Referéndum Constitucional 1978
¿Aprueba el proyecto de Constitución? |
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Datos | Postura | Votos | % | ||||
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Sí | 15.706.078 | 88,54 | ||||
No | 1.400.505 | 7,89 | |||||
En blanco | 632.902 | 3,57 |
sexta-feira, dezembro 06, 2024
A Espanha escolheu ser uma Democracia e uma Monarquia Constitucional há 46 anos
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Marcadores: democracia, Juan Carlos I, Monarquia Constitucional, referendo, transição democrática
sexta-feira, novembro 22, 2024
A restauração da Monarquia em Espanha foi oficializada pelas Cortes há 49 anos...
Depois da morte do anterior Chefe de Estado, Francisco Franco, Juan Carlos foi proclamado Rei a 22 de novembro de 1975, e pronunciou nas Cortes a sua primeira mensagem à nação, na qual expressou as ideias básicas do seu reinado: restabelecer a democracia e ser Rei de todos os espanhóis, sem exceção.
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Marcadores: Borbons, Espanha, Juan Carlos I, Monarquia Constitucional, transição democrática
quarta-feira, novembro 20, 2024
A Espanha voltou a ter Rei há 49 anos...!
- Os partidários do regime franquista (conhecidos como ultras ou o bunker), defensores do mantimento da legalidade franquista, ou no máximo, a sua atualização. Apesar do seu escasso apoio social, dominavam o exército e um órgão fundamental dentro da organização do Estado, o Conselho do Reino.
- A oposição democrática, organizada primeiro em duas associações de partidos políticos, a Junta Democrática de Espanha e a Plataforma de Convergência Democrática, que acabaram fundindo-se na associação Coordenação Democrática, conhecida como Platajunta. Esta defendia a rutura legal com o regime franquista para passar diretamente a um Estado democrático.
- Torcuato Fernández Miranda, ex presidente interino do governo em 1973, professor de Direito Político de Juan Carlos I, partidário de reformar as Leis Fundamentais do Movimento mediante as suas próprias disposições para chegar assim à democracia, evitando vazios legais. Em palavras do próprio Fernández Miranda, tratava-se de ir "da lei à lei através da lei".
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Marcadores: Espanha, Juan Carlos I, Monarquia Constitucional, transição democrática, Transição Espanhola
segunda-feira, novembro 18, 2024
As Cortes franquistas aprovaram a lei que levou a Espanha à democracia há 48 anos
- Estabelecia o conceito de soberania popular como direito político igual para todos os maiores de 21 anos (nesse momento a maioridade legal).
- Procedia a criar um sistema bicameral: Congresso dos Deputados e Senado, com um mandato de quatro anos. Os seus membros seriam eleitos por sufrágio universal livre, direto e segredo, exceto uma quinta parte dos senadores que eram designados diretamente pelo Rei.
- Autorizava expressamente o Governo ou o Congresso dos Deputados assim eleito a iniciar uma reforma constitucional, se bem que não indicava textualmente que as Cortes Generales resultantes foram a derrogar o conjunto de Leis Fundamentais que, como bloco constitucional, mantinham a estrutura do regime político proveniente da ditadura. Isto era assim com o fim de não provocar a oposição dos partidários "até à morte" do regime franquista, o chamado búnker.
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Marcadores: democracia, Espanha, franquismo, transição democrática
quarta-feira, setembro 25, 2024
Adolfo Suárez nasceu há 92 anos...
“ |
…e permiti-me para terminar que lembre os versos de um autor espanhol:
«Está o hoje aberto para amanhã
amanhã para o infinito
Homens da Espanha:
Nem o passado está morto
Nem o amanhã nem o ontem escritos».
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” |
Presidente do Governo espanhol
Primeiro presidente democrático
“ | Eu não quero que o sistema democrático de convivência seja, uma vez mais, um parêntese na História da Espanha. | ” |
Vida política posterior
Postado por Fernando Martins às 09:20 0 bocas
Marcadores: Adolfo Suárez, democracia cristã, Espanha, transição democrática, UCD
sábado, junho 15, 2024
A Espanha escolheu a Democracia e a Monarquia Constitucional há 47 anos...
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Marcadores: democracia, eleições, Espanha, Monarquia Constitucional, transição democrática
quarta-feira, janeiro 24, 2024
A matança de Atocha foi há 47 anos...
Monumento aos advogados assassinados, situado na Rua de Atocha em Madrid
A matança de Atocha de 1977 foi um atentado terrorista tardofranquista de extrema direita cometido na Rua Atocha, no centro de Madrid, a noite de 24 de janeiro de 1977. Foi um dos factos que marcaram a transição espanhola.
O autodenominado comando Roberto Hugo Sosa da Aliança Apostólica Anticomunista (AAA) penetrou num escritório de advogados em direito laboral de Comisiones Obreras (CC.OO.) e militantes do Partido Comunista de Espanha (PCE), ainda ilegal no país, situado no número 55 da Rua de Atocha, abrindo fogo contra os ali presentes, matando cinco pessoas e deixando quatro feridos.
O jornal italiano Il Messaggero indicou, em março de 1984, que neofascistas italianos participaram na matança, algo que foi provado em 1990, quando um relatório oficial italiano relatou que Carlo Cicuttini, um neofascista italiano próximo da organização Gládio (uma rede clandestina anti-comunista dirigida pela CIA), participara na matança. Cicuttini fugira para a Espanha, onde adquiriu a nacionalidade espanhola, depois do atentado de Peteano de 1972, feito com Vincenzo Vinciguerra.
Atualmente 24 povoações de Madrid, nas suas ruas e praças, lembram as vítimas do número 55 da Rua Atocha.
O atentado
Os terroristas, aparentemente, iam à procura do dirigente comunista Joaquín Navarro, dirigente do Sindicato de Transportes de CC.OO. em Madrid, que convocara de umas greves que, em boa medida, desarticularam a que chamavam máfia franquista do transporte. Ao não o encontrarem, já que saíra um pouco antes, decidiram matar os presentes, concretamente dois jovens com armas de fogo, após tocar a campainha do apartamento entre 22.30 e 22.45 horas. Com eles ia uma terceira pessoa, encarregue de cortar os cabos do telefone e registar os escritórios. Na mesma noite, pessoas desconhecidas assaltaram também um escritório do sindicato da UGT, que estava vazio.
Como consequência dos tiros foram mortos os advogados Enrique Valdevira Ibáñez, Luis Javier Benavides Orgaz e Francisco Javier Sauquillo Pérez del Arco; o estudante de direito Serafín Holgado de Antonio; e o administrativo Ángel Rodríguez Leal. Ficaram ainda gravemente feridos Miguel Sarabia Gil, Alejandro Ruiz Huertas, Luis Ramos Pardo e Dolores González Ruiz, casada com Sauquillo, grávida, que perdeu o seu bebé.
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Marcadores: advogados, comunistas, extrema-direita, franquismo, Gládio, matança de Atocha de 1977, PCE, transição democrática
sexta-feira, janeiro 19, 2024
Josep Tarradellas nasceu há 125 anos
Foi conselheiro da Generalitat republicana, exila-se em fevereiro de 1939, voltando a Barcelona em 23 de outubro de 1977, sendo o único político de relevo da Segunda República Espanhola que regressará ao país durante a transição democrática.
Restabelecimento da Generalitat
Em 1977, 2 anos após o falecimento de Franco, encontrou-se com o presidente da Governação espanhola, Adolfo Suárez, para negociar o restabelecimento da Generalidade da Catalunha.
A 29 de setembro de 1977 o presidente do governo de Espanha abole a lei franquista de 1938 que eliminava as instituições catalãs e restabelece a Generalitat provisoriamente. No dia 17 de outubro de 1977 nomeia-se Tarradellas presidente da Generalitat provisória e Frederic Rahola i Espona, Conselheiro da Presidência. Estes factos foram recolhidos no primeiro Jornal Oficial da Generalitat de Catalunya relançado por Tarradellas em 5 de dezembro de 1977.
in Wikipédia
Brasão do Marquês de Tarradellas (daqui)
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Marcadores: Catalunha, Espanha, Generalitat, Josep Tarradellas, transição democrática
sexta-feira, janeiro 05, 2024
Juan Carlos I faz hoje 86 anos
Juan Carlos da Espanha (nascido João Carlos Afonso Vítor Maria de Bourbon e Bourbon-Duas Sicílias; Roma, 5 de janeiro de 1938) foi o rei da Espanha de 22 de novembro de 1975 a 19 de junho de 2014. Nasceu na Itália, durante o exílio do seu avô, sendo filho de Juan de Borbón y Battenberg e de Maria das Mercedes de Bourbon e Orléans, Princesa das Duas Sicílias.
O seu avô, Afonso XIII, foi rei da Espanha até 1931, altura em que foi deposto pela Segunda República Espanhola. Por expresso desejo de seu pai, a sua formação fundamental desenvolveu-se na Espanha, onde chegou pela primeira vez aos 10 anos, procedente de Portugal, onde residiam os Condes de Barcelona desde 1946, na vila atlântica do Estoril, e foi aluno interno num colégio dos Marianos da cidade suíça de Friburgo.
Em 2 de junho de 2014, o primeiro-ministro Mariano Rajoy recebeu do monarca a sua carta de abdicação. Sucedeu-lhe o seu filho, Filipe VI, após a aprovação de uma lei orgânica tal como estabelece o artigo 57.5 do texto constitucional espanhol.
Em 11 de junho de 2014, o Parlamento Espanhol aprovou a sua abdicação, com 299 votos a favor, 19 contra e 23 abstenções.
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quarta-feira, dezembro 06, 2023
A Espanha escolheu unanimente a Democracia e a Monarquia Constitucional há 45 anos
Referéndum Constitucional 1978
¿Aprueba el proyecto de Constitución? |
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Datos | Postura | Votos | % | ||||
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Sí | 15.706.078 | 88,54 | ||||
No | 1.400.505 | 7,89 | |||||
En blanco | 632.902 | 3,57 |
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quarta-feira, novembro 22, 2023
A restauração da Monarquia em Espanha foi oficializada pelas Cortes há 48 anos...
Depois da morte do anterior Chefe de Estado, Francisco Franco, Juan Carlos foi proclamado Rei a 22 de novembro de 1975, e pronunciou nas Cortes a sua primeira mensagem à nação, na qual expressou as ideias básicas do seu reinado: restabelecer a democracia e ser Rei de todos os espanhóis, sem exceção.
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segunda-feira, novembro 20, 2023
A Espanha voltou a ter um Rei há 48 anos...!
- Os partidários do regime franquista (conhecidos como ultras ou o bunker), defensores do mantimento da legalidade franquista, ou no máximo, a sua atualização. Apesar do seu escasso apoio social, dominavam o exército e um órgão fundamental dentro da organização do Estado, o Conselho do Reino.
- A oposição democrática, organizada primeiro em duas associações de partidos políticos, a Junta Democrática de Espanha e a Plataforma de Convergência Democrática, que acabaram fundindo-se na associação Coordenação Democrática, conhecida como Platajunta. Esta defendia a rutura legal com o regime franquista para passar diretamente a um Estado democrático.
- Torcuato Fernández Miranda, ex presidente interino do governo em 1973, professor de Direito Político de Juan Carlos I, partidário de reformar as Leis Fundamentais do Movimento mediante as suas próprias disposições para chegar assim à democracia, evitando vazios legais. Em palavras do próprio Fernández Miranda, tratava-se de ir "da lei à lei através da lei".
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segunda-feira, setembro 25, 2023
Adolfo Suárez nasceu há 91 anos...
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…e permiti-me para terminar que lembre os versos de um autor espanhol:
«Está o hoje aberto para amanhã
amanhã para o infinito
Homens da Espanha:
Nem o passado está morto
Nem o amanhã nem o ontem escritos».
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Presidente do Governo espanhol
Primeiro presidente democrático
“ | Eu não quero que o sistema democrático de convivência seja, uma vez mais, um parêntese na História da Espanha. | ” |
Vida política posterior
Postado por Fernando Martins às 09:10 0 bocas
Marcadores: Adolfo Suárez, democracia cristã, Espanha, transição democrática, UCD