sexta-feira, junho 24, 2022

Carlos Gardel morreu há 87 anos...

     
Carlos Gardel (Tacuarembó ou Toulouse, 11 de dezembro de 1890 - Medellín, 24 de junho de 1935) foi o mais famoso dos cantores de tango argentino, país ao qual chegou aos dois anos de idade.
O seu lugar de nascimento constitui uma questão controversa; alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai, no departamento de Tacuarembó, baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas de época, e seria filho do líder político local Carlos Escayola e de Maria Lelia Oliva, que tinha 13 anos; outros dizem que Gardel teria nascido na cidade francesa de Toulouse como Charles Romuald Gardès, filho de pai ignorado e de Berthe Gardès (1865-1943). Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".
Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango, iniciou-se como cantor ainda jovem, com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. A sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional da Avenida Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem formaria uma parceria durante vários anos. Pela sensualidade da sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – género precursor do tango – torna-se conhecido a partir da canção Mi noche triste, de 1917.
    
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Morte
Gardel morreu, num desastre de avião, durante uma turnê, em Medellín, na Colômbia. Nesse acidente morreu também o seu parceiro musical Alfredo Le Pera. Os seus restos mortais encontram-se no cemitério de La Chacarita, na capital argentina. Em 2003, por proposta do governo uruguaio, a voz de Gardel foi gravada pela Unesco no Programa Memória do Mundo.
    

 


O Brexit foi há seis anos

Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia












23 de junho de 2016
Tipo de eleição:  Referendo sobre permanência na União Europeia
Demografia eleitoral
Votantes : 33 578 016
Resultados do referendo (amarelo= "Permanecer"; azul= "Sair")
Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia em 2016
"Deveria o Reino Unido permanecer membro da União Europeia ou deveria deixá-la?"
Permanecer
  
48.11%
Sair
  
51.89%
 
O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia foi um referendo que aconteceu em 23 de junho de 2016 com o intuito de decidir o futuro do Reino Unido na União Europeia. A permanência britânica no bloco económico tem sido controversa e é, constantemente, motivo de debates desde que o país se juntou à Comunidade Económica Europeia (CEE, ou "Mercado Comum") em 1973. A votação terminou como uma vitória para os que eram favoráveis à saída do Reino Unido da União Europeia com 52% dos votos válidos contra 48% daqueles que queriam que a nação permanecesse na EU.
Elaborado pelo Partido Conservador, o manifesto que pedia um referendo foi apresentada e aprovada no Parlamento do Reino Unido, em 2015. Essa foi a segunda vez que os britânicos são convidados a votar sobre a presença da Grã-Bretanha no bloco. Em 1975, 67% dos eleitores votaram favoráveis à inclusão do país, como um estado-membro da União Europeia.
Os defensores da saída do Reino Unido da união política e económica – comummente referida simplesmente como Brexit (uma siglonimização na língua inglesa, tendo como base "British" e "exit", respetivamente, "Britânico" e "saída") –, argumentam que a União Europeia traz um déficit democrático e mina a soberania nacional dos seus membros, ao passo que os que são favoráveis pela permanência do país, dizem que em um mundo com muitas organizações supranacionais, qualquer perda de soberania é compensada por benefícios da adesão à União Europeia. Para o primeiro grupo, a saída do país permitira que a nação tivesse maior controle da imigração, gerando uma diminuição pela busca de serviços públicos, habitação e emprego; geraria uma poupança de milhares de milhões, devido as taxas pagas pelo país ao bloco; e daria autonomia para o Reino Unido firmar seus próprios acordos comerciais, libertando-se da burocracia e das políticas regulamentadoras da UE, que são classificadas por eles de "desnecessários e caros". O segundo grupo, que querem a permanência do país, listam que a saída do país do bloco geraria um risco a propriedade nos países-membros do Reino Unido; haveria uma diminuição da influência sobre assuntos internacionais; colocaria em risco a segurança nacional, uma vez que o país não contaria com o acesso ao banco de dados comum de criminosos da Europa; além de acabar esbarrando em barreiras comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia. Além disso, eles ainda argumentam que a decisão de saída, geraria a perda de empregos, atrasos nos investimentos e traria riscos paras empresas britânicas.
A organização "Reino Unido mais Forte na Europa", em tradução literal, é o principal grupo que fez campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia, enquanto o "Vote pela Saída", em tradução literal, é o principal grupo opositor, isto é, que fez campanha pela saída do país do bloco.
Numa disputa apertada, resultados divulgados no dia seguinte a votação deram vitória ao movimento Brexit, por mais de um milhão de votos em favor da saída do Reino Unido da União Europeia.

O resultado final do referendo foi anunciado por Jenny Watson, presidente da Comissão Eleitoral, em Manchester, em 24 de junho de 2016.

Referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (2016)
Escolha Votos  %
Saída 17.410.742 51,89%
Permanência 16.141.241 48,11%
Votos Válidos 33.551.983 99,92%
Anulados ou brancos 26.033 0.08%
Total de votos 33.578.016 100.00
Eleitores registados e comparecimento (%) 46.499.537 72,21%
 
Resultado do referendo:
Sair:
17.410.742 (51,9%)
Permanecer:
16.141.241 (48,1%)


Hoje é dia de São João Batista...!

Nascimento de São João Batista -  Tintoretto (Museu Hermitage, em São Petersburgo)

     
O Nascimento de João Batista (ou Dia de São João ou do Nascimento do Precursor ) é uma festa cristã que celebra o nascimento de João Batista, um profeta que previu o advento do Messias, na pessoa de Jesus Cristo, e que o batizou. Esta festa é amplamente comemorada no mundo cristão no dia 24 de junho e é uma das festas juninas, no Brasil. É também o único santo cujo nascimento e martírio, este último em 29 de agosto, são evocados em duas solenidades pelos católicos.

O cristãos há muito interpretam a vida de João Batista como uma preparação para o advento de Jesus e as circunstâncias de seu nascimento, relatados no Novo Testamento, são também milagrosos. O único relato bíblico sobre o nascimento do profeta está no Evangelho de Lucas. Os pais de João, Zacarias - um sacerdote judeu - e Isabel não tinham filhos e já haviam passado da idade de tê-los. Durante uma jornada de trabalho servindo no Templo de Jerusalém, ele foi escolhido por sorteio para oferecer incenso no Altar Dourado no Santo dos Santos. O Arcanjo Gabriel apareceu-lhe e anunciou-lhe que ele e a sua esposa iriam ter um filho e que ele deveria chamá-lo de João. Porém, por não ter acreditado na mensagem de Gabriel, ele ficou mudo até o nascimento de seu filho. Os seus parentes quiseram então dar-lhe o nome do pai e Zacarias, sem poder falar, escreveu: "O seu nome é João" e a sua voz voltou. A importância do nome advém do seu significado que é "Deus é propício". Depois de ter obedecido à ordem de Deus, recebeu o dom da profecia e previu o futuro de João. O cântico que Zacarias profere, em seguida, chamado Benedictus, é utilizado até hoje nos serviços litúrgicos de diversas denominações cristãs.
Na Anunciação, quando o Arcanjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria para informá-la que iria conceber o seu filho Jesus através do Espírito Santo, ele também a informou de que Isabel, a sua idosa prima, já estava grávida de seis meses. Maria então viajou para visitar Isabel. O Evangelho de Lucas relata que o bebé deu sinal no ventre de Isabel quando ela cumprimentou Maria.


São João Baptista, por Guido Reni
  
in Wikipédia
  
  


O Benedictus (também conhecido como Canção de Zacarias ou Cântico de Zacarias) é um dos três cânticos - juntamente com o Magnificat e o Nunc dimittis - que aparecem no capítulo inicial do Evangelho de Lucas (Lucas 1:68-79). É uma canção de agradecimento a Deus proferida por Zacarias por ocasião do nascimento do seu filho, João Batista.
 

    

   
Zacarias escreve o nome do filho - Domenico Ghirlandaio (fresco na Cappella Tornabuoni, Santa Maria Novella, Florença)

   

Bendito o Senhor Deus de Israel que visitou e redimiu o seu povo, e nos deu um Salvador poderoso na casa de David, seu servo, conforme prometeu pela boca dos seus santos, os profetas dos tempos antigos, para nos libertar dos nossos inimigos, e das mãos daqueles que nos odeiam. Para mostrar a sua misericórdia a favor dos nossos pais, recordando a sua sagrada aliança, e o juramento que fizera a Abraão, nosso pai, que nos havia de conceder esta graça: de O servirmos um dia, sem temor, livres das mãos dos nossos inimigos, em santidade e justiça, na sua presença, todos os dias da nossa vida. E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à sua frente a preparar os seus caminhos, para dar a conhecer ao seu povo a salvação pela remissão dos seus pecados, graças ao coração misericordioso do nosso Deus, que das alturas nos visita como sol nascente, para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Ámen. 
   
Retirado daqui

quinta-feira, junho 23, 2022

Eduardo VIII, o rei britânico que abdicou por amor, nasceu há 128 anos

 
Eduardo Alberto Cristiano Jorge André Patrício David, em inglês: Edward Albert Christian George Andrew Patrick David (White Lodge, 23 de junho de 1894Neuilly-sur-Seine, 28 de maio de 1972) foi Rei do Reino Unido e dos Domínios da Commonwealth e Imperador da Índia, entre 20 de janeiro e 11 de dezembro de 1936, com o título de Eduardo VIII.
    
    
Antes da sua ascensão ao trono, Eduardo foi Príncipe de Gales, Duque da Cornualha e Rothesay. Enquando jovem, serviu nas Forças Armadas do Reino Unido durante a Primeira Guerra Mundial e realizou várias viagens ao exterior em nome de seu pai, Jorge V. Esteve envolvido com várias mulheres mais velhas e casadas, mas permaneceu solteiro até depois da sua abdicação como rei.
Eduardo tornou-se Rei com a morte de seu pai, no início de 1936. Ele mostrava-se impaciente com os protocolos da corte e a sua aparente indiferença para com as convenções constitucionais estabelecidas preocupava os políticos. Com poucos meses de reinado, ele causou uma crise constitucional ao propor casamento à socialite americana Wallis Simpson, divorciada do primeiro marido e em vias de se divorciar do segundo. Os primeiros-ministros do Reino Unido e dos domínios eram contrários ao casamento, argumentando que o povo nunca aceitaria uma mulher divorciada com dois ex-maridos vivos como rainha. Além disso, tal casamento entraria em conflito com o status de Eduardo como Governador Supremo da Igreja de Inglaterra, que proibia o casamento de pessoas divorciadas enquanto os seus ex-cônjuges ainda estivessem vivos. Eduardo sabia que o governo liderado pelo primeiro-ministro britânico Stanley Baldwin renunciaria se os planos de casamento fossem em frente, o que poderia arrastar o Rei pera uma eleição geral e arruinar o seu status de monarca constitucional politicamente neutro. Optando por não encerrar o seu relacionamento com Wallis Simpson, Eduardo acabou por abdicar, sendo sucedido pelo seu irmão mais novo, Alberto, que escolheu o nome de reinado de Jorge VI. Ocupando o trono por apenas 326 dias, Eduardo foi um dos monarcas com o reinado mais curto em toda a história britânica e da Commonwealth, não chegando a ser coroado.
Após a sua abdicação, foi concedido-lhe o título de duque de Windsor. Casou-se com Wallis Simpson na França, a 3 de junho de 1937, após a confirmação do seu segundo divórcio. Nesse mesmo ano, o casal visitou a Alemanha. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele serviu inicialmente na missão militar britânica na França, mas, após acusações de que nutria simpatias pelos nazis, ele foi designado governador das Bahamas. Com o término da guerra, ele nunca mais desempenhou outra função oficial, passando o resto de sua vida retirado na França.
          
Brasão de armas de Eduardo como Duque de Windsor
    

Armando Cortez nasceu há 94 anos

   

Armando Cortez e Almeida, mais conhecido por Armando Cortez (Lisboa, 23 de janeiro de 1928Lisboa, 11 de abril de 2002), foi um ator, encenador, argumentista e produtor português

   

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Foi diretor da Casa do Artista, instituição de apoio às artes performativas, que fundou juntamente com Raúl Solnado. A sala de espetáculos afeta a esta instituição foi batizada em sua homenagem, chamando-se Teatro Armando Cortez.

Morreu aos 73 anos, em Lisboa, vítima de paragem cardiorrespiratória. As suas cinzas foram espalhadas no jardim da Casa do Artista

 

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Elza Soares nasceu há 92 anos


Elza da Conceição Soaresnome artístico de Elza Gomes da Conceição (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1930 – Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2022), foi uma cantora, compositora musical e puxadora de samba-enredo brasileira que passeou por vários géneros musicais como samba, jazz, samba-jazz, sambalanço, bossa nova, mpb, soul, rock e música eletrónica.

Ao longo de pouco mais de 60 anos de carreira, ela teve inúmeras músicas no topo das listas de sucesso no Brasil; alguns dos maiores sucessos incluem: "Se Acaso Você Chegasse" (1960), "Boato" (1961), "Cadeira Vazia" (1961), "Só Danço Samba" (1963), "Mulata Assanhada" (1965) e "Aquarela Brasileira" (1974).

Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milénio. A escolha teve origem no projeto The Millennium Concerts, da rádio inglesa, criado para comemorar a chegada do ano 2000. Além disso, Soares aparece na 16ª posição da lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil.


 


A Exposição do Mundo Português foi inaugurada há 82 anos

Bandeira da Exposição
  
A Exposição do Mundo Português (23 de junho de 1940 - 2 de dezembro de 1940) foi um evento realizado em Lisboa à época do Estado Novo, com o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência (1640), constituiu-se na maior de seu género realizada no país até à Expo 98.
  

A exposição foi inaugurada em 23 de junho de 1940 pelo Chefe de Estado, Marechal Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho, Oliveira Salazar e pelo Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco.
Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquiteto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas atividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado.
O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida ao seu término, restando apenas algumas como o atual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos (reconstrução com base no original de madeira). A exposição levou também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela.
Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos, ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo).
Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, da Independência, Pavilhão dos Descobrimentos e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pavilhão da Fundação, o Pavilhão do Brasil – país convidado para tal efeito - e o Pavilhão da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial, chega-se perto do Mosteiro dos Jerónimos, à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque de Atrações fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direção ao rio, e para além do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões de Arte Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal.
De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da atualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o ideal arquitetónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida – a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres góticos.
O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como timoneiro de todo o projeto expansionista português. De facto, o padrão original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um triste fim. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário nacional, que o monumento foi reconstruido em 1965, mas desta vez em pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo.
     
 
in Wikipédia

A Batalha de Bannockburn foi há 708 anos

   
A Batalha de Bannockburn (Blàr Allt a' Bhonnaich em língua gaélica escocesa), em 23 e 24 de junho de 1314, foi travada entre forças da Inglaterra e da Escócia, resultando em vitória significativa para esta última, no âmbito das Guerras de Independência Escocesa.
O exército inglês, de cerca de 25.000 homens, comandado por Eduardo II da Inglaterra, foi intercetado no vau de Bannockburn (ribeira de Bannock Burn, afluente do rio Forth) por um contingente escocês de cerca de 9.000 soldados, sob o comando de Robert Bruce. Aos primeiros embates do dia 23, relativamente modestos, seguiu-se um grande confronto no dia seguinte. O resultado pode ser atribuído à desastrada disposição das forças inglesas, entre dois ribeiros e em solo pantanoso. Eduardo II retirou-se do campo e fugiu de volta à Inglaterra.
A vitória escocesa foi completa e, embora o reconhecimento inglês da independência da Escócia ainda tardasse mais de 10 anos (1328), ajudou Robert Bruce a restabelecer um Estado soberano escocês.
No conhecido filme sobre o herói escocês William Wallace, que venceu a Batalha de Stirling Bridge, em 11 de setembro de 1297, as forças comandadas por Andrew Moray e William Wallace derrotaram as forças inglesas, a tática militar mostrada é a das tropas escocesas nesta batalha (de Bannockburn) e não a realmente usada.
  

Boris Vian morreu há 63 anos

   
Boris Vian, né le 10 mars 1920 à Ville-d'Avray (Seine-et-Oise, aujourd'hui Hauts-de-Seine) et mort le 23 juin 1959 à Paris, est un écrivain français, poète, parolier, chanteur, critique et musicien de jazz (trompettiste). Ingénieur de l'École centrale, il est aussi scénariste, traducteur (anglo-américain), conférencier, acteur et peintre.
   
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 Il est mort à 39 ans d'un arrêt cardiaque, lors de la projection de l'adaptation cinématographique de son livre J'irai cracher sur vos tombes.
   
      

 


Música adequada à data...

Nicolau Tolentino de Almeida morreu há 211 anos

Frontispício de uma peça de teatro "de cordel" de Tolentino
   
Nicolau Tolentino de Almeida (Lisboa, 10 de setembro de 1740 - Lisboa, 23 de junho de 1811) foi um poeta português que pertenceu ao movimento da Nova Arcádia (1790-1794).
Aos vinte anos ingressou em Leis na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mas ao invés dos estudos tinha vida boémia e de poeta. No ano de 1765 tornou-se professor de retórica, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal, após a expulsão dos jesuítas.
Os seus versos continham muitas vezes pedidos, pleiteando um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.
Foi um professor durante quinze anos, mas esta vida desagradava-lhe, pois era inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas. Ficou pela superfície, mas ilustrou bem os erros e ridículos da época. O seu cómico consistia no agravamento das proporções, hipertrofiando o exagero que encontrava.
   

 


Vai, mísero cavalo lazarento

    

Vai, mísero cavalo lazarento,
Pastar longas campinas livremente;
Não percas tempo, enquanto to consente
De magros cães faminto ajuntamento.

Esta sela, teu único ornamento,
Para sinal da minha dor veemente,
De torto prego ficará pendente,
Despojo inútil do inconstante vento.

Morre em paz, que, em havendo algum dinheiro,
Hei-de mandar, em honra de teu nome,
Abrir em negra pedra este letreiro:

«Aqui piedoso entulho os ossos come
Do mais fiel, mais rápido sendeiro,
Que fora eterno, a não morrer de fome».

Anna Akhmatova nasceu há 133 anos

Retrato de Anna Akhmatova, por Kuzma Petrov-Vodkin, em 1922
  
Anna Akhmatova (Odessa, 23 de junho de 1889 - Leningrado, 5 de março de 1966) é o pseudónimo de Anna Andreevna Gorenko, uma das mais importantes poetas acmeístas russas.
Começou a escrever poesia aos onze anos de idade, mas o pai, um engenheiro naval, temia que Anna viesse a desonrar o nome da família, convencido de estar a adivinhar hábitos decadentes associados à vida artística. Assim, assinou os seus primeiros trabalhos com o primeiro nome da sua bisavó, Tatar.
Apesar do seu pai ter abandonado a família, quando Anna contava apenas dezasseis anos, conseguiu prosseguir os seus estudos. Portanto, não só estudou no liceu feminino de Tsarskoe Selo e no célebre Instituto Smolnyi de São Petersburgo, como também no Liceu Fundukleevskaia de Kiev e numa Faculdade de Direito, em 1907.
A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem, um grande poema acerca do terror estalinista. Os temas recorrentes são o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as dificuldades em viver em escrever à sombra do estalinismo.
Os seus pais separaram-se em 1905. Ela casou-se com o poeta Nikolaï Goumilev em 1910 e o filho deles, nascido em 1912, foi o historiador Lev Goumilev.
Akhmatova teve uma longa amizade com a poeta Marina Tsvetaeva, sua compatriota. Estas duas amigas trocaram uma correspondência poética.
Nikolaï Goumilev foi executado em 1921, por causa de actividades consideradas anti-soviéticas; Akhmatova foi forçada ao silêncio, não podendo a sua poesia ser publicada de 1925 a 1952 (exceptuando-se o período de 1940 a 1946). Excluída da vida pública, vivendo de uma irrisória pensão e forçada a ir fazendo traduções de obras de escritores como Victor Hugo e Rabindranath Tagore, Akhmatova começou, após a morte de Estaline, em 1953, a ser reabilitada, tendo-lhe sido autorizada uma viagem a Itália, para receber o prémio literário Taormina, e a Oxford, para receber um título honorário, em 1965.
Na generalidade, a sua obra é caracterizada pela aparente simplicidade e naturalidade e pela precisão e clareza da sua escrita.
    

 

Sombra

Que sabe
certa mulher
Sobre a hora a morte?
O.Mandelstam
Sempre mais
elegante, mais rosada, mais alta que todas,
Para que vens ao de cima do fundo dos anos tombados
E a memória rapace diante de mim faz tremular
O teu perfil transparente por trás dos vidros do coche?
Como se discutia nessa altura - tu, anjo ou pássaro!
Uma pequena palha te chamou o poeta.
Para todos por igual através das negras pestanas
Dos olhos em abismo fluía a terna luz.
Oh sombra! Perdoa-me mas o tempo claro,
Flaubert, a insónia e os lilases tardios
De ti - bela de 1913 -
E do teu dia indiferente e sem nuvens
Me fizeram lembrar... Mas tais recordações
A mim não me ficam bem. Oh sombra!

   
   
Anna Akhmatova

 

Alfred Kinsey, o fundador da Sexologia, nasceu há 128 anos

 

Alfred Charles Kinsey (Hoboken, 23 de junho de 1894 - Bloomington, 25 de agosto de 1956) foi um entomologista e zoólogo norte-americano. Em 1947, na Universidade de Indiana, fundou o Instituto de Pesquisa sobre Sexo, hoje chamado de Instituto Kinsey para Pesquisa sobre Sexo, Género e Reprodução. As suas pesquisas sobre a sexualidade humana influenciaram profundamente os valores sociais e culturais dos Estados Unidos, principalmente na década de 60, com o início da chamada "revolução sexual". Ainda hoje as suas obras são consideradas fundamentais para o entendimento da diversidade sexual humana. A sua história foi retratada num filme de 2004 intitulado Kinsey - Vamos falar de sexo.
   
Primeiros momentos
Foi o mais velho de três filhos, a sua mãe tinha poucos estudos e o seu pai, apesar de professor no Instituto de Tecnologia de Stevens, era um conservador rigoroso. Ambos eram devotos da Igreja Metodista. Como eram muito pobres, Alfred Kinsey e os seus irmãos cresceram em condições inadequadas, expostos a inúmeras doenças e tratamentos inadequados. Alfred passou por muitas doenças, como raquitismo, febre tifóide e febre reumática. O raquitismo deixou como herança uma curvatura na espinha, o que levou à sua dispensa para servir nas forças armadas.
   
Formação
Quando jovem, Kinsey já mostrava um grande interesse pelas atividades ao ar livre e pelo estudo da natureza. Na escola, era um rapaz tímido, com pouco interesse para os desportos, mas com grande interesse para os estudos académicos e de piano. Contra a sua vontade, ingressou no Instituto de Tecnologia de Stevens, onde o seu pai, que queria um filho engenheiro, lecionava. Não se adaptando à engenharia e contrariando o pai, Kinsey ingressou no Bowdoin College em 1914, onde se graduou em Biologia e Psicologia. Continuou os seus estudos no Instituto Bossey, da Universidade de Harvard, onde estudou biologia aplicada com William Morton Wheeler, um reconhecido entomologista. Continuando seus estudos em Harvard, defendeu a sua tese de doutoramento em 1919, estudando a diversidade biológica de uma espécie de vespa.
   
Atuação como professor
Após completar o seu doutoramento, Kinsey ingressou como professor assistente do departamento de zoologia da Universidade Bloomington de Indiana, em 1920. Era chamado pelos alunos de Prok, um diminutivo de Professor Kinsey. Lá, conheceu Clara Bracken McMillen, a quem passou a chamar carinhosamente de Mac. Kinsey casou com Clara em 1921, com quem teve quatro filhos. Na Universidade de Indiana, continuou os seus estudos de entomologia durante mais de 16 anos. Para isso, recolheu mais de um milhão de exemplares de vespas, posteriormente doadas ao Museu Nacional de História Natural, em Nova York. O seu principal interesse era a história evolutiva das vespas.
     
Pai da Sexologia
Kinsey iniciou os seus estudos sobre práticas sexuais humanas após uma discussão com o colega Robert Krog, na Universidade de Indiana. Após ter concluído, nos seus estudos de entomologia, que nenhuma vespa era igual à outra, e que as práticas de acasalamento das vespas eram extremamente variadas, Kinsey percebeu que, apesar da falta de estudos sobre a sexualidade humana, essa característica de diversidade sexual era comum entre os animais e, dentre estes, os humanos. Kinsey queria que a educação sexual fosse abordada em uma disciplina exclusiva, algo inexistente na época. Ao fazer isto, Kinsey conseguiu criar a disciplina académica de Sexologia, ciência da qual é considerado o criador. Após muita persistência, em 1935 Kinsey conseguiu recursos financeiros da Fundação Rockefeller e pode, então, iniciar a sua pesquisa sobre a sexualidade humana. Para isso, Kinsey montou e treinou uma equipe que entrevistaria, nos anos seguintes, milhares de pessoas em todo o território dos Estados Unidos.
    
      
O Relatório Kinsey
A publicação do primeiro volume do famoso relatório sobre a sexualidade masculina (Sexual Behavior in the Human Male), em 1948, deu origem a uma enorme polémica nos Estados Unidos. O livro foi um dos mais vendidos naquele ano. Rapidamente, Kinsey se transformou numa celebridade, considerado até hoje como uma das personalidades mais polémicas do século XX. Foi capa dos principais jornais e revistas do país. O segundo volume, abordando a sexualidade das mulheres (Sexual Behavior in the Human Female) foi publicado em 1953.
A controvérsia que daí resultou foi inevitável, pois certos dados chocavam a estrutura clássica da família americana no final da década de 1940 e início da década de 1950. A América acabava de descobrir que, segundo os estudos de Kinsey, 92% dos seus homens e 62% das suas mulheres se masturbava. E que 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham tido uma relação homossexual que lhes tinha proporcionado um orgasmo. Neste caso, os factos foram noticiados pela imprensa sensacionalista como uma verdadeira bomba.
Os seus relatórios foram vistos por muitos como o início da revolução sexual da década de 60. Apesar de ainda hoje encontrarmos dados resultantes do Relatório Kinsey, há que ter em conta que esses mesmos dados têm cerca de 50 anos e que, certamente, muitas das práticas e percentuais da época podem certamente ter se modificado.
    
A classificação de Kinsey
Para Kinsey, os seres humanos não se classificam quanto à sexualidade em apenas duas categorias (exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam diferentes graus de uma ou outra característica extrema.
        
Críticas e pedofilia

O trabalho de Kinsey tem sofrido, ao longo das décadas, vários questionamentos e refutações de ordem científica. Além disso, grupos conservadores, especialmente cristãos, atacaram Kinsey devido aos dados de seus estudos, considerados por eles imorais e perigosos.
Kinsey já foi acusado de ser um praticante de inúmeras práticas sexuais consideradas "anormais". Na biografia realizada por James H. Jones, ele é referido como bissexual, sádico e masoquista. Supostamente, teria seduzido estudantes e colegas. Segundo afirmam alguns biógrafos, teria ainda feito uma circuncisão em si próprio, sem anestesia. Outros afirmam que ele teria instigado o sexo grupal entre colegas, e coagido a sua mulher e amigos a praticarem sexo, sendo filmados. Kinsey e seu grupo realizaram inúmeros filmes sobre práticas sexuais com fins científicos.
Um artigo na revista Super Interessante mostra um Kinsey masoquista e debilitado por práticas sexuais extremadas que o levaram a morte, além de mostrá-lo como condescendente com a pedofilia. Kinsey teria entrevistado um certo Sr. X, que teria mantido relações sexuais com mais de 600 pré-adolescentes. Além disso, Kinsey acreditava que a diversidade sexual não poderia excluir determinadas parafilias, como a pedofilia. Noutro artigo há uma enorme polémica entre conservadores e religiosos sobre a estreia de um filme sobre Kinsey, estrelado por Liam Neeson
Jones acrescentou que a esposa de Kinsey manteve relações sexuais com outros homens, mas que o casal manteve-se unido durante 35 anos, numa relação sexualmente ativa até o ponto em que Kinsey ficou gravemente doente, falecendo pouco depois. Outro biógrafo, Jonathan Gathorne-Hardy, considera que os filmes realizados por Kinsey na sua segunda etapa de estudos não são científicos, mas simplesmente pornográficos. Entretanto, todas as críticas sobre o comportamento sexual de Kinsey são consideradas especulações, pois não são confirmadas pelo Instituto Kinsey.
Uma das mais conhecidas críticas de Kinsey é a Dra. Judith A. Reisman, chefe da RSVPAmerica (Restore Sexual Virtue and Purity to America). Segundo ela, Kinsey e sua equipe teriam abusado de crianças para chegar a certos dados do relatório Kinsey. No entanto, o coordenador do Instituto Kinsey, John Bancroft, alega que essa temática não é verdadeira, e que teria sido escolhida como apelo emocional para desacreditar os estudos de Kinsey.
Outra organização bastante cética aos trabalhos de Kinsey é o FRC (Family Research Council). O FRC é uma organização religiosa que conta com a participação de políticos conservadores influentes nos Estados Unidos. Além de reforçar as denúncias de Judith Reisman, o FRC procura associar os trabalhos de Kinsey especificamente às questões de orientação sexual e à homossexualidade, consideradas por eles como uma tentativa de afirmação da homossexualidade.
Estatisticamente, há os que também consideram o relatório não representativo. Segundo esses críticos, as parcelas da população americana envolvidas nos questionários não seriam cientificamente representativas à época, já que a maioria dos entrevistados era de cor branca, de classe média, com menos de 35 anos e com formação universitária. Bem distante do que seria uma representação fiel dos Estados Unidos na década de 1940.
   

Alan Turing nasceu há 110 anos


Alan Mathison Turing
(Maida Vale, Londres, 23 de junho de 1912 - Wilmslow, Cheshire, 7 de junho de 1954) foi um matemático, lógico, criptoanalista e cientista da computação britânico. Foi influente no desenvolvimento da ciência da computação e na formalização do conceito de algoritmo e computação com a máquina de Turing, desempenhando um papel importante na criação do computador moderno e também é pioneiro na inteligência artificial e na ciência da computação. É conhecido como o pai da computação.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Turing trabalhou para a inteligência britânica em Bletchley Park, num centro especializado em quebra de códigos. Por um tempo ele foi chefe do Hut 8, a seção responsável pela criptoanálise da frota naval alemã. Planeou uma série de técnicas para quebrar os códigos alemães, incluindo o método da bomba eletromecânica, uma máquina eletromecânica que poderia encontrar definições para a máquina Enigma.
Após a guerra, trabalhou no Laboratório Nacional de Física do Reino Unido, onde criou um dos primeiros projetos para um computador com um programa armazenado, o ACE. Posteriormente, Turing interessou-se pela química. Escreveu um artigo sobre a base química da morfogénese e previu reações químicas oscilantes como a Reação de Belousov-Zhabotinsky, que foram observadas pela primeira vez na década de 60.
A homossexualidade de Turing resultou num processo criminal em 1952, pois atos homossexuais eram ilegais no Reino Unido na época, e ele aceitou o tratamento com hormonas femininas e castração química, como alternativa à prisão. Morreu em 1954, algumas semanas antes de seu aniversário, devido a um aparente autoadministrado envenenamento por cianeto, apesar de sua mãe (e alguns outros) terem considerado a sua morte acidental. Em 10 de setembro de 2009, após uma campanha de Internet, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown fez um pedido oficial de desculpas público, em nome do governo britânico, devido à maneira pela qual Turing foi tratado após a guerra. Em 24 de dezembro de 2013 Alan Turing recebeu a anulação real da rainha Isabel II da condenação por homossexualidade.
 

KT Tunstall faz hoje 47 anos

    
Kate Tunstall, mais conhecida como KT Tunstall (nascida Kate Victoria Tunstall, St Andrews, 23 de junho de 1975) é uma cantora, compositora e multi-instrumentista britânica, nascida na Escócia. De géneros como rock, pop-rock, folk, country, entre outros, é sempre vista por seu talento e carisma, obtendo sucessos como "Suddenly I See", "Other Side Of The World", "Black Horse and the Cherry Tree", "Hold On" e mais recentemente, "(Still a) Weirdo". Lançou o álbum de estreia Eye to the Telescope, em 2004, ocupando o #3 no Reino Unido, seguido por KT Tunstall's Acoustic Extravaganza - álbum acústico (2006), Drastic Fantastic (2007), Tiger Suit, de (2010), Invisible Empire//Crescent Moon, de (2013), KIN de (2016) e o mais recente, WAX (2018). É ainda de ascendência chinesa e irlandesa.