segunda-feira, março 08, 2021
Micky Dolenz, vocalista dos The Monkees, faz hoje 76 anos
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Um avião da Malaysia Airlines desapareceu misteriosamente há sete anos
Até o instante do desaparecimento dos monitores de radar, a tripulação não havia relatado nenhuma anomalia com o voo. O sistema ACARS do avião também não enviou mensagens por satélite, o que deveria ocorrer automaticamente no caso de alguma falha.
Em 24 de março de 2014, o governo malaio comunicou oficialmente que o voo caiu no mar no Oceano Índico sem deixar sobreviventes. Segundo registos feitos por satélites, o avião voou por várias horas após desaparecer dos radares, até esgotar o combustível, com todos os seus sistemas de comunicação desativados. Mesmo após três anos de extensas buscas, comandadas pelos governos da Austrália, da Malásia e da China no período de 2014 a 2017, os destroços da aeronave nunca foram localizados, tornando o caso um dos maiores mistérios da aviação civil contemporânea.
Dois destroços, encontrados a 27 de dezembro de 2015 e a 27 de fevereiro de 2016 em dois locais separados por 220 quilómetros, perto de Moçambique pertencem "quase com toda a certeza" ao voo MH370. As duas peças faziam parte da fuselagem do Boeing 777.
Jorge Fernando nasceu há 64 anos
Jorge Fernando é um músico e produtor português. É um dos compositores mais cantados da música portuguesa. É autor de "Boa noite solidão", "Búzios", "Quem vem ao fado" ou "Chuva".in Wikipédia
Nasceu em Lisboa no ano de 1957.
Além de viola é também produtor, compositor, letrista e intérprete. No seu mais recente trabalho, "Memória e fado", inclui um dueto gravado, em 1994, com Amália Rodrigues de quem foi acompanhante de 1980 a 1985.
O perfil artístico de Jorge Fernando começou ainda menino, a cantar fado acompanhado pelo seu avô à guitarra, na adolescência caminha pela música rock, na década seguinte concorre ao Festival RTP da Canção com "Rosas brancas" (1983) e dois anos depois com "Umbadá". Em 1986 gravou o seu primeiro álbum, onde inclui "Lua Feiticeira Lua'. Em 1988 editou o primeiro álbum de fado onde inclui "Boa noite solidão" que escrevera aos 16 anos, e "Quem vai ao fado".
Como produtor assinou o primeiro álbum de Mariza, "Fado em mim", os mais recentes de Ana Moura e Maria da Fé, respectivamente, "Aconteceu" e "Divino fado", bem como os de Patrícia Rodrigues, Ricardo Ribeiro e João Pedro. Além de Amália, Jorge Fernando acompanhou vários fadistas como Fernando Maurício, Maria da Fé, Ana Moura, Argentina Santos ou José Manuel Barreto.
Em 1988 a Rádio Comercial atribuiu-lhe, por escolha do público, o Prémio de Popularidade. Em 1991 editou "À tua porta", seguindo-se "Oxalá" que a revista Billboard considerou, em 1994, "obra de referência para a World Music". Em 1997 com o álbum 'Terra d'água" faz uma ponte entre a balada e o fado, gravando no ano seguinte "Fado - The soul of Portugal", com Argentina Santos.
Em 1999 sai o álbum "Rumo ao Sul", em 2004, é editado "Fado velho" e passa actuar regularmente no restaurante típico Senhor Vinho. Foi convidado pelo pianista italiano Arrigo Cappellettí para participar como co-produtor e cantor num projecto que inclui a gravação de um CD com poesia contemporânea portuguesa, em conjunto com o bandoneonista Daniel di Bonaventura, o violoncelista David Zaccaria e o guitarrista Custódio Castelo. Em Itália, a Academia de Marco Poeta, distinguiu-o com o Prémio Carreira em reconhecimento do seu talento como cantor autor, produtor, instrumentista e impulsionador de novos talentos.
Em 2005, completou 30 anos de carreira artística, somando diferentes actuações em Portugal e no estrangeiro, de que destaca a Gala de Portugal – Noite de Fado, em Paris, com o patrocínio da UNESCO. "Memória e fado", editado o ano passado, conta com as colaborações de Egberto Gismonti, Toninho Horta, Zeca Assumpção, Wiliiam Galíson, entre outros. Ainda em 2005 recebe na I Grande Gala dos Troféus Amália Rodrigues é-lhe atribuído o galardão de Violista-Compositor.
Em 2006 na II Grande Gala dos Troféus Amália Rodrigues recebe o galardão de Melhor Viola.in Blog Lisboa no Guiness
Gary Numan faz hoje 63 anos
Gary Numan, nascido Gary Anthony James Webb (Londres, 8 de março de 1958), é um cantor, compositor e músico britânico, sendo considerado um dos pioneiros da música eletrónica. Fundador da banda Tubeway Army, Numan é conhecido por seus hits de 1979 "Are 'Friends' Electric?" e "Cars", clássicos do new wave, movimento no qual Numan é frequentemente citado como uma das figuras mais importantes.
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Berlioz morreu há 152 anos
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Os heterónimos de Fernando Pessoa surgiram há 107 anos
Especialistas garantem que esse relato sobre o ‘aparecimento' de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos é uma ficção.
No entanto, aquilo que ficou para a história da literatura de Portugal, graças à carta que Fernando Pessoa escreveu ao crítico literário e amigo Adolfo Casais Monteiro, a 13 de janeiro de 1935, é que a génese dos heterónimos - apresentada como "o fundo traço de histeria que existe em mim" - teve o seu quê de épico: "Acerquei me de uma cómoda alta, e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim."
A acreditar no poeta, que tinha então 46 anos, Alberto Caeiro foi o primeiro heterónimo a aparecer nesse dia. Ele, "que escrevia mal o português", o que era natural em quem não fora à escola, escreveu todos os poemas de ‘O Guardador de Rebanhos'.
Depois de encontrar o mestre, voltou a si próprio, escrevendo os seis poemas de ‘Chuva Oblíqua', mas ainda faltavam os discípulos. Ricardo Reis já estava latente, mas Pessoa garante ter-lhe então descoberto o nome, "porque nessa altura já o via". Depois, "num jato, e à máquina de escrever, sem interrupção nem emenda, surgiu a ‘Ode Triunfal' de Álvaro de Campos".
Teresa Rita Lopes contrapõe a realidade dos factos a essa narrativa. "Nesse dia só escreveu dois poemas enquanto Alberto Caeiro, e a ‘Chuva Oblíqua'", garante a especialista na obra de Fernando Pessoa, que vai estar hoje, às 16h30, a falar sobre o ‘Dia Triunfal', na livraria Culsete, em Setúbal. De igual forma, Álvaro de Campos só nasceria meses depois, em junho de 1914, seguindo-se Ricardo Reis.
Segue-se, no domingo, um passeio pedonal, com a duração de duas horas e meia, com partida marcada para as 15.00 horas, junto ao café Brasileira do Chiado.
O Guardador de Rebanhos
I
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita coisa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas ideias,
Ou olhando para as minhas ideias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural -
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.
Alberto Caeiro
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José Blanc de Portugal, o poeta, geólogo, meteorologista e crítico musical, nasceu há 107 anos
Ode a Lisboa
Ó cidade, ó miséria
Ó tudo que entediava
Meus dias perdidos no teu ventre
Ó tristeza, ó mesquinhez cativa
Ó perdidos passos meus cansados
Ó noites sem noite nem dia
Ó dias iguais às noites
Sem esperança de outros melhor haver
Ou, pior, esperando alguém que não havia
Ó cidade, ó meus amigos idos
(tive-os eu ao menos como tal um dia dia?)
Ó cansaço de tudo igual a chuva e o céu azul imenso
Igual em toda a volta, meses de calor,
Ou água suspensa, nuvens indistintas
Ou cordas de chuva a não poupar-me!
Igual, igual, igual por toda a banda
Ó miséria de sempre!
Tua miséria, ó cidade
Minha miséria igual em tudo
Igual às tuas ruas cheias
Igual às tuas ruas desertas
Igual às tuas ruas de dia
Igual às tuas ruas de noite
Igual à dos teus grandes
E das tuas prostitutas
Igual às dos teus homens corrompidos
E,
piormente igual à dos teus sábios!
Ó cidade igual inigualada
Por que te chamo perdidamente igual?
Tua miséria não é miséria,
Tua tristeza não é tristeza
Tudo que me perdeste para ti não é perdido:
Meus passos firmaram-te as pedras;
Tuas noites foram o meu sol;
Teus dias me foram descanso...
Iguais, dias, noites, minha desesperança
Era o próprio esperar doutras certezas:
A certeza de só poder tornar-se
O alguém que é forçoso haver!
Os meus amigos idos
Por tal seriam por certo perdidos
Sei — como não? que existiram:
Lá estão.
Ó cidade! o cansaço seguiu-me
— não era teu.
Igual o tempo está comigo
— não era teu...
Igual, igual, igual por toda a banda. . .
A miséria, o desalento aqui os tenho
— Também não eram teus.
Mas a gente era tua e eu também.
Lá ficou; e eu,
Ó cidade, ó miséria,
Ó tudo que me entediava,
Meus dias perdidos no teu ventre!...
Sei que nada me pertence
É tudo teu!
E eu me glorifico por eu e os meus
Sermos só de ti que és de Deus!
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Ruy Cinatti nasceu há 106 anos
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em meu redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
Tanto tempo perdido...
Com que saudade o lembro e o bendigo:
Campo de flores
E silvas...
Fonte da vida fui. Medito. Ordeno.
Penso o futuro a haver.
E sigo deslumbrado o pensamento
Que se descobre.
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Desterrado,
Desterrado prossigo.
E sonho-me sem Pátria e sem Amigos,
Adrede.
Ruy Cinatti
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O ator Max von Sydow morreu há um ano
Max Carl Adolf von Sydow (Lund, 10 de abril de 1929 – Paris, 8 de março de 2020) foi um ator franco-sueco, conhecido pelos seus trabalhos com o cineasta Ingmar Bergman. Atuou em diversos países e em várias línguas, incluindo sueco, norueguês, dinamarquês, alemão, inglês, francês, italiano e espanhol.
Entre os filmes em que participou com Ingmar Bergman, estão O Sétimo Selo (1957), Ansiktet (1958) e Såsom i en Spegel (1961). Com outros realizadores, estão The Greatest Story Ever Told (1965), Äppelkriget (1971), Utvandrarna (1971), O Exorcista (1973), Three Days of the Condor (1975), Hannah and Her Sisters (1986) e Pelle erobreren (1987).
A sua carreira incluiu papéis tão diversos como o imperador Ming em Flash Gordon (1980), o artista Frederick em Hannah and Her Sisters (1986) ou o padre Lankester Merrin em O Exorcista (1973).
Foi nomeado para o Óscar de melhor actor pelo seu papel em Pelle erobreren (Pelle, o Conquistador, 1987), e por actor coadjuvante pelo filme Extremely Loud and Incredibly Close de 2012.
Em 2016, Sydow entrou para o elenco da série de televisão Game of Thrones da HBO, no papel do Corvo de Três Olhos, que lhe rendeu uma nomeação ao Primetime Emmy Award.
Foi casado com a realizadora francesa Catherine Brelet de 1997 até a sua morte, tendo dois filhos (Henrik e Claes) frutos do seu anterior casamento com Kerstin Olin, de quem se divorciou em 1996.
in Wikipédia
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Marcadores: actor, cinema, Max von Sydow
Hoje é duplamente dia de recordar um santo português - S. João de Deus nasceu e morreu nesta data...
Biografia
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Marcadores: Hospitais, Igreja Católica, Montemor-o-Novo, Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, São João de Deus
O ator Harold Lloyd morreu há cinquenta anos
Lloyd is considered alongside Charlie Chaplin and Buster Keaton as one of the most influential film comedians of the silent film era. Lloyd made nearly 200 comedy films, both silent and "talkies", between 1914 and 1947. His bespectacled "Glasses" character was a resourceful, success-seeking go-getter who matched the zeitgeist of the 1920s-era United States.
His films frequently contained "thrill sequences" of extended chase scenes and daredevil physical feats. Lloyd hanging from the hands of a clock high above the street (in reality a trick shot) in Safety Last! (1923) is considered one of the most enduring images in all of cinema. Lloyd performed the lesser stunts himself, despite having injured himself in August 1919 while doing publicity pictures for the Roach studio. An accident with a bomb mistaken as a prop resulted in the loss of the thumb and index finger of his right hand (the injury was disguised on future films with the use of a special prosthetic glove, and was almost undetectable on the screen).
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Marcadores: actor, cinema, cinema mudo, Harold Lloyd, humorista
A Ação Revolucionária Armada (ARA) atacou a base de Tancos há cinquenta anos
A Ação Revolucionária Armada (ARA) foi o braço armado do Partido Comunista Português, que esteve em atividade de 1970 a 1973, sobre a ditadura do Estado Novo então liderada por Marcello Caetano.
(...)
Operações
(...)
- 8 de março de 1971 - Destruiu de 28 aviões e helicópteros, com engenhos explosivos e incendiários, na base aérea de Tancos.
in Wikipédia
NOTA: link para artigo sobre ataque AQUI.
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Marcadores: Ação Revolucionária Armada, ARA, comunistas, PCP
Ron Pigpen McKernan morreu há 48 anos
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O maior meteorito alguma vez recuperado caiu há 45 anos na China
Tom Chaplin, vocalista dos Keane, faz hoje 42 anos
Tom Chaplin, nome artístico de Thomas Oliver Chaplin (Hastings, East Sussex, 8 de março de 1979) é um cantor, compositor e multi-instrumentista britânico, notório pelas suas atividades como vocalista da banda de rock Keane.
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Marcadores: Keane, música, Rock alternativo, Somewhere Only We Know, Tom Chaplin
Christopher Wren, o arquiteto que projetou a Catedral de São Paulo, morreu há 295 anos
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Marcadores: Arquitectura, Christopher Wren
Billy Eckstine morreu há 28 anos
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Marcadores: bebop, Billy Eckstine, I Apologise, jazz, música
João de Deus, poeta e pedagogo, nasceu há 191 anos
Lágrima celeste,
pérola do mar,
tu que me fizeste
para me encantar!
Ah! se tu não fosses
lágrima do céu,
lágrimas tão doces
não chorava eu.
Se eu nunca te visse,
bonina do vale,
talvez não sentisse
nunca amor igual.
Pomba debandada,
que é dos filhos teus?
Luz da madrugada,
luz dos olhos meus!
Meu suspiro eterno,
meu eterno amor,
de um olhar mais terno
que o abrir da flor.
Quando o néctar chora
que se lhe introduz
ao romper da aurora
e ao raiar da luz!
Esta voz te enleve,
este adeus lá soe,
o Senhor to leve
e Deus te abençoe.
O Senhor te diga
se te adoro ou não,
minha doce amiga
do meu coração!
Se de ti me esqueço
ou já me esqueci,
ou se mais lhe peço
do que ver-te a ti!
A ti, que amo tanto
como a flor a luz,
como a ave o canto,
e o Cordeiro a Cruz;
A campa o cipreste,
a rola o seu par,
lágrima celeste,
pérola do mar.
Lágrima celeste,
pérola do mar,
tu que me fizeste
para me encantar?
in Campo de Flores (1893) - João de Deus
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Hoje é o Dia Internacional da Mulher!
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Marcadores: Dia Internacional da Mulher, direitos humanos, Revolução de 1917, sufragistas
domingo, março 07, 2021
O físico Antoine César Becquerel nasceu há 233 anos
- Traité expérimental de l'électricité et du magnétisme, et de leurs rapports avec les phénomènes naturels, 7 vols (1834-1840),
- Eléments d'électrochimie appliquée aux sciences naturelles et aux arts (1843),
- Traité de physique considérée dans ses rapports avec la chimie et les sciences naturelles, 2 vols. (1842-1844),
- Traité des engrais inorganiques en général, et du sel marin en particulière (1848),
- Des climats et de l'influence qu'exercent les sols boisés et non boisés (1853) e
- Eléments d'électrochimie appliquée aux sciences naturelles et aux arts, segunda e póstuma edição (1864),
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