quinta-feira, setembro 19, 2024

Gram Parsons morreu há cinquenta e um anos...

 
Gram Parsons
(Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
   
Biografia
Nascido Cecil Ingram Connor III de uma família enriquecida pela exploração de citrinos, Parsons formou várias bandas a partir dos seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.
Em 1965, estudou teologia durante um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu para entrar na International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, iria tornar-se conhecida na voz de Emmylou Harris, anos depois).
Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano na banda The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém, questões contratuais, fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.
Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em apresentar-se na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimemente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.
De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo o seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já a mostrar desinteresse e com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.
Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois anos seguintes em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones na sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, as suas disputas com a esposa, Gretchen Burrell, e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.
Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro da sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platónico até à sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio (coros) para se tornar a sua parceira em duetos, Parsons e a banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas das suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).
Com o final das sessões, Parsons saiu para férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já numa carreira a solo,  encarregar-se-ia de levar a sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para a sua Hot Band.
Gram Parsons influenciou inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.
  

 


Simon & Garfunkel fizeram um memorável concerto no Central Park há 43 anos...


The Concert in Central Park is the first live album by American folk rock duo Simon & Garfunkel, released on February 16, 1982, by Warner Bros. Records. It was recorded on September 19, 1981, at a free benefit concert on the Great Lawn in Central Park, New York City, where the pair performed in front of 500,000 people. A film of the event was shown on TV and released on video. Proceeds went toward the redevelopment and maintenance of the park, which had deteriorated due to lack of municipal funding. The concert and album marked the start of a three-year reunion of Paul Simon and Art Garfunkel.

The concept of a benefit concert in Central Park had been proposed by Parks Commissioner Gordon Davis and promoter Ron Delsener. Television channel HBO agreed to carry the concert, and they worked with Delsener to decide on Simon and Garfunkel as the appropriate act for this event. Besides hits from their years as a duo, their 21-song set list included material from their solo careers, and covers. Amongst them were "The Sound of Silence", "Mrs. Robinson", "The Boxer" and Simon's "Late in the Evening", with the show concluding with a reprise of the latter. Ongoing personal tensions between the duo led them to decide against a permanent reunion, despite the success of the concert and a subsequent world tour.

The album and film were released the year after the concert. Simon and Garfunkel's performance was praised by music critics and the album was commercially successful, peaking No. 6 on the Billboard 200 album charts and being certified double platinum by the Recording Industry Association of America (RIAA). The video recordings were initially broadcast on HBO and were subsequently made available on Laserdisc, CED, VHS and DVD. A single was released of Simon and Garfunkel‘s live performance of The Everly Brothers‘s song "Wake Up Little Susie". It reached No. 27 on the Billboard Hot 100 in 1982 and is the duo's last Top 40 hit. 

 

in Wikipédia

 


O Massacre de Sabra e Chatila foi há 42 anos - mas parece ter sido ontem...


 

O Massacre de Sabra e Chatila foi o massacre de refugiados civis palestinianos e libaneses perpetrado entre 19 e 20 de setembro de 1982, pela milícia maronita liderada por Elie Hobeika, como retaliação pelo assassinato do presidente eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinianos de Sabra e Shatila, situados na periferia sul de Beirute, área que se encontrava então sob ocupação das forças armadas de Israel.

A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelitas cercaram Sabra e Shatila e bloquearam as saídas dos campos, para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelitas, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.

  

    

A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinos como "população excedente". Bashir foi assassinado em 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.

O massacre ocorreu numa área diretamente controlada pelo exército israelita, durante a invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.

O Supremo Tribunal de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.

Sharon, quando candidato a primeiro-ministro de Israel, lamentou as mortes e negou qualquer responsabilidade. A repercussão do massacre, entretanto, fez com que fosse demitido do cargo de Ministro da Defesa.

Italo Calvino morreu há 39 anos...


Italo Calvino (Santiago de las Vegas, 15 de outubro de 1923 – Siena, 19 de setembro de 1985) foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Nascido em Cuba, os seus pais eram cientistas italianos que passavam uma curta temporada no país, para depois retornar a Itália, pouco tempo após o seu nascimento. A sua literatura é considerada sincera, delicada e extremamente ágil.

 

Biografia

Formado em Letras, iniciou o curso de Agronomia, mas abandonou o curso e foi participar na resistência ao fascismo durante a II Guerra Mundial. Após a guerra conheceu diversos militantes comunistas, passou a trabalhar no jornal comunista L’Unità e na editora Einaudi. Foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. A sua carta de renúncia,  em 1957, ficou famosa.

A sua primeira obra foi Il sentiero dei nidi di ragno (O atalho dos ninhos de aranha), publicada em 1947. Uma de suas obras mais conhecidas é Le città invisibili (As cidades invisíveis), de 1972, tendo como personagens Marco Polo e Kublai Khan.

Calvino morreu, de hemorragia cerebral, em Siena, Itália, a 19 de setembro de 1985.

 

Um terramoto (quase) arrasou a Cidade do México há trinta e nove anos...

Cidade do México - o Hospital Geral entrou em colapso
   
O Sismo da Cidade do México de 1985, foi um violento sismo ocorrido às 07.19 horas da manhã do dia 19 de setembro de 1985, tendo o seu epicentro no mar, na zona de Michoacán, no litoral do México, alcançando a capital em aproximadamente 50 segundos e chegando à magnitude de 8,1 a 8,3 na escala Richter. Deixou um rastro de destruição e morte na Cidade do México, derrubando vários edifícios na capital mexicana e outros estados. Foi classificado como um dos piores sismos da história contemporânea e da América. O evento causou entre três e quatro mil milhões de dólares em danos - 412 edifícios desmoronaram e 3.124 outros foram seriamente danificados na cidade. Enquanto os dados são contestados, o número mais citado de mortes é estimado em 10 mil pessoas, mas os especialistas concordaram que poderá ter sido de até 40.000 mortos.
   
O evento
Em 19 de setembro de 1985, uma quinta-feira, às 07.19, a Cidade do México foi abalada por um sismo de magnitude 8,1 na escala de Richter, com epicentro em 17.6 N e 102.5 W, no Oceano Pacífico, próximo de Lázaro Cárdenas, Michoacán. Trinta seis horas depois ocorreria uma réplica de magnitude 7.3 na escala de Richter. O primeiro sismo foi sentido em locais distantes como Houston, Cidade da Guatemala e Chiapas e gerou um tsunami que causou alguns danos próximo de Lázaro Cárdenas, com uma altura máxima de 3 metros.
A Cidade do México, com 18 milhões de habitantes na época, teve a sua energia elétrica, abastecimento de água e comunicações comprometidas. Diversos tubos de gás explodiram, provocando incêndios e ampliando a destruição.
     
Vítimas e danos causados  
Estima-se que este sismo tenha afetado seriamente cerca de 825.000 km2 de território e sentido por cerca de 20 milhões de pessoas. Foram contabilizadas 412 construções totalmente destruídas e 3.124 seriamente danificadas na Cidade do México (a maior parte das quais com uma altura entre 8 e 18 pisos). Foram também registados danos significativos em zonas dos estados de Jalisco, Michoacán, Colima, Guerrero, Morelos e Veracruz.
Toda a cidade foi abalada, mas as áreas mais afetadas foram aquelas situadas sobre o que em tempos foi o lago de Texcoco, na antiga Tenochtitlán. Os sedimentos não consolidados, situados sob as construções afetadas, e a negligência na construção dos edifícios foram os motivos principais que levaram ao colapso de tantas estruturas.
Após mais de dois minutos, a terra deixou de tremer, e, por essa altura, parte do centro da cidade estava em ruínas. Entre as construções destruídas contam-se várias escolas, cerca de cem mil habitações, o edifício da emissora Televisa, vários edifícios governamentais e alguns hospitais. O número de vítimas foi estimado em 9.500 mortos (havendo algumas fontes que apontam até 35.000 mortos), 30.000 feridos, e 100.000 desalojados. As equipas de socorro terão salvo cerca de 4.000 pessoas, incluindo recém-nascidos de um hospital.
O governo foi criticado por ter se recusado a receber ajuda internacional e pela demora no início do socorro às vítimas.
   
Monumento às vítimas do sismo de 1985
   

    
USGS ShakeMap for the event
      
Map showing regional tectonic plates and the Middle America Trench

Ötzi, a Múmia do Similaun, foi descoberto há 32 anos

Oetzi Memorial.jpg  
Memorial a Ötzi
 

Ötzi ou Múmia de Similaun é uma múmia masculina bem conservada, com cerca de 5.300 anos. A múmia foi encontrada por alpinistas nos Alpes italianos em 1991, em um glaciar dos Alpes de Ötztal, perto do monte Similaun, na fronteira da Áustria com a Itália. O apelido Ötzi deriva do nome do vale da descoberta. Ele rivaliza a múmia egípcia "Ginger" no título da mais velha múmia humana conhecida, e oferece uma visão sem precedentes da vida e hábitos dos homens europeus na Idade do Cobre.
   
    
Ötzi foi encontrado por um casal de alemães, Helmut e Erika Simon, que morava ali perto, em 19 de setembro de 1991. Eles primeiro pensaram que se tratasse de um cadáver moderno, como diversos outros que são frequentemente encontrados na região, por causa do frio que fazia na região. O corpo foi confiscado pelas autoridades austríacas e levado para Innsbruck, onde a sua verdadeira idade foi finalmente estabelecida. Pesquisas posteriores revelaram que o corpo fora encontrado poucos metros além da fronteira, em território italiano. Ele agora está exposto no Museu de Arqueologia do Tirol do Sul, Bolzano, Itália.

Análise científica
O corpo foi extensamente examinado, medido, radiografado e datado. Os tecidos e o conteúdo dos intestinos foram examinados ao microscópio, assim como o pólen encontrado nos seus artefactos.
Quando morreu, Ötzi tinha entre 30 e 45 anos e aproximadamente 165 cm de altura. A análise do pólen e da poeira e a composição isotópica do esmalte de seus dentes indica que ela passou sua infância perto da atual aldeia de Feldthurns, ao norte de Bolzano, mas que mais tarde viveu em vales a cerca de 50 km a norte.
Ele tinha 57 tatuagens, algumas das quais eram localizadas em (ou perto de) pontos que coincidem com os atuais pontos de acupuntura, que podem ter sido feitas para tratar os sintomas de doenças de que Ötzi parece ter sofrido, como parasitas digestivos e artrose. Alguns cientistas acreditam que esses pontos indiquem uma primitiva forma de acupuntura.
As suas roupas, incluindo uma capa de grama entrelaçada e casaco e calçados de couro, eram bastante sofisticadas. Os sapatos eram largos e à prova de água, aparentemente feitos para caminhar na neve; as solas eram feitas de pele de urso, a parte superior de couro de veado e uma rede feita de cascas de árvores. Tufos de grama macia envolviam o pé dentro do sapato, servindo de isolante térmico.
Outros artefactos encontrados junto a Ötzi foram um machado de cobre, com cabo de teixo, uma faca de sílex e cabo de freixo, uma aljava cheia de flechas e um arco de teixo, inacabado, que era mais comprido do que o Ötzi.
Entre os objetos de Ötzi havia duas espécies de cogumelos, uma das quais (fungo de bétula) é conhecida pelas suas propriedades antibacterianas, e parece ter sido usada para fins medicinais. O outro cogumelo era um tipo de fungo que pega fogo facilmente, incluído com partes do que parece ter sido um kit para começar fogo. O kit continha restos de mais de doze plantas diferentes, além de pirite para a criação de faíscas.
 
Genética
Um grupo de cientistas sequenciou o genoma de Ötzi e este foi publicado em 28 de fevereiro de 2012. Um estudo do cromossoma Y de Ötzi colocou-o num grupo que hoje domina no Sul da Córsega.
Já a análise do DNA mitocondrial mostrou que Ötzi pertence ao sub-ramo K1, mas não pode ser colocado em nenhum dos três modernos grupos deste sub-ramo (K1a, K1b ou K1c). O novo sub-ramo foi provisoriamente apelidado de K1ö por causa de Ötzi.
Uma observação genérica do seu DNA relaciona-o com Europeus do Sul, particularmente com populações isoladas geograficamente da Sardenha e Córsega.
A análise do DNA que ele tinha um elevado risco de sofrer de aterosclerose, intolerância à lactose e a presença no DNA da sequência de Borrelia burgdorferi, torna-o o mais antigo humano a sofrer da doença de Lyme (vulgarmente conhecida como febre da carraça).
Um estudo de 2012 do paleoantropólogo John Hawks sugeriu que Ötzi tinha mais material genético de Neanderthal do que os Europeus modernos.
   
Morte
Em 2007 cientistas revelaram que Ötzi morreu de um ferimento no ombro provocado por uma flecha.
Uma equipa de pesquisadores italianos e suíços usou a tecnologia de raio-X para comprovar que a causa da morte foi uma lesão sofrida numa artéria próxima do ombro e provocada pela ponta de flecha que permanece até hoje cravada nas costas. Os mesmos cientistas concluíram que a morte de Ötzi foi imediata.
Os resultados mais recentes da pesquisa apareceram em linha no Journal of Archaeological Science e foram publicados pela National Geographic.
Análises dos intestinos de Ötzi mostraram duas refeições, uma de carne de cabra da montanha, a segunda de carne de veado, ambas consumidas com alguns cereais. Pólen na segunda refeição mostra que esta foi consumida numa floresta de coníferas a meia-altitude.
Primeiramente supôs-se que fosse um pastor levando o seu rebanho para as montanhas e que foi surpreendido por uma tempestade de neve. Dada a sua relativa elevada idade, não teria resistido ao esforço e morrido.
No entanto, a análise de DNA revelou traços de sangue de quatro outros indivíduos nos seus equipamentos: um na sua faca, dois na mesma flecha e o último no seu casaco. Em julho de 2001, dez anos após a descoberta do corpo, uma tomografia axial computorizada revelou que Ötzi tinha o que parecia ser uma ponta de flecha no seu ombro, mais precisamente na omoplata, combinando com um pequeno furo no seu casaco. O cabo da flecha havia sido removido. Ele também tinha um profundo ferimento na palma da mão direita, que atingiu a carne, tendões e o osso.
A partir de tais evidências e de exames das armas, o biólogo molecular Thomas Loy, da Universidade de Queensland, acredita que Ötzi e um ou dois companheiros fossem caçadores que participaram numa luta contra um grupo rival. Num determinado momento, pode ter carregado (ou ter sido carregado por) um companheiro. Enfraquecido pela perda de sangue, Ötzi aparentemente largou os seus equipamentos contra uma rocha, deitou-se e expirou.
    

O primeiro passo para a abolição da escravatura começou há 263 anos, com um alvará de El-Rei de Portugal

  

A 19 de setembro de 1761, pela mão de Sebastião José de Carvalho e Melo, então conde de Oeiras e assinado por D. José, foi emitido um alvará libertando todos os escravos negros provenientes da América, África ou Ásia assim que chegassem à metrópole (Portugal continental), após desembarque.

 

Mama Cass Elliot nasceu há oitenta e três anos...

   
Cass Elliot, nome artístico de Ellen Naomi Cohen (Baltimore, 19 de setembro de 1941 - Londres, 29 de julho de 1974), também conhecida como Mama Cass, foi uma cantora dos Estados Unidos integrante do The Mamas & The Papas. Antes de pertencer a este famoso grupo fez parte das bandas The Big 3, de 1963 a 1964, e The Mugwumps, em 1964. Com o fim do grupo The Mamas & The Papas, deu início a uma bem-sucedida carreira a solo, lançando nove álbuns.
Cass morreu em 29 de julho de 1974, de degeneração gordurosa do miocárdio, no auge de sua carreira solo, apesar de ser mais divulgada a lenda urbana que atribui a sua morte a ter-se engasgado com um sanduíche. Foi casada duas vezes: com o então colega de banda The Big 3 James Hendricks, (de 1963 a 1968, sendo o casamento sido anulado, por nunca ter sido consumado, visto o colega ser homossexual) e com o Barão Donald von Wiedenman (1971 a 1974). Deixou uma filha, Owen Vanessa Elliot, nascida a 26 de abril de 1967. Foi sepultada no Mount Sinai Memorial Park, Los Angeles, Califórnia no Estados Unidos.
     
     
Da esquerda para a direita: M. Phillips, Elliot, Doherty e J. Phillips no Ed Sullivan Show, 1967
       
O nome The Mamas & The Papas surgiu inspirado por um programa de televisão, em que seus integrantes assistiam a uma entrevista com alguns Hell's Angels e um deles disse que chamavam suas mulheres de 'mammas', o que bastou para que Cass e Michelle quisessem ser 'mammas também, sobrando então para John e Denny serem os 'papas'.
Em 1966, o grupo lançou seu primeiro álbum, If You Can Believe Your Eyes and Ears, que trazia dois dos seus maiores sucessos, "California Dreaming" e "Monday, Monday", e atingiu o primeiro lugar nas paradas americanas. Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone listou este álbum na 127ª posição entre os 500 melhores de todos os tempos.
John Phillips casou-se com Michelle Gillian em 1962. Depois do início do sucesso do grupo, Michelle e Denny Doherty, o principal vocalista, começaram um romance que mativeram em segredo dos outros membros do grupo, até ser descoberto pelo marido John. Posteriormente, Michelle acabou se envolvendo com Gene Clark do grupo The Byrds. Com isso, John Philips consultou advogados, e Michelle acabou sendo formalmente demitida do grupo em 1966. Para seu lugar foi contratada Jill Gibson, antes do lançamento do segundo álbum chamado The Mamas & The Papas.
O álbum trouxe os sucessos Dancing in the Street, Words Of Love e Dedicated To The One I Love e atingiu o quarto lugar nas paradas de sucesso americanas. Como os fãs não aceitaram muito Jill, o grupo aceitou Michelle de volta ainda em 1966. John e Michelle acabaram se reconciliando pouco tempo depois.
Em 1967, lançaram o álbum Deliver, que foi segundo lugar nas paradas dos mais vendidos e trouxe alguns sucessos como "My Girl" e "Creeque Alley". Neste mesmo ano, John Philips ajudou a organizar o Festival de Monterey Pop, no qual o grupo se apresentou, uma de suas últimas apresentações ao vivo.
           
O Fim 
Ainda em 1967, após uma discussão com John Phillips, Mama Cass abandonou o grupo e só voltou ao grupo um ano mais tarde, para a gravação do último álbum, por exigência contratual. O quarto álbum do grupo atingiu o décimo quinto lugar nas paradas e conseguiu algum sucesso com "Dream a Little Dream of Me", que foi creditado como sendo gravado por Mama Cass with The Mamas and The Papas e é cantada apenas por ela.
Em 1971, a gravadora do grupo exigiu a gravação de mais um disco, People Like Us, que pode ser considerado como um quase-retorno do grupo.
       

 


Há três anos começou uma erupção nas Canárias...!


La erupción volcánica de La Palma de 2021 se inició el 19 de septiembre en la zona de Montaña Rajada,​ cercano a la localidad de El Paraíso del municipio de El Paso, en la isla de La Palma, perteneciente al archipiélago atlántico de Canarias (España).​ Fue la última erupción en la isla desde la del Teneguía en 1971 y la última en Canarias desde la submarina de El Hierro de 2011.​ La erupción del volcán de Tajogaite se detuvo el 13 de diciembre tras 85 días de actividad,​ siendo la erupción histórica más larga registrada en la isla y tercera en el archipiélago, tras Timanfaya en Lanzarote y Tagoro en El Hierro.​ El 19 de diciembre de 2023 se anunció en el BOC las medidas cautelares por la posible existencia de valores geomorfológicos, por lo que quedarían protegido el volcán de Tajogaite y su entorno, así como las dos fajanas.​ El 9 de febrero de 2023 el Cabildo de La Palma oficializó en sesión plenaria la denominación de Volcán de Tajogaite para esta erupción.

 


Extensión de la colada de lava con resaltado de edificios destruidos, el 23 de noviembre de 2021

 

19 de septiembre

Después de más de 25.000 pequeños terremotos que azotaron la isla durante ocho días, a las 15:10 (hora local)​ se inició la erupción en un paraje denominado Cabeza de Vaca, en el lugar de Las Manchas, municipio de El Paso.​ La erupción tenía inicialmente dos fisuras separadas por 200 metros, y ocho bocas.​ Autoridades como la Guardia Civil, que desplegó sobre el terreno a más de 120 efectivos, estimaron que el número total de evacuados podría superar los 10 000, consonante al recorrido que hiciese la lava hacia la costa. Igualmente y en prevención de que la lava cortase las carreteras de acceso a los núcleos costeros, se evacuó Puerto Naos, La Bombilla, El Remo y Charco Verde, que hubieran quedado incomunicados. También se cerraron al tráfico varias carreteras por prevención.

 

quarta-feira, setembro 18, 2024

Saudades da voz de Luiz Goes...

Porque um Cantor nunca morre, enquanto for recordado...

As coisas interessantes que se descobre nas planícies abissais dos oceanos...

Misteriosas “geobaterias” no fundo do mar produzem oxigénio e podem explicar origem da vida

 

Nódulos no fundo do Oceano Pacífico

 

Os intrigantes nódulos metálicos, do tamanho de batatas, espalhados pelo fundo do mar nos oceanos Índico e Pacífico são uma fonte de oxigénio para a vida marinha próxima – e podem ter dado origem à vida na Terra.

Nalgumas regiões do fundo do mar, há planícies abissais que estão repletas de nódulos, que contêm cobalto, manganês e níquel.

São uma espécie de “batatas metálicas” e, como explica a New Scientist, são um dos principais alvos da atividade mineira em águas profundas.

Andrew Sweetman, da Associação Escocesa para a Ciência Marinha, notou algo de estranho nestas áreas oceânicas em 2013, quando investigava na Zona Clarion-Clipperton, no Pacífico, conhecida por ser uma área rica em nódulos.

Quando os investigadores mediram o fluxo de oxigénio em áreas seladas do leito marinho, repararam que o teor de oxigénio estava a aumentar. Sem qualquer vida vegetal visível, os resultados pareciam ilógicos. Por esse motivo, a equipa decidiu ignorar os dados e concluir que a maquinaria era defeituosa.

“Ensinaram-me desde muito jovem que os ecossistemas oxigenados só são possíveis através da fotossíntese, [por isso] ignorei literalmente os dados“, confessou Sweetman, à New Scientist.

Mas, em 2021, durante outra investigação no Oceano Pacífico, uma abordagem de medição diferente produziu o mesmo resultado.

Foi aí que Andrew Sweetman e os seus colegas perceberam que os nódulos metálicos estavam a aumentar os níveis de oxigénio. Além disso, os testes laboratoriais excluíram a presença de micróbios produtores de oxigénio.

 

Intrigante “geobateria” oceânica

Num novo estudo, publicado esta segunda-feira, na Nature, os investigadores sugerem que os materiais dos nódulos atuam como uma “geobateria”, que gera uma corrente elétrica.

Cada nódulo pode produzir até 1 volt de potencial elétrico. Quando atuam em conjunto, têm a capacidade de dividir a água do mar em hidrogénio e oxigénio através da eletrólise – o que explica os níveis elevados de oxigénio.

“Potencialmente, descobrimos uma nova fonte natural de oxigénio. Não sei até que ponto isso é generalizado no tempo e no espaço. Mas é algo muito, muito interessante”, explica Sweetman.

 

Nova hipótese para a origem da vida?

Há ainda muitas questões pendentes, como a fonte de energia que gera a corrente elétrica e as condições em que a reação ocorre. Também não se sabe ainda qual é o contributo deste oxigénio para a manutenção dos ecossistemas circundantes.

Como explica a New Scientist, em ambientes marinhos profundos, algumas formas de vida obtêm energia de substâncias químicas em fontes hidrotermais. Há cientistas que acreditam mesmo que a vida na Terra surgiu nessas fontes. Sweetman sugere que os nódulos poderiam ter fornecido esse oxigénio.

Apesar de “apetecível”, não se sabe se a extração destes nódulos do fundo dos oceanos é perigosa.

Paul Dando, da Associação Biológica Marinha do Reino Unido, disse à New Scientist que o novo estudo reforça a opinião dos cientistas “de que não se deve proceder à extração mineira enquanto não se compreender a ecologia destes campos de nódulos”.

 

in ZAP

Poderá o Hidrogénio substituir o Petróleo durante algum tempo...?

Reservas de hidrogénio subterrâneas alimentam a nossa civilização durante séculos

 

 

Um relatório do Serviço Geológico dos Estados Unidos afirma que existe hidrogénio natural suficiente no subsolo para satisfazer a procura prevista durante centenas de anos. A corrida ao hidrogénio dourado está a chegar.

Segundo Geoffrey Ellis, responsável do USGS – Serviço Geológico dos EUA,  existem até 5,5 biliões de toneladas de hidrogénio em depósitos subterrâneos em todo o mundo.

Este valor seria suficiente para satisfazer durante séculos as necessidades da nossa civilização.

O hidrogénio é uma das grandes promessas para aliviar a crise energética e ajudar-nos a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, mas a sua produção artificial gera emissões nocivas para o nosso planeta.

Nos últimos anos, porém, os geólogos têm vindo a encontrar reservas naturais de hidrogénio em todo o mundo. Ainda este mês, descobriu-se que a mina de cromite de Bulqizë, na Albânia, pode produzir mais de 200 toneladas de hidrogénio por ano.

Explorar o hidrogénio que se encontra naturalmente no nosso planeta, conhecido como hidrogénio geológico ou hidrogénio dourado, pode ser a forma mais limpa e barata de o obter. Por isso, diz Ellis, “a corrida ao hidrogénio dourado está a chegar”.

 

Hidrogénio durante séculos

Ellis está a trabalhar há algum tempo num estudo, ainda por publicar, no qual revela os seus resultados surpreendentes, embora avise que o acesso a este gás precioso pode não ser fácil.

“É provável que a maior parte do hidrogénio seja inacessível”, disse Ellis ao Financial Times. “Mas uma pequena percentagem de recuperação permitiria satisfazer toda a procura prevista - 500 milhões de toneladas por ano - durante centenas de anos.

Os depósitos de hidrogénio, explica Ellis, são extraordinários e podem ter sido gerados pela interação de certos minerais ricos em ferro com as águas subterrâneas.

Em alguns casos, pode não estar na sua forma pura e estar misturado com outros gases, como o metano, do qual teria de ser separado. No entanto, a sua extração liberta metano para a atmosfera.

O metano, gás com efeito de estufa, é 85 vezes mais potente do que o CO₂ num período de 20 anos. Mesmo assim, o cientista afirma que se pode argumentar que tem potencial para ser significativamente mais amigo do ambiente.

 

As cores do hidrogénio

O hidrogénio é um dos combustíveis mais interessantes disponíveis para combater as emissões de CO₂, realça o El Confidencial.

Pode ser utilizado para alimentar os aviões, comboios e automóveis do futuro, mas nem todas as formas de extração de hidrogénio são igualmente limpas e económicas, razão pela qual é importante prestar atenção ao nome que ostentam.

Entre os tipos de hidrogénio produzidos, o mais comum é o hidrogénio cinzento, que é extraído com gás natural e, segundo os investigadores, é o que emite mais CO₂. O hidrogénio castanho é extraído com lenhite, um carvão castanho, enquanto o hidrogénio preto é extraído com hulha, um carvão mais escuro.

Tanto o hidrogénio castanho como o preto emitem quantidades significativas de CO₂ no seu processo de produção.

Existe também o famoso hidrogénio azul, um dos mais frequentemente apontados como uma solução na luta para encontrar combustíveis sustentáveis.

Este tipo de hidrogénio é extraído utilizando os mesmos métodos que os anteriores, mas neste caso o CO₂ é capturado e armazenado no subsolo. Embora o armazenamento de CO₂ tenha um custo, o preço final é relativamente barato.

Para além do hidrogénio geológico, o outro hidrogénio que não gera emissões na sua produção é o hidrogénio verde.

Para produzir o hidrogénio verde , são utilizadas energias renováveis que não geram quaisquer emissões prejudiciais ao ambiente. Atualmente, existem muitos métodos para o obter, utilizando electrolisadores de nova geração que são mais baratos e mais eficientes.

As empresas só há pouco tempo começaram a procurar o hidrogénio dourado, mas, segundo o Financial Times, as oportunidades são imensas - e já estão a atrair investimentos significativos.

 

 in ZAP

Saudades de Luiz Goes...

 

Luiz Goes - Requiem Pelos Meus Irmãos



Meu irmão morreu na guerra
Meu irmão morreu na guerra
Uma guerra sei lá onde
Que roubou o céu da terra


Por alguém que não responde, vou chorar
Por alguém que não responde, vou chorar


Meu irmão morreu de fome
Meu irmão morreu de fome
Sei lá onde e qual o preço
Fica a fome e foi-se o nome


Por alguém que não esqueço, vou chorar.
Por alguém que não esqueço, vou chorar.


Meu irmão morreu de sede
Meu irmão morreu de sede
Sei lá onde num deserto
Onde há mais quem água pede


Por alguém que andava perto, vou chorar
Por alguém que andava perto, vou chorar


Meu irmão morreu de amor
Meu irmão morreu de amor
Corda anónima ao pescoço
Sei lá onde e com que dor


Se era livre, louco e moço, vou cantar
Se era livre, louco e moço, vou cantar

 

Kerry Livgren nasceu há 75 anos...!


Kerry Allen Livgren (Topeka, Kansas, September 18, 1949) is an American musician, best known as one of the founding members and primary songwriters for the American rock band Kansas.

Kerry Livgren, raised in Topeka, Kansas, developed an early interest in music and songwriting. Throughout the 1960s and 1970s, he played in various bands, exploring spiritual themes in his lyrics. Livgren formed bands such as the Gimlets, Saratoga, and eventually Kansas. With Kansas, he achieved commercial success, writing hit songs like "Carry On Wayward Son" and "Dust in the Wind". In 1979, Livgren converted to Christianity, which influenced his subsequent work. He continued to work with Kansas, formed a new band called AD, and pursued a solo career. Livgren later formed a band called Proto-Kaw, which released new material until 2011. As the primary songwriter for Kansas, Livgren contributed to the band's worldwide success, with numerous Gold and multi-Platinum albums and over 14 million recordings sold. 

  

  

 


Dee Dee Ramone nasceu há setenta e três anos...

   
Douglas Glen Colvin, mais conhecido por Dee Dee Ramone (Fort Lee, 18 de setembro de 1951 - Los Angeles, 5 de junho de 2002), foi baixista e compositor duma das bandas mais influentes da história do punk rock, a banda norte-americana Ramones. Dee Dee passou a sua infância na Alemanha devastada pela Segunda Guerra Mundial, tendo mudado para Nova Iorque com 14 anos de idade, acompanhado da sua irmã, da sua cadela Kessie e da mãe, quando esta se separou do seu pai, um militar americano que trabalhava na fronteira com a RDA. Douglas Colvin era filho de uma cidadã alemã e de um oficial americano que trabalhava na fronteira com a República Democrática Alemã .
Já em Nova Iorque conheceu Joey Ramone, Tommy Ramone e Johnny Ramone e juntos eles formaram os Ramones. Dee Dee tinha dificuldade para tocar e cantar ao mesmo tempo, por isso quase não cantava, mas contribuía para a banda com muitas letras. No meio da turnê do álbum Brain Drain, Dee Dee saiu da banda, alegando estar cansado das turnês exaustivas (anos depois admitiu estar a abusar de heroína e outras drogas), e embarcou numa curta carreira a solo como rapper, quando adotou o nome artístico de Dee Dee King. O álbum de rap lançado por Dee Dee foi rejeitado pela crítica e pelo público, fazendo-o logo regressar ao punk rock. Dee Dee continuou a gravitar ao redor dos Ramones, contribuindo com letras e músicas para os discos seguintes.
Foi encontrado morto na sua casa, em Hollywood, a 5 de junho de 2002, devido a uma overdose de heroína.
     
  

 


A CIA faz hoje 77 anos...

     
A Central Intelligence Agency (literalmente "Agência Central de Inteligência", em inglês), mais conhecida pela sigla CIA, é uma agência de inteligência civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para os senadores daquele país. A CIA também se empenha em atividades secretas, a pedido do presidente dos Estados Unidos.
É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos. Foi formada a 18 de setembro de 1947.
A principal função da CIA é obter informações sobre os governos estrangeiros, corporações e indivíduos, para aconselhar políticas públicas. A agência realiza operações clandestinas e ações paramilitares e exerce influência na política externa, através da sua Divisão de Atividades Especiais.

Dag Hammarskjöld morreu há sessenta e três anos...

   
Dag Hjalmar Agne Carl Hammarskjöld
  (Jönköping, 29 de julho de 1905 - Ndola, 18 de setembro de 1961) foi um diplomata sueco, ex-secretário-geral das Nações Unidas (ONU).
Faleceu perto de Ndola, Rodésia do Norte (hoje Zâmbia), numa controversa queda de avião, no desempenho do seu trabalho a serviço da ONU. O presidente John F. Kennedy chamou-o de "o maior estadista do nosso século".

(...)
   
Ocupou cargos políticos no governo da Suécia, onde foi ministro, e no Banco da Suécia de que foi presidente. De 1953 a 1961 foi secretário-geral das Nações Unidas e a sua conduta regeu-se pelos princípios da imparcialidade e da independência.
"O seu primeiro grande desafio veio do Oriente Médio, em outubro de 1956, quando o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, nacionalizou o canal de Suez, que era propriedade de empresas britânicas e francesas. O Reino Unido e a França elaboraram um plano secreto para que Israel invadisse o Egito e uma força anglo-francesa interviesse para "restaurar a ordem". A operação teve forte oposição de Hammarskjöld, que, com o apoio dos EUA e da URSS, ameaçou intervir militarmente. As forças anglo-francesas e israelitas foram obrigadas a retirar-se e uma força de paz da ONU – a primeira delas, que teve participação de tropas brasileiras – foi criada para garantir o cessar-fogo. A mais extraordinária façanha da ONU também marcaria o início do fim do colonialismo europeu.
Em 1960, a Bélgica subitamente resolveu dar independência ao Congo. O poder ficou dividido entre um presidente moderado, Kasavubu, e um primeiro-ministro radical, Patrice Lumumba. Surgiram motins contra oficiais belgas e ataques a europeus no Congo. Instigada pelos belgas, a província de Katanga, rica em petróleo, declarou-se independente, sob a liderança de Moïse Tshombe e um exército de mercenários brancos. A ONU enviou uma força de paz de quase 20 mil homens para restaurar a ordem. A recusa de Hammarskjöld em colocar as tropas a serviço de Lumumba provocou a ira do então dirigente soviético, Nikita Khrushchov, que protestou batendo com o sapato em sua mesa na Assembleia Geral das Nações Unidas. A situação tornar-se-ia pior com o assassinato de Lumumba pelas tropas de Tshombe. Em fevereiro de 1961, a ONU autorizou as Forças de Paz a usar a força militar para evitar a guerra civil. O ataque dos capacetes azuis a Katanga provocou a fuga de Tshombe para a então Rodésia do Norte (hoje Zâmbia). Em 17 de setembro, Hammarskjöld embarcou para lá para discutir um cessar-fogo com Tshombe. O DC-6B que o transportava caiu, pouco depois de avistar o aeroporto. Apesar das teorias de conspiração da época, comprovou-se que a queda foi um acidente.
   
(...)
   
Dag Hammarskjöld era candidato ao Prémio Nobel da Paz em 1961 e foi premiado, a título póstumo. Após a atribuição do prémio houve alteração das regras de atribuição no sentido de, posteriormente, não serem permitidos Prémios Nobel a título póstumo.