quarta-feira, maio 22, 2024

A EXPO'98 começou há 26 anos

     
A EXPO'98, Exposição Mundial de 1998, ou, oficialmente, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro", realizou-se em Lisboa, Portugal de 22 de maio a 30 de setembro de 1998.
A zona escolhida para albergar o recinto foi o limite oriental da cidade junto ao rio Tejo. Foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado Parque das Nações, destacando-se o Oceanário (o maior aquário do Mundo com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes, do arquitecto Peter Chermayeff) um pavilhão de múltiplas utilizações (Pavilhão Atlântico, do arquiteto Regino Cruz) e um complexo de transportes com metropolitano e ligações ferroviárias (Estação do Oriente, do arquiteto Santiago Calatrava).
A EXPO'98 atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, apesar de previsões iniciais apontarem para cerca de 15 milhões, o que veio a justificar algumas opções de gestão de carácter duvidoso, e, acima de tudo, ruinosas para a empresa e seus acionistas. Parte do seu sucesso ficou a dever-se à vitalidade cultural que demonstrou - por exemplo, os seus cerca de 5000 eventos musicais constituíram um dos maiores festivais musicais da história da humanidade. Arquitetonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade e influenciou os hábitos de conservação urbana dos portugueses - pode dizer-se que o Parque das Nações é um exemplo de conservação bem-sucedida dum espaço urbano.
Foi considerado pelo BIE (o organismo internacional que elege as cidades a receberem as exposições) como a melhor Exposição Mundial de sempre.
A utilização pioneira de ferramentas de design para grandes projetos de arquitetura, engenharia e construção transformou a EXPO'98 num caso de estudo internacional na área do desenho assistido por computador (CAD). O exemplo pegou e outras obras seguiram também a mesma metodologia, desta experiência transformada já em «case study».
O pioneirismo da EXPO foi, aliás, ressaltado por um trabalho de reportagem intitulado 'A Tale of Two Cities' publicado na edição de junho de 1999, da Computer Graphics World (volume 22, nº6), a revista de referência internacional do sector.
«Os clássicos estiradores foram substituídos por estações de trabalho. Estávamos em 1993, o que provocou uma verdadeira revolução no modo de trabalhar típico deste sector e representou uma situação ímpar na história de grandes projetos no nosso país». O homem no centro desta operação foi José da Conceição Silva, um especialista de Informática da área de CAD/AEC, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), de Lisboa, requisitado para a Parque Expo para responsável pelo Departamento de CAD, GIS, Web e Multimédia.
  
Vista geral do zona central da EXPO'98
  
Antes da Expo
A ideia de organizar uma Exposição Internacional em Portugal surgiu em 1989, da parte de António Mega Ferreira e Vasco Graça Moura. Ambos estavam à frente da comissão para as comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos portugueses, liderada por Francisco Faria Paulino, diretor do Pavilhão de Portugal na Exposição de Sevilha, tendo também desempenhado as funções de Secretário-Executivo e Comissário-Geral Adjunto da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses entre 1988 e 1996 e com as funções de diretor do Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Sevilha e de Comissário-Geral Adjunto do Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Génova em 1992. Em 2008, foi também Comissário Executivo das Comemorações dos 500 anos da Cidade do Funchal.
Uma vez obtido o apoio do Governo, Mega Ferreira apresentou o projeto ao Bureau International d'Expositions. A candidatura de Lisboa ganhou à de Toronto. Criou-se uma empresa, Parque Expo, com vista a criar um evento auto-sustentável que obtivesse receitas de bilhetes vendidos e pela venda de terrenos adjacentes à exposição.
O primeiro comissário da EXPO'98 foi António Cardoso e Cunha. Foi substituído em 1997 por José de Melo Torres Campos, já sob o governo do Partido Socialista.
Decidiu-se construir a exposição na zona oriental de Lisboa, que vira através dos anos uma degradação crescente. A antiga Doca dos Olivais, contacto privilegiado com o rio onde outrora atracavam hidroaviões, estava transformada num terreno industrial bastante degradado. A zona de 50 hectares onde hoje está o recinto era, no fim dos anos oitenta, um campo de contentores, matadouros e indústrias poluentes. Toda a exposição foi construída do zero. A torre da refinaria da Petrogal, única estrutura conservada, ficou como lembrança do espaço antes da intervenção. Houve um grande cuidado para que quase todos os equipamentos do recinto tivessem utilização posterior, evitando assim o seu abandono e a degradação, como aconteceu em Sevilha em 1992.
Em paralelo, lançaram-se grandes obras públicas. Entre as maiores estão a Ponte Vasco da Gama (a maior da Europa à data), uma nova linha de metro com sete estações e um interface rodo-ferroviário, a Gare do Oriente.
   
Bilhetes
Foram emitidos bilhetes de um dia (5.000$00 - 25 euros), três dias (12.500$00 - 62,35 euros), e bilhetes diários apenas para a parte da noite (2.500$00 - 12,50 euros). Existia também um passe livre com acesso ilimitado à exposição durante três meses (50.000$00 - 250 euros).
A Swatch lançou alguns meses antes da exposição o modelo Adamastor, que continha um chip carregado com um bilhete de um dia. Para entrar, bastava encostar o relógio ao sensor presente em todos os molinetes de entrada.
  


   
Símbolos
O tema musical da exposição foi composto em 1996 por Nuno Rebelo. A peça, de seu nome "Pangea" (o nome do super-continente mesozoico de onde derivaram os atuais), misturava sobre guitarras portuguesas e uma base sinfónica de cariz épico muitas e díspares sonoridades, reminiscentes dos quatro cantos do mundo.
O logótipo da EXPO'98, representando o mar e o sol, foi concebido por Augusto Tavares Dias, diretor criativo de publicidade.
A mascote, concebida pelo pintor António Modesto e pelo escultor Artur Moreira, foi selecionada de entre 309 propostas e batizada de Gil (em homenagem a Gil Eanes), por José Luís Coelho, um estudante do 2º ciclo, num concurso que envolveu escolas de todo o país.
 
Pavilhões
Durante a EXPO'98 houve dois tipos de pavilhões; os temáticos da responsabilidade da Parque EXPO (Departamento de Conteúdos), e os pavilhões das Regiões Autónomas, entidades convidadas e patrocinadores.

Pavilhões temáticos:
  1. Pavilhão do Futuro
  2. Pavilhão da Realidade Virtual
  3. Pavilhão da Utopia
  4. Pavilhão de Portugal
  5. Pavilhão do Conhecimento dos Mares
  6. Pavilhão dos Oceanos
  7. Pavilhão do Território
  8. Pavilhão da Água
  9. Exibição Náutica
 

Conan Doyle nasceu há 165 anos

    
Arthur Ignatius Conan Doyle (Edimburgo, 22 de maio de 1859 - Crowborough, 7 de julho de 1930) foi um escritor e médico britânico, nascido na Escócia, mundialmente famoso pelas suas cerca de sessenta histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um prolífico escritor cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção.
Arthur Conan Doyle viveu e escreveu parte das suas obras em Southsea, um bairro elegante de Portsmouth.
     
Estátua de Sherlock Holmes em Londres
            

Saudades de Charles Aznavour...

Morrissey - 65 anos...!

      
Steven Patrick Morrissey mais conhecido por Morrissey, (Davyhulme, 22 de maio de 1959), é um cantor e compositor inglês, é o ex-vocalista e principal compositor da banda de rock inglesa The Smiths.
 
Carreira
Ficou conhecido por ser o vocalista da banda inglesa The Smiths. Quando a banda terminou em 1987, Morrissey desenvolveu uma carreira solo bem sucedida e é um dos poucos artistas a ter músicas no Top 10 de Vendas de Discos do Reino Unido em três décadas diferentes.
O seu primeiro disco a solo, Viva Hate foi lançado em março de 1988, seis meses após a separação dos Smiths. O seu parceiro musical neste disco foi o produtor de sua ex-banda, Stephen Street, e teve a participação do guitarrista Vini Reilly, do Durutti Column. As músicas "Suedehead" e "Everyday is like Sunday" (os seus dois primeiros singles na carreira a solo) fizeram bastante sucesso.
Depois de alguns singles como "The Last of the Famous International Playboy", "Interesting Drug", "November Spawned a monster", Morrissey lançou sua primeira coletânea de singles e B sides, Bona Drag, em 1990.
Em 1991, com um novo parceiro, Mark E. Nevin, do Fairground Attraction, Morrissey lança Kill Uncle.
Morrissey então inicia uma parceria duradoura com os guitarristas Alain Whyte e Boz Boorer, e lançaria seus melhores trabalhos: Your Arsenal (1992), produzido pelo ex-guitarrista de David Bowie, Mick Ronson, e Vauxhall and I em 1994, além de um single com Siouxsie, "Interlude". Em 1995 lança Southpaw Grammar e em 1997 Maladjusted.
Morrissey fica um período sem gravadora, mas continua excursionando. Em 2000 fez quatro shows no Brasil.
Em 2004 assina com a gravadora Sanctuary Records e lança You Are the Quarry, produzido por Jerry Finn, com grande sucesso de crítica e público.
Em 2006 lança Ringleader of the Tormentors, produzido por Tony Visconti, e inicia novas parcerias com o guitarrista Jesse Tobias.
Em 16 de dezembro de 2006, no concurso televisivo inglês Britain's Greatest Living Icon, "O Maior Ícone Britânico Vivo" (numa escolha realizada por meio de votos do público em geral). Morrissey classificou-se em segundo lugar apenas atrás de Sir David Attenborough, ficando à frente de, entre outros, Paul McCartney.
Em 2009, Morrissey lança mais um disco de músicas originais a que chamou de Years of Refusal.
Os concertos de Morrissey ficaram célebres devido ao número incrível de pessoas que constantemente invadiam o palco para poderem tocar no seu herói. Várias vezes os seus shows tiveram que ser interrompidos por causa da quantidade de invasores presentes no palco que tentavam agarrar o cantor.
Em 17 de outubro de 2013, a autobiografia de Morrissey, intitulado “Autobiografia”, foi publicada. O lançamento do livro causou polémica, porque foi publicado pela editora Penguin Classics, que até então só publicava clássicos da literatura de autores consagrados . O livro entrou na lista dos mais vendidos do Reino Unido em número um , com cerca de 35.000 cópias apenas na primeira semana.
   
Vida pessoal
É adepto do vegetarianismo. Durante o começo da carreira nos Smiths, ele dizia em entrevistas que era celibatário. Johnny Marr declarou em uma entrevista 1984 que "Morrissey não participa de sexo no momento e não o fez por um tempo, ele teve um monte de namoradas no passado e muito poucos amigos homens."
Morrissey anunciou no dia 5 de junho de 2012, que planeja se aposentar em 2014, quando completa 55 anos. Segundo o site da revista The Hollywood Reporter, Moz - como é chamado por seus fãs - afirma ter envelhecido muito rapidamente nos últimos anos.
Em sua autobiografia, Morrissey afirmou ter tido relacionamento com um fotógrafo, revelando a sua bissexualidade.

Controvérsias
Morrissey atualmente está sendo mais conhecido por suas opiniões e declarações controversas. Em setembro de 2010, o cantor fez uma declaração polémica no jornal britânico The Guardian, chamando os chineses de sub-espécie devido à maneira como tratam os animais, privando-os de qualquer direito ou dignidade.
Critica a Família Real Britânica frequentemente, além de já ter disparado contra PJ Harvey, Bryan Ferry e Tony Blair.


Discografia com os The Smiths 

Álbuns de estúdio

Ao vivo
Coletâneas

Discografia a solo 
Álbuns de estúdio
Colectâneas
  • Bona Drag (1990)
  • World of Morrisey (1995)
  • Suedehead: The Best of Morrissey (1997)
  • My Early Burglary Years (1998)
  • The Best of Morrissey (2001)
  • Greatest Hits (2008)
  • Swords (2009)
Ao vivo
  • Beethoven Was Deaf (1993)
  • Live at Earls Court (2005)
  • Who put the "M" in Manchester (2005) - DVD
  • Morrissey 25: Live (2013) - DVD
 
        

 


Júlio Pomar morreu há seis anos...

  
Júlio Pomar
(Lisboa, 10 de janeiro de 1926 - Lisboa, 22 de maio de 2018) foi um artista plástico/pintor português. Pertenceu à 3ª geração de pintores modernistas portugueses, sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura, com importantes desenvolvimentos nos domínios da tridimensão (escultura; assemblage) ou da escrita. Os primeiros anos da sua carreira estão ligados à resistência contra o regime do Estado Novo e à afirmação do movimento neorrealista em Portugal, marcando a especificidade deste no contexto europeu. Teve uma ação artística e cívica intensa ao longo das décadas de 40 e 50 e é consensualmente considerado o mais destacado dos cultores do neorrealismo nacional.
  
Painel de azulejos (fragmento), circa 1958, Avenida Infante Santo, Lisboa
    
O almoço do trolha, 1946-50, óleo sobre tela
   

Charles Aznavour nasceu há um século...

    
Charles Aznavour (Paris, 22 de maio de 1924 - Mouriès, 1 de outubro de 2018) foi um cantor francês de origem arménia, também letrista e ator.
Além de ter sido um dos mais populares e longevos cantores da França, ele também era um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e vendeu bem mais que 100 milhões de discos. Aznavour começou a sua turnê global de despedida no fim de 2006. Após obter a cidadania arménia, em dezembro de 2008, Aznavour aceitou, em 12 de fevereiro de 2009, ser o embaixador da Arménia na Suíça. O anúncio oficial dessa nominação foi feito em 6 de maio de 2009.
    
Carreira cinematográfica
Aznavour teve uma longa e variada carreira paralela como ator, aparecendo em mais de 60 filmes. Em 1960, Aznavour fez o papel principal no filme Atirem no Pianista, de François Truffaut, no papel do personagem Édouard Saroyan. Também teve uma performance aclamada em 1974, no filme O Caso dos Dez Negrinhos, e teve um importante papel de ator secundário no filme O Tambor, de 1979, vencedor do  Academy Award de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Em 2002 estrelou o filme Ararat, interpretando Edward Saroyan, um cineasta.
    
Biografia
Aznavour nasceu Shahnour Vaghinagh Aznavourian, filho dos imigrantes arménios Michael e Knar Aznavourian. Os seus pais, que eram artistas, mostraram-lhe o mundo do teatro em tenra idade.
Ele começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. O seu grande sucesso começou quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e pelos Estados Unidos.
Frequentemente descrito como o Frank Sinatra da França, Aznavour canta principalmente o amor. Ele escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo Atirem no Pianista e O Tambor. Aznavour canta em muitas línguas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, arménio e português), o que o ajudou a se apresentar no Carnegie Hall e noutras casas de espetáculos mundo afora. Ele gravou pelo menos uma canção do poeta Sayat Nova, do século XVIII, em arménio. "Que c'est triste Venise", cantada em francês, em italiano ("Com'è triste Venezia"), espanhol ("Venecia sin tí"), inglês ("How sad Venice can be", "The Old-Fashioned Way") e alemão ("Venedig im Grau") estão entre as mais famosas canções poliglotas de Aznavour. Nos anos 70, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde a sua canção "She" saltou para o número um nos tops de sucessos.
Admirador do Quebec, ele ajudou a carreira da cantora e letrista Lynda Lemay (natural dessa região canadiana de língua francesa) na Europa, e tem uma casa em Montréal.
Depois  do terramoto de 1988, na Arménia, Aznavour ajudou o país através de sua obra caritativa: a Fondation Aznavour Pour L'Arménie ("Fundação Aznavour para a Arménia"). Há uma praça com seu nome na cidade de Erevan, na rua Abovian. Aznavour é membro da Câmara Internacional do Fundo de Curadores da Arménia. A organização tem arrecado mais de 150 milhões de dólares em ajuda humanitária e assistência de desenvolvimento de infra-estrutura para a Arménia desde 1992. Charles Aznavour foi nomeado como "Officier" (Oficial) da Légion d'Honneur em 1997.
Em 1988, Charles Aznavour foi eleito "artista do século" pela CNN e pelos utilizadores da Time Online espalhados pelo mundo. Aznavour foi reconhecido como notável performer do século com cerca de 18% da votação total, ganhando a Elvis Presley e Bob Dylan. Após a morte de Frank Sinatra, Charles Aznavour era o último dos crooners tradicionais.
A lista de artistas que já cantaram Aznavour abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli. Elvis Costello gravou "She" para o filme Notting Hill. O tenor Plácido Domingo é um grande amigo de Aznavour e frequentemente canta os seus sucessos, principalmente a versão de Aznavour de Ave Maria, de 1994.
No início do outono de 2006, Aznavour iniciou a sua turnê de despedida, apresentando-se nos Estados Unidos e no Canadá, deixando ótimas lembranças. Em 2007, Aznavour teve concertos no Japão e no resto da Ásia. Com mais de oitenta anos de idade, Aznavour demonstrava ainda excelente saúde. Ele ainda cantava em várias línguas e sem teleponto, mas tipicamente cantava apenas em duas ou três - francês e inglês são as duas primeiras - com o espanhol e italiano em terceiro lugar, durante a maioria dos concertos. Em 30 de setembro de 2006, Aznavour apresentou-se num grande concerto em Erevan, capital da Arménia, como estreia da série "Arménia, minha amiga" na França. O presidente arménio Robert Kocharian e o presidente francês Jacques Chirac, na época em visita oficial na Arménia, estavam na primeira fila. Morreu aos 94 anos, no dia 1 de outubro de 2018, em sua casa, na serra das Alpilles, no sul da França. A despeito da idade avançada, o cantor continuava a cantar regularmente.
    

 


Hoje é o Dia Internacional da Biodiversidade...!

 

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

Neste dia, comemora-se a adoção, a 22 de maio de 1992, do Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity.

Inicialmente, o dia da Biodiversidade comemorava-se a 29 de dezembro, data da entrada em vigor da Convenção sobre a Diversidade Biológica. Todavia, em dezembro de 2000, a Assembleia-Geral das Nações Unidas escolheu o dia 22 de maio como Dia da Diversidade Biológica, para comemorar a adoção do texto da Convenção.

 

in  ICNF

terça-feira, maio 21, 2024

Mais uma notícia sobre dinossáurios...

Edmontossauro: a vida fascinante do gigante que viveu há milhões de anos

 

 

O Edmontossauro viveu durante o período Cretácico, há cerca de 73 a 66 milhões de anos atrás, no oeste da América do Norte. Pesava cerca de 4 toneladas e podia medir até 13 metros de comprimento.

O dinossauro alimentava-se de folhas, frutas, sementes e ramos de plantas que cresciam até uma altura de 4 metros.

Este herbívoro partilhou o seu habitat com os Tiranossauro e Triceratops e viveu até ao evento de extinção Cretácico-Paleogénico.

Segundo o ZME Science, o nome Edmontosaurus tem origem na área de Edmonton, no Canadá, onde os seus fósseis eram abundantes. Inicialmente, os espécimes que mais tarde pertenceriam ao género, foram classificados em vários géneros, incluindo Claosaurus, Thespesius e Trachodon.

A história do animal começa no final do século XIX, com a descoberta inicial e posterior designação por Lawrence Lambe em 1917. O século XX trouxe mais detalhes e novidades para a compreensão do Edmontosaurus, com contribuições de diversos paleontólogos.

Além disso, esta era testemunhou a descoberta de numerosos espécimes bem preservados, incluindo dinossauros “mumificados”, que trouxeram conhecimentos sobre a textura da pele e possíveis tecidos moles.


 

File:Edmontosaurus skull 7.jpg

Molde de crânio de Edmontosaurus

 

File:Paleo Hall at HMNS Edmontosaurus.jpg

Montagem de museu de Edmontosaurus adulto com juvenil

 

Os espécimes, bem preservados, revelam impressões de pele marcadas por escamas variáveis. A preservação pormenorizada destes padrões de pele permitiu aos cientistas fazer suposições fundamentadas sobre a sua aparência em vida, retratando o Edmontosaurus como um animal bem adaptado ao seu ambiente.

Estes trabalhos tentaram desvendar a sua complexa taxonomia, levando a uma distinção mais clara do dinossauro no seio da família Hadrosauridae.

Este animal percorreu toda a atual América do Norte, o que revelou a sua enorme adaptabilidade a diferentes ambientes. As angiospérmicas, as coníferas, os fetos e as cicadáceas dominavam as paisagens que habitava.

Os recentes avanços tecnológicos, incluindo a digitalização 3D e a modelação digital, permitiram aos cientistas simular a mastigação do Edmontosaurus. Esta análise mostrou que os animais podiam realizar movimentos complexos da mandíbula, necessários para a sua dieta herbívora.

As simulações sugerem que as mandíbulas do dinossauro podiam mover-se não só verticalmente mas também lateralmente, aumentando a sua capacidade de triturar material vegetal duro.

Identificaram também que estes movimentos ajudavam a distribuir o desgaste pelas várias filas de dentes, prolongando a sua utilidade.

 

 

O Edmontosaurus ocupa um lugar mais modesto na cultura popular do que os seus contemporâneos. No entanto, o seu género não é estranho aos ecrãs de cinema pois já apareceu em diferentes séries e filmes bem como em videojogos. 

Por exemplo, na série da BBC “Walking with Dinosaurs“, o Edmontosaurus é retratado no seu habitat natural, ilustrando a sua vida quotidiana e os desafios da sobrevivência. O documentário destaca ainda o comportamento de manada e a forma como estas estruturas sociais ajudavam a proteger os indivíduo.

A sua vida já foi retratada em filmes, séries, documentários e videojogos, o que revela um claro fascínio por esta espécie que se extinguiu há milhões de anos.

 

in ZAP

Mercalli nasceu há 174 anos

      
Giuseppe Mercalli (Milão, 21 de maio de 1850 - Nápoles, 19 de março de 1914) foi um sacerdote, vulcanólogo e sismólogo italiano.
Foi professor de mineralogia na Universidade de Catânia e de vulcanologia na Universidade de Nápoles. Em 1911 sucedeu a Raffaele Vittorio Matteucci no cargo de diretor do Observatório do Vesúvio. Os seus estudos na área da sismologia e da vulcanologia granjearam-lhe reputação internacional. Notabilizou-se pelo desenvolvimento da Escala de Mercalli, para avaliação da intensidade dos sismos, uma das escalas sísmicas com maior aceitação durante quase todo o século XX, e pela publicação de um sistema de classificação das erupções vulcânicas.
  
Biografia
Nascido em Milão no seio de uma família de meios modestos, Giuseppe Mercalli ingressou no Seminário de Milão imediatamente após os estudos elementares e ali fez os seus estudos secundários e preparatórios. Foi ordenado, em 1871, sacerdote católico.
Entre 1871 e 1874 foi aluno da Escola Normal anexa ao Instituto Técnico Superior de Milão, frequentando o curso destinado à formação de professores de Ciências Naturais. Nesse curso estudou Geologia com Antonio Stoppani, obtendo a laurea em Ciências Naturais no ano de 1874. Pouco depois foi nomeado professor de Ciências Naturais no Seminário de Monza e no Liceo católico de Domodossola, mas em 1888 foi obrigado a abandonar o ensino em estabelecimentos católicos depois de ter apoiado a construção de um monumento nacional em homenagem ao sacerdote e filósofo Antonio Rosmini-Serbati, o que fez dele suspeito de aderente ao ideário do liberalismo. Dedicou-se ao estudos geológicos, iniciando-se com o estudo dos glaciares alpinos da Lombardia, publicando várias notícias sobre as suas características e os depósitos associados.
Depois de ter feitos exames pedagógicos em Monza, obtendo habilitação para o ensino liceal, foi nomeado em concurso feito pelo governo italiano para um lugar em Reggio di Calabria como professor liceal. Primeiro no concurso, a escolha de Reggio di Calabria deveu-se ao desejo de Mercalli de estar presente na região da Calábria, ao tempo atingida por uma crise sísmica e onde se esperava um terramoto. Manteve ativa investigação no campo da geologia, dedicando-se progressivamente à sismologia e à vulcanologia.
Concorreu a professor de mineralogia e geologia da Universidade de Catânia, mas ficou em terceiro lugar, concorrendo então para um lugar de professor liceal em Nápoles, o que conseguiu em 1892. No período de 1892 a 1911 foi professor no Reggio Liceo Vittorio Emanuele de Nápoles, onde contou entre os seus alunos Giuseppe Moscati. Entre os colegas e colaboradores estava Achille Ratti, que posteriormente seria o papa Pio XI, que fora seu aluno no Seminário de Milão e com quem manteve uma sólida amizade. A partir do ano seguinte (1893) passou a acumular com aulas de vulcanologia na Universidade de Nápoles.
Em 1911 foi escolhido para o lugar de diretor do Observatório Vesuviano, cargo em que sucedeu a Raffaele Vittorio Matteucci e que manteve até falecer. Passa então a dedicar-se em exclusivo ao estudo da vulcanologia e projeta uma reforma do Observatório, com base num programa de investigação que previa o estudo do vulcão e das suas erupções, o registo da atividade sísmica e pré-sísmica (precursores), para além das observações e das análise dos resultados do trabalho de campo que deveria ser feito no vulcão e suas proximidades.
Giuseppe Mercalli notabilizou-se pelo desenvolvimento, em 1902 da escala de Mercalli, uma escala destinada à avaliação da intensidade sísmica, que, com algumas modificações, ainda se mantém em uso, mais de um século após a sua publicação. Aquela escala, apesar de não medir a magnitude dos sismos, mas apenas os seus efeitos sobre as pessoas, terrenos e edifícios, sendo por isso pouco adequado para uso em áreas pouco povoadas, mostrou-se ideal para comparar os danos produzidos pelos terramotos e para fins de engenharia sísmica e de proteção civil.
Mercalli faleceu em 1914, vítima de um incêndio que deflagrou na sua casa na Via Sapienza (Nápoles), alegadamente por ter entornado uma lâmpada de parafina que utilizava para trabalhar durante a noite. Pensa-se que teria estado a trabalhar durante a noite, algo que fazia rotineiramente, contando-se que uma vez foi encontrado a trabalhar às onze horas da manhã e sendo informada da hora terá exclamado: Seguramente que ainda não é dia!. O seu cadáver foi encontrado carbonizado, próximo da sua cama, agarrando um cobertor que utilizara para tentar apagar o fogo. Apesar disso parecer indicar um acidente, as autoridades policiais informaram, alguns dias mais tarde, que Mercalli fora provavelmente assassinado, por estrangulamento, e o seu cadáver regado com petróleo e queimado, para esconder o crime. Teria desaparecido da casa uma importante quantia em dinheiro.
Giuseppe Mercalli observou a erupção vulcânica das ilhas Eólias, do vulcão de Stromboli e do Vulcano, publicando descrições que continuam a ser importante material de estudo para os vulcanólogos. Para além da investigação no campo de vulcanologia, também estudou os glaciares da Lombardia.
Foi autor de mais de uma centena de publicações científicas (pelo menos 115), com destaque para a obra I vulcani attivi della Terra (Os vulcões ativos da Terra), publicada em 1889, considerada um clássico da vulcanologia e que se mantém atual. Em 1903 publicou uma escala destinada à categorização das erupções vulcânicas. Realizou a primeira carta sísmica do território italiano. Estudou o comportamento dos animais antes e durante os sismos, detetando reações de nervosismo e de tremor que apelidou de síndrome cinestéstica inexplicável, depois conhecido como Síndrome de Mercalli. Também publicou informação pioneira sobre os bradissismos.
Foi membro de importantes sociedades científicas e foi cavaleiro da Ordine della Corona d'Italia por mérito científico. No Cemitério Monumental de Milão, onde está sepultado, foi-lhe erigido um busto em bronze da autoria de Michele Vedani. Em Nápoles existe em sua homenagem o Liceo Scientifico Statale "Giuseppe Mercalli".
      

D. António Ribeiro, Cardeal Patriarca de Lisboa, nasceu há 96 anos...


D. António Ribeiro
(Celorico de Basto, 21 de maio de 1928 - Lisboa, 24 de março de 1998) foi um cardeal português e o 15.º Patriarca de Lisboa, como D. António II.
  
Biografia
Era filho de José Ribeiro (circa 1860) e de sua mulher Ana Gonçalves (circa 1904), ambos de São Clemente de Basto. Estudou no Seminário de Braga, na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, na Faculdade Teológica em Innsbruck e na Faculdade Teológica de Munique.
 
Vida religiosa
Foi ordenado em 5 de julho de 1953, na Arquidiocese de Braga. O então arcebispo de Braga, D. António Bento Martins Júnior, mandou-o estudar para Roma onde se doutorou na Pontifícia Universidade Gregoriana com a tese «A Doutrina do Evo em S. Tomás de Aquino. Ensaio sobre a duração da alma separada». Depois desta sua formação humanística, filosófica e teológica, António Ribeiro iniciou a sua atividade na Comunicação Social e no ensino. Entre 1959 e 1964 foi membro do corpo docente do Seminário de Braga e ficou responsável pelo programa «Encruzilhadas da Vida», transmitido aos sábados na RTP, em que debate temas de atualidade, frequentemente sugeridos pelos próprios telespectadores. Foi docente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, entre 1964 e 1966. Transita para o programa, também na RTP, intitulado "Dia do Senhor", entre 1964 e 1967, onde demonstrou as suas qualidades de comunicador, com um sentido crítico e uma capacidade de leitura cristã dos acontecimentos. Lecionou Filosofia Social, Filosofia Moral e Psicologia Social e foi diretor do Instituto Superior de Cultura Católica, entre 1965-1967 e foi Vigário-geral da arquidiocese de Braga, entre l966 e 1967. Para além de trabalhar na área da Comunicação Social, foi assistente nacional e diocesano da Liga Universitária Católica e ainda das associações profissionais de médicos, farmacêuticos, juristas, engenheiros e professores.
  
Episcopado
Inicialmente foi escolhido para suceder, na diocese moçambicana da Beira, ao bispo D. Sebastião Soares de Resende, mas o regime não permitiu que fosse para Moçambique. Foi então eleito bispo-titular de Tigillava e nomeado bispo-auxiliar de Braga, a 3 de julho de 1967, foi consagrado a 17 de setembro, pelo Cardeal D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Patriarca de Lisboa, assistido por Francisco Maria da Silva, arcebispo de Braga, e por António de Castro Xavier Monteiro, arcebispo titular de Mitilene, bispo-auxiliar de Lisboa.
Em 6 de junho de 1969, é nomeado bispo-auxiliar de Lisboa. Promovido ao Patriarcado de Lisboa, o décimo-quinto patriarca de Lisboa, com o nome de D. António II (a 13 de maio de 1971, no aniversário das aparições marianas de Fátima). Foi nomeado Vigário Militar de Portugal a 24 de janeiro de 1972.

 

Cardinalato

Foi o enviado especial do Papa João Paulo II para a celebração do quinto centenário da evangelização de Angola, em Luanda, entre 22-27 de outubro de 1991 e enviado especial do Papa para a celebração do quinto centenário do Tratado de Tordesilhas, em Setúbal, Portugal, a 5 de setembro de 1994. Presidiu à cerimónia de casamento do Duque de Bragança, D. Duarte Pio de Bragança e D. Isabel de Herédia, em 13 de maio de 1995.
Morreu em 4 de março de 1998, por causa de um cancro, na sua residência em Lisboa, sendo enterrado no túmulo dos patriarcas na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa. Um monumento comemorativo da sua vida foi erguido em Britelo, Basto, e um busto foi colocado na sua terra natal, Celorico de Basto, na praça que tem o seu nome.
      

António Victorino d'Almeida faz hoje 84 anos


António Victorino Goulartt de Medeiros e Almeida  (Lisboa, 21 de maio de 1940) é um compositor, maestro, pianista, escritor e apresentador português. Dedica-se esporadicamente a outras atividades, como a realização de programas de televisão sobre música. 

    

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Casou primeira vez com a jornalista Maria Armanda de Saint-Maurice Ferreira Esteves, filha de Odette de Saint-Maurice, autora juvenil e locutora de rádio, de quem tem duas filhas, as atrizes Maria de Medeiros e Inês de Medeiros. Inês estreou-se com dez anos no filme que o pai realizou (1980 - A Culpa).

Casou segunda vez com Sylvine Harlé, de quem tem uma filha, a violinista e compositora Anne Victorino de Almeida.

 

in Wikipédia

O ator Gracindo Júnior faz hoje oitenta e um anos


 

Epaminondas Xavier Gracindo, mais conhecido como Gracindo Júnior (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1943), é um ator brasileiro, filho do também ator Paulo Gracindo (falecido em 1995) e pai dos também atores Gabriel Gracindo, Pedro Gracindo e Daniela Duarte.
 
 
     

Hilton Valentine, guitarrista dos The Animals, nasceu há 81 anos...


Hilton Valentine (North Shields, North Tyneside, 21 de maio de 1943 29 de janeiro de 2021) foi um músico britânico, guitarrista original da banda The Animals

 

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Entre fevereiro de 2007 e novembro de 2008 Valentine saiu em turnê com Eric Burdon. Em 2009 ele tocou em toda Inglaterra, Nova York e Carolina do Sul, com seu projeto a solo Skiffledog. No início de 2009 lançou duas gravações demo na sua página no MySpace. Valentine morreu em 29 de janeiro de 2021, aos 77 anos de idade. A causa ou local do falecimento não foram divulgados. Sobreviveram-lhe a sua esposa e a filha Samantha.
    

 

 


Mr. T nasceu há 72 anos

   

Mr. T, nome artístico de Laurence Tureaud (Chicago, 21 de maio de 1952) é um ator, palestrante, ativista e lutador norte-americano. Ele é conhecido por seu excêntrico visual, com o penteado inspirado nos guerreiros Mandingas da África Ocidental e suas várias joias de ouro, além da sua personalidade de "durão" e seu bordão "I pity the fool!" (em português: "Tenho pena do tolo!"), suas marcas registadas.

Os seus principais trabalhos são como B.A. Baracus na série Esquadrão Classe A (1983–1987) e como o boxer Clubber Lang no filme Rocky III (1982), além da série de animação homónima (1983–1985), produzida pela NBC e baseada em sua própria persona. Ele também fez inúmeras aparições no wrestling profissional, na World Wrestling Federation, e em outros circuitos independentes.

Mr. T tornou-se uma figura popular na cultura pop dos Estados Unidos. 

 

Frejat faz hoje sessenta e dois anos

  
Roberto Frejat mais conhecido Frejat (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1962) é um cantor, compositor e guitarrista brasileiro, mais conhecido, no Brasil, apenas como Frejat. É um vocalista e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Foi também o principal parceiro de Cazuza em composições.
A sua mãe é de origem judaica e o seu pai de origem árabe. Frejat gostava de Janis Joplin e Ângela Rô Rô, além de se interessar por MPB e pelo rock brasileiro que emergia. Com Cazuza, compartilhava o Barão Vermelho e a afinidade musical. É casado com Alice Pellegatti.
Em 1981, Frejat fundou os Barão Vermelho em conjunto com Maurício Barros e Guto Goffi. Mais tarde ingressariam e Cazuza. A princípio, os Barão Vermelho limitavam-se a tocar músicas conhecidas de outras bandas. Foi aos poucos que Frejat e Cazuza começaram a compor as suas próprias canções e montar um reportório próprio. O primeiro LP, intitulado "Barão Vermelho", não foi sucesso de vendas. Contudo, a banda continuou produzindo e a partir do álbum "Maior Abandonado" a banda ganhou projeção ao colocar nos tops "Bete Balanço", tema de filme homónimo. Em 1985, os Barão Vermelho apresentam-se no Rock In Rio, no mesmo ano em que Cazuza deixava a banda para dedicar-se a uma carreira a solo. Frejat assume então os vocais e a parceria com Cazuza mantém-se. Com 30 anos de carreira e treze álbuns lançados, têm músicas de grande sucesso: "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço", "Eu Queria Ter Uma Bomba", "Pedra, Flor e Espinho", "O Poeta Está Vivo", "Pense e Dance" e "Por você". Ao longo dos anos, a banda sempre se manteve ativa, atraindo novos fãs além daqueles que os acompanhavam desde o início. A liderança carismática de Frejat e apoio mútuo dos integrantes manteve a banda coesa ao longo dos anos.

Em 2001, lançou seu primeiro álbum solo Amor pra Recomeçar. Obteve sucesso com a faixa-título, e também com "Homem não Chora", "Segredos" e "Quando o Amor Era Medo". Participaram vários artistas, incluindo Caetano Veloso, Gal Costa, Cássia Eller e Ney Matogrosso. Em 2003 lança seu segundo álbum Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo e, em 2008, Intimidade entre Estranhos. Nesse momento, realizou uma turnê pelo Brasil para divulgação do trabalho e tocou no Rock in Rio 2011, show mais tarde registado no álbum Frejat ao Vivo no Rock In Rio.

Em janeiro de 2017, Frejat oficializou a sua saída da banda Barão Vermelho. Até então ele conduzia a sua carreira a solo juntamente como a de vocalista e guitarrista do Barão Vermelho. Dias depois, ele lançou o single "Tudo se Transforma", o primeiro após a renúncia ao posto de vocalista e guitarrista dos Barão Vermelho. O seu primeiro show após o anúncio foi no Rock in Rio 2017, na estreia da turnê "Tudo se Transforma".
 

 
     

 


Albrecht Durer nasceu há 553 anos

       
Albrecht Dürer (Nuremberga, 21 de maio de 1471 - Nuremberga, 6 de abril de 1528) foi um gravador, pintor, ilustrador, matemático e teórico de arte alemão e, provavelmente, o mais famoso artista do Renascimento nórdico, tendo influenciado artistas do século XVI no seu país e nos Países Baixos. A sua mestria como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival. As suas xilogravuras, consideradas revolucionárias, são ainda marcadas pelo estilo gótico. É considerado como o primeiro grande mestre da técnica da aguarela, principalmente no que diz respeito à representação de paisagens. Os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam ainda outros campos, como a geografia, a arquitetura, a geometria e a fortificação.
Conseguiu chamar a atenção do imperador Maximiliano I para o seu trabalho, tendo sido por ele nomeado pintor da corte em 1512. Viveu, provavelmente, duas vezes na Itália em adulto. Em 1520, depois da morte do imperador, partiu para os Países Baixos, visitou muitas das cidades do norte e conheceu pintores e homens de letras, como Erasmo de Roterdão. Nos seus últimos anos, em Nuremberga, partindo de estudos de teoria da Arte italianos de autores que o antecederam, ocupou-se principalmente com a elaboração de tratados sobre a medida e proporções humanas, perspetiva e geometria como elementos estruturantes da obra de arte.
Chegou até nós uma quantidade apreciável de documentos pessoais e autobiográficos, como cartas, textos e desenhos acompanhados de anotações minuciosas que permitem uma boa compreensão da sua obra. Esta documentação é ainda enriquecida por diversas fontes que derivam da fama conquistada por Dürer numa idade relativamente jovem.
 
Damião de Góis em desenho de Albrecht Dürer
      
O cavaleiro, a morte e o diabo, 1513, gravura em metal, Museu Boymans Van Beuningen, Roterdão