O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
A Aliança Luso-Britânica, em Portugal conhecida vulgarmente como Aliança Inglesa, entre Inglaterra (sucedida pelo Reino Unido) e o Reino de Portugal é a mais antiga aliança diplomática do mundo ainda em vigor. Foi assinada em 1373 - em plena Idade Média,
portanto. Os portugueses, em geral, queixam-se de que tal aliança foi
sempre mais proveitosa para os ingleses, enquanto potência internacional
de maior força económica e política. Contudo, há que não esquecer o
período, após os Descobrimentos,
em que Portugal era assumidamente uma potência internacional de maior
influência. Hoje em dia, a aliança já não é, praticamente, invocada, embora
ainda que se mantenha. Ao longo da história de Portugal, contudo, teve importantes consequências, ao colocar o país frente às tropas napoleónicas, devido à rejeição lusa do Bloqueio Continental,
incompatível com os termos desta aliança. No período pós-guerra, a
Inglaterra manteve um largo contingente militar e determinados
privilégios em território português.
Idade Média
A ajuda inglesa à Casa de Avis
foi o primeiro patamar de um conjunto de ações de cooperação com
Inglaterra que viriam a ser de extrema importância na política externa
portuguesa por mais de 500 anos. Em 12 de maio de 1386, o Tratado de Windsor afirmava uma aliança que já tivera o seu gérmen em 1294, e que fora confirmada em Aljubarrota com um pacto de amizade perpétua entre os dois países. João de Gant duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra, e teve o apoio português nas suas tentativas de ascender ao trono de Castela, apesar de D. Fernando I também o reclamar para si. Pelo Tratado de Tagilde, de 10 de julho de 1372,
os dois pretendentes decidem unir esforços contra o mesmo rival,
deixando para depois qualquer decisão quanto às pretensões ao trono.
Contudo, desta união resultou apenas uma derrota, que se viria a repetir
em 1385, com compensação financeira para João de Gante por parte do seu
rival, Henrique da Trastâmara. Portugal tinha reafirmado a aliança pelo Tratado de Londres, de 16 de junho de 1373, considerado por alguns autores como o seu fundamento jurídico, mas ratificado em Windsor.
João de Gante deu, entretanto, a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I
- ato que selou a aliança política. A influência de Filipa de
Lencastre foi notável, tanto no ponto de vista da sua descendência (a Ínclita Geração)
bem como pela sua intervenção no que diz respeito às relações
comerciais entre Portugal e Inglaterra, incentivando as importações de bacalhau e vestuário de Inglaterra e a exportação de cortiça, sal, vinho e azeite, a partir dos armazéns do Porto.
Entre os séculos XVII e XIX
Após a Restauração, o tratado de 1642 reafirmou a amizade recíproca entre os dois reinos, e concedeu liberdade de comércio aos ingleses nos domínios de Portugal. Em 1661, foi assinado o tratado de Paz e Aliança
entre Portugal e a Grã-Bretanha, marcando o início da predominância
económica inglesa sobre Portugal e suas colónias. Ficou acordado o
casamento de Carlos II de Inglaterra com D. Catarina de Bragança, entregando-se aos ingleses as cidades de Tânger em Marrocos e Bombaim na Índia e Colombo em Ceilão.
O Tratado de Methuen, em 1703, deu livre entrada aos lanifícios ingleses em Portugal e redução das tarifas impostas à importação de vinhos portugueses em Inglaterra.
Outros episódios que marcaram a aliança foram, por exemplo, a Guerra da Sucessão Espanhola, em que Portugal começou por estar ao lado de França, em conjunto com o Duque de Saboia, mas voltando a reunir-se ao seu aliado depois da Batalha de Blenheim.
Para Portugal, contudo, teve maior importância as implicações da
aliança para o desencadear das Invasões francesas e para a resposta
militar que permitiria recuperar a independência com a ajuda militar inglesa, cuja frota acompanhou a família real para o Brasil.
Em consequência da divisão de África pelas potências europeias, as
relações entre Portugal e o Reino Unido entraram em crise, agravada pelo
Ultimato, que gerou uma forte reação patriótica contra os britânicos.
Século XX
Durante o século XX, o tratado voltou a ser invocado por diversas vezes:
As tropas portuguesas participaram na Campanha de França, na Primeira Guerra Mundial,
depois da solicitação, por parte da Grã-Bretanha, da requisição de
todos os navios alemães em portos portugueses - o que motivou a
declaração de Guerra da Alemanha a Portugal, em 9 de março de 1916.
Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da neutralidade portuguesa,
a aliança foi invocada para o estabelecimento de bases militares nos
Açores.
Em 1961, durante a ocupação da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) pela União Indiana, o Reino Unido limitou-se a mediar o conflito, o que levou Salazar a considerar a aliança numa crise insanável.
Hoje em dia, como os dois países são membros da NATO, sendo as suas relações mais coordenadas por essa
instituição do que pelos pontos previstos nos diversos tratados que
formam a totalidade da Aliança.
Naquela data, realizou-se uma reunião entre a população do atual distrito de Mueda
e a administração colonial, que terminou com a morte a tiros de um
número indeterminado de moçambicanos. De acordo com algumas fontes, a
reunião teria sido pedida pela MANU, uma organização que pretendia a independência
daquela região de Moçambique, e acordada com a Administração, não
sendo muito clara a razão dos disparos. Pensa-se que poderia ter sido
uma demonstração de força por parte das autoridades para dissuadir os
moçambicanos de lutarem pela independência.
Depois da independência, o dia 16 de junho passou a ser celebrado. Foi nesta data, em 1980, que se lançou a nova moeda nacional de Moçambique, o metical.
A primeira vez que subiu a um palco foi em 1974 numa reunião de moradores do Bairro de Santa Cruz, em Benfica,
quando o amigo que se encontrava a atuar para encerrar a sessão a
chamou para assobiar a melodia da flauta do tema do Sérgio Godinho "Pode
alguém ser quem não é". A sua inesperada estreia verdadeiramente a
solo seguiu-se, quando se acompanhou à guitarra para cantar o tema "Ne
Me Quitte Pas", de Jacques Brel.
Lena d'Água foi a primeira mulher em Portugal a integrar como vocalista uma banda de rock, (os Beatnicks, grupo musical de Rock Progressivo com base na Amadora). A sua estreia na banda aconteceu na festa de finalistas do Liceu de Sintra, em maio de 1976.
Seguiram-se dois anos de bastantes concertos ao vivo pelo país, tendo a banda viajado para os Açores em julho de 1977,
onde participou no Festival Musical Açores, na ilha Terceira. A sua
última atuação com a banda aconteceu em março de 1978, na noite em que
os Beatnicks fizeram a 1ª parte do concerto de Jim Capaldi, no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Não chegou a participar no EP que a banda viria a gravar nesse ano.
Pouco depois é convidada a participar nos coros do grupo Gemini, no Festival da Canção da RTP e acompanha-os à Eurovisão em Paris com a canção "Dai-li, dai-li dou".
Começara já na época a ser contratada para trabalho de estúdio, em
publicidade ou em coros para artistas consagrados. É também neste ano
de 1978 que participa na gravação do álbum "Ascensão e Queda" do grupo "Petrus Castrus".
Concluíra o Curso do Magistério Primário e no final desse ano fez
parte da "Oficina de Teatro e Comunicação", a companhia de teatro
independente com quem levou à cena a peça para crianças "Ou isto ou
aquilo". Esta encenação de José Caldas de poemas de Cecília Meirelles, tinha adereços e figurinos de Dalton Salem Assef e coreografia de Águeda Sena.
Lena Águas participou como atriz e foi a diretora musical. Este
espetáculo foi apresentado em vários bairros pobres da periferia de
Lisboa, no âmbito das campanhas de dinamização cultural que tiveram
lugar na altura. As canções da peça, todas da autoria de Luís Pedro Fonseca, viriam a ser gravadas em 1992 no álbum para crianças "Ou isto ou aquilo".
No ano de 1979 grava o seu primeiro disco, o single "O nosso livro" (Florbela Espanca) /"Cantiga da babá" (Cecília Meirelles), ambos os poemas musicados por Luís Pedro Fonseca. Grava o seu primeiro disco de longa duração para as crianças, "Qual é coisa qual é ela?" com adivinhas de Maria João Duarte musicadas por Luís Pedro Fonseca e José da Ponte editado pela recente editora Edipim. Com os dois músicos funda, em 1980, a banda Salada de Frutas
na qual Lena d'Água é a vocalista principal. O álbum "sem açúcar" é
editado em novembro desse ano e seguem-se meses de atuações ao vivo em
Portugal. Em maio de 1981 é lançado o single "Robot/Armagedom", que
teve entrada direta para o 1º lugar do TOP 20 de vendas e foi um dos
maiores sucessos da década de 80 em Portugal.
Em setembro de 1981, Lena e Luis Pedro abandonam o grupo para formarem
a Banda Atlântida e em outubro Lena d'Água assina contrato
discográfico com a editora Valentim de Carvalho. Em novembro é lançado o single "Vigaro Lá Vigaro Cá/Labirinto" e é dado início aos concertos ao vivo com a nova banda.
O primeiro álbum em nome próprio, "Perto de Ti", de 1982, contou com
produção do inglês Robin Geoffrey Cable e foi disco de prata, falhando
por pouco a marca de ouro - nessa altura a marca de prata era atingida
com 10 mil unidades vendidas e a de ouro as 20 mil. O álbum Perto de
ti vendeu perto de 18 mil cópias.
Segue-se em 1983 o single ecológico "Jardim Zoológico/Papalagui" e em
1984 o álbum "Lusitânia", novamente produzido por Robin Geoffrey Cable,
e que atinge igualmente a marca de prata. Neste álbum figura o tema
que virá a ser considerado o ex-libris da cantora, "Sempre que o amor
me quiser", criação de Luís Pedro Fonseca.
Também em 1984 é lançado o livro ("A Mar Te"), coletânea de poemas da sua juventude, editado pela editora Ulmeiro.
Em 1986 muda para a editora CBS e grava o álbum "Terra Prometida", com
produção de Robin Geoffrey Cable e de Luís Pedro Fonseca. Dou-te um doce
é o primeiro single e será o primeiro videoclipe português escolhido
para passar no programa "Countdown", de Adam Curry, na Europa TV. Foi
igualmente disco de prata.
Em 1987 é editado "Aguaceiro", arranjado e produzido por António Emiliano. Foi disco de prata. Neste disco foi gravado o tema "Estou além", de António Variações. Ida ao Brasil.
Em 1989, gravação e edição do álbum "Tu aqui", que inclui a participação de Mário Laginha na canção "Essa Mulher" celebrizada por Elis Regina. Destaca-se ainda a gravação de cinco temas inéditos de António Variações. O disco teve produção de Guilherme Inês e Zé da Ponte.
Em 1992 é lançado o álbum "Ou isto ou aquilo", álbum para crianças,
composto por Luís Pedro Fonseca em 1978 a partir dos poemas de Cecília Meirelles.
Em 1993 junta-se a Helena Vieira e Rita Guerra para uma produção musical do maestro Pedro Osório gravada ao vivo com orquestra no Casino do Estoril.
"As canções do século" foi disco de prata. Este espetáculo foi
apresentado um pouco por todo o país ao vivo com orquestra até finais de
1999.
Entre 1995 e 1996 divide o palco com Adelaide Ferreira,
numa série de concertos em que as duas cantoras se fizeram acompanhar
por um septeto para interpretarem temas de ambos os reportórios com
arranjos do maestro Pedro Osório.
Ainda em 1999 estreia no Hot Clube de Portugal um concerto dedicado ao repertório de Billie Holiday,
que apresentou entre 2000 e 2003. Também por esta altura montou o
tributo a Elis Regina, com o qual fez alguns espetáculos de inverno.
Foi nesta fase que aprofundou os seus conhecimentos musicais no contacto
em palco com os excelentes músicos da cena jazzística portuguesa.
Em 2000, colaborou na versão da sua canção emblemática “Sempre Que o Amor Me Quiser” gravada pelo grupo angolano SSP. Ida a Angola para participar num espetáculo do grupo em Luanda. Ida ao México onde participou no Festival da OTI, em Acapulco, afamada estância balnear mexicana. Também nesse ano gravou com Jorge Palma o tema “Laura”, canção principal do telefilme da SIC “A Noiva”, incluída no álbum “Perdidamente, as Canções de João Gil“.
Em 2006 produz a festa-concerto de comemoração dos seus 50 anos, no
Cabaret Maxime, em Lisboa. Este espetáculo em três atos - Billie
Holiday, Elis Regina, Lena d'Água - foi gravado em DVD para futura
edição.
É editado em maio de 2007 pela EMI Portugal, com o selo de qualidade
da prestigiada Blue Note, o CD/DVD "Lena d'Água SEMPRE, ao vivo no Hot Clube de Portugal" gravado em dezembro de 2005.
O álbum "Perto de Ti" foi reeditado em 2008 pela iPlay na coleção "Tempo do Vinil".
Filha primogénita de José Águas, glória inesquecível do futebol do Benfica e da seleção portuguesa no período entre 1950 e 1963, Helena escreveu o livro «José Águas, o Meu Pai Herói», que foi lançado em 2011 pela Oficina do Livro, do grupo Leya.
Lena d’Água voltou a estúdio em 2013 na companhia da banda "Rock’n’Roll
Station", para o registo de 13 recriações dos seus clássicos, entre os
quais "Sempre Que O Amor Me Quiser", "Robot", "Dou-te Um Doce",
"Vígaro Cá, Vígaro Lá", "Demagogia", "Perto de Ti" e "Beco". O álbum,
"Carrossel", foi editado pela "Farol" em Junho de 2014.
Participou no Festival RTP da Canção 2017, com o tema "Nunca Me Fui Embora", da autoria de Pedro da Silva Martins, tendo sido apurada para a final e ficado classificada em sétimo lugar na final.
Participa na banda sonora de série da RTP 1986, de Nuno Markl, como intérprete na canção de abertura "Eletrificados".
Em maio de 2019 é editado o álbum "Desalmadamente" composto
inteiramente por originais escritos por Pedro da Silva Martins e que
teve produção de Benjamim, Mariana Ricardo, Sérgio Nascimento e
Francisca Cortesão. "Queda Para Voar" e "Desalmadamente" eram outros dos
temas previstos para a participação no Festival RTP de 2017 e que
agora aparecem em disco.
Depois da ocupação da Hungria pelos soviéticos em 1945, na sequência da Segunda Guerra Mundial,
Nagy tornou-se ministro da Agricultura e ministro da Justiça durante o
período de purgas (1948-1953), mas pertenceu à liderança da ala
reformista do Partido Comunista Húngaro após a morte de Estaline.
Em outubro de 1956, tornou-se primeiro-ministro
durante a revolução e concordou com medidas radicais anti-soviéticas.
Depois das tropas soviéticas ocuparem a Hungria e terem esmagado pela força
a Revolução Húngara de 1956, Nagy foi executado e enterrado secretamente em 1958.
De manhã temendo que me achasses feia, acordei tremendo deitada na areia, mas logo os teus olhos disseram que não e o sol penetrou no meu coração. Vi depois, numa rocha, uma cruz, e o teu barco negro dançava na luz; vi teu braço acenando, entre as velas já soltas. Dizem as velhas da praia que não voltas... São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor, que nem chegaste a partir, pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo. No vento que lança areia nos vidros, na água que canta, no fogo mortiço, no calor do leito, nos bancos vazios, dentro do meu peito estás sempre comigo.
Atores caracterizados como personagens de Ulisses, durante o Bloomsday, em Dublin
Bloomsday, comemorado a 16 de junho, é o dia feriado instituído na Irlanda para homenagear o personagem Leopold Bloom, protagonista de Ulisses, de James Joyce. Em todo o mundo, é o único dia dedicado a um personagem de um livro.
O Bloomsday é comemorado na Irlanda e pelos amantes da literatura
com diversos eventos oficiais e não oficiais. Também é comemorado
todos os anos em vários lugares e em várias línguas. Em comum entre os
muitos dedicados entusiastas e simpatizantes envolvidos nestas
comemorações há o esforço por relembrar os acontecimentos vividos pelos
personagens de Ulisses pelas dezanove ruas da cidade de Dublin.
Há alguma controvérsia sobre o ano em que o Bloomsday começou a ser comemorado. Alguns especialistas indicam 1925 (três anos após o lançamento do livro); outros afirmam que foi na década de 40, logo após a morte de Joyce, enquanto a hipótese mais aceita indica que foi em 1954, na data do quinquagésimo aniversário do dia retratado em Ulisses.
Hoje o Bloomsday é uma efeméride
inserida no calendário cultural de vários países e não se restringe ao
círculo de leitores da obra.
Tupac Amaru Shakur (Nova Iorque, 16 de junho de 1971 - Las Vegas, 13 de setembro de 1996), mais conhecido pelos seus nomes artísticos2Pac, Makaveli ou apenas Pac, foi um rapper
norte-americano. Críticos e membros da indústria fonográfica o nomeiam
como o maior rapper de todos os tempos.Vendeu até à data da sua morte
cerca de 75 milhões de álbuns. Além de ser músico, Tupac também foi ator
e ativista social. A maioria das suas canções trata sobre como crescer
no meio da violência e da miséria nos guetos, o racismo, os problemas
da sociedade e os conflitos com os outros rappers. O trabalho de Shakur
é conhecido por defender a igualdade política, económica, social e
racial. Antes de entrar para a carreira artística, ele era um roadiee dançarino de hip hop alternativo. Começou a fazer sucesso quando entrou para o grupo Digital Underground.
Shakur tornou-se alvo de diversas ações judiciais e sofreu outros
problemas legais. No início de sua carreira, ele foi atingido por cinco
tiros e assaltado no corredor de um estúdio de gravação em Nova Iorque.
Após o incidente, Tupac começou a suspeitar que outras figuras da
indústria do rap sabiam do acontecido e não o avisaram, o
que desencadeou a rivalidade entre as costas Leste e Oeste. Mais tarde, Shakur acabou sendo condenado por abuso sexual e esteve preso durante onze meses, tendo sido libertado da prisão num recurso financiado por Suge Knight, diretor executivo da Death Row Records. Em troca da ajuda de Suge, Tupac teve de gravar três álbuns sob o selo Death Row.
Um pioneiro e visionário das viagens espaciais, é mundialmente conhecido pela sua liderança do projeto aeroespacial americano durante a Corrida Espacial, tendo trabalhado como projetista chefe do primeiro foguete de grande porte movido a combustível líquido produzido em série, o Aggregat 4, e por liderar o desenvolvimento do foguete Saturno V, que levou os astronautas dos EUA à Lua, em julho de 1969. A sua contraparte e rival, do lado soviético, foi o engenheiro Sergei Korolev.
Filho de um barãoprussiano, demonstrou desde cedo grande inteligência e pendor técnico. Estudou engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia Charlottenburg de Berlim. Antes e durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no programa alemão de foguetes, alcançando progressos memoráveis. Em 1937, foi nomeado diretor do centro de experimentação de Peenemünde, onde foi responsável do aperfeiçoamento das bombas voadorasV-2, que seriam utilizados cerca de 4000 vezes principalmente na Inglaterra, em resposta aos milhares de bombardeamentos aéreos dos aliados sobre as cidades alemãs.
Com a derrota da Alemanha, e vendo que os russos estavam levando para o seu território não só as instalações remanescentes de Peenemünde,
mas também a maior parte dos engenheiros alemães, decidiu entregar-se
voluntariamente, com seus principais auxiliares, aos americanos. Entrou
nos EUA através do (na época) secreto programa chamado Operação Paperclip.
Na sua obra, são famosos alguns dos poemas que compôs para a voz de Amália Rodrigues, como Sombra, Maria Lisboa, Nome de Rua, Fado Peniche e sobretudo Barco Negro, entre outros.
A 13 de julho de 1981 foi condecorado com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Em 1996, a 3 de junho, foi elevado a Grã-Cruz da Ordem Militar de
Sant'Iago da Espada. No mesmo ano, 1996, recebeu o Prémio de Carreira da
Sociedade Portuguesa de Autores.
Do primeiro casamento, com Maria Eulália, sobrinha de Valentim de
Carvalho, teve dois filhos, David João e Adelaide Constança, que lhe
deram 11 netos e netas.
Em 2005 é celebrado um protocolo entre a Universidade de Bari e o Instituto Camões, decidindo, como homenagem ao poeta, abrir naquela cidade o Centro Studi Lusofoni
- Cátedra David Mourão-Ferreira que, dirigida pela Professora Fernanda
Toriello e com a colaboração do professor Rui Costa, tem como objetivo
o estudo da obra de David Mourão-Ferreira, assim como a divulgação da
língua portuguesa e das culturas lusófonas. Promove também o Prémio Europa David Mourão-Ferreira.
Como outros grandes compositores, Edvard Grieg demonstrara desde muito
novo um excecional talento musical. Começou a sua aprendizagem com a
mãe, sobretudo no piano, aos seis anos de idade. Na adolescência, foi
influenciado por Mozart, Weber e Chopin. A suas primeiras composições datam de 1857.
Como compositor reconhecido, Grieg promoveu a música norueguesa através de concertos e aulas. Em 1865 compõe a primeira sonata para piano e as célebres Peças Líricas entre muitas outras obras. Tornou-se regente da Harmoniske Seleskab e foi um dos fundadores da Christiania Musikforening (1871).
Tanto a qualidade como a quantidade de obras que compõe levam-no a
uma posição de destaque no contexto musical. Grieg acabaria por se
tornar no mais forte expoente da cultura musical escandinava. Em 1906,
quando esteve em Londres, quis conhecer o pianista e compositor
australiano Percy Grainger. Grainger era um grande admirador de Grieg e uma enorme empatia estabeleceu-se entre ambos os músicos.
Pioneiro na utilização impressionista da harmonia e da sonoridade ao piano, recebeu apoio de Franz Liszt, seu grande amigo e incentivador. Falece na sua cidade natal, Bergen, em 4 de setembro de 1907, por causa de uma doença pulmonar que o acompanhou desde a juventude.
O Tratado do Oregon de 1846 ou simplesmente Tratado do Oregon foi um tratado assinado em 15 de junho de 1846 em Washington, DC, que teve o nome oficial de "Tratado com a Grã-Bretanha com respeito aos limites ocidentais das montanhas Rochosas" e estabeleceu a fronteira entre as secções britânicas e americanas do "Oregon Country". O "Oregon Country" tinha sido conjuntamente ocupado pelos britânicos e norte-americanos desde a convenção Anglo-Americana de 1818
quando foi acordado um domínio comum da região. Este arranjo deu lugar a
fricções entre os dois lados. O presidente norte-americano James Polk concorreu inclusivamente às eleições presidenciais de 1844 sob o lema "Fifty-Four Forty or Fight!" (cinquenta e quatro e quarenta ou luta); 54°40' referindo-se à linha de latitude que deveria formar a fronteira norte do estado do Oregon.
A Guerra do Chaco foi um conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu de 15 de junho de 1932 a 12 de junho de 1935.
Originou-se pela disputa territorial da região do Chaco Boreal,
tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes.
Foi a maior guerra na América do Sul do século XX. Deixou um saldo de
60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, tendo resultado na
derrota dos bolivianos com a perda e anexação de parte de seu
território pelos paraguaios.
Em 12 de junho de 1935, foi aprovada a cessação das hostilidades, sob pressão dos Estados Unidos.
(...)
Os antecedentes do conflito residem nas várias disputas entre a
Bolívia e o Paraguai pela posse de uma área da região do Chaco que vai
até a margem direita do rio Paraguai e que na época do antigo Vice-Reinado do Rio da Prata pertencia à Bolívia. Portanto, após a independência dos dois países da Espanha,
a região permaneceu em litígio, muito despovoada e as quatro tentativas
de acordos de limites de fronteiras entre 1884 e 1907 foram rejeitadas
por ambos os países. Anteriormente, a Bolívia já havia perdido o seu
litoral e acesso ao Oceano Pacífico durante um conflito com o Chile, entre 1879 e 1881, conhecido como Guerra do Pacífico, também havia perdido o Acre, rico em seringueiras para produção da borracha, para o Brasil, através do Tratado de Petrópolis em 1903.
A Bolívia desejava ter um acesso ao Oceano Atlântico, via rio Paraguai e, para ter pleno acesso àquele rio, necessitava ocupar o Chaco, em território paraguaio.
(...)
Com a suposta descoberta de petróleo no sopé da cordilheira dos Andes, na região do Chaco Boreal, eclodiu o conflito entre ambas as nações. A Bolívia e o Paraguai eram as duas nações mais pobres da América do Sul,
sendo que para o Paraguai o Chaco lhe proporcionava grandes vantagens,
com quase 600.000 km², e as reservas petrolíferas já existentes. A
Bolívia, devido às crises, viu a necessidade de invadir o Chaco. Então em
1932, o exército boliviano, sem autorização do presidente, entra no
Chaco e nas margens do Lago Pitiantuta, tentam guarnecer o local, mas os
paraguaios descobrem e retomam o lago, uma expedição boliviana é
enviada e expulsa os paraguaios e também conseguem tomar os fortes
paraguaios de Corrales, Toledo e Boquerón. Com isso o presidente paraguaio Eusebio Ayala declara guerra à Bolívia.
Em 1945
conhece o desenhador Mario Faustinelli, e inicia-se na BD, faz parte do
"grupo de Veneza", com Alberto Ongaro, Damiano e Dino Battaglia, entre
outros. A sua colaboração na revista Asso di Picche vale-lhe um convite
para trabalhar na Argentina, para onde viaja em 1949, regressando em
1962. Em 1967, apôs cinco anos difíceis, conhece Florenzo Ivaldi, um
empresário genovês que adora BD. Decidem lançar uma nova revista mensal,
Sgt. Kirk, onde aparecem as primeiras pranchas de Una Ballata del Mare
Salato (A Balada do Mar Salgado), já com Corto Maltese, na altura ainda um personagem secundário. A publicação da revista seria interrompida 30 números depois, em dezembro de 1969.
Entre abril de 1970 e abril de 1973
publica 21 episódios, (hoje agrupados nos ciclos Sob o Signo do
Capricórnio, Corto sempre um pouco mais longe, As Célticas e As
Etiópicas), a convite de George Rieu, chefe de redação da revista
francesa Pif. Desenvolve também a série Os Escorpiões do Deserto.
A partir da segunda metade dos anos 70 e nos anos 80, Hugo Pratt
desenvolve novas aventuras de Corto Maltese, que o consolidam como um
dos grandes criadores do século XX.
Para além das aventuras de Corto, Pratt desenvolveu outros personagens e histórias, como os Escorpiões do Deserto ou El Gaucho, este último em colaboração com Manara.
Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman
Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!
E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.
Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?
Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
As suas canções apareceram em diversos filmes e programas de televisão, e ele foi premiado com dois Grammys;
um por "Melhor Vocal Masculino Contemporâneo" por "Everybody's Talkin'"
e outro por "Melhor Vocal Masculino Pop" por "Without You".