Jaime Gama faz reparos à bancada do PSNa sessão da tarde, no período destinado a declarações políticas, o social-democrata Miguel Frasquilho voltou a desafiar os socialistas a aceitarem que a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), que funciona junto da comissão parlamentar de Economia, "avalie o verdadeiro estado das contas públicas".
Na resposta, Vítor Baptista, do PS, acusou o PSD de "levar a demagogia ao limite" e desvalorizou a competência técnica da UTAO, por "só ter um economista e uma licenciada em gestão" e por "estar sob avaliação da comissão
Terminada a discussão, Jaime Gama anunciou que deu orientação para que todos "os pareceres e relatórios da UTAO sejam publicitados". Porque, disse, "representam um reforço da capacitação técnica da Assembleia da República". Os socialistas ficaram em silêncio.
A seguir, a bloquista Helena Pinto levou a plenário, como o apoio de toda a Oposição "o escândalo nacional, que é o negócio do Governo com a Liscont/Mota Engil para o parque de contentores do porto de Lisboa". O PS nada disse, mas Gama voltou a deixar um recado ao seu partido, ao fazer questão de dizer que já fez seguir para a Procuradoria Geral da República os relatórios da comissão parlamentar de Obras Públicas, que dão conta das dúvidas sobre a transparência e a bondade do negócio para o Estado. O silêncio socialista permaneceu.
quinta-feira, julho 23, 2009
Et tu, Brute?
PS - para puristas, a versão culta do título do post é "Tu quoque, Brute, fili mi" (Também tu, meu filho Brutus) e a explicação do mesmo, para engenheiros e em português técnico: já nas vascas da morte, o ditador Júlio César recrimina o filho por estar entre os seus assassinos...
Postado por Fernando Martins às 19:22
Marcadores: Assembleia da República, Jaime Gama, Júlio César, PS, Silêncio
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