Biografia
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sábado, janeiro 18, 2020
O General Kaúlza de Arriaga nasceu há 105 anos
Kaúlza Oliveira de Arriaga (Porto, 18 de janeiro de 1915 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2004) foi um general português, escritor, professor e político.
Biografia
Descendente de família açoriana, tendo completado o curso superior de Matemática e Engenharia, formar-se-ia com distinção, mais tarde, nos cursos de Estado-Maior de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares.
Depois de concluir os seus estudos em Matemática e Engenharia, foi para o Exército Português, como voluntário, a 1 de novembro de 1935, tendo acabado o curso de Engenharia Militar e Civil da Academia Militar, em 1939. Em 1949, terminou o curso do Estado-Maior e dos Altos Comandos do Instituto de Estudos Militares.
Sob ordens de Salazar e Marcello Caetano,
foi comandante das Forças Terrestres em Moçambique (1969-1970) e foi
Comandante em Chefe das Forças Armadas em Moçambique (1970/1973) durante
a Guerra do Ultramar. Foi membro do Conselho da Ordem Militar de Cristo (1966/1974).
Como militar, esforçou-se na reforma dos sistemas de recrutamento e de treino, preocupou-se com a modernização dos transportes aéreos militares e incentivou o Corpo de Forças Pára-quedistas e a sua integração na Força Aérea. Ficou conhecido principalmente pelas campanhas militares que comandou em Moçambique, durante a Guerra do Ultramar, sobretudo na grandiosa Operação Nó Górdio (1970), que resultou num enorme sucesso militar que chegou a ser publicamente admitido pela FRELIMO que como consequência dessa operação moveu o seu esforço de guerra para a zona de Tete.
Colaborador fiel de Oliveira Salazar e de Marcelo Caetano, chegando a ser decisivo no fracasso do golpe de Estado de 1961 (também conhecido como golpe Botelho Moniz ou Abrilada de 1961), Kaúlza teve várias funções de carácter civil e militar, como a de Chefe de Gabinete do Ministério da Defesa, Subsecretário de Estado da Aeronáutica, professor do Instituto de Altos Estudos Militares, presidente da Junta de Energia Nuclear, presidente executivo da empresa de petróleos Angol SA, de comandante das forças terrestres em Moçambique e de Comandante em Chefe em Moçambique.
Depois do 25 de abril de 1974 foi passado compulsivamente à situação de reserva sendo depois preso no 28 de setembro. Sem culpa formada, após 16 meses de detenção foi libertado em janeiro de 1976. Em 1977 criou o Movimento para a Independência e Reconstrução Nacional (MIRN), um partido de extrema-direita, do qual foi presidente até à sua extinção, a seguir às eleições legislativas de 1980.
A partir de 10 de junho de 1994, o general Kaúlza de Arriaga integra a Comissão de Honra dos Encontros Nacionais de Combatentes, junto ao Monumento Nacional alusivo frente ao Forte do Bom Sucesso. Em 21 de janeiro de 2004, desde há alguns anos afectado pela doença de Alzheimer, dá entrada nos Cuidados Intensivos do HMP-Estrela, onde passaria os seus últimos dias até falecer, às 19.30 horas de 2 de fevereiro de 2004; às 13.00 horas de 4 de fevereiro foi sepultado no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
(imagem daqui)
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 10:50 0 bocas
Marcadores: a-direita, golpe de Estado de 1961, Kaúlza de Arriaga, MIRN, Moçambique, Operação Nó Górdio
domingo, janeiro 18, 2015
O General Kaúlza de Arriaga nasceu há um século
(imagem daqui)
Kaúlza Oliveira de Arriaga (Porto, 18 de janeiro de 1915 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2004) foi um general português, escritor, professor e político.
Biografia
Descendente de família açoriana, tendo completado o curso superior de Matemática e Engenharia, formar-se-ia com distinção, mais tarde, nos cursos de Estado-Maior de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares.
Depois de concluir os seus estudos em Matemática e Engenharia, foi para o Exército Português, como voluntário, a 1 de novembro de 1935, tendo acabado o curso de Engenharia Militar e Civil da Academia Militar, em 1939. Em 1949, terminou o curso do Estado-Maior e dos Altos Comandos do Instituto de Estudos Militares.
Sob ordens de Salazar e Marcello Caetano, foi comandante das Forças Terrestres em Moçambique (1969-1970) e foi Comandante em Chefe das Forças Armadas em Moçambique (1970/1973) durante a Guerra do Ultramar. Foi membro do Conselho da Ordem Militar de Cristo (1966/1974).
Como militar, esforçou-se na reforma dos sistemas de recrutamento e de treino, preocupou-se com a modernização dos transportes aéreos militares e incentivou o Corpo de Forças Pára-quedistas e a sua integração na Força Aérea. Ficou conhecido principalmente pelas campanhas militares que comandou em Moçambique, durante a Guerra do Ultramar, sobretudo na grandiosa Operação Nó Górdio (1970), que resultou num enorme sucesso militar que chegou a ser publicamente admitido pela FRELIMO que como consequência dessa operação moveu o seu esforço de guerra para a zona de Tete.
Colaborador fiel de Oliveira Salazar e de Marcelo Caetano, chegando a ser decisivo no fracasso do golpe de Estado de 1961 (também conhecido como golpe Botelho Moniz ou Abrilada de 1961), Kaúlza teve várias funções de carácter civil e militar, como a de Chefe de Gabinete do Ministério da Defesa, Subsecretário de Estado da Aeronáutica, professor do Instituto de Altos Estudos Militares, presidente da Junta de Energia Nuclear, presidente executivo da empresa de petróleos Angol SA, de comandante das forças terrestres em Moçambique e de Comandante em Chefe em Moçambique.
Depois do 25 de Abril de 1974 foi passado compulsivamente à situação de reserva sendo depois preso no 28 de setembro. Sem culpa formada, após 16 meses de detenção foi libertado em Janeiro de 1976. Em 1977 criou o Movimento para a Independência e Reconstrução Nacional (MIRN), um partido de direita, do qual foi presidente até à sua extinção a seguir às eleições legislativas de 1980.
A partir de 10 de junho de 1994, o general Kaúlza de Arriaga integra a Comissão de Honra dos Encontros Nacionais de Combatentes, junto ao Monumento Nacional alusivo frente ao Forte do Bom Sucesso. Em 21 de janeiro de 2004, desde há alguns anos afectado pela doença de Alzheimer, dá entrada nos Cuidados Intensivos do HMP-Estrela, onde passaria os seus últimos dias até falecer, às 19.30 horas de 2 de fevereiro de 2004; às 13.00 horas de 4 de fevereiro foi sepultado no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 11:11 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, 28 de Setembro, Botelho Moniz, estado novo, extrema-direita, golpe de Estado de 1961, Kaúlza de Arriaga, MIRN, Moçambique, Operação Nó Górdio
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