terça-feira, novembro 14, 2017

O ator Josh Duhamel faz hoje 45 anos

Joshua David "Josh" Duhamel (Minot, 14 de novembro de 1972) é um ator e ex-modelo norte-americano, famoso pelos seus papeis como Danny McCoy em Las Vegas e Tenente-Coronel William Lennox em Transformers, Transformers: Revenge of the Fallen e Transformers: Dark of the Moon.

segunda-feira, novembro 13, 2017

Joe Mantegna - 70 anos

Joseph Anthony “Joe” Mantegna, Jr. (Chicago, 13 de novembro de 1947) é um ator, produtor, roteirista e diretor de cinema americano. É mais conhecido pelas suas atuações em diversos sucessos de bilheteira como Three Amigos!, de 1986, The Godfather Part III (O Padrinho: Parte III), de 1990, Airheads (Cabeças Ocas), de 1994, Forget Paris, de 1995, Up Close & Personal, de 1996, e The Simpsons Movie, de 2007.
Mantegna foi nomeado para o Emmy por participações em três produções televisivas diferentes, The Last Don (1997), The Rat Pack (1999) e The Starter Wife (2007). Trabalhou como produtor executivo de diversos filmes para o cinema e televisão, como Corduroy (1984), Hoods (1998) e Lakeboat (2000), que ele também dirigiu.
Na televisão participou de séries de curta duração, como First Monday (2002) e Joan of Arcadia (2003–2005). Desde o episódio "Bart the Murderer", de 1991, do desenho animado The Simpsons, Mantegna tem tido uma participação recorrente na comédia, no papel do chefe mafioso Fat Tony. Interpretou o detetive fictício "Spenser", de Robert B. Parker, em três filmes feitos para a televisão feitos entre 1999 e 2001. Em 2007 substituiu Mandy Patinkin como um dos principais personagens da série de drama Criminal Minds (Mentes Criminosas).
Recebeu os prémios Tony e Joseph Jefferson pelo seu papel na peça vencedora do Prémio Pulitzer, Glengarry Glen Ross, de David Mamet. Mantegna trabalhou com Mamet em diversas outras produções, como o filme Things Change.

O Abade de Baçal morreu há 70 anos

(imagem daqui)
 
Francisco Manuel Alves, mais conhecido como Abade de Baçal, (Baçal, 9 de abril de 1865 - Baçal, 13 de novembro de 1947) foi um arqueólogo, historiador e genealogista português.
Nascido numa aldeia do concelho de Bragança, onde nasceram também os seus pais, Francisco Alves Barnabé e Francisca Vicente. Foi ordenado sacerdote a 13 de junho de 1889, e desde então, até à sua morte, foi o pároco da sua aldeia natal.
Dedicou a sua vida a recolher testemunhos arqueológicos, etnológicos e históricos respeitantes à região de Trás-os-Montes e, especialmente, ao distrito de Bragança. Autodidacta erudito, rústico e pitoresco, os críticos apontam-lhe, contudo, a sua falta de sistematização e poder interpretativo.
A sua obra principal são as Memórias arqueológicas-históricas do distrito de Bragança (1909-1947), em onze volumes.
Em 1925 foi nomeado director-conservador do Museu Regional de Bragança, que desde 1935 é designado por Museu do Abade de Baçal em sua homenagem.
No quinto volume da sua obra-prima, dedicado aos Judeus, constam os seus títulos: 
Reitor de Baçal, Antigo Vereador da Câmara Municipal de Bragança, Antigo Vogal à Junta Geral do Distrito do mesmo nome, Sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos, do Instituto de Coimbra, da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto Etnológico da Beira, do Instituto Histórico do Minho, Presidente Honorário do Instituto Científico-Literário de Trás os Montes, Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de S. Tiago do Mérito Científico, Literário e Artístico, em atenção às suas qualidades de escritor reveladas na obra "Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança", distinguido pelo Clero Bragançano com a oferta dum cálix de valor artístico, com uma pena de ouro e um tinteiro no mesmo metal de alto valor artístico por oferta do Distrito de Bragança em reconhecimento dos seus trabalhos de investigação histórica em prol do mesmo, pedaço de asno se acredita que estas honrarias douram a sua muita ignorância, e ainda, ultimamente, Director-Conservador do Museu Regional de Bragança.

O poeta brasileiro Manoel de Barros morreu há três anos

(imagem daqui)

Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 - Campo Grande, 13 de novembro de 2014) foi um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente, à Geração de 45, mas, formalmente, ao pós-Modernismo brasileiro, situando-se mais próximo das vanguardas europeias do início do século, da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Com 13 anos mudou-se para Campo Grande (Mato Grosso do Sul) onde viveu o resto da vida. Recebeu vários prémios literários, entre eles, dois Prémios Jabutis e foi membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. A sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de 1996.
 
 
Retrato do artista quando coisa

A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.

Jimmy Kimmel faz hoje 50 anos

Jimmy Kimmel (James Christian Kimmel, Brooklyn, 13 de novembro de 1967) é um comediante, escritor, apresentador de televisão e produtor norte-americano.
Foi o apresentador do Óscar 2017, que aconteceu no dia 26 de fevereiro de 2017, escolhido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas após apresentar o Emmy entre 2012 e 2016.

domingo, novembro 12, 2017

Há noventa anos Manhattan ganhou um túnel rodoviário de ligação a Jersey City

Entrada do túnel, em  Manhattan, em 1985

O Holland Tunnel, conhecido originalmente por Hudson River Vehicular Tunnel (Túnel para Veículos do Rio Hudson) ou Canal Street Tunnel, é um dos dois túneis debaixo do Rio Hudson ligando a ilha de Manhattan, parte da cidade de Nova Iorque, com Jersey City, uma cidade no estado de Nova Jersey.
Com as obras iniciadas em 1920 e concluídas em 1927, foi nomeado em homenagem de Clifford Milburn Holland (1883-1924), engenheiro-chefe do projeto, que morreu antes de ser concluído (foi inaugurado a 12 de novembro de 1927). O túnel é um dos exemplos mais antigos de um design ventilado, possuindo ventiladores com 24 metros de diâmetro, levando ar para uma série de condutas. A necessidade de ventilação era evidente com o advento dos automóveis e o perigo do monóxido de carbono.
Uma portagem de nove faixas está localizado do lado de Nova Jersey do túnel, e cobra US$ 6 para carros e US$ 5 para motocicletas para passagem de Nova Jersey para Nova Iorque (não há cobrança na direção oposta). Utilizadores do sistema E-ZPass têm descontos. De acordo com a Autoridade Portuária local, que controla o túnel, o tráfego em 2002 totalizou 15.764.000 veículos.

Paulinho da Viola - 75 anos

Paulo César Baptista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um cantor, compositor e tocador de viola brasileiro.
 
 

Andropov passou a mandar na URSS há 35 anos

Iúri Vladimirovitch Andropov (Stavropol, 15 de julho de 1914 - Moscovo, 9 de fevereiro de 1984) foi um político soviético e Secretário-Geral do Partido Comunista da União Soviética desde o dia 12 de novembro de 1982 até à sua morte, além de chefe do serviço secreto soviético, o KGB, durante quinze anos.
O seu local de nascimento é incerto, porém acredita-se que foi próximo de Stavropol, na Rússia meridional. Estudou por um curto período no Instituto Técnico para o Transporte Aquático de Rybinsk, antes de se juntar ao Komsomol em 1930. Ele concluiu a graduação em 1939 foi o primeiro secretário do Komsomol na república da Carélia finlandesa, entre 1940 e 1944. Após a guerra, mudou-se para Moscovo em 1951 e entrou para o secretariado do partido.
Após a morte de Estaline em março de 1953, Andropov foi rebaixado de posto e enviado para um "exílio" na embaixada soviética em Budapeste por Georgi Malenkov. Ele teve um papel importante na invasão soviética da Hungria em 1956.
Andropov voltou a Moscovo para chefiar o Departamento para Relações com países socialistas (1957-1967) e foi promovido para o secretariado do Comité Central do PC Soviético em 1962, sucedendo a Mikhail Suslov. Em 1967 foi indicado para chefe da KGB. Em 1973 tornou-se membro de pleno direito do Politburo, apesar de não ter renunciado à chefia da KGB até 1982.
Envolveu-se em rumores e acusações com a morte suspeita do então líder Leonid Brejnev, em 10 de novembro de 1982. Brejnev teria morrido de overdose, motivada por sua enfermeira, que estava ligada ao KGB, chefiado por Andropov. Quando a enfermeira foi inocentada e o caso abafado, passou-se a questionar a culpa de Andropov na morte do seu antecessor. Pouco depois, foi indicado, como previsto, para a liderança do Partido Comunista, vencendo Konstantin Chernenko, líder parlamentar de longa data. Foi o primeiro chefe da KGB a ser indicado. Herdou ainda, de Brejnev, a presidência e conselho de Defesa do país.
Durante o seu mandato fez tentativas de melhorar a economia e de reduzir a corrupção. Também é lembrado pela sua campanha contra o alcoolismo e esforços para melhorar a disciplina no trabalho. As duas campanhas foram conduzidas com uma visão administrativa tipicamente soviética, e lembraram vagamente reminiscências do estalinismo.
Fez pouca coisa em termos de política externa - a guerra iniciada após a invasão do Afeganistão continuou. O seu governo também foi marcado pela deterioração das relações com os EUA por causa das atitudes fortemente anti-soviéticas de Ronald Reagan, exacerbadas pelo derrube por caças soviéticos de um avião civil sul-coreano que invadiu o espaço aéreo russo a 1 de setembro de 1983 e pela ampliação do número de mísseis Pershing na Europa.
Morreu de falência renal em 9 de fevereiro de 1984 após vários meses com problemas de saúde, e foi sucedido por Konstantin Chernenko.
O legado de Andropov ainda é tema de muito debate, tanto na Rússia quanto em outros locais, e tanto entre académicos como nos meios de comunicação. Ele permanece no foco de vários documentários televisivos e em livros de não-ficção, particularmente em datas importantes.
Apesar de sua linha-dura na Hungria e de numerosos banimentos e intrigas pelas quais foi responsável durante a sua longa permanência na chefia da KGB, tornou-se muito lembrado por vários comentaristas como um reformador. Eles apontam como evidências o facto de haver promovido Mikhail Gorbachev nos escalões do PC soviético e ter sido considerado um chefe da KGB particularmente tolerante. Também lembrado como menos inclinado a reformas rápidas do que foi Gorbachev; o ponto central das especulações é se Andropov teria conseguido ou não reformar a URSS de tal maneira que tivesse evitado o seu colapso.

O Bahá'u'lláh nasceu há dois séculos

Mírzá Husayn-'Alí, que se proclamou Bahá'u'lláh (Teerão, 12 de novembro de 1817 - Acre, 29 de maio de 1892) (do árabe: "A Glória de Deus") foi o fundador da Fé Bahá'í, a mais jovem das grandes religiões mundiais.
Bahá'u'lláh declarou ser ele o cumpridor da profecia Bábí: "aquele de que Deus fará manifesto", e portanto "Suprema Manifestação de Deus". A Fé Bahá'í o tem como inaugurador de um novo ciclo profético, posterior aos de Krishna, Abraão, Moisés, Zaratustra, Buda, Jesus, Maomé e Báb.
Bahá'u'lláh foi o autor de vários trabalhos religiosos. As suas obras mais notáveis são o Kitáb-i-Aqdas e o Livro da Certeza (Kitáb-i-Íqán).

Há 26 anos o Massacre de Santa Cruz ilustrou o problema de Timor Leste

(imagem daqui)

O Massacre de Santa Cruz em Timor Leste foi um tiroteio sobre manifestantes pró-independência no cemitério de Santa Cruz em Dili, a 12 de novembro de 1991, durante a ocupação de Timor-Leste pela Indonésia. A maioria das vítimas foram jovens, por isso, depois da independência, passou a ser um feriado, o Dia Nacional da Juventude, em Timor Leste. Nesse dia tinha havido uma missa por alma de Sebastião Gomes, um jovem membro da resistência timorense (RENETIL), e havido uma romagem à sua campa no cemitério. Os jovens motivados pela revolta por esse assassinato, manifestaram-se contra os militares da Indonésia com o objetivo de mostrarem o seu apoio à independência do país.
Túmulo do Sebastião Gomes no cemitério de Santa Cruz
 
História
Após a invasão de Timor Leste pela Indonésia em 1975, muitos timorenses sentiam-se oprimidos e foram mortos por questões políticas. Desde então, a resistência timorense combateu o exército indonésio. Em outubro de 1991 uma delegação com membros dpo arlamento português e 12 jornalistas planeavam visitar o território de Timor Leste durante a visita do Representante Especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos e Tortura, Pieter Kooijmans. O governo Indonésio objetou à inclusão na delegação da jornalista australiana Jill Jolliffe, que apoiava e ajudava o movimento independentista Fretilin, e Portugal, consequentemente, cancelou a ida da delegação. O cancelamento desmoralizou os ativistas independentistas em Timor Leste, que esperavam usar a visita para melhorar a visibilidade internacional da sua causa. As tensões entre as autoridades indonésias e a juventude timorense aumentaram após o cancelamento da visita dos deputados de Portugal. Em 28 de outubro, as tropas indonésias localizaram um grupo de membros da resistência na Igreja de Motael, em Dili. O confronto deu-se entre os ativistas pró-integração e os activistas independentistas que estavam na Igreja; quando este acabou, um homem de cada lado estava morto. Sebastião Gomes, um apoiante da independência de Timor Leste, foi retirado da Igreja e abatido pela tropa indonésia e o integracionista Afonso Henriques foi atingido e morto durante a luta. A 12 de novembro, mais de duas mil pessoas marcharam desde a igreja onde se celebrou uma missa em memória de Sebastião Gomes até ao cemitério de Santa Cruz, onde está enterrado, para lhe prestar homenagem. O exército indonésio abriu fogo sobre a população, matando 74 pessoas no local e com 127 a morrer, dos ferimentos, nos dias seguintes. Até 2012, a localização de muitos corpos continua ainda a ser desconhecida. Alguns manifestantes foram presos e só foram libertados em 1999, por altura do referendo pela independência.

No cemitério de Santa Cruz, os manifestantes exibem bandeiras da OJETIL, da FRETILIN e da UDT, forças revolucionárias timorenses (daqui)

Consequências
O massacre foi filmado pelo repórter de imagem Max Stahl, que deu assim uma preciosa ajuda para dar a conhecer ao mundo o que tinha acontecido em Dili. Os acontecimentos foram condenados internacionalmente e chamaram atenção para a causa dos timorenses.
No ano de 1991 as Juventudes de Timor Leste foram derrotadas pelas Forças Indonésias, mas, através deste protesto, os Timorenses mostraram aos outros países, reconhecidos apoiantes da Indonésia, que Timor Leste queria libertar-se e tornar-se uma nova nação, independente da Indonésia. Depois do evento do Massacre Santas Cruz, quase todos os países passaram a apoiar Timor Leste e reconheceram o direito da sua população para determinar se Timor Leste devia ser ou não independente, o que se veio a concretizar-se com o referendo do dia 30 de agosto de 1999. A 12 de novembro de 1991, Timor-Leste vivia mais um momento trágico da sua história, o massacre no cemitério de Santa Cruz. Paradoxalmente, em relação aquele que foi o seu propósito original, o impacto que teve na opinião pública tornou este fatídico acontecimento num dos mais importantes passos na internacionalização da causa timorense, ao revelar-se ao mundo o sofrimento de um povo.
  
Dia da Juventude
O Massacre de Santa Cruz, Díli, no dia 12 de novembro de 1991, provocou um grande sofrimento para a juventude timorense, mas por causa desta massacre, em que a juventude queria manifestar e demonstrar ao mundo (ONU), que havia discriminação e violação dos Direitos Humanos no território, o que já acontecia desde o início da invasão. Por causa do número de jovens morto no massacre, este é considerado o Dia da Juventude em Timor-Leste.
  

sábado, novembro 11, 2017

Yasser Arafat morreu há treze anos

Yasser Arafat (Cairo, 24 de agosto de 1929 - Clamart, 11 de novembro de 2004) foi o líder da Autoridade Palestiniana, presidente (desde 1969) da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), líder da Fatah, a maior das facções da OLP, e co-detentor do Nobel da Paz.
  
Morte suspeita

   Túmulo de Arafat em Ramallah

Arafat, morreu dia 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, após treze dias internado no hospital militar Percy, em Clamart, a sudoeste de Paris.
De acordo com Christian Estripeau, porta-voz do hospital, Arafat morreu por falência múltipla dos órgãos. No entanto, o seu biógrafo, Amnon Kapeliouk, levantou a possibilidade de a sua morte ter sido causada por anos de contínuo envenenamento, realizado pelos serviços secretos israelitas.
Em 3 de julho de 2012, foi divulgado pelo Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário da Universidade de Lausanne, na Suíça, o resultado de um trabalho de nove meses de análises do material biológico encontrado em objetos de uso pessoal de Arafat (roupas, escova de dentes e keffiyeh). O relatório apontou a presença de altos níveis de polónio 210 no material recolhido. Segundo a rede de televisão Al Jazeera, o resultado do estudo reforça a possibilidade de que Arafat tenha sido envenenado com material radioativo. Em 9 de julho, o presidente palestino Mahmoud Abbas aprovou pedido de exumação do corpo de Arafat, apresentado por Suha Arafat, para teste do nível de polónio. O governo de Israel negou qualquer envolvimento com as recentes descobertas. A Justiça francesa, através do tribunal de Nanterre, decidiu iniciar uma investigação sobre a morte do líder palestino, depois que a viúva apresentou queixa de assassinato do seu marido, no final de julho.
Arafat, considerado como o mais importante líder palestino e tido, pelos israelitas, como um líder de intenções dúbias, não preparou um sucessor. Os testes realizados após a exumação de seu corpo mostraram um nível 20 vezes maior que o permitido para um ser humano normal do isótopo polónio 210, reforçando a tese que o líder foi envenenado. Contudo, uma equipa russa que examinou o seu corpo afirmou que não havia nada de anormal com Arafat e que, provavelmente, não foi envenenado. O assunto continua envolto em controvérsia.

Porque hoje é o Dia da Papoila...

O Armistício de Compiègne foi um tratado assinado em 11 de novembro de 1918 entre os Aliados e a Alemanha, dentro de um vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, com o objetivo de encerrar as hostilidades na frente ocidental da Primeira Guerra Mundial. Os principais signatários foram o Marechal Ferdinand Foch, comandante-em-chefe das forças da Tríplice Entente, e Matthias Erzberger, representante alemão.
 
 

Zé Katimba - 85 anos

(imagem daqui)

José Inácio dos Santos (Guarabira, 11 de novembro de 1932), antes conhecido como Zé Catimba, e que atualmente grafa o seu nome artístico como Zé Katimba, é um compositor de sambas de enredo brasileiro, sendo considerado um dos criadores da versão moderna deste género musical.
Aos 16 anos, participou da fundação da Imperatriz Leopoldinense, e até hoje faz parte da ala de compositores da agremiação.


O cisma do Ocidente da Igreja católica terminou há seis séculos

O Concílio de Constança, realizado entre 1414 e 1418 em Constança, foi o 16º concílio ecuménico da Igreja Católica. O seu principal objectivo foi acabar com o cisma papal que tinha resultado do Papado de Avinhão, ou "a captividade babilónica da Igreja", como também é conhecido (um termo cunhado por Martinho Lutero).
Quando o concílio foi convocado, havia três papas, todos clamando legitimidade. Alguns anos antes, em um dos primeiros golpes que afectaram o movimento conciliador, os bispos do concílio de Pisa tinham deposto ambos os papas anteriores e eleito um terceiro papa, argumentando que, em tal situação, um concílio de bispos tem mais autoridade do que um Papa. Isto apenas contribuiu para agravar o cisma.
Com o apoio de Sigismundo, Sacro Imperador Romano, o concílio de Constança recomendou que todos os três papas abdicassem e que um outro fosse escolhido.
(...)
O concílio também tentou iniciar reformas eclesiásticas. Foi mais tarde declarado que um concílio de bispos não tem maior influência do que o Papa.
Em 1415 o concílio depôs os papas rivais Bento XIII e João XXIII, Gregório XII antes de ser deposto abdicou em 4 de junho. Mais tarde, em 1417, fora eleito Otto de Colonna como Papa Martinho V (1417-1431), dando fim ao Grande Cisma Papal do Ocidente.





O Papa Martinho V, nascido Oddone Colonna (Genazzano, 1365/1368 - Perúgia ou Roma, 20 ou 21 de fevereiro de 1431, Papa entre 1417 e 1431) foi o Papa com o qual terminou o longo cisma do Ocidente da Igreja.

Filho de Agapito Colonna, Senhor de Genazzano, Capranica Prenestina, San Vito e Ciciliano desde 1374, falecido depois de 23 de maio de 1398, e da sua mulher Caterina Conti, foi Protonotário Apostólico e Cardeal com o título de San Giorgio al Velabro desde 12 de junho de 1405. Papa, com nome de Martinho V, desde 11 de novembro de 1417, foi consagrado em Constança a 21 de novembro de 1417.
Eleito de harmonia com os cânones do Concílio de Constança, ficou condicionado pelas respectivas conclusões, em contraste com os seus desígnios de soberania pontifícia não colegial.
 

Phil Taylor, ex-baterista dos Motorhead, morreu há dois anos

Phil Taylor, mais conhecido como "Philthy Animal" Taylor (do inglês: "Animal Imundo"), (Chesterfield, 21 de setembro de 1954 - 12 de novembro de 2015) foi o baterista da banda britânica de heavy metal Motörhead de 1975 a 1984 e de 1987 a 1992. Ele fez parte da chamada "formação clássica" dos Motörhead, com Lemmy Kilmister e Eddie Clarke.
Através do Facebook o ex-guitarrista do Motörhead, "Fast" Eddie Clarke, publicou sobre a morte de "Philthy Animal" Taylor, o baterista da formação clássica do Motörhead. Phil Taylor morreu às 01.15 horas do dia 12 de novembro de 2015, com 61 anos de idade. Segundo a sua nota, Philthy "Animal" Taylor já andava doente há algum tempo, mas não se sabe ainda a causa da morte.
Ficou em 39° lugar na lista dos "50 melhores bateristas de hard rock e metal de todos os tempos" do site Loudwire. Em 2015 o seu nome novamente figurou noutra lista de "melhores", quando apareceu na 47ª posição da lista 60 Pesos Pesados da Bateria elaborada pela revista Roadie Crew.




Lili'uokalani, a última Rainha do Havai, morreu há um século

Lili'uokalani, Rainha do Havaí (Honolulu, Havaí, 2 de setembro de 1838 - Honolulu, Havaí, 11 de novembro de 1917) - originalmente Lydia Kamaka'eha, também conhecida como Lydia Kamaka'eha Paki, escolhendo como nome real Lili'uokalani, e mais tarde teve o nome trocado para Lydia K. Dominis - foi a última monarca do Reino do Havaí.

Vida
A última rainha soberana do Havaí nasceu em 1838, em Honolulu. De acordo com as tradições havaianas da época, ela foi adotada no nascimento por Abner Paki e sua esposa, Konia (neta do Rei Kamehameha I). A infância de Liliuokalani foi passada com Bernice Pauahi, filha bológica dos Pakis.
Liliuokalani estudou na Escola Real e tornou-se fluente em inglês.

Reinado
Em 16 de setembro de 1862, casou-se com John Owen Dominis, que se tornou Governador de Oahu e Maui. O casal não teve filhos; o herdeiro do trono de Lili'uokalani era a sua sobrinha Victoria Ka'iulani (18751899).
Lili'uokalani herdou o trono do seu irmão Kalākaua em 17 de janeiro de 1891. Logo após a sua ascensão ao poder, ela tentou promulgar uma nova constituição, já que a "Constituição da Baioneta" - assim apelidada porque havia sido assinada pelo monarca anterior sob pressão - limitava  o seu poder. Foi derrotada em 1893 por descendentes de norte-americanos que queriam que o reino passasse a para os Estados Unidos da América, algo que finalmente conseguiram anos depois, quando a monarca abdicou do trono para evitar enfrentamentos sangrentos.
Os empresários americanos que há anos investiam na produção açucareira estavam preocupados com os impostos cobrados pelo Reino do Havaí, por isso almejavam a anexação do território pelos Estados Unidos, um grande mercado consumidor. Em 1893, o representante do governo norte-americano no Havaí, John L. Stevens, pediu que as tropas do U.S.S. Boston estabelecidas em terra protegessem os negócios e as propriedades dos norte-americanos. Sua Majestade foi deposta naquele ano, e foi estabelecido um governo provisório.
  
Derrota
O governo do presidente dos EUA, Grover Cleveland (1893-97), acreditava que a população havaiana estava do lado da sua monarca e que a deposição da rainha era ilegal. Por conta disso, em 16 de novembro de 1893, o governo ofereceu à rainha a restauração de seu trono se ela concedesse amnistia a todos os envolvidos na deposição. Num primeiro momento, a rainha negou, alegando que queria que os golpistas fossem punidos. Ante esta situação, o Presidente Cleveland levou a questão ao Congresso. Em 18 de dezembro de 1893 o ministro norte-americano Willis solicitou ao governo provisório que devolvesse o poder a Lili'uokalani, que se negou a fazê-lo. Em 4 de julho (alusão ao dia da independência dos EUA) de 1894, foi proclamada a República do Havaí e Sanford B. Dole, um dos primeiros defensores da república, nomeado presidente. O governo dos EUA logo reconheceu o novo país.

Abdicação
 Lili'uokalani foi detida em 16 de janeiro de 1895 (vários dias após uma rebelião de Robert Wilcox) quando armas de fogo foram encontradas nos jardins de sua casa; facto do qual ela negou conhecimento. Por este motivo, foi sentenciada a cinco anos de trabalhos pesados na prisão e a uma multa de $5.000, mas a sentença foi comutada para prisão domiciliar no Palácio 'Iolani onde ficou presa até 1896. Após oito meses, ela abdicou ao trono em troca da libertação dos seus aliados da prisão. Mudou-se para o palácio Washington Place, onde residiu de forma anónima até à sua morte em 1917 por complicações de um derrame cerebral. O Território do Havaí foi anexado pelos Estados Unidos em 1898.

Demi Moore - 55 anos

Demi Moore (nome artístico de Demetria Gene Guynes; Roswell, 11 de novembro de 1962) é uma atriz norte-americana. Mundialmente conhecida pela sua atuação no filme Ghost (1990), na dobragem da personagem "Esmeralda" do filme O Corcunda de Notre Dame (filme) e no filme Charlie's Angels: Full Throttle.

(...)

A sua estreia no cinema foi com o filme Choices, de 1981. Fez o teste para o papel principal do filme Flashdance, porém sem sucesso. Passou algum tempo no Brasil quando filmou Feitiço no Rio em 1984, com o ator Michael Caine. Foi escolhida pelo diretor Joel Schumacher para o papel de uma viciada em cocaína no filme O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (1985), o filme e o ambiente favorável junto com outros atores de ponta como Rob Lowe, causou uma reviravolta na sua vida. O filme que lhe deu fama mundial foi Ghost - Do Outro Lado da Vida, contracenando com Patrick Swayze.
Em 1987 conheceu Bruce Willis, já divorciada do cantor de rock Freddy Moore, com quem havia se casado aos 18 anos (vem dele o sobrenome Moore), rompeu o noivado com o ator Emilio Estevez com a cerimónia de casamento marcada. Em novembro de 1987 casou-se com Bruce Willis, de quem tem três filhas: Rumer Glenn Willis (nascida em 1988) Scout Larue Willis (nascida em 1991) e Tallulah Belle Willis (nascida em 1994). O casamento durou 13 anos e eles separaram-se em 2000.
Em 2003 começou a namorar o ator e ex-modelo Ashton Kutcher, em setembro de 2005 casaram-se e separaram-se em novembro de 2011.

O ator Adam Beach faz hoje 45 anos

Adam Ruebin Beach (Ashern, 11 de novembro de 1972) é um ator canadiano, mais conhecido como o marujo Ira Hayes em Flags of Our Fathers, o soldado Ben Yahzee em Windtalkers, Dr. Charles Eastman em Bury My Heart at Wounded Knee e como o detetive Chester Lake em Law & Order: Special Victims Unit. Em 2014 foi escolhido para representar o personagem Slipknot no filme Esquadrão Suicida, dirigido por David Ayer.

sexta-feira, novembro 10, 2017

John Patterson nasceu há 150 anos



O coronel John Henry Patterson, (Forgney, Ballymahon, Condado de Westmeath, Irlanda, 10 de novembro de 1867 - Bel Air, Califórnia, EUA, 18 de junho de 1947), conhecido como John Patterson, foi um soldado, caçador, sionista e autor anglo-irlandês, mais conhecido por seu livro The Man-Eaters of Tsavo (1907), que detalha as suas experiências na construção de uma ferrovia no Quénia. No filme Caçadores na Noite, de 1996, foi interpretado pelo ator americano Val Kilmer.
  
Juventude e serviço no exército
Patterson nasceu em 1867 em Forgney, Ballymahon, Condado de Westmeath, Irlanda, filho de um pai protestante e uma mãe católica. O jovem Patterson se juntou ao exército britânico aos 17 anos, subiu rapidamente na hierarquia e alcançou o posto de tenente-coronel na Essex Yeomanry; renunciou a sua comissão em 1911.
Em 1898, o então tenente-coronel Patterson foi encarregado pela Companhia Britânica da África Oriental de supervisionar a construção de uma ponte ferroviária sobre o Rio Tsavo, no Quénia, onde chegou em março daquele ano.
Quase imediatamente após sua chegada, dois Leões começaram a atacar a população trabalhadora, arrastando os homens para fora de suas tendas à noite e alimentando-se de suas vítimas. Patterson detalhou os ataques dos Leões em seu livro The Man-Eaters of Tsavo

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Com a sua reputação, subsistência e segurança em jogo, Patterson, um caçador experiente de seu serviço militar na Índia, realizou um amplo esforço para enfrentar a crise e depois de meses de tentativas e quase-acidentes, finalmente matou o primeiro leão, na noite de 9 de dezembro de 1898, e matou o segundo, na manhã de 29 de dezembro, escapando por pouco da morte durante a caçada. Os leões eram machos maneless (sem juba), como muitos outros na área de Tsavo, mas ambos eram anormalmente grandes. Cada leão media mais de três metros de comprimento do focinho à ponta da cauda e foram necessários oito homens para carregá-los de volta ao acampamento.
Patterson foi imediatamente declarado um herói pelos trabalhadores e pelas populações locais, e a notícia do ocorrido rapidamente se espalhou por toda parte, como evidenciado pelos telegramas posteriores de felicitações que recebeu. A história do incidente foi mencionada na Câmara dos Lordes no Parlamento britânico, pelo então primeiro-ministro Lord Salisbury. Com a ameaça dos leões assassinos finalmente eliminada, os trabalhadores finalmente retornaram a Tsavo e a ponte ferroviária foi concluída em fevereiro de 1899.

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Em 1906, John Patterson voltou à área de Tsavo para uma viagem de caça. Durante a viagem, ele atirou num elande, sobre o qual anotou que possuía características diferentes dos elandes da África Austral, onde a espécie foi identificada pela primeira vez. No regresso a Inglaterra, Patterson trouxe a cabeça do elande, que foi examinada por R. Lydekker, um membro do corpo docente do Museu Britânico. Lydekker identificou o troféu-de-caça de Patterson como uma nova subespécie de elande, que ele chamou de Taurotragus oryx pattersonianius.
De 1907 até 1909, Patterson foi diretor-chefe do Exército na África Oriental, uma experiência que relata em seu segundo livro, In the Grip of Nyika (1909). Infelizmente, durante uma caçada num safári com um companheiro oficial do exército britânico, o cabo Audley Blyth e a sua esposa Ethel, a sua reputação foi manchada pela misteriosa morte do cabo Blyth, devido a um ferimento de bala (possível suicídio). Testemunhas confirmaram que Patterson não estava na barraca de Blyth, quando o tiroteio aconteceu, e que era de facto a mulher de Blyth que estava com ele no momento. Patterson teve que enterrar Blyth no deserto e, em seguida, para a surpresa de todos, insistiu em continuar a expedição, em vez de regressar ao posto mais próximo para relatar o incidente. Pouco depois, Patterson voltou para a Inglaterra com a Sra. Blyth no meio de rumores de assassinato e um caso, e embora nunca oficialmente acusado ou condenado, este incidente iria segui-lo muitos anos depois, mostrado no filme The Affair Macomber (1947), que foi baseado na adaptação de Ernest Hemingway do incidente.
Em última análise, Patterson passou a servir na Segunda Guerra dos Bôeres e Primeira Guerra Mundial. Embora ele próprio era um protestante, tornou-se uma figura importante no sionismo como o comandante de ambas as Zion Mule Corp e do Batalhão Real de Fuzileiros (também conhecido como Legião Judaica do Exército Britânico) na Primeira Guerra Mundial, que viria a servir como a fundação da Força de Defesa Israelita décadas mais tarde. Foi promovido ao posto de pleno coronel, em 1917, e em 1920 aposentou-se do Exército Britânico, após 35 anos de serviço. Os seus dois últimos livros, Com os Sionistas em Gallipoli (1916) e Com os Judeus na Palestina (1922) são baseados nas suas experiências durante esses tempos. Após a carreira militar, Patterson continuou o apoio ao sionismo, como um forte defensor para o estabelecimento de um estado judeu separado no Oriente Médio, o que se tornou uma realidade com a independência de Israel, em 14 de maio de 1948, menos de um ano após a sua morte.
Patterson e a sua esposa, Frances ("Francie") Helena, viveram alguns anos numa casa modesta em La Jolla, Califórnia. Eventualmente, como a sua esposa que precisava de cuidados regulares e sua própria saúde em declínio, passou a residir na casa da sua amiga Marion Travis em Bel Air, na Califórnia, onde acabou por morrer durante o sono, aos oitenta anos de idade. A sua esposa viria a falecer seis semanas mais tarde num lar de idosos em San Diego. O corpo de Patterson foi cremado e as suas cinzas foram enterradas num cemitério judeu em Los Angeles.

Miriam Makeba morreu há nove anos

Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 - Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana, também conhecida como "Mama Africa", grande ativista dos direitos humanos e da luta contra o apartheid na sua terra natal.