Mostrar mensagens com a etiqueta campanha eleitoral. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta campanha eleitoral. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, junho 07, 2011

Agora que acabou a Campanha Eleitoral, o Sócrates divulga a conta de seis anos de festa...


Aqui ficam algumas das medidas mais populares:
- qualquer aumento do salário mínimo só terá lugar se justificado pela evolução económica e do mercado de trabalho e após acordo no quadro da revisão do programa;
- rever e aumentar as taxas moderadoras do SNS;
- reduzir os custos com o transporte de doentes em 1/3;
- reduzir substancialmente (em dois terços no total) as deduções fiscais relativas a encargos com a saúde, incluindo seguros privados;
- salários e as pensões congelados até 2013;
- reduzir o grau de subsidiação nas empresas do Sector Empresarial do Estado [transportes];
- aumentar a taxa do IVA na electricidade e no gás (actualmente é de 6%);
- eliminação faseada das tarifas de electricidade reguladas.
- a lista dos bens e serviços sujeitos a taxas reduzidas de IVA será revista em 2011;
- o Imposto sobre Veículos (ISV) será aumentado;
- a partir de Janeiro de 2012, será introduzida uma tributação sobre a electricidade;
- definição de despedimentos: o Governo irá preparar até ao T4-2011 uma proposta de reforma com o objectivo de introduzir ajustamentos aos casos de despedimentos individuais com justa causa.

sábado, junho 04, 2011

Música para celebrar o dia de amanhã


Maré alta - Sérgio Godinho

Aprende a nadar, companheiro
aprende a nadar, companheiro
Que a maré se vai levantar
que a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
Maré alta
Maré alta
Maré alta

A propósito do post anterior - a notícia na TVI24

Quando um Vader se mete com o PS, leva






O tvi24.pt acompanhou o Vader do Fraque em mais uma incursão numa acção de campanha socialista: acabou identificado pela polícia.

O encontro tinha ficado marcado para as 11.00 horas. Ligeiramente atrasado, o Vader do Fraque chegou cheio de pressa. No parque de estacionamento já estava a carrinha com a cara de Sócrates e a factura que o primeiro-ministro insiste em não aceitar: a factura pela promessa de criar 150 mil empregos, promessa essa não cumprida. O Vader vai tentar outra vez fazê-la chegar ao destinatário.

Da primeira vez que tentou fazê-lo acabou por ser agredido. No Porto terminou até no hospital. Esta sexta-feira, na arruada em Moscavide, foi mais suave: foi levado para fora do raio de visão de José Sócrates. Antes disso, e quando a carrinha passa pelo meio dos apoiantes socialistas, Vader do Fraque admite a ansiedade. «É a partir daqui que o nervosismo aumenta», confessa ao tvi24.pt.

A carrinha pára em frente à esquadra policial. Toda a gente sai. Não demora nem dois minutos até que o primeiro zeloso militante socialista tente abrir a porta. Não consegue, mas não volta para trás de mãos a abanar: rasga a factura. O resto acabará destruído por jovens socialistas. Antes de Sócrates passar pela carrinha, tampam-na com bandeiras, depois de passar rasgam o que sobra.

Antes disso, já o Vader tinha sido puxado dali para fora. Num cenário muito diferente do que encontrou com Ferro Rodrigues ou Francisco Assis, dirigentes socialistas que receberam as facturas com simpatia. A polícia aproxima-se. «Não há problema, ele está connosco». «Não estou, não», reage Vader do Fraque. Seguem-se empurrões, intimidações e tentativas de tapar as câmaras.

Vader é levado pela polícia para ser identificado. Junto à carrinha, e enquanto Sócrates está no palco, vive os momentos de maior tensão. Há uma tentativa de agressão, que se fica pelas intenções porque alguém segura o braço de um militante mais indignado. «Tem calma». A hostilidade só termina quando a polícia leva Vader do Fraque para uma rua paralela, longe do reboliço da campanha.

«A polícia tem sido estupenda. Se nesta campanha atrás do Partido Socialista houve um exemplo de democracia, tem sido da polícia», conta. «Principalmente à polícia de Moscavide e Vila Franca de Xira, obrigado. Já me salvaram duas vezes.» A vida de Vader do Fraque não é fácil, mas há uma razão por detrás da personagem do blog 31 de Armada. «Quem nunca quis ser o Darth Vader?».

A manhã termina com a burocracia de nomes e cartões de identificação junto das forças policiais. Segue-se o regresso a casa, já sem vestígios socialistas em Moscavide. Para a parte da tarde ficam reservadas duas entrevistas: à Al-Jazeera e à Reuters. O Vader tornou-se uma personagem internacional. Esta sexta-feira terminou a campanha, e os socialistas podem por fim respirar fundo.

in TVI24 - ver reportagem televisiva AQUI

Hoje é dia de reflexão - até para o ministro-candidato-a-deputado-da-agricultura

CNEMA

sexta-feira, junho 03, 2011

Coitadinho do crocodilo...


"São poucos os segundos de televisão a que um pobre político tem direito."


José Sócrates, o político com mais horas de televisão neste ciclo eleitoral.

in O Cachimbo de Magritte - post de Nuno Gouveia

Quem vive aos pinchos morre aos saltos

Cartoon de Cid no Sol de hoje - via portadaloja

Com seis anos de atraso...




Ler os blogues dá para ver o desespero de uns e a alegria talvez exagerada de outros. Eu compreendo a alegria, apesar de tudo. Foram anos a mais de utilização dos meios do Estado ao serviço de uma estratégia meramente pessoal. Ao contrário do que escrevem @s socrátic@s que já começaram a aceitar o que vai acontecer no próximo dia 5 de Junho, remover José Sócrates é um serviço que se presta a Portugal: o clima de arrogância e de vale tudo a que assistimos nos últimos seis anos vai finalmente terminar. A distensão que se irá seguir não chega para resolver os graves problemas do país, mas pode ajudar. A esquerda-caviar e dos interesses que se aglomerou à volta de Sócrates - com a cumplicidade de alguma "direita" cabotina - também irá sair derrotada.

in O Cachimbo de Magritte - post de Paulo Pinto Mascarenhas

quinta-feira, junho 02, 2011

O estranho caso do mentiroso compulsivo

(imagem daqui)

 
José Sócrates podia ter dito, apresentando as mesmas justificações, que não concordava com a descida da TSU. Que a força das circunstâncias o tinha obrigado a aceitar uma medida com a qual não concordava. Que tinha insistido com os representantes do BCE, FMI e UE mas que tinha sido vencido. Que caso vencesse as legislativas iria tentar renegociar aquela medida. Mas caso falhasse teria de a aplicar nas condições que constam do MoU.

Não foi isto que se passou. Sócrates afirmou que o governo se limitaria a estudar futuramente a descida da TSU sem qualquer garantia que esta medida seria aplicada ou quando muito seria "moderada". Estranhamente, para quem dizia que ainda não tinha estudar o assunto apresentou todo o tipo de argumentos contra a esta. Que nada tinha ficado decidido nos acordos com a "troika".

Acontece, sabe-se agora, que o governo comprometeu-se com uma "descida significativa" da TSU apresentando como contrapartida cortes de despesa, subidas no IVA e noutros impostos.

Contrariamente ao que afirma José Sócrates existe efectivamente um caso em torno da TSU e é bem grave. O Primeiro-Ministro mentiu. E mesmo quando confrontado com factos incontestáveis continuar a insistir na mentira. Convinha também explicar se o faz por oportunismo político ou se não pensa cumprir o que acordou com a "troika".

in O Cachimbo de Magritte - post de Miguel Noronha

quarta-feira, junho 01, 2011

Mentiroso incorrigível...

Memorando com o FMI
Governo acordou redução "significativa" da taxa social única com a troika

Sócrates tem falado apenas de descida "pequena" e "gradual" da TSU

No memorando assinado com o FMI, hoje divulgado, o Executivo de José Sócrates compromete-se com uma redução substancial da taxa social única (TSU), no âmbito do plano para reforçar a competitividade as empresas.

 Essa medida constava já da versão preliminar do acordo com o FMI mas, durante a campanha eleitoral, o primeiro-ministro disse que apenas irá aceitar uma descida “pequena” e “gradual” da TSU, salientando que essa medida está ainda “em estudo”.

Contudo, no memorando assinado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) – o chamado Memorando de Políticas Económicas e Financeiras, que só hoje foi divulgado – o Executivo comprometeu-se com uma “redução significativa da contribuição das empresas para a Segurança Social” ("major reduction", no original).

De acordo com o programa, esta medida terá de estar definida até final de Julho, data em que a missão da troika virá a Portugal fazer a primeira avaliação da prossecução do programa, e deverá ser implementada no contexto do Orçamento do Estado de 2012.

No documento assinado pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e pelo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, a descida da taxa social única inscreve-se no restrito grupo de medidas (cerca de 20) que recebem o carimbo de structural benchmark, o que significa que é uma proposta que tem mesmo de ser cumprida.

Contudo, no debate com o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, José Sócrates recusou uma descida significativa da TSU, dizendo que isso seria transferir a diminuição dos impostos das entidades patronais para um aumento dos impostos da generalidade dos portugueses, através de uma subida do IVA.

Os dois memorandos

Tal como já acontecia na versão preliminar do memorando assinado com o FMI, escreve-se que a redução da TSU poderá ser compensada através de uma mudança na estrutura ou nas taxas do IVA, cortes adicionais de despesa ou aumento de outros impostos que não tenham um efeito adverso sobre a competitividade.

Até agora, apenas era conhecido o memorando de entendimento assinado entre o Governo português e a Comissão Europeia, que foi o documento final que saiu da reunião do Ecofin, a 17 de Maio, onde foi aprovado o pacote de ajuda a Portugal.

Neste documento, apenas se refere que o Orçamento de Estado do próximo ano terá de incluir “uma recalibragem do sistema fiscal que seja neutral do ponto de vista orçamental, com vista a reduzir os custos laborais e a promover a competitividade”.

Contudo, na versão preliminar do memorando de políticas económicas e financeiras, que o Governo enviou aos grupos parlamentares, constava já a tal redução significativa da taxa social única. Agora, na versão final do documento, a única diferença é a assinatura do Governo.



NOTA: sugere a leitura da notícia, que comprova as sucessivas mentiras de José Sócrates, com a audição da seguinte música:

segunda-feira, maio 30, 2011

A ética republicana e socialista - versão como um Ministro pode dar cabo do trabalho da PJ

Carta enviada a ministro da Justiça
Investigadores criminais acusam PS de "asfixiar PJ"

Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ enviou uma carta a Alberto Martins, candidato socialista pelo círculo eleitoral do Porto e ministro da Justiça, em que acusa o PS de "seis anos de má governação"

A Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ enviou uma carta a Alberto Martins, candidato socialista pelo círculo eleitoral do Porto e ministro da Justiça, em que acusa o PS de "seis anos de má governação", nomeadamente na Justiça.

Depois de referir, em comunicado, que teve conhecimento da deslocação, no dia 26 deste mês, de Alberto Martins à Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ) "como um mero acto de campanha eleitoral", a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ) realça que "à Polícia Judiciária são estranhas conotações político-partidárias e que está obrigada à observação de critérios de isenção incontornáveis".

Na carta, divulgada esta segunda-feira, a ASFIC refere que "consideram os investigadores da PJ que a reiterada intenção" do Partido Socialista (PS) "de asfixiar a PJ e conduzir à desmotivação dos seus funcionários não é inocente", acrescentando que "não é só no PSD que se verificam peregrinas ideias integracionistas", pois também no PS "se verificam de quando em vez uns ataques do género".

A estrutura sindical diz também que com o Governo socialista "foram inúmeras as manifestações da intenção de controlo da investigação criminal, designadamente através da produção de inúmeras iniciativas legislativas que desvirtuaram, descaracterizaram e colocaram em crise a organização da investigação criminal no País".

Os investigadores criminais da PJ estão em greve às horas extras e ao trabalho em fins-de-semana e feriados desde 15 de Dezembro de 2010, em defesa de melhores carreiras profissionais.

A ASFIC diz na carta que "as declarações públicas" que Alberto Martins, como ministro da Justiça, "foi produzindo desde o início da luta não revelaram quaisquer resultados práticos e não passaram de mera retórica política de oportunidade, destinadas a ganhar tempo".

O candidato do PSD pelo círculo eleitoral do Porto e ex-director nacional da PJ Fernando Negrão também visitou, no dia 24 deste mês, o Departamento de Investigação Criminal da PJ daquela cidade, tendo a ASFIC lhe entregue na altura uma carta a classificar a iniciativa do social-democrata como "uma ação nunca vista na PJ".

Nessa mesma carta, a ASFIC considera "aventureira" a intenção do PSD de deslocar a Investigação Criminal da área da Justiça para a Administração Interna, integrando na mesma tutela a PJ, a PSP e o SEF, o que levaria a "matar" a Judiciária.

No dia 26 deste mês, quando visitou a Diretoria do Norte da PJ, Alberto Martins manifestou "o empenhamento total do PS na manutenção da Polícia Judiciária na esfera da Justiça".

Na missiva agora enviada a Alberto Martins, a ASFIC diz não aceitar "a clara tentativa" do PS "de capitalizar a seu favor a reacção da ASFIC à visita do candidato a deputado pelo PSD Fernando Negrão".

As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 5 de Junho.

in CM - ler notícia

Sócrates a brincar aos pavilhões cheios - o post original

“Querida, encolhi o pavilhão”

Depois de usar indianos, paquistaneses, moçambicanos e chineses “pagos” para encher comícios (ver o vídeo), o PS passou a usar… lisboetas. Passei há pouco no pavilhão do OAF (Académica) na Solum em Coimbra, onde foi esta noite o comício do PS, e vi um rodopio de autocarros (vídeo1, vídeo2) a encherem-se de pessoas com bandeiras do PS. Perguntei para onde iam e responderam-me: para Lisboa. Vi 6 a 8 autocarros naquele momento (não tenho a certeza do número porque alguns estavam em movimento em torno do pavilhão).

Pouco antes tinha entrado no pavilhão. Na televisão, onde se falava de um “mar de gente”, o fundo negro por trás das bancadas deixou-me curioso: o que se esconde por detrás daquelas cortinas? A resposta correspondeu ao que eu esperava: mais bancadas, como se pode ver no vídeo abaixo. 


Se se marca um comício para um pavilhão que dispõe de bancadas, para quê ter o trabalho de montar e depois desmontar outras bancadas (e cortinas, etc) transportadas em grandes camiões? O contribuinte português tem mesmo de andar a pagar subsídios aos partidos para montarem estas campanhas megalómanas que desperdiçam carradas de dinheiro, só para não parecer demasiado mal na TV a incapacidade de um grande partido encher um pavilhão desportivo de média dimensão?

Não seria mais honesto (e barato!) deixar este aparato artificial e reservar o comício para uma sala de reuniões que se pudesse realmente encher, com gente realmente de Coimbra?

E os socialistas revêem-se nesta palhaçada de aparências?


Adenda, 28/5/2011:
- Jornal de Notícias: "No dia em que teve mais ouvidos para o escutar - a "arruada" em Barcelos, a meio da tarde, foi a mais longa e concorrida até agora, e o comício da noite, em Coimbra, também teve uma enchente"
- Jornal i: "A aparição de Alegre em Coimbra foi bastante aplaudida por um pavilhão cheio de apoiantes."
- Expresso: "Num comício, ontem à noite, em Coimbra, o ex-candidato presidencial fez levantar o pavilhão da Académica por várias vezes."
- Sol: "no 'mini-estádio' montado dentro do Pavilhão da Académica, falando perante mais de mil pessoas." (noutro local lê-se que o "estádio-portátil" tem 700 lugares sentados; 8 autocarros cheios são cerca de 500 pessoas)
- Público: "Dentro do pavilhão, que estava lotado de apoiantes"
- Diário de Notícias: "Num pavilhão cheio (embora diminuído pelo cenário montado pela máquina de campanha)"
Adenda, 29/5/2011:
- SIC: "Foi até ao momento o maior comício dos socialistas nesta campanha; Coimbra dá ao PS o maior comício dos últimos dias"
- TVI24: "o histórico socialista insuflou de energia o Pavilhão da Académica, que esteve lotado"
- As Beiras: "Num pavilhão da Académica/OAF muito bem composto de público – nas hostes socialistas dizia-se mesmo que o comício conimbricense foi, até ao dia de sexta-feira, o melhor da campanha eleitoral"
- Diário de Coimbra: "José Sócrates falava no final do comício socialista que encheu o Pavilhão da Académica"
- como se vê neste vídeo e nestas fotos (agradecimentos aos Blogs "Mocho-III" e "O Rouxinol de Pomares"), há uma zona reservada aos jornalistas, que vêem o comício do lado de dentro. O número de lugares sentados dificilmente chega aos 700 e deixa pouco espaço para lugares em pé. O mesmo esquema foi usado pelo PS no mesmo pavilhão nas legislativas de 2009.
- O pavilhão dispõe de mais de 1500 lugares sentados, que davam e sobravam para sentar confortavelmente todos os presentes, sem gastar um tostão.

domingo, maio 29, 2011

A propósito de um comício no Porto que vai encher o Pavilhão Rosa Mota no Porto (e só com 600 pessoas...!)

A "força" do PS



Com receio de levar nova banhada, como ontem aconteceu em Braga, o PS mudou o local do comício desta tarde, da Praça D. João I para o Pavilhão Rosa Mota. Mas, talvez com o medo que os militantes de Penafiel se fiquem pelo Sea Life e nem sequer lá vão, optaram por fechar grande parte do pavilhão, montando a mini-arena que tem acompanhado o circo socialista por todo o país. A "força" do PS já nem dá para encher o Rosa Mota? Nem com os inúmeros autocarros que o PS tem ao seu serviço?

in Cachimbo de Magritte - post de Nuno Gouveia

sábado, maio 28, 2011

Um brilhante contributo para ajudar a escolher em quem não votar em 5 de Junho

O VERDADEIRO LEGADO DESTE GOVERNO

Quando for votar no dia 5 de Junho, por favor não se esqueça do verdadeiro legado deste governo. Já aqui mencionei e interpretei estes dados. No entanto, e como a força de um gráfico vale mais do que mil palavras, vale a pena relembrar o que herdamos após 6 anos desta governação. As linhas a vermelho são os anos que correspondem aos anos em que este(s) governo(s) esteve em exercício:

1) PIB potencial da economia nacional a crescer 0% ao ano
Fonte: AMECO

2) Dívida pública recorde: no final de 2004, a dívida pública portuguesa rondava os 56% do PIB. No final de 2011, a nossa dívida pública vai ser cerca de 100% do PIB nacional.
Esta é a maior dívida pública desde os meados do século XIX e não inclui sequer 40 mil milhões de euros de dívidas das empresas pública e mais de 50 mil milhões de euros em parcerias público-privadas:
Fonte: Mata e Valério (1994), AMECO

4) A taxa de desemprego era 6,6% no final de 2004.  Hoje a taxa de desemprego já ultrapassou os 12,4%. Esta é a maior taxa de desemprego desde, pelo menos, os anos 30 do século passado
 Fonte:Mateus (1998), INE

6) A dívida externa total (bruta) da economia nacional era 167,9% do PIB no início de 2005. Hoje a nossa dívida externa bruta é cerca de 230% do PIB. Esta é a maior dívida externa desde 1892, quando entrámos em bancarrota.

Fonte: Banco de Portugal

7) A dívida externa líquida nacional era 64% do PIB no final de 2004. Hoje, a nossa dívida externa líquida é de 110% do PIB
Fonte: Banco de Portugal

7) O défice externo, medido pela balança corrente, tem ficado sistematicamente acima dos 8% do PIB. Todos os anos o país endivida-se ainda mais para financiar este défice externo.
Fonte: Banco de Portugal
 
8) Em 2007 e em 2008, mais de 100 mil portugueses emigraram do país à procura de oportunidades de emprego:
 
Fonte: Países de destino da emigração, Santos Pereira (2011)
 
9) O PIB português está na mesma posição relativa em relação à Europa Avançada que estava em 1990. Ou seja, perdemos 20 anos de esforço de convergência real com a Europa. A divergência da economia com a Europa é uma das marcas deste governo.
Fonte: The Conference Board

Como já aqui mencionei, estes são os factos do triste legado deste governo. Estes são, de longe, os piores indicadores económicos desde 1892, quando tivemos de declarar bancarrota. Os piores.

É importante ainda referir que a grande maioria destes indicadores já tinham atingido valores recordes antes da crise internacional que eclodiu em 2008. Por isso, o triste legado deste governo não se deve ao azar de termos apanhado uma crise internacional. Foi mesmo incompetência. Foi mesmo incúria. Foi mesmo irresponsabilidade. Foi mesmo irrealismo. Este é um legado de tal modo terrível que vai marcar inexoravelmente as nossas vidas e as vidas dos nossos filhos. É caso para dizer: ainda está para nascer um primeiro-ministro que tanto mal tenha feito a Portugal.

Por isso, não se esqueça destes factos no dia 5 de Junho.

in Desmitos - post de Álvaro Santos Pereira

quarta-feira, maio 25, 2011

Não há indianos, moçambicanos e paquistaneses no Porto?

coisinhas boas por email

PS Sea Life

A criatividade para conseguir arrastar figurantes para os comícios de Sócrates não tem limites.

Em caixa alta destaca-se a entrada gratuita no OCEANÁRIO Sea Life Porto. Em letra mais pequena refere-se o acidente de percurso "Comício do Partido Socialista".

Para não assustar os potenciais interessados na visita ao Sea Life, o nome de Sócrates nem sequer é referido no cartaz.

E em vez da foto do líder escolheram... uma tartaruga.

Genial. Isto é tudo pensado ao pormenor.

in 31 da Armada - post de Carlos Nunes Lopes

Sobre o embelezamento das Escadas Monumentais da Universidade de Coimbra feito por uma juventude partidária

(imagem daqui)

Diziam-me (e não queria acreditar...) que uma força política tinha vandalizado, grafitando as pedras, as Escadas Monumentais da Universidade de Coimbra.

A prova está em cima - e a reacção pronta da Academia de Coimbra, que protestou contra tal façanha durante um comício, mostra que o tempo do PREC e das pinturas selvagens de tudo quanto é sítio passou à história:
Estudantes em Coimbra em protesto contra comício do PCP
“Limpa, limpa, camarada limpa”

Estudantes invadem comicio comunista em protesto contra pinturas

Um grupo de mais de cem estudantes universitários trajados a rigor, concentrou-se no topo das escadas monumentais por cima do comício do PCP, em protestos contra as pinturas feitas nas escadarias pela Juventude Comunista Portuguesa. Os estudantes gritavam palavras de ordem como “CDU, agora limpas tu”, ou “limpa, limpa, camarada limpa” e ainda “a expressão não é destruição”.

Pedro Leitão, estudante de jornalismo da Universidade de Coimbra, falou em nome dos manifestantes. Explicou que estavam ali pela “não inclusão de símbolos partidários no espaço que é símbolo da Universidade e de Coimbra”

O PCP reagiu colocando uma barreira entre os manifestantes e o comício. Do palanque do comício, o cabeça de lista por Coimbra, Manuel Pires da Rocha, respondeu ao protesto. “O que é público é de todos”, disse, lembrando o passado. “Quando estas pedras foram postas aqui foram-no em nome de uma coisa feia.” O candidato referia-se à construção das escadas monumentais pelo regime de Oliveira Salazar.


NOTA: Salazar, estupidamente, destruiu parte da alta de Coimbra para fazer parte dos edifícios da Universidade, fazendo, em boa hora, as Escadas Monumentais. Se era por causa de coisas feias, grafitavam o edifício das Matemáticas, da Medicina, da Física e Química, das Letras e da Biblioteca Geral. E, se não querem perder muitos votos, devem limpar rapidamente a borrada...

domingo, maio 22, 2011

Música para o início de uma campanha eleitoral


Unchained - Johnny Cash


I have been ungrateful,
I've been unwise.
Restless from the cradle,
Now I realize,
It's so hard to see the rainbow,
Through glasses dark as these.
Maybe I'll be able,
From now on, on my knees.


Oh, I am weak.
Oh, I know I am vain.
Take this weight from me,
Let my spirit be unchained.


Old man swearin' at the sidewalk,
I'm overcome.
Seems that we've both forgotten,
Forgotten to go home.
Have I seen an angel?
Oh, have I seen a ghost?
Where's that rock of ages,
When I need it most?


Oh, I am weak.
Oh, I know I am vain.
Take this weight from me,
Let my spirit be unchained.

terça-feira, maio 10, 2011

Música para iniciar a campanha eleitoral

Muito trabalho (uns Regionais de Xadrez em Figueira de Castelo Rodrigo no fim de semana, muito trabalho na Escola e a doença) têm-nos impedido de actualizar mais o Blog, mas entre hoje e amanhã teremos novidades...!

Entretanto, para recordar que entrámos na Campanha Eleitoral (eu, faz amanhã uma semana, tive direito, como Presidente do Conselho Geral do meu Agrupamento, à presença da Ministra da Educação, de dois Secretários de Estado, do Presidente da Câmara, do Governador Civil, da Directora Regional de Educação do Centro e muitas outras individualidades, a inaugurar um edifício e a fazer a inauguração virtual do sistema de Matriculas via Internet no 1º Ciclo...), dedico aos nossos leitores uma musiquinha: