O Papa João Paulo I, nascido Albino Luciani (Forno di Canale, 17 de outubro de 1912 - Vaticano, 28 de setembro de 1978) e oriundo de família humilde, foi Papa da Igreja Católica. Governou a Santa Sé durante cerca de um mês, entre 26 de agosto de 1978 até à data da sua morte. Tornou-se rapidamente conhecido na Cúria Romana pelo apelido de "Papa do Sorriso", pela sua afabilidade.
quinta-feira, outubro 17, 2024
João Paulo I, o Papa do Sorriso, nasceu há 112 anos...
O Papa João Paulo I, nascido Albino Luciani (Forno di Canale, 17 de outubro de 1912 - Vaticano, 28 de setembro de 1978) e oriundo de família humilde, foi Papa da Igreja Católica. Governou a Santa Sé durante cerca de um mês, entre 26 de agosto de 1978 até à data da sua morte. Tornou-se rapidamente conhecido na Cúria Romana pelo apelido de "Papa do Sorriso", pela sua afabilidade.
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Alexandre Cabral nasceu há 107 anos
(imagem daqui)
José dos Santos Cabral (Lisboa, 17 de outubro de 1917 - Lisboa, 21 de novembro de 1996), de pseudónimo literário Alexandre Cabral, foi um escritor português.
Biografia
De seu verdadeiro nome José dos Santos Cabral, frequentou o Instituto Profissional dos Pupilos do Exército (atual Instituto Militar dos Pupilos do Exército), mas decidiu empregar-se aos quinze anos, exercendo várias profissões, chegando mesmo a emigrar para o ex-Congo Belga, onde permaneceu três anos. Após o seu regresso a Portugal, foi redator de uma agência noticiosa e esteve ligado à indústria farmacêutica como delegado de propaganda médica e chefe de escritório. Mais tarde, empregou-se numa agência de publicidade, ao mesmo tempo que frequentava a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas.
Ligado à corrente literária neorrealista, acabou por se especializar como grande e profundo conhecedor da obra de Camilo Castelo Branco, a quem dedicou, na anotação, fixação de textos e recolha de vastíssima correspondência e polémicas literárias, dezenas e dezenas de anos de permanente estudo e investigação. Esta atuação como estudioso e investigador da obra camiliana culminou na elaboração de um Dicionário de Camilo.
Além de regular colaboração em revistas e jornais, fez parte dos corpos diretivos de importantes instituições ligadas à política ou à cultura, tendo sido elemento preponderante na formação da Sociedade Portuguesa de Escritores, a cuja primeira direção, presidida por Aquilino Ribeiro, pertenceu. Dedicou-se também à atividade de tradutor literário, sendo de destacar o trabalho feito na divulgação em português de obras, entre outros, de Roger Martin du Gard, Anatole France, Claude Roy, Jaroslav Hasek e Mikail Sadoveanu. Prefaciou ainda obras de vários escritores portugueses e tem colaboração dispersa em livros de homenagem ou de intervenção política e cultural, com depoimentos literários de relevante importância. Nos seus primeiros romances, usou o pseudónimo Z. Larbak.
Viveu uma boa parte da sua vida no Bairro de São Miguel, mais propriamente na Rua Frei Tomé de Jesus, na freguesia de Alvalade, em Lisboa. Além de escritor e investigador, foi também um homem empenhado na luta pela democracia em Portugal.
A 10 de junho de 1991, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Presidente da República Mário Soares.
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Rita Hayworth nasceu há 106 anos
Hayworth é talvez mais conhecida por sua atuação no filme noir "Gilda", de 1946, ao lado de Glenn Ford, no qual ela interpretou uma femme fatale em seu primeiro grande papel dramático. Ela também é conhecida por suas atuações em "Paraíso Infernal" (1939), "Uma Loira com Açúcar" (1941), "Sangue e Areia" (1941), "A Dama de Xangai" (1947), "Meus Dois Carinhos" (1957), e "Vidas Separadas" (1958). Fred Astaire, com quem fez dois filmes, "Ao Compasso do Amor", de 1941, e "Bonita Como Nunca" (1942), uma vez a chamou de sua parceira de dança favorita. Ela também estrelou o musical technicolor "Modelos" (1944), com Gene Kelly. Está listada como uma das 25 maiores estrelas femininas de todos os tempos na lista do AFI das 50 maiores lendas do cinema, em pesquisa feita pelo Instituto Americano de Cinema.
Em 1980, Hayworth foi diagnosticada com mal de Alzheimer de início precoce, que contribuiu para sua morte aos 68 anos. A divulgação pública e a discussão de sua doença chamaram atenção para a doença de Alzheimer, ajudando a aumentar os fundos públicos e privados contra a doença.
Porque a ausência de um poeta dói como uma ferida...
O Funcionário Cansado
A noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos
tenho o coração confundido e a rua é estreita
estreita em cada passo
as casas engolem-nos
sumimo-nos
estou num quarto só num quarto só
com os sonhos trocados
com toda a vida às avessas a arder num quarto só
Sou um funcionário apagado
um funcionário triste
a minha alma não acompanha a minha mão
Débito e Crédito Débito e Crédito
a minha alma não dança com os números
tento escondê-la envergonhado
o chefe apanhou-me com o olho lírico na gaiola do quintal em frente
e debitou-me na minha conta de empregado
Sou um funcionário cansado dum dia exemplar
Porque não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?
Porque me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço?
Soletro velhas palavras generosas
Flor rapariga amigo menino
irmão beijo namorada
mãe estrela música
São as palavras cruzadas do meu sonho
palavras soterradas na prisão da minha vida
isso todas as noites do mundo uma noite só comprida
num quarto só
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René Dif, um dos vocalistas dos Aqua, nasceu há 57 anos
Eminem faz hoje 52 anos
Sona Jobarteh celebra hoje quarenta e um anos
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O sismo de Loma Prieta foi há trinta e cinco anos...
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Thomas Durden morreu há 25 anos...
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Chopin morreu há 175 anos...
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Danielle Darrieux morreu há sete anos...
Desde a sua estreia, em 1931, trabalhou em mais de uma centena de filmes para cinema e televisão, como Mauvaise Graine, O Prazer ou 8 Mulheres, entre produções de Hollywood e francesas. Na década de 30, também atuou em produções para a Broadway. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou nos Estúdios Continental, empresa montado pelos alemães durante a ocupação nazi em Paris.
Foi a vencedora do César Honorário de 1985, como atriz, e foi indicada para o Prémio César em três ocasiões.
Darrieux foi casada com o cineasta Henri Decoin, o milionário Porfirio Rubirosa e o roteirista Georges Mitsinkidès.
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António Ramos Rosa nasceu há cem anos...
António Vítor Ramos Rosa (Faro, 17 de outubro de 1924 – Lisboa, 23 de setembro de 2013), foi um poeta, tradutor e desenhador português.
Biografia
António Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino
secundário por questões de saúde. Em 1958 publica no jornal «A Voz de
Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano sai o seu primeiro
livro «O Grito Claro», n.º 1 da coleção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo, e também poeta, Casimiro de Brito.
Ainda nesse ano inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia»,
que em 1960 encerra a edição, por ordem da polícia política.
Foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore, existente entre 1951 e 1953, e fez parte do MUD Juvenil.
A 10 de junho de 1992 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 9 de junho de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro. Em 2003, a Universidade do Algarve, atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.
Uma Voz na Pedra
Não sei
se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio.
Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra.
Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho.
De súbito ergo-me como uma torre de sombra fulgurante.
A minha ebriedade é a da sede e a da chama.
Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio.
O que eu amo não sei. Amo em total abandono.
Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente.
Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim.
Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido.
Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença.
Não sou a destruição cega nem a esperança impossível.
Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra.
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Marcadores: António Ramos Rosa, poesia, saudades
Saudades do tempo em António Ramos Rosa celebrava aniversários...
Imaginar a forma
doutro ser Na língua,
proferir o seu desejo
O toque inteiro
Não existir
Se o digo acendo os filamentos
desta nocturna lâmpada
A pedra toco do silêncio densa
Os veios de um sangue escuro
Um muro vivo preso a mil raízes
Mas não o vinho límpido
de um corpo
A lucidez da terra
E se respiro a boca não atinge
a nudez una
onde começo
Era com o sol E era
um corpo
Onde agora a mão se perde
E era o espaço
Onde não é
O que resta do corpo?
Uma matéria negra e fria?
Um hausto de desejo
retém ainda o calor de uma sílaba?
As palavras soçobram rente ao muro
A terra sopra outros vocábulos nus
Entre os ossos e as ervas,
uma outra mão ténue
refaz o rosto escuro
doutro poema
in A Nuvem Sobre a Página (1978) - António Ramos Rosa
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quarta-feira, outubro 16, 2024
Saudades do Adriano Correia de Oliveira...
Senhora, partem tão tristes
Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
tão tristes, tão saudosos,
tão doentes da partida,
tão cansados, tão chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
partem tão tristes os tristes,
tão fora de esperar bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
João Roiz de Castelo-Branco
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A Rainha Maria Pia nasceu há 177 anos...
D.ª Maria Pia de Saboia (Turim, 16 de outubro de 1847 - Turim, 5 de julho de 1911) foi uma princesa da Itália e rainha consorte de Portugal, durante o reinado do seu marido, o rei D. Luís I.
No dia de seu batismo, o Papa Pio IX, seu padrinho, concedeu-lhe a Rosa de Ouro.
Casamento e vida como Rainha de Portugal
No dia 6 de óutubro de 1862, um dia depois de chegar a Lisboa, D. Maria Pia casou-se com o rei D. Luís I, tornando-se assim rainha de Portugal. A cerimónia ocorreu na Igreja de São Domingos.
Rainha aos quinze anos, D. Maria Pia cumpriu rapidamente o seu principal papel, assegurando a sucessão ao trono, com o nascimento do Príncipe D. Carlos, em 28 de setembro de 1863, e do infante D. Afonso Henriques, em 31 de julho de 1865, titulado como Duque do Porto.
Mulher de temperamento meridional, ela foi mãe extremosa dos seus filhos e mulher atenta aos mais necessitados, tendo-se destacado pela sua solidariedade para com os parentes das vítimas do incêndio do Teatro Baquet, em 1888. Habituada aos luxos da corte de Turim, D. Maria Pia era amante da alta costura e de festas, como bailes de máscaras.
Manteve-se alheia aos assuntos políticos, exceto quando o Marechal Saldanha, que cercou o Palácio da Ajuda em 1870, obrigou o rei a nomeá-lo presidente do Conselho de Ministros. Reza a lenda que D. Maria Pia teria exclamado ao Marechal:
Se eu fosse o Rei, mandava-o fuzilar!
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Reinado do filho e neto
Após a subida ao trono português de seu filho, o rei D. Carlos I, D. Maria Pia cedeu o protagonismo à sua nora, a princesa Amélia de Orleães, continuando a residir oficialmente no Palácio da Ajuda (cuja decoração se deve ao seu gosto), utilizando como residências de recreio o Palácio da vila de Sintra e um chalé que adquiriu no Estoril. Serviu diversas vezes como regente do Reino durante as visitas oficiais do seu filho e da nora ao estrangeiro.
Na sequência do Regicídio de 1908, em que seu filho, D. Carlos I, e seu neto, o herdeiro do trono D. Luís Filipe, Duque de Bragança, foram assassinados, D. Maria Pia ficou abatida pelo desgosto e, durante o breve reinado do seu outro neto, D. Manuel II, a rainha manteve-se praticamente retirada do público e quase sempre estava acompanhada do segundo filho, D. Afonso, Duque do Porto.
Morte
Com a implantação da república, em 5 de outubro de 1910, D. Maria Pia seguiu então para o exílio, mas não com os restantes membros da família real; partiu para o seu Piemonte natal, onde viria a falecer no ano seguinte, a 5 de julho de 1911. Foi sepultada no Panteão Real dos Saboias, na Basílica de Superga, em Itália. Momentos antes de expirar, ela pediu que a voltassem no leito na direção de Portugal, país onde permaneceu durante quarenta e oito anos. Espera ainda hoje que seja cumprido o seu último desejo, o regresso a Portugal, onde possa descansar em paz, junto do marido, dos seus filhos, dos seus netos e restante família. É o único membro da Família Real exilada que ainda não voltou para Portugal.
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Fernanda Montenegro celebra hoje noventa e cinco anos...!
Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Monteiro Torres (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929), é uma atriz e escritora brasileira. Ela é frequentemente referenciada como a grande dama do cinema e da dramaturgia do Brasil. Foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Óscar de Melhor Atriz. É também a única atriz indicada ao Óscar por uma atuação em língua portuguesa, sendo nomeada pelo seu trabalho em Central do Brasil (1998). Além disso, foi a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional, na categoria de melhor atriz, pela atuação em Doce de Mãe (2013).
Dentre os inúmeros prémios nacionais e internacionais que recebeu em seus mais de setenta anos de carreira, em 1999, foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cénicas brasileiras", entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prémio Molière, ter recebido três vezes o Prémio Governador do Estado de São Paulo, ganhou ainda o Urso de Prata no Festival de Berlim de 1998 pela interpretação de "Dora" no filme Central do Brasil de Walter Salles, o que valeu uma indicação ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. Recebeu também vários prémios da crítica americana, no mesmo ano. Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes. Durante a Cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de 2016, Fernanda leu o poema "A flor e a náusea", de Carlos Drummond de Andrade, dobrado em inglês por Judi Dench.
Na televisão, foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, onde estrelou dezenas de teleteatros, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel. Estreou nas telenovelas em 1954 como protagonista de A Muralha, na RecordTV, onde estrelou outras produções. Realizou trabalhos na maioria das emissoras produtoras de teledramaturgia, como Band, TV Cultura, RecordTV e Rede Globo – onde permanece desde 1981 –, além das extintas TV Excelsior, TV Rio e Rede Tupi.
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Angela Lansbury nasceu há 99 anos...
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O escritor Günter Grass, Nobel da Literatura, nasceu há 97 anos
Günter Wilhelm Grass (Danzigue, 16 de outubro de 1927 – Lübeck, 13 de abril de 2015) foi um autor, romancista, dramaturgo, poeta, intelectual e artista plástico alemão. A sua obra alternou a atividade literária com a escultura, enquanto participava, de forma ativa, da vida pública do seu país. Recebeu o Nobel de Literatura de 1999. Também é reconhecido como um dos principais representantes do teatro do absurdo da Alemanha. O seu nome é por vezes grafado como Günter Graß.
Biografia
Günter Wilhelm Grass nasceu em Danzigue (hoje Gdańsk, Polónia), de pais católicos polaco-alemães e, aos dezassete anos, foi convocado a servir nas forças armadas da Alemanha nazi, nas Waffen-SS. Ferido na guerra em 1945, foi preso em Marienbad, então Checoslováquia, e libertado no ano seguinte. Trabalhou em minas e quintas e como aprendiz de pedreiro. Estudou desenho e escultura na Academia de Arte de Düsseldorf no final da década, frequentando a Academia de Artes de Berlim, de 1953 a 1955.
Já escrevia poemas, lidos para um grupo de escritores influentes, o Grupo 47, mas só depois de mudar para Paris, em 1956, passou a se dedicar à literatura e publicou seu primeiro êxito como escritor, o romance de crítica social Die Blechtrommel (O tambor, 1956). Seguiram-se Katz und Maus (1961) e Hundejahre (1963). Também escreveu poesias e peças de teatro, como em Noch zehn Minuten bis Buffalo (1957) e Die Plebejer proben den Aufstand (1965). De ideais políticos de esquerda, participou de forma ativa da vida pública de seu país e provocou polémica em torno da sua produção literária, renovou a literatura alemã do pós-guerra por meio de textos de ironia e do grotesco, especialmente satirizando a complacente atmosfera do milagre económico da reconstrução pós-nazi. Entre essas obras de produção mais recente está "Unkenrufe" (1992), traduzido no Brasil como Maus Presságios.
Com uma obra que contesta, desde o início, as ideias nazis que o atraíram na juventude, hoje é considerado o porta-voz literário da geração alemã que cresceu durante a época nazi, e que se descreve a si mesmo como um Spätaufklärer, um devoto da iluminação numa era cansada da razão. Ainda destacam-se as novelas "Der Butt" (O linguado) (1977), Das Treffen in Telgte (1979) e Die Rättin (A ratazana) (1986).
Grass casou-se com a dançarina Anna Margareta Schwarz em 1956 e divorciou-se em 1978. Casou-se novamente em 1979, em Calcutá, com a organista Ute Grunert.
Morreu na manhã de 13 de abril de 2015, em Lübeck, por causa de uma infeção pulmonar.
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Nico nasceu há 86 anos...
Christa Päffgen (Colónia, 16 de outubro de 1938 – Ibiza, 18 de julho de 1988) foi uma cantora, compositora, modelo e atriz alemã, mais conhecida pelo pseudónimo Nico.
Nico nasceu a 16 de outubro de 1938, na cidade de Colónia, na Alemanha. Algumas fontes afirmam que ela teria nascido a 15 de março de 1943, em Budapeste, capital da Hungria.
Começo
Nico encontrou fama como modelo. Após abandonar a escola aos 13 anos de idade, ela começou a vender lingerie. Um ano mais tarde, sua mãe encontrou seu trabalho como modelo em Berlim.
Enquanto trabalhava como modelo, conheceu o fotógrafo Herbert Tobias, que lhe deu o nome Nico. Mais tarde, mudou para Paris e trabalhou para a revista Vogue, Tempo, Vie Nuove, Mascotte Spettacolo, Camera, Elle, e outras revistas de moda no começo dos anos 50.
Após aparecer em vários comerciais de televisão, Nico conseguiu um papel pequeno no filme "La Tempesta" (1958), do diretor Alberto Lattuada. Mais tarde, porém naquele mesmo ano, apareceu no filme "For the First Time", do diretor Rudolph Maté, ao lado de conhecidos atores como Mario Lanza.
Em 1959 foi convidada para ir ao set de "La dolce vita", do diretor Federico Fellini, atraindo a atenção do diretor, fazendo com que desse a Nico um pequeno papel no filme. Naquela época, ela tinha se mudado para Nova York para ter aulas de teatro com Lee Strasberg.
Após dividir o seu tempo entre Nova York e Paris, conseguiu o papel principal no filme "Strip-Tease" (1963), do diretor Jacques Poitrenaud. Ela gravou também o title track para o filme, que foi produzido por Serge Gainsbourg, mas que não fora lançado até 2001, quando a música foi incluída no CD como parte da coletânea francesa "Le Cinéma de Serge Gainsbourg".
Durante esse período, ela deu à luz o seu filho, Ari (nascido em 1962), que teve como pai o ator francês Alain Delon. Entretanto, a criança foi criada a maior parte do tempo pelos pais de Delon, que sempre insistiu em negar sua paternidade.
Carreira musical
Em 1965, Nico conheceu o famoso guitarrista do Rolling Stones Brian Jones e gravou com ele o seu primeiro single, "I'm Not Sayin'". O ator Ben Carruthers apresentou-a a Bob Dylan em Paris naquele verão. Dizem que Dylan, mais tarde, escreveu a música "I'll Keep It With Mine" para Nico.
Após ser apresentada a Bob Dylan, ela começou a trabalhar com Andy Warhol e Paul Morrissey em seus filmes experimentais, incluindo "Chelsea Girls", "The Closet", "Sunset" e "Imitation of Christ".
Após Andy Warhol se tornar o empresário do Velvet Underground, ele propôs que o grupo teria Nico como vocalista. O grupo concordou, apesar de uma considerável relutância, devido a razões pessoais e musicais - John Cale, do grupo, descreveu Nico como "tone deaf", algo como: "quem não tem ouvido". Apesar disso, ele iria ter papel fundamental na carreira a solo de Nico. O grupo, incluindo Nico, tornaram-se os acompanhantes pessoais para a "Exploding Plastic Inevitable", um show experimental e alternativo de Andy Warhol, que misturava música, filme, dança e pop art.
Nico fez a voz principal principal em três músicas ("Femme Fatale", "All Tomorrow's Parties" e "I'll Be Your Mirror") e providenciou o backing vocal em ("Sunday Morning") no álbum de estreia da banda: The Velvet Underground and Nico. Lançado no ano de 1967, o álbum foi fundamental para o aparecimentos de muitos géneros musicais, incluindo o punk rock e New Wave.
Nico teve uma breve relação romântica com o vocalista e compositor, Lou Reed. Nesse mesmo período, ela esteve envolvida em relações amorosas com outros músicos, incluindo Cale, Jackson Browne, Brian Jones, Tim Buckley, Bob Dylan e também com Iggy Pop.
Morte
Nico foi viciada em heroína mais de quinze anos. O biógrafo Richard Witts especulou que o vício de Nico se deu por suas experiências traumáticas de guerra, ainda durante sua infância, e também por ser uma criança ilegítima.
No dia 18 de julho de 1988, enquanto estava em férias com o seu filho em Ibiza, na Espanha, Nico teve um ataque cardíaco enquanto andava de bicicleta e, na queda, bateu com a cabeça. O motorista de um táxi que passava encontrou-a inconsciente e teve dificuldade para conseguir encontrar um hospital que a atendesse em Ibiza, pois Nico não tinha plano de saúde.
“ | No fim da manhã de 17 de julho de 1988, minha mãe me disse que precisava ir ao centro para comprar marijuana. Sentou na frente do espelho e enrolou um lenço preto em volta da cabeça. Minha mãe fixou o olhar no espelho e tomou o maior cuidado para enrolar o lenço de maneira apropriada. Desceu a colina na bicicleta dela: "Não vou demorar". Ela saiu no começo da tarde, lá pela uma hora, no dia mais quente do ano, estava trinta e cinco graus. | ” |
“ | Nico morreu porque não tinha plano de saúde em Ibiza. Ela usava aquelas detestáveis roupas hippies de lã para disfarçar a sua aparência, que tinha se deteriorado com o vício. E ela estava pedalando, usando aquelas coisas de lã no meio do verão, no maior calor, e teve uma insolaçãozinha que provavelmente teria sido bem fácil de tratar. Mas o taxista que a encontrou na estrada levou-a a dois ou três hospitais em Ibiza e nenhum deles a aceitou. Finalmente a Cruz Vermelha aceitou-a e ela morreu lá. | ” |
Incorretamente, ela foi diagnosticada por ter sofrido insolação, e morreu no dia seguinte. O exame de raio-X, mais tarde, acabou revelando uma severa hemorragia cerebral, que foi o que lhe causou a morte.
Nico foi enterrada no "Grunewald Forest Cemetery" em Berlim. Alguns amigos puseram a tocar a música "Mütterlein", do seu álbum "Desertshore", no seu funeral.
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Os chefes nazis, condenados à morte no Julgamento de Nuremberga, foram executados há 78 anos...
Estatuto do Julgamento
Acusados e suas penasa) Será lida a acusação;
b) O tribunal interrogará cada um dos acusados sobre se se considera culpado ou inocente;
c) O acusador exporá a sua interpretação da acusação;
d) O tribunal perguntará à acusação e à defesa sobre as provas que desejem apresentar ao tribunal e decidirá sobre a conveniência da sua apresentação;
e) Serão ouvidas as testemunhas de acusação. A seguir as testemunhas de defesa;
f) O tribunal poderá dirigir a todo momento perguntas às testemunhas ou acusados;
g) A acusação e a defesa interrogarão todas as testemunhas e acusados que apresentem uma prova e estão autorizados a efetuar um contra-interrogatório;
h) A defesa tomará a seguir a palavra;
i) O acusado dirá a última palavra;
k) O tribunal anunciará a sentença..."
Execuções
- "o carrasco trabalhou mal na execução, e a corda estrangulou o ex-chanceler durante 20 minutos antes que ele morresse."
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