sexta-feira, dezembro 28, 2018

O poeta Olavo Bilac morreu há um século

Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 - Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista; também era defensor do serviço militar obrigatório. Bilac escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896.
Biografia
Filho de Brás Martins dos Guimarães Bilac e de sua esposa Delfina Belmira Gomes de Paula, também neto paterno de João Martins dos Guimarães Bilac e de Angélica Pereira da Fonseca, irmã do 1.º Visconde de Maricá e 1.º Marquês de Maricá, terá infância e adolescência comuns para sua época. Era considerado um aluno aplicado, conseguindo, aos 15 anos - antes, portanto, de completar a idade exigida - autorização especial para ingressar no curso de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a gosto do pai, que era médico durante a campanha da Guerra do Paraguai, e a contragosto próprio. 
Portanto, começa a frequentar as aulas da faculdade mencionada, terminada a rápida passagem no colegial, mas seu precoce trabalho na redação da Gazeta Acadêmica absorve-o e interessa-o mais do que a prática medicinal. Por este motivo, Bilac não concluiu o curso de medicina e nem o de direito que frequentou posteriormente, em São Paulo.
Bilac foi jornalista, poeta, frequentador de rodas de boémias e literárias no meio letrado do Rio de Janeiro. Sua projeção como jornalista e poeta e seu contacto com intelectuais e políticos da época conduziram-no a um cargo público: o de inspetor escolar. A se considerar a importância dada aos cargos escolares naquele período, principalmente aquele de professor da Escola Pedro II (onde diversos eruditos disputaram famosas preleções para cargo professoral, como Euclides da Cunha e Astrojildo Pereira), não é de somenos importância perceber o relevo social desta profissão naquele meio. Aliás, sua participação na vida quotidiana e cultural foi uma marca patente em sua imagem: sabe-se, por exemplo, que em 1897 Bilac acabou perdendo o controle do seu automóvel Serpollet e o bateu contra uma árvore na Estrada da Tijuca, no Rio de Janeiro - RJ, sendo o primeiro motorista a sofrer um acidente de carro no Brasil.
Aos poucos profissionaliza-se: produz, além de poemas, textos publicitários, crónicas, livros escolares e poesias satíricas. Visava, então, contar através de seus manuscritos a realidade presente na sua época. Prestou colaboração em publicações periódicas como as revistas: A Imprensa (1885-1891), A Leitura (1894-1896), Branco e Negro (1896-1898), Brasil-Portugal (1899-1914), Azulejos (1907-1909) e Atlântida (1915-1920). Sua estreia como poeta, nos jornais cariocas, ocorreu com a publicação do soneto "Sesta de Nero" no jornal Gazeta de Notícias, em agosto de 1884. Recebeu comentários elogiosos de Artur Azevedo, precedendo dois outros sonetos seus, no Diário de Notícias. Ademais, escreveu diversos livros escolares, ora sozinho, ora em co-autoria com seus amigos Coelho Neto e Manuel Bonfim.
m 1891, com a dissolução do parlamento e a posse de Floriano Peixoto, inúmeros intelectuais perdem seu protetor, o dr. Portela, ligado ao primeiro presidente republicano Deodoro da Fonseca. Como reação, o escritor participa da fundação d'O Combate, órgão antiflorianista e opositor do estado de sítio declarado pelo marechal Floriano Peixoto após a ameaça de novo golpe político contra a ainda instável república, quando então o primeiro é preso e constrangido a passar quatro meses detido na Fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro.
O grande amor de Bilac foi Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira. Chegaram a ficar noivos, mas o compromisso foi desfeito por oposição de outro irmão da noiva, desconfiado de que o poeta era um homem arruinado. Seu segundo noivado fora ainda menos duradouro, com Maria Selika, filha do violonista Francisco Pereira da Costa. Viveu sozinho, em consequência destes descasos amorosos, sem constituir família até o fim de seus dias. Decorrido seu falecimento, em 28 de dezembro de 1918, fora sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.
Participação cívica e social
A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos económicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo.
Olavo Bilac
Já consagrado em 1907, o autor do Hino da Bandeira é convidado para liderar o movimento em prol do serviço militar obrigatório − já matéria de lei desde 1907, mas apenas implementado em 1915 por ocasião da I Guerra Mundial. Bilac se desdobra para convencer os jovens a se alistar.
É como poeta Bilac que se imortalizou. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, foi a maior liderança e expressão do Parnasianismo no Brasil, constituindo a chamada Tríade Parnasiana. A publicação de Poesias, em 1888 rendeu-lhe a consagração.
Já no fim de sua vida, em 1917, Bilac recebe o título de professor honorário da Universidade de São Paulo.


Língua Portuguesa
 
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…
 
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
  
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
  
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!

  
  
Olavo Bilac

Paul Hindemith morreu há 55 anos

Paul Hindemith (Hanau, Hesse, 16 de novembro de 1895Frankfurt am Main, 28 de dezembro de 1963), foi um compositor, violinista, maestro e professor alemão.
Depois de já ter aprendido violino enquanto criança, Hindemith estudou com Arnold Mendelssohn e Bernhard Sekles no Hochsche Konservatorium em Frankfurt am Main.
Em 1922, algumas das suas peças foram ouvidas no festival International Society for Contemporary Music em Salzburgo, o que o fez conquistar a atenção dos públicos internacionais. Posteriormente colaborou com vários compositores avant garde, incluindo Anton Webern e Arnold Schoenberg, tendo feito várias digressões, tocando violino como solista, pelos Estados Unidos da América, no final da década de 30.
Apesar dos protestos do maestro Wilhelm Furtwängler, a sua música foi definida como "degenerada" pelos nazis e, em 1940, emigrou para os Estados Unidos da América, onde leccionou na Universidade de Yale, tendo alunos como Lukas Foss, Norman Dello Joio, Harold Shapero e Ruth Schonthal. Adquiriu a cidadania norte-americana em 1946, mas regressou à Europa em 1953, vivendo em Zurique e lecionando na universidade local.
No final da sua vida começou a dirigir mais. Ganhou o Prémio Balzan em 1962 tendo falecido no ano seguinte, de pancreatite aguda.

O Arquipélago de Gulag foi publicado há 45 anos...

Arquipélago de Gulag é provavelmente a mais forte e a certamente a mais influente obra sobre como funcionavam os gulags (campos de concentração e de trabalho forçado na antiga União Soviética) nos tempos de Estaline.
Escrito por Alexander Soljenítsin, o livro de cerca de 600 páginas e é uma narrativa sobre factos que foram presenciados pelo autor, prisioneiro durante onze anos, em Kolima, num dos campos do arquipélago, e por duzentas e trinta e sete pessoas, que confiaram as suas cartas e relatos ao autor.
Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente (em Paris) no ano de 1973 (a 28 de dezembro) e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial, no ano de 1989.
"GULag" é um acrónimo em russo para o termo: "Direção Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo" ("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"), um nome burocrático para este sistema de campos de concentração.
O título original em russo do livro era "Arkhipelag GULag". A palavra arquipélago relaciona-se ao sistema de campos de trabalho forçado espalhados por toda a União Soviética como uma vasta corrente de ilhas, conhecidas apenas por quem fosse destinado a visitá-las.

 Aleksandr Solzhenitsyn in Vladivostok (1994)
Since the Soviet Union's dissolution and the formation of the Russian Federation, The Gulag Archipelago is included in the high school program in Russia as mandatory reading in 2009.
Structurally, the text is made up of seven sections divided (in most printed editions) into three volumes: parts 1–2, parts 3–4, and parts 5–7. At one level, the Gulag Archipelago traces the history of the Soviet concentration camp and forced labour system from 1918 to 1956, starting with V.I. Lenin's original decrees shortly after the October Revolution establishing the legal and practical frame for a slave labor economy, and a punitive concentration camp system. It describes and discusses the waves of purges, assembling the show trials in context of the development of the greater gulag system with particular attention to the legal and bureaucratic development.
The legal and historical narrative ends in 1956, the time of Nikita Khrushchev's Secret Speech at the 20th Party Congress of 1956 denouncing Stalin's personality cult, his autocratic power, and the surveillance that pervaded the Stalin era. Though the speech was not published in the USSR for a long time, it was a break with the most atrocious practices of the concentration camp system; Solzhenitsyn was aware, however, that the outlines of the gulag system had survived and could be revived and expanded by future leaders.
Despite the efforts by Solzhenitsyn and others to confront this Soviet system, the realities of the camps remained taboo into the 1980s. While Khrushchev, the Communist Party, and the Soviet Union's supporters in the West viewed the gulag as a deviation of Stalin, Solzhenitsyn and the opposition tended to view it as a systemic fault of Soviet political culture - an inevitable outcome of the Bolshevik political project.
Parallel to this historical and legal narrative, Solzhenitsyn follows the typical course of a zek (a slang term for inmate) through the concentration camp system, starting with arrest, show trial and initial internment; transport to the "archipelago"; treatment of prisoners and general living conditions; slave labor gangs and the technical prison camp system (where Andrei Sakharov and his team of prisoner-scientists developed the Soviet Union's first hydrogen bomb); camp rebellions and strikes (see Kengir uprising); the practice of internal exile following completion of the original prison sentence; and ultimate (but not guaranteed) release of the prisoner. Along the way, Solzhenitsyn's examination details the trivial and commonplace events of an average zek's life, as well as specific and noteworthy events during the history of the gulag system, including revolts and uprisings.
Aside from using his experiences as a zek at a scientific prison (a sharashka), the basis of the novel The First Circle (1968), Solzhenitsyn draws from the testimony of 227 fellow zeks, the first-hand accounts which base the work. One chapter of the third volume of the book is written by a prisoner named Georg Tenno, whose exploits enraptured Solzhenitsyn to the extent that he offered Tenno a position as co-author of the book; Tenno declined.
The sheer volume of firsthand testimony and primary documentation that Solzhenitsyn managed to assemble in The Gulag Archipelago made all subsequent Soviet and KGB attempts to discredit the work useless. Much of the impact of the treatise stems from the closely detailed stories of interrogation routines, prison indignities and (especially in section 3) camp massacres and inhuman practices.
There had been works about the Soviet prison/camp system before, and its existence was known to the Western public since the 1930s. However, never before had the wide reading public been brought face to face with the horrors of the Soviet system in this way. The controversy surrounding this text in particular was largely due to the way Solzhenitsyn definitively and painstakingly laid the theoretical, legal and practical origins of the gulag system at Lenin's feet, not Stalin's. According to Solzhenitsyn's testimony, Stalin merely amplified a concentration camp system that was already in place. This is significant, as many Western intellectuals viewed the Soviet concentration camp system as a "Stalinist aberration."
Solzhenitsyn argued that the Soviet government could not govern without the threat of imprisonment, and that the Soviet economy depended on the productivity of the forced labor camps, especially insofar as the development and construction of public works and infrastructure were concerned.
This put into doubt the entire moral standing of the Soviet system. In Western Europe the book came, in time, to force a rethinking of the historical role of Lenin. With The Gulag Archipelago, Lenin's political and historical legacy became problematic, and the fractions of Western communist parties who still based their economic and political ideology on Lenin were left with a heavy burden of proof against them. George F. Kennan, the influential U.S. diplomat, called The Gulag Archipelago, "the most powerful single indictment of a political regime ever to be levied in modern times."
In an Interview with German weekly Die Zeit British historian Orlando Figes claims that many gulag inmates he interviewed for his research identified so strongly with the book's contents that they became unable to distinguish between their own experiences and what they read. Thus, he claims "The Gulag Archipelago spoke for a whole nation and was the voice of all those who suffered".
After the KGB had confiscated Solzhenitsyn's materials in Moscow, during 1965-1967, the preparatory drafts of The Gulag Archipelago were turned into finished typescript in hiding at his friends' homes in Estonia. While in the KGB's Lubyanka Prison, Solzhenitsyn had befriended Arnold Susi, a lawyer and former Estonian Minister of Education. After completion, Solzhenitsyn's original handwritten script was kept hidden from the KGB in Estonia by Arnold Susi's daughter, Heli Susi, until the dissolution of the Soviet Union.
The KGB seized one of only three extant copies of the text still on Soviet soil. This was achieved by torturing Elizaveta Voronyanskaya, Solzhenitsyn's typist who knew where the typed copy was hidden; within days of her release by the KGB, she hanged herself on 3 August 1973.
Translated into English by American Thomas Whitney, the English and French translations of Volume I appeared in the spring and summer of 1974. Solzhenitsyn had been in touch with them about the upcoming publication, which he knew he could not put off much longer, but the final decision was taken by the YMCA Press itself with the author's implicit approval (two years previously, it had published August 1914).
Solzhenitsyn had wanted the manuscript to be published in Russia first, but knew this was impossible under conditions then extant. The international impact of the work was profound. Not only did it provoke a very vivid debate in the West, a mere six weeks after the work had left Parisian presses Solzhenitsyn himself was forced into exile.
Because possession of the manuscript incurred the risk of a long prison sentence for 'anti-Soviet activities', Solzhenitsyn never worked on the manuscript in complete form. Due to the KGB's constant surveillance of him, Solzhenitsyn only worked on parts of the manuscript at any one time, so as not to put the book as a whole into jeopardy if he happened to be arrested. For this reason, he secreted the various parts of the work throughout Moscow and the surrounding suburbs, in the care of trusted friends, and sometimes purportedly visiting them on social calls, but actually working on the manuscript in their homes. During much of this time, Solzhenitsyn lived at the dacha of the world-famous cellist Mstislav Rostropovich, and due to the reputation and standing of the musician, even with Soviet authorities, he was reasonably safe from KGB searches there.
Solzhenitsyn did not think this series would be his defining work, as he considered it journalism and history rather than high literature. However, with the possible exception of One Day in the Life of Ivan Denisovich, it is his best-known and most popular work, at least in the West.
Finished in 1968, The Gulag Archipelago was microfilmed and smuggled out to Solzhenitsyn's main legal representative, Dr Kurt Heeb of Zürich, to await publication (a later paper copy, also smuggled out, was signed by Heinrich Böll at the foot of each page to prove against possible accusations of a falsified work).
Solzhenitsyn was aware that there was a wealth of material and perspectives that merited to be continued in the future, but he considered the book finished for his part. The royalties and sales income for the novel were transferred to the Solzhenitsyn Foundation for aid to former camp prisoners, and this fund, which had to work in secret in its native country, managed to transfer substantial amounts of money to those ends in the 1970s and 1980s.

O cantor John Legend faz hoje quarenta anos!

John Legend, nome artístico de John Roger Stephens (Springfield, 28 de dezembro de 1978) é um cantor de R&B, compositor e pianista, vencedor de nove prémios Grammy e uma estrela no  Songwriters Hall of Fame. Em 2004 lançou o seu álbum de estreia, Get Lifted,  com o qual obteve um disco de platina, tendo lançado deste os singles "Used to Love U" (Top 100 nos EUA, Top 30 no Reino Unido) e "Ordinary People" (Top 30 nos EUA e Reino Unido).
Ele também colaborou com Slum Village na música "Selfish" (Top 100 nos EUA), música em que Kanye West também participa. Legend participou do CD Late Orchestration, de Kanye West, tocando piano ao vivo em Londres. Também tocou piano em "Everything is Everything", de Lauryn Hill e fez coros em "Encore", de Jay-z, "You Don't Know My Name", de Alicia Keys , "High Road", de Fort Minor e também cantou em "Entreolhares", da cantora Ana Carolina. Em 2005 cantou o clássico With you I'm born again com Mariah Carey, no especial Save The Music. O seu irmão Vaughn Anthony também é cantor.
 
Biografia
Estudou Inglês, com especialização em Literatura Afro-Americana, na Universidade da Pensilvânia. Na Faculdade participou num grupo de jazz chamado Counterparts, bem como foi apresentado à cantora Lauryn Hill, e tocou piano na faixa "Everything Is Everything", do primeiro álbum a solo da cantora. Terminou o curso em 1999 e começou a compor as suas próprias músicas, tendo gravado dois álbuns independentes, que eram vendidos nas suas apresentações ao vivo: "John Stephens" (2000) e "Live at Jimmy Uptown" (2001). Teve ainda participações em álbuns de cantores como Alicia Keys e Jay-Z.
Também participou no álbum "How I Got Over (2009)" do grupo de rap americano, The Roots.
Em dezembro de 2011 começou a namorar a modelo Chrissy Teigen. Eles casaram no dia 14 de setembro de 2013, em Como, Itália. A música All of me foi escrita especialmente para a esposa.
 
   

quinta-feira, dezembro 27, 2018

Hayley Williams, vocalista dos Paramore, fez hoje trinta anos

Hayley Nichole Williams (Meridian, 27 de dezembro de 1988) é uma cantora e compositora americana, vocalista da banda de rock Paramore.
  
Início
Hayley cresceu em Meridian, no estado do Mississippi. Filha de uma família cristã, começou a cantar na sua igreja e em paragens de autocarro. Ao longo da sua pré-adolescência começou a ouvir bandas como 'N Sync, que influenciaram o seu estilo musical e o gosto pelo rock e pop rock.
Aos treze anos, os seus pais divorciaram-se e ela e a sua mãe mudaram-se para Franklin, Tennessee. Durante esse período entrou numa banda punk intitulada "The Factory", onde conheceu Jeremy Davis. Após algum tempo, Hayley conheceu na escola os irmãos Zac Farro e Josh Farro, que tinham uma banda. Hayley disse-lhes que sabia cantar e eles a convidaram para fazer parte da banda como vocalista.
  
2004-2006: O nascimento do Paramore e All We Know Is Falling
Em 2004, foi formado então a banda Paramore. A primeira canção oficial da banda foi "Conspiracy" que no futuro iria fazer parte do primeiro álbum da banda. Em 2005, com quase todas as canções do futuro álbum já escritas, John Janick, fundador da gravadora Fueled by Ramen, fechou um contrato com a banda.
Foi então que, em 26 de julho de 2005, os Paramore lançou o primeiro álbum de estúdio intitulado: All We Know Is Falling, com dez faixas. Para divulgação do álbum foram lançados como singles as canções: "Pressure", "Emergency" e "All We Know", todas alcançando boas posições nas paradas musicais, tendo o álbum ficado em segundo lugar na Billboard Comprehensive Albums, tornando-se o maior sucesso da banda até então.
O estilo punk-hardcore de Hayley ficou famoso também pela mudança da cor de seus cabelos, sendo o novo ícone do rock. Hayley também participou de duetos como com o Death in The Park na canção "Fallen" e com o Say Anything na canção "Plea".
  
2007-2008: Riot! e sucesso da banda
Após os trabalhos com All We Know Is Falling a banda, em conjunto com Hayley, lançou o segundo álbum de estúdio, Riot!, com onze faixas, lançado em 12 de junho de 2007. O álbum ficou em 15º lugar na Billboard 200, além de receber certificação de ouro da RIAA pelas vendas. As canções do álbum tiveram grande impacto na banda, pois foram as músicas símbolos da era de ouro do Paramore; sucessos como "Misery Business" e "Crushcrushcrush", que alcançaram excelentes posições em paradas musicais. A partir daí, a banda lançou vários videoclipes, com inúmeras exibições em sites especializados no ramo. Hayley, também em conjunto com os integrantes do Paramore, apareceram no videoclipe da canção "Kiss Me", da banda New Found Glory, os Paramore também lançaram EPs e álbuns ao vivos.
Mais tarde, no ano seguinte, Hayley e os Paramore lançaram o single "Decode" para a banda sonora do filme Twilight, estrelado por Robert Pattinson e Kristen Stewart. A banda então ganhou diversos prémios em eventos da música internacional. Após algum tempo, sites e blogs afirmaram que Hayley estava escrevendo novas canções e que seriam para um novo álbum da banda; porém nada foi confirmado. Entretanto Hayley disse, numa entrevista, que o Paramore estava planeando um novo álbum, porém sem nome ainda. A banda lançou novos videoclipes das suas canções anteriores, e, numa nova entrevista para a MTV, Hayley afirmou que a capa do novo álbum seria de uma borboleta repartida em três partes. Essa borboleta foi encontrada intacta na entrada da casa da sua mãe que ela guardou, pregou com os alfinetes na grade da sua casa e que o fotógrafo Ryan Russel retratou.
Cquote1.svg Eu achei a borboleta na rua da minha mãe há algum tempo atrás… morta e completamente intacta. Cquote2.svg
- Hayley Williams
2009-2012: Brand New Eyes e projetos paralelos
Com o episódio da borboleta, Hayley escreveu a canção "Brick by Boring Brick", Hayley também afirmou, numa entrevista para a MTV, que no seu ponto de vista, isto representava pedaços quebrados que podem formar uma grande figura. Meses depois, em meados de 2009, Hayley, em conjunto com os Paramore, afirmou que o nome do terceiro álbum de estúdio seria Brand New Eyes e a canção da borboleta seria lançada como single, em conjunto com as canções "Ignorance", "The Only Exception", "Careful" e "Playing God". O álbum então foi lançado a 29 de setembro de 2009 e ficou no 2º lugar na Billboard 200. A banda então saiu em sua primeira turnê para divulgar o álbum, Brand New Eyes Tour e apoiou diversas bandas de rock americanas, tais como Green Day e New Found Glory esta última do seu namorado, Chad Gilbert, guitarrista da banda. A turnê terminou em meados de 2010.
Hayley também participou da canção "Airplanes" do cantor B.o.B, a canção fez tanto sucesso que teve uma segunda parte com a participação do rapper Eminem. Hayley também estreou, com a sua primeira canção a solo, "Teenagers", para a banda sonora do filme, Jennifer's Body. No fim de maio de 2010, foi postado no Twitter da cantora via TwitPic uma foto sua, fazendo topless, mas a imagem foi rapidamente apagada. Williams alegou que sua conta no TwitPic foi hackeada, porém alguns sites americanos de noticias afirmaram que a foto podia ter sido publicada pela própria Hayley acidentalmente. Ainda em 2010, o Paramore anunciou a saída dos irmãos Zac e Josh Farro da banda, restando apenas Hayley, Jeremy Davis e Taylor York.
Em 2011, os Paramore voltaram com uma nova canção, intitulada Monster, para a banda sonora do filme Transformers: Dark of the Moon. A canção teve um enorme sucesso, e ganhou o Teen Choice Awards na categoria "Best Rock Track". Hayley também afirmou em uma entrevista que o Paramore pretende lançar um novo álbum com previsão para 2013.
   
  

Benazir Bhutto foi assassinada há onze anos

Benazir Bhutto (Karachi, 21 de junho de 1953 - Rawalpindi, 27 de dezembro de 2007) foi uma política paquistanesa, duas vezes primeira-ministra de seu país, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo de chefe de governo de um Estado muçulmano moderno.
  
(...)
  
Assassinato
Benazir Bhutto foi morta no dia 27 de dezembro de 2007, durante um atentado suicida em Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad, quando regressava de um comício no Parque Liaquat (Liaquat Bagh). O parque é assim chamado em homenagem ao primeiro-ministro paquistanês Liaquat Ali Khan, também assassinado no local, em 1951.
O ataque ocorreu enquanto o carro da ex-primeira-ministra andava de carro lentamente, seguido por simpatizantes, e Benazir acenava para a multidão, pelo teto aberto do veículo. Bhutto foi alvejada no pescoço e no peito, possivelmente por um homem bomba que, em seguida, se explodiu próximo do veículo, provocando a morte de cerca de 20 pessoas. Um dirigente da Al-Qaeda no Afeganistão reivindicou a responsabilidade pelo ato.
  

Eiffel morreu há 95 anos

Alexandre Gustave Eiffel (Dijon, 15 de dezembro de 1832 - Paris, 27 de dezembro de 1923), também conhecido por Gustavo Eiffel, foi um engenheiro francês que participou da construção da Estátua da Liberdade em Nova Iorque e da Torre Eiffel de Paris. Foi sepultado no cemitério de Levallois-Perret.
Início de carreira
O pai de Eiffel construiu através dos anos uma sólida fortuna pessoal. Gustave Eiffel primeiro estudou no Colégio Sainte-Barbe, um dos mais antigos de Paris. Em 1852, entrou na Escola Central de Paris, uma escola prestigiada de engenharia, também conhecida como Escola Central de Artes e Manufacturas. Terminou os estudos em 1855, formando-se em engenharia química.
Iniciou a sua carreira trabalhando numa empresa belga de construção de caminhos-de-ferro. Em 1856, Eiffel conheceu Charles Nepveu, empresário especialista em construções metálicas. Aos 26 anos, Gustave chefiou o seu primeiro grande trabalho construindo a ponte ferroviária em Bordeaux. Na construção, Gustave utilizou pela primeira vez, a técnica de fundação de ar comprimido na execução de pilhas tubulares.
Gustave Eiffel chegou a viver em Portugal, em Barcelinhos, de onde projectou as construções em Portugal que lhe estão associadas.
Projetos
Já experiente, resolveu fundar a sua própria empresa. Em 1866 adquiriu um ateliê de construção metálica, próximo de Paris.
Destacam-se os projectos:
Das suas construções mais conhecidas, salienta-se a estrutura metálica da Estátua da Liberdade, em Nova Iorque (1886) e a Torre Eiffel.

Estátua da Liberdade
A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos para comemorar o centenário de sua independência. Inaugurada em 1886, foi projetada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi e contou com a assistência de Gustave Eiffel. Tem 307 pés (46 m) de altura e tem na sua composição 63 000 toneladas de ferro forjado.
Torre Eiffel
A Torre Eiffel foi construída entre 1887 e 1889, em Paris, para a Exposição Universal de 1889. Converteu-se no símbolo da capital francesa. Atualmente possui 325 metros (adicionada a altura das antenas). Na época de sua construção tinha aproximadamente 7 300 toneladas de ferro e atualmente tem aproximadamente 10 000 toneladas.
Foi oficialmente inaugurada a 31 de março de 1889. Só perdeu o status da mais alta construção do mundo em 1930, depois da construção do prédio da Chrysler em Nova Iorque.
A torre possui três andares. Na base foram usados cimento e aço. Os quatro pilares possuem quatro metros de cimento. Possui arcos ligando os quatro pilares instalados a 39 metros acima do solo. O primeiro andar fica a 57 metros acima do solo e pode suportar a presença de 3 000 pessoas ao mesmo tempo. O segundo andar fica a 115 metros acima do solo e suporta a presença de 1.600 pessoas. O terceiro andar fica a 276 metros acima do solo e suporta 400 pessoas.

O poeta e compositor Peter Sinfield faz hoje 75 anos!

Peter Sinfield (nascido a 27 de dezembro de 1943, em Londres, Inglaterra) é um poeta, mais conhecido pelo seu trabalho como letrista dos primeiros anos de existência da banda de rock progressivo King Crimson. Contribuiu para os discos In the Court of the Crimson King, In the Wake of Poseidon, Lizard e Islands, assim como para a banda Roxy Music, que também produziu.
Problemas causados pela crescente complexidade das suas letras levaram Sinfield a ser convidado por Robert Fripp a deixar a banda. Sinfield continuou ativo na área do rock progressivo, produzindo o primeiro disco dos Roxy Music, e depois gravando um disco a solo, Still, em 1973. O disco foi relançado em CD, com faixas adicionais com o título de Stillusion. Também contribuiu para seu ex-colega dos King Crimson, Greg Lake, na banda Emerson, Lake & Palmer, e também para a banda italiana Premiata Forneria Marconi e para o ex-teclista dos Procol Harum, Gary Brooker.
Posteriormente trabalhou com música pop, escrevendo letras para Bucks Fizz (Land of Make Believe), Cher (Heart of Stone) e Celine Dion (Think Twice). Ele também escreveu letras para outro ex-membro dos King Crimson, o violinista David Cross.
Sinfield é mais conhecido pelas letras de I Believe in Father Christmas, uma canção natalícia que critica o consumismo atual da data, de Greg Lake. Lançada como single em 1975 e depois no disco Works Vol.2, dos Emerson, Lake & Palmer, em 1977, atualmente é um clássico de Natal.
A poesia visionária de Sinfield é profundamente influenciada por Shakespeare, Shelley, Blake e Rilke, sendo considerado um dos poucos poetas que emergiram do mundo do rock.
   

  
 
Epitaph - King Crimson
 
The wall on which the prophets wrote
Is cracking at the seams.
Upon the instruments of death
The sunlight brightly gleams.
When every man is torn apart
With nightmares and with dreams,
Will no one lay the laurel wreath
When silence drowns the screams.
 
Confusion will be my epitaph.
As I crawl a cracked and broken path
If we make it we can all sit back
and laugh.
But I fear tomorrow I'll be crying,
Yes I fear tomorrow I'll be crying.
  
Between the iron gates of fate,
The seeds of time were sown,
And watered by the deeds of those
Who know and who are known;
Knowledge is a deadly friend
If no one sets the rules.
The fate of all mankind I see
Is in the hands of fools.
  
Confusion will be my epitaph.
As I crawl a cracked and broken path
If we make it we can all sit back
and laugh.
But I fear tomorrow I'll be crying,
Yes I fear tomorrow I'll be crying.

Joan Manuel Serrat - 75 anos!


Joan Manuel Serrat i Teresa (Barcelona, 27 de dezembro de 1943) é um cantor, músico e compositor espanhol, uma das expressões mais destacadas da música moderna espanhola e catalã.

Depois de acabar os seus estudos de engenharia agrícola (1965), começa a cantar num programa da Rádio Barcelona e assina um contrato para a gravação do seu primeiro disco. Será um disco em catalão, pelo que passa a ser considerado um dos fundadores da chamada Nova Canção, que inclui algum dos temas que serão ícones de toda a sua carreira como, por exemplo, “Ara que tinc vint anys” (Agora que tenho vinte anos) ou “Paraules d´amor” (Palavras de amor). Segue um LP de música popular catalã (“Cançons tradicionals”) e “Com ha fa el vent” (Como faz o vento), com canções próprias.

Quando em 1968 começa a cantar em castelhano, é considerado por alguns como um traidor à Catalunha. Aquele ano é nomeado representante da Espanha no Festival Eurovisão da Canção onde deve interpretar a canção “La, la, la”, composta propositadamente para ele pelo Duo Dinámico. Depois de ter gravado a canção em diferentes idiomas, Serrat anuncia que só concorrerá ao Festival se lhe é permitido interpretar a canção em catalão, língua que, na altura, estava quase em situação marginal. A sua proposta não é aceite pelo governo que proíbe a sua presença na TV e a emissão das suas canções nas rádios de todo o país.

A sua participação no Festival da Canção do Rio de Janeiro com o tema “Penélope”, pode ser considerada o começo da sua importante e prolongada carreira no continente americano.

Em 1969 edita um disco, que terá grande repercussão social e avultadas vendas, onde põe música em alguns poemas de Antonio Machado. Em 1971 aparece “Mediterráneo”, um dos seus álbuns mais importantes. Um quarto de século depois, a canção que da o título ao disco será eleita a melhor canção espanhola da segunda metade do XX.

Passa o último período da ditadura do general Franco no exílio e continua a estar proibido pela censura, facto que faz que os seus discos de estes anos não cheguem ao grande público. O impasse termina com a publicação de “En tránsito” (1981) e “Cada loco con su tema” (1983), onde aparece um Serrat mais maduro e intimista.

No “El Sur también existe” (1985), volta a musicar um poeta desta vez o uruguaiano Mario Benedetti. Um ano depois aparece “Sinceramente teu” onde interpreta em português alguma das suas músicas mais conhecidas e conta, entre outras, com a participação de cantores tão conceptuados como Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Seguem-se “Bienaventurados” (1987), “Material sensible” (1989), “Utopía” (1992), “Nadie es perfecto” (1994) e “D´un temps, d´un país” (1996), antologia pessoal dos melhores temas da música da Catalunha.

Em 1996 protagoniza junto de Ana Belén, Víctor Manuel e Miguel Ríos o espectáculo “El gusto es nuestro” (O gosto é nosso) e faz com este uma digressão pela Espanha e diferentes países latino-americanos.

“Sombras de la China” (1998), volta a reunir composições próprias. Em troca, “Cansiones” (2000) é um recompilatório onde reúne canções interpretadas por uma espécie de heterónimo a que da o nome de Tarrés (apelido catalão que, curiosamente, é Serrat ao contrário).

Em 2005 sobrevive a um cancro na bexiga.

Em 2006 é nomeado Doctor Honoris Causa pela Universidade Complutense de Madrid pelo seu contributo à cultura espanhola e publica “Mô” (nome que os menorquinos, nas Baleares, dão a sua capital), onde, depois de 17 anos, volta a interpretar temas próprios em catalão.

Em junho de 2007, com o seu colega e grande amigo Joaquin Sabina, inicia uma tourné pela Espanha e América do Sul, de nome “Dos pájaros de un tiro” (traduzível, em português, como Dois coelhos de uma cajadada só). No mesmo ano, recebe o título de cavaleiro da Legião de Honra, a mais alta distinção da República Francesa, por os seus contributos à criação cultural, promoção do catalão no mundo e pela sua defesa da liberdade de expressão.


O Tratado de Methuen foi assinado há 315 anos

Retrato de John Methuen, por Adrien Carpentiers

O Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, foi um tratado assinado entre a Inglaterra e Portugal, em 27 de dezembro de 1703, no âmbito da Guerra da Sucessão Espanhola. Foram seus negociadores o embaixador extraordinário britânico John Methuen, por parte da Rainha Ana da Inglaterra, e D. Manuel Teles da Silva, Marquês de Alegrete.
Pelos termos, os portugueses se comprometiam a consumir os têxteis britânicos e, em contrapartida, os britânicos, os vinhos de Portugal. Com três artigos, é o texto mais reduzido da história diplomática europeia:
"I. Sua Majestade El-Rei de Portugal promete tanto em Seu Próprio Nome, como no de Seus Sucessores, de admitir para sempre daqui em diante no Reino de Portugal os panos de lã, e mais fábricas de lanificio de Inglaterra, como era costume até o tempo que foram proibidos pelas Leis, não obstante qualquer condição em contrário.
II. É estipulado que Sua Sagrada e Real Majestade Britânica, em Seu Próprio Nome e no de Seus Sucessores, será obrigada para sempre daqui em diante, de admitir na Grã Bretanha os vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (haja Paz ou Guerra entre os Reinos de Inglaterra e de França), não se poderá exigir de Direitos de Alfândega nestes vinhos, ou debaixo de qualquer outro título, directa ou indirectamente, ou sejam transportados para Inglaterra em pipas, tonéis ou qualquer outra vasilha que seja mais o que se costuma pedir para igual quantidade, ou de medida de vinho de França, diminuindo ou abatendo uma terça parte do direito do costume. Porem, se em qualquer tempo esta dedução, ou abatimento de direitos, que será feito, como acima é declarado, for por algum modo infringido e prejudicado, Sua Sagrada Majestade Portuguesa poderá, justa e legitimamente, proibir os panos de lã e todas as demais fabricas de lanificios de Inglaterra.
III. Os Exmos. Senhores Plenipotenciários prometem, e tomam sobre si, que seus Amos acima mencionados ratificarão este Tratado, e que dentro do termo de dois meses se passarão as Ratificações."

Chris Bell, da banda Big Star, faleceu há quarenta anos

Em conjunto com Alex Chilton, liderou a banda de power pop Big Star durante os anos 70. Bell deixou o grupo depois de seu primeiro disco, #1 Record, de 1972, mas contribuiu com algumas músicas para o segundo álbum, Radio City de 1974. Ele seguiu uma carreira a solo, mas as suas canções (entre elas "I Am The Cosmos", "I Got Kinda Lost" e "You and You Sister" - esta um dueto com Chilton) permaneceriam inéditas até o lançamento, em 1992, do álbum I Am The Cosmos.
Chris Bell morreu a 27 de dezembro de 1978, num acidente de automóvel, em Memphis.
  
 

quarta-feira, dezembro 26, 2018

Um sismo arrasou a cidade de Bam há quinze anos

The 2003 Bam earthquake struck the Kerman province of southeastern Iran at 01:56 UTC (5:26 AM Iran Standard Time) on December 26. The shock had a moment magnitude of 6.6 and a maximum Mercalli intensity of IX (Violent). The earthquake was particularly destructive in Bam, with the death toll amounting to at least 26,271 people and injuring up to 30,000. The effects of the earthquake were exacerbated by the use of mud brick as the standard construction medium; many of the area's structures did not comply with earthquake regulations set in 1989.
Following the earthquake the U.S. offered direct humanitarian assistance to Iran and in return the state promised to comply with an agreement with the International Atomic Energy Agency which supports greater monitoring of its nuclear interests. In total a reported 44 countries sent in personnel to assist in relief operations and 60 countries offered assistance.
Following the earthquake, the Iranian government seriously considered moving the capital of Tehran in fear of an earthquake occurring there. The earthquake had a psychological impact on many of the victims for years afterwards. A new institutional framework in Iran was established to address problems of urban planning and to reconstruct the city of Bam in compliance with strict seismic regulations. This process marked a turning point, as government ministers and international organizations collaborated under this framework with local engineers and local people to organize the systematic rebuilding of the city.
    
(...)
  
The quake occurred at 01:56 UTC (5:26 AM Iran Standard Time) on December 26, 2003. Its epicenter was roughly 10 kilometres (6 mi) southwest of the ancient city of Bam. Maximum intensities were at Bam and Baravat, with the most damage concentrated within the 16 kilometres (10 mi) radius around the city.
At least 26,271 people were killed and 30,000 injured. In terms of human loss the quake was the worst to occur in Iranian history. The BBC reported that a large number of victims were crushed while sleeping. Eleven-thousand students were killed and 1/5 of the 5,400 local teaching staff were also. This caused a significant problem for the local education system.
Up to ninety percent of buildings and infrastructure in the Bam area were either damaged or destroyed, with 70% of houses being completely destroyed, plus 70–90% of Bam's residential areas. This left an estimated 100,000 homeless. Not a single house was standing in Baravat. An important regional center during the 16th and 17th centuries, Bam contained many buildings that were not constructed to survive such ruptures. Many houses in Bam were homemade, and its owners did not use skilled labor or proper building materials to resist earthquakes in the construction. These were often built in the traditional mud-brick style. Mohsen Aboutorabi, professor of architecture at the University of Central England, demonstrated the lack of good building materials by banging two bricks together in Bam, resulting in cracking. On the other hand, Iranian regulations laid down in the 1989 Iran seismic code. were better enforced in high rise buildings and skyscrapers.   
  

Jared Leto - 47 anos!