terça-feira, julho 29, 2014

Vincent van Gogh morreu há 124 anos

Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de março de 1853 - Auvers-sur-Oise, 29 de julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.
A sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, na sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amesterdão é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.

(...)

Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia), Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").

Há 114 anos o Rei Humberto I de Itália foi assassinado

Humberto Rainiero Carlos Emanuel João Maria Fernando Eugénio de Saboia (em italiano: Umberto Rainerio Carlo Emanuele Giovanni Maria Ferdinando Eugenio di Savoia) (Turim, 14 de março de 1844 - Monza, 29 de julho de 1900), cognominado "o Rei Bom", foi o segundo rei da Itália. Era irmão da Rainha de Portugal, Maria Pia de Saboia, e do Rei Amadeu I de Espanha.

(...)

Em 29 de julho de 1900, Humberto I foi convidado a Monza para participar de uma cerimónia de entrega de prémios organizada pela Società Ginnastica Monzese Forti e Liberi, evento que contou com equipas de atletas de Trento e Trieste. Embora ele costumasse usar uma cota de malha de proteção sob a camisa, decidiu não usá-la naquele dia, em virtude do calor, atitude que contrariava as instruções dos seus agentes de segurança. Entre os populares que o saudavam também se encontrava Gaetano Bresci, com um revólver no bolso.
O rei permaneceu no local por cerca de uma hora e, segundo testemunhas, estava de bom humor: "Entre estes jovens inteligentes me sinto rejuvenescido.", teria declarado. Ele decidiu retornar ao palácio da Villa Reale di Monza por volta de 22.30 horas, caminhando entre a multidão e a banda de música, que iniciava a "Marcha Real".
Aproveitando-se da confusão, Bresci postou-se à frente do rei e disparou três tiros. Humberto, baleado no ombro, pulmão e coração, dirigiu-se ao general Ponzio Vaglia: "Vamos, acho que estou ferido!" .
Logo após, a polícia prendeu Brescia (que não ofereceu nenhuma resistência), livrando-o do linchamento pela multidão. Enquanto isso, a carruagem chegava à Villa Reale onde a rainha, já avisada do ocorrido gritava: "Façam algo, salvem o rei!" Mas nada mais podia ser feito, o rei já estava morto.
O seu corpo foi sepultado Panteão de Roma, em 13 de agosto. Bresci foi julgado e condenado à morte por regicídio a 29 de agosto, mas a condenação foi comutada em prisão perpétua pelo novo rei, Vítor Emanuel III.


Mama Cass, dos The Mamas & The Papas, morreu há 40 anos

Cass Elliot, nome artístico de Ellen Naomi Cohen (Baltimore, 19 de setembro de 1941 - Londres, 29 de julho de 1974), também conhecida como Mama Cass, foi uma cantora dos Estados Unidos integrante do The Mamas & The Papas. Antes de pertencer a este famoso grupo fez parte das bandas The Big 3, de 1963 a 1964, e The Mugwumps, em 1964. Com o fim do grupo The Mamas & The Papas, deu início a uma bem-sucedida carreira a solo, lançando nove álbuns.
Cass morreu em 29 de julho de 1974, de degeneração gordurosa do miocárdio, no auge de sua carreira solo, apesar de ser mais divulgada a lenda urbana que atribui a sua morte a ter-se engasgado com um sanduíche. Foi casada duas vezes: com o então colega de banda The Big 3 James Hendricks, (de 1963 a 1968, sendo o casamento sido anulado, por nunca ter sido consumado, visto o colega ser homossexual) e com o Barão Donald von Wiedenman (1971 a 1974). Deixou uma filha, Owen Vanessa Elliot, nascida a 26 de abril de 1967. Foi sepultada no Mount Sinai Memorial Park, Los Angeles, Califórnia no Estados Unidos.
  
Discografia
The Big 3
  • 1963: The Big 3
  • 1964: Live at the Recording Studio
The Mugwumps
  • 1965: The Mugwumps
The Mamas and the Papas
  • If You Can Believe Your Eyes and Ears (1966)
  • The Mamas and the Papas (1966)
  • Deliver (1967)
  • The Papas & the Mamas (1968)
  • People Like Us (1971)

Álbuns a solo
  • 1968: Dream a Little Dream
  • 1969: Bubblegum, Lemonade, and... Something for Mama
  • 1969: Make Your Own Kind of Music
  • 1970: Mama's Big Ones
  • 1971: Dave Mason & Cass Elliot
  • 1972: Cass Elliot
  • 1972: The Road Is No Place for a Lady
  • 1973: Don't Call Me Mama Anymore
Da esquerda para a direita: M. Phillips, Elliot, Doherty e J. Phillips no Ed Sullivan Show, 1967
O nome The Mamas & The Papas surgiu inspirado por um programa de televisão, em que seus integrantes assistiam a uma entrevista com alguns Hell's Angels e um deles disse que chamavam suas mulheres de 'mammas', o que bastou para que Cass e Michelle quisessem ser 'mammas também, sobrando então para John e Denny serem os 'papas'.
Em 1966, o grupo lançou seu primeiro álbum, If You Can Believe Your Eyes and Ears, que trazia dois dos seus maiores sucessos, "California Dreaming" e "Monday, Monday", e atingiu o primeiro lugar nas paradas americanas. Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone listou este álbum na 127ª posição entre os 500 melhores de todos os tempos.
John Phillips casou-se com Michelle Gillian em 1962. Depois do início do sucesso do grupo, Michelle e Denny Doherty, o principal vocalista, começaram um romance que mativeram em segredo dos outros membros do grupo, até ser descoberto pelo marido John. Posteriormente, Michelle acabou se envolvendo com Gene Clark do grupo The Byrds. Com isso, John Philips consultou advogados, e Michelle acabou sendo formalmente demitida do grupo em 1966. Para seu lugar foi contratada Jill Gibson, antes do lançamento do segundo álbum chamado The Mamas & The Papas.
O álbum trouxe os sucessos Dancing in the Street, Words Of Love e Dedicated To The One I Love e atingiu o quarto lugar nas paradas de sucesso americanas. Como os fãs não aceitaram muito Jill, o grupo aceitou Michelle de volta ainda em 1966. John e Michelle acabaram se reconciliando pouco tempo depois.
Em 1967, lançaram o álbum Deliver, que foi segundo lugar nas paradas dos mais vendidos e trouxe alguns sucessos como "My Girl" e "Creeque Alley". Neste mesmo ano, John Philips ajudou a organizar o Festival de Monterey Pop, no qual o grupo se apresentou, uma de suas últimas apresentações ao vivo.
O Fim Ainda em 1967, após uma discussão com John Phillips, Mama Cass abandonou o grupo e só uniu-se ao grupo um ano mais tarde para gravação do último álbum por exigência contratual. O quarto álbum do grupo atingiu o décimo quinto lugar nas paradas e conseguiu algum sucesso com "Dream a Little Dream of Me", que foi creditado como sendo gravado por Mama Cass with The Mamas and The Papas e é cantada apenas por ela.
Em 1971, a gravadora do grupo exigiu a gravação de mais um disco, People Like Us, que pode ser considerado como um quase-retorno do grupo.

segunda-feira, julho 28, 2014

Johann Sebastian Bach faleceu há 264 anos



Há 38 anos a China provou que ainda não era possível prever sismos

O Sismo de Tangshan de 28 de julho de 1976 foi o mais grave terramoto que afligiu o mundo moderno em relação às vidas perdidas, tendo sido registados 7,5 graus na escala de Richter. Atingiu a cidade da Tangshan, na República Popular da China às 03.52 horas da manhã, matando oficialmente 242.419 pessoas, de acordo com os dados oficias, mas segundo algumas fontes esse número está estimado como sendo três vezes maior.
Muitas das pessoas que sobreviveram ao terramoto ficaram presas sob os edifícios que caíram, não resistindo à réplica de magnitude 7,1 15 horas depois do terramoto principal, seguidos de muitas réplicas de 5.0 e 5.5. Muitas pessoas afirmaram ter visto luzes estranhas na noite anterior ao terramoto, que ficaram conhecidas como as luzes do terramoto.
78% dos edifícios industriais, 93% dos edifícios residenciais, 80% das estações de bombeamento de água e 14 linhas de esgoto ou foram completamente destruídos ou ficaram bastante danificados. As ondas sísmicas libertadas para longe e alguns edifícios localizados tão longe como Pequim, a 140 km do epicentro, ficaram danificados.
O Terramoto de Tangshan é o segundo mais mortífero que foi registado, ficando após o sismo de 1556 de Shanxi, também na China, onde foram registados 830.000 mortos; contudo, documentos deste período são muito difíceis de encontrar.

  
The Tangshan Earthquake, also known as the Great Tangshan Earthquake, was a natural disaster that occurred on Wednesday, July 28, 1976. It is believed to be the largest earthquake of the 20th century by death toll. The epicenter of the earthquake was near Tangshan in Hebei, People's Republic of China, an industrial city with approximately one million inhabitants. The number of deaths initially reported by the Chinese government was 655.000, but this number has since been stated to be around 240.000 to 255.000. Another report indicates that the actual death toll was much higher, at approximately 650.000, and explains that the lower estimates are limited to Tangshan and exclude fatalities in the densely populated surrounding areas.
A further 164.000 people were recorded as being severely injured. The earthquake occurred between a series of political events involving the Communist Party of China, ultimately leading to the expulsion of the ruling Gang of Four by Mao's chosen successor, Hua Guofeng. In traditional Chinese thought, natural disasters are seen as a precursor of dynastic change.
The earthquake hit in the early morning, at 03.42.53,8 local time (1976 July 27 19.42.53,8 UTC), and lasted 14 to 16 seconds. Chinese government official sources state a magnitude of 7,8 on the Richter magnitude scale, though some sources listed it as high as 8,2. It was followed by a major 7,1 magnitude aftershock some 16 hours later, increasing the death toll to over 255.000. The earthquake was generated by the 25-mile long Tangshan Fault, which runs near the city and ruptured due to tectonic forces caused by the Amurian Plate sliding past the Eurasian Plate.

Controversial statistics
Until fairly recently, China's political environment has made it difficult to properly gauge the extent of natural disasters. Successive governments have placed more importance on the appearance of harmony rather than accurate information on damages. The Tangshan Earthquake came at a rather politically sensitive time during the late stages of the Cultural Revolution, making accurate statistics especially difficult to find. The Tangshan earthquake killed 242.000 people according to official figures, though some sources estimate a death toll up to three times higher. This would make it the deadliest earthquake in modern times, and the second or third deadliest in recorded history. It is worth noting that the population of Tangshan at the time the quake struck was estimated to be around 1.6 million and that most of Tangshan's city proper was flattened.
Many experts believe the Chinese government has never released an accurate death toll for the disaster. The death toll figure of 242.419 came from the Chinese Seismological Service in 1988, while some sources have estimated the death toll to be at 650.000. Others range as high as 700.000. The initial estimates of 655.000 dead and 779.000 injured were released by Hebei Revolutionary Committee.

Vivaldi morreu há 273 anos

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 - Viena, 28 de julho de 1741) foi um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo reconhecido popularmente como o autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").



NOTA: queríamos dedicar esta música à colega geopedrada e amiga Maria Clara, da qual já temos muitas saudades...

Jacqueline Kennedy nasceu há 85 anos

Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 - Manhattan, 19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância e graça. Um ícone da moda, o seu famoso vestido rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato do seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.

Richard Wright, teclista dos Pink Floyd, nasceu há 71 anos

Richard "Rick" William Wright (Londres, 28 de julho de 1943 - Londres, 15 de setembro de 2008) foi um músico britânico, teclista da banda de rock progressivo Pink Floyd.


Quem com ferros mata...

Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (Arras, 6 de maio de 1758 - Paris, 28 de julho de 1794) foi um advogado e político francês, foi uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa.
Os seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível". Principal membro da Montanha durante a Convenção, ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período. Os seus inimigos chamavam-lhe a “Candeia de Arras”, “Tirano” e “Ditador Sanguinário” durante o Terror.

Filho de uma família da pequena burguesia, Maximilien Robespierre perdeu sua mãe cedo e foi depois abandonado pelo pai. Viajou para Paris com uma bolsa de estudos e, em 1781, graduou-se em direito. Exerceu a profissão de advogado na sua cidade natal, Arras, com sucesso.
Em abril de 1789 Robespierre tornou-se deputado pelo Terceiro estado da região de Artois. Revelou-se um grande orador. Em abril de 1790, tornou-se membro do Clube dos Jacobinos, a ala mais radical dos revolucionários. A partir daí, adquiriu notoriedade e sua vida passou a estar intimamente associada aos acontecimentos da Revolução Francesa.
Em 1791 Robespierre foi um dos principais líderes da insurreição popular do Campo de Marte. A sua fama de defensor do povo valeu-lhe o cognome de "Incorruptível". Depois da deposição da família real, em 1792, Robespierre aderiu à Comuna de Paris e tornou-se um dos chefes do governo revolucionário. Combateu então a facção dos girondinos, menos radicais.
Robespierre foi um dos que pediram a condenação do rei Luís 16, guilhotinado em 21 de janeiro de 1793. Em julho do mesmo ano, Robespierre criou um Comité de Salvação Pública para perseguir os inimigos da revolução. Foi instaurado o regime do "Grande Terror" - o auge da ditadura de Robespierre.
Em 1794, Robespierre mandou executar Danton, o revolucionário que propunha um rumo mais moderado para a revolução. Neste mesmo ano, tornou-se Presidente da Convenção Nacional. No dia 27 de julho, numa sessão tumultuosa, Robespierre foi ferido e teve que sair da sala às pressas. Foi detido imediatamente pelos seus inimigos e, um dia depois, guilhotinado.

(...)

Maximilien de Robespierre foi guilhotinado em Paris no dia seguinte, no 10 do Thermidor do ano II do calendário da República (28 de julho de 1794), sem ter sido julgado, juntamente com o seu irmão, Augustin de Robespierre (também membro da Junta de Salvação Pública) e dezassete de seus colaboradores durante o golpe de 9 do Termidor, dentre eles, seus dois grandes amigos, companheiros desde o início da sua jornada, Saint-Just e Couthon.


A Primeira Guerra Mundial começou há um século...

De cima para baixo, da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática usada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após embater numa mina

A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças opostas: os Aliados (com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais (originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália; mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o acordo, a Itália não entrou em guerra). Estas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se em mais nações que entraram na guerra. Em última análise, mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus, foram mobilizados em uma das maiores guerras da história. Mais de 9 milhões de combatentes foram mortos, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
Entre as causas da guerra inclui-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências da Europa, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato dos Habsburgos contra o Reino da Sérvia. Diversas alianças formadas ao longo das décadas anteriores foram invocadas, assim, dentro de algumas semanas, as grandes potências estavam em guerra; através de suas colónias, o conflito logo se espalhou ao redor do planeta.
Em 28 de julho, o conflito iniciou-se com a invasão Austro-Húngara da Sérvia, seguida pela invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e um ataque russo contra a Alemanha. Depois da marcha alemã em Paris ter levado a um impasse, a Frente Ocidental estabeleceu-se em uma batalha de atrito estático com uma linha de trincheiras que pouco mudou até 1917. Na Frente Oriental, o exército russo lutou com sucesso contra as forças austro-húngaras, mas foi forçado a recuar da Prússia Oriental e da Polónia pelo exército alemão. Frentes de batalha adicionais abriram-se depois que o Império Otomano entrou na guerra em 1914, Itália e Bulgária em 1915 e a Roménia em 1916. O Império Russo entrou em colapso em março de 1917 e a Rússia deixou a guerra após a Revolução de Outubro, mais tarde naquele ano. Depois de uma ofensiva alemã em 1918 ao longo da Frente Ocidental, os Aliados forçaram o recuo dos exércitos alemães em uma série de ofensivas de sucesso e as forças dos Estados Unidos começaram a entrar nas trincheiras. A Alemanha, que teve o seu próprio problema com os revolucionários, neste ponto, concordou com um cessar-fogo em 11 de novembro de 1918, episódio mais tarde conhecido como Dia do Armistício. A guerra terminou com a vitória dos Aliados.
Eventos nos conflitos locais eram tão tumultuosos quanto nas grandes frentes de batalha, e os participantes tentaram mobilizar a sua mão de obra e recursos económicos para lutar uma guerra total. Até o final da guerra, quatro grandes potências imperiais - os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro e Otomano - deixaram de existir. Os Estados sucessores dos dois primeiros perderam uma grande quantidade de seu território, enquanto os dois últimos foram completamente desmontados. O mapa da Europa Central foi totalmente redesenhado em vários países menores. A Liga das Nações (organização precursora das Nações Unidas) foi formada, na esperança de evitar outro conflito dessa magnitude. Há hoje o consenso de que o nacionalismo europeu provocado pela guerra, a separação dos impérios, as repercussões da derrota da Alemanha e os problemas com o Tratado de Versalhes foram fatores que contribuíram para o início da Segunda Guerra Mundial.
  Tríplice Entente e os Aliados (alguns entraram na guerra e abandonaram-na mais tarde)

  Colónias, domínios ou territórios ocupados pelos Aliados


  Colónias ou territórios ocupados pelos Impérios Centrais

  Países neutros

Jacoby Shaddix, vocalista dos Papa Roach, faz hoje 38 anos

Jacoby Dakota Shaddix (Mariposa, Califórnia, 28 de julho de 1976) é um vocalista dos Estados Unidos.
Jacoby é vocalista da banda Papa Roach. Jacoby canta o tema do programa de televisão de wrestling profissional Raw (...To be Loved), usado no show da WWE entre 9 de novembro de 2009 e 9 de outubro de 2006. Ele também é o apresentador do programa Scarred, da MTV.


domingo, julho 27, 2014

Salazar morrreu há 44 anos

António de Oliveira Salazar, Oliveira Salazar ou simplesmente Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 - Lisboa, 27 de julho de 1970) foi um estadista nacionalista português que, além de chefiar diversos ministérios, foi presidente do Conselho de Ministros e professor catedrático de Economia Politica, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra.
O seu percurso no Estado português iniciou-se quando foi escolhido pelos militares para Ministro das Finanças durante um curto período de duas semanas, na sequência da Revolução de 28 de maio de 1926. Foi substituído pelo comandante Filomeno da Câmara de Melo Cabral após o golpe do general Gomes da Costa. Posteriormente, foi também Ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Figura de destaque e promotor do Estado Novo (1933–1974) e da sua organização política, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal como presidente do Ministério de forma ditatorial entre 1932 e 1933 e, como Presidente do Conselho de Ministros entre 1933 e 1968. Os autoritarismos e nacionalismos que surgiam na Europa foram uma fonte de inspiração para Salazar em duas frentes complementares: a da propaganda e a da repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT e da Mocidade Portuguesa, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa ao estilo do fascismo, enquanto que a sua polícia política (PVDE, posteriormente PIDE), em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores do regime que, eram julgados em tribunais especiais (Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).
Inspirado no fascismo e apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de protecionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grandes impactos positivos e negativos durante todo o período em que exerceu funções.

(...)

No programa da RTP Os Grandes Portugueses, realizado em março de 2007, Salazar foi a mais votada das personalidades em jogo, com 42% dos votos expressos, seguido de Álvaro Cunhal, com 19%, e de Aristides de Sousa Mendes, com 13%.
Foi Jaime Nogueira Pinto, professor universitário, que fez a sua apresentação.
O concurso é desvalorizado por alguns historiadores como José Mattoso, António Reis, António Manuel Hespanha e Fernando Rosas, que acusaram a RTP de desinformação e manipulação num texto publicado no jornal Expresso. Em declarações ao Diário de Notícias, Nuno Santos, ex-director de programas da RTP, considera que a acusação é de mau gosto e revela má-fé.

Biografia cronológica
  • 1889: Nasce em Vimieiro, Santa Comba Dão.
  • 1914: Em Coimbra, conclui o curso de Direito.
  • 1918: Professor de Ciência Económica.
  • 1926: Após o golpe de 28 de maio é convidado para Ministro das Finanças; ao fim de 13 dias renuncia ao cargo.
  • 1928: É novamente convidado para Ministro das Finanças; nunca mais abandonará o poder.
  • 1930: Nasce a União Nacional.
  • 1932: Presidente do Ministério.
  • 1933: É plebiscitada uma nova constituição que dá início ao Estado Novo. Fim da ditadura militar. É posto um fim ao nome "presidente do Ministério", passando-se a suar "presidente do Conselho de Ministros".
  • 1936: Na Guerra Civil de Espanha apoia Franco; cria a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa; abre as colónias penais do Tarrafal e de Peniche.
  • 1937: Escapa a um atentado dos anarquistas.
  • 1939: Iniciada a Segunda Guerra Mundial, Salazar conseguirá manter a neutralidade do país.
  • 1940: Exposição do Mundo Português.
  • 1943: Cede aos Aliados uma base militar nos Açores.
  • 1945: A PIDE substitui a PVDE.
  • 1949: Contra Norton de Matos, Carmona é reeleito Presidente da República; Portugal é admitido como membro da NATO.
  • 1951: Contra Quintão Meireles, Craveiro Lopes é eleito Presidente da República.
  • 1958: Contra Humberto Delgado, Américo Tomás é eleito Presidente da República; o Bispo do Porto, António Ferreira Gomes critica a política salazarista.
  • 1960: Portugal celebra a adesão ao Fundo Monetário Internacional.
  • 1961: 22/01, ataque ao navio Santa Maria por anti-salazaristas, que se asilam no Brasil logo após a posse de Janio Quadros; 04.02, assalto às prisões de Luanda; 11.03, tentativa de golpe de Botelho Moniz; 21.04, resolução da ONU condenando a política africana de Portugal; 19.12, a União Indiana invade Goa, Damão e Diu; 31 de dezembro de 1961 para 1 de janeiro de 1962, revolta de Beja.
  • 1963: O PAIGC abre nova frente de batalha na Guiné.
  • 1964: A FRELIMO inicia a luta pela independência, em Moçambique.
  • 1965: Crise académica; a PIDE assassina Humberto Delgado.
  • 1966: Salazar inaugura a ponte sobre o Tejo.
  • 1968: Na sequência de um acidente (queda de uma cadeira), Salazar fica fisicamente incapacitado para governar.
  • 1970: Morte de Salazar.


Com papas, PACC's e bolos...

Uma Mão Cheia de Nada

Crato ainda não percebeu que apenas exige… mesmo que tretas… nada dando em troca.  Queria vê-lo nestas circunstâncias… aliás, sabemos como foi que ele agiu nestas circunstâncias e isso ainda piora tudo.
Exp26Jul14
Expresso, 26 de julho de 2014

in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote

NOTA: o meu ex-amigo Nuno Crato não conseguiu nada - houve uma Escola em não houve prova (PACC) e centenas de professores que se esqueceram de chamar. Pode meter a pseudo-prova (a primeira e a segunda, que permitem descobrir quem é que deve ser professor...!), os amigos do sindicato dos professores da UGT, a FNE (que a tentaram legitimar, num acordo que os descredibilizou), os Diretores que a implementaram contra a vontade dos professores (e que não são todos os Diretores...) e os Professores que quiseram servir de carrascos dos colegas, por um certo orifício acima, pois isto não deu em nada...!

A Batalha de Bouvines tornou a França uma potência europeia há oito séculos

Filipe Augusto venceu o Imperador da Alemanha, Oto IV, e o rei da Inglaterra, João Sem Terra, na Batalha de Bouvines

A Batalha de Bouvines, a 27 de julho de 1214, foi o primeiro grande conflito internacional de alianças entre forças nacionais na Europa.
O conde de Flandes recusava os vínculos de vassalagem que o uniam a Filipe Augusto de França. Para rompê-los aliou-se com o conde Renaud, de Borgonha, assim como com o rei da Inglaterra, João sem Terra, e com Oto IV de Brunswick, o Imperador germânico.
Segundo Jean Favier, Bouvines é "uma das batalhas decisivas e simbólicas da história de França". Para Philippe Contamine, "a batalha de Bouvines teve, ao mesmo tempo, importantes conseqüências e uma grande repercussão". Oto perdeu a sua coroa e o Sacro Império Romano Germânico desintegrou-se.

sábado, julho 26, 2014

Stanley Kubrick nasceu há 86 anos

Stanley Kubrick (Nova Iorque, 26 de julho de 1928 - St Albans, 7 de março de 1999) foi um cineasta, roteirista, produtor de cinema e fotógrafo americano, considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos, foi autor de grandes clássicos do cinema, como Spartacus (1960), Dr. Estranho Amor (1964), 2001 - Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971), Barry Lyndon (1975), Shining (1980), entre outros. A sua originalidade e persistência, aliadas a uma técnica meticulosa, profunda e paciente o colocam no panteão dos mais influentes realizadores da história.

Mick Jagger - 71 anos

Sir Mick Jagger, nascido Michael Philip Jagger, (Dartford, 26 de julho de 1943) é o vocalista dos The Rolling Stones, uma das bandas inglesas de rock mais famosas do século XX.


Roger Meddows-Taylor, o baterista dos Queen, faz hoje 65 anos

Roger Meddows-Taylor, mais conhecido como Roger Taylor, (King´s Lynn, Norfolk, 26 de julho de 1949) é um músico, multi-instrumentista e backing vocal britânico, foi baterista e membro da banda Queen. É considerado um dos melhores e mais influentes bateristas de rock da década de 1970 e 80. Como compositor, Taylor contribuiu com músicas de álbuns da banda, desde o começando a compor pelo menos uma faixa em cada álbum, geralmente cantou os vocais nas suas próprias composições. Ele também escreveu quatro sucessos da banda, "Radio Ga Ga", "A Kind of Magic","The Invisible Man" e "These Are The Days of Our Lives".
Roger toca vários instrumentos, incluindo guitarra, baixo e teclado, como pode ser ouvido em seu álbum de estreia a solo em que ele tocou todos os instrumentos e cantou todos os vocais. Ele já tocou com artistas como Eric Clapton, Roger Waters, Roger Daltrey, Slash, Robert Plant, Phil Collins, Genesis, Jimmy Nail, Elton John, Gary Numan, Shakin' Stevens, Foo Fighters, Al Stewart,Axl Rose, Steve Vai, Yoshiki Hayashi, Cher e Bon Jovi. Como produtor, ele produziu álbuns de Virginia Wolf, Jimmy Prego e Magnum. Ele atualmente reside em Guildford, Surrey.

Biografia
A história musical de Roger inicia-se aos oito anos quando ganhou um Ukelele, uma guitarra havaiana, onde aprendeu sozinho os primeiros acordes.
Em maio de 1960, em troca de uma bolsa de estudos, Roger começou a cantar no coro da escola. No natal de 1961 o pai ofereceu-lhe um bombo e um tambor. Depois de ter tocado em algumas bandas, em 1967, Roger foi para Londres estudar Biologia e conheceu Brian May e Tim Staffell, formando o grupo Smile.
Ele é mais conhecido como baterista/percussionista da banda de rock Queen. Ele escreveu músicas para os álbuns do grupo desde o princípio, contribuindo com pelo menos uma faixa em cada álbum como: "I'm In Love With My Car", "Radio Ga Ga", "A Kind Of Magic", "Innuendo","The invisible Man", entre outras famosas canções.
Roger foi o primeiro integrante do Queen a desenvolver uma carreira solo em 1979 com o compacto "I Wanna Testify/Turn on the TV".
Após a morte de Freddie Mercury, em 1991 Roger gravou o single "Foreign Sand" com o ex-X-Japan Yoshiki, e regravou "Final Destination" do The Cross.

Vida pessoal
Roger namorou com Dominique, de quem teve dois filhos, Félix e Rory Eleanor. Após o rompimento com Dominique, Roger namorou com a modelo Deborah Leng, de quem teve três filhos: Rufus Tiger, Tiger Lilly e Lola Daise May.


Gary Cherone - 53 anos

Gary Cherone (26 de Julho de 1961, Malden, Massachusetts) é um cantor norte-americano, melhor conhecido pelo seu trabalho na banda Extreme e pela sua passagem pelos Van Halen. O seu nome completo é Gary Francis Caine Cherone.

Biografia
Veterano do cenário do rock 'n' roll de Boston, Gary apareceu sob os holofotes como o vocalista da multi-platinada banda Extreme em 1989. Conhecidos pela sua música de arranjos trabalhados, os Extreme tiveram vários hits, incluindo o top 5 "Hole Hearted" e o #1 em vários países, "More Than Words". Com isso eles venderam 10 milhões de discos no planeta (total aproximado da carreira).
Depois que os Extreme dissolveram-se em 1996, Gary aceitou um convite para substituir Sammy Hagar como o vocalista da legendária banda de rock Van Halen. Com os Van Halen Gary gravou o disco VH III, que não teve o sucesso de vendas que a gravadora esperava. A turnê nos EUA em 1998, no entanto, foi muito boa para a banda e para o público, lotando todas as casas onde tocaram. Devido a pressões da gravadora, Cherone eventualmente deixou os Van Halen para formar a banda moderna de hard rock Tribe of Judah.
A lista de pontos altos em sua carreira também inclui ter cantado à frente do Queen no Tributo a Freddie Mercury em 1992 (uma performance que foi transmitida para mais de oitenta países e foi vista por mais de mil milhões de pessoas) e passagens pelo teatro musical, incluindo os papéis principais em produções de Jesus Christ Superstar.
No seu último trabalho inédito, um EP chamado "Need I say more", Cherone colaborou com a equipe de produção Nero. A nova música de Cherone é um híbrido de soul, pop, rock e folk.
Em 2006, Gary reuniu-se aos antigos companheiros dos Extreme para alguns shows no Nordeste dos Estados Unidos.
No mesmo ano Gary participou do Amazing Journey, tributo do baterista Mike Portnoy (Dream Theater) aos The Who, que contou com a participação de Billy Sheehan no baixo e Paul Gilbert na guitarra, ambos membros originais do Mr. Big. Desde então tem continuado a tocar covers do The Who na banda Slipkid, junto a seu irmão Markus Cherone, ao antigo baixista do Extreme Paul Mangone e outros amigos.