segunda-feira, novembro 10, 2014
Ken Saro-Wiwa foi executado há 19 anos
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Marcadores: corrupção, Ken Saro-Wiwa, Nigéria, pena de morte, Petróleo, Shell
Mama África morreu há 6 anos
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Marcadores: África do Sul, apartheid, Mama Africa, Miriam Makeba, música, Oxgam, world music
Ennio Morricone - 86 anos
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Marcadores: banda sonora, cinema, easy listening, Ennio Morricone, For A Few Dollars More, jazz, música, música pop, western spaghetti
Mário Viegas nasceu há 66 anos
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Marcadores: cinema, declamador, Mário Viegas, poesia, Raul de Carvalho, Serenidade és minha, teatro, UDP
A Rua Sésamo (Sesame Street no original) começou á 45 anos!
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Marcadores: animação, Jim Henson, Os Marretas, Rua Sésamo, Sesame Street, televisão
domingo, novembro 09, 2014
Música adequada à data...
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Marcadores: Creedence Clearwater Revival, música, Who'll Stop The Rain
Música para geopedrado que hoje faz anos...
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Marcadores: aniversário, Geopedrados, João Paulo Andrade, música, We Will Rock You
O Golpe de Estado de 18 de Brumário foi há 215 anos
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Marcadores: 18 de brumário, golpe de estado, Napoleão Bonaparte, Revolução Francesa
Carl Sagan nasceu há 80 anos!
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Marcadores: astronomia, Carl Sagan, divulgação científica, efeito de estufa, exobiologia, ficção científica, judeus, literatura, NASA, SETI, Sociedade Planetária
Guillaume Apollinaire morreu há 96 anos
LE PONT MIRABEAU
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Et nos amours
Faut-il qu'il m'en souvienne
La joie venait toujours après la peine.
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
Les mains dans les mains restons face à face
Tandis que sous
Le pont de nos bras passe
Des éternels regards l'onde si lasse
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
L'amour s'en va comme cette eau courante
L'amour s'en va
Comme la vie est lente
Et comme l'Espérance est violente
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
Passent les jours et passent les semaines
Ni temps passé
Ni les amours reviennent
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
in Alcools (1913) - Guillaume Apollinaire
Postado por Fernando Martins às 09:06 0 bocas
Marcadores: Guillaume Apollinaire, modernismo, poesia, Surrealismo
Tom Fogerty, dos Creedence Clearwater Revival, nasceu há 74 anos
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Marcadores: blues-rock, Creedence Clearwater Revival, guitarra, música, Proud Mary, Rock, Tom Fogerty, USA
A Noite dos Cristais foi há 76 anos
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Marcadores: Alemanha, antissemitismo, campos de concentração, judeus, Kristallnacht, nazis, Noite dos Cristais
Jack, o Estripador matou a sua quinta e última vítima há 126 anos
- Mary Ann Nichols (nome de solteira: Mary Ann Walker; alcunha: Polly), nascida em 26 de agosto de 1845 e morta em 31 de agosto de 1888, uma sexta-feira. (...)
- Annie Chapman (nome de solteira: Eliza Ann Smith; alcunha: Dark Annie), nascida em setembro de 1841 e morta em 8 de setembro de 1888, um sábado. (...)
- Elizabeth Stride (nome de solteira: Elisabeth Gustafsdotter; apelido: Long Liz), nascida na Suécia a 27 de novembro de 1843 e morta a 30 de setembro de 1888, um domingo. O corpo de Stride foi descoberto próximo da 01.00 hora da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal do lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo da mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdómen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele poderia ter sido interrompido durante o ataque.
- Catherine Eddowes (usava os nomes “Kate Conway” e “Mary Ann Kelly”, com os sobrenomes obtidos dos seus dois ex-maridos, Thomas Conway e John Kelly), nascida em 14 de abril de 1842 e morta a 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior, Elizabeth Stride.
- Mary Jane Kelly (passou a usar o nome “Marie Jeanette Kelly” depois de uma viagem a Paris; apelido: Ginger), supostamente nascida na Irlanda em 1863 e morta a 9 de novembro de 1888, uma sexta-feira.
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Marcadores: Jack o Estripador, Londres, serial killer
Cecília Meireles morreu há 50 anos...
Biografia
Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, a 7 de novembro de 1901, filha dos açorianos Carlos Alberto de Carvalho Meireles, um funcionário de banco, e Matilde Benevides Meireles, uma professora. Cecília Meireles foi filha órfã, criada por sua avó açoriana, D.ª Jacinta Garcia Benevides, natural da ilha de São Miguel. Aos nove anos, ela começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre os anos de 1913 e 1916 estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional.
Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetos simbolistas. Embora vivesse sob a influência do modernismo, apresentava ainda, em sua obra, heranças do Simbolismo e técnicas do classicismo, gongorismo, romantismo, parnasianismo, realismo e surrealismo, razão pela qual a sua poesia é considerada atemporal.
No ano de 1922 casou com o artista plástico português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas. O seu marido, que sofria de depressão aguda, suicidou-se em 1935. Voltou a scasar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrónomo Heitor Vinícius da Silveira Grilo, falecido em 1972. Dentre as três filhas que teve, a mais conhecida é Maria Fernanda que se tornou atriz.
Teve ainda importante atuação como jornalista, com publicações diárias sobre problemas na educação, área à qual se manteve ligada, tendo fundado, em 1934, a primeira biblioteca infantil do Brasil. Observa-se ainda seu amplo reconhecimento na poesia infantil com textos como Leilão de Jardim, O Cavalinho Branco, Colar de Carolina, O mosquito escreve, Sonhos da menina, O menino azul e A pombinha da mata, entre outros. Com eles traz para a poesia infantil a musicalidade característica de sua poesia, explorando versos regulares, a combinação de diferentes metros, o verso livre, a aliteração, a assonância e a rima. Os poemas infantis não ficam restritos à leitura infantil, permitindo diferentes níveis de leitura.
Em 1923, publicou Nunca Mais… e Poema dos Poemas, e, em 1925, Baladas Para El-Rei. Após longo período, em 1939, publicou Viagem, livro com o qual ganhou o Prémio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.Católica, escreveu textos em homenagem a santos, como Pequeno Oratório de Santa Clara, de 1955; O Romance de Santa Cecília e outros.
Em 1951 viajou pela Europa, Índia e Goa, e visitou pela primeira e única vez os Açores, onde na ilha de São Miguel contactou o poeta Armando César Côrtes-Rodrigues, amigo e correspondente desde a década de 40.
- Prémio Machado de Assis (1965)
- Sócia honorária do Real Gabinete Português de Leitura
- Sócia honorária do Instituto Vasco da Gama (Goa)
- Doutora "honoris causa" pela Universidade de Delhi (Índia)
- Oficial da Ordem do Mérito (Chile)
Após sua morte, recebeu como homenagem a impressão de uma cédula de cem cruzados novos. Esta cédula com a efígie de Cecília Meireles, lançada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1989, seria mudada para cem cruzeiros, quando houve a troca da moeda pelo governo de Fernando Collor de Mello.
Tão velho estou como árvore no inverno,
vulcão sufocado, pássaro sonolento.
Tão velho estou, de pálpebras baixas,
acostumado apenas ao som das músicas,
à forma das letras.
Fere-me a luz das lâmpadas, o grito frenético
dos provisórios dias do mundo:
Mas há um sol eterno, eterno e brando
e uma voz que não me canso, muito longe, de ouvir.
Desculpai-me esta face, que se fez resignada:
já não é a minha, mas a do tempo,
com seus muitos episódios.
Desculpai-me não ser bem eu:
mas um fantasma de tudo.
Recebereis em mim muitos mil anos, é certo,
com suas sombras, porém, suas intermináveis sombras.
Desculpai-me viver ainda:
que os destroços, mesmo os da maior glória,
são na verdade só destroços, destroços.
in Poemas (1958) - Cecília Meireles
Postado por Fernando Martins às 00:50 0 bocas
Marcadores: Brasil, Cecília Meireles, poesia