Soares: "Saída de Sócrates foi acto de bom senso"
Mário Soares diz que agora o PS tem dois candidatos a líder inteligentes e honestos.
No espaço de opinião que regularmente preenche na revista “Visão”, o antigo Presidente da República escreve hoje sobre o rescaldo das eleições legislativas antecipadas.
Sublinha que o novo Governo de “direita conservadora e neoliberal” tem pela frente uma tarefa que “todos sabemos, não vai ser nada fácil”, devendo aplicar um programa que integra exigências “demasiado monetaristas, embora necessárias”, a troco de um empréstimo ao qual ficaram associados “os altos juros com que a troika nos brindou”.
Falando sobre o PS, começa por frisar que este ainda é, no plano político, “a grande força da oposição”, “mas menos – diga-se – no plano social” o que “deve ser corrigido”.
Mário Soares saúda de seguida a saída voluntária de José Sócrates como um “acto de bom senso”, dizendo que este “abriu a porta a dois candidatos a líder que têm a vantagem de ser pessoas inteligentes, experientes e honestas”.
Sobre Francisco Assis e António José Seguro pouco mais escreve e, mantendo sempre a equidistância, diz apenas acreditar que, qualquer que seja o resultado, “não se irão zangar” e “julgo até que serão capazes de colaborar”.
Para o seu partido, lança ainda o desafio para que aproveite este “intervalo salutar do poder” para se unir e fazer uma “refundação política e ideológica”, que diz ser “um imperativo” para que o PS “sobreviva” às fortes mudanças – as que chegaram e as que estão para chegar.
Ainda sobre os resultados das eleições, Mário Soares destaca os resultados da “esquerda radical” que “parece ter perdido o rumo e os horizontes políticos” com o seu “irrealismo”. Ao contrário de Jerónimo de Sousa, o PCP de Álvaro Cunhal teria falado com a troika, diz Soares.
sexta-feira, junho 17, 2011
Soares, Sócrates, PS, bom senso, honestidade e inteligência
Postado por Pedro Luna às 17:30 0 bocas
Marcadores: adeus sócrates, aldrabão, burro, desonesto, José Sócrates, mentirosos
Guerra de Reinos: descoberto 1º caso de competição directa entre uma planta e um animal
Postado por Fernando Martins às 14:47 0 bocas
Marcadores: aracnídeos, Biodiversidade, competição, Drosera
Um interessante contributo para a mala de cartão de Sócrates
Carte a Segoléne Royale
Cher madame
Je vus ecri en françois técnique pour demander de me trouver une place pour aprendre filosofie à Paris. J`ai decidé de vous contacter pour obtenir um petit avantage comme on fais en bons socialistes, meme si vous etes royale et moi republican (ah ah ah).
Je vais etre um grande tromphe pour votre academie, car je m`apele Socrates et je serais une grande inspiration pour professeurs et eleves même si je suis en plein moyen age et je n`ai toujours pas bu la cicute (ah ah ah).
Vous pourrez peut-etre demander au recteur de me arranger un curriculum moins chargé. Je ne necessite pas de aprendre Filosofie Antigue, a cause de mon nom. Je ne necessite aussi de aprendre Filosofie du Conheciment, car je connais tout le monde. Je ne necessite non plus de aprendre Cience politique, car jai eté premier ministre du Portugal et jai toute la cience politique quil faut. Et je ne necessite aussi de savoir Etique car personne connait mieux la Etique que ce que la fuit tous les jours. Et comme la Logique est une batate (ah ah ah), je ne necessite de l`etudier aussi. Donc je crois pouvoir faire la licenciature en un an, ce que sera bien plus que le temps de me faire ingenieur.
Comme vous aurez des elections en bréve je pourrais aussi vous aider, car je sai tout de machines et propagande, et vous non. Je le ferais bien plus entusiastement si vous me trouvez un apartement au XVI que je ne sais pas ce que c`est exactement, mais Maria me dit que ça irai bien avec moi.
Je vous abrace cordialement
José
Postado por Pedro Luna às 14:30 0 bocas
Marcadores: ética, ética republicana, França, Francês Técnico, fuga, Humor, Inglês Técnico, José Sócrates
Hoje é dia de recordar Stravinski
Postado por Pedro Luna às 12:31 0 bocas
Marcadores: A Sagração da Primavera, ballet, dança, Igor Stravinski, Le Sacre du Printemps, música
Escher nasceu há 113 anos
Auto-retrato (retirado daqui) |
Stravinski nasceu há 129 anos
Postado por Fernando Martins às 09:15 0 bocas
Marcadores: Igor Stravinski, música, Rússia
José Calvário morreu há dois anos
Postado por Fernando Martins às 09:08 0 bocas
Marcadores: E depois do adeus, José Calvário, maestro, música, orquestrador, Paulo de Carvalho
Música actual para geopedrados
The Shield And The Sword - Clare Maguire
You and I
Felt so good to begin with didn’t we?
Well now it seems there’s far too many adverts in between
And we don’t speak
So we’re left in constant silence
It’s haunting me
So I’m ready now to fight this
You have the shield
I’ll take the sword
I no longer love you
No longer love you
I’m not afraid of danger in the dark
I no longer love you
No longer love you
You and I aren’t working
Burning on the bridges now
We’re trapped inside
Screaming won’t somebody get me out
You have the shield
I’ll take the sword
I no longer love you
No longer love you
I’m not afraid of danger in the dark
I no longer love you
No longer love you
I no longer love you
No longer love you
No longer love you
No longer love you
And we don’t speak
So we’re left in constant silence
And it’s haunting me
So I’m ready now to fight this
You have the shield
I’ll take the sword
I no longer love you
No longer love you
I’m not afraid of danger in the dark
I no longer love you
No longer love you
You and I
Felt so good to begin with didn’t we?
But now it seems these shields and swords are haunting me
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: 2011, Clare Maguire, música, The Shield And The Sword
Ivan Lins - 66 anos
Postado por Fernando Martins às 00:00 0 bocas
Marcadores: Ai Madre moiro d'amor, Brasil, Elis Regina, Ivan Lins, Madalena, música
quinta-feira, junho 16, 2011
O Estica nasceu há 121 anos
Postado por Fernando Martins às 23:50 0 bocas
Marcadores: cinema, cómico, O Bucha e Estica, O Gordo e o Magro Oliver Hardy, Stan Laurel
O reformador hungaro Imre Nagy foi assassinado há 53 anos
Revolution
Nagy became Chairman of the Council of Ministers of the People's Republic of Hungary again, this time by popular demand, during the anti-Soviet revolution in 1956. Soon he moved toward a multiparty political system.
On 1 November, he announced Hungary's withdrawal from the Warsaw Pact and appealed through the UN for the great powers, such as the United States and the United Kingdom, to recognize Hungary's status as a neutral state. Throughout this period, Nagy remained steadfastly committed to Marxism; but his conception of Marxism was as "a science that cannot remain static", and he railed against the "rigid dogmatism" of "the Stalinist monopoly".
When the revolution was crushed by the Soviet invasion of Hungary, Nagy, with a few others, was given sanctuary in the Yugoslav Embassy. In spite of a written safe conduct of free passage by János Kádár, on 22 November, Nagy was arrested by the Soviet forces as he was leaving the Yugoslav Embassy, and taken to Snagov, Romania.
Secret trial and execution
Subsequently, the Soviets returned him to Hungary, where he was secretly charged with organizing to overthrow the Hungarian people's democratic state and with treason. Nagy was secretly tried, found guilty, sentenced to death and executed by hanging in June 1958. His trial and execution were made public only after the sentence was carried out. According to Fedor Burlatsky, a Kremlin insider, Nikita Khrushchev had Nagy executed, "as a lesson to all other leaders in socialist countries."
Postado por Pedro Luna às 23:00 0 bocas
Marcadores: assassinato, Hungria, Imre Nagy, pena de morte, reformistas
Gerónimo!
Amália cantando Mourão-Ferreira
Barco Negro
De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
Postado por Fernando Martins às 12:00 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, Barco Negro, David Mourão-Ferreira, Fado, música, poesia
David Mourão-Ferreira morreu há 15 anos
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, David Mourão-Ferreira, poesia
quarta-feira, junho 15, 2011
Recordar Ella
Postado por Fernando Martins às 23:00 0 bocas
Marcadores: Ella Fitzgerald, In The Summertime, jazz, Louis Armstrong, música
O pai de Corto Maltese nasceu há 84 anos
Postado por Fernando Martins às 16:00 0 bocas
Marcadores: banda desenhada, Corto Maltese, Hugo Pratt
A música favorita de um geopedrado que hoje faz anos...
Postado por Pedro Luna às 14:34 0 bocas
Marcadores: anos 80, contentores, Fernando, música, Xutos e Pontapés, Zé Pedro
Just Can't Get Enough ...!
Postado por Fernando Martins às 14:27 0 bocas
Marcadores: anos 80, Depeche Mode, música, ust Can't Get Enough
Demis Roussos - 65 anos!
Johnny Hallyday - 68 anos
Postado por Fernando Martins às 12:00 0 bocas
Marcadores: França, Johnny Hallyday, música
E vão 44...
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fonte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.
Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: — Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão. que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu
Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.
Vinicius de Moraes
Postado por Fernando Martins às 08:30 2 bocas
Marcadores: aniversário, Nando, poesia, Vinicius de Moraes
Vida de Almada Negreiros
Era filho de António Lobo de Almada Negreiros Boff, um tenente de cavalaria que foi administrador do Concelho de São Tomé e fundador de diversos jornais. Uma parte da sua infância foi passada em São Tomé e Príncipe, terra natal da mãe, Elvira Freire Sobral Bristot.
Depois da morte da mãe, em 1896, foi viver em Portugal; nesta altura, em 1900, o pai é nomeado encarregado do Pavilhão das Colónias na Exposição Universal de Paris, deixando os filhos José e António ao cuidado dos jesuítas no Colégio de Campolide.
Em 1911, após a extinção do Colégio de Campolide dos Jesuítas e uma breve passagem pelo Liceu de Coimbra, José entra para a Escola Internacional de Lisboa. Nesta escola, consegue um espaço onde irá desenvolver o seu trabalho, publicando, ainda nesse ano, o seu primeiro desenho na revista A Sátira. Publica também o jornal manuscrito A Paródia, onde é o único redactor e ilustrador.
Em 1913, apresenta, na Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual, composta de 90 desenhos; aqui trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu, juntamente com Mário de Sá Carneiro.
Júlio Dantas, médico, poeta, jornalista e dramaturgo, é a maior figura da intelectualidade da época e afirma que a revista é feita por gente sem juízo. Irónico, mordaz, provocador mesmo, Almada responde com o Manifesto Anti-Dantas, onde escreve: "…uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim!"
O manifesto teve algum impacto no meio artístico; é tempo de mudar as mentalidades e a sociedade, e Almada fá-lo como poucos, atacando a cultura burguesa instituída e os seus representantes ao mais alto nível.
Em 1917, escreve a novela A Engomadeira.
Em 1919, vai viver para Paris, onde exerce diversas actividades e escreve a Histoire du Portugal par coeur. Em Paris, fica apenas cerca de um ano e, quando regressa, vai colaborar com António Ferro, tendo inclusivamente desenhado a capa do livro deste, Arte de Bem Morrer. Faz também as capas da revista Presença, números 47 e 54.
Em 1927, volta a deixar Portugal, desta vez para Espanha, onde, além de colaborar com diversas revistas, escreve El Uno, Tragédia de la Unidad, obra dedicada à pintora Sarah Afonso, com quem viria a casar em 1934, já após o seu regresso a Portugal.
Em Portugal, vigora já o Estado Novo, e Almada, apoiante das ideias fascistas por influência do Futurismo italiano, começa a ser solicitado para colaborar com as grandes obras do Estado. O Secretariado da Propaganda Nacional – SPN, encomenda-lhe o cartaz de apelo ao voto na nova constituição; o mesmo SPN irá organizar mais tarde a exposição Almada – Trinta Anos de Desenho, convidando-o para se apresentar na exposição Artistas Portugueses, no Rio de Janeiro, em 1942.
O SPN viria ainda a atribuir a Almada Negreiros o Prémio Columbano pela sua tela intitulada Mulher.
A partir daqui, Almada dedica-se principalmente ao desenho e à pintura: pinta os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, que o público, agarrado às tradições, não aprecia; pinta o conhecido retrato de Fernando Pessoa, os painéis das gares marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos, pelas quais recebe o Prémio Domingos Sequeira; pinta o Edifício da Águas Livres e frescos na Escola Patrício Prazeres; pinta as fachadas dos edifícios da Cidade Universitária e faz tapeçarias para o Tribunal de Contas e para o Palácio da Justiça de Aveiro, entre muitos outros.
Tendo colaborado tanto com o Estado Novo que a muita gente causou estranheza, Almada não deixaria de escrever: "As construções do Estado multiplicam-se, porém, as paredes estão nuas como os seus muros, como um livro aberto sem nenhuma história para o povo ver e fixar".
Em 1954, pinta o célebre retrato de Fernando Pessoa.
Os seus últimos trabalhos, já com 75 anos, são o Painel Começar na Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
Almada Negreiros morre em 15 de Junho de 1970, de falha cardíaca, no mesmo quarto do Hospital de São Luís dos Franceses em que também tinha morrido Fernando Pessoa.
Ella Fitzgerald morreu há 15 anos
Postado por Pedro Luna às 00:15 0 bocas
Marcadores: Ella Fitzgerald, jazz, música
terça-feira, junho 14, 2011
O revolucionário mais famoso do século XX nasceu há 83 anos
Postado por Pedro Luna às 23:53 0 bocas
Marcadores: Argentina, Bolívia, Buena Vista Social Club, Congo, Cuba, Hasta siempre Comandante, música
Observação do Eclipse da Lua de 15.06.2011 em Leiria
Post roubado ao Blog AstroLeiria:
A Lua entra na sombra às ……………………….19.23
O eclipse total começa às ……………………… 20.22
Nascimento da Lua em Lisboa …………………. 20.58
Ocaso do Sol em Lisboa ………………………..21.03
Meio do eclipse às ……………………………...21.13
O eclipse total termina às ……………………… 22.03
A Lua sai da sombra às …………………………23.03
A Lua sai da penumbra às ………………………00.02
Ficheiro de Apoio: Cartaz do Eclipse de 15-06-2011
Local da Observação:
Postado por Fernando Martins às 16:05 0 bocas
Marcadores: Ad Astra, AstroLeiria, astronomia, eclipse, Leiria, Lua, Núcleo de Astronomia Galileu Galilei
Boy George - 50 anos!
Postado por Fernando Martins às 14:56 0 bocas
Marcadores: anos 80, Boy George, Culture Club, Karma Chameleon, música
Gianna Nannini - 55 anos!
Postado por Fernando Martins às 14:52 0 bocas
Marcadores: Gianna Nannini, Itália, Meravigliosa creatura, música