sábado, junho 01, 2013

Brandi Carlile - 32 anos

Brandi Carlile (Ravensdale, 1 de Junho de 1981) é uma cantora e compositora norte-americana. A música de Carlile tem sido catalogada de vários géneros musicais, incluindo pop, rock, música country, indie e folk.

Brandi Carlile nasceu em 1 de Junho de 1981 em Ravensdale, estado de Washington. Com 8 anos de idade, interpretou uma versão da canção de música country "Tennessee Flat Top Box" com a sua mãe. Brandi começou a tocar guitarra e escrever canções com apenas 15 anos. Com 16 anos começou a fazer coro para uma imitação de Elvis Presley. Em 2002, durante uma entrevista, Brandi revela que é lésbica, dizendo que pensa que essa questão não afetará a sua carreira.

Antes de assinar com uma gravadora maior, Brandi Carlile cantou com dois irmãos gémeos Tim e Phil Hanseroth, para editoras de Seattle como The Crocodile, Tractor Tavern e Queen's Paragon. Brandi começou a atrair as atenções da indústria musical depois de Dave Matthews ter ouvido a interpretação da sua banda em 2003 no Sasquatch! Music Festival.
A Columbia Records assinou um contrato com Brandi Carlile nos final do ano de 2004. O seu primeiro álbum com a Columbia chamou-se Brandi Carlile que incluiu algumas das suas canções mais famosas, sendo regravadas. Depois do lançamento de Brandi Carlile, Brandi fez uma turnê com os irmãos Hanseroth durante quase dois anos, onde eles trabalharam em canções que vieram a fazer parte do álbum The Story.
O seu segundo álbum pela Sony Music, The Story, foi lançado em abril de 2007. The Story foi produzido por T. Bone Burnett e inclui uma colaboração com as Indigo Girls na canção "Cannonball". O álbum foi gravado numa sessão de 11 dias, com Brandi Carlile, os irmãos gémeos Hanseroth, o violoncelista Josh Neumann e o baterista Matt Chamberlain para capturar o som das suas interpretações ao vivo.
Quatro canções de Brandi Carlile foram incluídas na banda sonora da série Anatomia de Grey, da ABC: "Tragedy," "What Can I Say," "Throw It All Away" e "Turpentine". Em abril de 2007, a série Anatomia de Grey estreou uma versão do vídeo para o single The Story.
Em novembro de 2007, Brandi Carlile visitou a Inglaterra durante o seu primeiro concerto no Reino Unido, no Borderline em Londres. Em Portugal, a artista começou a ser famosa, depois que a canção The Story foi veiculada num anúncio publicitário da cerveja Super Bock. A canção atingiu a posição 1 no top de downloads e passou a ser transmitida nas diversas rádios nacionais. Brandi Carlile considera que fez um dos melhores concertos da sua vida, quando atuou para mais de 20 mil pessoas, no Festival do Sudoeste, em agosto de 2008.
Em 2009, Brandi gravou Give Up The Ghost, no estilo folk, com faixas de alta qualidade, incluindo uma que se destaca entre elas Dreams com o uso maior da voz, para quem não gosta de folk, esta se destaca com um estilo pop rock. Além de Phil Hanseroth, Tim Hanseroth e Josh Neumann, a baterista Allison Miller também compõe a banda de Brandi Carlile atualmente.
Em 2010, a música "Before It Breaks" foi inserido no banda sonora da série da USA Network Covert Affairs. Em 2012, a canção "Have You Ever" foi executada na série Suburgatory, da ABC.


Alanis Morissette faz hoje 39 anos

Alanis Nadine Morissette (Ottawa, 1 de junho de 1974) é uma cantora, compositora, produtora e atriz canadiana, vencedora de 13 Junos e 7 Grammys. Desde 1991 já vendeu mais de 70 milhões de cópias em todo mundo. A sua voz é considerada mezzo-soprano.
Iniciou a sua carreira no seu país natal, e ainda na adolescência gravou dois álbuns dance-pop, Alanis e Now Is the Time, pela gravadora MCA Records Canadá. O seu primeiro álbum internacional foi Jagged Little Pill, que trazia mais influências do rock, e até hoje é o álbum de estreia de uma mulher mais vendido nos Estados Unidos, e o álbum de estreia mais vendido em todo o mundo, com mais de 33 milhões de exemplares em todo o globo. O seu álbum seguinte, Supposed Former Infatuation Junkie, foi lançado em 1998 e também obteve muito sucesso. Alanis foi a cantora mais bem sucedida na década de 1990 e até 2002 era uma das cantoras mais bem pagas do mundo. Morissette passou a atuar também como produtora nos seus álbuns seguintes, que incluem Under Rug Swept, Feast on Scraps e So-Called Chaos. Em 2005 Alanis regravou as músicas de seu primeiro álbum em formato acústico, comemorando os dez anos do seu lançamento, compondo o álbum Jagged Little Pill Acoustic. Flavors of Entanglement foi o sétimo álbum de estúdio gravado por Alanis, em colaboração com Guy Sigsworth, com sonoridade eletrónica, lançado em 2008. Foi o último álbum da cantora com o selo da gravadora Maverick Records, que lançou seus discos desde 1995. Em 2012 Alanis lançou o álbum Havoc and Bright Lights.


Ron Wood, dos Rolling Stones, faz hoje 66 anos

Ronald David "Ronnie" Wood (Londres, 1 de junho de 1947) é um guitarrista de rock and roll britânico, mais conhecido como ex-integrante dos The Faces e integrante, atualmente, dos Rolling Stones.

Wood começou sua carreira em 1964 com os The Birds. No final dos anos 60 ele passou a ser integrante da banda The Creation entrando depois para o Jeff Beck Group com o vocalista Rod Stewart. O grupo desapareceu após o lançamento do álbum Beck-Ola, em 1969.
Com Rod Stewart, Ron entrou para os The Small Faces, e pouco depois o grupo mudou o nome para The Faces. Embora tenham ficado conhecidos nos Estados Unidos como a banda de apoio de Stewart, os Faces eram bem mais famosos no Reino Unido, rivalizando com os Rolling Stones em popularidade.
Durante os anos 70 Wood lançou alguns discos a solo, incluindo um em parceria com Ronnie Lane, também ex-integrante dos The Faces, chamado Mahoney's Last Stand (1976).
Depois de Mick Taylor deixar os Rolling Stones em 1974, Wood substituiu-o na guitarra a tempo de completar a gravação de Black and Blue, lançado em 1976, álbum que o tornaria um integrante legítimo da banda. Durante os anos 80 Wood continuou com os Rolling Stones, enquanto pintava e seguia com a sua carreira a solo, tocando com artistas como David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin.
Em 1993 ele e Rod Stewart gravaram um acústico na MTV, que resultou num álbum de enorme sucesso. Depois de uma intensa turnê promovida por Stewart nos EUA em 2004, a dupla anunciou planos de gravar um álbum chamado I'll Strut, You'll Sing, que não foi concluído devido aos constantes compromissos de Wood com o Rolling Stones.
Em 11 de junho de 2008 foi anunciado que Wood e os demais integrantes do Faces planeavam uma nova reunião do grupo.


Mike Joyce, o baterista dos The Smiths, faz hoje 50 anos!

(imagem daqui)

Mike Joyce (born Michael Joyce, 1 June 1963) is an English drummer. He is best known as the drummer for The Smiths.

While The Smiths provided Joyce with his first taste of success, he had previously drummed for Manchester band The Hoax and Irish punks Victim. Joyce was a member of The Smiths throughout the band's existence (1982–1987).
Immediately after the break-up of the band, Joyce and Smiths bassist Andy Rourke played with Sinéad O'Connor. They, along with Craig Gannon, also provided the rhythm section for two singles by Smiths' singer Morrissey – "Interesting Drug" and "The Last of the Famous International Playboys" and their b-sides. Work with Suede, Buzzcocks, Public Image Limited, Julian Cope, P. P. Arnold and Pete Wylie followed throughout the 1990s.
Joyce, Rourke, and Gannon reunited to work on a project with fellow Manchester musician Aziz Ibrahim (formerly of The Stone Roses and Simply Red), ex-Oasis guitarist Bonehead (as Moondog One), and Vinny Peculiar.
In 1989, Joyce and Andy Rourke sued former Smiths' colleagues Johnny Marr and Steven Morrissey for an equal share of performance and recording royalties. Joyce won the case and was awarded damages of around one million pounds from Morrissey and Marr. He was not invited to the Manchester v Cancer benefit concert organised by Andy Rourke in January 2006 because of Johnny Marr's involvement in the event.
In July 2007, Joyce along with former bandmate Andy Rourke released Inside The Smiths, a DVD which chronicled their experiences of being in the band.
In October 2007 Joyce toured the UK playing drums for Vinny Peculiar with Bonehead on bass guitar.
His show "Alternative Therapy" began broadcasting in 2006 on 96.2 The Revolution (alongside Mani, Clint Boon and Martin Coogan. The station was taken over by Steve Penk in 2008 which resulted in moving the show to Manchester Radio Online. After discussions in 2007 with EVR, a radio company located in New York, Joyce decided to take the chart show to East Village Radio.


Vianna da Motta morreu há 65 anos

Busto do compositor no Jardim do Torel, em Lisboa

José Vianna da Motta (São Tomé, São Tomé e Príncipe, 22 de abril de 1868 - Lisboa, 1 de junho de 1948 - 80 anos) foi um pianista e compositor português.

Biografia
Filho de José António da Motta e de sua mulher Inês de Almeida Vianna, estudou no Conservatório de Lisboa, sendo os seus estudos patrocinados pelo rei D. Fernando II e a sua esposa, a Condessa de Edla. Em 1882 parte para Berlim onde, custeado pelo real mecenas, continua durante três anos os estudos de piano e composição.
Em 1885 parte para Weimar onde é aluno de Franz Liszt, que mais tarde lhe oferece uma fotografia com a dedicatória: "A José Vianna da Motta, saudando os seus futuros sucessos. Fr. Liszt".
Dá concertos nos Estados Unidos da América, Paris, Inglaterra, Espanha, Itália, Dinamarca, Lisboa, Porto, Brasil e Argentina, numa série de recitais que são outros tantos triunfos.
Durante a Primeira Guerra Mundial foi director do Conservatório de Genebra. Em 1917 regressa a Portugal, onde foi director do Conservatório Nacional de Lisboa, de 1918 a 1938.
Entre as suas composições mais conhecidas está a Sinfonia "À Pátria" e as obras "Evocação dos Lusíadas" e "Cenas da Montanha", entre outras.
Casou primeira vez com Margarethe Marie Lemke (Karlsruhe, Heidelberg, 31 de março de 1858 - ?), filha de Juliua Lemke e de sua mulher Agnes Eckhardt, sem geração, casou segunda vez com Berta de Bívar, e casou uma terceira vez, com Irma Harden, sem geração.
Faleceu em 1948, em Lisboa, tendo vivido os últimos anos da sua vida na residência de sua filha Inês de Bivar Vianna da Motta e do seu genro, o psiquiatra Henrique João de Barahona Fernandes. A sua outra filha, Leonor Micaela de Bivar Vianna da Motta, nascida em Buenos Aires, casou com João Apolinário Sampaio Brandão, com geração.

José Vianna da Motta desde cedo revelou a sua grande proficiência para a música e particularmente para o piano.
Com 14 anos de idade concluiu os estudos no Conservatório Nacional. No mesmo ano (1882), partiu para Berlim, com os seus estudos financiados pelo Rei consorte, D. Fernando II, e pela sua esposa, a Condessa de Edla, que nele apostaram depois de o ouvir tocar. Em Berlim estudou com Xaver Scharwenka (piano) e com Philipp Scharwenka (composição). A sua primeira apresentação, no mesmo local, data de 1885 e foi um inegável êxito. Na mesma cidade, teve também aulas com Carl Schaeffer, membro da Sociedade Wagneriana. Em 1884 já Viana da Motta descobrira o encanto de Wagner, em Bayreuth. Tornou-se então membro da mesma Sociedade, e foi fiel a Wagner até ao fim da sua vida.
Em 1885, devido ao desejo de trabalhar com Liszt, parte para Weimar e foi um dos seus últimos alunos.
Dois anos depois, em Frankfurt, trabalhou com Hans Von Bullow, que o considerou um dos mais brilhantes discípulos de Liszt.
Fixou residência em Berlim e apresentou-se em várias cidades alemãs. Rússia, Paris, Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Itália, Dinamarca, Brasil, Argentina, foram países que presenciaram as suas actuações. Em 1893, no mês de abril, fez a sua primeira grande digressão em Portugal.
O público e a crítica sempre o aplaudiram e distinguiram a sua técnica, clareza, expressão, o rigor das suas interpretações dos mestres clássicos.
Foi considerado um brilhante intérprete de Liszt, Bach e Beethoven. A ele devemos a primeira apresentação da audição integral das 32 Sonatas para piano de Beethoven.
Anos antes de regressar definitivamente a Portugal, ao eclodir a 1ª Guerra Mundial, Vianna da Motta fixa-se em Genebra. Nesta cidade foi professor na Escola Superior de Música de Genebra.
Já em Portugal, manteve a sua actividade como pianista até 1945 a par com a sua acção pedagógica.

Importância
Dada a versatilidade e a profundidade da sua cultura, Vianna da Motta personificou em alto grau o ideal de "músico completo" que Liszt preconizou na sua directriz pedagógica. Assim se explicará também a razão dos diversos campos da sua actividade: pianista, pedagogo, compositor, musicógrafo, conferencista e regente de orquestra; tendo sido predestinado, no entanto, para ser um virtuoso de piano, ele destacou-se no quadro dos renomeados pianistas da sua época (foi amigo e colaborador de Ferruccio Busoni, entre muitos outros). Em 1885 frequentou, em Weimar, o último curso de verão dado por Liszt, do qual recebeu por escrito os melhores votos para a sua grande carreira, e foi o aluno dileto de Hans von Bülow nos cursos de Frankfurt a. M. em 1887.
José Vianna da Motta tocou por toda a Europa, Américas do Norte e do Sul, perante presidentes, Reis e Imperadores, recebeu altas condecorações e na Alemanha foi-lhe concedido o título de Hofpianist (pianista da Corte) por Carlos Eduardo de Saxe-Coburgo-Gota.
Conquanto Vianna da Motta tenha ficado sempre bem português e tenha marcado por todo o mundo a presença de Portugal, já através de si próprio, já através das suas composições e de outros compositores portugueses, como por exemplo de João Domingos Bomtempo, ele foi um afincado divulgador da cultura alemã e incorpora o fenómeno mais flagrante de simbiose das duas culturas ou seja: ele representa a ponte por excelência da cultura luso-alemã (especialmente na sua considerável obras de Lieder, em que musicou diversos poetas alemães!). Houve quem lhe chamasse "o português mais patriota e o alemão missionário".
Obrigado, pela Primeira Guerra Mundial, a abandonar a sua residência de Berlim em 1914, aceitou finalmente o convite para a regência da classe de virtuosismo de piano do Conservatório de Genebra, em 1915. Em 1917 regressou definitivamente a Lisboa, fundou a Sociedade de Concertos e realizou o seu objectivo de proceder à reforma do Conservatório Nacional de Lisboa, assumindo o cargo de director desta instituição de 1919 a 1938. A sua orientação pedagógica operou uma completa viragem no nível técnico/artístico e na intelectualidade do meio musical lisbonense. Fez inúmeras primeiras audições de obras há muito consagradas, como a integral das 32 sonatas de Beethoven, no centenário da sua morte, em 1927 (cuja receita reverteu a favor dos alunos pobres do Conservatório, tendo instituído o prémio Beethoven) e, também, de compositores seus contemporâneos.
Como compositor, cuja actividade se confinou ao período da sua vida com residência em Berlim, José Vianna da Motta foi importante para a História da Música em Portugal no âmbito da "música de concerto", por lhe caber o mérito da primeira procura e criação consciente de "música culta" de carácter nacional. São disso testemunho a sua obra mais relevante a Sinfonia "À Pátria" (que apresenta também a inovação entre nós do conceito lisztiano de música programática e em que, ao que parece, um compositor português usa pela primeira vez numa sinfonia, temas genuínos do folclore do nosso país), as suas composições pianísticas, as suas canções para canto e piano.
Sem dúvida, das personagens mais versáteis do mundo da música portuguesa na primeira metade do século XX. Exemplar na sua capacidade de trabalho e perseverança, no domínio absoluto da técnica pianística, no equilíbrio da forma e do conteúdo. Intérprete excepcional, notável pedagogo, admirável compositor…mas terá recebido sempre o valor que merece?
Como tantos outros artistas portugueses dos maiores, Vianna da Motta foi uma vítima da incompreensão, da maldade e da pequenez de um meio com o qual a sua invulgar estatura não podia ter medida comum. Negaram-lhe o talento, disputaram-lhe a glória, moveram-lhe campanhas ultrajantes, dificultaram-lhe a vida, regatearam misérias nos seus modestos cachets de concertista, esforçaram-se por fazer cair sobre o seu nome e a sua obra a pedra vil do esquecimento, deixaram-no morrer num isolamento e numa solidão terríveis, e mesmo depois de morto se procurou evitar que a sua vera fisionomia de artista e de intelectual pudesse ser revelada em toda a sua luz. 
Fernando Lopes Graça, 1949, in In Memoriam de Viana da Motta



Simon Gallup, baixista dos The Cure, faz hoje 53 anos

Simon Jonathan Gallup é o baixista dos The Cure e o segundo elemento com mais tempo na banda. Nasceu no dia 1 de Junho de 1960 em Duxhurst, Surrey, Inglaterra. Antes de entrar nos The Cure, tocou nos Lockjaw e nos The Magazine Spies. Esteve nos Cure entre 1980 e 1982 e depois de 1985 até aos dias de hoje. No período em que esteve afastado da banda formou os Cry e os Fools Dance.


Mikhail Glinka, o pai da música erudita russa, nasceu há 209 anos

Mikhail Ivanovich Glinka (Novospasskoye, 1 de junho de 1804 - Berlim, 15 de fevereiro de 1857) foi um compositor da Rússia, considerado o pai da música erudita russa. As suas composições foram uma influência importante para futuros compositores russos, como os membros do Grupo dos Cinco.
Sua formação musical foi bastante irregular, só vindo a sistematizá-la a partir de 1828, quando, por motivo de saúde, viajou para a Itália.
Durante os três anos que passou em terra italiana, amadureceu o seu antigo projeto de criar uma música nacional russa. De passagem por Berlim é fortemente estimulado pelo exemplo de Weber, que havia criado uma ópera caracteristicamente alemã.
De volta à Rússia, em pouco tempo compõe a ópera Zizn te tsaria (A vida pelo czar, 1836) e cujo enredo se passa durante a guerra russo-polaca de 1635. A ópera obtém um sucesso triunfal. Os seus coros e danças, autenticamente populares, e o patriotismo do libreto assinalam o começo de uma escola musical genuinamente russa. Animado pelo sucesso, Glinka escreve outra ópera - Ruslan i Ludmila (Ruslan e Ludmila, de 1842), baseada no poema homónimo de Puchkin. Desta vez utiliza o orientalismo procedente das regiões do Império Russo da Ásia. Apesar do interesse exótico e da estrutura operística mais sólida, a obra foi menos aplaudida que A vida pelo czar, que até hoje é muito representada na Rússia, sob o título de Ivan Sussanin.
Em 1884, Glinka vai até Paris e, posteriormente, para a Espanha, onde permanece dois anos em convívio com músicos populares. Fruto desse convívio são as peças sinfónicas Jota aragonesa (1845) e Una Noche de verano en Madrid (1848). São obras que refletem o interesse do compositor pela música espanhola, assim como um outro trabalho sinfónico, intitulado Kamarinskaja, que é o reflexo de pesquisas sobre a música ucraniana. Desde a composição das suas duas óperas, Glinka tinha-se voltado para a velha música litúrgica eslava, pois convencera-se que ela tinha deixado vestígios na música popular russa. Também escreveu numerosos Lieder.
O asteróide 2205 Glinka, descoberto em 1973 por Lyudmila Chernykh, foi nomeado em homenagem ao compositor.

Compôs a Canção Patriótica, que foi postumamente usada como o hino da Rússia entre os anos de 1991 e 2000 e que, apesar de ser uma canção conhecida e aprovada pelo povo, atualmente é considerada pelos russos que viveram no período pós-soviético como uma melodia que faz recordar os "desastrosos" anos em que Boris Ieltsin estivera no poder, sendo vulgarmente chamada de Canção da Oligarquia.


sexta-feira, maio 31, 2013

John Bonham, o mítico baterista dos Led Zeppelin, nasceu há 65 anos

John Henry Bonham (Redditch, 31 de maio de 1948 - Clewer, 25 de setembro de 1980) foi um baterista inglês membro da banda de rock, heavy metal e hard rock Led Zeppelin, grupo de sucesso formado em 1968 pelo guitarrista Jimmy Page, junto ao vocalista Robert Plant e ao baixista e teclista John Paul Jones. Bonham era estimado por sua velocidade, potência, e o seu pé direito rápido, sons característicos, e o seu "sentir" para a música Groove. Ele é amplamente considerado um dos maiores bateristas da história da música rock. Mais de 30 anos após a sua morte, Bonham continua a angariar prémios e elogios, incluindo uma lista dos leitores da Rolling Stone em 2011 e Gibson, colocando-o em primeiro lugar da lista como "os melhores bateristas de todos os tempos".


Música para geopedrados dos anos oitenta...

Haydn morreu há 204 anos

Franz Joseph Haydn (Rohrau, 31 de março de 1732 - Viena, 31 de maio de 1809) foi um dos mais importantes compositores do período clássico. Personifica o chamado "classicismo vienense" ao lado de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven. A posteridade apelidou este grupo como a "Trindade Vienense". Para além disso é considerado como um dos autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Romantismo. Ele é à vez a ponte e o motor que permitiram a que esta evolução sucedesse.
Era irmão do igualmente compositor Michael Haydn, colega de Mozart em Salzburgo, e do tenor Johann Evangelist Haydn, que mais tarde Joseph fará vir para Eszterhaza em 1763. Tendo vivido a maior parte da sua vida na Áustria, Haydn passou a maior parte de sua carreira como músico de corte para a rica família dos Eszterházy. Isolado de outros compositores, foi, segundo ele próprio, “forçado a ser original”. O seu génio foi amplamente reconhecido durante a sua vida.


Walt Whitman nasceu há 194 anos

Walt Whitman (Huntington, 31 de maio de 1819Camden, 26 de março de 1892) foi um poeta, ensaísta e jornalista norte-americano, considerado por muitos como o "pai do verso livre". O poeta brasileiro Paulo Leminski considerava-o o grande poeta da Revolução americana, como Maiakovsky seria o grande poeta da Revolução russa.

Walt Whitman, descendente de ingleses e holandeses, nasceu em West Hills, na cidade de Huntington, no estado de Nova Iorque. Contudo, quando tinha apenas quatro anos, a sua família mudou-se para Brooklyn, onde este frequentou até aos onze anos uma escola oficial, trabalhando depois como aprendiz numa tipografia.
Em 1835 trabalhou como impressor em Nova Iorque e no Verão do ano seguinte começou a ensinar em East Norwich, Long Island. Entre 1836-1838 deu aulas e de 1838 a 1839 editou o semanário Long Islander, em Huntington. Voltou ao ensino depois de participar como jornalista na campanha presidencial de Van Buren (1840-41).
Em maio de 1841 regressou a New York, onde trabalhou novamente como impressor.
Entre 1842-1844 editou um jornal diário, Aurora, e o Evening Tatler. Regressou a Brooklyn em 1845, e durante um ano escreveu para o Long Island Star, tornando-se de seguida editor do Daily Eagle de Brooklyn, lugar que ocupou de 1846 a 1848.
Em fevereiro desse ano partiu, com o irmão Jeff, para Nova Orleans, onde trabalhou no Crescent. Deixou Nova Orleans em maio do mesmo ano, regressando a Brooklyn através do Mississippi e dos Grandes Lagos.
Editou o Freeman de Brooklyn entre 1848-1849 e no ano seguinte montou uma tipografia e uma papelaria.
No início de julho de 1855 publicou a primeira edição de "Leaves of Grass", impressa na Rome Brothers de Brooklyn e cujos custos Whitman suportou. Os versos deste livro eram livres, longos e brancos, imitando os ritmos da fala.
A primeira edição da obra mais importante da sua carreira, não mencionava o nome do autor, e continha apenas 12 poemas e um prefácio.
A obra poética de Whitman centra-se na colectânea "Leaves of Grass", dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta.
No Verão seguinte foi publicada a segunda edição de "Leaves of Grass" (1856), ostentando na capa o nome do seu autor. O livro foi recebido com entusiasmo por alguns críticos, mas mal recebido pela maioria, o que, contudo, não impediu Whitman de continuar a trabalhar em novos poemas para aquela colectânea.
A segunda edição de "Leaves of Grass" era composta por 32 poemas, intitulados e numerados. Entre eles encontrava-se Poem of Walt Whitman, an American, o poema que haveria de se chamar "Song of Myself" (Canto de Mim Mesmo).
Entre a Primavera de 1857 e o Verão de 1859 Whitman editou o Times de Brooklyn, sendo publicada a 1860, em Boston, a terceira edição da sua obra. Contudo, a editora foi à falência em 1861 e a edição, que continha 154 poemas, foi pirateada.
Entre 1863-1864 trabalhou para o Exército em Washington, DC, servindo entretanto como voluntário em hospitais militares. Regressou a Brooklyn doente e com marcas de envelhecimento prematuro causadas pela experiência da guerra civil.
Trabalhou posteriormente como funcionário do Departamento do Interior (1865) e publicou em maio desse ano o livro "Drum-Taps", que continha 53 poemas acerca da guerra civil e da experiência do autor nos hospitais militares. No mesmo ano foi despedido pelo Secretário James Harlan, por este ter considerado "Leaves of Grass" indecente.
Em 1867 foi publicada a quarta edição de "Leaves of Grass", com 8 novos poemas. No ano seguinte saiu em Londres uma selecção de poemas de Michael Rossetti, intitulada "Poems by Walt Whitman".
A quinta edição de "Leaves of Grass" (1870-1871) teve uma segunda tiragem que incluía "Passage to India" e mais 71 poemas, alguns dos quais inéditos.
Depois de publicar "Democratic Vistas", Whitman viajou para Hannover, New Hampshire, no ano de 1872. Na Faculdade de Dartmouth leu "As a Song Bird on Pinions Free", posteriormente publicado com um prefácio. Em janeiro de 1873, Whitman sofreu uma paralisia parcial. Pouco depois morreu a mãe e o escritor deixou Washington para se fixar em Camden, New Jersey, com o irmão George.
Em 1876 surgiu a sexta edição de "Leaves of Grass", publicada em dois volumes. Em agosto de 1880, Whitman reviu as provas da sétima edição de "Leaves of Grass", que sob ameaças do Promotor Público teve de suspender a distribuição do livro.
A edição só foi retomada dois anos mais tarde por Rees Welsh e depois por David McKay. Incluía 20 poemas inéditos e os títulos definitivos e uma ordem dos poemas revista. Em 1882 foi ainda publicado o livro "Specimen Days and Collect".
Os últimos anos de vida de Whitman foram marcados pela pobreza, atenuada apenas pela ajuda de amigos e admiradores americanos e europeus.
Em 1884, Whitman adquiriu uma casa em Camden, New Jersey. Quatro anos depois, sofreu um novo ataque de paralisia e viu publicados 62 novos poemas sob o título "November Boughs" (1888). Ainda nesse ano foi publicado "Complete Poems and Prose of Walt Whitman".
A oitava edição de "Leaves of Grass" apareceu em 1889, e no ano seguinte o escritor começou a preparar a sua nona edição, publicada em 1892.
Whitman morreu no dia 26 de março de 1892 e foi sepultado em Camden, New Jersey.
Cinco anos depois foi publicada em Boston a décima edição de Leaves of Grass (1897), a que se juntaram os poemas póstumos "Old Age Echoes".
Nos seus poemas, Walt Whitman elevou a condição do homem moderno, celebrando a natureza humana e a vida em geral em termos pouco convencionais. Na sua obra "Leaves of Grass", Whitman exprime em poemas visionários um certo panteísmo e um ideal de unidade cósmica que o Eu representa. Profundamente identificado com os ideais democráticos da nação americana, Whitman não deixou de celebrar o futuro da América.
Ficou ainda mais conhecido mundialmente a partir de citações inseridas no enredo do filme Clube dos Poetas Mortos.
Na série No Fim do Mundo, alguns poemas de Leaves of Grass são lidos na rádio local, originando uma disputa entre o locutor e o proprietário da rádio a propósito das supostas inclinações sexuais de Whitman e da conotação sexual da obra.
Fernando Pessoa escreveu um famoso poema de nome "Saudação a Walt Whitman".
"Introduziu uma nova subjectividade na concepção poética e fez da sua poesia um hino à vida. A técnica inovadora dos seus poemas, nos quais a idéia de totalidade se traduziu no verso livre, influenciou não apenas a literatura americana posterior, mas todo o lirismo moderno, incluindo o poeta e ensaísta português Fernando Pessoa."


SAUDAÇÃO A WALT WHITMAN
   
Portugal-Infinito, onze de Junho de mil novecentos e quinze...
Hé-lá-á-á-á-á-á-á!
    
De aqui, de Portugal, todas as épocas no meu cérebro,
Saúdo-te, Walt, saúdo-te, meu irmão em Universo,
Ó sempre moderno e eterno, cantor dos concretos absolutos,
Concubina fogosa do universo disperso,
Grande pederasta roçando-te contra a diversidade das coisas
Sexualizado pelas pedras, pelas árvores, pelas pessoas, pelas profissões,
Cio das passagens, dos encontros casuais, das meras observações,
Meu entusiasta pelo conteúdo de tudo,
Meu grande herói entrando pela Morte dentro aos pinotes,
E aos urros, e aos guinchos, e aos berros saudando Deus!
   
Cantor da fraternidade feroz e terna com tudo,
Grande democrata epidérmico, contíguo a tudo em corpo e alma,
Carnaval de todas as acções, bacanal de todos os propósitos
Irmão gémeo de todos os arrancos,
Jean-Jacques Rousseau do mundo que havia de produzir máquinas,
Homero do insaisissable do flutuante carnal,
Shakespeare da sensação que começa a andar a vapor,
Milton-Shelley do horizonte da Electricidade futura!
Incubo de todos os gestos,
Espasmo p’ra dentro de todos os objectos de fora
Souteneur de todo o Universo,
Rameira de todos os sistemas solares, paneleiro de Deus!
   
Eu, de monóculo e casaco exageradamente cintado,
Não sou indigno de ti, bem o sabes, Walt,
Não sou indigno de ti, basta saudar-te para o não ser...
Eu tão contíguo à inércia, tão facilmente cheio de tédio,
Sou dos teus, tu bem sabes, e compreendo-te e amo-te,
E embora te não conhecesse, nascido pelo ano em que morrias,
Sei que me amaste também, que me conheceste, e estou contente.
Sei que me conheceste, que me contemplaste e me explicaste,
Sei que é isso que eu sou, quer em Brooklyn Ferry dez anos antes de eu nascer,
Quer pela rua do Ouro acima pensando em tudo que não é a rua do Ouro,
E conforme tu sentiste tudo, sinto tudo, e cá estamos de mãos dadas,
De mãos dadas, Walt, de mãos dadas, dançando o universo na alma.
   
Quantas vezes eu beijo o teu retrato.
Lá onde estás agora (não sei onde é mas é Deus)
Sentes isto, sei que o sentes, e os meus beijos são mais quentes (em gente)
  
E tu assim é que os queres, meu velho, e agradeces de lá,
Sei-o bem, qualquer coisa mo diz, um agrado no meu espírito,
Uma erecção abstracta e indirecta no fundo da minha alma.
   
Nada do engageant em ti, mas ciclópico e musculoso,
Mas perante o universo a tua atitude era de mulher,
E cada erva, cada pedra, cada homem era para ti o Universo.
    
Meu velho Walt, meu grande Camarada, evoé!
Pertenço à tua orgia báquica de sensações-em-liberdade,
Sou dos teus, desde a sensação dos meus pés até à náusea em meus sonhos,
Sou dos teus, olha pra mim, de aí desde Deus vês-me ao contrário:
De dentro para fora... Meu corpo é o que adivinhas, vês a minha alma —
Essa vês tu propriamente e através dos olhos dela o meu corpo —
Olha pra mim: tu sabes que eu, Álvaro de Campos, engenheiro,
Poeta sensacionista,
Não sou teu discípulo, não sou teu amigo, não sou teu cantor,
Tu sabes que eu sou Tu e estás contente com isso!
    
Nunca posso ler os teus versos a fio... Há ali sentir de mais...
Atravesso os teus versos como a uma multidão aos encontrões a mim,
E cheira-me a suor, a óleos, a actividade humana e mecânica
Nos teus versos, a certa altura não sei se leio ou se vivo,
Não sei se o meu lugar real é no mundo ou nos teus versos,
Não sei se estou aqui, de pé sobre a terra natural,
Ou de cabeça p’ra baixo, pendurado numa espécie de estabelecimento,
No tecto natural da tua inspiração de tropel,
No centro do tecto da tua intensidade inacessível.
  
Abram-me todas as portas!
Por força que hei-de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há-de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
   
Tirem esse lixo da minha frente!
Metam-me em gavetas essas emoções!
Daqui p’ra fora, políticos, literatos,
Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs,
Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida.
O espírito que dá a vida neste momento sou EU!
   
Que nenhum filho da puta se me atravesse no caminho!
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim!
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo, deixa-me ir...
É comigo, com Deus, com o sentido-eu da palavra Infinito...
Prá frente!
Meto esporas!
Sinto as esporas, sou o próprio cavalo em que monto,
Porque eu, por minha vontade de me consubstanciar com Deus,
Posso ser tudo, ou posso ser nada, ou qualquer coisa,
Conforme me der na gana... Ninguém tem nada com isso...
Loucura furiosa! Vontade de ganir, de saltar,
De urrar, zurrar, dar pulos, pinotes, gritos com o corpo,
De me cramponner às rodas dos veículos e meter por baixo,
De me meter adiante do giro do chicote que vai bater,
De me (...)
De ser a cadela de todos os cães e eles não bastam,
De ser o volante de todas as máquinas e a velocidade tem limite,
De ser o esmagado, o deixado, o deslocado, o acabado,
E tudo para te cantar, para te saudar e (...)
Dança comigo, Walt, lá do outro mundo esta fúria,
Salta comigo neste batuque que esbarra com os astros,
Cai comigo sem forças no chão,
Esbarra comigo tonto nas paredes,
Parte-te e esfrangalha-te comigo
E (...)
Em tudo, por tudo, à roda de tudo, sem tudo,
Raiva abstracta do corpo fazendo maelstroms na alma...
  
Arre! Vamos lá prá frente!
Se o próprio Deus impede, vamos lá prá frente... Não faz diferença...
Vamos lá prá frente
Vamos lá prá frente sem ser para parte nenhuma...
Infinito! Universo! Meta sem meta! Que importa?
Pum! pum! pum! pum! pum!
Agora, sim, partamos, vá lá prá frente, pum!
Pum
Pum
  
Heia...heia...heia...heia...heia...
Desencadeio-me como uma trovoada
Em pulos da alma a ti,
Com bandas militares à frente [...] a saudar-te...
Com um [...] contigo e uma fúria de berros e saltos
Estardalhaço a gritar-te
E dou-te todos os vivas a mim e a ti e a Deus
E o universo anda à roda de nós como um carrocel com música dentro dos nossos crânios,
E tendo luzes essenciais na minha epiderme anterior
Eu, louco de [...] sibilar ébrio de máquinas,
Tu célebre, tu temerário, tu o Walt — e o [...],
Tu a [sensualidade porto?]
Eu a sensualidade com [...]
Tu a inteligência (...)


Álvaro de Campos

El-Rei D. Manuel I nasceu há 544 anos

D. Manuel I de Portugal (Alcochete, 31 de maio de 1469 -Lisboa, 13 de dezembro de 1521) foi o 14.º Rei de Portugal, cognominado O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel I ascendeu inesperadamente ao trono em 1495 em circunstâncias excepcionais, sucedendo ao seu primo direito e cunhado, D. João II de Portugal, de quem se tornara protegido. Prosseguiu as explorações portuguesas iniciadas pelos seus antecessores, o que levou à descoberta do caminho marítimo para a Índia, do Brasil e das ambicionadas "ilhas das especiarias", as Molucas, determinantes para a expansão do império português. Foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia. Em 1521, promulgou uma revisão da legislação conhecida como Ordenações Manuelinas, que divulgou com ajuda da recente imprensa. No seu reinado, apesar da sua resistência inicial, cumprindo as cláusulas do seu casamento com Dona Maria de Aragão, viria a autorizar a instalação da inquisição em Portugal. Com a prosperidade resultante do comércio, em particular o de especiarias, realizou numerosas obras cujo estilo arquitectónico ficou conhecido como manuelino.

O Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, um dos legados mais exuberantes do chamado estilo manuelino

Inácio de Loyola, o fundador dos jesuítas, nasceu há 522 anos

Santo Inácio de Loyola ou Loiola, nascido Íñigo López (Azpeitia, 31 de maio de 1491 - Roma, 31 de julho de 1556) foi o fundador da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como os jesuítas, uma ordem religiosa católica romana, que teve grande importância na Reforma Católica. Atualmente a Companhia de Jesus é a maior ordem religiosa católica no mundo.

AD MAIOREM DEI GLORIAM
Para a maior glória de Deus


Oração de Santo Inácio de Loyola

Tomai Senhor, e recebei
Toda minha liberdade,
A minha memória também.
O meu entendimento
E toda minha vontade.
Tudo que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo:
Disponde deles, Senhor,
Segundo vossa vontade.
Dai-me somente
O vosso amor, vossa graça.
Isto me basta,
Nada mais quero pedir.