sexta-feira, julho 30, 2021

Guilhermina Suggia morreu há 71 anos

Guilhermina Suggia por António Carneiro

Guilhermina Augusta Xavier de Medin Suggia (Porto, São Nicolau, 27 de junho de 1885 - Porto, 30 de julho de 1950) foi uma violoncelista portuguesa.
  

 (...)  

 

Guilhermina revolucionou o instrumento em técnica, posição e sonoridade.
Abriu as portas profissionais do violoncelo às mulheres, até então quase fechadas. De facto, o considerável gasto de energia exigido para manejar a envergadura do violoncelo, acrescido do facto de as boas maneiras da época obrigarem a colocar o instrumento de um ou outro lado do corpo obrigando a uma significativa contorção do dorso, tornavam o instrumento ainda mais inacessível às executantes femininas.(Note-se que ainda em 1930 o violoncelo era tido como um instrumento indecoroso para as mulheres, sendo então proibida a contratação de violoncelistas mulheres pela própria orquestra da BBC).

Para Suggia, o violoncelo é o mais extraordinário de todos os instrumentos, considerando-o ela o único que tem a possibilidade de suster um baixo por um longo período e a possibilidade de cantar uma melodia praticamente em qualquer registo. Porém, para que se revele a substância musical do violoncelo, é preciso que a técnica não seja estudada apenas como destreza, mas que tenda sempre para a música. "A técnica é necessária como veículo de expressão e quanto mais perfeita a técnica, mais livre fica a mente para interpretar as ideias que animaram o compositor". Guilhermina Suggia, "The Violoncello" in Music and Letters, nº 2, vol. I, Londres, Abril de 1920, 106.
Em 1923 o pintor galês Augustus John haveria de deixar na tela para a posteridade um pouco da fibra e da atitude interpretativa de Guilhermina Suggia durante as suas actuações. Conforme o próprio relatou, durante as sessões no seu atelier, Suggia tocava Bach. É divino o momento que capta o pintor. Coloca-lhe, por isso, um fantástico vestido vermelho.
Suggia tocava todos os importantes concertos da época para violoncelo e orquestra – os concertos de Haydn, Elgar, Saint-Saëns, Schumann, Eugen d'Albert, Dvořák.

 

in Wikipédia

Nunca me esqueci de ti...

Kate Bush - 63 anos


Catherine "Kate" Bush
(Bexleyheath, Inglaterra, 30 de julho de 1958) é uma cantora, compositora, música, dançarina e produtora musical performática inglesa.
   

 


Israel declarou, unilateralmente, a cidade de Jerusalém como a sua capital há 41 anos

       
A Lei de Jerusalém é o nome comum da Lei Básica: Jerusalém, Capital de Israel, aprovada pelo Knesset israelita a 30 de julho de 1980 (17 de Av de 5.740, no calendário hebraico).
A lei ratifica a "reunificação" da cidade, termo usado pelos israelitas para a anexação de facto da parte árabe da cidade (Jerusalém Oriental), em junho de 1967, por ocasião da Guerra dos Seis Dias.
A lei teve origem num projeto apresentado por Geula Cohen, cujo texto original declarava que "a integridade e unidade da grande Jerusalém (Yerushalayim rabati) em suas fronteiras após a Guerra dos Seis Dias não deve ser violada." Contudo, esta cláusula foi retirada após a primeira leitura no Knesset israelita.
Como o Knesset então rejeitou especificar limites e não usou as palavras "anexação" ou "soberania", Ian Lustick escreve que "o consenso de académicos do Direito é que esta ação não acrescentou nada à circunstância legal ou administrativa da cidade, apesar de que, especialmente nesse momento, sua aprovação foi considerada de importância política e desencadeou uma reação de protestos vigorosos da comunidade internacional."
Segundo a Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, no Capítulo VII da Carta, a lei "deve ser revogada". 
   

O Teatro Nacional de São Carlos faz hoje 228 anos

 
O Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) é a principal Casa de Ópera de Lisboa, em Portugal. Foi inaugurado a 30 de julho de 1793 pela Rainha D. Maria I para substituir o Teatro Ópera do Tejo, que foi destruído no terramoto de 1755, segundo projecto do arquitecto José da Costa e Silva. A inauguração ocorreu com a Ópera La Ballerina amante de Domenico Cimarosa. O teatro está localizado no centro histórico de Lisboa, na zona do Chiado. No mesmo largo, em frente ao teatro, nasceu uma das mais importantes figuras da poesia portuguesa, Fernando Pessoa.
  

Bismarck, o pai do II Reich alemão, morreu há 123 anos

      
Otto Eduard Leopold von Bismarck-Schönhausen (desde 1865, conde von Bismarck-Schönhausen, desde 1871, príncipe von Bismarck-Schönhausen, e, desde 1890, duque von Lauenburg, ad personam) (Schönhausen, 1 de abril de 1815 - Friedrichsruh, Aumühle, 30 de julho de 1898), foi um nobre, diplomata e político prussiano e uma personalidade internacional de destaque do século XIX. Bismarck ficou conhecido como o Napoleão da Alemanha.
    
 
Brasão de Otto, Príncipe de Bismarck
       

O poeta Mário Quintana nasceu há 115 anos...!

(imagem daqui)

     
Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 - Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez os primeiros estudos na sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali as suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna, é considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar os seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, da sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prémio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.
   

 

 

Mário Quintana (direita) e Carlos Drummond de Andrade, na Praça da Alfândega de Porto Alegre

 

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve
e o amor mais breve ainda. 
   


Mário Quintana

Ingmar Bergman morreu há catorze anos


Ernst Ingmar Bergman
(Uppsala, 14 de julho de 1918 - Fårö, 30 de julho de 2007) foi um diretor, escritor e produtor sueco que trabalhou em cinema, televisão, teatro e rádio. Considerado um dos cineastas mais talentosos e influentes de todos os tempos, os filmes de Bergman incluem Sommarnattens leende (1955), O Sétimo Selo (1957), Morangos Silvestres (1957), Persona ( 1966), Viskningar och rop (1972), Scener ur ett äktenskap (1973) e Fanny e Alexander (1982); os dois últimos existem em versões estendidas de televisão. Bergman dirigiu mais de sessenta filmes e documentários para lançamento cinematográfico e para exibições de televisão, a maioria dos quais também escreveu. Ele também dirigiu mais de 170 peças. Acabou criando uma parceria criativa com seus diretores de fotografia Gunnar Fischer e Sven Nykvist. Entre sua companhia de atores estavam Harriet e Bibi Andersson, Liv Ullmann, Gunnar Björnstrand, Erland Josephson, Ingrid Thulin e Max von Sydow. A maioria de seus filmes foi exibida na Suécia e muitos deles, de Såsom i en spegel (1961) em diante, foram filmados na ilha de Fårö.
Philip French se referiu a Bergman como "um dos maiores artistas do século XX ... ele encontrou na literatura e nas artes cénicas uma maneira de recriar e questionar a condição humana". O diretor Martin Scorsese comentou; "Se você estava vivo nos anos 50 e 60 e com uma certa idade, um adolescente a caminho de se tornar adulto, e queria fazer filmes, não vejo como não foi influenciado por Bergman. É impossível superestimar o efeito que esses filmes tiveram sobre as pessoas".
 
Carreira
Ingmar Bergman estudou na Universidade de Estocolmo, onde se interessou por teatro e, mais tarde, por cinema. Iniciou a carreira em 1941, escrevendo a peça teatral "Morte de Kasper". Em 1944, desenvolveu o primeiro argumento para o filme Hets. Realizou o primeiro filme em 1945, Kris.
Seus trabalhos lidam geralmente com questões existenciais, como a mortalidade, a solidão e a . Suas influências literárias provêm do teatro: Henrik Ibsen e August Strindberg. Teve um romance com Liv Ullmann, com quem teve uma filha. Dirigiu a atriz em dez filmes, começando por Persona.
Talvez o melhor comentário sobre Bergman tenha partido de Jean-Luc Godard: "O cinema não é um ofício. É uma arte. Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico". (Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho – 1958).
O diretor e roteirista morreu em sua casa em Fårö aos 89 anos, de forma tranquila – segundo sua filha, Eva Bergman – e, coincidentemente, no mesmo dia em que faleceu Michelangelo Antonioni. Encontra-se sepultado em Fårö kyrkogård (Fårö Churchyard), Fårö, na Suécia.
   

Ângelo Araújo, médico e grande figura do Fado de Coimbra, morreu há onze anos

Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo, da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
  
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra de reconhecidos méritos, compositor de Canções de Coimbra, que ficarão célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na sua terra natal.
   
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
  • FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
  • CARTA (Esta carta será a derradeira)
  • COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
  • CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
  • SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
  • MARIA SE FORES AO BAILE
  • BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
  • SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
  
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida, saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
   
   

 


Paul Anka faz hoje oitenta anos...!

 
    
Paul Anka (Ottawa, 30 de julho de 1941) é um cantor e compositor canadiano de origens síria. Tornou-se cidadão norte-americana em 1990.
Enquanto criança, Paul começou a cantar, primeiramente no coral da Igreja Ortodoxa Síria Santo Elias da sua cidade natal. Como estudante da Fisher Park High School de Ottawa, fez parte de um trio chamado Bobby Soxers

Com catorze anos, gravou "I Confess", encorajado pelos seus pais. Em 1957, Anka foi para Nova Iorque onde fez um teste para a ABC, cantando uma canção de amor que escrevera para uma babysiter, Diana Ayoub. A canção, "Diana", trouxe fama instantânea a Paul. "Diana" é uma das mais vendidas da época na história da música (no Brasil também fez sucesso a versão em português cantada por Carlos Gonzaga). Ele seguiu com quatro músicas que chegaram às top 20 de 1958, fazendo-o o maior ídolo dos adolescentes da época. Ele fêz turnês no Reino Unido e depois, com Buddy Holly, na Austrália.

O seu talento foi além, escrevendo "It Doesn't Matter Anymore", um grande sucesso de Buddy Holly; o tema do Tonight Show de Johnny Carson (na época); o maior sucesso de Tom Jones, "She's A Lady"; e My Way, cantado por Elvis Presley e Frank Sinatra, entre outros. (My Way fez a versão para inglês da música francesa de autoria de Claude François/Jacques Revaux).

Nos anos 60, Anka começou a atuar em filmes, assim como escrevendo músicas para eles, mais notavelmente o tema deThe Longest Day. Tornou-se então um dos primeiros cantores de pop a apresentar-se nos casinos de Las Vegas.

Anos 80, Paul Anka fez dueto com Peter Cetera na canção "Hold Me Til The Morning Comes" que fez parte da banda sonora da novela Guerra dos Sexos de 1983. Paul Anka fez dueto com Julia Migenes na canção "No Way Out" que pertence a banda sonora do filme Sem Saída de 1987.

 
  

 


Rui Veloso - 64 anos

    
Rui Manuel Gaudêncio Veloso (Lisboa, 30 de julho de 1957) é um músico português.

Biografia
Nascido em Lisboa, mas criado desde os três meses de idade no Porto, é filho do engenheiro Aureliano Capelo Veloso, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto. É igualmente sobrinho paterno do General Pires Veloso, ex-governador de São Tomé e Príncipe.
Começou a tocar harmónica com apenas seis anos de idade. Mais tarde deixar-se-ia influenciar por nomes como B. B. King e Eric Clapton. Com 23 anos lançou o álbum "Ar de Rock" gravado com a Banda Sonora (Ramon Galarza e Zé Nabo) e que contou com Carlos Tê e António Pinho na escrita das letras em português. No disco destaca-se o tema "Chico Fininho", que foi um marco na música rock cantada em português.
Em 1981 é editado o single "Um Café e Um Bagaço". Verifica-se uma mudança na banda sonora com a saída de Zé Nabo e a entrada de António Pinho Vargas e Mano Zé. O álbum "Fora de Moda" é editado em 1982. Contém temas como "Estrela De Rock And Roll", "A Minha Namorada Até Fala Estrangeiro", "A Gente Não Lê" e "Sayago Blues".
O álbum "Guardador de Margens" de 1983 tem o seu maior sucesso no tema "Máquina Zero". O tema título e "A Ilha" são outros temas marcantes deste disco. Grava o single "Rock da Liberdade" de apoio à eleição de Mário Soares.
Em 1986 foi lançado o álbum homónimo, que esteve para se chamar "Os Vês pelos Bês", com temas como "Porto Covo", "Beirã", "Negro do Rádio de Pilhas" e "Porto Sentido". O disco torna-se um grande sucesso. Em 1988 é editado o duplo álbum "Ao Vivo".
1990 é o ano de "Mingos & Os Samurais" com temas como "Não Há Estrelas No Céu", "A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)" e "Baile da Paróquia". O disco vendeu mais de 140.000 cópias. A seguir novo duplo-álbum com "Auto da Pimenta" desta vez em comemoração dos descobrimentos portugueses.
A 10 de junho de 1992 foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente Mário Soares.
Ainda em 1992 grava o single "Maubere", de apoio ao povo de Timor, gravado com Carlos Paredes, Nuno Bettencourt, Rão Kyao, Paulo Gonzo e Isabel Campelo. Em 1995 é editado o álbum Lado Lunar cujo tema principal é o tema que dá nome ao disco.
Ainda na década de 90 integrou os Rio Grande, formado por Tim, João Gil, Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade. Dessa experiência resultariam dois discos, um de originais em 1996 e outro ao vivo, em 1998.
No ano de 1998 é editado o álbum Avenidas com temas como Todo O Tempo Do Mundo e Jura. Faz ainda o tema principal do filme "Jaime" de António Pedro Vasconcelos, "Não Me Mintas".
Em 2000 lançou a compilação O Melhor de Rui Veloso - 20 anos depois. Foi também editado um disco de tributo : 20 anos depois - Ar de Rock.
Em 2002, a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar, dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola, entre elas O Primeiro Beijo e A Seita Tem Um Radar.
O Concerto Acústico, de 2003, é editado nos formatos CD e DVD. Regressou aos discos de originais, em 2005, com A Espuma das Canções
Rui Veloso foi elevado a Comendador da Ordem do Infante D. Henrique a 30 de janeiro de 2006 pelo Presidente Jorge Sampaio.
Em 2 de junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters. No mesmo ano comemorou vinte e cinco anos de carreira, ocasião brindada com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico.
Em 2007 é editado o livro "Os Vês Pelos Bês", de Ana Mesquita, com a biografia de Rui Veloso e um "Songook" com 30 das suas melhores canções.
Em 2008 colaborou com a banda Per7ume no tema Intervalo, que foi um sucesso radiofónico. Em 2009 lançou o álbum Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico. No ano de 2010 comemorou 30 anos de carreira com concertos no Coliseu de Lisboa e no Coliseu do Porto.
Como empresário abriu o seu próprio estúdio, o Estúdio de Vale de Lobos, situado em Vale de Lobos, perto de Belas, e fundou também a editora Maria Records, que acabou por fechar.
No ano de 2012 lança Rui Veloso e Amigos que contou com a colaboração de nomes como Jorge Palma, Camané, Luís Represas, Expensive Soul, Carlos do Carmo, Dany Silva, entre outros.
O cantor anunciou em agosto de 2014 que iria suspender a sua carreira, por considerar "difícil (...) aceitar a realidade do país".
Em 6 de novembro de 2015 comemorou os 35 anos de carreira com um concerto realizado no MEO Arena. Neste concerto Rui Veloso estreou uma canção chamada Do Meu País, com letra do poeta moçambicano Eduardo Costly-White. Do Meu País e Romeu E Juliana são os dois temas inéditos da compilação O Melhor de Rui Veloso lançada ainda em 2015.
 

 

quinta-feira, julho 29, 2021

Tu aí...! Falhas? Todos temos...!

Dª Isabel, última princesa herdeira da Coroa Imperial do Brasil, nasceu há 175 anos...!

 
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon
(Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 - Eu, França, 14 de novembro de 1921), popularmente conhecida como princesa Isabel, foi a última princesa imperial e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina. Foi a terceira chefe de Estado e chefe de governo brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Maria I.
Foi cognominada a Redentora, pois quando regente do Império brasileiro assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. Assim como, inclusivamente, escreveu que defendia a indemnização de ex-escravos, a reforma agrária e o sufrágio feminino.
Após seu casamento com Gastão de Orléans, conde d'Eu (neto do último rei da França, Luís Filipe I), em 1864, ocorreu uma junção matrimonial entre a Casa de Bragança e a de Orléans, originando o nome Orléans e Bragança, que foi passado, exclusivamente, aos descendentes do casal. Também, por a mesma ter sido a última herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes - os Orléans e Bragança - seriam os herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.
A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade conforme a Constituição de 1824, primeira carta constitucional do Brasil. Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se a chefe da Casa Imperial e a primeira na linha sucessória, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Imperatriz Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.
   
É bisavó do atual Duque de Bragança, D. Duarte, Chefe da Casa Real Portuguesa, cuja mãe era uma neta da Princesa Imperial, D. Maria Francisca de Orleães-Bragança.
   
 Brasão do Imperador do Brasil
   

Poesia adequada à data...

Autorretrato com Orelha Enfaixada e Cachimbo, 1889   
   
  
A CABEÇA LIGADA
    
La pintura è una poesia che si vede
Leonardo

    
Van Gogh, queria algo
tão consolador como a música.
   
Os campos de trigo e centeio
com ciprestes, os seus obeliscos,
e lírios e grandes nuvens,
a sesta dos camponeses,
a natureza morta
de girassóis e anémonas,
o sereno bivaque de ciganos,
as árvores com o azul tisnado do céu,
loendros, paveias,roçadores
de pastagens limão ouro pálido,
o semeador ferruginoso de ocre,
enxofre e do tamanho de uma catedral,
o voo de corvos sobre ramos
luminosos e ternos
de amendoeiras em flor.
    
Depois de cortar a orelha
retratou-se com os lábios
pintados de sangue.
Se o sofrimento fosse mensurável,
naquela cara de símio
louco de ser homem
haveria dores
de um inteiro campo de concentração.
 
     
   
in
A Ignorância da Morte (1978) - António Osório

O primeiro acampamento de Escuteiros começou há 114 anos

 Pedra comemorativa do primeiro acampamento, colocada na ilha de Brownsea

De 29 de julho a 9 de agosto de 1907, vinte rapazes e Robert Baden-Powell participaram do primeiro acampamento escuteiro da história. O lugar era a ilha de Brownsea, na baía de Poole na costa sul da Inglaterra. Sir Percy Everett, um participante do acampamento, recorda-se deste evento “Durante o verão de 1907, o Chefe gradualmente foi completando seus planos para o acampamento. Ele teve bastante sorte de conseguir de um amigo, Charles van Raalte, o empréstimo de uma parte da ilha de Brownsea. A ilha era ideal para a proposta. Ela tem aproximadamente duas milhas (3,22 km) de comprimento e uma milha (1,61 km) de largura, com muitos bosques e com dois lagos no centro e bastante do que nós chamávamos agora de “bom terreno escuteiro” e com um litoral no sudeste arenoso, onde o campo foi montado.
"Eu proponho", escreveu Robert Baden-Powell, "fazer uma acampamento com 18 meninos escolhidos para aprender "scouting" por uma semana nas férias de agosto... O acampamento, por gentil permissão de C. Van Raalte, será realizado na Ilha de Brownsea...".
Como qualquer chefe escuteiro depois dele, continuou a sua carta destacando o adestramento que pretendia dar aos meninos e assegurando aos pais que "todo o alimento, cozinha, higiene, etc..., seria cuidadosamente observado". Incluiu uma lista de roupas e do material necessário para acampar. Pediu que cada menino viesse para o acampamento sabendo o uso de três nós simples - nó direito, de escota e de volta do fiel - e providenciassem esboços dos nós que pudessem não saber.
Em conclusão, ele escreveu: "Se você deseja enviar o seu filho para o acampamento nestas condições, por favor avise-me e enviarei detalhes de como treiná-los, etc.".
Poucos dias mais tarde - em 17 de junho de 1907 - ele enviou convites semelhantes para as Companhias das Brigadas de Meninos de Bournemouth - para escolher 6 de seus membros, e para as Brigadas dos Meninos de Poole - 3 de seus membros, para juntar-se a ele - meninos de escolas secundárias, meninos de quintas, filhos de famílias da classe operária.
Os convites para ir acampar com o famoso general Robert Stephenson Smyth Baden-Powell foram aceites com entusiasmo. Quem não gostaria de passar uma semana com o "Herói de Mafeking" - o cognome que Baden-Powell justamente ganhou como defensor da sitiada cidade de Mafeking durante a guerra dos Boers, na viragem do século!
Ele convidou um de seus velhos companheiros de armas, o Major Keneth McLaren para que o acompanhasse como assistente.
O Chefe escolheu os rapazes, vinte no total, filhos de amigos de Eton, de escolas públicas, jovens pobres da zona leste de Londres e alguns alunos da escola secundária das vizinhanças de Bourenmouth, que foram recrutados pelo Sr. G. W. Green, de Poole, um homem que por anos trabalhou com escuteiros na sua cidade natal.
Os jovens foram divididos em quatro patrulhas: Corvos, Lobos, Maçaricos e Touros (assim estes foram os primeiros nomes usados por patrulhas escuteiras).
As patrulhas acampavam por sua conta, sob a direção de seus próprios monitores, com total responsabilidade pela sua honra de levar adiante os desejos do Chefe e com grande eficiência.
Mas as memórias mais vividas de todas eram os Fogos de Conselho, antes das orações e do apagar das luzes. Ao redor do fogo a noite o Chefe contava-nos algumas histórias assustadores, conduzia ele mesmo o canto Eengonyama e com o seu jeito inimitável atraia a atenção de todos.
Eu ainda posso vê-lo, como ele ficava diante da luz, alerta, cheio de alegria e de vida, um momento grave, outro alegre, respondendo todas as questões, imitando o chamado dos pássaros, mostrando como caçar um animal selvagem, contando uma história curta, dançando e cantando ao redor do fogo, mostrando uma moral, não apenas em palavras, mas usando histórias e convencendo a todos presentes, rapazes e adultos, que estavam prontos para segui-lo em qualquer direção”.

Saudades de António Feio...

Música adequada à data...

O Incidente da Ponte Marco Polo foi há 84 anos

 
O Incidente da Ponte Marco Polo é o nome dado à batalha ocorrida entre chineses e japoneses em 7 de junho de 1937, e que marca, oficialmente, o início da Segunda Guerra Sino-Japonesa entre a República da China e o Império do Japão.

A referida ponte, cujo nome em mandarim é Lugouqiao, vem a ser uma obra arquitetónica edificada em mármore, com onze arcos e 266 metros de comprimento. Foi construída em 1192 e posteriormente restaurada durante a dinastia Kangxi (1662-1722), e está localizada num subúrbio ao leste de Pequim, atravessando o rio Yongding.

Ela também é conhecida, principalmente no mundo ocidental, como Ponte Marco Polo, pois acredita-se que essa é a ponte descrita por Marco Polo, explorador e aventureiro italiano nas suas anotações ao longo de sua viagem à Ásia e Extremo Oriente no século XIII.
  
(...)
  
Após dias de negociações entre os comandantes inimigos que nada resolveram, as tropas imperiais, reforçadas por divisões vindas da Manchúria invadiram a região por todos os lados, tomando a ponte Marco Polo, os subúrbios próximos de Wamping e a própria cidade de Pequim a 29 de julho, numa escalada da guerra que a partir daí se tornou aberta e total entre as duas nações.
  

A Rádio Altitude faz hoje setenta e três anos!


29 de julho de 1948
: há 73 anos começavam as emissões da Rádio Altitude. Esta é a rádio local mais antiga de Portugal e uma das pioneiras da radiodifusão sonora de proximidade na Europa. É a Guarda que está de parabéns por este lugar na História.

A Agência Internacional de Energia Atómica faz hoje 64 anos

   
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), foi estabelecida como uma organização autónoma no seio das Nações Unidas a 29 de julho de 1957.
A 8 de dezembro de 1953, o então Presidente dos Estados Unidos Dwight D. Eisenhower apresentou uma proposta no sentido de ser criada uma organização internacional "devotada exclusivamente aos usos pacíficos da energia atómica", e que foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1954. Em 1957 foi completado o seu estatuto. O seu objetivo é a promoção do uso pacífico da energia nuclear e o desencorajamento dos usos para fins militares de armas nucleares.
A AIEA tem a sua sede em Viena, (Áustria), e tem 137 Estados membros, cujos representantes se encontram anualmente para uma Conferência Geral onde elegem 35 membros para o Conselho de Governadores. Este Conselho reúne-se cinco vezes por ano e prepara as decisões que serão ratificadas pela Conferência Geral. 
A AIEA constitui um fórum intergovernamental para a cooperação científica e técnica do uso pacífico da tecnologia nuclear.