sexta-feira, outubro 18, 2013
Charles Gounod morreu há 120 anos
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O pintor italiano Canaletto nasceu há 316 anos
Notícia sobre paleontologia, artrópodes e aracnídeos
O objetivo é tentar estabelecer uma relação evolutiva destes exemplares, objeto de muitos debates científicos.
Estes artrópodes de "grandes apêndices" sobrepostos na cabeça constituem um grupo extinto de criaturas de patas unidas que nadavam ou se arrastavam há 520 milhões de anos e cuja configuração nunca foi vista nos artrópodes modernos.
Um dos debates sobre a evolução dos insetos, aranhas e estes exemplares estuda como os diferentes segmentos da cabeça se relacionam nos diversos grupos.
Quando os apêndices têm aspeto diferente, a melhor maneira é estudar o sistema nervoso, de acordo com o estudo.
Os especialistas analisaram a neuroanatomia de um sistema nervoso completo encontrado num fóssil de exemplar de artrópode de há 520 milhões de anos não descrito anteriormente.
Identificaram uma criatura de três centímetros de comprimento, encontrada em Chengjiang, na China, como representante do extinto género Alalcomenaeus.
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Marcadores: Alalcomenaeus, aracnídeos, artrópodes, China, Fósseis, Paleontologia, Xistos de Burgess
Manuel Vázquez Montalbán, o criador do detetive Pepe Carvalho, morreu há 10 anos
Inútil escrutar tan alto cielo...
Inútil escrutar tan alto cielo
inútil cosmonauta el que no sabe
el nombre de las cosas que le ignoran
el color del dolor que no le mata
inútil cosmonauta
el que contempla estrellas
para no ver las ratas.
in Pero el viajero que huye (1990) - Manuel Vázquez Montalbán
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quinta-feira, outubro 17, 2013
Sobre a Educação, as Escolas e o burro que morreu de fome...
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Marcadores: disciplina, educação especial, Escolas, fábulas
Arqueologia e tafonomia numa estranha notícia sobre seres humanos, incêndios e um sismo
Noutros dois cérebros foram sujeitos à observação microscópica de “fatias” dos seus tecidos e à análise dos componentes biológicos (como gorduras) ou de elementos químicos (também analisados no solo do local), comparando-os com os de outros cérebros mumificados e com cérebros actuais.
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O Parque Jurássico em versão paleontológica
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Marcadores: Culicidae, Paleontologia, Parque Jurássico
Notícia sobre o meteorito que caiu em fevereiro na Rússia
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Música para geopedrados...
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Chopin morreu há 164 anos
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Marcadores: Chopin, Frédéric Chopin, piano, Prelude in E-Minor (op.28 no. 4), romantismo
O poeta António Ramos Rosa nasceu há 89 anos
- Prémio Fernando Pessoa, da Editora Ática (segundo lugar ex-aequo), 1958 (Viagem através duma nebulosa)
- Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo (recusado pelo autor), 1971 (Nos seus olhos de silêncio)
- Prémio Literário da Casa da Imprensa (Prémio Literário), 1971 (A pedra nua)
- Prémio da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo de Culturas (Prémio de Tradução), 1976 (Algumas das Palavras: antologia de poesia de Paul Éluard)
- Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, 1980 (O incêndio dos aspectos)
- Prémio Nicola de Poesia, 1986 (Volante verde)
- Prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1987 (Incisões oblíquas)
- Prémio Pessoa, 1988
- Grande Prémio de Poesia APE/CTT, 1989 (Acordes)
- Prémio da Bienal de Poesia de Liége, 1991
- Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França, 1992
- Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Poesia), 1992 (As armas imprecisas)
- Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (Prémio de Poesia), São João da Madeira, 2005 (O poeta na rua. Antologia portátil)
- 1958 - O Grito Claro
- 1960 - Viagem Através duma Nebulosa
- 1961 - Voz Inicial
- 1961 - Sobre o Rosto da Terra
- 1963 - Ocupação do Espaço
- 1964 - Terrear
- 1966 - Estou Vivo e Escrevo Sol
- 1969 - A Construção do Corpo
- 1970 - Nos Seus Olhos de Silêncio
- 1972 - A Pedra Nua
- 1974 - Não Posso Adiar o Coração (vol.I, da Obra Poética)
- 1975 - Animal Olhar (vol.II, da Obra Poética)
- 1975 - Respirar a Sombra (vol.III, da Obra Poética)
- 1975 - Ciclo do Cavalo
- 1977 - Boca Incompleta
- 1977 - A Imagem
- 1978 - As Marcas no Deserto
- 1978 - A Nuvem Sobre a Página
- 1979 - Figurações
- 1979 - Círculo Aberto
- 1980 - O Incêndio dos Aspectos
- 1980 - Declives
- 1980 - Le Domaine Enchanté
- 1980 - Figura: Fragmentos
- 1980 - As Marcas do Deserto
- 1981 - O Centro na Distância
- 1982 - O Incerto Exacto
- 1983 - Quando o Inexorável
- 1983 - Gravitações
- 1984 - Dinâmica Subtil
- 1985 - Ficção
- 1985 - Mediadoras
- 1986 - Volante Verde
- 1986 - Vinte Poemas para Albano Martins
- 1986 - Clareiras
- 1987 - No Calcanhar do Vento
- 1988 - O Livro da Ignorância
- 1988 - O Deus Nu(lo)
- 1989 - Três Lições Materiais
- 1989 - Acordes
- 1989 - Duas Águas, Um Rio (colaboração com Casimiro de Brito)
- 1990 - O Não e o Sim
- 1990 - Facilidade do Ar
- 1990 - Estrias
- 1991 - A Rosa Esquerda
- 1991 - Oásis Branco
- 1992 - Pólen- Silêncio
- 1992 - As Armas Imprecisas
- 1992 - Clamores
- 1992 - Dezassete Poemas
- 1993 - Lâmpadas Com Alguns Insectos
- 1994 - O Teu Rosto
- 1994 - O Navio da Matéria
- 1995 - Três
- 1996 - Delta
- 1996 - Figuras Solares
- La herida intacta - A intacta ferida. Ediciones Sequitur, Madrid, 2009 (em castelhano)
- 1952 -1954 - Árvore
- 1956 - Cassiopeia
- 1958 -1960 - Cadernos do Meio-dia
- 1964 - Poesia Experimental, Cadernos de Hoje
- Esprit
- Europa Letteraria
- Colóquio-Letras
- Ler
- O Tempo e o Modo
- Raiz & Utopia
- Seara Nova
- Silex
- Revista Vértice
- A Capital
- Artes & Letras
- Comércio do Porto
- Diário de Lisboa
- Diário de Notícias
- Diário Popular
- O Tempo
A Partir da Ausência
Imaginar a forma
doutro ser Na língua,
proferir o seu desejo
O toque inteiro
Não existir
Se o digo acendo os filamentos
desta nocturna lâmpada
A pedra toco do silêncio densa
Os veios de um sangue escuro
Um muro vivo preso a mil raízes
Mas não o vinho límpido
de um corpo
A lucidez da terra
E se respiro a boca não atinge
a nudez una
onde começo
Era com o sol E era
um corpo
Onde agora a mão se perde
E era o espaço
Onde não é
O que resta do corpo?
Uma matéria negra e fria?
Um hausto de desejo
retém ainda o calor de uma sílaba?
As palavras soçobram rente ao muro
A terra sopra outros vocábulos nus
Entre os ossos e as ervas,
uma outra mão ténue
refaz o rosto escuro
doutro poema
in A Nuvem Sobre a Página (1978) - António Ramos Rosa
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quarta-feira, outubro 16, 2013
Adriano Correia de Oliveira morreu há 31 anos
E alegre se fez triste - Adriano Correia de Oliveira
Poema de Manuel Alegre e música de José Niza
Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como
chuva que viesse em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.
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A Rainha francesa Maria Antonieta foi executada há 220 anos
Quarenta e uma testemunhas arroladas pela promotoria denegriram e insultaram Maria Antonieta, que foi acusada de conspiração de assassinato, falsificação de assinaturas e traiçoeira revelação de segredos aos inimigos da França. A rainha defendia-se com vigor e não constatou-se em seu depoimento nenhuma contradição. O deputado Jacques-René Hébert apresentou ao tribunal uma acusação de incesto contra Maria Antonieta que, à época, estava impedida de ver seu filho, de apenas oito anos. A ex-rainha permaneceu impassível, até que foi inquirida novamente. Visivelmente agitada, ela levantou-se e exclamou: "Se não respondo, é porque a própria natureza se recusa a responder a tal acusação feita contra uma mãe! Faço um apelo a todas as mães presentes." Maria Antonieta teve o apoio dos cidadãos da audiência e o julgamento foi interrompido durante dez minutos. Quando Robespierre soube do episódio, amaldiçoou Hebert, por ter dado à ex-rainha o seu "último triunfo público".
- "É a ti, minha irmã, que escrevo pela última vez. Acabo de ser condenada, não a uma morte vergonhosa, pois esta é tão somente para os criminosos, mas a que me juntará ao teu irmão. Inocente como ele, espero mostrar a mesma firmeza que ele em seus últimos momentos. Estou calma, como quando a consciência nada tem a condenar. Lamento profundamente deixar meus pobres filhos; sabes que eu só vivia para eles e para ti, minha boa e terna irmã. Tu, que por amizade, sacrificou tudo para estar conosco, em que posição te deixo!
- Eu soube, através dos advogados de defesa, que milha filha está separada de ti. Ai de mim! A pobre criança, não me atrevo a escrever-lhe, ela não receberá minha carta. Eu nem mesmo sei se esta chegará a ti. Recebas, pelas duas, minha benção. Espero que um dia, quando forem mais velhos, eles possam reencontrar-te e desfrutar plenamente de teus ternos cuidados. Acredito que nunca deixei de inspirá-los, que os princípios e o estrito cumprimento de seus deveres são a base primária da vida, que sua amizade e confiança mútua os façam felizes.
- Minha filha, por sua idade, deve sempre ajudar o irmão, inspirando-o com os conselhos de sua maior experiência e sua amizade; que meu filho, por sua vez, tenha pela irmã todos os cuidados, os obséquios que a amizade possa inspirar; finalmente, que ambos sintam que, em qualquer posição em que se encontrem, estarão felizes por sua união. Que eles nos tomem como exemplo. Quanto consolo nos dão nossos amigos em nossos infortúnios e, na felicidade, como é dobrada quando podemos compartilhá-la com um amigo; e onde encontrar mais ternura, mais bem querer que em sua própria família?
- Que meu filho nunca esqueça as últimas palavras de seu pai, as quais eu repito expressamente: que ele nunca tente vingar nossas mortes! Tenho que te falar sobre algo muito doloroso para meu coração. Sei como esta criança deve te causar problemas; perdoa-o, minha querida irmã, pensa em sua idade e em como é fácil dizer a uma criança o que desejas, e mesmo assim ele não entende. Um dia virá, eu espero, em que ele se sentirá melhor e valorizará tua bondade e tua afeição por ambos. Ainda tenho alguns pensamentos para confiar-te. Eu queria escrever desde o início do julgamento, mas não me deixavam, as coisas aconteceram tão rápido que, na verdade, eu não teria tido tempo.
- Morro na religião Católica, Apostólica e Romana, a de meus pais, aquela em que fui criada e que sempre professei. Não tendo nenhum consolo espiritual a esperar, sem saber se aqui ainda existem sacerdotes dessa religião, e mesmo (se existissem ainda padres) o lugar (a prisão) onde eu estou os exporia a muito riscos, se eles me falassem, ainda que fosse só uma vez. Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Espero que em Sua bondade, Ele possa receber meus últimos votos, assim como tem feito a tanto tempo, porque desejo que Ele receba minha alma em Sua grande misericórdia e bondade. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a Vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem querer, poder-lhe-ia ter causado; eu perdoo todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Despeço-me de meus tios e de todos meus irmãos e irmãs. Eu tive amigos. A ideia de sermos separados para sempre e suas penas são os maiores arrependimentos que carrego ao morrer; que eles saibam, ao menos, que pensei neles até o último momento.
- Adeus, minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense sempre em mim. Eu te abraço de todo meu coração, assim como minhas pobres e queridas crianças. Meu Deus, quanto me corta o coração deixá-las para sempre! Adeus, adeus! Não vou mais me ocupar com meus deveres espirituais. Como não sou livre nas minhas ações, irão trazer-me, talvez, um padre, mas eu protestarei e não lhe direi uma palavra e irei tratá-lo como um completo estranho."
Chegando à Place de la Revolution, Maria Antonieta subiu rapidamente os degraus do cadafalso. Ao pisar acidentalmente no pé do carrasco, disse-lhe: "Perdão, senhor. Eu não fiz de propósito." Às 12.15 horas, a lâmina caiu sobre o seu pescoço. O carrasco pegou na sua cabeça ensanguentada e apresentou-a ao povo de Paris, que gritava: "Viva a República!"
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O último Rei do Afeganistão nasceu há 99 anos
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Flea - 51 anos
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O homem que criou o primeiro país ateu do mundo nasceu há 105 anos
Partia e Punës e Shqipërisë
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