sexta-feira, abril 15, 2022
Pol Pot, um dos maiores genocidas comunistas do século XX, morreu há 24 anos
Joey Ramone morreu há vinte e um anos...
Hyman cresceu em Forest Hills, no Queens, numa comunidade de judeus. Teve uma vida bastante conturbada, o que inspirou o som "We're A Happy Family", do álbum "Rocket to Russia". Os seus pais divorciaram-se no começo de 1960. A sua mãe, Charlotte Lesher (1926-2007), encorajou um interesse na música em ambos os filhos: Joey e seu irmão mais novo, Mitchell (que atende pelo pseudónimo de Mickey Leigh).
Leigh, irmão de Joey, no DVD End of the Century: The Story of the Ramones, diz que Joey tinha TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e que ele era considerado esquisito e solitário. No mesmo DVD, Joey diz que a música salvou a sua vida e o seu irmão diz que ele se sentia bem e que ele era diferente ao cantar e que aquilo era um incentivo para ele deixar as suas inseguranças e a sua timidez de lado.
Joey morreu de linfoma em 15 de abril de 2001, no Presbyterian Hospital da cidade de Nova Iorque. Ele aparentemente conviveu com linfoma durante vários anos, já que ele foi examinado numa clínica especializada em cancro em meados dos anos 90. Encontra-se sepultado no Hillside Cemetery, Lyndhurst, Condado de Bergen, Nova Jérsei nos Estados Unidos
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Fernando Martins
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Marcadores: Joey Ramone, música, punk rock, The KKK took my baby away, The Ramones, USA
A Casa da Música foi inaugurada há dezassete anos
A Casa da Música possui dois auditórios principais, embora outras áreas do edifício possam ser adaptadas para concertos ou espetáculos (oficinas, atividades educacionais, etc.).
- O auditório grande tem uma capacidade inicial de 1.238 lugares, mas pode variar de acordo com a ocasião.
- O auditório pequeno é flexível, não sendo publicitado um número fixo de lugares, embora possa ser definida uma média de 300 lugares sentados e 650 lugares de pé, dependendo do tamanho e da localização do palco, da disposição das cadeiras, da presença e do tamanho do equipamento de som e de gravação, etc..
- No topo do edifício, existe um terceiro espaço para espetáculos, projetado para 250 lugares.
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Fernando Martins
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João Braga faz hoje 77 anos
(imagem daqui)
João de Oliveira e Costa Braga (Lisboa, 15 de abril de 1945), conhecido como João Braga, é um fadista português
Natural do bairro de Alcântara, filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.
Em junho de 1964 João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.
Em 1966 abandona os estudos de Direito, que iniciara na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É também nesse ano que Alfredo Marceneiro, à mesa da casa de fados Tipóia, lhe dita a glosa de Carlos Conde É Tão Bom Ser Pequenino, que João Braga viria a gravar em dezembro do mesmo ano.
1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.
No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.
Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968 Luís Villas-Boas, que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em 1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.
A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.
Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro, que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio das Cantigas, em Lisboa, até 1982.
Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.
Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.
Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).
Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.
Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.
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quinta-feira, abril 14, 2022
Porque hoje foi dia de recordar Maiakovski...
Aos trinta e seis anos
um tiro no coração.
Assim
crucificaste
este século.
Emigrante
doutro tempo
acertaste
onde era preciso
tocar,
pôr as mãos,
encontrar o futuro,
Maiakovsk.
in A Raiz Afectuosa (1972) - António Osório
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Pedro Luna
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Porque hoje é quinta feira santa...
Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás”.Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!”Jesus respondeu: “Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes.
Jo 13, 36-38
Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote. Ele entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a criada que atendia a porta e levou Pedro para dentro.A criada disse a Pedro: “Não pertences tu também aos discípulos desse homem?” Ele respondeu: “Não”.Os servos e os guardas tinham feito um fogo, porque fazia frio; estavam se aquecendo, e Pedro estava com eles para se aquecer.O sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito dos seus discípulos e do seus ensinamentos.Jesus respondeu: “Eu falei abertamente ao mundo. Eu sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que eu falei; eles sabem o que eu disse”.Quando assim falou, um dos guardas que ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: “É assim que respondes ao sumo sacerdote?”Jesus replicou-lhe: “Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?”Anás, então, mandou-o, amarrado, a Caifás.Simão Pedro continuava lá, aquecendo-se. Disseram-lhe: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?” Pedro negou: “Não”.Então um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: “Será que não te vi no jardim com ele?”Pedro negou de novo, e na mesma hora o galo cantou.
Jo 18, 15-27
E, no mesmo instante, estando ele ainda a falar, cantou um galo. Voltando-se, o Senhor fixou os olhos em Pedro; e Pedro recordou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: «Hoje, antes de o galo cantar, irás negar-me três vezes.» E, vindo para fora, chorou amargamente.
Lc 22, 60-61
Romper do dia
Não é em vão
Que o romper de cada novo dia
Se inaugura p'lo canto do galo
Denunciando já de antigos tempos
Uma traição.
in Poemas (2007) - Bertold Brecht (tradução de Paulo Quintela)
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Peter Steele morreu há doze anos...
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Fernando Martins
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O ditador François Duvalier, dito o Papa Doc, nasceu há 115 anos
François Duvalier (Porto Príncipe, 14 de abril de 1907 - Porto Príncipe, 21 de abril de 1971), também conhecido como Papa Doc, foi um político e médico haitiano que serviu como Presidente do Haiti de 1957 a 1971. Ele foi eleito Chefe de Estado da sua nação com uma plataforma populista e de nacionalismo negro. Após deter um golpe militar em 1958, o seu regime tomou um caráter totalitário e despótico. Entre um dos seus atos mais notórios foi a formação de um esquadrão da morte, conhecido como Tonton Macoute (em crioulo haitiano: Tonton Makout), cujo principal propósito era assassinar opositores do governo de Duvalier; os Tonton Macoute eram tão eficientes nas suas atividades clandestinas de caçar e matar dissidentes, que a população geral haitiana ficava extremamente receosa de expressar qualquer forma de descontentamento com o governo, mesmo que em privado.
Duvalier buscou consolidar o seu poder ao incorporar elementos da mitologia haitiana no culto à personalidade que foi erguido à sua volta. O seu governo foi marcado por prisões arbitrárias, tortura e morte de opositores, corrupção e nepotismo. No âmbito externo, de início manteve-se alinhado aos Estados Unidos, mas quando o seu regime começou a ficar cada vez mais opressor, os americanos foram lentamente cortando os seus laços com ele. Em 1962, Papa Doc anunciou que seu país rejeitaria qualquer ajuda monetária vinda do governo americano. Ele então se apropriou de toda a ajuda externa que vinha para o Haiti, desviando milhões de dólares para contas pessoais. Com o passar dos anos, o seu regime foi se tornando cada vez mais repressivo. Bens privados eram expropriados pelo governo e toda a oposição era silenciada. Fome e má-nutrição tornaram-se recorrentes. Por causa destas atrocidades, Duvalier era chamado de "Diabo do Haiti".
Durante o seu regime, a economia do Haiti sofreu, enquanto ele acumulava uma enorme fortuna pessoal. A repressão política e a falta de oportunidades fez com que houvesse uma enorme fuga de cérebros do país, com a elite intelectual haitiana fugindo em grande número para o exterior. Ainda assim a sua popularidade permaneceu alta durante boa parte do seu governo, sustentada pela população maioritariamente rural, que dependia de subsídios do governo para se manter relevante economicamente. O seu discurso do nacionalismo negro também ressoava na classe média-baixa.
Antes de se tornar presidente, Duvalier foi um médico com certo prestígio. O seu profissionalismo e conhecimento da área deram-lhe a alcunha de "Papa Doc". Uma vez no poder, foi reeleito, em 1961, numa eleição conturbada, onde ele foi o único candidato nas listas de voto. Em seguida, continuou a consolidar o seu poder até ao ponto em que, em 1964, se proclamou Président à vie ("presidente vitalício") após outra eleição fraudulenta, mantendo-se no poder até á sua morte, em abril de 1971. Ele foi sucedido por seu filho, Jean‑Claude, que foi apelidado de "Baby Doc".
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Mayakovsky dixit - Chechénia, Ossétia do Sul, Abecásia, Transnístria, Crimeia, Donbass, Bielorrússia e Síria...
PODER
Tu sabes e conhece melhor do que eu a velha história…
Na primeira noite, eles se aproximam de nossa casa,
roubam-nos uma flor e nós não dizemos nada…
Na segunda noite, eles não só se aproximam da nossa casa,
mas pulam o muro, pisam nas flores, matam o nosso cãozinho
E nós não dizemos nada…
Até que um dia, o mais sábio deles, entra em nossa casa,
rouba-nos a luz, arranca a voz de nossa garganta
e aí então meus caros amigos
é que não podemos dizer mais nada mesmo.
Mayakovsky
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Geopedrados
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Mayakovsky suicidou-se (ou não...) há 92 anos
Obra
A sua obra, profundamente revolucionária na forma e nas ideias que defendeu, apresenta-se coerente, original, veemente, una. A linguagem que emprega é a do dia a dia, sem nenhuma consideração pela divisão em temas e vocábulos “poéticos” e “não-poéticos”, a par de uma constante elaboração, que vai desde a invenção vocabular até o inusitado arrojo das rimas.
Fazendo parte do grupo "Hylaea", que daria origem ao chamado cubo-futurismo, o seu primeiro livro de poemas, no entanto, seria de estética influenciada pelo simbolismo, e nunca chegaria a público, tendo sido escrito quando o poeta estava na prisão e apreendido pela polícia no momento da sua libertação.
Aproximando-se de David Burliuk na década de 10, passa a escrever num estilo aproximado do cubismo e do futurismo, influenciado pelo primitivismo eslavista e pela linguagem transracional de Velimir Khlebnikov e outros, repleto de imagística urbana e surpreendente, com um certo ar impressionista e, ainda, simbolista. Esta fase de sua poesia é a mais apreciada por poetas como Boris Pasternak, em função de ainda manter alguns recursos simbolistas e métrica rigorosa em alguns poemas.
Em seguida, já na década de 20, sua poesia, apesar de haver uma continuidade no que diz respeito à inovação rítmica, à rimas inusitadas, ao uso da fala quotidiana e mesmo de imagens inusitadas, assume um tom direto.
Ao mesmo tempo, o gosto pelo desmesurado, o hiperbólico, alia-se em sua poesia desta época à dimensão crítico-satírica. Criou longos poemas e quadras e dísticos que se gravam na memória. Traduções sem preocupação com a forma dos poemas produzidos nesta época têm dado ao público uma imagem errónea do poeta, fazendo-o parecer um "gritador".
Na realidade, era um poeta rigoroso, que chegava a reescrever sessenta vezes o mesmo verso e recolhia muito material informativo e linguístico para posterior uso nos seus poemas. Criou também ensaios sobre a arte poética e artigos curtos de jornal; peças de forte sentido social e rápidas cenas sobre assuntos do dia; roteiros de cinema arrojados e fantasiosos e breves filmes de propaganda.
Tem exercido influência profunda em todo o desenvolvimento da poesia russa moderna, bem como sobre outros poetas e movimentos no mundo inteiro, como Hamid Olimjon, Nazım Hikmet, Hedwig Gorski, Vasko Popa. O cantor e compositor João Bosco gravou a sua poesia E Então, Que Quereis...? nos álbuns Bosco, de 1989, e Acústico MTV (João Bosco), de 1992, no qual passou a incluir a poesia como prelúdio da canção Corsário.
Não acabarão com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Mayakovsky
José Júlio de Souza Pinto morreu há 83 anos
José Júlio de Souza Pinto (Angra do Heroísmo, 15 de setembro de 1856 - Pont-Scorff, Bretanha, 14 de abril de 1939) foi um pintor português, ligado à primeira geração naturalista. Foi irmão de António Souza Pinto, também pintor, ativo no Brasil.
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O pseudocientista suiço Erich von Daniken nasceu há 87 anos
Aos 19 anos, von Däniken recebeu uma pena suspensa de quatro meses por furto. Von Däniken saiu da escola e tornou-se aprendiz de um hoteleiro suíço. Depois de se mudar para o Egito, foi condenado por fraude e peculato.
Depois tornou-se gestor do Hotel Rosenhügel em Davos, Suíça, durante este tempo escreveu o livro Eram os Deuses Astronautas?, trabalhando no manuscrito durante a noite, depois dos hóspedes se retirarem. Em dezembro de 1964, von Däniken escreveu Hatten unsere Vorfahren Besuch aus dem Weltraum? ("Os nossos antepassados receberam uma Visita do Espaço?") para o periódico teuto-canadense Der Nordwesten. O livro Eram os Deuses Astronautas? foi aceite para publicação por uma editora no início do ano 1967 e lançado em 1968.
Em novembro de 1968, von Däniken foi preso por fraude depois de falsificar os registos do hotel e referências de crédito com o objetivo de contrair empréstimos no valor de 130.000 dólares (valores da época) no decorrer de doze anos. Ele usou o dinheiro para viagens ao estrangeiro para fazer pesquisas para o seu livro. Dois anos mais tarde, von Däniken foi condenado por peculato "repetido e continuado", fraude e falsificação, com o tribunal a decidir que o escritor tinha estado a viver um estilo de vida de "playboy". Von Däniken apresentou recurso para nulidade do processo na base de que as suas intenções não eram maliciosas e as instituições de crédito teriam falhado em investigar adequadamente as suas referências. No dia 13 de fevereiro de 1970, von Däniken recebeu uma sentença de prisão de três anos e meio e multa de 3 000 francos. Ele cumpriu um ano da sua sentença antes de ser libertado.
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Ritchie Blackmore faz hoje 77 anos
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O Tim dos Xutos & Pontapés faz hoje 62 anos
Baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, banda com mais de 10 discos de originais, autor da maior parte das letras e co-autor de todas as músicas deste grupo.
(...)
Tim começou a sua vida artística aos 15 anos como baixista, em formações de jovens e grupos de baile. Aos 18 anos trabalha pela primeira vez com originais no Grupo 2, um trio almadense de música instrumental de improvisação.
Aos 19 inicia o estudo do contrabaixo no Conservatório de Lisboa, e simultaneamente começa a sua atividade como baixista nos Xutos & Pontapés.
É licenciado em Engenharia Agronómica, na especialidade de Melhoramentos Rurais, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, que frequentou entre 1979 a 1986.
Com 22 anos, em 1982, grava o primeiro trabalho com o grupo. Seguem-se uma série deles, todos galardoados com disco de ouro, até 1990, altura em que o grupo faz uma pausa. Aí, Tim é convidado para integrar outro coletivo de reunião, Resistência, com Pedro Ayres Magalhães, Fernando Cunha, Miguel Ângelo, Olavo Bilac, Fernando Júdice, Fred Mergner, Rui Luís Pereira "Dudas", José Salgueiro e Alexandre Frazão, com o qual grava Palavras ao Vento e Mano a Mano.
No retomar da carreira dos Xutos & Pontapés, prosseguem os registos com o grupo.
Em 1995, outro projeto de referência tomava forma: a partir de uma história de João Monge musicado por João Gil, produzido por João Gil, Rui Veloso e Tim, contando ainda com as participações de Jorge Palma e Vitorino, nasce o Rio Grande, cujo nome é da autoria de Tim, e que atinge outra vez a primeira grandeza no panorama português. Ainda neste ano Tim é convidado por Manuel Faria a participar na compilação de Natal Espanta Espíritos com o tema "Uma Rocha Negra" em dueto com Andreia.
Segue-se o primeiro disco a solo, Olhos Meus, em 1999, que contou com a participação de Samuel Palitos, Frederico Valsassina, João Cardoso e Gui.
Entretanto os Xutos & Pontapés continuavam a absorver a maior parte do trabalho de Tim, com outros álbuns de originais e com tournées e concertos de grandes dimensões, que culminaram com a comemoração dos 25 anos de carreira no Pavilhão Atlântico. Surge ainda outro projeto de reunião, Cabeças no Ar, com letras de Carlos Tê e música de João Gil e Rui Veloso, produção de João Gil, Rui Veloso e Tim.
A 9 de junho de 2004, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.
Em 2006 surge Um e o Outro, o seu segundo disco a solo, em que conta com a participação de João Cardoso, Pedro V. Gonçalves e Samuel Palitos, e ainda com Mariza e Mário Laginha como convidados. Surgem duas versões: "Estrela do Mar" de Jorge Palma e "Epitáfio" dos brasileiros Titãs.
Em 2008, Tim lança o seu terceiro álbum a solo: Braço de Prata, com originais e também adaptações dos Sétima Legião, dos Rio Grande, de Adriano Correia de Oliveira, de Bernardo Santareno, de João Gil e dos próprios Xutos & Pontapés. Para este disco, Tim contou com João Cardoso (Humanos) no piano e teclado, de José Moz Carrapa (Ala dos Namorados) nas guitarras, de Fernando Júdice (ex-Madredeus) no baixo, de Fred (Buraka Som Sistema, Oioai e Yellow W Van) na bateria e de Gabriel Gomes dos Sétima Legião no acordeão.
O disco Companheiros de Aventura é editado em março de 2010. Em 2012 é lançado Companheiros de Aventura Ao Vivo, em que surgem convidados como Celeste Rodrigues, Teresa Salgueiro, Rui Veloso, Mário Laginha e Vitorino.
Discografia
Álbuns dos Xutos:
- 1978-1982 (1982)
- Cerco (1985)
- Circo de Feras (1987)
- 88 (1988)
- Gritos Mudos (1990)
- Dizer Não De Vez (1992)
- Direito ao Deserto (1993)
- Dados Viciados (1997)
- Tentação - Banda sonora do filme Tentação do realizador Joaquim Leitão (1998)
- XIII (2001)
- O Mundo Ao Contrário (2004)
- Xutos & Pontapés (2009)
- Puro (2014)
- Duro (2019)
Colaborações dos Xutos:
- Ao Vivo no Rock Rendez-Vous (1984): temas Esquadrão da Morte / 1º de Agosto
- Resistência ao Vivo (1992)
- Johnny Guitar (1993) - Remar Remar (Versão Máxi)/Formiga Branca
- Filhos da Madrugada (1994) - tema Coro da Primavera de José Afonso)
- Portugal Ao Vivo II (1995) - tema O Homem do Leme
- Timor Livre (1995) - Jogo do Empurra / Outro País / Coro da Primavera / Lugar Nenhum
- A Cantar Con Xabarín III/IV (1996) - Naquele Bar
- On 3 (1999) - Esquadrão da Morte
- Ar de Rock 20 anos Depois (2000) - Chico Fininho
- Som da Frente (2002) - Indicativo do programa
- O Irmão do Meio de Sérgio Godinho (2003) - Antes o Poço da Morte
- Zé Manel Taxista (2003) - Rock do Benfica
- Leopoldina (2010) - Eu Perdi o Dó da Minha Guitarra
Solo
- 1999 - Olhos Meus (EMI)
- 2006 - Um e o Outro (EMI)
- 2008 - Braço de Prata (El Tatu / Magic Music)
- 2010 - Companheiros de Aventura (El Tatu / Magic Music)
- 2012 - Companheiros de Aventura Ao Vivo (Farol)
Participações
- Claxon (1991) - "Grande Cidade"
- Espanta Espíritos (1995) - "Uma Rocha Negra" com Andreia[5]
- Voz & Guitarra (1997) - "Por Quem Não Esqueci / Gritos Mudos"
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Filipe III da Espanha (e II de Portugal) nasceu há 444 anos
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Há 157 anos o Presidente Lincoln teve a infeliz ideia de ir ao teatro...
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Fernando Martins
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