James Ingram (Akron, Ohio, 16 de fevereiro de 1952 - Los Angeles, 29 de janeiro de 2019) foi um cantor, compositor e produtor musical dos Estados Unidos da América.
domingo, fevereiro 16, 2025
James Ingram nasceu há setenta e três anos...
James Ingram (Akron, Ohio, 16 de fevereiro de 1952 - Los Angeles, 29 de janeiro de 2019) foi um cantor, compositor e produtor musical dos Estados Unidos da América.
Postado por
Fernando Martins
às
07:30
0
bocas
Marcadores: Adult Contemporary, James Ingram, Linda Ronstadt, música, Quiet Storm, Rhythm and Blues, Somewhere Out There, soul
segunda-feira, julho 15, 2024
Linda Ronstadt faz hoje 78 anos
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). O seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até ao Reino
Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram
e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2
respetivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi o seu único
single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido.
Ronstadt colaborou com artistas de diversos géneros, incluindo Bette Midler, Billy Eckstine, Frank Zappa, Carla Bley (Escalator Over the Hill), Rosemary Clooney, Flaco Jiménez, Philip Glass, Warren Zevon, Emmylou Harris, Gram Parsons, Dolly Parton, Neil Young, Paul Simon, Earl Scruggs, Johnny Cash, e Nelson Riddle. Ela emprestou a sua voz a mais de 120 álbuns e vendeu mais de 100 milhões de discos, tornando-a uma das artistas mais vendidas do mundo de todos os tempos.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz a deteriorar-se, lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando o seu último show ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo depois que não é mais capaz de cantar, como resultado de uma condição degenerativa, posteriormente referida como paralisia supranuclear progressiva. Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo numa série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário, baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Linda Ronstadt gravou mais de 40 álbuns, vendeu mais de 100 milhões, e colaborou com vários artistas, nomeadamente, Dolly Parton, Emmylou Harris, The Eagles, James Taylor, Neil Young e Elvis Costello.
Postado por
Fernando Martins
às
07:08
0
bocas
Marcadores: art rock, Cajun, country, country rock, jazz, Linda Ronstadt, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, USA, You're No Good
domingo, novembro 05, 2023
Gram Parsons nasceu há 77 anos...
Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
(...)
Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto, num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Postado por
Fernando Martins
às
00:07
0
bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Emmylou Harris, Flying Burrito Brothers, Gram Parsons, guitarra, In My Hour of Darkness, Linda Ronstadt, música, overdose
terça-feira, setembro 19, 2023
Gram Parsons morreu há cinquenta anos...
Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
Biografia
Nascido Cecil Ingram Connor III de uma família enriquecida pela exploração de citrinos, Parsons formou várias bandas a partir dos seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.
Em 1965, estudou teologia durante um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu para entrar na International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, iria tornar-se conhecida na voz de Emmylou Harris, anos depois).
Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano na banda The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém, questões contratuais, fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.
Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em apresentar-se na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimemente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.
De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo o seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já a mostrar desinteresse e com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.
Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois anos seguintes em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones na sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, as suas disputas com a esposa, Gretchen Burrell, e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.
Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro da sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platónico até à sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio (coros) para se tornar a sua parceira em duetos, Parsons e a banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas das suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).
Com o final das sessões, Parsons saiu para férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já numa carreira a solo, encarregar-se-ia de levar a sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para a sua Hot Band.
Gram Parsons influenciou inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.
Postado por
Fernando Martins
às
00:50
0
bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Emmylou Harris, Flying Burrito Brothers, Gram Parsons, guitarra, In My Hour of Darkness, Linda Ronstadt, música, overdose, The Byrds, The Fallen Angels
sábado, julho 15, 2023
Linda Ronstadt celebra hoje 77 anos
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). O seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até ao Reino
Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram
e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2
respetivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi o seu único
single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido.
Ronstadt colaborou com artistas de diversos géneros, incluindo Bette Midler, Billy Eckstine, Frank Zappa, Carla Bley (Escalator Over the Hill), Rosemary Clooney, Flaco Jiménez, Philip Glass, Warren Zevon, Emmylou Harris, Gram Parsons, Dolly Parton, Neil Young, Paul Simon, Earl Scruggs, Johnny Cash, e Nelson Riddle. Ela emprestou a sua voz a mais de 120 álbuns e vendeu mais de 100 milhões de discos, tornando-a uma das artistas mais vendidas do mundo de todos os tempos.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz a deteriorar-se, lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando o seu último show ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo depois que não é mais capaz de cantar, como resultado de uma condição degenerativa, posteriormente referida como paralisia supranuclear progressiva. Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo numa série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário, baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Linda Ronstadt gravou mais de 40 álbuns, vendeu mais de 100 milhões, e colaborou com vários artistas, nomeadamente, Dolly Parton, Emmylou Harris, The Eagles, James Taylor, Neil Young e Elvis Costello.
Postado por
Fernando Martins
às
07:07
0
bocas
Marcadores: art rock, Cajun, country, country rock, jazz, Linda Ronstadt, Long Long Time, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, USA
sábado, novembro 05, 2022
Gram Parsons nasceu há 76 anos...
Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
(...)
Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Postado por
Fernando Martins
às
07:06
0
bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Emmylou Harris, Flying Burrito Brothers, Gram Parsons, guitarra, In My Hour of Darkness, Linda Ronstadt, música
sexta-feira, julho 15, 2022
Linda Ronstadt faz hoje 76 anos
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). Seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até o Reino Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2 respectivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi seu único single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido. Ela alcançou 36 álbuns, dez álbuns no top 10 e três álbuns número 1 na Billboard Pop Album Chartdos EUA.
Ronstadt tem colaborado com artistas de diversos géneros, incluindo Bette Midler, Billy Eckstine, Frank Zappa, Carla Bley (Escalator Over the Hill), Rosemary Clooney, Flaco Jiménez, Philip Glass, Warren Zevon, Emmylou Harris, Gram Parsons, Dolly Parton, Neil Young, Paul Simon, Earl Scruggs, Johnny Cash, e Nelson Riddle. Ela emprestou a sua voz para mais de 120 álbuns e vendeu mais de 100 milhões de discos, tornando-a uma das artistas mais vendidas do mundo de todos os tempos.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz a deteriorar-se, lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando o seu último show ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo depois que ela não é mais capaz de cantar como resultado de uma condição degenerativa posteriormente determinada como paralisia supranuclear progressiva. Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo numa série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Postado por
Fernando Martins
às
07:06
0
bocas
Marcadores: art rock, Cajun, country, country rock, jazz, Just One Look, Linda Ronstadt, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, USA
sexta-feira, novembro 05, 2021
Gram Parsons nasceu há 75 anos
Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
Biografia
Nascido Cecil Ingram Connor III, no seio de uma família enriquecida pela exploração de citrinos, Parsons formou várias bandas a partir dos seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.
Em 1965, estudou Teologia durante um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu para entrar na International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, iria tornar-se conhecida na voz de Emmylou Harris, anos depois).
Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano na banda The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém, questões contratuais, fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.
Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em apresentar-se na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimemente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.
De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo o seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já a mostrar desinteresse e com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.
Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois anos seguintes em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones na sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, as suas disputas com a esposa Gretchen Burrell e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.
Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro da sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platónico até à sua morte. GP, de 1973, o seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio (coros) para se tornar a sua parceira em duetos, Parsons e a banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas das suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).
Com o final das sessões, Parsons saiu para férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já na carreira a solo, encarregar-se-ia de levar a sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para a sua Hot Band.
Gram Parsons influenciou inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.
Postado por
Fernando Martins
às
07:50
0
bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Emmylou Harris, Flying Burrito Brothers, Gram Parsons, guitarra, In My Hour of Darkness, Linda Ronstadt, música
quinta-feira, julho 15, 2021
Música adequada à data...
Postado por
Pedro Luna
às
07:50
0
bocas
Marcadores: art rock, country, country rock, jazz, Linda Ronstadt, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, Tracks Of My Tears, USA
Linda Ronstadt - 75 anos...!
Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). Seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até o Reino Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2 respectivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi seu único single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido. Ela alcançou 36 álbuns, dez álbuns no top 10 e três álbuns número 1 na Billboard Pop Album Chartdos EUA.
Ronstadt tem colaborado com artistas de diversos géneros, incluindo Bette Midler, Billy Eckstine, Frank Zappa, Carla Bley (Escalator Over the Hill), Rosemary Clooney, Flaco Jiménez, Philip Glass, Warren Zevon, Emmylou Harris, Gram Parsons, Dolly Parton, Neil Young, Paul Simon, Earl Scruggs, Johnny Cash, e Nelson Riddle. Ela emprestou a sua voz para mais de 120 álbuns e vendeu mais de 100 milhões de discos, tornando-a uma das artistas mais vendidas do mundo de todos os tempos.
Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz se deteriorando, lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando seu último show ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo depois que ela não é mais capaz de cantar como resultado de uma condição degenerativa posteriormente determinada como paralisia supranuclear progressiva. Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo em uma série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.
Postado por
Fernando Martins
às
00:07
0
bocas
Marcadores: art rock, Cajun, country, country rock, Desperado, jazz, Linda Ronstadt, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, USA
sexta-feira, abril 02, 2021
The Sweetest Gift...
Postado por
Pedro Luna
às
14:46
0
bocas
Marcadores: Dolly Parton, Emmylou Harris, Linda Ronstadt, música, The Sweetest Gift
quinta-feira, novembro 05, 2020
Gram Parsons nasceu há 74 anos
Biografia
Nascido Cecil Ingram Connor III, no seio de uma família enriquecida pela exploração de citrinos, Parsons formou várias bandas a partir dos seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.
Em 1965, estudou Teologia durante um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu para entrar na International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, iria tornar-se conhecida na voz de Emmylou Harris, anos depois).
Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano na banda The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém, questões contratuais, fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.
Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em apresentar-se na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimemente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.
De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo o seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já a mostrar desinteresse e com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.
Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois anos seguintes em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones na sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, as suas disputas com a esposa Gretchen Burrell e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.
Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro da sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platónico até à sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio (coros) para se tornar a sua parceira em duetos, Parsons e a banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas das suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).
Com o final das sessões, Parsons saiu para férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já na carreira a solo, encarregar-se-ia de levar a sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para a sua Hot Band.
Gram Parsons influenciou inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.
Postado por
Fernando Martins
às
07:40
0
bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Emmylou Harris, Flying Burrito Brothers, Gram Parsons, guitarra, In My Hour of Darkness, Linda Ronstadt, música
quarta-feira, julho 15, 2020
Linda Ronstadt - 74 anos
Postado por
Fernando Martins
às
07:40
0
bocas
Marcadores: art rock, Big Band, Cajun, country, country rock, Hay unos ojos, Hurt So Bad, jazz, Linda Ronstadt, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, USA
domingo, julho 15, 2012
Linda Ronstadt - 66 anos
Postado por
Fernando Martins
às
20:08
0
bocas
Marcadores: art rock, Big Band, Cajun, country, country rock, Desperado, jazz, Linda Ronstadt, Mariachi, música, pop, ranchera, Rhythm and Blues, Rock, rock acústico, USA
sexta-feira, julho 15, 2011
Linda Ronstadt - 65 anos!
Postado por
Fernando Martins
às
17:44
0
bocas
Marcadores: Linda Ronstadt, Long Long Time, música