O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Linda Maria Ronstadt (Tucson, 15 de julho de 1946) é uma cantora norte-americana retirada que atuou e gravou em diversos géneros, incluindo rock, country e música latina.
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good").
Seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até o Reino
Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram
e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2
respectivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi seu único
single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido. Ela alcançou 36 álbuns, dez álbuns no top 10 e três álbuns número 1 na Billboard Pop Album Chartdos EUA.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz a deteriorar-se,
lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando o seu último show
ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo
depois que ela não é mais capaz de cantar como resultado de uma condição
degenerativa posteriormente determinada como paralisia supranuclear
progressiva.
Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo numa
série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma
autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Tendo alcançado sucesso na juventude como um pintor de retratos, seus
últimos anos foram marcados por uma tragédia pessoal e dificuldades
financeiras. No entanto, suas gravuras e pinturas foram populares em
toda a sua vida e sua reputação como artista manteve-se elevada, e por
vinte anos ele ensinou quase todos os importantes pintores neerlandeses.
Os maiores triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados
especialmente nos retratos de seus contemporâneos, autorretratos e ilustrações de cenas da Bíblia. Os seus autorretratos formam uma biografia singular e intimista em que o
artista pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.
Tanto na pintura como na gravura, ele expõe um conhecimento completo da iconografia
clássica, que ele moldou para se adequar às exigências da sua própria
experiência; assim, a representação de uma cena bíblica era baseada no
conhecimento de Rembrandt sobre o texto específico, na sua assimilação
da composição clássica, e em suas observações da população judaica de Amesterdão. Devido a sua empatia pela condição humana, ele foi chamado de "um dos grandes profetas da civilização".
Mais tarde, Jean-Baptiste Charcot explorou Rockall, em 1921, e a Gronelândia oriental e Svalbard, de 1925 a 1936. Morreu quando o Pourquoi-Pas? foi destruído numa tempestade ao largo da costa da Islândia, em 1936. Um monumento a Charcot foi criado em Reykjavík, Islândia, pelo escultor Ríkarður Jónsson, em 1952.
Raymond Toro (Kearny, New Jersey, July 15, 1977) is an American musician who serves as lead guitarist and backing vocalist of the band My Chemical Romance. He is of Puerto Rican-Portuguese heritage. He grew up in a small house on the border between Kearny and Harrison, New Jersey, which he shared with his parents and two brothers.
D. Estefânia recebeu, naturalmente, educação católica.
Quando D. Estefânia tinha onze anos, o pai abdicou dos seus direitos ao principado em nome do rei da Prússia, e mudou-se com a família para o Palácio de Jägerhof, em Düsseldorf, onde cresceu no meio de belos jardins.
Eles passaram a lua-de-mel em Sintra, passeando de braços dados pela serra repetidas vezes.
D. Pedro V, para impressionar a sua consorte, não poupou despesas com a decoração dos aposentos de D. Estefânia, no Palácio das Necessidades. Mandou vir de Paris móveis, candeeiro, carpetes e tecidos para estofos e cortinados.
D. Estefânia escreveu cartas íntimas à sua mãe, em francês.
Numa delas, ela critica a alta sociedade portuguesa: "Os portugueses
têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade".
Embora tivesse sentido saudades das margens do Reno e não tivesse gostado do calor e da aridez de Lisboa, D. Estefânia escreveu que apreciara Sintra e Mafra. A companhia do sogro, D. Fernando II, não lhe agradava.
Juntamente com o marido, D. Estefânia fundou diversos hospitais e
instituições de caridade, o que lhe granjeou uma grande aura de
popularidade entre os portugueses de todos os quadrantes políticos e
sociais.
Decorrido pouco tempo depois do seu casamento, a rainha faleceu aos vinte e dois anos de idade, vítima de difteria. A doença teria sido contraída durante uma visita a Vendas Novas. As suas últimas palavras terão sido: Consolem o meu Pedro.
Ian Curtis decidiu o seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook.
Ian tinha visto o cartaz dos dois jovens que estavam tentando formar
uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e
os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw durante um curto período de tempo até mudar o seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda, os Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos
dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as
pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou
tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento
médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de
apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian
aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens
de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana.
Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo
sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos
problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono,
o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais
velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta
Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony
Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o
instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979,
após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A
fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar
o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e, em particular, Ian Curtis, tiveram o seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã dos Joy Division e de Ian Curtis.
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belgaAnnik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose
de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses
antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido
de socorro", mas Ian disse aos seus companheiros de banda que não
havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou
Ian a um cemitério após a sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian enforcou-se na cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americanoIggy Pop.
Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar
especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a
própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem.
Mas o facto é que Ian já tinha uma mente conturbada desde a sua
adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield.
As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não
havia câmaras de segurança no local, não foi descoberto o autor.
Lápide do pequeno túmulo de Curtis
Legado
Os membros remanescentes dos Joy Division formaram a banda New Order
após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os
Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou
morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o ator britânico Sam Riley (no seu primeiro filme como ator principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandêsAnton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart
como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por
uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.
O principal objetivo desta missão era caracterizar globalmente a geologia e a morfologia de Plutão e as suas luas, além de mapear as suas superfícies. Também ia procurar estudar a atmosfera de Plutão e a sua taxa de fuga.
Outros objetivos secundários incluíam o estudo das variações da
superfície e da atmosfera de Plutão e de Caronte ao longo do tempo.
Foram obtidas imagens de alta-definição de determinadas áreas dos dois
corpos celestes, para caracterizar a sua atmosfera superior, a ionosfera, as partículas energéticas do meio ambiente e a sua interação com o vento solar. Além disso, a sonda vai procurou determinar a existência de alguma atmosfera
em torno de Caronte e caracterizar a ação das partículas energéticas
entre Plutão e Caronte. Também ia procurar por satélites ainda não
descobertos e por possíveis anéis que envolvam o planeta-anão e o seu
satélite, antes de ser direcionado para a Cintura de Kuiper e de lá
para o espaço interestelar.
Lançada a 19 de janeiro de 2006, diretamente numa trajetória de escape Terra-Sol com uma velocidade relativa de 16,26 km/s ou 58.536 km/h e usando uma combinação de foguete monopropulsor e assistência gravitacional, ela sobrevoou a órbita de Marte a 7 de abril de 2006, a de Júpiter a 28 de fevereiro de 2007, a de Saturno a 8 de junho de 2008 e a de Urano a 18 de março de 2011, a caminho da órbita de Neptuno, que cruzou a 25 de agosto de 2014, na sua jornada até Plutão.
Em dezembro de 2014, a nave encontrava-se a uma distância de 31,96 AU da Terra
(4.781.148 000 km ou 4,26 horas-luz, o tempo que os sinais de rádio
enviados da Terra demoram para chegar à sonda) e a 1,74 UA
(260.300.000 km) de Plutão, com a frente virada para a Constelação de Sagitário, após sair do seu estado final de "hibernação" eletrónica às 01:53 UTC de 7 de dezembro.
Desde o seu lançamento em 2006, a sonda passou 1.873 dias hibernando
no espaço, com a quase totalidade dos seus equipamentos desligados, 2/3
do tempo total da sua jornada, divididos por 18 períodos diferentes de
"hibernação" com duração variada entre 36 e 202 dias contínuos. Este
período de desligamento foi o último antes da chegada ao planeta-anão.
As primeiras observações de Plutão, mesmo que ainda à distância,
iniciaram-se a 15 de janeiro de 2015.
A sonda sobrevoou Plutão a 14 de julho de 2015, após nove anos e meio
de viagem interplanetária, alcançando o seu ponto mais próximo da
superfície do planeta, cerca de 12.500 km de distância, às 12.49 horas
UTC, a uma velocidade de 45.000 km/h.
Os cientistas esperam que ela se torne a quinta sonda interestelar já construída pelo Homem – após deixar o Sistema Solar em direção à heliosfera – e o segundo objeto artificial mais veloz da história de exploração espacial.
Faisal II (Baghdad, 2 May 1935 – Baghdad, 14 July 1958) was the last King of Iraq. He reigned from 4 April 1939 until July 1958, when he was murdered during the 14 July Revolution together with numerous members of his family. This regicide marked the end of the thirty-seven-year-old Hashemite monarchy in Iraq. Afterwards the country became a republic without any consent of the Iraqi people by democratic referendum.
(...)
In the summer of 1958, King Hussein of Jordan asked for Iraqi military assistance during the escalating Lebanon crisis. Units of the Iraqi Army under the command of Abd al-Karim Qasim, en route to Jordan, chose to march on Baghdad instead, where they mounted a coup d'état on 14 July 1958. During the 14 July Revolution, Faisal II ordered the royal guard to offer no resistance, and Faisal himself surrendered to the insurgents.
Around 8 am, Captain Abdul Sattar Sabaa Al-Ibousi, leading the
revolutionary assault group at the palace, ordered the King, Crown
Prince 'Abd al-Ilah,
Princess Hiyam ('Abd al-Ilah's wife), Princess Nafeesa ('Abd al-Ilah's
mother), Princess Abadiya (Faisal's aunt) and several servants to gather
in the palace courtyard. Here, they were told to turn towards the wall,
where all were immediately machine-gunned by their captors. Faisal, who
had not died during the initial fusillade, was transported to a
hospital, but died en route. Princess Hiyam survived her injuries,
caused during the massacre, and was able to escape the country.
Nuri as-Said, Faisal's Prime Minister, was killed by Qassim's
supporters the following day. The monarchy was abolished without consent
from the people, and control over the country passed to a tripartite
"Sovereignty Council," composed of representatives of Iraq's three major
ethnic groups. A lengthy period of political instability ensued,
culminating in the ultimate triumph in 1968 of the Ba'ath Party, which
in turn led to the eventual coming to power of Saddam Hussein.
Foram confirmados 84 mortos e 18
feridos em estado muito grave (morrendo posteriormente mais duas
pessoas) entre as vítimas do camião, que foi conduzido contra a
multidão. Também houve relatos de testemunhas sobre tiros, mas estes são atribuídos à policia francesa, que matou o condutor do caminhão - supostamente um terrorista. No interior do veículo cravejado de balas teriam sido encontradas armas e granadas.
Segundo o jornal local Nice-Matin, o condutor foi identificado como Mohamed Bouhlel, um indivíduo com dupla nacionalidade francesa e tunisiana,
criminoso comum não associado a redes terroristas e de 31 anos
de idade. A sua identificação foi encontrada no camião.
Em 16 de julho de 2016, o Estado Islâmico
reivindicou a autoria do atentado, confirmando que o condutor do
camião "era um dos soldados" instruídos para cometer atentados
terroristas contra países que participem de ações bélicas contra o
grupo.
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortalezamedieval utilizada como prisão contivesse, à época,apenas sete prisioneiros, a sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira
havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através
do pagamento de impostos. A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Jogo da Pela.
A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentado rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet,
"intoxicada com liberdade e entusiasmo", mostrando amplo apoio à
Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e
o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e
salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros
que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia
encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à
prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas
confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular.
A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins,
até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas
ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma
repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das
armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se
aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal.
Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões.
Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro
lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa
revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas,
marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes
de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris
enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82
"inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em
funcionamento.
Durante o assédio, o marquês de Launay,
o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no
entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo
reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre.
O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi
incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da
Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra.Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da
multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a
multidão incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro de Santo
António, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente
espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a
notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma
coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das dezoito horas.
A queda da Bastilha, no 14 de julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.
Gravure de 1789 dépeignant des miliciens portant les
têtes de Jacques de Flesselles et du marquis de Launay sur des piques
La garnison de la Bastille rend les armes, sur promesse des assiégeants
qu’aucune exécution n’aura lieu s’il y a reddition. Les émeutiers
envahissent la forteresse, s’emparent de la poudre et des balles, puis
libèrent les sept captifs qui y étaient emprisonnés: deux fous
(Tavernier et De Whyte qui seront transférés à l'Asile de Charenton), un débauché (le comte Hubert de Solages victime des lettres de cachet durant l'Affaire Barrau - Solages depuis 1765
et non le légendaire comte de Lorge) et quatre faussaires (Béchade,
Laroche, La Corrège et Pujade, qui avaient escroqué deux banquiers
parisiens et furent remis aussitôt en prison). La garnison de la
Bastille, prisonnière, est emmenée à l’Hôtel de Ville. Sur le chemin, M. de Launay
est massacré, sa tête sera dit-on, découpée au canif par un garçon
cuisinier nommé Desnot, avant d'être promenée au bout d'une pique dans
les rues de la capitale. Plusieurs des invalides trouvent aussi la mort
pendant le trajet.
Foi a última grande montanha dos Alpes a ser escalada, talvez devido
aos receios que provocava em muitos montanhistas. A sua primeira
ascensão marca o final da idade de ouro do alpinismo
de meados do século XIX. Apesar de se destacar com um desnível alto e
forma triangular bem definida, não possui um valor elevado de proeminência topográfica pois muitos montes mais altos são próximos e unidos por tergos de altitude elevada (casos do Monte Rosa, Dom, Liskamm e Weisshorn). O seu cume-pai é o Weisshorn.
A sua forma inspirou a cultura ocidental em numerosas ocasiões, desde o formato dos chocolates Toblerone, ao batismo de outros montes de forma semelhante (como o Machapuchare, o Matterhorn do Nepal), à utilização em capas de álbuns dos grupos Depeche Mode e Goldfrapp.
A tragédia do Monte Cervino, em 14 de julho de 1865 - gravura de Gustave Doré
Primeira subida e acidente
Foi apenas em 14 de julho de 1865, que depois de muitas tentativas falhadas, que Edward Whymper e o guia Peter Taugwalder
tentaram seguir a chamada rota Hörnli, e conseguir subir ao cume do
Matterhorn/Cervino, tendo sido surpreendidos pela facilidade do
percurso.
Na realidade a cordada que completa era formada pelo guia Michel Croz que acompanhava Charles Hudson, Lord Francis Douglas, Robert Hadow e pelo guia Peter Taugwalder pai, acompanhado pelo seu filho também chamado Peter, e por Edward Whymper, ganhou o cotovelo pela aresta de Hörnli. Mais acima dirigiram-se para a face norte. Edward Whymper foi o primeiro a atingir o cume
e para esse fim cortou a corda e poder assim, quase correndo, ser o
primeiro a lá chegar. Foi seguido pelo seu guia Michel Croz de Chamonix,
que achou por bem não o deixar partir em solitário. Mais lentamente
foram chegando os outros composto pelo reverendo Charles Hudson, Lord
Francis Douglas, Douglas R. Hadow, o grupo dos ingleses, assim que Peter
Taugwalder e o filho.
Na descida, os quatro primeiros da cordada (Croz, Hadow, Hudson e Douglas), fizeram uma queda mortal ao longo da face norte, acima do famoso "cotovelo".
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma refletir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.