sábado, fevereiro 08, 2014

Dmitri Mendeleiev nasceu há 180 anos

Dmitri Ivanovich Mendeleev, também grafado Mendeleiev, (Tobolsk, 8 de fevereiro de 1834 - São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1907), foi um químico russo, criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.

Vida e obra
Dmitri I. Mendeleev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho mais novo de uma família de 17 irmãos. O seu pai, Ivan Pavlovich Mendeleev era diretor da escola da sua terra, perdeu a visão no mesmo ano do seu nascimento. e, como consequência, perdeu o seu trabalho.
Já que o seu pai recebia uma pensão insuficiente, a sua mãe Maria Dmitrievna Mendeleeva, passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada pelo seu avô, Pavel Maximovich Sokolov. Na escola, desde cedo destacou-se em Ciências (nem tanto em ortografia). Um cunhado, exilado por motivos políticos e um químico da fábrica inspiraram a sua paixão pela ciência. Depois da morte do seu pai, um incêndio destruiu a fábrica de cristais. A sua mãe decidiu não reconstruir a fábrica mas sim investir as suas economias na educação do filho.
Nessa época todos os seus irmãos, exceto uma irmã, já viviam independentemente. A sua mãe então mudou-se, com ambos, para Moscovo, a fim de que ele ingressasse na Universidade de Moscovo, o que não conseguiu, pois, talvez devido ao clima político vivido pela Rússia naquele momento, a universidade só admitia moscovitas.
Foram então para São Petersburgo, onde a situação era precisamente a mesma, não se admitiam estudantes de outras regiões, porém a sua mãe descobriu que o diretor do Instituto Pedagógico Central (principal escola formadora de professores da Rússia da época) era amigo de seu falecido marido, portanto, onde a burocracia frustrava, o favoritismo mandava e Dmitri conseguiu uma vaga.
O Instituto Pedagógico Central ficava nos mesmos prédios da Universidade de São Petersburgo e tinha em seu quadro docente muitos professores da própria universidade, dentre eles o famoso físico alemão Heinrich Lenz. Interessou-se pela química graças ao prestigiado professor Alexander Voskresenki, que passou os seus últimos anos de vida numa enfermaria devido a um falso diagnóstico de tuberculose. Ainda assim graduou-se, em 1855, como primeiro de sua classe.
Em 1859 conseguiu uma verba do governo para estudar no exterior durante dois anos. Primeiro foi a Paris estudar, sob a tutela de Henri Victor Regnault, um dos maiores experimentalistas europeus da época (consta que Regnault havia feito várias descobertas importantes, como o princípio da conservação de energia, mas seus estudos haviam sido destruídos e Regnault não conseguiu recuperar os dados antes de sua morte).
No ano seguinte, Mendeleev seguiu para a Alemanha, estudar com Gustav Kirchhoff e Robert Bunsen, inventores do espectroscópio - importante instrumento para descoberta de novos elementos daquela época - e do até hoje utilizado bico de Bunsen.
O comportamento explosivo de Mendeleev tornou-se a sua ruína. Com pouquíssimo tempo de convivência, brigou com Kirchoff e desistiu das aulas, porém, continuou na Alemanha onde residia em um pequeno apartamento que transformou em laboratório. Neste laboratório improvisado, trabalhando sozinho, limitou-se a estudar a dissolução do álcool em água e fez importantes descobertas sobre estruturas atómicas, valência e propriedades dos gases.
Em 1860, pouco antes de voltar à Rússia, participou do 1º Congresso Internacional de Química da Alemanha, em Karlsruhe, onde foi decido, por influência do químico italiano Stanislao Cannizzaro, que o padrão de abordagem dos elementos químicos seria o peso atómico.
Casa-se pela primeira vez, por pressão da irmã, em 1862 com Feozva Nikítichna Lescheva, com a qual teve três filhos, um dos quais faleceu precocemente. Esta foi uma união infeliz e, em 1871, separaram-se. Casou-se, pela segunda vez, em 1882, com Ana Ivánovna Popova, 26 anos mais jovem. Tiveram quatro filhos. Teve de enfrentar a oposição da família de Ana e o facto de que Feozva  se negava a dar-lhe o divórcio.
Em 1869, enquanto escrevia o seu livro de química inorgânica, Dmitri Ivanovich Mendeleev organizou os elementos na forma da tabela periódica actual. Ele criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Tinha então acabado de formar a tabela periódica.

Tabela periódica de Mendeleev, na 1ª edição inglesa do seu livro (de 1891, baseada na 5ª edição russa)

Esta tabela de Mendeleev tinha algumas vantagens sobre outras tabelas ou teorias antes apresentadas, mostrando semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A classificação de Mendeleev deixava ainda espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos.
A tabela de Mendeleev serviu de base para a elaboração da actual tabela periódica, que além de catalogar 118 elementos conhecidos, fornece inúmeras informações sobre o comportamento de cada um.
Mendeleev ordenou os 60 elementos químicos conhecidos, na sua época, pela ordem crescente de peso atómico, de forma que, em uma linha vertical, ficavam os elementos com propriedades químicas semelhantes, constituindo os grupos verticais, ou as chamadas famílias químicas. O trabalho de Mendeleev foi um trabalho audacioso e um exemplo extraordinário de intuição científica. De todos os trabalhos apresentados que tiveram influência na tabela periódica, o de Mendeleev teve maior perspicácia.
Ele foi um cientista que defendeu a origem inorgânica do petróleo.
Cquote1.svg O facto capital para se notar é que o petróleo nasceu nas profundezas da Terra, e é somente lá é que devemos procurar sua origem. Cquote2.svg
- Dmitri Mendeleiev
Viajou por toda a Europa visitando vários cientistas. Em 1902 foi a Paris e esteve no laboratório do casal Pierre e Marie Curie.
Faleceu, vitimado por uma gripe, em 1907, já praticamente cego.
Em 1955, o elemento atómico n.º 101 da tabela periódica recebeu o nome Mendelévio (Md), em sua homenagem.

in Wikipédia

Atual Tabela Periódica

Há 110 anos, a Guerra Russo-Japonesa começou com a batalha de Port Arthur

Teatro da Guerra Russo-Japonesa

A Guerra Russo-Japonesa foi uma guerra entre o Império do Japão e o Império Russo que disputavam, em 1904 e 1905, os territórios da Coreia e da Manchúria. A guerra ocorreu no nordeste asiático, agravou-se, e o regime político do czar Nicolau II da Rússia foi abalado por uma série de revoltas internas em 1905, envolvendo operários, camponeses, marinheiros (como a revolta no couraçado Potemkin) e soldados do exército. Greves e protestos contra o regime absolutista do czar explodiram em diversas regiões da Rússia. Os líderes socialistas procuraram organizar os trabalhadores em conselhos (os sovietes), nos quais se debatiam as decisões políticas a serem tomadas. O Japão era um país de tradições militares, apesar de enfrentar severas crises económicas. Com navios menores, mas com grande mobilidade e poder de fogo muito superior aos pesados e antigos navios russos, a Marinha japonesa impôs uma derrota humilhante ao inimigo. Esta guerra marcou o reconhecimento do Japão como potência imperialista, pelas diversas nações da Europa, enquanto a derrota russa, por sua vez, patenteou a fraqueza do regime czarista e iniciou a sua queda, concretizada na Revolução de 1917. A guerra também foi conhecida como a "primeira maior guerra do século XX".


Desenho japonês mostrando a destruição de um navio russo

A Batalha de Port Arthur (8 e 9 de fevereiro de 1904) foi a batalha inicial da Guerra Russo-Japonesa. Ela começou com um ataque noturno surpresa por um esquadrão de contratorpedeiros japoneses contra a frota russa, ancorada em Port Arthur, Manchúria, China (atual Lüshunkou), e continuou com um grande combate de superfície na manhã seguinte. A batalha não teve um final conclusivo, e mais escaramuças continuaram até maio de 1904. Perder em Port Arthur para os russos - e especialmente para o Czar Nicolau II - era não apenas inconcebível para o mundo em geral mas também repleto de circunstâncias terríveis para o regime Imperial russo. O povo russo, da nobreza até os servos recém-emancipados, perdeu confiança nos militares; esta foi uma causa direta da Revolução Russa de 1905, e é mais bem lembrada do que as derrotas ainda mais desastrosas da Primeira Guerra Mundial.

Antecedentes
A Guerra Russo-Japonesa começou com um ataque preventivo pela Marinha Imperial Japonesa contra a frota do Pacífico russa baseada em Port Arthur e em Chemulpo. O plano inicial do Almirante Togo era atacar Port Arthur com a 1ª Divisão da Frota Combinada, que consistia de seis pré-encouraçados, liderados pela capitânia Mikasa e a 2ª Divisão, que consistia de cruzadores blidados. Esses navios estavam acompanhados por 15 contratorpedeiros e 20 navios menores. Na reserva, estavam os cruzadores. Com essa força grande, bem treinada e bem armada, e com o fator surpresa ao seu lado, o Almirante Togo esperava causar um grande dano para a frota russa logo após o rompimento das relações diplomáticas entre os governos japonês e russo.
Do lado russo, o Almirante Stark tinha os pré-encouraçados, auxiliados pelos cruzadores leves ou cruzadores protegidos, todos baseados sob a proteção da base naval fortificada de Port Arthur. No entanto, as defesas de Port Arthur não eram tão fortes quanto se esperava, com poucas baterias de artilharia de costa operacionais, fundos para melhorar as defesas foram desviados para as proximidades de Dalian, e a maioria dos oficias estavam celebrando numa festa organizada pelo Almirante Stark na noite de 9 de fevereiro de 1904.
Como o Almirante Togo recebeu informações falsas de espiões locais de Port Arthur de que as guarnições dos fortes que protegiam o porto estavam em alerta máximo, ele não estava disposto a arriscar os seus preciosos navios frente à artilharia russa e, por isso, reteve a sua frota principal da batalha. Ao invés disso, as forças de destroyers foi dividida em dois esquadrões de ataque, um para atacar Port Arthur e outro para atacar a base russa em Dalian.
  
O ataque noturno de 8-9 de fevereiro de 1904
Por volta das 22.30 horas de 8 de fevereiro de 1904, o esquadrão de ataque a Port Arthur de 10 navios encontrou uma frota russa de patrulhamento. Os russos receberam ordem para não iniciar combate, e reportaram o contacto para o quartel-general. No entanto, como resultado do encontro, dois destroyers japoneses colidiram e recuaram, com os restantes a dispersar. Por volta de 00.28 horas de 9 fevereiro de 1904, os primeiros quatro destroyers japoneses aproximaram-se de Port Arthur sem serem observados e lançaram um ataque de torpedo contra um cruzador russo (que foi atingido, pegou fogo e afundou) e o Retvizan (que teve o seu casco furado). Os outros navios japoneses tiveram menos sucesso, muitos dos torpedos caíram nas redes de torpedos, que efetivamente preveniram que a maioria dos torpedos atingissem os pontos vitais dos navios russos. Outros destroyers chegaram muito tarde para beneficiar do fator surpresa, fazendo seus ataques individualmente, ao invés de fazer em grupo. No entanto, eles foram capazes de danificar o mais poderoso navio da frota russa, o Tsesarevich. O destroyer japonês Oboro fez o último ataque, por volta das 02.00 horas da madrugada, quando os russos estavam completamente acordados, e os seus holofotes e artilharia fizeram qualquer ataque de torpedo impossível.
Apesar das condições ideais de um ataque surpresa, os resultados foram relativamente fracos. Dos dezasseis torpedos atirados, todos, exceto três, perderam-se ou não explodiram. Mas a sorte também estava contra os russos pois dois dos três torpedos atingiram os seus melhores navios, o Retvizan e o Tsesarevich foram colocados fora de ação durante semanas, assim como o cruzeiro protegido Pallada.
  
Combate de superfície de 9 de fevereiro de 1904
Após o ataque noturno, o Almirante Togo enviou o seu subordinado, o Vice-Almirante Shigeto Dewa, com quatro cruzadores em uma missão de reconhecimento às 08.00 horas da manhã para observar a ancoragem de Port Arthur e para avaliar os danos. Às 09.00 horas, o Almirante Dewa estava perto o suficiente para ver a frota russa, através da névoa da manhã. Ele observou 12 navios de guerra e cruzadores, três ou quatro danificados. Os navios menores fora da entrada do porto pareciam estar em desordem. Dewa aproximou-se até cerca de 7 km do porto, mas, como ninguém se apercebeu da presença dos navios japoneses, ele convenceu-se que o ataque noturno paralisou com sucesso a frota russa, e enviou o relatório para o Almirante Togo.
Não sabendo que a frota russa estava pronto para a batalha, Dewa avisou o Almirante Togo que o momento era de extrema vantagem para a frota principal para um ataque rápido. Embora Togo preferisse atrair a frota russa para longe da proteção das baterias em terra, as conclusões otimistas de Dewa fizeram-no acreditar que o risco era justificado. O Almirante Togo ordenou que a Primeira Divisão atacasse o porto, com a Terceira Divisão em reserva na retaguarda.
Ao aproximarem-se de Port Arthur, os japoneses vieram ao encontro do cruzador russo Boyarin, que estava em patrulha. O Boyarin atacou o Mikasa de uma grande distância, depois virou e fugiu. Por volta de meio-dia, numa faixa de 5 milhas, o combate começou entre as frotas japonesas e russas. Os japoneses concentraram o fogo de seus canhões 12" nas baterias terrestres, enquanto usavam os seus 8" e 6" contra os navios russos. A mira era má dos dois lados, mas os japoneses danificaram severamente o Novik, Petropavlovsk, Poltava, Diana e Askold. Entretanto, logo se tornou evidente que o Almirante Dewa cometeu um erro crítico, os russos recuperaram do ataque inicial e os seus navios de batalha moveram-se. Nos primeiros cinco minutos da batalha, o Mikasa foi atingido por um escudo ricocheteador, que se queimou sobre ele, ferindo o engenheiro chefe, o tenente e cinco outros oficiais e homens.
Às 12.00 horas, o Almirante Togo decidiu dar meia volta e escapar da armadilha. Era uma manobra de alto risco, que expôs a frota às baterias terrestres russas. Apesar da artilharia pesada, os navios de guerra japoneses completaram a manobra e rapidamente retiraram-se. O Shikishima, Mikasa, Fuji e Hatsuse foram danificados, recebendo 7 tiros. Alguns tiros também foram feitos nos cruzadores do Almirante Hikonojo Kamimura, quando eles atingiam o ponto de viragem. Os russos, por sua vez, receberam cerca de 5 tiros, distribuídos entre os navios Petropavlavsk, Pobeda, Poltava, e Sevastopol. Ao mesmo tempo, o cruzador Novik chegou a 3 mil metros de distância dos cruzadores japoneses e lançou uma salva de torpedos. Todos se perderam, embora o Novik tenha recebido um tiro grave no casco, abaixo do nível da água.
Resultado Embora a batalha naval de Port Arthur não tenha resultado em grandes perdas de navios de guerra, a Marinha Imperial Japonesa tinha sido expulsa do campo de batalha pelo fogo combinado de navios russos e baterias terrestres, assim atribuindo-lhes uma pequena vitória. Os russos sofreram cerca de 150 mortes enquanto os japoneses tiveram 90. Apesar de nenhum navio se ter afundado em ambos os lados, alguns foram danificados. Entretanto, os japoneses tinham instalações de reparação e dique seco em Sasebo onde os navios foram consertados, enquanto a frota russa tinha uma capacidade muito limitada de reparação em Port Arthur.
Era óbvio que o Almirante Dewa não tinha conseguido realizar a sua missão de reconhecimento perto o suficiente, e uma vez que a má situação terrestre russa era aparente, a objeção do Almirante Togo para atacar o inimigo sob o fogo das baterias terrestres era justificado.
A declaração de guerra entre Japão e Rússia foi emitida a 10 de fevereiro de 1904, um dia depois da batalha. O ataque, realizado contra um inimigo despretensioso e não preparado em tempos de paz, foi muito comparado com a Batalha de Pearl Harbor

Há 90 anos foi usada pela primeira vez uma câmara de gás para executar um humano

Interior of Gas Death House of Nevada 
A foto mostra o interior da Casa da Câmara de Gás do Nevada

Uma câmara de gás é um dispositivo para matar seres humanos ou animais com gás que consiste em uma câmara fechada na qual um veneno ou gás asfixiante é introduzido. Os agentes tóxicos mais vulgarmente utilizados são cianeto de hidrogénio, dióxido de carbono, o monóxido de carbono também têm sido utilizado. As câmaras de gás foram usadas ​​como um método de execução de prisioneiros condenados nos Estados Unidos no início dos anos 20. Durante o Holocausto, foram projetadas câmaras de gás de grande escala para assassinato em massa cometidos pela Alemanha nazi como parte do seu programa de genocídio.

Estados Unidos
Câmaras de gás foram utilizadas nos Estados Unidos para executar criminosos, especialmente condenados por assassinatos. A primeira pessoa a ser executada nos Estados Unidos por gás letal foi Gee Jon, em 8 de fevereiro de 1924. Uma tentativa frustrada de bombear gás venenoso diretamente para a sua cela, na Prisão Estadual de Nevada, levou ao desenvolvimento da primeira câmara de gás improvisada, para realizar sentença de morte de Gee. Em 1957, Burton Abbott foi executado enquanto o governador da Califórnia, Goodwin J. Cavaleiro, estava ao telefone para suspender a execução. Desde a restauração da pena de morte nos Estados Unidos em 1976, onze execuções por câmaras de gás foram realizadas.  


Gee Jon (circa 1895 – February 8, 1924) was a Chinese national who was the first person in the United States to be executed by lethal gas. A member of the Hip Sing Tong criminal society from San Francisco, California, Gee was sentenced to death for the murder of an elderly member from another gang in Nevada. An unsuccessful attempt to pump poison gas directly into his cell at Nevada State Prison led to the development of the gas chamber.
 

El-Rei D. Afonso IV nasceu há 723 anos

D. Afonso IV de Portugal (Coimbra, 8 de fevereiro de 1291 - Lisboa, 28 de maio de 1357), cognominado o Bravo, sétimo Rei de Portugal, era filho do Rei D. Dinis I de Portugal e de sua esposa, a Rainha Santa Isabel, nascida infanta de Aragão. D. Afonso IV sucedeu a seu pai a 7 de janeiro de 1325.

Vince Neil, vocalista dos Motley Crue, faz hoje 53 anos

Vincent Neil Wharton (Hollywood, 8 de fevereiro de 1961), é o vocalista da banda hard rock norte-americana Mötley Crüe.
Neil foi descoberto enquanto tocava com a sua banda, Rockandi, em 1980, e juntou-se aos Mötley Crüe em 1981. Neil havia sido amigo de Tommy Lee na escola (uma vez Vince morou na carrinha de Lee, então os pais de Tommy convidaram-no para morar com eles, e Vince dormiu ao lado da cama do Tommy). Os Mötley Crüe estavam à procura de um vocalista na época e ficaram impressionados com Neil, após ouvi-lo através de Lee. Os Mötley Crüe lançaram o seu primeiro álbum, Too Fast for Love, no mesmo ano. Em 1983, lançou Shout at the Devil, que tornou a banda um dos maiores sucessos do Rock N`Roll.
Vince Neil já foi preso, por dirigir embriagado, e causar a morte de um amigo (Razzle, dos Hanoi Rocks).


O meteorito mais bem estudado da história caiu há 45 anos em Allende, México

Allende fragment

The Allende meteorite is the largest carbonaceous chondrite ever found on Earth. The fireball was witnessed at 01:05 on February 8, 1969, falling over the Mexican state of Chihuahua. After breaking up in the atmosphere, an extensive search for pieces was conducted and it is often described as "the best-studied meteorite in history". The Allende meteorite is notable for possessing abundant, large calcium-aluminium-rich inclusions, which are among the oldest objects formed in the Solar System.
Carbonaceous chondrites comprise about 4 percent of all meteorites observed to fall from space. Prior to 1969, the carbonaceous chondrite class was known from a small number of uncommon meteorites such as Orgueil, which fell in France in 1864. Meteorites similar to Allende were known, but many were small and poorly studied.
  
Fall
The original stone is believed to have been approximately the size of an automobile traveling towards the Earth at more than 10 miles per second. The fall occurred in the early morning hours of February 8, 1969. At 01:05 a huge, brilliant fireball approached from the southwest and lit the sky and ground for hundreds of miles. It exploded and broke up to produce thousands of fusion crusted individuals. This is typical of falls of large stones through the atmosphere and is due to the sudden braking effect of air resistance. The fall took place in northern Mexico, near the village of Pueblito de Allende in the state of Chihuahua. Allende stones became one of the most widely distributed meteorites and provided a large amount of material to study, far more than all of the previously known carbonaceous chondrite falls combined.

Path of the fireball and the area in northern Mexico where the meteorite pieces landed (the strewnfield)

Strewnfield
Stones were scattered over a huge area – one of the largest meteorite strewnfields known. This strewnfield measures approximately 8 by 50 kilometers. The region is desert, mostly flat, with sparse to moderate low vegetation. Hundreds of meteorites were collected shortly after the fall. Approximately 2 or 3 tonnes of specimens were collected over a period of more than 25 years. Some sources guess that an even larger amount was recovered (estimates as high as 5 tonnes can be found), but there is no way to make an accurate estimate. Even today, over 40 years later, specimens are still occasionally found. Fusion crusted individual Allende specimens ranged from 1 gram to 110 kilograms.
   
Study
Allende is often called "the best-studied meteorite in history." There are several reasons for this: Allende fell in early 1969, just months before the Apollo program was to return the first moon rocks. This was a time of great excitement and energy among planetary scientists. The field was attracting many new workers and laboratories were being improved. As a result, the scientific community was immediately ready to study the new meteorite. A number of museums launched expeditions to Mexico to collect samples, including the Smithsonian Institution and together they collected hundreds of kilograms of material with CAls. The CAls are billions of years old, and help to determine the age of the solar system. The CAls had very unusual isotopic compositions, with many being distinct from the Earth, Moon and other meteorites for a wide variety of isotopes. These "isotope anomalies" contain evidence for processes that occurred in other stars before the solar system formed.
Allende contains chondrules and CAls that are estimated to be 4.567 billion years old, the oldest known matter (other carbonaceous chondrites also contain these). This material is 30 million years older than the Earth and 287 million years older than the oldest rock known on Earth, Thus, the Allende meteorite has revealed information about conditions prevailing during the early formation of our solar system. Carbonaceous chondrites, including Allende, are the most primitive meteorites, and contain the most primitive known matter. They have undergone the least mixing and remelting since the early stages of solar system formation. Because of this, their age is frequently taken as the "age of the solar system."
   
Allende meteorite - image by Matteo Chinellato; cube = 1 cm
   
Structure
The meteorite was formed from nebular dust and gas during the early formation of the solar system. It is a "stone" meteorite, as opposed to an "iron," or "stony iron," the other two general classes of meteorite. Most Allende stones are covered, in part or in whole, by a black, shiny crust created as the stone descended at great speed through the atmosphere as it was falling towards the earth from space. This causes the exterior of the stone to become very hot, melting it, and forming a glassy "fusion crust."
When an Allende stone is sawed into two pieces and the surface is polished, the structure in the interior can be examined. This reveals a dark matrix embedded throughout with mm-sized, lighter-colored chondrules, tiny stony spherules found only in meteorites and not in earth rock (thus it is a chondritic meteorite). Also seen are white inclusions, up to several cm in size, ranging in shape from spherical to highly irregular or "amoeboidal." These are known as calcium-aluminum-rich inclusions or "CAls", so named because they are dominantly composed of calcium- and aluminum-rich silicate and oxide minerals. Like many chondrites, Allende is a breccia, and contains many dark-colored clasts or "dark inclusions" which have a chondritic structure that is distinct from the rest of the meteorite. Unlike many other chondrites, Allende is almost completely lacking in Fe-Ni metal.

Chondrules of Allende
   
Composition
The matrix and the chondrules consist of many different minerals, predominantly olivine and pyroxene. Allende is classified as a CV3 carbonaceous chondrite: the chemical composition, which is rich in refractory elements like calcium, aluminum, and titanium, and poor in relatively volatile elements like sodium and potassium, places it in the CV group, and the lack of secondary heating effects is consistent with petrologic type 3 (see meteorites classification). Like most carbonaceous chondrites and all CV chondrites, Allende is enriched in the oxygen isotope O-16 relative to the less abundant isotopes, O-17 and O-18. In June 2012, researchers announced the discovery of another inclusion dubbed panguite, a hitherto unknown type of titanium dioxide mineral.
There was found to be a small amount of carbon (including graphite and diamond), and many organic compounds, including amino acids, some not known on Earth. Iron, mostly combined, makes up about 24% of the meteorite.

Subsequent reserch
Close examination of the chondrules in 1971, by a team from Case Western Reserve University, revealed tiny black markings, up to 10 trillion per square centimeter, which were absent from the matrix and interpreted as evidence of radiation damage. Similar structures have turned up in lunar basalts but not in their terrestrial equivalent which would have been screened from cosmic radiation by the Earth's atmosphere and geomagnetic field. Thus it appears that the irradiation of the chondrules happened after they had solidified but before the cold accretion of matter that took place during the early stages of formation of the solar system, when the parent meteorite came together.
The discovery at California Institute of Technology in 1977 of new forms of the elements calcium, barium and neodymium in the meteorite was believed to show that those elements came from some source outside the early clouds of gas and dust that formed the solar system. This supports the theory that shockwaves from a supernova - the explosion of an aging star - may have triggered the formation of, or contributed to the formation of our solar system. As further evidence, the Caltech group said the meteorite contained Aluminum 26, a rare form of aluminum. This acts as a "clock" on the meteorite, dating the explosion of the supernova to within less than 2 million years before the solar system was formed. Subsequent studies have found isotopic ratios of krypton, xenon, nitrogen and other elements that are also unknown in our solar system. The conclusion, from many studies with similar findings, is that there were a lot of substances in the presolar disc that were introduced as fine "dust" from nearby stars, including novas, supernovas, and red giants. These specks persist to this day in meteorites like Allende, and are known as presolar grains.

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Começaram os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014

Google Doodle de 07.02.2014 - as cores da bandeira símbolo da homossexualidade, para recordar a homofobia russa, no dia do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi, na Rússia

A prática desportiva é um direito humano. Todas as pessoas devem ter a possibilidade de praticar desporto sem qualquer tipo de discriminação e conforme o ideal olímpico, que exige compreensão mútua e um espírito de amizade, solidariedade e desportivismo.
Traduzido pela Google a partir da Carta Olímpica

Sebastião da Gama recordado em poema de António Osório

(imagem daqui)

Sebastião da Gama

I

Aqui, junto a estas árvores
cresceste como a sua melhor sombra,
a mais alta, solícita.

Aqui, na ribeira te olhaste
e ela em ti se banhava
uma, duas vezes,
quando chegavas e partias.

Aqui, a tua serra, marinheiro
deitado ao longo da praia, esperava-te
ao sábado e depois descansava.


II

Terra marítima, teu corpo.
A alegria enferma, abelha-mestra
fora da colmeia, regedora
da doçura, alheia, sua.
Os olhos verdes, Virgem, equinócio
da Primavera dentro
de catorze mil anos.
A tua fala, muro que construías a pedra
desde a origem, torre de babel
da mesma e única língua:
a inexorável limpidez fraterna.
O sorriso, de seis anos, morto aos vinte e sete.
A boina, travessura mordaz, tua
exclusiva defesa. Os alunos à volta,
atrás do sobretudo, cachorros
que amamentavas.
Os livros debaixo do braço, farnel
de poesia ambulante.
A água que bebias da infusa
como um pedreiro, de um jacto,
chegado ao canto esquerdo da boca,
era a tutela, o rim de que sofrias.

Como sempre não se avisa. Jornal
na rua, de chofre, a patada,
relincho, trigo por ladrão gadanhado.
Não te lembraste (nem podias)
de que eu sofreria
enquanto respirasse.
Que devia ter fugido antes
da minha e tua terra,
cobri-la de vergonha,
para não ser um remorso
viver ao pé de ti,
ser a mãe das tuas coisas.

 

in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório

A cantora Clementina de Jesus nasceu há 113 anos

Clementina de Jesus da Silva (Valença, 7 de fevereiro de 1901 - Rio de Janeiro, 19 de julho de 1987) foi uma cantora brasileira de samba. Também era conhecida como Tina ou Quelé.

Biografia
Nascida na comunidade do Carambita, bairro da periferia de Valença, no sul do Rio de Janeiro, mudou-se com a família para a capital aos oito anos de idade, radicando-se no bairro de Osvaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, frequentando desde cedo as rodas de samba da região. Em 1940 casou-se e mudou para a Mangueira. Trabalhou como empregada doméstica durante mais de 20 anos, até ser "descoberta" pelo compositor Hermínio Bello de Carvalho em 1963, que a levou para participar do show "Rosa de Ouro", que rodou algumas das capitais mais importantes do Brasil e virou disco pela Odeon, incluindo, entre outros, o jongo "Benguelê". Devota da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, participava de festas das igrejas da Penha e de São Jorge, cantando canções de romaria. Considerada rainha do partido alto, com seu timbre de voz inconfundível, foi homenageada por Elton Medeiros com o partido "Clementina, Cadê Você?" e foi cantada por Clara Nunes com o "P.C.J, Partido Clementina de Jesus", em 1977, de autoria do compositor da Portela Candeia.
Além deste género gravou corimás, jongos, cantos de trabalho etc., recuperando a memória da conexão afro-brasileira. Em 1968, com a produção de Hermínio Bello de Carvalho, registou o histórico LP "Gente da Antiga" ao lado de Pixinguinha e João da Baiana. Gravou cinco discos solo (dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos", Clementina e convidados e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento, em que interpretou a faixa "Escravos de Jó". Em 1983 foi homenageada por um espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de Paulinho da Viola, João Nogueira, Elizeth Cardoso e outros nomes do samba.
Rainha Ginga. Quelé. Duas maneiras de chamar Clementina de Jesus, com a imponência do título de realeza e com a corruptela carinhosa de seu nome. Clementina evocava tais sentimentos aparentemente contraditórios. A ternura e o profundo respeito.
A ternura de negra velha sorridente. Todos com quem se envolvia tinham a compulsão de chamá-la Mãe, como a chamavam os músicos do musical Rosa de Ouro. Uma pessoa capaz de interromper um depoimento dado à televisão para discutir sobre o café com a moça que o servia. Um brilho especial nos olhos que cativou desde os mais humildes ao Imperador Haile Selassié. Talvez por ter trabalhado tantos anos como empregada doméstica e ter começado a carreira artística aos 63 anos, descoberta pelo poeta Hermínio Bello de Carvalho, nunca tratava de forma diferente devido à posição social.
O respeito ao peso ancestral de sua voz: uma África que estava diluída em nossa cultura é evocada subitamente na voz e nos cânticos que Clementina aprendeu com a sua mãe, filha de escravos. Clementina surgiu como o elo perdido entre a moderna cultura negra brasileira e a África Mãe.
Clementina causou uma fascinação em boa parte da MPB. Artistas tão diferentes como João Bosco, Milton Nascimento e Alceu Valença fizeram questão de registar a sua voz nos seus álbuns. Apesar disso, Clementina nunca foi um grande sucesso em vendas de discos, talvez por ter gravado quase somente temas folclóricos, ou por sua voz não obedecer aos padrões estéticos tradicionais. O que realmente impressionava eram suas aparições no palco, onde tinha um contato direto com o seu público.
Clementina, mesmo tendo iniciado tardiamente a sua vida artística e com uma curta carreira, é sem dúvida uma das mais importantes artistas brasileiras. Faleceu de um AVC na Vila Santo André - Inhaúma - Rio de Janeiro, a 19 de julho de 1987 e apesar disso, hoje em dia apenas o disco Clementina e Convidados existe em catálogo.


O assassino que Estaline usou para matar Trotsky nasceu há um século

Jaime Ramón Mercader del Río Hernández, também conhecido como Ramón Mercader, Jacques Monard ou ainda Frank Jacson (Barcelona, 7 de fevereiro de 1914 - Havana, 18 de outubro de 1978) foi um agente no estrangeiro do Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD - futura KGB) da URSS, na época em que Josef Estaline era o secretário geral do Partido Comunista da União Soviética. O seu ato mais conhecido foi infiltrar-se na casa de Leon Trotski, no seu exílio no México e cometer o atentado que levaria à morte do principal rival de Estaline.
Como um suposto rico comerciante, ele tornara-se amante da trotskista de origem americana Sylvia Agelot, e infiltrara-se na casa onde Trotski morava, cometendo o atentado mortal no final da tarde de 20 de agosto de 1940. Em 1961 foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país.

Vida
Mercader nasceu em Barcelona, mas passou grande parte da sua juventude na França,  com a sua mãe, Eustacia Maria Caridad del Río Hernández, após a separação dos seus pais. O seu avô havia sido governador de Cuba. Ainda jovem abraçou o estalinismo, ajudando organizações estalinistas na Espanha, durante meados dos anos 30. Esteve preso durante algum tempo, devido às suas atividades, mas foi libertado quando a Frente Popular venceu as eleições e assumiu o governo do seu país, em 1936.
Nesta época a sua mãe tornou-se uma agente soviética. Pouco tempo antes de irromper a Guerra Civil Espanhola, Ramón viaja para Moscovo, com o intuito de se treinar nas artes da sabotagem, luta de guerrilhas e assassinato. Foi-lhe dado o nome de código “GNOME” pelos seus superiores.

Assassinato de Trotski
Na primavera de 1939 Estaline afirma ao agente Sudoplotov:
Cquote1.svg A guerra está próxima. O trotskismo tornou-se um cúmplice do Fascismo. Devemos dar um profundo golpe na IV internacional. Como? Decapitem-na! Arquivos da GPU-NKVD Cquote2.svg
Em outubro de 1939, Mercader entrara no México com um passaporte falso, identificando-se como “Jacques Mornard”, um homem de negócios. Segundo Volgokanov a operação que levou ao assassinato de Trotski custou cerca de cinco milhões de dólares ao governo estalinista.
No dia 24 de maio de 1940, falha um elaborado plano de assassinato estabelecido por Mercader e outro agente da NKVD no México. Um segundo plano foi rapidamente engendrado. Desta vez, “Jacques Mornard”, que tinha evitado levantar suspeitas durante o primeiro atentado contra a vida de Trotsky, consegue amizade com a secretária de Trotsky, Sylvia Agelof.
Encontra-se duas vezes com Trotsky, sob o pretexto de ser um patrocinador canadiano das suas ideias. Na segunda, em 20 de agosto, no escritório da casa de Trotsky, em Coyoacán (próximo da Cidade do México), Mercader feriu-o mortalmente na cabeça com um piolet (pequena picareta de alpinismo). Segundo alguns relatos, os seguranças de Trotsky iriam matá-lo, mas Trotsky impediu, gritando “Não o matem! Este homem tem uma história a contar.”
Mercader foi conduzido às autoridades mexicanas, a quem se recusou a revelar a sua real identidade; não obstante, foi condenado por assassinato e sentenciado a 20 anos de prisão, ficando os primeiros cinco anos em solitária. Apenas em agosto de 1953 a sua verdadeira identidade foi descoberta, mas as suas conexões com a NKVD não foram reveladas até que tivesse ocorrido a dissolução da União Soviética, quando foram abertos os arquivos da NKVD.

Mercader descreve as suas ações no seu julgamento no México
Cquote1.svg Coloquei minha capa de chuva na mesa, de uma forma que fosse capaz de remover o piolet que estava dentro do bolso. Eu decidi aproveitar aquela maravilhosa oportunidade que se apresentava. O momento que Trotski começou a ler meu artigo foi quando decidi fazê-lo. Retirei o piolet do bolso do casaco, coloquei-o nas minhas mãos e, com meus olhos fechados, dei-lhe um forte golpe na cabeça. Trotski emitiu um grito que eu nunca esquecerei. Um longo aaaa, interminavelmente longo, eu penso que ainda ecoa em meu cérebro. Trotski pulou em cima de mim como pode e mordeu na minha mão. Olhe, você ainda pode ver as marcas de seus dentes. Eu o empurrei e ele caiu no chão. Então ele se levantou e cambaleou para fora do escritório. Cquote2.svg
 
Prisão, Fidelidade e Reconhecimento
Mesmo sendo frequentemente torturado pela polícia mexicana, Mercader jamais revelou a sua identidade ou as suas ligações com a NKVD. Alfonso Quiroz, um psicólogo mexicano que se interessou pelo caso, concluiu, após diversas análises, que Mercader era uma pessoa superdotada, pois além de dominar vários idiomas fluentemente, tinha uma capacidade de raciocínio acima do normal. Após poucos anos de prisão, Mercader solicitou liberdade condicional, que foi negada pelo Dr. Jesús Siordia e pelo criminologista Q. Cuarón. Após cumprir a sua pena, foi finalmente libertado do presídio Lecumberri, na Cidade do México, em maio de 1960, e mudou-se para Havana, onde Fidel Castro o acolheu.
Em 1961, Mercader mudou-se para a URSS e foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país. Mercader dividiu-se entre Cuba e a União Soviética no resto da sua vida, reverenciado pela KGB (sucessora da NKVD). Veio a falecer em Havana, em 1978, e encontra-se sepultado sob o nome de Ramon Ivanovitch López no cemitério de Kuntsevo, em Moscovo, possuindo um lugar de honra no museu da KGB na capital russa.

Juliette Gréco - 87 anos

Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 7 de fevereiro de 1927) é uma cantora e atriz francesa.


Earl King nasceu há 80 anos!

Earl King (New Orleans, February 7, 1934 – New Orleans, April 17, 2003) was an American singer, guitarist, and songwriter, most active in blues music. A composer of well known standards such as "Come On" (covered by Jimi Hendrix and Stevie Ray Vaughan) and Professor Longhair's "Big Chief", he is an important figure in New Orleans R&B music.

Biography
King was born Earl Silas Johnson IV in New Orleans, Louisiana. His father, a local piano player, died when King was still a baby, and he was brought up by his mother. With his mother, he started going to church at an early age. In his youth he sang gospel music, but took the advice of a friend to switch to blues to make a better living.
King started to play guitar at age 15. Soon he started entering talent contests at local clubs including the Dew Drop Inn. It was at one of those clubs where he met his idol Guitar Slim. King started imitating Slim, and his presence gave a big impact on his musical directions. In 1954, when Slim was injured in an automobile accident (right around the time Slim had the #1 R&B hit with "The Things That I Used To Do"), King was deputized to continue Slim's band tour, representing himself as Slim. After succeeding in this role, King became a regular at the Dew Drop Inn.
His first recording came in 1953. He released a 78 "Have you Gone Crazy" b/w "Begging At Your Mercy" on Savoy label as Earl Johnson. The following year, talent scout Johnny Vincent introduced King to Specialty label, and he recorded some sides including "Mother's Love" which created a little stir locally. In 1955, King signed with Johnny Vincent's label, Ace. His first single from the label "Those Lonely, Lonely Nights" become hit reaching #7 on the US Billboard R&B chart. He continued to record during his five year stay at the label, and during that time, he also he started writing songs for other artists such as Roland Stone and Jimmy Clanton.
In 1960, Dave Bartholomew invited King to record for the Imperial Records. At the label, he was backed by host of musicians including Bob and George French, James Booker, and Wardell Quezergue. It was at this label he recorded his signature songs "Come On" and "Trick Bag". The former of which remained a much covered standard for decades especially for Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan and Anson Funderburgh. The latter has also been widely covered including versions by The Meters and Robert Palmer.
King also co-wrote a number of songs with Bartholomew, either under his own name or under the pseudonyms of "Pearl King" and "E.C. King". One of the best known collaborations between Bartholomew and King is the rhythm and blues standard, "I Hear You Knocking", originally recorded in 1955. The latter song is variously credited to Pearl King and E.C King as the co-writer, with Bartholomew.
King recorded for Imperial till 1963, but he went without a recording contract for the remainder of the 1960s. During this time, he mostly concentrated in producing and songwriting for local labels NOLA and Watch. His compositions from this era includes Professor Longhair's "Big Chief", Willie Tee's "Teasin' You", and Lee Dorsey's "Do-Re-Mi". He also went to Detroit for an audition with Motown Records and recorded a few tracks in the mid 1960s. Three tracks from the session appeared on the Motown's Blue Evolution CD released in 1996.
In 1972, he was joined by Allen Toussaint and the Meters to record the album Street Parade. Though Atlantic initially showed interest in releasing it, they eventually declined. The title cut "Street Parade" was released as a single from Kansu label at the time, but the rest had to wait till 1982 to see the light of the day, when the album was finally released by Charly Records in the UK.
During the 1970s, he recorded another album That Good Old New Orleans Rock 'n Roll which was released by Sonet in 1977. He also appeared on the New Orleans Jazz & Heritage Festival 1976 album.
In the early 1980s, he also met Hammond Scott, co-owner of Black Top Records, and started to record for the label. The first album Glazed, backed up by Roomful of Blues was released in 1986, and a second album, Sexual Telepathy came in 1990. It featured Snooks Eaglin as a guest on two tracks, and also Ronnie Earl & The Broadcasters backed him up on some tracks. His third from the label Hard River To Cross (1993) was backed by George Porter, Jr., David Torkanowsky, and Herman V. Ernest, III.
In 2001, he was hospitalized for an illness during a tour to New Zealand, however, that did not stop him from performing. In December of the same year, he toured Japan, and he continued to perform off and on locally in New Orleans until his death.
He died on April 17, 2003, from diabetes related complications, just a week before the New Orleans Jazz & Heritage Festival. His funeral was held during the Festival period on April 30, and many musicians including Dr. John, Leo Nocentelli and Aaron Neville were in attendance. His Imperial recordings, which have been long out-of-print, were reissued on CD soon after he died. The June 2003 issue of a local music magazine OffBeat paid a tribute to King by doing a series of special articles on him.