quarta-feira, setembro 05, 2012

Madre Teresa de Calcutá morreu há 15 anos

Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de agosto de 1910 - Calcutá, 5 de setembro de 1997), conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, foi uma missionária católica de etnia albanesa, nascida no Império Otomano, na capital da atual República da Macedónia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas".


A Guerra Russo-Japonesa, que colocou o Império do Sol Nascente como superpotência regional, acabou há 107 anos

Negociações do Tratado de Portsmouth

O Tratado de Portsmouth, formalmente encerrou a Guerra Russo-Japonesa de 1904-1905. Foi assinado em 5 de setembro de 1905 após as negociações no Estaleiro Naval de Portsmouth, perto de Portsmouth, New Hampshire, Estados Unidos.
Os delegados que assinaram o tratado de paz foram Sérgio Witte e Roman Rosen da Rússia, e Komura Jutaro e Takahira Kogoro do Japão. Fyodor Martens e outros diplomatas das duas nações hospedaram-se em New Castle, New Hampshire no Hotel Wentworth (onde o armistício foi assinado), e foram transportados de balsa através do rio Piscataqua para as negociações mantidas na base localizada em Kittery, Maine.
De acordo com esse tratado, o Japão e a Rússia concordaram em evacuar a Manchúria e devolver a soberania à China. Mas o Japão obteve a península de Liaodong (onde se encontravam Porto Arthur e Talien), e o sistema de ferrovias russo da Manchúria meridional, com acesso a recursos estratégicos. O Japão também recebeu a metade meridional da ilha de Sacalina da Rússia. Apesar do Japão ter ganhado muito com o tratado, não foi tanto quanto a opinião pública japonesa esperava, já que a posição inicial japonesa reclamava toda a Sacalina e uma indemnização. Essa frustração causou os tumultos de Hibiya, e provocou a queda do gabinete de Katsura Taro, em 7 de janeiro de 1906.
Theodore Roosevelt foi o mediador das negociações, pelo que obteve o Prémio Nobel da Paz em 1906. Ambas as partes buscavam a paz; os russos haviam sido repetidamente derrotados e os japoneses sofriam consideráveis dificuldades financeiras.


Freddie Mercury nasceu há 66 anos


Farokh Bulsara (Stone Town, 5 de Setembro de 1946Londres, 24 de Novembro de 1991), mais conhecido como Freddie Mercury, foi o vocalista da banda de rock britânica Queen. É considerado pelos críticos e por diversas votações populares um dos melhores cantores de todos os tempos e uma das vozes mais conhecidas do mundo.

(...)

Freddie Mercury nasceu na localidade da Cidade de Pedra, na ilha Zanzibar, à época colónia britânica, hoje pertencente à Tanzânia, na África Oriental. Seus pais, Bomi e Jer Bulsara, eram indianos da religião zoroastriana. Mercury foi educado na St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombaim, na Índia, onde deu seus primeiros passos no âmbito da canção, ao ter aulas de piano. Foi na escola que ele começou a ser chamado "Freddie" e, com o tempo, até os seus pais passaram a chamá-lo assim.
Depois de se formar em sua terra natal, Mercury e família mudaram-se em 1964 para a Inglaterra, devido a uma revolução iniciada em Zanzibar. Ele tinha dezoito anos. Lá diplomou-se em Design Gráfico e Artístico na Ealing Art College, seguindo os passos de Pete Townshend. Esse conhecimento mostrar-se-ia útil depois, ao Freddie projectar o famoso símbolo da banda.
Algo que poucos fãs sabem é que, na escola de artes em que se bacharelou, Freddie era conhecido como um aluno exemplar e muito quieto. Tinha uma personalidade bastante introspectiva. Concluiu os exames finais do curso com conceito A. Possui uma série de trabalhos em arte visual, hoje disponíveis em alguns sites na internet.
Na faculdade, ele conheceu o baixista Tim Staffell. Tim tinha uma banda na faculdade chamada Smile, que tinha Brian May como guitarrista e Roger Taylor como baterista, e levou Freddie para participar dos ensaios.
Em abril de 1970, Tim deixa o grupo e Freddie acaba ficando como vocalista da banda que passa a se chamar Queen. Freddie decide mudar o seu nome para Mercury. Ainda em 1970, ele conheceu Mary Austin, com quem viveu por cinco anos. Foi com ela que assumiu sua orientação sexual (Freddie era bissexual) e os dois mantiveram forte amizade até o fim de sua vida. Mary inspirou Freddie na música "Love of My Life", de acordo com declaração do cantor e de seus companheiros de Banda, sendo Mary acima de tudo o verdadeiro amor dele.
No visual de Freddie, há uma mudança que não deixa de ser notada: se, na era Glam dos anos 70, o cabelo comprido, delineador preto, unhas pintadas , os maillotes de bailado e sapato de tacão alto eram moda, estes iriam dar lugar a uma postura mais "macho": cabedal preto, chapéu de polícia, cabelo curto e meses mais tarde bigode, essa seria a sua imagem de marca na promíscua década de 1980.
Mercury compôs muitos dos sucessos da banda, como "Bohemian Rhapsody", Somebody to Love, "Love of My Life" e "We Are the Champions"; hinos eloquentes e de estruturação extraordinária, particulares e sempiternos. Suas exibições ao vivo eram lendárias, tornando-se imagem de marca da banda. A facilidade com que Freddie dominava as multidões e os seus improvisos vocais envolvendo o público no show tornaram as suas turnés um enorme sucesso na década de 1970 e principalmente (enchendo estádios de todo o mundo) nos anos 80.
Lançou dois discos-solo, aclamados pela crítica e pelo público. Em 1991, surgiam rumores de que Mercury estava com SIDA, que se confirmaram em uma declaração feita por ele mesmo em 23 de Novembro, um dia antes de morrer, vindo a falecer na noite de 24 de Novembro de 1991, em sua própria casa, chamada de Garden Lodge. 


John Cage nasceu há um século

John Milton Cage Jr. (5 de setembro de 191212 de agosto de 1992) foi um compositor, teórico musical, escritor e artista dos Estados Unidos da América. Cage foi um pioneiro da música aleatória, da música eletroacústica, do uso de instrumentos não convencionais, bem como do uso não convencional de instrumentos convencionais, sendo considerado uma das figuras chave nas vanguardas artísticas do pós-guerra. Críticos o têm como um dos mais influentes compositores norteamericanos do século XX. Além disso, ele influiu também no desenvolvimento da dança contemporânea, principalmente por sua parceria com o coreógrafo Merce Cunningham.
Uma das obras mais conhecida de Cage é 4′33″, composta em 1952. A obra não utiliza sons deliberados. Os músicos a apresentá-la não tocam nada durante o tempo especificado no título, ficando apenas quietos, por esse tempo, diante do instrumento. O conteúdo da composição não é quatro minutos e trinta e três segundos de silêncio, como se poderia supor, mas sim de sons do ambiente ouvidos pelo público durante a audição.
Cage estudou com professores como Henry Cowell (1933) e Arnold Schoenberg (1933–1935), ambos conhecidos por suas inovações radicais na música. Entretanto, as maiores influências de Cage vêm da Ásia. Através de seus estudos de filosofia indiana e zen budismo nos anos 40, Cage chegou à ideia de música aleatória, que começou a compor em 1951. O I Ching, texto clássico chinês, tornou-se uma importante ferramenta de composição para Cage pelo resto da vida. Em uma conferência em 1957 sobre música experimental, ele descreveu a música como "um jogo sem propósito, que é uma afirmação da vida - não uma tentativa de trazer a ordem no caos nem sugerir aperfeiçoamentos na criação, mas simplesmente um jeito de acordar para a vida" (no original: a purposeless play which is an affirmation of life – not an attempt to bring order out of chaos nor to suggest improvements in creation, but simply a way of waking up to the very life we're living).

Recordar as vítimas do Massacre de Munique de 72

A Voyager 1 foi lançada há 35 anos!

A Voyager 1 é uma sonda espacial norte-americana lançada ao espaço em 5 de setembro de 1977 para estudar o Sistema Solar exterior e, posteriormente, o espaço interestelar. Em operação há 35 anos, a sonda espacial recebe comandos de rotina e transmite dados para a Terra até hoje. É a primeira sonda a deixar o Sistema Solar e o mais longínquo objeto criado pelo homem no espaço.
Inserida no programa Voyager, que previa o desenvolvimento de duas sondas de exploração inter-planetária (Voyager 1 e 2), ela tinha como objetivo a realização de um "Grand Tour" espacial, aproveitando o posicionamento favorável dos gigantes gasosos do Sistema Solar. Originalmente, porém, o Grand Tour foi desenhado para permitir visitas a apenas Júpiter e Saturno. Sua missão inicial e primária encerrou-se em 20 de novembro de 1980, após seu encontro com o sistema joviano em 1979 e o sistema saturniano em 1980.
A Voyager 1, apesar de ter sido lançada para a sua missão após a Voyager 2, seguiu uma trajetória mais favorável atingindo o seu ponto mais próximo de Júpiter em 5 de março de 1979, após o qual deu início a uma nova trajetória para interseção do sistema de Saturno ao qual chegou no dia 12 de novembro de 1980. Esta trajetória mais rápida e desenhada de forma a permitir uma posição mais favorável à observação de Io e de Titã, não permitiu à sonda a continuação da missão em direção a Úrano e/ou Neptuno. Assim, a Voyager 1, seguiu uma trajetória que a levaria a sair do Sistema Solar numa direção oposta à da sonda Pioneer 10.
Ao longo da sua missão científica, a Voyager 1 permitiu o desenvolvimento do nosso conhecimento dos sistemas de Júpiter (obtendo mais de 19 mil imagens de Júpiter e dos seus satélites) e Saturno através do envio de imagens de elevada qualidade e de outras informações obtidas através dos variados instrumentos instalados na sua plataforma. Descobriu três satélites em Saturno: Atlas, Prometeu e Pandora. Após a sua missão planetária, a Voyager 1 iniciou a fase de exploração das fronteiras do Sistema Solar denominada Voyager Interstellar Mission ou VIM, que propõe o estudo da heliosfera e da heliopausa. Espera-se, assim, que a Voyager 1 seja o primeiro instrumento humano a estudar o meio interestelar.
A par da sua gémea, a Voyager 2, lançada duas semanas antes, a 20 de agosto de 1977, a Voyager 1 possui um detector de raios cósmicos, um magnetómetro, um detector de ondas de plasma, e um detector de partículas de baixa energia, todos ainda operacionais. Para além destes equipamentos, possui um espectrómetro de ondas ultravioleta e um detector de ventos solares, já fora de operação.



Para além deste equipamento, as duas sondas carregam consigo um disco (e a respectiva agulha) de cobre revestido a ouro, contendo uma apresentação para outras civilizações, com 115 imagens (onde estão incluídas imagens do Cristo Redentor no Brasil, a Grande Muralha da China, pescadores portugueses, entre outras), 35 sons naturais (vento, pássaros, água, etc.) e saudações em 55 línguas, incluindo em língua portuguesa, feita em Portugal e no Brasil. Foram também incluídos excertos de música étnica, de obras de Beethoven e Mozart, e "Johnny B. Goode" de Chuck Berry. Atualmente, a Voyager 1 é o mais distante objeto feito pelo homem a partir da Terra, viajando fora do planeta e distanciando-se do Sol a uma velocidade relativamente mais rápida que qualquer outra sonda.

A Grande Mancha Vermelha, vista da Voyager 1

Vista de fluxos de lava irradiando do vulcão Ra Patera em Io

A Voyager 1 começou a fotografar Júpiter em janeiro de 1979. A sua aproximação máxima ao planeta aconteceu em 5 de março de 1979, a uma distância de cerca de 349 000 quilómetros do centro do planeta. Devido à maior resolução fotográfica permitida durante uma aproximação maior, a maioria das observações de luas, aneis, campos magnéticos e o cinturão de radiação do sistema de Júpiter foi feita durante um período de 48 horas durante a maior aproximação. A Voyager 1 terminou de fotografar o sistema de Júpiter em abril de 1979.
As duas sondas Voyager fizeram várias importantes descobertas sobre Júpiter, seus satélites, seu cinturão de radiação e seus aneis. A descoberta mais surpreendente no sistema de Júpiter foi a descoberta de atividade vulcânica em Io, que nunca tinha sido observado antes.

Camadas de névoa que cobrem o satélite Titã de Saturno

Depois do encontro com Júpiter, as duas Voyagers foram visitar Saturno e seu sistema de luas e anéis. O sobrevoo por Saturno da Voyager 1 aconteceu em novembro de 1980, com a aproximação máxima em 12 de novembro de 1980, quando a sonda chegou a 124 000 quilómetros das nuvens superiores de Saturno. As câmara da Voyager 1 detectaram estruturas complexas nos anéis de Saturno, e seus instrumentos de deteção remota estudaram a atmosfera de Saturno e de sua maior lua, Titã.
Como a sonda Pioneer 11 tinha detectado um ano antes uma fina e gasosa atmosfera em Titã, os controladores da Voyager 1 decidiram que ela iria fazer uma aproximação a Titã. Essa trajetória com um sobrevoo próximo de Titã causou um desvio gravitacional que enviou a Voyager 1 para fora do plano da eclíptica, acabando com sua missão planetária. A Voyager 1 poderia ter seguido uma trajetória diferente, em que os efeitos gravitacionais de Saturno poderiam ter impulsionado ela em direção a Plutão. No entanto, isso não aconteceu, porque a outra trajetória que levava a um sobrevoo próximo de Titã tinha mais interesse científico e menos risco.
Imagem de Saturno fotografada pela Voyager 1 a 5,3 milhões de quilómetros de distância

Em 2005 a Voyager 1 percorreu mais de 14 mil milhões de km (95 unidades astronómicas) e afasta-se de nós a uma velocidade de 17,2 km/s ou 61 920 km/h (3,6 UA/ano). Os sinais enviados por ela (ou enviados para ela) demoram 760 minutos (± 12 horas) para chegar.
Atingiu, em 12 de agosto de 2006, uma distância de 100 unidades astronómicas do Sol, tornando-se o primeiro objeto construido pela mão do ser humano a percorrer tal distância. Em 15 mil milhões de quilómetros, está monitorando um espaço interestelar desconhecido pela humanidade. Estima-se que possa se libertar em breve da influência da gravidade do Sol e em 2020 poderá perder a comunicação com a Terra.
Em maio de 2010, a sonda encontrava-se a 113,3 UA no plano da constelação de Ofiúco.
Em cerca de 14 mil anos, desde que nenhum choque com algum objeto externo (detritos ou outros fatores físicos) a comprometa, ela deverá emergir da Nuvem de Oort, origem dos cometas, muito além dos limites da heliosfera, porém ainda considerada o limite extremo do Sistema Solar. Enfim, em torno de 40 000 anos, ela deve passar a 1,6 anos-luz da estrela AC+79 3888, da constelação da Girafa, que atualmente pertence a esta mas, daqui a 40 000 anos, estará na constelação de Ofiúco, seguindo na sua eterna rota pelo espaço sideral.
Em 13 de dezembro de 2010, depois de meses à espera da confirmação dos dados, a NASA anunciou que a Voyager 1, viajando a uma velocidade de 17 km/s, havia, em junho desse ano, alcançado a zona de heliopausa, tornando-se o primeiro objeto feito por humanos a chegar à fronteira do Sistema Solar. Nesta data, a nave espacial estava a aproximadamente 17,3 mil milhões de km de distância do Sol. Atualmente, a Voyager 1 é o mais distante objeto feito pelo homem a partir da Terra, viajando fora do planeta e do Sol a uma velocidade relativamente mais rápida que qualquer outra sonda.

terça-feira, setembro 04, 2012

Música atual para geopedradas...


Miguel Araújo - Os maridos das outras

Toda a gente sabe que os homens são brutos
Que deixam camas por fazer
E coisas por dizer
Muito pouco astutos, muito pouco astutos

Toda a gente sabe que os homens são brutos
Toda a gente sabe que os homens são feios
Deixam conversas por acabar
E roupa por apanhar
Vêm com rodeios, vêm com rodeios
Toda a gente sabe que os homens são feios

Mas os maridos das outras não,
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Dóceis criaturas
De outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes
As amigas da mulher
Tudo o que os homens não
(Tudo o que os homens não)
Os maridos das outras são

Toda a gente sabe que os homens são lixo
Gostam de músicas que ninguém gosta
Nunca deixam a mesa posta
Abaixo de bicho, abaixo de bicho
Toda a gente sabe que os homens são lixo

Toda a gente sabe que os homens são animais
Que cheiram muito a vinho
E nunca sabem o caminho
Na na na na na, na na na na na
Toda a gente sabe que os homens são animais

Mas os maridos das outras não,
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Dóceis criaturas
De outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes
As amigas da mulher
Tudo o que os homens não
(Tudo o que os homens não)
Os maridos das outras são

Beyoncé - 31 anos

Beyoncé Giselle Knowles (Houston, 4 de setembro de 1981) mais conhecida simplesmente como Beyoncé, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, coreógrafa, arranjadora vocal, produtora, diretora de vídeo e empresária americana nascida e criada em Houston, no Texas. Cantora desde a infância, Beyoncé se tornou conhecida no ano de 1997, como vocalista do grupo feminino de R&B Destiny's Child, que mundialmente já vendeu mais de 50 milhões de discos.
Em 2003, ela lançou o seu álbum de estreia em carreira a solo, Dangerously in Love. O álbum teve um bom desempenho comercial e os singles "Crazy in Love" e "Baby Boy" foram os únicos a alcançar o primeiro lugar na Billboard Hot 100. No ano seguinte foi premiada com cinco Grammy Awards. Em 2006, lançou o seu segundo álbum de estúdio, B'Day, dando continuidade à sua carreira a solo, depois da separação do grupo Destiny's Child em 2005. B'Day se tornou seu segundo disco consecutivo em primeiro lugar na Billboard 200. O single "Irreplaceable" deste trabalho foi o que mais se destacou por permanecer por dez semanas consecutivas em primeiro lugar na Billboard Hot 100. O seu terceiro álbum, I Am... Sasha Fierce, foi lançado em novembro de 2008 e também teve um desempenho comercial muito favorável, sendo certificado pela ABPD como disco de diamante. A música "Single Ladies (Put a Ring on It)" foi uma das músicas do seu terceiro álbum que mais se destacou, se tornando o seu quinto single em primeiro lugar na Billboard Hot 100. Nos Grammy Awards de 2010, Beyoncé se tornou a artista feminina que mais prémios ganhou em apenas uma edição dos Grammys, por vencer seis das dez categorias em que estava concorrendo. Atualmente Beyoncé já ganhou ao longo de sua carreira 16 Grammys (13 na carreira a solo e 3 com o grupo Destiny's Child). Ela é um dos artistas que mais ganhou esse prémio.
A sua carreira como atriz teve início em 2001, quando interpretou Carmen Brown no filme Carmen: A Hip Hopera. Beyoncé também atuou em outros filmes, como Austin Powers in Goldmember, Resistindo às Tentações, Dreamgirls e outros. Sua atuação no filme Dreamgirls lhe rendeu duas indicações ao Globo de Ouro nas categorias Melhor atriz em um filme, comédia ou musical e Melhor canção original para a música "Listen". Em conjunto com a sua mãe, Tina Knowles, ela lançou em 2004 uma linha de roupas chamada House of Deréon. A maior inspiração foi a sua avó, chamada Agnèz Deréon. Beyoncé já fez publicidade para marcas como Pepsi, Tommy Hilfiger, Armani e L'Oréal. Em 2009 a revista Forbes elegeu Beyoncé como a cantora mais rica do mundo com menos de 30 anos de idade, por ter arrecadado mais de 87 milhões de dólares no período de 2008 a 2009.
Até 2010 Beyoncé colocou cinco singles em primeiro lugar na Billboard Hot 100 e, ao longo da sua carreira, ela já vendeu mais de 75 milhões de discos em todo o mundo, que faz fez dela uma das artistas de música que mais discos venderam de todos os tempos. De acordo com a gravadora Sony Music, em outubro de 2009, se se juntar as vendas de discos de Beyoncé e das Destiny's Child, o resultado ultrapassou os 100 milhões de discos vendidos. A revista Billboard colocou Beyoncé em quarto lugar na lista dos melhores artistas da década de 2000, aparecendo também no nono lugar, com o grupo Destiny's Child. Em fevereiro de 2010 a RIAA listou Beyoncé como a artista que mais recebeu certificações e prémios na década. No mesmo ano, o canal VH1 colocou Beyoncé no número 52 na sua lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos. Em 2011, durante a entrega dos prémios do Billboard Music Awards, Beyoncé recebeu o prémio de Billboard Millennium Award. Em 2011 a revista Forbes listou as mulheres afro-americanas mais poderosas nos Estados Unidos e colocou Beyoncé em primeiro lugar na sua lista.
 
 


Edvard Grieg, o mais célebre compositor norueguês, morreu há 105 anos

Edvard Hagerup Grieg (Bergen, 15 de junho de 1843 - Bergen, 4 de setembro de 1907) é o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo. As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.

Como outros grandes compositores, Edvard Grieg demonstrara desde muito novo um excepcional talento musical. Começou a sua aprendizagem com a mãe, sobretudo no piano, aos seis anos de idade. Na adolescência, foi influenciado por Mozart, Weber e Chopin. A suas primeiras composições datam de 1857.
O célebre violinista norueguês Ole Bull apercebeu-se dos dotes do jovem Edvard e este foi enviado para o conservatório de Leipzig. Aí teve uma rica e proveitosa experiência no meio musical. Trabalhava com importantes músicos como Carl Reinecke, Louis Plaidy, Ernst Ferdinand Wenzel e Ignaz Moscheles e ouvia música como a interpretação de Clara Schumann do concerto para piano de seu marido, Robert Schumann.
Porém, Edvard Grieg sentia-se insatisfeito com o que aprendera. Em 1863 parte para Copenhaga, para estudar com o maior representante da música escandinava, o compositor Niels Gade, continuando ainda assim a duvidar do que aprendera. Em 1864, após conhecer o nacionalista norueguês Rikard Nordraak, compositor do atual hino nacional da Noruega, seguiu uma nova corrente estilística de inspiração folclórica. As fontes folclóricas norueguesas passaram a ser parte essencial de sua obra, tornando-se Grieg um dos grandes expoentes da música nacionalista, sempre lutando contra o domínio da música alemã, cujos principais representantes eram Robert Schumann e Félix Mendelssohn.
Como compositor reconhecido, Grieg promoveu a música norueguesa através de concertos e aulas. Em 1865 compõe a primeira sonata para piano e as célebres Peças Líricas entre muitas outras obras. Tornou-se regente da Harmoniske Seleskab e foi um dos fundadores da Christiania Musikforening (1871). Tanto a qualidade como a quantidade de obras que compõe levam-no a uma posição de destaque no contexto musical. Grieg acabaria por se tornar no mais forte expoente da cultura musical escandinava. Em 1906, quando esteve em Londres quis conhecer o pianista e compositor australiano Percy Grainger. Grainger era um grande admirador de Grieg e uma enorme empatia estabeleceu-se entre ambos os músicos.
Pioneiro na utilização impressionista da harmonia e da sonoridade ao piano, recebeu apoio de Franz Liszt, seu grande amigo e incentivador. Falece em sua cidade natal, Bergen, em 4 de setembro de 1907, por causa de uma doença pulmonar que o acompanhou desde a juventude.

Lacey Sturm, vocalista dos Flyleaf, faz hoje 31 anos

Lacey Nicole Mosley (Arlington, Texas, 4 de setembro de 1981), também conhecida como Lacey Sturm, é a vocalista e principal compositora da banda de metal alternativo Flyleaf. Ela revelou numa entrevista que as suas principais influências são Nirvana, Metallica e Pantera.
Lacey nasceu em Arlington, Texas, tem 5 irmãos e é filha de mãe solteira. A família dela era pobre, ela era ateia, discutia muito com a sua mãe e usou drogas pela primeira vez quando tinha apenas 10 anos de idade.
Quando Lacey tinha 14 anos, ela recebeu uma guitarra baixo de prenda de Natal e começou a tocar canções do Nirvana e do Green Day com seu irmão que tocava guitarra.
Aos 16 anos, ela foi expulsa de casa depois de mais uma discussão com a sua mãe que envolveu a polícia e mudou-se para a casa dos avós, em Gulfport. Em Gulfport, ela foi para uma Escola local e juntou-se a uma banda que estava precisando de um baixista. Ela passou a ser vocalista da banda e começou a compor as suas próprias canções.
Naquele mesmo ano, Lacey entrou em depressão e pensava em se suicidar, "Eu perdi o meu namorado, perdi os meus irmãos e irmãs, perdi as minhas drogas. Eu realmente senti que era o fim. Então eu decidi suicidar-me no dia seguinte", disse Lacey. Mas a sua avó forçou-a a ir à igreja, e ela tornou-se cristã. "Minha vida mudou totalmente depois disso" afirma Lacey.
Aos 18 anos, Lacey começou a tocar com o baterista James Culpepper. O baixista Pat Seals e os guitarristas Jared Hartmann e Sameer Bhattacharya entraram na banda mais tarde, formando uma banda chamada Passerby. A banda mudou de nome em junho de 2004, passando a se chamar Flyleaf.
Em 2003, ela compôs a canção "Cassie", que fala sobre o Massacre de Columbine e a morte de Cassie Bernall.
Em 2008, a banda fez uma turnê com a banda Seether, mas no final de maio, Lacey Mosley foi hospitalizada por problemas na voz, e tiveram que cancelar os cinco últimos shows da turnê.
Em 2010, ela recebeu duas nomeações para os Prémios Grammy pelo trabalho dela com os Third Day. A canção "Born Again" foi nomeada nas categorias de "Melhor Canção Gospel" e "Melhor Performance Gospel".
Ela também recebeu uma nomeação na categoria "Hottest Chick in Metal", no Revolver Golden Gods Awards 2010, mas a vencedora desta categoria foi Maria Brink, vocalista do In This Moment. O evento que anunciou os vencedores aconteceu no dia 8 de abril, no Club Nokia em Los Angeles, e foi televiosionado pela MTV2.

Ela fez algumas tatuagens no antebraço esquerdo, perna esquerda e na parte de trás do seu ombro esquerdo. A sua tatuagem no antebraço é a palavra "Beulah" de Isaías 62:4, o seu pé tem a tatuagem de um cisne e no seu ombro mostra a Santíssima Trindade e uma pomba.
Lacey também já foi fotografada com vários versículos da Bíblia, provérbios e citações escritas em seu braço. Mas não são tatuagens, ela escreve em seu braço com um marcador permanente.
Ela casou-se, no dia 6 de setembro de 2008, com Joshua Sturm, guitarrista da banda Kairos e técnico de guitarra dos Flyleaf; mais tarde anunciou, no Facebook da banda, em 15 de novembro de 2010, que estava grávida e seu filho nasceria no começo de 2011. Joshua "Jack" Lewis Sturm nasceu em 9 de abril de 2011.


segunda-feira, setembro 03, 2012

Música atual para geopedrados...


Os Azeitonas - Anda Comigo ver os Aviões

Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu

Anda comigo ao porto de Leixões ver os navios
a levantar ferro
rasgar o mar

Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
(mas que eu morra aqui)
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti

Anda comigo ver os automóveis à avenida
A rasgar as curvas
queimar pneus

Um dia vamos ver os foguetões levantar voo
A rasgar as nuvens
rasgar o céu...

Um dia eu ganho o totobola
Ou pego na pistola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à Lua
Nem que eu roube a Lua,
Só para ti

Um dia eu vou jogar à bola
ou vendo esta viola
Mas que eu morra que aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo
O quanto eu gosto de ti
E que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti

Um dos maiores burlões da História de Portugal nasceu há 114 anos

(imagem daqui)

Artur Virgílio Alves Reis (Lisboa, 3 de setembro de 1898 - 9 de julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo. Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama, em 1925.


Alan Jardine, da banda The Beach Boys, faz hoje 70 anos

Alan Charles "Al" Jardine (Lima, 3 de setembro de 1942) é um dos membros fundadores, guitarrista e ocasional vocalista da banda norteamericana The Beach Boys.
A sua família mudou de Ohio para San Francisco e mais tarde para Hawthorne, onde no ensino secundário, o então colega de classe Brian Wilson o convidou para participar da banda The Beach Boys.
Após sua saída precoce da banda em 1962, ele trabalhou na indústria aérea de Los Angeles e foi substituído por David Marks. Jardine retornou para a banda em 1963 apenas como substituto, depois voltou a ser um membro oficial da banda, com a saída de Marks.
Jardine cantou canções como "Help Me, Rhonda" "Vegetables" "Then I Kissed Her" e "Transcendental Meditation" e dividia o vocal com os outros membros em outras.
Começando com o LP "Friends", Jardine também escreveu ou co-escreveu uma série de músicas para a banda. A mais notável provavelmente foi "California Saga: California" do álbum Holland.
A canção "Lady Lynda" que foi uma versão de "Jesu, Joy of Man's Desiring" foi um dos maiores hits da banda fora dos EUA.
Jardine deixou de fazer shows com os The Beach Boys em 1998, quando Carl Wilson morreu de cancro no pulmão.
Em 2006, por ocasião do 40º aniversário do álbum Pet Sounds, ele se apresentou com o grupo em turnê comemorativa. Em 2008, ele foi acusado por Mike Love pelo uso não autorizado do nome Beach Boys, já que havia formado um grupo chamado Beach Boys Family & Friends, em seguida renomeado para Al Jardine, Family & Friends.


A cantora Jennifer Paige faz hoje 39 anos

Jennifer Paige (Marietta, 3 de setembro de 1973) é uma cantora dos Estados Unidos da América que alcançou o sucesso com o hit pop de 1998 “Crush”.
Jennifer Paige nasceu em uma família de músicos em Marietta, Georgia. Ela começou a cantar aos 5 anos em cafés e restaurantes locais com seu irmão mais velho Chance Scoggins. Ela continuou suas perfomances artísticas na escola Pebblebrook High School onde estudou dança, voz e drama.
Aos 17 anos, ela viajou pelo país como uma perfomance cover, Vivid Image, e eventualmente mudou-se para Los Angeles. Em agosto de 1996, ela se apresentou na sua cidade natal, Atlanta, na frente de 50.000 pessoas nos Jogos Olímpicos. No mesmo ano, Paige se juntou ao produtor Andy Goldmark. Eles começaram com uma versão dance do clássico de Aretha Franklin, Chain of Fools. A gravação chamou a atenção da Edel Records, cujo presidente, Jonathan First, procurava um novo rosto pop.
Ele ficou tão impressionado com o talento de Paige que ele foi até Los Angeles e lhe deu o seu primeiro contrato. O seu álbum de estreia, “Jennifer Paige” foi lançado em agosto de 1998, e o single “Crush” tornou-se um hit chegando ao #3 na Billboard Hot 100. Até hoje esse foi o seu maior sucesso.
Jennifer Paige lançou mais dois álbuns, “Positively Somewhere”, em setembro de 2001 e “Best Kept Secret”, em abril de 2008, além de um álbum com sucessos “Flowers: The Jennifer Paige Hits Collection”, em 2003.


Tomo Milicevic, o principal guitarrista dos 30 Seconds to Mars, faz hoje 33 anos

Tomislav "Tomo" Miličević (Sarajevo, 3 de setembro de 1979) é o guitarrista principal da banda 30 Seconds to Mars.

De etnia croata, seus pais, Tonka e Damir Miličević, mudaram-se para Troy (Michigan) quando Tomo estava no 3º ano. É o irmão mais novo da modelo e atriz Ivana Miličević e o irmão mais velho de Filip.
É conhecido por ser o guitarrista dos 30 Seconds to Mars, mas antes de ter entrado nessa banda, andava numa pequena banda chamada Mophic.
Nos seus tempos de adolescência, Tomo foi baleado numa perna, mas numa entrevista disse que não sentiu nada e queria manter a bala na sua perna, embora os médicos a tivessem retirado.

Tomo praticou para ser um violinista profissional; ele começou a tocar quando tinha 3 anos. O seu tio, Bill Miličević é músico profissional e professor de música na universidade de Michingan. Tomo não gostava de guitarras até que descobre o Rock na sua adolescência. A partir daí ficou fã de Nirvana, "Nevermind" foi o primeiro álbum que ele comprou com o seu próprio dinheiro. Mais tarde, Ivana levou-o a ver Nirvana ao vivo, o primeiro concerto de rock a que ele foi.
Tomo, com a ajuda do seu pai, fez uma guitarra, que na realidade lhe iria custar mais que uma verdadeira. Tomo tem estado a tocar guitarra profissionalmente há anos. Ele começou a escrever as suas próprias músicas aos 17 anos.
Mais tarde tocou numa banda pequena de Michigan chamada Morphic. Uma vez, depois de os Morphic terem acabado, Tomo vendeu todos os seus instrumentos. Um dia, Shannon Leto, com tinha contactos, falou-lhe de uma audição para a banda 30 Seconds to Mars
A guitarra que ele e o seu pai construíram (Dolphin Telecaster com Distorção e Delay) foi tocada na gravação do álbum dos 30 Seconds to Mars, A Beautiful Lie (2005) na música A Modern Myth. Ele disse numa entrevista que depois de gravar chamou o seu pai para lhe dizer que ele usou a guitarra.
Ele juntou-se à banda 30 Seconds to Mars em 2003, quando esta perdeu o seu primeiro guitarrista.


Irene Papas - 86 anos

Irene Papas (Greek Ειρήνη Παππά; born 3 September 1926) is a Greek actress and occasional singer, who has starred in over seventy films in a career spanning more than fifty years.

Life
Irene Papas was born as Irini Lelekou (Ειρήνη Λελέκου) in Chiliomodi outside Corinth, Greece. She sits on the board of directors of the Anna-Marie Foundation.

Career
Papas began her early career in Greece (she was discovered by Elia Kazan), achieving widespread fame there, before starring in internationally renowned films such as The Guns of Navarone and Zorba the Greek, and critically acclaimed films such as Z and Electra. She is a leading figure in cinematic transcriptions of ancient tragedy since she has portrayed Helen in The Trojan Women, Clytemnestra in Iphigenia, and the eponymous parts in Electra and Antigone. She appeared as Catherine of Aragon in the film Anne of the Thousand Days, opposite Richard Burton and Geneviève Bujold in 1969. She co-starred in The Trojan Women with Katharine Hepburn, who once said that Papas was "one of the best actresses in the history of cinema".
In 1976, she starred in the film Mohammad, Messenger of God (also known as The Message) about the origin of Islam, and the message of Mohammad. One of her last film appearances was in Captain Corelli's Mandolin. She is currently working in theatre in Portugal.
In 1978, Papas collaborated with composer Vangelis in an electronic rendition of eight Greek folk songs, issued as a record called "Odes". They collaborated again in 1986 for "Rhapsodies", an electronic rendition of seven Byzantine liturgical hymns.
In 1982, she appeared in the film Lion of the Desert, together with Anthony Quinn, Oliver Reed, Rod Steiger, and Sir John Gielgud.

Singer
In 1969 on the RCA label a vinyl LP (INTS 1033) "Irene Papas Songs of Theodorakis" This has eleven songs all sung in Greek but with sleeve notes written in English by Michael Cacoyannis.
One of the more unusual moments in Papas' career came in 1970, when she guested on the album 666 by Greek rock group Aphrodite's Child on the track "∞" (infinity). She chants "I was, I am, I am to come" repeatedly and wildly over a percussive backing. The track was considered lewd by record company executives, and resulted in the album being withheld from release for two years by Polydor Records. Upon its release in 1972, the song caused some furor in Greece and was again accused of lewdness and indecency by Greek religious figures and government authorities.
In 1979, Polydor released her solo album entitled Odes, with music performed (and partly composed) by Vangelis Papathanassiou (also previously a member of Aphrodite's Child). The words for the album were co-written by Arianna Stassinopoulos (Arianna Huffington).
In 1986 Papas released a further album in collaboration with Vangelis, entitled Rhapsodies.
A further CD Irene Pappas sings Mikis Theodorakis was officially released only in 2006 on the FM label, but a wider selection of the songs, all sung in Greek, had been circulating as bootleg tapes for many years. Papas was known to Mikis Theodorakis as early as 1964 from working with him on Zorba the Greek. Some of the songs, performed with passion and skill by Papas, have a Zorba-like quality, e.g. Αρνηση (Denial, on the CD) and Πεντε Πεντε Δεκα (Five Five Ten, not on the CD), so it seems likely they date from soon after 1964. The Theodorakis songs sound more like traditional Greek Bouzouki music than the Vangelis works.