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terça-feira, julho 16, 2024

Notícia brasileira interessante sobre eclipses solares

Quando será o próximo eclipse solar total? Descubra

 

Imagem de: Quando será o próximo eclipse solar total? Descubra 


No dia 8 de abril, milhares de residentes de algumas regiões do México, Estados Unidos e Canadá puderam observar a totalidade do eclipse solar durante cerca de quatro minutos. A duração do evento foi de mais de uma hora, mas o bloqueio total ocorreu por apenas alguns minutos. A maioria da população não conseguiu observá-lo ao vivo, já que o fenómeno é considerado raro e acontece, em média, a cada 375 anos em um mesmo lugar.

Apesar de serem considerados raros, os eclipses solares totais ocorrem a aproximadamente cada 18 meses, sempre em regiões distintas do planeta. Felizmente, a ciência sabe como prever todos os eclipses que acontecerão nos próximos anos, e até mesmo os que já ocorreram; inclusive, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) possui um catálogo com centenas de eclipses que ocorreram no passado.

O eclipse solar total é produzido a partir de um alinhamento aparente entre o Sol, a Lua e a Terra, quando o satélite natural fica posicionado exatamente entre os outros dois corpos celestes e bloqueia toda a luz solar em uma região específica do planeta. O último evento do tipo na América do Norte ocorreu em 2017.

 

 

“Os eclipses solares acontecem a cada poucos anos na Terra, mas o caminho da totalidade tem apenas cerca de 160 quilômetros de largura. Em dois terços das vezes, o caminho da totalidade passará pelos oceanos. Portanto, não é que os eclipses sejam raros, mas é raro que o eclipse passe nas proximidades”, disse o professor associado de física da Universidade de Nevada (EUA), Jason Steffen, em mensagem ao site Space.

Como é comum de ocorrer a cada quase dois anos, os entusiastas do fenómeno poderão observá-lo daqui a pouco mais de um ano. Afinal, quando acontecerá o próximo eclipse solar total?

 

Data do próximo eclipse solar total

Conforme as previsões científicas, o próximo eclipse solar total está marcado para acontecer no dia 12 de agosto de 2026 (quarta-feira). Dessa vez, os moradores de diferentes regiões da Gronelândia, Islândia, Portugal, Rússia e Espanha poderão assistir à totalidade do fenómeno, mas ele também poderá ser apreciado de forma parcial em outros países.

Além de o calendário da NASA detalhar todos os eclipses solares e lunares que aconteceram nos últimos dois mil anos, ele também apresenta todos os eventos do tipo que acontecerão até os anos 3000. Por exemplo, já sabemos que no dia 27 de janeiro de 2837, um eclipse solar total ocorrerá na região sul do México.

 

Por conta do afastamento constante da Lua, a ciência explica que os eclipses solares totais não acontecerão para sempre.

Por conta do afastamento constante da Lua, a ciência explica que os eclipses solares totais não acontecerão para sempre

 

Além dos eclipses totais, também acontecem eclipses solares parciais e anulares com mais frequência; o próximo evento anular está previsto para o dia 2 de outubro de 2024 e poderá ser observado em regiões do Chile e da Argentina. No Brasil, o último eclipse solar anular foi observado em outubro de 2023.

“O céu vai escurecer, como se fosse amanhecer ou anoitecer. Se o tempo permitir, as pessoas no caminho de um eclipse solar total podem ver a coroa do Sol, a atmosfera externa, que normalmente é obscurecida pela face brilhante do Sol. Um eclipse solar total é o único tipo de eclipse solar em que os espetadores podem remover momentaneamente seus óculos de eclipse (que não são iguais aos óculos de sol normais) durante o breve período em que a Lua está bloqueando completamente o Sol”, a NASA explica.

 

Calendário de eclipses solares totais nos próximos dez anos:

  • 12 de agosto de 2026;
  • 2 de agosto de 2027;
  • 22 de julho de 2028;
  • 25 de novembro de 2030;
  • 14 de novembro de 2031;
  • 30 de março de 2033;
  • 20 de março de 2034.

 

Quando acontecerá o próximo eclipse solar total no Brasil?

No Brasil, o último eclipse solar total foi observado em agosto de 1994; desde então, os brasileiros só puderam assistir ao evento se viajassem para outros países. Infelizmente, próximo eclipse solar total visível em parte do Brasil só ocorrerá em agosto de 2045; apenas um ano depois, em agosto de 2046, os brasileiros poderão observar uma repetição da experiência.

A NASA explicou que os eclipses solares totais deixarão de existir daqui aproximadamente 600 milhões de anos, quando o tamanho aparente da Lua estiver pequeno demais para cobrir o Sol. Isso acontece por que o satélite natural está lentamente se afastando da Terra, são cerca de 4 centímetros de distância a cada ano.


in TecMundo

 

NOTA: corrigimos alguns pequenos lapsos e mudámos o texto para português de Portugal; de salientar que a 29 de março de 2025 há um eclipse parcial do sol visível em Portugal e que a 12 de agosto de 2026 há um eclipse total do Sol que é bem visível em Portugal - e total perto de Bragança e nalgumas partes do norte de Espanha...!

Para quem quer saber mais, sugere-se a vista destes dois sites:

quarta-feira, maio 29, 2024

O eclipse que comprovou a Teoria da Relatividade foi há 105 anos

Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe
      
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919 acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington. Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva nos anais da história da ciência.

 

quarta-feira, abril 10, 2024

Notícia sobre o eclipse total na América

Escuridão total: o mundo (e uma região de Portugal) pararam para ver o histórico eclipse solar

 

O eclipse visto de Guadalajara, México 


“Foi uma verdadeira loucura” esta segunda-feira. Milhões de pessoas em euforia assistiram ao eclipse solar total em várias partes do mundo. Veja as imagens do fenómeno.

Um raro eclipse solar total começou esta segunda-feira na costa oeste do México, dando início a um evento celestial aguardado por milhões de pessoas.

A NASA transmitiu um vídeo ao vivo com imagens do telescópio e comentários de especialistas. Os principais canais norte-americanos de notícias, como a CNN ou Fox News, também transmitiram uma programação especial.

No início, a borda da Lua parecia estar apenas a tocar no Sol. Depois, “devorou-o” cada vez mais, até que se ouviram aplausos quando tudo finalmente ficou escuro - exceto o brilho prateado da coroa do Sol à volta do contorno da Lua.

“Não pensei que fosse assim”, disse à BBC uma menina de 11 anos no Texas. “Estava mesmo escuro lá fora. Pensei que seria como o anoitecer, mas estava quase escuro como breu”. A temperatura desceu subitamente e, tal como lhe tinham ensinado, os animais calaram-se.

“Quando começou a ficar mais claro, os grilos estavam lá e os pássaros começaram a cantar. Foi uma verdadeira loucura”, conta: “Estou triste por ter acabado”.

O eclipse também foi admirado do ar: algumas companhias aéreas planearam voos para o momento de escuridão, sendo que os bilhetes esgotaram.

A NASA planeou o lançamento de três pequenos foguetes de sondagem antes, durante e logo após o eclipse, desde Virgínia, no leste dos EUA. O objetivo foi medir as alterações causadas pela escuridão na parte superior da atmosfera terrestre.

A coroa solar, a camada externa da atmosfera do Sol, torna-se particularmente visível durante um eclipse. Foi observado com atenção, pois é aqui que ocorrem as erupções solares. A estrela da Terra está atualmente perto do seu pico de atividade (ao contrário de 2017).

 

Multidão em euforia

A “febre” do eclipse atingiu o México, EUA e Canadá, com a passagem da Lua na frente do Sol a bloquear a luz do dia. Para os lados de Portugal, só uma região foi capaz de assistir, parcialmente, ao fenómeno: os Açores.

Entre os locais emblemáticos onde o eclipse foi visível estão as Cataratas do Niágara, onde o espetáculo trouxe a maior afluência de sempre ao local turístico - mais de 1 milhão de pessoas.

 

 

Do lado canadiano, a região chegou a declarar “estado de emergência” para melhor lidar com o fluxo de visitantes.

Dallas, Indianápolis e Cleveland estão no caminho do eclipse total, com os hotéis nestas regiões a estarem lotados há meses. As escolas tiveram que fechar para a ocasião e até casamentos coletivos foram planeados para este evento.

Em Arkansas, 300 casais de todo o país inscreveram-se dar o nó, dizendo “sim” mesmo antes de o céu ficar negro.

 


 

Todos têm oportunidade

O Sol é cerca de 400 vezes maior que a Lua, mas também está 400 vezes mais distante, e ambos parecem, portanto, ter um tamanho semelhante.

Quase todas as pessoas na América do Norte têm pelo menos um eclipse parcial garantido, caso as condições meteorológicas permitam a sua visualização.

Só nos EUA, mais de 30 milhões de pessoas vivem na área onde o eclipse total foi visível, com duração máxima de alguns minutos, segundo a agência espacial norte-americana (NASA).

O evento representa uma oportunidade económica para muitas regiões que recebem uma afluência de turistas, mas também para os cientistas que estudam o Sol.

O próximo eclipse total visível nos EUA (excluindo o Alasca) ocorrerá em 2044. Antes disso, um eclipse total ocorrerá na Espanha, em 2026.

 

in ZAP

quarta-feira, abril 03, 2024

Vem aí um eclipse do Sol (que se pode ver um bocadinho nos Açores e quase nada entre o Porto e Viana do Castelo)

Não há escola. O eclipse não deixa

 

 

 

Na próxima segunda-feira haverá eclipse solar total. Uns cancelam aulas por segurança, outros cancelam aulas para… ver o eclipse.

E que tal se, no primeiro dia depois das férias da Páscoa, esse suposto primeiro dia de aulas fosse… sem aulas?

É o que vai acontecer na próxima segunda-feira, por causa do eclipe solar total.

No dia 8 de Abril, a Lua vai ficar temporariamente entre o Sol e a Terra. O Sol ficará totalmente tapado pela Lua e vai ser noite durante o dia.

Canadá, EUA e México serão os países onde se vai poder observar o eclipse total.

Por isso, haverá escolas encerradas, ou no mínimo condicionadas, devido a esse fenómeno astronómico.

Há quem não tenha aulas por motivos de segurança. Em Montreal (Canadá), por exemplo. O portal CityNews avisa que, segundo os especialistas, as crianças são as mais afectadas na visão se olharem directamente para o sol durante um eclipse.

Também estão em causa preocupações de deslocações: milhares de crianças a irem para casa, quando de repente fica tudo escuro na rua.

No México, o primeiro país a observar o eclipse total, este fenómeno que só se repete daqui a 20 anos origina o encerramento de diversas escolas. La Laguna, Nazas, Gómez Palacio e Lerdo não terão aulas – são as zonas onde o sol vai ficar mesmo totalmente tapado durante uns minutos.

Nos EUA, na Universidade do Texas, não haverá aulas para todos poderem ver o fenómeno. Não querem que os alunos percam esta oportunidade, lê-se na revista Newsweek.

Ainda nos EUA, Lorain (Ohio) será a zona que vai ver o eclipse total durante mais tempo. Resultado: não há quartos de hotel livres. E espera-se tal multidão que as autoridades locais aconselharam a população a comprar antecipadamente água, comida e combustível.

Para ver o eclipse mas, ao mesmo tempo, evitar problemas, é melhor não olhar diretamente para o Sol (ou olhar com óculos especiais), não usar binóculos ou telescópios sem orientação especializada sobre o tipo de filtro que deve ser utilizado.

Este eclipse será parcial em Portugal. O próximo eclipse solar total está previsto para 12 de agosto de 2026 e será visível em vários pontos da Europa – em Portugal será quase total.

 

in ZAP

 

NOTA: Eu já sei onde estarei em 12 de agosto de 2026 - no norte de Espanha. E para saberem mais sobre o próximo eclipse total do Sol, de 08.04.2024, sugiro que consultem esta página:

 

https://www.eclipsewise.com/solar/SEprime/2001-2100/SE2024Apr08Tprime.html

sábado, outubro 28, 2023

Eclipse parcial da Lua de 28.10.23 – observação na Escola Dr. Correia Mateus (Leiria)

Escola Correia Mateus – Leiria

 

   

Deixamos aqui quatro apresentações multimédia sobre astronomia, disponíveis para download, para os participantes:

   

-+-+-+-+-

   

Dados do SkyMap Pro para o Eclipse em Leiria:

Visibility

The entire eclipse is visible from this location.

Circumstances of the Eclipse

Moon enters penumbra:2023 out 28 17:59:31
Moon enters umbra:2023 out 28 19:34:03
Maximum eclipse:2023 out 28 20:13:43
Moon leaves umbra:2023 out 28 20:53:13
Moon leaves penumbra:2023 out 28 22:27:53

Magnitude and Duration

Umbral magnitude:0.128
Penumbral magnitude:1.144
Duration of umbral phase:1h 19m 10s
Duration of penumbral phase:4h 28m 22s

Moon’s Altitude

Moon enters penumbra:18.6°
Moon enters umbra:36.4°
Maximum eclipse:43.6°
Moon leaves umbra:50.4°
Moon leaves penumbra:62.7°

Position Angles

Position angles, measured from the north point of the Moon’s disk

First contact of penumbra:101.9°
First contact of umbra:133.5°
Last contact of umbra:176.2°
Last contact of penumbra:207.8°

Moon in the Zenith

The Moon is in the zenith at the following geographical positions

Moon enters penumbra:13°31’N 084°30’E
Moon enters umbra:13°55’N 061°41’E
Maximum eclipse:14°05’N 052°06’E
Moon leaves umbra:14°15’N 042°34’E
Moon leaves penumbra:14°38’N 019°43’E

segunda-feira, maio 29, 2023

O eclipse que comprovou a Teoria da Relatividade foi há 104 anos

Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe
      
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919 acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington. Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva nos anais da história da ciência.

 

domingo, maio 29, 2022

O eclipse que comprovou a Teoria da Relatividade foi há 103 anos

Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe
      
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919 acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington. Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva nos anais da história da ciência.

 

quinta-feira, novembro 18, 2021

Esta madrugada há um Eclipse Parcial da Lua...

Uma parte do céu noturno no lado oeste mostrando a Lua na constelação do Touro pelas 06.00 horas do dia 19 de novembro de 2021, em Lisboa, quando se inicia o eclipse e a Lua entra na penumbra

  
Na sexta-feira, dia 19 de novembro, ocorrerá o último eclipse lunar de 2021, sendo o único parcial deste ano.
Este eclipse parcial será visível a partir da África Ocidental, Europa Ocidental, América do Norte, América do Sul, Ásia, Austrália, do Oceano Atlântico e do Oceano Pacífico.

Apesar de ser considerado parcial, ele estará próximo do total, pois a Lua estará na sua fase cheia, com 97% no cone de sombra da Terra.

Grandeza da umbra do eclipse = 0.978 considerando o diâmetro da Lua como unidade.

Infelizmente, em Portugal continental, o máximo do eclipse não será visível, pois a lua entra na Penumbra pelas 6 horas numa altura em que está bem baixa no horizonte (altura da Lua=14º) e com o azimute de 282 º (contado de norte para este). Nesta ocasião a lua encontra-se na constelação do Touro na direção Noroeste. Após 5 minutos da Lua entrar na umbra ocorre o seu ocaso e deixa de ficar visível.   Na região autónoma da Madeira o fenómeno também não será favorável para observação, pois passados 23 minutos da Lua entrar na umbra ocorre o seu ocaso e deixa de ficar visível.   Somente na região autónoma dos Açores a observação será mais favorável, pois a Lua permanecerá na umbra durante 1 hora e 11 minutos até o seu ocaso.

O ocaso da lua ocorre pelas 07.23 em Lisboa, na Madeira ocorre pelas 07.41 e em Ponta Delgada ocorre pelas 07.29, a partir desta altura não será possível observar a lua no máximo do eclipse, nem a sua saída da umbra e da penumbra, por estes fenómenos ocorrerem mais tarde. (ver tabela abaixo, com os detalhes do eclipse para as várias cidades).

 

in OAL


 Fonte da imagem - NASA Eclipses

sábado, maio 29, 2021

O eclipse que comprovou a Teoria da Relatividade foi há 102 anos

 

Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe
   
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919 acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington. Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido eclipse e as respectivas localidades de forma espera-se que definitiva nos anais da história da ciência.

 

in Wikipédia

quarta-feira, maio 29, 2019

Há um século ocorreu o eclipse que comprovou a Teoria da Relatividade

Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe

Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919 acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington. Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido eclipse e as respectivas localidades de forma espera-se que definitiva nos anais da história da ciência.
Na cidade de Sobral foi erguido um monumento e, posteriormente, um museu, chamado Museu do Eclipse, onde estão em exposição a luneta e as fotos originais tiradas na época. 


domingo, novembro 03, 2013

Hoje é dia de eclipse...!


Este domingo há um eclipse do Sol visível em Portugal. Começa pouco depois das 11.30 horas, o seu máximo é cerca das 12.20 horas e termina pouco depois das 13.10 horas. Nós iremos vê-lo em Leiria, à entrada da Sede do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus:


Para saberes mais sobre o eclipse podes ir a este site da NASA (AQUI) e, em particular, a este sobre o eclipse de 3 de novembro de 2013 (AQUI).

O eclipse de domingo é um dos mais raros, é híbrido: começa por ser anular, no centro é total e termina como anular. A sua linha central começa ao largo da costa atlântica dos Estados Unidos, atravessa o Oceano atlântico, entra em África pela Guiné Equatorial e termina na fronteira da Etiópia com a Somália.

Quem estiver perto de Leiria e o quiser ver, estaremos disponíveis junto da Escola Correia Mateus, entre as 11.30 e as 13.30 horas, com telescópio com filtro solar, óculos de observar o Sol e outros materiais...!

domingo, março 24, 2013

The Dark Side of the Moon, um dos mais importantes álbuns de rock de todos os tempos, foi lançado há 40 anos

The Dark Side of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 24 de março de 1973. O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais e instrumentais menores, contendo alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes na época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo.
Os temas explorados na obra são variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo muitos antes de ser gravado. A banda produziu o trabalho no Abbey Road Studios de Londres em diferentes seções em 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz o transformando em um arco-íris, foi desenvolvida para representar a iluminação de palco da banda, o conteúdo íntimo das letras e para atender os pedidos da banda por um trabalho "simples e marcante".
The Dark Side of the Moon foi um sucesso imediato, chegando ao topo da Billboard 200 nos Estados Unidos e já fez mais de oitocentas e três aparições na parada desde então, tendo vendido mais de quinze milhões de cópias e estando na lista dos álbuns mais vendidos da história no país, também no Reino Unido e na França, com um total de cinquenta milhões de cópias comercializadas mundialmente até hoje. A obra também recebeu aprovação total dos fãs e aclamação da crítica especializada, sendo considerado até hoje um dos mais importantes álbuns de rock de todos os tempos.

terça-feira, maio 29, 2012

Uma observação astronómica em território (então) português provou a Teoria da Relatividade Geral há 93 anos

 Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe

Um eclipse solar total ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Com os resultados obtidos a partir da observação desse fenómeno foi possível a confirmação da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
O evento foi observado por duas equipes organizadas pela Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, veio para Sobral, Ceará. A outra, chefiada por Arthur Eddington, se dirigiu para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais ofereciam as melhores condições para a observação do fenómeno. A equipe que se encontrava na Ilha do Príncipe teve seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, com isso, apenas duas das várias fotografias tiradas apresentaram imagens de estrelas. Enquanto isso, a equipa liderada por Crommelin em Sobral, obteve sete imagens do fenómeno pois as condições meteorológicas eram muito melhores.
A equipa liderada pelo astrónomo inglês Arthur Eddington na Ilha do Príncipe fotografou estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passavam próximo do Sol, confirmando a predição feita por Albert Einstein. Ao analisar os negativos das fotos, foi possível ver que as estrelas não ocupavam suas posições habituais, encontrando-se ligeiramente deslocadas. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas sofreram um desvio em relação as suas trajetórias retilíneas, tal desvio foi influenciado pelo campo gravitacional do Sol.
O sucesso dessa observação feita na Ilha do Príncipe provocou a aceitação mundial da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein uma celebridade mundial.

terça-feira, novembro 08, 2011

O homem que previu o regresso do cometa mais famoso nasceu há 355 anos

Edmond Halley (Haggerston, 8 de novembro de 1656 - Greenwich, 14 de janeiro de 1742) foi um astrónomo e matemático britânico.

Halley foi o primeiro astrónomo a teorizar que os cometas seriam objetos periódicos, previu que no ano de 1758 um cometa cruzaria o sistema solar, devido a essa previsão, em sua homenagem, o cometa passou a ser chamado cometa de Halley. Aplicou o método de Newton para calcular órbitas de cometas em 24 astros deste tipo e descobriu que aqueles observados em 1531, 1607 e 1682 tinham órbitas muito similares. Concluiu então que esse e outros cometas não eram objetos novos e sim objetos redescobertos que apenas retornavam às regiões interiores do sistema solar.
Halley publicou os resultados de suas observações em 1705, na obra A Synopsis of the Astronomy of Planets (Uma Sinopse da Astronomia dos Planetas). Os estudos sobre os cometas, porém, ocuparam apenas uma pequena parte da sua vida científica. Além de ser Astrónomo Real Britânico e professor da Cátedra Savilian de Geometria na Universidade de Oxford, Halley produziu em 1678 um mapa do céu meridional. Mostrou em 1716 como a distância entre a Terra e o Sol poderia ser calculada a partir dos trânsitos (passagens por uma linha de referência) de Mercúrio e Vénus, e descobriu o movimento próprio das estrelas em 1718.
Descobriu também a relação entre a pressão barométrica e a altura acima do nível do mar, mapeou o campo magnético superficial da Terra, predisse de forma precisa as trajetórias dos eclipses solares e apresentou pela primeira vez uma justificativa racional para a existência da aurora boreal, a Teoria da Terra Oca (Hollow Earth). Halley também dedicou uma parte de seu tempo aos assuntos relativos à economia, engenharia naval e diplomacia, exercendo papel de destaque na publicação dos Principia, de Newton.
Na atuária e demografia contribuiu com estudos sobre mortalidade e com a obra An Estimate of the Degrees of the Mortality of Mankind, de 1693, no qual apresenta Breslau Table a primeira tábua de mortalidade construída sob preceitos científicos, com dados de nascimento e mortalidade obtidos na cidade silesiana de Breslau.

terça-feira, junho 14, 2011

Observação do Eclipse da Lua de 15.06.2011 em Leiria

Post roubado ao Blog AstroLeiria:

 
O Blog AstroLeiria, o Núcleo de Astronomia Galileu Galileu (Escola Correia Mateus) e a Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores) vão fazer mais uma acção pública de observação, com entrada livre, no dia 15 de Junho, com início pelas 21.00 horas, junto da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria.

Diversos telescópios e outros meios de observação serão colocados à disposição do público para observação do Eclipse Total da Lua, ao mesmo tempo que os Astrónomos explicarão as condições em que os eclipses ocorrem.

O Eclipse total da Lua é um fenómeno astronómico em que a Lua mergulha completamente na sombra da Terra, o que sucede quando a Lua Cheia passa nos nodos da sua órbita ou na proximidade destes.

Convidamos os participantes a trazer os seus binóculos ou mesmo pequenos telescópios, caso queiram ser ajudados no seu funcionamento, bem como mapas do céu, livros, agasalhos e comida/bebidas para partilhar.

Salientamos que estas actividades dependem de bom tempo atmosférico, pelo que serão canceladas em caso de ocorrência de chuva, mau tempo ou céu totalmente nublado.

Note-se que a Lua nasce já completamente eclipsada - dados do eclipse para Lisboa (fonte OAL) que são quase iguais para Leiria:
A Lua entra na penumbra às …………………… 18.23
A Lua entra na sombra às ……………………….19.23
O eclipse total começa às ……………………… 20.22
Nascimento da Lua em Lisboa …………………. 20.58
Ocaso do Sol em Lisboa ………………………..21.03
Meio do eclipse às ……………………………...21.13
O eclipse total termina às ……………………… 22.03
A Lua sai da sombra às …………………………23.03
A Lua sai da penumbra às ………………………00.02

Ficheiro de Apoio: Cartaz do Eclipse de 15-06-2011

Local da Observação:

quinta-feira, dezembro 30, 2010

Há um eclipse parcial do Sol brevemente

A Terra vai viver seis eclipses em 2011
Portugal acorda com um eclipse do Sol a 4 de Janeiro

Este ano o mundo vai viver quatro eclipses solares

Na próxima terça-feira de manhã os portugueses vão poder ver o primeiro eclipse de 2011. A Lua vai tapar o Sol parcialmente. Durante o resto do ano, vão acontecer mais três eclipses solares e dois lunares, Portugal só vai conseguir ver o primeiro eclipse lunar.

O eclipse de 4 de Janeiro começa às 6h40 e termina às 11h00 (hora de Portugal). No pico do eclipse, na zona que abrange o território, o Sol vai ficar tapado entre os 40 e os 60 por cento. A região da Escandinávia e da Rússia vai sentir o máximo do fenómeno. O centro de África e grande parte da Ásia vão também poder observar o eclipse.

O outro fenómeno observado em Portugal vai ser o eclipse total da Lua, quando a Terra tapar a luz do Sol que bate no satélite. O eclipse será dia 15 de Junho durante o nascimento da Lua, entre as 19h22 e as 23h22 (hora de Portugal). Parte do eclipse vai ser mais difícil de observar porque em Junho o Sol põe-se mais tarde.

Durante o ano vão acontecer mais três eclipses do Sol. O primeiro a 1 de Junho, que poderá ser observado na Ásia, América do Norte e Islândia. O segundo a 1 de Julho e o terceiro a 25 de Novembro, ambos terão menos assistência, já que se situam no pólo Sul. Nenhum destes três eclipses vai ser total.

Portugal vai perder o segundo eclipse da Lua por pouco. Dia 10 de Dezembro a Lua vai esconder-se entre as 11h33 e as 17h30 (hora de Portugal), desde a América do Norte, até à parte Ocidental da Europa. Mas quando chegar a Portugal, por volta das 17h30, já a Lua está a sair da zona de penumbra. É a Ásia que vai ter oportunidade de ver o fenómeno na sua totalidade.

Em 2012 o número de eclipses vai decrescer, serão dois solares e dois lunares.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

O eclipse do solstício em filme

Como não deu para ver cá em Portugal continental, aqui fica um filme do eclipse...

domingo, dezembro 19, 2010

Os próximos eclipses

Post em estereofonia com o blog AstroLeiria:


Este post é só para recordar que na final da noite e início da manhã de 21 de Dezembro de 2010 haverá um eclipse total da Lua cuja parte final será visível em Portugal.

Assim a Lua entra na penumbra às 05.28 horas, na sombra às 06.32 horas e o eclipse total começa às 07.40 horas, pondo-se pouco depois, à hora a que nasce o Sol, aproximadamente às 07.51 horas.

Depois há ainda que recordar que há que em 2011 há seis eclipses:
  • 04 de Janeiro: Eclipse Parcial do Sol
  • 01 de Junho: Eclipse Parcial do Sol
  • 15 de Junho: Eclipse Total da Lua
  • 01 de Julho: Eclipse Parcial do Sol
  • 25 de Novembro: Eclipse Parcial do Sol
  • 10 de Dezembro: Eclipse Total da Lua 
Infelizmente destes só os de 4 de Janeiro e 15 de Junho de 2011 serão razoavelmente visíveis em Portugal - o de 10 de Dezembro de 2011 também será parcialmente visível, mas só na fase penumbral, nada interessante...

Para mais informações, sugere-se a visita aos seguintes sites:

quinta-feira, dezembro 31, 2009

Observação do Eclipse

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:


(Clicar para aumentar - fonte Espenak/NASA)

Para quem esteja em Leiria, pode vir ter connosco até à Travessa da Rua das Olhalvas, como referimos em post anterior, bastando um e-mail (fernando.oliveira.martins@gmail.com) ou telefonema (960 081 251), isto o tempo (e S. Pedro) o permitir...

Para os restantes, há a hipótese de irem olhando para o céu, a ver se vêem a Lua. Este astro nasce à hora do pôr do Sol (cerca das 17.15 horas) e o nosso satélite levanta-se do horizonte no momento em que entra na penumbra (uma sombra difusa, difícil de observar...). Às 18.52 horas a Lua entra na sombra (aquilo a que os astrónomos chamam de umbra...) e, se olharem para a parte de baixo da Lua (Polo Sul) vêem essa mesma sombra, durante uma hora e dois minutos (sai da umbra às 19.54 horas). No seu ponto máximo (19.23 horas) somente cerca de 8% da Lua estará debaixo da sombra da Terra. O final do eclipse é às 21.30 horas, mas, depois das 19.54 horas, não há nada para ver...

Lua azul

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:

Hoje é dia de eclipse e de Lua azul! Esta última expressão refere-se ao facto de haver duas luas cheias nesse mês (pois, em Dezembro de 2009, houve Lua Cheia a 2 de Dezembro e há novamente a 31 de Dezembro...).

Recordemos este raro evento (ainda mais raro porque associado a um eclipse...) com uma curiosa música de Amália Rodrigues: