domingo, abril 08, 2018

A Dama de Ferro morreu há cinco anos

Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher (Grantham, 13 de outubro de 1925 - Londres, 8 de abril de 2013) foi uma política britânica, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990.
Nascida Margaret Roberts na localidade de Grantham, condado de Lincolnshire, Inglaterra, Thatcher estudou ciências químicas na Universidade de Oxford, antes de se qualificar como barrister. Nas eleições gerais de 1959 no Reino Unido foi eleita deputada pela região de Finchley. Edward Heath nomeou-a Ministra da Educação no seu governo conservador de 1970. Em 1975 ela foi eleita líder do Partido Conservador, sendo a primeira mulher a liderar um dos principais partidos do Reino Unido, e, em 1979, ela tornou-se a primeira mulher a ser primeira-ministra do Reino Unido.
Ao liderar o governo do Reino Unido, Thatcher estava determinada a reverter o que via como o declínio nacional do seu país. As suas políticas económicas foram centradas na desregulamentação do setor financeiro, na flexibilização do mercado de trabalho e na privatização das empresas estatais. A sua popularidade esteve baixa por causa da recessão económica iniciada com a Crise do petróleo de 1979; no entanto, uma rápida recuperação económica, além da vitória britânica na Guerra das Malvinas, fizeram ressurgir o apoio necessário para a sua reeleição em 1983.
Devido ao facto de Thatcher ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 1984, pelo IRA, da sua dura oposição aos sindicatos e de sua forte crítica à União Soviética, foi alcunhada de "Dama de Ferro". Thatcher foi reeleita para um terceiro mandato em 1987, mas a sua impopular visão crítica da criação da União Europeia fez-lhe perder o apoio do seu partido, renunciando aos cargos de primeira-ministra e líder do partido em 1990.
Thatcher foi agraciada pela Rainha com um título vitalício de pariato (de Baronesa Thatcher de Kesteven) o que lhe garantia um assento na Câmara dos Lordes.

Julian Lennon faz hoje 55 anos

John Charles Julian Lennon (Liverpool, 8 de abril de 1963) é um cantor, compositor, produtor, fotógrafo, filantropo e músico britânico. É o primogénito do ex-Beatle John e o único filho do músico com a primeira esposa, Cynthia Powell. O seu padrinho era Brian Epstein, o ex-empresário do quarteto de Liverpool. Julian possui este nome devido a uma homenagem à sua avó paterna, Julia.
Lennon tem um estilo musical que lembra o do seu pai, e uma carreira de altos e baixos. Aos 20 anos de idade debutou como cantor e compositor com o seu disco de estreia, Valotte, que teve um sucesso modesto, tendo sido o seu trabalho de maior destaque. O álbum teve dois grandes hits: a canção que dá nome ao álbum e a canção Too Late For Goodbyes.
Quando pequeno, Julian foi a inspiração para o seu pai e seu amigo de longa data, a dupla Lennon/McCartney, escreverem respectivamente dois dos vários clássicos dos Beatles, "Lucy in the Sky with Diamonds" e "Hey Jude".
  
 

A atriz Patricia Arquette faz hoje cinquenta anos

Patricia Arquette (Chicago, Illinois, April 8, 1968) is an American actress. She made her film debut as Kristen Parker in Chuck Russell's A Nightmare on Elm Street 3: Dream Warriors (1987). Her notable films include Tony Scott's True Romance (1993), Tim Burton's Ed Wood (1994), David O. Russell's Flirting with Disaster (1996), David Lynch's Lost Highway (1997), Stephen Frears's The Hi-Lo Country (1998), Martin Scorsese's Bringing Out the Dead (1999), and Andrew Davis's Holes (2003).
For her performance in Richard Linklater's Boyhood (2014), which was filmed from 2002 until 2014, she received widespread critical praise and won the Academy Award, BAFTA Award, Critics' Choice Award, Golden Globe Award, Independent Spirit Award, Satellite Award, and Screen Actors Guild Award, along with many other critics prizes, for Best Supporting Actress.
On television, she played the character Allison DuBois—based on the author and medium Allison DuBois, who claims to have psychic abilities—in the supernatural drama series Medium (2005–11). She won the Primetime Emmy Award for Outstanding Lead Actress in a Drama Series in 2005, from two nominations she received for the role in addition to three Golden Globe Award and Screen Actors Guild Award nominations. Arquette also appeared in the CSI franchise as Avery Ryan, the Deputy Director of the FBI, starring in CSI: Cyber (2015–16).

Picasso morreu há 45 anos

Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso (Málaga, España; 25 de octubre de 1881 - Mougins, Francia; 8 de abril de 1973), conocido como Pablo Picasso, fue un pintor y escultor español, creador, junto con Georges Braque y Juan Gris, del movimiento cubista.
Considerado uno de los mayores artistas del siglo XX, participó desde la génesis en muchos movimientos artísticos que se propagaron por el mundo y ejercieron una gran influencia en otros grandes artistas de su tiempo. Incansable y prolífico, pintó más de dos mil obras, presentes en museos y colecciones de toda Europa y del mundo. Además, abordó otros géneros como el dibujo, el grabado, la ilustración de libros, la escultura, la cerámica y el diseño de escenografía y vestuario para montajes teatrales.
En lo político, Picasso se declaraba pacifista y comunista. Fue miembro del Partido Comunista Francés hasta su muerte, el 8 de abril de 1973 en Notre-Dame-de-Vie (Mougins, Francia) a los 91 años. Está enterrado en el parque del castillo de Vauvenargues (Bouches-du-Rhone).
  
in Wikipédia
  
Les Demoiselles d'Avignon (1907) - Museu de Arte Moderna de Nova Iorque

Porque hoje é o Dia Nacional dos Moinhos...


O Mundo é um Moinho - Cazuza

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

sábado, abril 07, 2018

Notícia de paleontologia...

Drácula é o maior e o mais forte pterodátilo encontrado até hoje

Há 9 anos, cientistas descobriram os ossos de uma nova espécie de pterossauro, com uma constituição física diferente de outras espécies já conhecidas. Os restos mortais permitiram demonstrar que Drácula é mesmo o maior e o mais forte pterodátilo encontrado até hoje.
Os pterossauros, primos dos dinossauros, podem não ter respirado fogo como os dragões da mitologia, mas com os seus membros fortes e esqueletos leves, foram os primeiros vertebrados a voar.
 
Ao contrário dos morcegos, que têm três dedos embutidos nas asas e um dedo livre para escalar, os pterossauros tinham um dedo alongado que formava a borda frontal de cada asa e três dedos expostos para correr e escalar.
 
Algumas espécies já conhecidas tinham rabos que os cientistas acreditam que foram usados para ajudar a manobrar, mas desapareceram à medida que os pterossauros evoluíram para pássaros maiores.
 
Em 2009, cientistas romenos descobriram os ossos de uma nova espécie de pterossauro na Transilvânia, e apelidaram-na de Drácula. Através dos fragmentos dos ossos encontrados, conseguiram reconstruir um modelo da criatura, que afirmam ser o maior o mais forte pterodátilo encontrado até hoje.
 
De acordo com os cientistas, esta criatura atingia os 3,5 metros de altura e cerca de 12 metros de envergadura. A reconstrução está agora em exibição como parte de uma nova exposição de pterossauros – “Imperadores dos Céus” – no Museu de Dinossauros Altmühltal, em Denkendorf, na Alemanha. A exposição mostra também os ossos encontrados.
 
O pescoço era da largura de um homem adulto“, disse Mátyás Vremir, paleontologista e membro da Sociedade dos Museus da Transilvânia, citado pela Exame.
Esta criatura atingia os 3,5 metros de altura e cerca de 12 metros de envergadura
  
Os cientistas não têm a certeza se os pterossauros conseguiriam realmente voar. Segundo a informação introdutória da exposição, citada pelo Scientific American, não há provas científicas do contrário. No entanto, Drácula apresenta uma articulação no pulso que difere muito de outras espécies, o que pode significar que não foi feito para voar.
  
No entanto, um animal do tamanho de uma pequena aeronave no céu, seria certamente um espetáculo bonito de se ver (além de nos proporcionar sombras gigantescas em terra).
  

A pintora Suzanne Valadon morreu há oitenta anos

Suzanne Valadon, Autoportrait (1898) - Musée des beaux-arts de Houston
 
Suzanne Valadon, pseudonyme de Marie-Clémentine Valadon, née le à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne) et morte le à Paris, est une artiste peintre française.
Elle est la mère du peintre Maurice Utrillo.
 
Biographie
Fille naturelle d’une blanchisseuse, Suzanne Valadon devient acrobate de cirque en 1880, jusqu’à ce qu’une chute mette fin prématurément à cette activité. Dans le quartier de Montmartre où elle habite avec sa mère, puis avec son fils, le futur peintre Maurice Utrillo, né en 1883, elle a la possibilité de s’initier à l’art.
Son genre de beauté solide attire le regard des artistes et, devenue leur modèle, elle les observe en posant, et apprend ainsi leurs techniques. Modèle de Pierre Puvis de Chavannes, Pierre-Auguste Renoir, de Henri de Toulouse-Lautrec, elle noue des relations avec certains. Habituée des bars de Montmartre où la bourgeoisie parisienne vient s’encanailler, Toulouse-Lautrec, durant cette période, fait d’elle le portrait intitulé Gueule de bois.
Edgar Degas (pour qui elle n'a jamais posé, malgré ce que l'on dit souvent), remarquant les lignes vives de ses dessins et de ses peintures, encourage ses efforts. Elle connaît de son vivant le succès et réussit à se mettre à l’abri des difficultés financières de sa jeunesse, pourvoyant aux besoins de son fils, appelé à sa naissance Maurice Valadon, et qui prend en 1891 le nom de famille de Miguel Utrillo, son père putatif, lorsque celui-ci le reconnait.
Suzanne Valadon peint des natures mortes, des bouquets et des paysages remarquables par la force de leur composition et leurs couleurs vibrantes. Elle est aussi connue pour ses nus. Ses premières expositions au début des années 1890 comportent principalement des portraits, dont celui d’Erik Satie avec qui elle a une relation en 1893. Il lui propose le mariage au matin de leur première nuit. Seule relation intime de celui-ci, elle le laisse, comme il dira, avec «rien, à part une froide solitude qui remplit la tête avec du vide et le cœur avec de la peine.»
En 1894, Suzanne Valadon est la première femme admise à la Société nationale des beaux-arts. Perfectionniste, elle peut travailler plusieurs années ses tableaux avant de les exposer.
La peintre trouve dans la galeriste Berthe Weill une alliée solide qui soutient son travail. La marchande fait ainsi participer l'artiste à près de dix-neuf expositions entre 1913 et 1932, dont trois rétrospectives personnelles.
Son mariage, en 1896, avec un agent de change, prend fin en 1909, Suzanne quitte son mari pour l'ami de son fils, le peintre André Utter (1886-1948), qu’elle épouse en 1914. Cette union, houleuse, dure près de trente ans. André Utter en Adam et elle-même en Ève figurent sur l’une de ses toiles les plus connues, Adam et Ève. En 1923 elle achète avec Utter le château de Saint-Bernard, au nord de Lyon, pour couper son fils de ses penchants pour l'alcool, Maurice Utrillo peint le château ainsi que l’église ou encore le restaurant du village.
À la fin de sa vie, Suzanne Valadon se lie d'amitié avec le peintre Gazi le Tatar (Gazi-Igna Ghirei dit, 1900-1973) et, poussée par cette rencontre, se remet à peindre.
Suzanne Valadon est morte le 7 avril 1938, entourée de ses amis peintres André Derain, Pablo Picasso et Georges Braque ; elle est enterrée au cimetière parisien de Saint-Ouen.
Ses œuvres sont conservées dans de nombreux musées, dont le Musée national d'art moderne à Paris, le Metropolitan Museum of Art à New York, le Musée de Grenoble, le Musée des beaux-arts de Lyon. Une exposition permanente lui est dédiée à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne), sa ville natale.
 
Le Lancement du filet (1914), Musée des beaux-arts de Nancy
 

O trompetista Freddie Hubbard nasceu há oitenta anos

Na juventude, Hubbard associou-se a vários músicos de Indianápolis, dentre eles Wes Montgomery e seus irmãos. Chet Baker foi uma das suas primeiras influências, embora Hubbard tenha se alinhado com a abordagem de Clifford Brown (e, claramente, Fats Navarro e Dizzy Gillespie).
Hubbard ingressou mais seriamente no jazz após mudar-se para Nova Iorque, em 1958. Ali, trabalhou com Sonny Rollins, Slide Hampton, J. J. Johnson, Bill Evans, Philly Joe Jones, Oliver Nelson e Quincy Jones, além de outros.
Em 1972 recebeu um Grammy para o melhor disco de jazz.
Durante a sua carreira, de quase 50 anos, Hubbard recebeu o Prémio dos Mestres do Jazz da Instituição Nacional das Artes, em 2006, e tocou com com figuras lendárias como John Coltrane, Ornette Coleman, McCoy Tyner, Art Blakey e Herbie Hancock.
Morreu num hospital de Sherman Oaks, no noroeste de Los Angeles, um mês depois de ter sofrido um ataque cardíaco.


Spencer Dryden nasceu há oitenta anos

Spencer Dryden (Nova Iorque, 7 de abril de 1938Penngrove, 11 de janeiro de 2005) foi um músico dos Estados Unidos reconhecido por ter sido baterista da banda de rock Jefferson Airplane.
Dryden nasceu em Nova Iorque, filho de Alice Chapel e Wheeler Dryden, um meio irmão de Charlie Chaplin. Escondeu tal parentesco dos media e da própria banda muitos anos, por não querer ser reconhecido apenas como sobrinho do criador de Charlot, mas pelos seus próprios méritos.
Mudou-se para Los Angeles ainda na infância, quando o seu pai passou a trabalhar como diretor assistente de Chaplin. O seu pai era fã de jazz e levava-o aos clubes da região durante a década de 1950, o que inspirou suas ambições musicais.
Entre meados de 66 e 70, Dryden foi recrutado para substituir Skip Spence como baterista da banda de rock psicadélico, Jefferson Airplane. Anteriormente no jazz, juntamente com o baixista Jack Casady, aprimorou o lado rítmico da banda. Uma das características da banda em apresentações ao vivo eram as improvisações. Durante essa época teve um caso com Grace Slick, a vocalista dos Airplane.
Presente no álbum Crown of Creation (1968), a canção "Lather" foi escrita por Grace por ocasião do trigésimo aniversário de Dryden. O músico deixou a banda em fevereiro de 1970, motivado em parte por um triste acontecimento no Altamont Festival, em dezembro do ano interior, envolvendo o vocalista Marty Balin e um grupo dos Hells Angels, que resultou na morte do jovem negro Meredith Hunter, num incidente conhecido como Gimme Shelter.
Apesar de ter deixado a música por um curto período, regressou à bateria como membro da banda formada a partir dos Grateful Dead, The New Riders of the Purple Sage. Permanecendo nesta entre 72 e 77, chegou a tornar-se empresário do grupo. Após deixar a banda, reuniu-se com os The Dinosaurs e a banda de Barry Melton, antes de retirar-se em 1995. Spencer não participou da reunião de 1989 dos Jefferson Airplane, mas, em 1996 foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll, juntamente com o resto dos integrantes da banda.
Passou por algumas cirurgias nos seus últimos anos de vida, inclusive uma cardíaca. Em 2004, diversos músicos, liderados por Bob Weir (Grateful Dead) e Warren Haynes (Gov't Mule e The Allman Brothers Band) arrecadaram cerca de 36 mil dólares americanos para ajudar nas despesas médicas do músico. Finalmente Spencer faleceu, de cancro de cólon, em Peengrove, no dia 11 de janeiro de 2005.


Joaquim Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, nasceu há 75 anos

(imagem daqui)
 
Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu, depois de dez dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.
 
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
 
A 30 de abril de 1984, quando liderava a X Volta ao Algarve, na 5ª etapa, a 300 metros da meta, um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fractura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa, com a ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde se agravou drasticamente. Foi evacuado de emergência, fazendo 300 km de ambulância (na altura não havia helicópteros para transporte de doentes em Portugal, nem serviço de neurocirurgia no Algarve), para ser operado no hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas, de ser dado clinicamente morto, 48 horas depois da queda, e de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio de 1984, poucos minutos antes das 11.00 horas. Foi enterrado na sua terra natal.
Carreira e vitórias
Descoberto por Jean de Gribaldy, Joaquim Agostinho competiu como profissional entre 1968 e 1984, passando pelas seguintes equipas:
  • Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
  • Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
  • Hoover: 1971
  • Magniflex - de Gribaldy: 1972
  • Bic: 1973, 1974
  • Teka: 1976, 1977
  • Flandria: 1978, 1979
  • Puch-Sem-Campagnolo: 1980
  • Sem-France Loire: 1981, 1983
Etapas míticas vencidas
  • Alpe d'Huez (Tour) - 1979
  • Cangas de Oniz (Vuelta); San Sebastián (Contra-relógio individual) (Vuelta) - 1974
  • Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
  • Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
  • Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
  • Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
  • Côte de Laffrey (Tour) - 1971
  • First plan (Tour) - 1969
  • Grammont (Tour) - 1971
  • Manse (Tour) - 1972
  • Lautaret (Tour) - 1972
  • Hundruck (Tour) - 1972
  • Oderen (Tour) - 1972
  • Lalouvesc (Tour) - 1977
  • Croix de Chabouret (Tour) - 1977
Volta a Portugal
  • 1968 (2º lugar)
  • 1969 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1970 (1º lugar) (vencedor de 4 etapas)
  • 1971 (1º lugar) (vencedor de 8 etapas)
  • 1972 (1º lugar) (vencedor de 5 etapas)
Volta a França
  • 1969 (8º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1970 (14º lugar)
  • 1971 (5º lugar)
  • 1972 (8º lugar)
  • 1973 (8º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1974 (6º lugar)
  • 1975 (15º lugar)
  • 1977 (13º lugar)
  • 1978 (3º lugar)
  • 1979 (3º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1980 (5º lugar)
  • 1983 (11º lugar)
Volta a Espanha
  • 1973 (6º lugar)
  • 1974 (2º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1976 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1977 (15º lugar)
Campeonato do Mundo de Estrada
  • 1968 - 16º lugar
  • 1969 - 15º lugar
  • 1972 - 42º lugar
  • 1973 - 20º lugar
Campeonato Nacional Estrada
  • 6 Campeonatos Nacionais de Estrada (1968 - 1973)
  • 1 Campeonato Nacional de Perseguição Individual (1971)
  • 2 Campeonatos Nacionais de Contra-relógio por equipas (1968 - 1969)

A OMS faz hoje setenta anos

A Organização Mundial de Saúde (em inglês: World Health Organization - WHO) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. A sua sede é em Genebra, na Suíça. O diretor-geral é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom.
A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Crimeia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou seu comitê de higiene, que foi o embrião da OMS.
Segundo a sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade.»

Atividade
Além de coordenar os esforços internacionais para controlar surtos de doenças, como a malária, a tuberculose, a OMS também patrocina programas para prevenir e tratar tais doenças. A OMS apoia o desenvolvimento e distribuição de vacinas seguras e eficazes, diagnósticos farmacêuticos e medicamentos, como por meio do Programa Ampliado de Imunização. Depois de mais de duas décadas de luta contra a varíola, a OMS declarou em 1980 que a doença havia sido erradicada - a primeira doença na história a ser erradicada pelo esforço humano. A OMS tem como objetivo erradicar a poliomielite nos próximos anos.
A OMS supervisiona a implementação do Regulamento Sanitário Internacional, e publica uma série de classificações médicas, incluindo a Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID), a Classificação Internacional de Funcionalidade, a Incapacidade e Saúde (CIF) e a Classificação Internacional de Intervenções em Saúde (ICHI). A OMS publica regularmente um Relatório Mundial da Saúde, incluindo uma avaliação de especialistas sobre a saúde global.
Além disso, a OMS realiza diversas campanhas de saúde - por exemplo, para aumentar o consumo de frutas e vegetais em todo o mundo e desencoraja o uso do tabaco. Cada ano, a organização escolhe tema do Dia Mundial da Saúde.
A OMS realiza a pesquisa em áreas sobre doenças transmissíveis, a doenças não-transmissíveis, a doenças tropicais, e outras áreas, bem como melhorar o acesso à pesquisa em saúde e a literatura em países em desenvolvimento, como através da rede HINARI. A organização conta com a experiência de muitos cientistas de renome mundial, como o Comité de Especialistas da OMS sobre Padronização Biológica, o Comité de Especialistas da OMS para a Hanseníase e o Grupo de Estudos sobre Educação Interprofissional e Prática Colaborativa.
A OMS faz várias pesquisas em diversos países, em uma delas entrevistou 308 mil pessoas com 18 anos, 81.000 pessoas com idade entre 18-50 anos de 70 países, conhecido como Study on Global Ageing and Adult Health (SAGE) e a WHO Quality of Life Instrument (WHOQOL).
A OMS também trabalhou em iniciativas globais como a Global Initiative for Emergency and Essential Surgical Care a Guidelines for Essential Trauma Care focado no acesso das pessoas às cirurgias. Safe Surgery Saves Lives sobre a segurança do paciente em tratamento cirúrgico.
  

Domenico Dragonetti nasceu há 255 anos

Domenico Dragonetti Carlo Maria (Veneza, 7 de abril de 1763 - Londres, 16 de abril de 1846) foi um grande músico e o primeiro compositor a introduzir o contrabaixo na música de câmara e orquestra. Permaneceu durante trinta anos na sua cidade natal de Veneza, na Itália e trabalhou na Ópera Buffa, na Capela de São Marcos e no Grand Opera, em Vicenza.
Nessa época ele havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas do Czar da Rússia.
Em 1794, finalmente foi para Londres, para tocar na orquestra do Teatro do Rei, e estabeleceu-se lá o resto da sua vida. Em cinquenta anos tornou-se uma figura proeminente nos eventos musicais da capital inglesa, realizando nos concertos da Sociedade Filarmónica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Príncipe Consorte e o duque de Leinster.
Estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven, a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, e a quem mostrou as possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras para contrabaixo na orquestra separadas das do violoncelo, que era a regra comum na época. Também é lembrado ainda hoje pelo arco Dragonetti, que fez evoluir ao longo da sua vida.


Almada Negreiros nasceu há 125 anos!

Duplo Retrato, 1934-36
  
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, São Tomé e Príncipe, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas (desenho, pintura, etc.) e à escrita (romance, poesia, ensaio, dramaturgia), ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses.
Almada Negreiros é uma figura ímpar no panorama artístico português do século XX. Essencialmente autodidata (não frequentou qualquer escola de ensino artístico), a sua precocidade levou-o a dedicar-se desde muito jovem ao desenho de humor. Mas a notoriedade que adquiriu no início de carreira prende-se acima de tudo com a escrita, interventiva ou literária. Almada teve um papel particularmente ativo na primeira vanguarda modernista, com importante contribuição para a dinâmica do grupo ligado à Revista Orpheu, sendo a sua ação determinante para que essa publicação não se restringisse à área das letras. Aguerrido, polémico, assumiu um papel central na dinâmica do futurismo em Portugal: "Se à introversão de Fernando Pessoa se deve o heroísmo da realização solitária da grande obra que hoje se reconhece, ao ativismo de Almada deve-se a vibração espetacular do «futurismo» português e doutras oportunas intervenções públicas, em que era preciso dar a cara".
Mas a intervenção pública de Almada e a sua obra não marcaram apenas o primeiro quartel do século XX. Ao contrário de companheiros próximos como Amadeo de Souza-Cardoso e Santa-Rita, ambos mortos em 1918, a sua ação prolongou-se ao longo de várias décadas, sobrepondo-se à da segunda e terceira geração de modernistas. A contundência das suas intervenções iniciais iria depois abrandar, cedendo o lugar a uma atitude mais lírica e construtiva que abriu caminho para a sua obra plástica e literária da maturidade. Eduardo Lourenço escreve: "Estranho arco de vida e arte o que une Almada «Futurista e tudo», Narciso do Egipto da provocante juventude, ao mago hermético certo de ter encontrado nos anos 40, «a chave» de si e do mundo no «número imanente do universo»".
Almada é também um caso particular no modo como se posicionou em termos de carreira artística. Esteve em Paris, como quase todos os candidatos a artista então faziam, mas fê-lo desfasado dos companheiros de geração e por um período curto, sem verdadeiramente se entrosar com o meio artístico parisiense. E se Paris foi para ele pouco mais do que um ponto de passagem, a sua segunda permanência no estrangeiro revelou-se ainda mais atípica. Residiu em Madrid durante vários anos e o seu regresso ficou associado à decisão de se centrar definitiva e exclusivamente em Portugal.
Ao longo da vida empenhou-se numa enorme diversidade de áreas e meios de expressão – desenho e pintura, ensaio, romance, poesia, dramaturgia… até o bailado –, que Fernando de Azevedo classifica de "fulgurante dispersão". Sem se fixar num domínio único e preciso, o que emerge é sobretudo a imagem do artista total, inclassificável, onde o todo supera a soma das partes. Também neste aspeto Almada se diferencia dos seus pares mais notáveis, Amadeo de Souza-Cardoso e Fernando Pessoa, cuja concentração num território único, exclusivo, foi condição necessária à realização das obras máximas que nos deixaram como legado.
Personalidade incontornável, a inserção de Almada Negreiros na vida e na cultura nacionais é extremamente complexa; segundo José Augusto França, dele fica sobretudo a imagem de "português sem mestre" e, também, tragicamente, "sem discípulos".
  
  

O campeão Jim Clark morreu há cinquenta anos

James "Jim" Clark Jr. (Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) foi um automobilista britânico que nasceu na Escócia, sendo duas vezes Campeão Mundial de Fórmula 1.
Clark é reconhecido como um dos maiores talentos de desportos com motor e um piloto versátil, capaz de competir em categorias como os Stock Car (NASCAR), carros de turismo (BTCC), em ralis, em corridas de resistência (24 Horas de Le Mans) e nas 500 Milhas de Indianápolis, onde venceu a corrida de 1965. Ele teve que perder o prestigioso Grande Prémio de Mónaco a fim de competir em Indianápolis, mas fez história ao conduzir o primeiro carro de motor central para ganhar na legendária "Brickyard", assim como se tornar o único piloto até à data a ganhar tanto a 500 Milhas de Indianápolis como o título da Fórmula 1 no mesmo ano. Outros pilotos, incluindo Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também ganharam ambas as coroas, mas não no mesmo ano. Ele foi particularmente associado com a marca  Lotus.
A sua última corrida viria a ser num automóvel de Fórmula 2 com que sofreu uma colisão fatal, em Hockenheim, em 1968. Naquele momento, ele tinha vencido mais Grandes Prémios de Fórmula 1 (25 vitórias) e alcançado mais pole-positions (33 poles) do que qualquer outro piloto na categoria.

sexta-feira, abril 06, 2018

O mineralogista Andrada e Silva morreu há 180 anos


José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 - Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência". Em 11 de janeiro de 2018, foi declarado oficialmente Patrono da Independência do Brasil por meio de Lei.
Pode-se resumir brevemente sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos negócios estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o encerramento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e exilou-se na França durante seis anos. De volta ao Brasil, reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria do seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
Além disso, teve uma destacada carreira como naturalista, nomeadamente no campo da mineralogia. Descobriu quatro minerais, incluindo a petalite, que mais tarde permitiria a descoberta do elemento lítio, e a andradite, batizada em sua homenagem.


NOTA: para os geólogos portugueses Andrada e Silva é um geólogo e mineralogista luso-brasileiro, o maior de sempre dos dois países irmãos, com imensas descobertas na área e a quem foi dedicado o livro que deu origem à (ainda actual) classificação dos minerais de Dana.

Um dos mais importante livros do século XX foi publicada há 75 anos

Para as pessoas que não ficam velhas: O Principezinho faz 75 anos

Foi a 6 de abril de 1943 que se publicou, pela primeira vez, o livro O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupérry.
Apesar de Saint-Exupérry ser francês, a primeira edição d’O Principezinho aconteceu nos Estados Unidos da América, país onde o autor se encontrava exilado durante a II Guerra Mundial.
Saint-Exupérry terá escrito – e ilustrado, há que lembrá-lo: as ilustrações de O Pincipezinho são todas de sua autoria (e são lindas, apesar de o autor ter confessado várias vezes a sua frustração por os seus desenhos serem demasiado infantis, como se isso fosse possível) – este, que se tornou o livro não-religioso mais traduzido do mundo (existem versões em mais de 220 línguas), durante um período em que a sua saúde estava debilitada.
A terna viagem às memórias de infância, à idade da inocência, à imaginação livre, que se encontra na obra tem várias explicações. Não adianta explicar demasiado um livro que nem sequer é sério demais, isso é coisa de adultos. Mas há algumas chaves que podem servir para abrir o caminho à leitura harmoniosa da obra de Saint-Exupérry.
Uma delas, talvez a mais importante de todas, reside na própria dedicatória. O autor dedica O Principezinho a Léon Werth, um grande amigo e confidente que, apesar de ter uma vida, uma forma de estar e até uma idade muito diferentes das de Saint-Exupérry, era uma figura por quem este tinha uma admiração imensa.
A vida de Werth, um escritor surrealista, livre-pensador, anarquista e assertivo crítico literário não correu particularmente bem, mas tal não fez com que ele sucumbisse e se deixasse vergar, não, pelo contrário: manteve-se íntegro e fiel a si mesmo, construindo mundos ideais e fantasiosos que tanto encantaram o criador de O Principezinho.
É por isso que Saint-Exupérry lhe dedica a obra, mas de uma maneira especial, “Para Léon Werth quando ele era pequeno”, pode ler-se logo na primeira página.
E é assim, como quando éramos pequenos, que devemos ler O Principezinho, mesmo que, como ele, já tenhamos 75 anos.
Quem quiser assistir, ao vivo, à encenação adaptada da obra, pode ver, até dia 29 de abril, o musical que está em cena no Teatro da Trindade em Lisboa, com sessões às sextas-feiras (18.00), sábados (11.30) e domingos (15.30).
Para terminar, fica um desafio para todos os leitores: que palavra tem 6 letras e significa “gargarejar”? Não fomos nós que inventámos, foi o crucigramista, uma personagem encontrada nas páginas inéditas de O Principezinho descobertas em 2012.

Sabia que…
…no país natal de Saint-Exupéry, “O Principezinho” só foi publicado após a 2ª Guerra Mundial? O livro chegou ao mercado francês em 1946, três anos depois do seu lançamento original.
…diz-se que a personagem do livro foi inspirada em Pierre Sudreau, um rapaz de cachecol que era fã do escritor? Saint-Exupéry tomou Sudreau, a quem chamava de petit Pierre (relembre-se que o nome original da obra é Le Petit Prince), como seu protegido.
…a história de “O Principezinho” parte de uma experiência real? O autor era piloto e um acidente no deserto do Sahara fez com que tivesse alucinações decorrentes do calor e da desidratação. Só foi resgatado quatro dias após se ter despenhado, sobreviveu por pouco.

in GQ - notícia aqui

Há nove anos um sismo arrasou a cidade de Áquila em Itália

O sismo de Áquila de 2009 foi um sismo de 6,3 graus na escala de magnitude de momento sísmico, segundo o United States Geological Survey (6.7 graus na escala de Richter) registado a 6 de abril de 2009 na zona central da península Itálica. O epicentro foi na cidade de Áquila, região de Abruzos.
O sismo deixou 309 mortos, cerca de 1000 feridos, 15 desaparecidos e centenas de edificações total ou parcialmente destruídas, sobretudo na cidade de Áquila, mas também em outras localidades próximas, como Onna.
O governo italiano lançou um conjunto de medidas de apoio temporário aos milhares de desalojados, como a suspensão de hipotecas e a concessão de subsídios.
 
 
 
The local prefecture (a government office) damaged by the earthquake
 
The 2009 L'Aquila earthquake occurred in the region of Abruzzo, in central Italy. The main shock occurred at 03:32 CEST (01:32 UTC) on 6 April 2009, and was rated 5.8 or 5.9 on the Richter magnitude scale and 6.3 on the moment magnitude scale; its epicentre was near L'Aquila, the capital of Abruzzo, which together with surrounding villages suffered most damage. There have been several thousand foreshocks and aftershocks since December 2008, more than thirty of which had a Richter magnitude greater than 3.5.
The earthquake was felt throughout central Italy; 308 people are known to have died, making this the deadliest earthquake to hit Italy since the 1980 Irpinia earthquake. In a subsequent inquiry of the handling of the disaster, seven members of the Italian National Commission for the Forecast and Prevention of Major Risks were accused of giving "inexact, incomplete and contradictory" information about the danger of the tremors prior to the main quake. On 22 October 2012, six scientists and one ex-government official were convicted of multiple manslaughter for downplaying the likelihood of a major earthquake six days before it took place. They were each sentenced to six years' imprisonment, but the verdict was overturned on 10 November 2014. Criticism was also applied to poor building standards that led to the failure of many modern buildings in a known earthquake zone: an official at Italy's Civil Protection Agency, Franco Barberi, said that "in California, an earthquake like this one would not have killed a single person".