sexta-feira, julho 24, 2009
A tripulação da Apollo XI aterrou na Terra há 40 anos
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Marcadores: Apollo XI, astronautas, Lua
Actividade nocturna no Museu da Ciência de Coimbra
A Pedra da Lua, recolhida pelo astronauta James Irwin (naquela que a NASA considerou a missão tripulada mais bem sucedida de sempre) está quase a deixar o Museu da Ciência e a regressar à NASA. Em Portugal desde Maio, esta pedra da Lua, recolhida pela missão Apollo 15, vai deixar o Museu da Ciência no dia 24 de Julho de 2009 (sexta-feira), pelas 21.00 horas, precisamente na data em que se comemoram os 40 anos do regresso dos primeiros homens a pisarem a superfície lunar (missão Apollo 11). Na despedida, o Museu da Ciência convida o público a fazer das suas pedras de estimação estrelas por uma noite. A ideia é que todos descubram no Laboratorio Chimico, com a ajuda de duas doutoras geólogas da Universidade de Coimbra, as verdadeiras origens das pedras de que tanto gostam. No anfiteatro do Museu, serão exibidos vídeos das missões Apollo e iremos reviver a ida do Homem à Lua. Esta iniciativa integra o programa Ciência Viva de Verão (Astronomia no Verão e Geologia no Verão).
A rocha da Lua em exposição no Museu é um basalto lunar. Mas há tantos basaltos na Terra! Que diferenças podemos encontrar entre os basaltos da Terra e o basalto da Lua em exposição?
Alguns basaltos da Terra estarão à disposição dos visitantes para que possam ser comparados com a rocha lunar em exposição. Responderão a questões as Doutoras Elsa Gomes e Celeste Gomes do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.
PERGUNTA AO GEÓLOGO
Vais ter a oportunidade de colocar todas as tuas dúvidas sobre geologia! Podes por exemplo trazer aquela pedra de que tanto gostas e saber mais um bocadinho sobre a sua origem, perguntando às referidas professoras.
VÍDEOS DAS MISSÕES APOLLO
Durante a noite, serão apresentados vídeos das diversas missões lunares. Poderás ver a primeira vez que um ser humano (Neil Armstrong) pisou a Lua, mas também verás saltos divertidos pelos diversos astronautas, corridas com carros lunares, e poderás mesmo assistir a uma experiência possível na Lua e que confirma a teoria de Galileu acerca da queda dos graves: sem o efeito da atmosfera, uma pena e um martelo largados em simultâneo atingem o solo ao mesmo tempo.
LANÇAMENTO DE FOGUETÕES
... E vais poder onstruir e lançar o teu próprio foguetão miniatura!
http://www.museudaciencia.pt/
A Lua de Lorca
NOCHE
Estrellas amaestradas.
Circo azul.
Doña luna sonríe
(Salomé centenaria)
Venus tiene un penacho
de plumas.
Arena de niebla,
Lámparas de sueños,
Caballitos luceros
van y vienen
salpicando rocío
y luz de amanecer.
¡Oh corazón mío,
corazón con alas,
da tu salto mortal
Sobre el arco de la noche!
Federico García Lorca
Postado por Fernando Martins às 00:23 0 bocas
Marcadores: Federico Garcia Lorca, Lua, poesia
quinta-feira, julho 23, 2009
Recordar o adeus de Manuel Alegre ao parlamento
Para recordar a data, nada melhor do que a voz do próprio, acompanhada pela Guitarra de Coimbra do seu amigo Carlos Paredes, que nos deixou há 5 anos também nesta data:
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, Carlos Paredes, dignidade, Manuel Alegre, música
Et tu, Brute?
Jaime Gama faz reparos à bancada do PSNa sessão da tarde, no período destinado a declarações políticas, o social-democrata Miguel Frasquilho voltou a desafiar os socialistas a aceitarem que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que funciona junto da comissão parlamentar de Economia, "avalie o verdadeiro estado das contas públicas".
Na resposta, Vítor Baptista, do PS, acusou o PSD de "levar a demagogia ao limite" e desvalorizou a competência técnica da UTAO, por "só ter um economista e uma licenciada em gestão" e por "estar sob avaliação da comissão
Terminada a discussão, Jaime Gama anunciou que deu orientação para que todos "os pareceres e relatórios da UTAO sejam publicitados". Porque, disse, "representam um reforço da capacitação técnica da Assembleia da República". Os socialistas ficaram em silêncio.
A seguir, a bloquista Helena Pinto levou a plenário, como o apoio de toda a Oposição "o escândalo nacional, que é o negócio do Governo com a Liscont/Mota Engil para o parque de contentores do porto de Lisboa". O PS nada disse, mas Gama voltou a deixar um recado ao seu partido, ao fazer questão de dizer que já fez seguir para a Procuradoria Geral da República os relatórios da comissão parlamentar de Obras Públicas, que dão conta das dúvidas sobre a transparência e a bondade do negócio para o Estado. O silêncio socialista permaneceu.
Postado por Fernando Martins às 19:22 0 bocas
Marcadores: Assembleia da República, Jaime Gama, Júlio César, PS, Silêncio
O Maioral - música para um parvo...
... e em dose dupla, porque o moço merece...
Sou Bom
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Sou sempre a abrir !
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Sou um partir!
E sou tão bom
E sou tão belo
E sou tão alto
E sou tão forte
E tão gentil
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Sou do baril
Vocês são tam...
Não valem ná...
Eu cá sou bom
Sou bom bom bom
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Paranormal
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Eu cá sou bom, Sou muito bom
Sou o maioral
E sou tão bom
E sou tão belo
Esou tão alto
E sou tão forte
E tão gentil
Eu cá sou bom
Sou muito bom
Vim do Brasil
Vocês são tam...
Não valem ná...
Eu cá sou bom
Como consegues ser tão bom?
És sem dúvida o maior !
Vocês são tam...
Não valem ná...
Eu cá sou bom.
Como consegues ser tão bom ?
És sem dúvida o maior!
Postado por Fernando Martins às 18:08 0 bocas
Marcadores: anos 80, José Sócrates, música, presunção e água benta, Sou Bom, Xutos e Pontapés
Recordar o génio da Guitarra de Coimbra
Postado por Adelaide Martins às 14:19 0 bocas
Marcadores: Carlos Paredes, Coimbra, música
Porque eu sou bom, sou munta bom, sou sempr'ábrir...
Sócrates diz que não há melhor primeiro-ministro
“Ainda está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu”, afirmou ontem à noite, no Porto, o secretário-geral do PS, José Sócrates. O primeiro-ministro falava perante 150 empresários.
In your face, Aníbal!!!
Os tiranos não são loucos: enlouquecem (Alçada Baptista em Tia Suzana, Meu Amor)
Postado por Pedro Luna às 13:05 0 bocas
Marcadores: José Sócrates, porque eu sou bom, volta Marquês de Pombal estás perdoado
Carlos Paredes partiu há 5 anos
Da Wikipédia, um pequeno resumo da sua vida:
Carlos Paredes (Coimbra, 16 de Fevereiro de 1925 — Lisboa, 23 de Julho de 2004) foi um compositor e guitarrista português.
Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pais, avós, tios, todos eles exímios guitarristas de Coimbra - mantém um estilo Coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições.
Filho, neto e bisneto dos famosos guitarristas Artur, Gonçalo Paredes e José Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, muda-se para Lisboa com a família, e abandona o violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai, do meu avô, bisavô e tetratavô".
Carlos Paredes inicia em 1939 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Em 1943 faz exame de admissão ao Curso Industrial do Instituto Superior Técnico, que não chegou a concluir e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se em 1949 funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1957 grava o seu primeiro disco, a que chamou simplesmente "Carlos Paredes".
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, de que era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
Postado por Fernando Martins às 11:38 0 bocas
Marcadores: Carlos Paredes, Coimbra, guitarra
quarta-feira, julho 22, 2009
Mike Oldfield - Moonlight Shadow
The last that ever she saw him
Carried away by a moonlight shadow
He passed on worried and warning
Carried away by a moonlight shadow.
Lost in a riddle that saturday night
Far away on the other side.
He was caught in the middle of a desperate fight
And she couldn't find how to push through
The trees that whisper in the evening
Carried away by a moonlight shadow
Sing a song of sorrow and grieving
Carried away by a moonlight shadow
All she saw was a silhouette of a gun
Far away on the other side.
He was shot six times by a man on the run
And she couldn't find how to push through
I stay
I pray
I see you in heaven far away
I stay
I pray
I see you in heaven far away
Four AM in the morning
Carried away by a moonlight shadow
I watched your vision forming
Carried away by a moonlight shadow
Star was light in a silvery night
Far away on the other side
Will you come to talk to me this night
But she couldn't find how to push through
I stay, I pray, I see you in heaven far away.
I stay, I pray, I see you in heaven one day.
Four AM in the morning...
I stay, I pray, I see you in heaven far away.
I stay, I pray, I see you in heaven one day
Far away on the other side.
Caught in the middle of a hundred and five
The night was heavy but the air was alive
She couldn't find how to push through
Carried away by a moonlight shadow
Carried away by a moonlight shadow
Far away on the other side.
NOTA: para iconoclastas outra versão:
Postado por Adelaide Martins às 23:02 0 bocas
Marcadores: anos 80, Lua, Mike Oldfield, Moonlight Shadow, música
O eclipse em directo
Para os noctívagos ainda acordados, outro local da Internet para verem o eclipse em directo:
Postado por Fernando Martins às 01:41 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, astronomia, eclipse, Sol
A Lua de Torga
À Lua
Lua passada de moda,
Velha roda
Da fortuna dos poetas!
Dessa fortuna inconstante
Que tem o quarto minguante
No caixilho das selectas.
A vida já te não olha,
A terra já te não quer!
Desce luz a cada folha,
Mas é do sol, se ta der...
Musa fria!
Solidão de menopausa...
Poesia
Com rima e com melodia,
Mas sem causa!
Que importa o charco a brilhar,
Se é mentira?
Se a razão há-de acordar
O menestrel a sonhar
E a corda tonta da lira?
Velha lua...
Prostituta podre e nua
À porta de um bordel...
Muda as rugas da face,
Mas a velhice renasce
Do musgo da tua pele!
Bem sei que na fase nova
Podes ter um namorado...
Uma ilusão que te prova
Como a um fruto da renova
De um pomar que foi podado...
Remendos de mocidade.
Lume que acende e não dura.
Não regressa a virgindade
A quem, corrupto, a procura.
Mas tens ainda maneira
De te salvar, velha amiga:
É morrer numa fogueira
De ironia verdadeira
Que algum Poeta te diga...
in Odes (1946) - Miguel Torga
Postado por Fernando Martins às 01:02 0 bocas
Marcadores: Lua, Miguel Torga, poesia
Novidades astronómicas
Neste Ano Internacional da Astronomia, numa altura em que tanto se fala desta Ciência, duas novidades interessantes...
1. Site do Público sobre o Ano Internacional da Astronomia
Com notícias fresquinhas, links para sites, blogues e afins, críticas a livros, referência a actividades, é um local excelente para visitar:
2. Google Moon
Para quem usa o Google Earth ou o Google Maps, é um local delicioso para visitar: localização das alunagens, alguns mapas topográficos e geológicos, fotografias e muitas outras coisas para descobrir:
Postado por Fernando Martins às 00:44 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, astronomia, Google, Público
Notícia do Público sobre o Eclipse Total do Sol de 22.07.2009
Investigadores vão aproveitar fenómeno para estudar o Sol
Ásia vai escurecer amanhã com o eclipse solar mais longo do século
21.07.2009 - 18h04 PÚBLICO
Um eclipse solar total vai passar pela Ásia, Japão e pelo Pacífico durante quarta-feira. Será o eclipse solar mais longo deste século, com uma duração maior do que cinco minutos.
O eclipse vai ter início no golfo de Khambhat, a Norte de Bombaim, e vai mover-se para Este, escurecendo a Índia, o Nepal, Burma, Bangladesh, Butão e a China. Depois continua para o Pacífico passando pelo Japão, e será visto pela última vez a partir da ilha de Nikumaroro, no Kiribati.
Mas a maior parte do continente asiático vai pelo menos ter oportunidade de ver parcialmente o eclipse. O fenómeno astronómico vai ter início esta madrugada às 01h14m54s (hora de Lisboa), e vai durar cerca de quatro horas. Pode ser seguido em tempo real no site Live! Eclipse 2009.
O último eclipse total, em Agosto de 2008, durou 2m27s, este vai chegar aos 6m39s. A grande duração vai ajudar os cientistas a estudar fenómenos solares. “Vamos ter que esperar algumas centenas de anos para ter outra oportunidade para observar o eclipse solar que dure tanto tempo, por isso é uma oportunidade muito especial”, disse à AP Shao Zhenyi, astrónomo do Observatório Astronómico de Xangai, na China.
NOTA: é já esta madrugada que pode ser visto, ao vivo ou via Internet, este eclipse. Para os azarados que não foram para a Índia, China, Japão ou Kiribati, aqui fica o site Live! Eclipse 2009 referido na notícia:
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, AstroLeiria, eclipse, Público
terça-feira, julho 21, 2009
Skip James (21.07.1902 - 03.10.1969)
Skip James - 22-20 Blues
Oh, Mr. Crest, Mr. Crest
How in the world you
Expect for me to rest?
Oh, Mr. Crest, Mr. Crest
How in the world you
Expect for me to rest?
You've got my 22-20
Layin' up across my breast
Oh, if I send for my baby
An she act a fool
An she don't never come
If I send for my baby
She act a fool
An she don't never come
All the doctors in New York City
I declare, they can't help her none
You know, sometimes she gets unruly
An she act like she just don't wanna do
Sometimes she gets unruly
An she act like she just don't wanna -
But I get my 22-20
I cut that woman half in two
Oh, your.38 Special
Buddy, it's most too light
Your .38 Special
Buddy, it's most too light
But my 22-20
Will make ev'rything, alright
Ah-or, your .44-40
Buddy, it'll do very well
Your .44-40
Buddy, it'll do very well
But my .22-20
I declare you, it's a-burnin' hell
I was stranded on the highway-hi
With my 22-20 in my -
I was standin' on the highway
With my 22-20 in my -
They got me 'cussed for murder
I declare, I never have harmed a man
Lord, oh I measured my gun
An it's just a-long as my right arm
I measured my gun
An it's just a-long as my right -
I'm gon' raise me some sand
And back down the road, I declare.
Postado por Pedro Luna às 23:42 0 bocas
Marcadores: 22-20 Blues, anos 60, blues, Skip James
É com consternação que informo que...
PS - cara senhora, isto passa-lhe com uma demissão (e já vai com quase quatro anos e meio de atraso...) e chá - muito chá.
Postado por Fernando Martins às 22:43 0 bocas
Marcadores: Ministra da Educação
Walking on the Moon with The Police
Giant steps are what you take
Walking on the moon
I hope my legs dont break
Walking on the moon
We could walk for ever
Walking on the moon
We could live together
Walking on, walking on the moon
Walking back from your house
Walking on the moon
Walking back from your house
Walking on the moon
Feet they hardly touch the ground
Walking on the moon
My feet dont hardly make no sound
Walking on, walking on the moon
Some may say
Im wishing my days away, no way
And if its the price I pay, some say
Tomorrows another day, youll stay
I may as well play
Giant steps are what you take
Walking on the moon
I hope my legs dont break
Walking on the moon
We could walk for ever
Walking on the moon
We could be together
Walking on, walking on the moon
Some may say
Im wishing my days away no way
And if its the price I pay, some say
Tomorrows another day, youll stay
I may as well play
Postado por Pedro Luna às 18:26 0 bocas
Marcadores: anos 70, Lua, música, Sting, The Police, Walking on the Moon
That's one small step for man, one giant leap for mankind
Postado por Fernando Martins às 03:56 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, astronautas, Lua
Esposa, filha ou irmã da terra
Muito se escreveu e continua a escrever sobre o nosso inseparável e belo satélite natural. Da ficção à ciência, passando pela poesia, a Lua sempre esteve presente bem dentro das nossas vidas. Como geólogo, sempre esta nossa companheira ocupou parte importante da minha curiosidade. Acompanhei com o maior entusiasmo, sobretudo, através da imprensa escrita, a competição americano-soviética pela conquista do espaço, a meados do século que passou. Recordo o discurso do presidente John F. Kennedy, no início dos anos 60, em que afirmou que, até ao fim da década, a América enviaria uma missão tripulada ao solo lunar e trá-la-ia, em segurança, de volta à Terra. Recordo a madrugada de 20 de Julho de 1969, dia em que essa promessa foi cumprida, Colado ao televisor, vi, em directo, Neil Armstrong descer a escada da Apollo 11 e deixar no solo selenita a primeira pegada daquele passo gigantesco do génio humano.
Sem água nem atmosfera, não há na Lua o tipo de erosão que bem conhecemos na Terra. Por isso, o nosso satélite mostra-nos o mesmo visual de há mais de três mil milhões de anos. Uma superfície marcada por esparsos e vastos derrames de basalto – os chamados mares lunares – em contraste com vastíssimas regiões densamente pejadas de crateras de impacto meteorítico, pode ser vista por qualquer um com a simples ajuda de uns binóculos vulgares. Uma tal ausência de actividade erosiva faz com que a celebérrima pegada deixada pelo primeiro homem que ali chegou persista intacta por muitas dezenas de milhões de anos.
Aquando da minha estadia na capital dos franceses nos primeiros anos da década de 60, o nosso satélite era tema de ensino nas aulas de geologia da Universidade, ministradas pelo Prof. Charles Pomerol, cientista e grande divulgador, com quem tive frequente e proveitoso contacto. Ensinava ele que relativamente à origem da Lua se debatiam três concepções dominantes: A “Lua filha da Terra”, como uma porção desta que, desde muito cedo, se teria separado dela; a “Lua esposa da Terra”, como um corpo planetário estranho, vindo de algures e por ela capturado graviticamente; e a “Lua irmã da Terra”, de formação independente e simultânea, ambas geradas, lado a lado, nos primórdios da evolução do Sistema Solar. Para este professor, e segundo os elementos científicos então disponíveis, esta última concepção era a mais verosímil. Passaram quarenta anos de estudo intenso do nosso satélite e a convicção da maioria dos cientistas do presente é aquela que então se referia à Lua como filha da Terra.
Postado por Pedro Luna às 01:37 0 bocas
Marcadores: Galopim de Carvalho, Lua, Sopas de Pedra
Fly me to the Moon...
Fly me to the moon
Let me sing among those stars
Let me see what spring is like
On jupiter and mars
In other words, hold my hand
In other words, baby kiss me
Fill my heart with song
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore
In other words, please be true
In other words, I love you
Postado por Fernando Martins às 00:58 0 bocas
Marcadores: Frank Sinatra, Lua, música
A conquista da Lua vista por Gedeão
Poema do homem novo
Niels Armstrong pôs os pés na Lua
e a Humanidade saudou nele
o Homem Novo.
No calendário da História sublinhou-se
com espesso traço o memorável feito.
Tudo nele era novo.
Vestia quinze fatos sobrepostos.
Primeiro, sobre a pele, cobrindo-o de alto a baixo,
um colante poroso de rede tricotada
para ventilação e temperatura próprias.
Logo após, outros fatos, e outros e mais outros,
catorze, no total,
de película de nylon
e borracha sintética.
Envolvendo o conjunto, do tronco até aos pés,
na cabeça e nos braços,
confusíssima trama de canais
para circulação dos fluidos necessários,
da água e do oxigénio.
A cobrir tudo, enfim, como um balão ao vento,
um envólucro soprado de tela de alumínio.
Capacete de rosca, de especial fibra de vidro,
auscultadores e microfones,
e, nas mãos penduradas, tentáculos programados,
luvas com luz nos dedos.
Numa cama de rede, pendurada
das paredes do módulo,
na majestade augusta do silêncio,
dormia o Homem Novo a caminho da Lua.
Cá de longe, na Terra, num borborinho ansioso,
bocas de espanto e olhos de humidade,
todos se interpelavam e falava,
do Homem Novo,
do Homem Novo,
do Homem Novo.
Sobre a Lua, Armstrong pôs finalmente os pés.
caminhava hesitante e cauteloso,
pé aqui,
pé ali,
as pernas afastadas,
os braços insuflados como balões pneumáticos,
o tronco debruçado sobre o solo.
Lá vai ele.
Lá vai o Homem Novo
medindo e calculando cada passo,
puxando pelo corpo como bloco emperrado.
Mais um passo.
Mais outro.
Num sobre-humano esforço
levanta a mão sapuda e qualquer coisa nela.
com redobrado alento avança mais um passo,
e a Humanidade inteira, com o coração pequeno e ressequido
viu, com os olhos que a terra há-de comer,
o Homem Novo espetar, no chão poeirento da Lua, a bandeira da sua Pátria,
exactamente como faria o Homem Velho.
in Novos Poemas Póstumos (1990) - António Gedeão
Há 61 anos nasceu Cat Stevens
Aqui fica um bom exemplo, que tem a ver com a data que hoje comemoramos:
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: anos 70, Cat Stevens, Moonshadow, música
segunda-feira, julho 20, 2009
Houston, Tranquility Base here - the Eagle has landed
Às 21.17.40 horas (portuguesas...) aterrou, no Mar da Tranquilidade, o módulo lunar (a Águia...). Depois de uma descida com problemas (e incerteza, até ao fim, de se saber se conseguia aterrar sem gastar todo o combustível, pois tinha de haver que chegasse para voltar até ao reencontro com o módulo de comando), lá aterraram naquela maravilhosa desolação...
Postado por Fernando Martins às 21:17 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, Apollo XI, astronautas, Lua
Música adequada ao dia
Quando me pergunto
Se você existe mesmo, amor
Entro logo em órbita
No espaço de mim mesmo, amor
Será que por acaso
A flor sabe que é flor
E a estrela Vênus
Sabe ao menos
Porque brilha mais bonita, amor
O astronauta ao menos
Viu que a Terra é toda azul, amor
Isso é bom saber
Porque é bom morar no azul, amor
Mas você, sei lá
Você é uma mulher, sim
Você é linda porque é
Postado por Fernando Martins às 13:55 0 bocas
Marcadores: anos 60, astronautas, Baden Powell, Estou na Lua, música, Vinicius de Moraes
A Lua de Fernando Pessoa
A Lua (dizem os Ingleses)
É feita de queijo verde.
Por mais que pense mil vezes
Sempre uma ideia se perde.
E era essa, era, era essa,
Que haveria de salvar
Minha alma da dor da pressa
De... não sei se é desejar.
Sim, todos os meus desejos
São de estar sentir pensando...
A Lua (dizem os Ingleses)
É azul de quando em quando.
Fernando Pessoa
Postado por Fernando Martins às 00:45 0 bocas
Marcadores: Fernando Pessoa, Lua, poesia
domingo, julho 19, 2009
Rainha
II - Os Castelos
Primeira Parte | Brasão
Sétimo (II) - D. Filipa de Lencastre
Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?
Volve a nós teu rosto sério,
Princesa do Santo Gral,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!
Fernando Pessoa - Mensagem
Postado por Fernando Martins às 18:12 0 bocas
Marcadores: D. João I, Fernando Pessoa, Filipa de Lencastre, poesia
Filipa de Lencastre morreu há 594 anos
Filipa de Lencastre (Leicester, 1359 - Lisboa, 19 de Julho de 1415) foi uma princesa inglesa da casa dos Plantagenetas, filha de João de Gant, 1º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto. Este casamento foi acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa, contra o eixo França-Castela. Foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos na sua grande maioria por doação. D. Filipa de Lencastre recebeu as rendas da alfândega de Lisboa, bem como as vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas e Torres Vedras.
Foi uma rainha generosa e amada pelo povo. Os seus filhos que chegaram à idade adulta seriam lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa.
Filipa morreu de peste negra nos arredores de Lisboa, poucos dias antes da partida para a expedição a Ceuta; segundo uns, terá sido no convento de Odivelas; segundo outros, no convento de Sacavém. Está sepultada na Capela do Fundador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, ao lado do seu esposo.in Wikipédia
Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino
in Dual - Sophia de Mello Breyner Andresen (1972)
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Poesia
NOITE
Encontraram-no caído
ao fundo daquela rua;
chamaram-no pelo nome, e era eu!
- O Poeta andava à lua
e adormeceu...
Foi o que disse e jurou
pela sua salvação
a Perdida
que viu tudo da janela...
E o guarda soube por Ela,
pelo pranto que chorava,
quem era na minha vida
o Guarda que me guardava...
- Andar à lua é proibido...
Mas Ela pagou a lei
por um beijo que lhe dei
antes ou depois de ter caído,
nem eu sei...
in O Outro Livro de Job (1936) - Miguel Torga
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sábado, julho 18, 2009
Geoturismo e Glaciares
Moving Glacier
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Marcadores: geoturismo, glaciares, terra que gira
Música para ministra (e ajudantes) em fase terminal
Hold onto love that is what I do now that I've found you.
And from above everything's stinking, they're not around you.
And in the night, I could be helpless,
I could be lonely, sleeping without you.
And in the day, everything's complex,
There's nothing simple, when I'm not around you.
But I'll miss you when you're gone, that is what I do. Hey, baby!
And it's going to carry on, that is what I do. Hey, baby...
Hold onto my hands, I feel I'm sinking, sinking without you.
And to my mind, everything's stinking, stinking without you.
And in the night, I could be helpless,
I could be lonely, sleeping without you.
And in the day, everything's complex,
There's nothing simple, when I'm not around you.
But I'll miss you when you're gone, that is what I do. Hey, baby!
And it's going to carry on, that is what I do. hey, baby...
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Estou na Lua
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Observar o Céu sem poluição luminosa
Dez cidades aderem à Noite das Estrelas
Portugal apaga-se em nome do céu nocturno e do brilho das estrelas
18.07.2009 - 08h17 Ana Machado, Romana Borja-Santos
Perder a hipótese de observar um céu nocturno cheio de estrelas ou desperdiçar energia são as principais consequências da poluição luminosa, um problema que afecta a maior parte das cidades. Para sensibilizar a sociedade para este problema, astrónomos e amantes da observação dos céus juntam-se hoje em vários pontos do país para celebrar a Noite das Estrelas e para pedir legislação específica que proteja o direito ao céu nocturno.
Um bem que gostavam que a UNESCO elevasse a Património da Humanidade, começando, por exemplo, por criar "reservas de estrelas", zonas onde os interessados pudessem voltar a olhar para o lado negro do Universo.
Rosa Doran, astrónoma e investigadora do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa, vai estar na praia dos pescadores, na baía de Cascais, com o Núcleo Interactivo de Astronomia, para mostrar aos que aparecerem como é bom observar o céu nocturno. Além de Cascais, as luzes apagam-se em dez locais de norte a sul do país, entre eles a Torre de Belém, em Lisboa, o Pátio das Escolas, em Coimbra, Moimenta da Beira, ilha Terceira (Açores) e Calheta (Madeira). Apesar de a iniciativa abranger apenas a iluminação pública, se todo o país fosse "desligado" durante apenas uma hora isso já permitiria uma redução entre os cinco e os dez por cento no consumo. Mas a ideia de hoje é mais fazer uma homenagem ao céu e exigir que este não seja ofuscado por nenhum brilho artificial.
"Quando entramos de avião em Lisboa vemos a Ponte 25 de Abril toda iluminada, mas não vemos a Ponte Vasco da Gama. É bonita de ver a ponte iluminada, mas não passa disso. É dinheiro que se gasta. Começamos a despertar para este problema da poluição luminosa que nos afecta dentro das cidades", lembra Rosa Doran sobre o problema que reduz aos planetários a hipótese de observação do céu: "As crianças perderam os céus".
"Mais do que ver as estrelas, olhar para o céu é descobrir o Universo", frisa a investigadora, recordando o mote do Ano Internacional da Astronomia, que se celebra ao longo deste ano em que se completam 400 anos sobre as primeiras observações de Galileu. Também o astrónomo Máximo Ferreira, do Centro Ciência Viva de Constância, defende um regresso às origens e sugere que se observe primeiro a olho nu. "Os instrumentos permitem ver mais longe, mas tiram a beleza do contacto directo com o céu."
Pedro Russo, astrofísico português a trabalhar no Observatório Europeu do Sul, em Munique, Alemanha, e coordenador do Ano Internacional da Astronomia, lembra que o impacto da poluição luminosa no ser humano não é grande, mas noutras espécies sim, o que leva já alguns países a aplicar legislação de protecção do céu nocturno.
"Estudos indicam que 40 por cento da iluminação é desperdiçada e nunca se provou a relação entre o aumento da criminalidade e a falta de iluminação", frisa o investigador, que aproveita para lançar o desafio a que Portugal adopte legislação específica. "Poderia até servir o turismo."
Postado por Adelaide Martins às 15:26 0 bocas
Marcadores: Ano Internacional da Astronomia, AstroLeiria, Poluição Luminosa
Luar Na Lubre
Madrugada, o porto adormeceu, amor,
a lúa abanea sobre as ondas
piso espellos antes de que saia o sol
na noite gardei a túa memoria.
Perderei outra vez a vida
cando rompa a luz nos cons,
perderei o día que aprendín a bicar
palabras dos teus ollos sobre o mar,
perderei o día que aprendín a bicar
palabras dos teus ollos sobre o mar.
Veu o loito antes de vir o rumor,
levouno a marea baixo a sombra.
Barcos negros sulcan a mañá sen voz,
as redes baleiras, sen gaivotas.
E dirán, contarán mentiras
para ofrecerllas ao Patrón:
quererán pechar cunhas moedas, quizais,
os teus ollos abertos sobre o mar,
quererán pechar cunhas moedas, quizais,
os teus ollos abertos sobre o mar.
Madrugada, o porto despertou, amor,
o reloxo do bar quedou varado
na costeira muda da desolación.
Non imos esquecer, nin perdoalo.
Volverei, volverei á vida
cando rompa a luz nos cons
porque nós arrancamos todo o orgullo do mar,
non nos afundiremos nunca máis
que na túa memoria xa non hai volta atrás:
non nos humillaredes NUNCA MÁIS.
Postado por Fernando Martins às 13:36 0 bocas
Marcadores: 2009, Galiza, Lua, Luar Na Lubre, música, música celta
sexta-feira, julho 17, 2009
Para celebrar os 40 anos da conquista da Lua...
Assim, nos próximos dias, até 24 de Julho (data de regresso dos três heróis), iremos celebrar este feito com alguns posts especiais, começando com uma poesia.
Lua
Entre a terra e os astros, flor intensa.
Nascida do silêncio, a lua cheia
Dá vertigens ao mar e azula a areia,
E a terra segue-a em êxtases suspensa.
in Dia do Mar - Sophia de Mello Breyner Andresen
A Lua de Cat Stevens
To wed
It is you who I wish to share my body with she said
Well find a dry place under the sky with a flower for a bed
And for my joy I will give you a boy with a moon and
Star on his head.
Her silver hair flowed in the air laying waves across the sun
Her hands were like the white sands, and her eyes had
Diamonds on.
We left the road and headed up to the top of the
Whisper wood
And we walked till we came to where the holy magnolia stood.
And there we laid cool in the shade singing songs and
Making love...
With the naked earth beneath us and the universe above.
The time was late my wedding wouldnt wait I was sad but
I had to go,
So while she was asleep I kissed her cheek for cheerio.
The wedding took place and people came from many
Miles around
There was plenty merriment, cider and wine abound
But out of all that I recall I remembered the girl I met
cause she had given me something that my hear could not
Forget.
A year had passed and everything was just as it was a year
Before...
As if was a year before...
Until the gift that someone left, a basket by my door.
And in there lay the fairest little baby crying to be fed,
I got down on my knees and kissed the moon and star on
His head.
As years went by the boy grew high and the village looked
On in awe
Theyd never seen anything like the boy with the moon and
Star before.
And people would ride from far and wide just to seek the
Word he spread
Ill tell you everything Ive learned, and love is all...he said.
NOTA: post conjunto dos Blogues AstroLeiria, GeoLeiria e Geopedrados...
Postado por Pedro Luna às 01:18 0 bocas
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quinta-feira, julho 16, 2009
Crianças dizem adeus a pedaço de Lua
Dia 24 de Julho, nos 40 anos da Missão Apollo 11, crianças dizem adeus a pedra da Lua
A pedra da Lua (na foto) está quase a deixar o Museu da Ciência de Coimbra e a regressar à NASA precisamente no dia em que, há 40 anos, terminava a missão que levou à Lua o primeiro homem. Na despedida, as pedras de estimação dos mais pequenos vão ser estrelas por uma noite...
A pedra foi recolhida por James Irwin naquela que a NASA considerou a missão tripulada mais bem sucedida de sempre. Em Portugal desde Maio, prepara-se agora para regressar à agência espacial norte-americana. A pedra da Lua da missão Apollo 15 deixará o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra no dia 24 de Julho (sexta-feira), precisamente na data em que se comemoram os 40 anos do regresso dos primeiros homens que pisaram a superfície lunar (missão Apollo 11).
Na despedida, o Museu da Ciência desafia os mais pequenos a fazerem das suas pedras de estimação estrelas por uma noite. Das 21 às 24 horas, a ideia é que as crianças e as suas famílias descubram no Laboratorio Chimico, com a ajuda de duas geólogas da Universidade de Coimbra, as verdadeiras origens das pedras de que tanto gostam. Para além de uma viagem pelos mistérios das pedras de estimação, os mais pequenos poderão ainda encarnar um astronauta e levar para casa uma fotografia do momento.
No anfiteatro do Museu, as famílias terão oportunidade de espreitar vídeos das missões Apollo e reviver a ida do Homem à Lua.A entrada é livre.
A iniciativa "Um Pezinho na Lua" é organizada pelo Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e integra as comemorações do Ano Internacional da Astronomia, que assinalam os 400 anos das primeiras observações astronómicas de Galileu. De resto, a missão Apollo 15 (26 de Julho a 7 de Agosto de 1971), que trouxe a pedra da Lua em exibição no museu, foi palco de uma experiência que confirmou a teoria do cientista acerca da queda dos corpos: sem o efeito da atmosfera, uma pena e um martelo largados em simultâneo atingem o solo precisamente ao mesmo tempo.
Em exposição desde 22 de Maio, a pedra da Lua tem estado em Portugal graças a uma parceria entre o Museu da Ciência, a NASA e a Critical Software.
Dia histórico - há 40 anos a Apollo XI partiu rumo à Lua
Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post:
Faz hoje quarenta anos que a Apollo XI partiu do Cabo Canaveral (Flórida) para a conquista do nosso satélite natural, às 14.32 horas (hora portuguesa).
Iremos, neste Blog e noutros que o queiram acompanhar, recordar a par e passo estes eventos históricos nos próximos dias, pois há que honrar os heróis astronautas neste Ano Internacional da Astronomia.
Para quem quer recordar como deve de ser o evento, os Museu e Biblioteca Presidenciais que honram John F. Kennedy têm um site que todos deveriam visitar:
Postado por Fernando Martins às 20:25 1 bocas
Marcadores: Apollo XI, AstroLeiria, astronautas, Lua, NASA
Ófaxavor, expiliquem-me lá
Hoje foi publicada a portaria que regulamenta a designação de professores bibliotecários em agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas. A Portaria 756/2009 (pode ser lida aqui na DGRHE) tem data de idos de 14 de JULHO de 2009. Curiosamente no âmbito dos prazos de procedimentos para que todo o processo interno se desenrole tem o prazo definido até … 30 de JUNHO.
Ora leiam lá o artigo 6.º e…
… expiliquem-me lá como se eu fosse o Dias da Silva que, como qualquer professor deste país, não entende o que está claramente escrito.
ADENDA: lamento imenso a minha incompetência em scanar (os limites estão muito à… badalhoca) mas eu sou apenas uma professorazeca iletrada e incompetente. Prometo uma “reciclage” nas Novas Oportunidades na área de “Scanas e tiques”
ADENDA: para quem não sabe, o Dias da Silva citado no texto é um dirigente sindical dos professores (da FNE/UGT) que, num debate radiofónico com um secretário de estado qualquer lhe foi dito (por essa patética personagem que tutela a Educação...) que não percebeu o relatório porque está escrito em inglês (é mau confundir um especialista em Inglês Técnico, quase um engenheiro reconhecido pela Ordem, com um Professor...) - se não acreditam vejam/ouçam AQUI.
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OCDE elogia coragem da Ministra da Educação
Lembrei-me de imediato de um episódio da série da BBC "Sim, Sr. Ministro". Nele era explicado ao Ministro o verdadeiro significado dos elogios às decisões políticas. "Uma medida corajosa" era um dos elogios mais temidos, significava que com essa medida o Ministro arriscava a sua permanência no governo.A Ministra da Educação sabe que não fará parte do próximo governo, pelo que já não tem medo de ser classificada de "corajosa". Ainda bem, porque por estes dias será o único elogio que conseguirá ouvir.
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Ciência Viva no Verão 2009
- Os percursos da água na Coimbra subterrânea
- Leiria do rio Liz: tem uma geologia encantadora
- Mina de Sal-gema - Campina de Cima - CUF
- Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda
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Duplica, É O Dobro, Triplica Ou É 1+2 Abonos de Família?
Mais um delicioso post do Paulo Guinote, do Blog A Educação do meu Umbigo:
Volta Guterres, tu ao menos eras engenheiro… e a multiplicação não era por 2 ou 3.
E eu que tinha perdido esta pérola e só agora dei por ela graças ao Miguel.
Postado por Fernando Martins às 00:51 0 bocas
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terça-feira, julho 14, 2009
Músicas para mana velha...
Delicadamente p'ra ti - Fausto
PS - não se habituem, mas não é todos o dias que se faz anos...
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segunda-feira, julho 13, 2009
As inscrições para a Ciência Viva no Verão começaram...!
Em breve iremos aqui colocar sugestões e curiosidades, em particular no caso da Geologia...
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sexta-feira, julho 10, 2009
Vende-se retrato de dodó
Desenho holandês tem cerca de 350 anos
09.07.2009 - 18h35 PÚBLICO
Uma ilustração com 350 anos do dodó, até agora desconhecida, foi leiloada pela Christie’s londrina por 44.450 libras (71.609 euros), informa a casa leiloeira. O preço da venda superou muito as estimativas, que apontavam para um valor entre oito mil e 11 mil euros.
A ilustração é da escola holandesa, mas não tem autor conhecido. Há algumas possibilidades de ter sido feita a partir de um modelo vivo. Algumas destas grandes aves das Maurícias, que não voavam e não fugiam dos humanos (antes da chegada dos homens ao seu habitat, em 1598, não tinham de enfrentar predadores naturais), foram transportadas para a Europa.
A ave deve o nome popular à designação “pássaro doido”, que lhe deram os marinheiros portugueses – que podem ter visitado a ilha em 1507, ainda antes dos holandeses, que a baptizaram. Leva por nome científico “Raphus cucullatus” e seria um parente dos actuais pombos.
Os relatos dos marinheiros dizem que a sua carne sabia mal e era dura – ainda assim, foi caçado até à extinção em 1700. Não resta nenhum exemplar empalhado sequer, apenas alguns restos de ossos. No entanto, em 2005, em escavações nas ilhas Maurícias, foram descobertos vários ossos fossilizados.
A ilustração tem inscrito a palavra “Dronte”, a designação que os holandeses davam a este animal no século XVII. Julian Hume, especialista em dodós e paleontólogo no Museu de História Natural de Londres, comentou ao jornal britânico “The Telegraph” que a imagem é “muito interessante” e inovadora, dado que o animal aparece a três dimensões em lugar do habitual perfil. O desenho tem 26 por 21 centímetros.
“Há sempre muito interesse em material destes porque o dodó despertava uma grande curiosidade. Esta é, certamente, uma imagem pouco comum, apesar de a imagem não ser, francamente, muito boa”, disse outro especialista, Anthony Cheke.
Calvino nasceu há 500 anos
João Calvino (Noyon, 10 de Julho de 1509 — Genebra, 27 de Maio de 1564) foi um teólogo cristão francês. Calvino teve uma influência muito grande durante a Reforma Protestante, uma influência que continua até hoje. Portanto, a forma de Protestantismo que ele ensinou e viveu é conhecido por alguns pelo nome Calvinismo, mesmo se o próprio Calvino teria repudiado contundentemente este apelido. Esta variante do Protestantismo viria a ser bem sucedida em países como a Suíça (país de origem), Países Baixos, África do Sul (entre os africânderes), Inglaterra, Escócia e Estados Unidos da América.in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:04 0 bocas
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