domingo, janeiro 19, 2020

Edgar Allan Poe nasceu há 211 anos

Edgar Allan Poe (nascido Edgar Poe; Boston, Massachusetts, 19 de janeiro de 1809 - Baltimore, Maryland, 7 de outubro de 1849) foi um autor, poeta, editor e crítico literário americano, integrante do movimento romântico americano, conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos, sendo considerado o inventor do género ficção policial, também recebendo crédito pela contribuição para o emergente género da ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido a tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difícil.
  
  
A Valentine
  
  
For her this rhyme is penned, whose luminous eyes,
...Brightly expressive as the twins of Lœda,
Shall find her own sweet name, that, nestling lies
...Upon the page, enwrapped from every reader.
Search narrowly the lines! - they hold a treasure
...Divine - a talisman - an amulet
That must be worn at heart. Search well the measure -
...The words - the syllables! Do not forget
The trivialest point, or you may lose your labor!
...And yet there is in this no Gordian knot
Which one might not undo without a sabre,
...If one could merely comprehend the plot.
Enwritten upon the leaf where now are peering
...Eyes scintillating soul, there lie perdus
Three eloquent words oft uttered in the hearing
...Of poets, by poets - as the name is a poet’s, too.
Its letters, although naturally lying
...Like the knight Pinto - Mendez Ferdinando -
Still form a synonym for Truth. - Cease trying!
...You will not read the riddle, though you do the best you can do.


Edgar Allan Poe (1850)

Elis morreu há 38 anos...


Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945  - São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira., conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 60 e mostrava interesse em desenvolver o seu talento através de apresentações dramáticas. O seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência às rádios e televisões. Os seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que foi do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e dos media. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até à sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar os seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos géneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar as suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque - que quase foi lançado por ela, não fosse Nara Leão ter gravado com ele antes - e, por fim, o seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, de quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
A sua presença artística mais memorável talvez esteja registada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Elis Regina morreu precocemente, em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o facto chocou profundamente o país na época.
Em 2013, foi eleita a segunda melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, superada apenas por Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada.
  
     
  

sábado, janeiro 18, 2020

Notícia sobre astrogeologia interessante...

O material mais antigo já descoberto na Terra é mais velho do que o Sol

Os grãos da poeira encontrada
  
Um grupo de cientistas descobriu, num meteorito que caiu há mais de 50 anos na Austrália, poeira estelar que é o material mais antigo até agora encontrado na Terra, anunciou esta semana o Field Museum, de Chicago, Estados Unidos.
A poeira estelar, que os investigadores calculam ter entre cinco e sete mil milhões de anos, encontrada no meteorito “é o material sólido mais antigo já encontrado e conta-nos como é que as estrelas se formaram na nossa galáxia”, disse Philipp Heck, curador do Field Museum e professor associado da Universidade de Chicago.
Comparativamente, a idade do Sol está estimada em 4,6 mil milhões de anos e a da Terra em 4,5 mil milhões de anos. O portal Science Alert frisa que a poeira encontrada é algumas centenas de anos mais antiga do que o próprio Sistema Solar.
As estrelas formam-se a partir de nuvens de poeira e gás e quando morrem produzem também nuvens de poeira cósmica, que voltam a formar outros corpos celestes, como novas estrelas, planetas, luas ou meteoritos.
Philipp Heck e a sua equipa analisaram o meteorito – que caiu no estado australiano de Victoria em 28 de setembro de 1969 – e encontraram partículas denominadas ‘grãos minerais pré-solares’, anteriores à formação do Sol, que terão ficado presas no meteorito e que já tinham sido isolados há cerca de 30 anos na Universidade Chicago.
De acordo com os investigadores, grãos pré-solares são encontrados em apenas cerca de cinco por cento dos meteoritos que caíram na Terra.
Jennika Greer, estudante do Field Museum e da Universidade Chicago e coautora do estudo, explica, num comunicado do Field Museum, que o processo de análise do material presente no meteorito “começa com a trituração de fragmentos do meteorito até ficarem em pó, que se torna numa espécie de pasta e cheira a manteiga de amendoim podre”. A ‘pasta’ é depois dissolvida em ácido até restarem apenas os grãos pré-solares.
Philipp Heck adianta que os grãos pré-solares foram analisados para detetar o seu tempo de exposição a raios cósmicos, que interagem com a matéria e formam novos elementos. “Quanto mais tempo estiverem expostos, mais elementos se formam”, explicou.
“Com este estudo, determinamos diretamente a vida útil da poeira estelar. Esperamos que investigadores possam usá-lo como ponto de partida para modelos de todo o ciclo de vida galáctico”, disse o cientista.
Os resultados da investigação foram esta semana publicados na revista científica PNAS.

in ZAP

César Cui nasceu há 185 anos

  
César Antonovitch Cui (Vilnius, 18 de janeiro de 1835 - Petrogrado, 13 de março de 1918) foi um compositor e crítico musical russo de ascendência francesa e lituana. Foi um compositor extremamente prolífico, escrevendo muitas peças para piano, música de câmara, centenas de canções, peças para orquestra e várias óperas.
Cui nasceu em Vilnius. Estudou piano e teoria musical, na infância, e entrou na Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo, iniciando uma carreira militar, tornando-se especialista em fortificações. Quando, em 1857, conheceu Mily Balakirev, passa a dedicar-se seriamente à música, tornando-se membro do Grupo dos Cinco.
Como crítico, Cui escreveu mais de 800 artigos entre 1864 e 1918 (sobretudo entre 1864 e 1900) para vários jornais e outras publicações, na Rússia e resto da Europa. Vários dos artigos foram agrupados tematicamente em monografias: Kol'tso Nibelungov (O Anel do Nibelungo, 1876); A música na Rússia (1880); Russkii romans (O Romance Russo, 1896). Na década de 1860, a sua crítica no jornal de São Petersburgo Vedomosti valeu-lhe a alcunha de "niilista musical" devido ao desdém pela antiga música clássica (como a da época de Mozart) e ao seu apelo à originalidade musical.
   
   

João Aguardela morreu há onze anos...

(imagem daqui)
   
João Aguardela (Lisboa, 2 de fevereiro de 1969 - Lisboa, 18 de janeiro de 2009) foi um cantor, músico e compositor português, conhecido por fazer parte das bandas Sitiados, Linha da Frente, Megafone e A Naifa.
  
(...)
  
Faleceu no Hospital da Luz, em Lisboa, a 18 de janeiro de 2009, vítima de cancro do estômago, aos 39 anos de idade. 
    
(imagem daqui)
    

Vassilis Tsitsanis nasceu há 105 anos!

(imagem daqui)
  
Vassilis Tsitsanis (Trikala, 18 de janeiro de 1915Londres, 18 de janeiro de 1984) foi um compositor grego que tocava o bouzouki. Tornou-se um dos maiores compositores gregos de seu tempo e é amplamente reconhecido como um dos fundadores do estilo musical denominado rebético. Escreveu mais de quinhentas canções e ainda é lembrado como um dos maiores músicos gregos.
  
Biografia
Tsitsanis nasceu em Trikala, a 18 de janeiro de 1915. Desde muito jovem, Tsitsanis desenvolveu um grande interesse na música e aprendeu a tocar bandolim, violino e bouzouki, que foi o principal instrumento que usou nas suas canções. Em 1936 partiu para Atenas, para estudar Direito e, em 1937, fez a sua primeira gravação.
Em 1937 mudou-se para Salónica, onde prestou o serviço militar, permanecendo na cidade durante dez anos, durante a ocupação alemã da Grécia. Tornou-se famoso e, nesse período, escreveu muitas das suas melhores canções, as quais, no final da II Guerra Mundial, iria gravar. Até ao encerramento da gravadora pelos alemães em 1941, ele já havia gravado mais de cem das suas próprias composições e tocado em muitas de outros compositores.
Em 1943, Tsitsanis regressou a Atenas e começou a gravar mais das suas próprias composições, que também tornaram famosos muitos dos cantores que trabalharam com ele, como Sotiria Bellou, Marika Ninou e Prodromos Tsaousakis.
Tsitsanis morreu no Royal Brompton Hospital, em Londres, após uma operação a um pulmão, a 18 de janeiro de 1984, no dia de seu sexagésimo nono aniversário. Toda a Grécia entrou em luto, onde a sua música ainda é tida como a lenda do rebético.
  


O General Kaúlza de Arriaga nasceu há 105 anos

  
Kaúlza Oliveira de Arriaga (Porto, 18 de janeiro de 1915 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2004) foi um general português, escritor, professor e político.
  
Biografia
Descendente de família açoriana, tendo completado o curso superior de Matemática e Engenharia, formar-se-ia com distinção, mais tarde, nos cursos de Estado-Maior de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares.
Depois de concluir os seus estudos em Matemática e Engenharia, foi para o Exército Português, como voluntário, a 1 de novembro de 1935, tendo acabado o curso de Engenharia Militar e Civil da Academia Militar, em 1939. Em 1949, terminou o curso do Estado-Maior e dos Altos Comandos do Instituto de Estudos Militares.
Sob ordens de Salazar e Marcello Caetano, foi comandante das Forças Terrestres em Moçambique (1969-1970) e foi Comandante em Chefe das Forças Armadas em Moçambique (1970/1973) durante a Guerra do Ultramar. Foi membro do Conselho da Ordem Militar de Cristo (1966/1974).
Como militar, esforçou-se na reforma dos sistemas de recrutamento e de treino, preocupou-se com a modernização dos transportes aéreos militares e incentivou o Corpo de Forças Pára-quedistas e a sua integração na Força Aérea. Ficou conhecido principalmente pelas campanhas militares que comandou em Moçambique, durante a Guerra do Ultramar, sobretudo na grandiosa Operação Nó Górdio (1970), que resultou num enorme sucesso militar que chegou a ser publicamente admitido pela FRELIMO que como consequência dessa operação moveu o seu esforço de guerra para a zona de Tete.
Colaborador fiel de Oliveira Salazar e de Marcelo Caetano, chegando a ser decisivo no fracasso do golpe de Estado de 1961 (também conhecido como golpe Botelho Moniz ou Abrilada de 1961), Kaúlza teve várias funções de carácter civil e militar, como a de Chefe de Gabinete do Ministério da Defesa, Subsecretário de Estado da Aeronáutica, professor do Instituto de Altos Estudos Militares, presidente da Junta de Energia Nuclear, presidente executivo da empresa de petróleos Angol SA, de comandante das forças terrestres em Moçambique e de Comandante em Chefe em Moçambique.
Depois do 25 de abril de 1974 foi passado compulsivamente à situação de reserva sendo depois preso no 28 de setembro. Sem culpa formada, após 16 meses de detenção foi libertado em janeiro de 1976. Em 1977 criou o Movimento para a Independência e Reconstrução Nacional (MIRN), um partido de extrema-direita, do qual foi presidente até à sua extinção, a seguir às eleições legislativas de 1980.
A partir de 10 de junho de 1994, o general Kaúlza de Arriaga integra a Comissão de Honra dos Encontros Nacionais de Combatentes, junto ao Monumento Nacional alusivo frente ao Forte do Bom Sucesso. Em 21 de janeiro de 2004, desde há alguns anos afectado pela doença de Alzheimer, dá entrada nos Cuidados Intensivos do HMP-Estrela, onde passaria os seus últimos dias até falecer, às 19.30 horas de 2 de fevereiro de 2004; às 13.00 horas de 4 de fevereiro foi sepultado no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
  
 (imagem daqui)
    

El-Rei D. Pedro I morreu há 653 anos

   
El-Rei D. Pedro I de Portugal (Coimbra, 8 de abril de 1320 - Estremoz, 18 de janeiro de 1367) foi o oitavo Rei de Portugal. Recebeu os cognomes de O Justiceiro (também O Cruel, O Cru), pela energia posta em vingar o assassínio de Inês de Castro. Filho do rei Afonso IV e sua mulher D. Beatriz de Castela. Pedro I sucedeu a seu pai em 1357.
    
Casamentos e descendência

   

Jonathan Davis, o vocalista dos Korn, faz hoje 49 anos

  
Jonathan Houseman Davis (Bakersfield, 18 de janeiro de 1971) é o vocalista dos Korn.
Nascido e criado em Bakersfield, Califórnia, onde viveu com o pai e madrasta, na infância, sofreu vários traumas (abuso infantil pela madrasta, abuso sexual por uma vizinha pedófila e bullying na escola), que depois serviram de inspiração para escrever músicas, o que se torna evidente nas músicas "Hater" e Falling Away From Me, uma das melhores dos KoRn onde a letra mostra temas da sua infância. Além de vocalista, ele é baterista. Ele tocou no álbum Issues, e também durante o cover de "Earache My Eye" em Live and Rare. Jonathan toca também gaita-de-foles. Aos doze anos já sabia tocar nove instrumentos, incluindo clarinete, violino e piano. Jonathan foi o último a entrar para os Korn. Munky e Head descobriram-no num bar, onde pretendiam ficar apenas alguns minutos. Mas ao ver Jonathan apresentar-se na sua banda da época, Sexart, ficaram até o final e convidaram-no para se juntar aos Korn. Após consultar um médium, Jonathan aceitou o convite.
Com Jonathan na banda, os Korn viraram sensação, e manteve-se popular desde então. Desde 1993, lançaram 12 álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e uma compilação, e conquistaram platinas,além de 2 Grammys. Davis foi eleito 16# Melhor Vocalista de Heavy Metal de Todos os Tempos pela revista Hit Parader.
Em 25 de maio de 2018, Jonathan lançou o seu primeiro álbum a solo: Black Labyrinth.
  
   
  

Ary dos Santos morreu há 36 anos

(imagem daqui)
  
José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de dezembro de 1937 - Lisboa, 18 de janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de 4 canções participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
  

O Rei Amadeu I de Espanha morreu há 130 anos

Amadeu I de Saboia ou de Espanha (Turim, 30 de maio de 1845 - Turim, 18 de janeiro de 1890), foi rei da Espanha de 1870 a 1873. Era filho do rei de Itália, Vítor Manuel II e de sua mulher, Adelaide da Áustria. Casou-se, em 1868, com a princesa Maria Vitória del Pozzo della Cisterna, de quem teve três filhos. Foi proclamado Rei pelas cortes espanholas, a 16 de novembro de 1870, após o fracasso da candidatura von Hohenzollern e da recusa de Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, ex-Rei consorte de Portugal, ao trono da Espanha, mais a agitação republicana e carlista, forçou-o a abdicar do trono. Pertencia à Casa de Saboia e era tio do Rei D. Carlos I de Portugal.
Brasão de Amadeu I de Espanha
   

Santiago Carrillo, o comunista da transição democrática espanhola, nasceu há 105 anos

Santiago José Carrillo Solares (Gijón, Astúrias, 18 de janeiro de 1915Madrid, 18 de setembro de 2012) foi um político comunista espanhol.
Santiago Carrillo foi uma das figuras-chave no comunismo espanhol durante a Segunda República espanhola até ao final da transição espanhola. Foi secretário-geral do Partido Comunista de Espanha (PCE) de 1960 a 1982. Combateu na Guerra Civil Espanhola e foi figura relevante da oposição ao franquismo e da Transição Espanhola.
Infancia y juventud
Pasa su primera infancia en Asturias hasta que su padre, Wenceslao Carrillo Alonso-Forjador, obrero fundidor y militante de Partido Socialista Obrero Español (PSOE) y la Unión General de Trabajadores (UGT), adquiere en 1924 la condición de dirigente nacional de ambas organizaciones y la familia se ve obligada a trasladarse a Madrid. Se instalan en el barrio obrero de Cuatro Caminos donde vivirán sin abandonar las dificultades económicas, ya que las exiguas asignaciones que las organizaciones obreras destinaban a sus dirigentes difícilmente cubrían las necesidades de una familia con cinco hijos. Su madre fue María Rosalía Solares Martínez.
Santiago Carrillo llega a Madrid e ingresa en el Grupo Escolar Cervantes (ubicado en su barrio, Cuatro Caminos) dependiente de la Institución Libre de Enseñanza y dirigido por Ángel Llorca. Santiago Carrillo ha dicho en varias ocasiones que se educó en el mejor colegio de la España de la época. Completada la enseñanza primaria es seleccionado para cursar Bachillerato, pero no pudiendo la familia costear los derechos de examen, abandona los estudios, comenzando a trabajar como aprendiz en una imprenta. Poco después se afilia a las Juventudes Socialistas de España (JJ. SS.) y a la UGT.
En 1930, a los quince años, comienza a colaborar como periodista en El Socialista y el 14 de abril de 1931, proclamada la República, se le encarga la información parlamentaria. Carrillo se codea con los grandes periodistas encargados de la información parlamentaria de los otros periódicos: Víctor de la Serna (Informaciones), Wenceslao Fernández Flórez (ABC), Manuel Azaña (El Sol)...
En su militancia política, encuadrado desde un principio en la minoría revolucionaria del partido socialista (enfrentada a una mayoría reformista), pronto destaca por su capacidad de análisis y facilidad dialéctica. Desde la dirección de Renovación (la revista de las JJ.SS.), a la que accede en 1933, defiende su posición revolucionaria extendiéndola en el seno de las Juventudes.
En 1934, es nombrado secretario de las Juventudes Socialistas. Existen dos corrientes en el PSOE de la época. El grupo dominante en inicio será el de los reformistas, comandados por Besteiro y Prieto. El otro grupo, también numeroso, es el de los revolucionarios, cuyo líder era Largo Caballero (el «Lenin español»). Carrillo empieza a colaborar estrechamente con Largo Caballero. Pronto lograría el aprecio de éste, hasta el punto de llegar a ser considerado su "delfín". Partidario de la unificación de las juventudes obreras, intenta provocar la unidad de acción de las Juventudes Socialistas y Comunistas. Ambas organizaciones convocan manifestaciones y participan en mítines de forma unitaria. También intenta que Izquierda Comunista, organización de carácter trotskista, ingrese en el PSOE. Defiende la entrada del propio PSOE, una vez se haya impuesto el sector revolucionario, en la Internacional Comunista (IC).
Toma parte en el movimiento revolucionario conocido como Revolución de 1934, lo que le lleva a la cárcel hasta que, tras la victoria del Frente Popular en las elecciones del 16 de febrero de 1936, es puesto en libertad. Comparte cárcel con Largo Caballero, su propio padre y otros muchos dirigentes socialistas. Es durante este encierro cuando se distancia de las posturas políticas de Largo Caballero al considerarlas moderadas.
Al salir de la cárcel, los representantes de la Internacional Comunista en España le proponen y organizan un viaje a Moscú con las direcciones de las JJ.SS. y JJ.CC. para negociar su unificación. En Moscú, Santiago Carrillo se vio deslumbrado por la revolución triunfante. Las JJ.SS. y JJ.CC., muy cercanas ideológicamente, alcanzan acuerdos sobre la futura organización resultante, las Juventudes Socialistas Unificadas. La base organizativa sería la Federación de Juventudes Socialistas, que mantendría sus relaciones con el PSOE. Se acuerda la adhesión como “simpatizantes” a la Internacional Juvenil Comunista, se renuncia a cualquier relación con organizaciones trotskistas y se marca como objetivo la unificación de los partidos obreros, bajo la órbita de Moscú.
A su regreso a España, aun con la oposición de Hernández Zarzalejo (presidente de las JJ.SS.) y otros miembros de la dirección, la unificación no tarda en imponerse, y en este proceso experimenta un espectacular crecimiento hasta alcanzar los 200.000 afiliados.
  
La Guerra Civil
La sublevación militar del 18 de julio sorprende a Santiago Carrillo en París. Regresa inmediatamente a España cruzando la frontera por Irún y, ya en San Sebastián, se incorpora al ejército republicano, participa en el asalto a un hotel ocupado por rebeldes y sale con una columna dirección a Aguilar de Campoo con la intención de avanzar hacia Madrid. Sin conseguir su objetivo, combate varias semanas en los montes de Ubide (cerca de Bilbao), regresa nuevamente a Francia para entrar por la frontera catalana y así regresar a Madrid donde, con el grado de capitán, lucha en el frente de la sierra.
Tras estas primeras semanas de guerra, habiendo sido interrumpido el proceso de unificación de las juventudes comunistas y socialistas, los dirigentes de ambas organizaciones se reagrupan. Se abandona la idea de convocar un congreso y el 20 de septiembre se nombra una ejecutiva formada por siete socialistas y siete comunistas, con Santiago Carrillo a la cabeza como Secretario General. Desde estos primeros momentos, las Juventudes Socialistas Unificadas se muestran especialmente activas estando presentes en todas las unidades y en todos los frentes, numerosos jóvenes se encuadran en sus filas para luchar contra la sublevación.
Defensa de Madrid y fusilamientos de Paracuellos
Durante el mes de octubre, las fuerzas rebeldes avanzan hacia Madrid y el 6 de noviembre se encuentran a las puertas de la capital. El gobierno da por perdida la ciudad y se traslada a Valencia precipitadamente, sólo con tiempo para entregar dos sobres. Uno al General Miaja con instrucciones para que organice la defensa de Madrid. Otro al general Pozas para que traslade el cuartel general del ejército lejos de una ciudad que, prevén, puede pasar a manos del enemigo. Ese mismo día Santiago Carrillo se afilia al Partido Comunista de España.
Inmediatamente, se forma la Junta de Defensa de Madrid. Queda reunida hasta altas horas de la noche para tratar de impedir que las tropas rebeldes, parapetadas en la Casa de Campo, entren en la ciudad. Santiago Carrillo es nombrado Consejero de Orden Público. La Junta desconoce con qué fuerzas se cuenta, aunque se sabe que son insuficientes y mal pertrechadas. Tiene que reclutar gente y organizarla, mantener la estructura de la ciudad (desbordada por los numerosos campesinos que se han refugiado en ella huyendo del avance rebelde) y mantener la moral de su población que ya sabe que el gobierno ha abandonado la ciudad (este episodio bélico se conoce como batalla de Madrid). También valora que hay que impedir, en lo posible, que con la caída de la ciudad el ejército rebelde aumente su potencial ofensivo. Entre otras medidas, se decide evacuar a los presos de las cárceles (Modelo, Porlier, Ventas y otras), militares y civiles simpatizantes de los rebeldes.
A la mañana siguiente, el 7 de noviembre, Madrid sufre los bombardeos de la aviación y la artillería, en la Ciudad Universitaria y la Casa de Campo se combate cuerpo a cuerpo y, al otro lado de la ciudad, un convoy de autobuses que traslada a los presos con destino a otras cárceles fuera de la ciudad se desvía o es desviado hacia el municipio de Paracuellos de Jarama, allí los presos son fusilados. Los sucesos se repiten dos días después, esta vez en el municipio de Torrejón de Ardoz. Hasta el 4 de diciembre no todos los convoyes llegarían a su destino. En total, entre 2.396 y 5.000 presos, civiles y militares fueron fusilados y sus cuerpos enterrados en fosas comunes.
Más de 20 años después, a raíz de que Carrillo fuese nombrado Secretario General del PCE, el régimen franquista responsabilizaría directamente a Carrillo de estas matanzas, acusándole de haberlas permitido o amparado en su calidad de Consejero de Orden Público. La polémica entre los historiadores sigue aún en la actualidad (véase La responsabilidad de Santiago Carrillo en las matanzas de Paracuellos), existiendo cierto consenso acerca de que Carrillo, en su condición de Consejero de Orden Público, difícilmente pudo haber ignorado, al menos desde el 7 de noviembre, que las matanzas estaban teniendo lugar, sin que hubiese hecho nada por evitarlo. Un grupo de autores, encabezado por César Vidal, va más allá y le responsabiliza directamente de la organización y ejecución de las matanzas, sin que las pruebas esgrimidas sean consideradas concluyentes (y en algunos casos falsas) por otros autores como Ian Gibson o Ángel Viñas. Carrillo ha negado siempre su participación o responsabilidad en la matanza.
El 24 de diciembre de 1936, Santiago Carrillo abandona la JDM, cuando el frente en Madrid se había estabilizado, y centra todos sus esfuerzos en la dirección política de las JSU, organización que se mostró especialmente combativa durante toda la guerra, con una mayoría de sus afiliados (más de 200.000) integrados en el ejército republicano. En 1937 pasa a formar parte del buró político del PCE, como miembro suplente.
Carrillo, desde su entrada en el PCE, acató con disciplina todas las posiciones de la dirección del partido durante la guerra. No planteó ninguna discrepancia de importancia y asumió todas las consignas de la Internacional Comunista.
  
La lucha desde París
Al final de la guerra sale a Francia por la frontera catalana, donde se encontraba participando en los últimos combates.
En 1936 se casó con Asunción Sánchez de Tudela, alias Chon, con la que tuvo una hija, Aurora, que nació con afecciones de salud muy serias y moriría muy joven. Sobre su primera esposa hay diferentes versiones sobre su historia. Según el comunista Enrique Líster, Chon acabó enterrada en el jardín de la Casa de Dolores Ibárruri en París.
Desde París viaja a Bélgica donde la IC le prepara un viaje para llegar a Moscú. Viaja por diferentes países para organizar la IJC. A la muerte del secretario general del PCE, José Díaz, desde Cuba, declara que la única capaz de asumir la máxima responsabilidad del PCE es Dolores Ibárruri, Pasionaria. Poco después, Dolores Ibárruri es nombrada Secretario General contra todo pronostico, desbancando al más claro candidato, Vicente Uribe. Está en Argel cuando es nombrado miembro del Buró político y se le encarga la más alta responsabilidad organizativa del partido en esos momentos: la organización del PCE en España. Desde allí viaja a París como polizón en un barco de guerra francés. En París, en 1944, decide detener la invasión del Valle de Arán. Carrillo consideró que aquella invasión era un disparate en la que habrían muerto la mayoría de los guerrilleros participantes. Ordena que se retiren y organiza los “maquis” hasta su disolución en 1949.
En 1948, Carrillo visita a Tito con la petición de armas para la guerrilla; poco tiempo después, la dirección del partido, con la asistencia de Santiago Carrillo, se entrevista con Stalin a petición de éste. Stalin, ante los esfuerzos estériles de la guerrilla, aconseja la infiltración en los Sindicatos Verticales, considerándolos una organización de masas legal que los comunistas deben utilizar para combatir el franquismo. La dirección del PCE no está convencida de que deban infiltrase en una organización tan desprestigiada entre los trabajadores, pero salen de la entrevista dispuestos a seguir las recomendaciones de Stalin. Junto a la decisión de infiltrarse en los sindicatos verticales, aunque no fuese sugerido por Stalin, la dirección del partido decide liquidar la lucha armada. Se le encarga a Carrillo que presente la nueva estrategia, algo que hace en la revista comunista Nuestra Bandera.
En 1949, en París, se casa con Carmen Menéndez Menéndez (nacida en 1923), con la que tendrá tres hijos, Santiago, José (Pepe) y Jorge. La familia Carrillo vive con una falsa identidad francesa, Santiago justifica sus largas ausencias con una supuesta profesión de viajante de comercio. Sus propios hijos, durante su primera infancia, desconocerán su verdadera identidad; y todo el peso de la familia “Giscard” recaerá sobre Carmen, que es el sostén económico de la familia, se encarga de la educación de los hijos, los cuidados de la casa y compatibiliza el trabajo con sus actividades como militante del PCE.

Ascenso a la secretaría general
En los años cincuenta, las relaciones entre la Pasionaria y Carrillo se enfrían por diferencias respecto a la organización del partido en París. Carrillo señala la mala gestión de Uribe (el número dos del PCE en esos momentos), máximo responsable de la organización en Francia. Con anterioridad, otro dirigente, Antón, planteó iguales críticas siendo apartado de la dirección y enviado a Varsovia.
En el V Congreso del PCE, celebrado en Checoslovaquia en 1954, Carrillo plantea la democratización del partido.
En 1955 España entra en la ONU a propuesta de Estados Unidos y con el voto favorable de la URSS. Stalin había muerto en 1953 y se iniciaba un proceso de distensión. Estados Unidos y la URSS habían propuesto, cada uno, la entrada de diferentes países que el otro aprobaría. Santiago Carrillo desde París publica un artículo en Nuestra Bandera aprobando la entrada y plantea la "política de reconciliación nacional". La dirección del PCE, sin conocer la existencia del artículo, hace declaraciones en contra. Carrillo se entera de esas declaraciones cuando el artículo todavía está en la imprenta sin hacer nada por retirarlo. A consecuencia de esta situación Santiago Carrillo estuvo a punto de ser expulsado del partido.
El conflicto planteado por Santiago Carrillo era grave. Santiago Carrillo era el máximo responsable político de la organización del PCE en España, controlaba esa organización. La dirección no podía permitir que todo ese poder estuviese en manos de alguien que escapaba a su control y su actitud fue considerada como alta traición.
En esas fechas se celebró el XX Congreso del Partido Comunista de la Unión Soviética (PCUS) donde se excluye a Carrillo de la delegación del partido comunista con la excusa de ser imprescindible en París. Entre sesiones, la dirección del PCE, con Pasionaria a la cabeza, se juramentaba contra Carrillo. Todo indicaba que Carrillo sería expulsado del partido por "fraccionario" cuando Pasionaria llegó a conocer el contenido del informe secreto de Nikita Jrushchov, informe para uso interno del PCUS en el que condenaba las prácticas estalinistas y revisaba la estructura del PCUS. Pasionaria entendió que los tiempos habían cambiado, e hizo que el resto de la dirección reconsiderara su postura.
Poco después Santiago Carrillo viaja a Budapest, convocado por la dirección del partido. Carrillo viaja convencido de que será expulsado del partido. Sin embargo, regresa a París como virtual Secretario General, ya que Dolores Ibárruri delegó desde entonces todas sus responsabilidades en él. En el VI Congreso del PCE Carrillo accede oficialmente a la Secretaría General al tiempo que Pasionaria es promovida a la Presidencia.
Bajo la dirección de Carrillo, el PCE se convirtió en la organización más beligerante de la oposición al franquismo. Cuando Carrillo adquiere protagonismo en el PCE, con el titular «La Matanza de Paracuellos», el franquismo puso en marcha su maquinaria propagandista para responsabilizarle de esas muertes.
Con la ascensión de Carrillo a la Secretaría General, las prácticas estalinistas no desaparecen, sólo se suavizan. En 1964 las diferencias de Fernando Claudín y Jorge Semprún son solventadas acusándolos de fraccionarios y expulsándolos del partido. Santiago Carrillo ejerció la Secretaría General con autoridad. Claudín comentaría que en una ocasión planteó en el Comité Central la siguiente cuestión: «Camaradas, ¿no es anormal que después de ocho años, desde que Santiago dirige el trabajo, no hayamos adoptado ninguna resolución contraria a sus posiciones?» Claudín cuenta que tras un silencio Mije dijo: «Sí, una vez, cuando Santiago propuso ir clandestinamente a Asturias rechazamos su postura». El Partido Comunista no logró resolver sus problemas de democracia interna durante el periodo en que Carrillo se mantuvo en su dirección, las disensiones nunca se aceptaron con naturalidad y en la mayoría de los casos se resolvieron con la salida del partido de la posición minoritaria.
A partir de 1968, tras sus críticas a la invasión soviética de Checoslovaquia, comienza su distanciamiento de la tutela de la URSS y su acercamiento, junto al líder comunista italiano Enrico Berlinguer, y al francés Georges Marchais, a la línea independiente con respecto a Moscú conocida como eurocomunismo.
La transición democrática
En 1976, tras la muerte de Franco, regresa en secreto a España y es detenido, en una acción provocada por él mismo con objeto de poner al gobierno frente a la tesitura de tener que reconocer la existencia y fuerza del partido, así como los esfuerzos desarrollados en el periodo de clandestinidad en la lucha por las libertades.
Antes de este retorno ya había mantenido conversaciones, a través de terceros, con el gobierno de Adolfo Suárez. Carrillo había ofrecido garantías de moderación de sus militantes, así como la aceptación del régimen monárquico y de la bandera nacional, adelantándose en esto al propio partido socialista. Sus actividades y mentalidad, más abierta y cautelosa que la de muchos miembros del partido, han hecho que haya sido considerado por algunos historiadores como una de las personalidades que posibilitó el éxito de la transición política a la democracia en España.
Será definitivamente con el atentado de la Matanza de Atocha el 24 de enero de 1977, donde mueren tiroteados por un grupo de extrema derecha cuatro abogados afiliados al PCE, cuando muchos estiman que Carrillo consigue el apoyo definitivo de parte de la sociedad española y de Suárez. Un día después se sucede la primera gran manifestación multitudinaria de la izquierda desde la Segunda República, seguida semanas después de decenas de paros y manifestaciones pacíficas, en solidaridad con lo ocurrido y el partido comunista.
El 27 de enero, Carrillo se encuentra con Suárez y se compromete a que el PCE renuncie a reivendicar la república, a cambio de la legalización. El 2 de marzo, en una reunión celebrada en Madrid con la asistencia de Marchais y Berlinguer, Carrillo presenta de forma oficial el movimiento eurocomunista. El 9 de abril, el PCE es legalizado por el gobierno de Suárez, lo que provoca no pocas tensiones en su seno y cierto ruido de sables, con la dimisión inmediata del Ministro de Marina. La declaración de Santiago Carrillo tras conocer la noticia fue:
Acabo de conocer la legalización del PCE. La noticia me produce la misma satisfacción que van a sentir millones de trabajadores y demócratas en España. Es un acto que da credibilidad y fortaleza al proceso de marcha hacia la democracia. Ahora lo indispensable es que los demás partidos sean también legalizados y que se llegue a una auténtica libertad sindical. La clase obrera y los trabajadores de la cultura van a poder hablar, por fin, en nuestro país, con su auténtica voz. Yo no creo que el presidente Suárez sea un amigo de los comunistas. Le considero más bien un anticomunista, pero un anticomunista inteligente que ha comprendido que las ideas no se destruyen con represión e ilegalizaciones. Y que está dispuesto a enfrentar a las nuestras, las suyas. Bien, ése es el terreno en el que deben dirimirse las divergencias. Y que el pueblo, con su voto, decida. Para ello hace falta que la legalización de los partidos esté acompañada de auténticas libertades y de un trato no discriminatorio en los medios de comunicación estatales.
El 15 de junio tienen lugar las primeras elecciones democráticas en las que Carrillo es elegido diputado al Congreso por Madrid, formando después parte como tal en el proceso de elaboración de la nueva Constitución.

La debacle y su expulsión
Su elección se vería renovada en las sucesivas convocatorias electorales de 1979 y 1982. No obstante, los resultados electorales no eran buenos y comienza a producirse una serie de abandonos de personalidades pertenecientes al denominado sector renovador. Esto lo llevaría a dejar la secretaría general en manos de Gerardo Iglesias, el 6 de noviembre de 1982. Iglesias era mucho más joven y pertenecía a dicho sector crítico, con él no tardó en tener fuertes enfrentamientos que culminaron el 15 de abril de 1985 con la expulsión del partido de Carrillo y sus seguidores.
El año siguiente forma un nuevo partido denominado Partido de los Trabajadores de España-Unidad Comunista (PTE-UC), el cual no tardó en mostrarse incapaz de atraer a los votantes, por lo que termina integrándose en el PSOE junto con sus dirigentes, excepto Carrillo que no acepta el ingreso en el Partido Socialista debido a sus muchos años como militante comunista.

En segundo plano, los últimos años
El 20 de octubre de 2005 fue investido Doctor Honoris Causa por la Universidad Autónoma de Madrid. La ceremonia estuvo marcada por la actuación violenta de un grupo reducido de personas que acudió a la concentración de protesta. Entre ellos, algunos irrumpieron en la sala con banderas franquistas y profirieron improperios contra Carrillo, llamándole "asesino" y "genocida". Unos meses antes, el 16 de abril, ya habían intentado agredirle miembros de extrema derecha, durante una tertulia en una librería de Madrid, durante la presentación del libro Historias de las dos Españas del escritor Santos Juliá. Un suceso similar también se repitió el 23 de febrero de 2006, cuando varias personas insultaron a Santiago Carrillo durante un acto sobre el 25º aniversario del golpe de estado del 23-F en la Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.
En sus últimos años siguió colaborando habitualmente con varios medios de comunicación como El País y la Cadena SER.
  
Fallecimiento
El 18 de septiembre de 2012, a los 97 años, Santiago Carrillo falleció en su casa mientras dormía la siesta, debido a una insuficiencia cardiaca, según informó su familia, pocos meses después de que llegara a ser ingresado en un hospital madrileño por problemas de riego sanguíneo. Unas 25.000 personas despidieron a Santiago Carrillo en su capilla ardiente en el Auditorio Marcelino Camacho de CCOO el miércoles 19 de septiembre desde las 10 horas. En su funeral se hicieron presentes personajes de la dirigencia política española como el rey Juan Carlos I y Soraya Sáenz de Santamaría, en representación del partido gobernante. El Rey señaló a la prensa que: «fue [Carrillo] una persona fundamental para la Transición y la Democracia y muy querido».