domingo, setembro 04, 2022

James Bay faz hoje trinta e dois anos

    
James Bay (born 4 September 1990, in Hitchin, Hertfordshire, England) is a British singer-songwriter and guitarist. In 2014, he released his single "Hold Back the River", which has been certified platinum, before releasing his debut studio album Chaos and the Calm (2015). The album went to number one in the UK and number 15 in the US. In February 2015, Bay received the Brit Awards "Critics' Choice" award. At the 2016 Brit Awards he received the award for Best British Male Solo Artist. Bay also received three nominations at the 2016 Grammy Awards, for Best New Artist, Best Rock Album, and Best Rock Song. In May 2018, he released his second studio album, Electric Light
    

 


Darius Milhaud, membro do Grupo dos Seis, nasceu há cento e trinta anos

  
Darius Milhaud (Marselha, 4 de setembro de 1892Genebra, 22 de junho de 1974) foi um compositor e professor francês, um dos mais prolíficos do século XX. A sua obra é conhecida por conciliar o uso da politonalidade (múltiplas tonalidades ao mesmo tempo) e do jazz. Fez parte do influente Grupo dos Seis.

Milhaud nasceu na comuna francesa de Marselha, membro de uma família judaica. Estudou no Conservatório de Paris, onde conheceu seus colegas de composição Arthur Honegger e Germaine Tailleferre. Teve aulas de composição com Charles Widor e harmonia e contraponto com André Gédalge. Também estudou, de forma independente, com Vincent d'Indy. Ainda jovem, trabalhou como voluntário no Brasil, durante o período em que o poeta Paul Claudel era embaixador no país. Essa época marcou muito a sua vida, refletindo-se em obras como a suíte de dança Saudades do Brasil ou a famosa peça Scaramouche. De 1917 a 1919 viveu no Rio de Janeiro como adido da Embaixada da França.
Em viagem aos Estados Unidos da América, em 1922, ouviu pela primeira vez o jazz "autêntico" nas ruas do bairro de Harlem em Nova Iorque. A partir do ano seguinte passou a compor com influência do jazz, tendo completado La Création du monde ("A Criação do mundo"), um balé em seis cenas contínuas, com movimentos naquele estilo.
Devido à Segunda Guerra Mundial, mudou-se para os Estados Unidos em 1940, só podendo retornar à França após a sua libertação. Durante esses anos, ensinou no Mills College de Oakland, Califórnia.
Entre 1947 e 1971 alternou períodos de docência em Mills e no Conservatório de Paris até que, devido à sua saúde já debilitada que o mantinha preso a uma cadeira de rodas, acabou por se  reformar. Morreu em Genebra, Suíça, aos 81 anos de idade.
Assim como os seus contemporâneos Paul Hindemith, Bohuslav Martinů e Heitor Villa-Lobos, compunha muito rapidamente e de forma natural. As suas obras mais conhecidas são os balés Le Bœuf sur le toit e La Création du monde, a peça Scaramouche (em diferentes versões), e a suíte de dança Saudades do Brasil. A sua autobiografia é intitulada Notes sans musique ("Notas sem música"), mais tarde Ma vie heureuse ("Minha vida feliz").
   
   in Wikipédia

 


sábado, setembro 03, 2022

São Gregório Magno foi eleito Papa há 1432 anos

São Gregório, por Francisco de Zurbarán
   
Papa Gregório I (em latim: Gregorius I), O.S.B., conhecido como Gregório Magno ou Gregório, o Grande, foi papa entre 3 de setembro de 590 e a sua morte, a 12 de março de 604, sendo conhecido principalmente pelas suas obras, mais numerosas que as de seus predecessores. Gregório é também conhecido como Gregório, o Dialogador na Ortodoxia por causa de seus "Diálogos" e é por isso que seu nome aparece em algumas obras listado como "Gregório Dialogus". Foi o primeiro papa a ter sido monge (da Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina) antes do pontificado.
Gregório é reconhecido como um Doutor da Igreja e um dos Padres latinos. É também venerado como santo por católicos, ortodoxos, anglicanos e alguns luteranos. Foi canonizado assim que morreu por aclamação popular, como era o costume. O reformador protestante João Calvino admirava Gregório e declarou nos seus "Institutos" que ele teria sido o "último bom papa".
    
 (...)
   
A principal forma de cantochão ocidental, padronizada no final do século IX, é creditada ao papa Gregório Magno e, por isso, recebeu o nome de "canto gregoriano". Esta atribuição remonta à hagiografia de Gregório escrita por João, o Diácono, em 873, quase três séculos depois de sua morte, segundo a qual o canto que leva seu nome "é o resultado da fusão de elementos romanos e francos ocorrida durante o império franco-germânico controlado por Pepino, Carlos Magno e seus sucessores"
  

 


Poesia para recordar um dia triste...

 

 

beslan. canção das crianças mortas



o que mais dilacera
é que mate crianças
o abutre cego e surdo.
devora tudo em sangue,
com sangue escreve a morte,
com morte escreve a noite,

com noite, só com noite
os nomes dilacera
e dá o seu nome à morte
e a morte é com crianças
que suja tudo em sangue
que faz seu jogo absurdo

vil jogo a rogos surdo
turvo rumor da noite
só empapado em sangue,
que esmaga, dilacera
os corpos das crianças
e dá vivas à morte

e se nutre da morte
da mesma que o faz surdo.
não sabem as crianças
que vão entrar na noite
que a noite as dilacera
em carne viva e sangue,

e a carne viva e o sangue
a ave negra da morte
ávida os dilacera,
assim rasgando o surdo,
denso estertor da noite,
com nomes de crianças.

ah, braços de crianças
nadando em mar de sangue
à torpe luz da noite
assim tornada morte,
assim tornada um surdo
uivar que as dilacera.

noite sem dó, crianças
que dilacera um sangue
de morte espesso e surdo 

  

in
Poesia 2001/2005 - Vasco Graça Moura

Irene Papas faz hoje 93 anos

  
Irene Papas (Greek Ειρήνη Παππά; Chiliomodi, Corinthia, 3 September 1929) is a Greek actress and occasional singer, who has starred in over seventy films in a career spanning more than fifty years.
  
Life
Irene Papas was born as Irini Lelekou (Ειρήνη Λελέκου) in Chiliomodi outside Corinth, Greece. She sits on the board of directors of the Anna-Marie Foundation.
 
Career
Papas began her early career in Greece (she was discovered by Elia Kazan), achieving widespread fame there, before starring in internationally renowned films such as The Guns of Navarone and Zorba the Greek, and critically acclaimed films such as Z and Electra. She is a leading figure in cinematic transcriptions of ancient tragedy since she has portrayed Helen in The Trojan Women, Clytemnestra in Iphigenia, and the eponymous parts in Electra and Antigone. She appeared as Catherine of Aragon in the film Anne of the Thousand Days, opposite Richard Burton and Geneviève Bujold in 1969. She co-starred in The Trojan Women with Katharine Hepburn, who once said that Papas was "one of the best actresses in the history of cinema".
In 1976, she starred in the film Mohammad, Messenger of God (also known as The Message) about the origin of Islam, and the message of Mohammad. One of her last film appearances was in Captain Corelli's Mandolin. She is currently working in theatre in Portugal.
In 1978, Papas collaborated with composer Vangelis in an electronic rendition of eight Greek folk songs, issued as a record called "Odes". They collaborated again in 1986 for "Rhapsodies", an electronic rendition of seven Byzantine liturgical hymns.
In 1982, she appeared in the film Lion of the Desert, together with Anthony Quinn, Oliver Reed, Rod Steiger, and Sir John Gielgud.

Singer
In 1969 on the RCA label a vinyl LP (INTS 1033) "Irene Papas Songs of Theodorakis" This has eleven songs all sung in Greek but with sleeve notes written in English by Michael Cacoyannis.
One of the more unusual moments in Papas' career came in 1970, when she guested on the album 666 by Greek rock group Aphrodite's Child on the track "∞" (infinity). She chants "I was, I am, I am to come" repeatedly and wildly over a percussive backing. The track was considered lewd by record company executives, and resulted in the album being withheld from release for two years by Polydor Records. Upon its release in 1972, the song caused some furor in Greece and was again accused of lewdness and indecency by Greek religious figures and government authorities.
In 1979, Polydor released her solo album entitled Odes, with music performed (and partly composed) by Vangelis Papathanassiou (also previously a member of Aphrodite's Child). The words for the album were co-written by Arianna Stassinopoulos (Arianna Huffington).
In 1986 Papas released a further album in collaboration with Vangelis, entitled Rhapsodies.
A further CD Irene Pappas sings Mikis Theodorakis was officially released only in 2006 on the FM label, but a wider selection of the songs, all sung in Greek, had been circulating as bootleg tapes for many years. Papas was known to Mikis Theodorakis as early as 1964 from working with him on Zorba the Greek. Some of the songs, performed with passion and skill by Papas, have a Zorba-like quality, e.g. Αρνηση (Denial, on the CD) and Πεντε Πεντε Δεκα (Five Five Ten, not on the CD), so it seems likely they date from soon after 1964. The Theodorakis songs sound more like traditional Greek Bouzouki music than the Vangelis works.

 

Saudades...

Eduardo Galeano nasceu há 82 anos


Eduardo Germán María Hughes Galeano (Montevideo, 3 de septiembre de 1940-Ib., 13 de abril de 2015) fue un periodista y escritor uruguayo, considerado uno de los escritores más influyentes de la izquierda latinoamericana.

Sus libros más conocidos, Las venas abiertas de América Latina (1971) y Memoria del fuego (1986), han sido traducidos a veinte idiomas. Sus trabajos trascienden géneros ortodoxos y combinan documental, ficción, periodismo, análisis político e historia.

 

in Wikipédia


Na parede de uma taberna de Madrid, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca.

Eduardo Galeano

Freddie King nasceu há 88 anos

  
Freddie King (Chicago, 3 de setembro de 1934 – Dallas, 28 de dezembro de 1976) foi um músico, cantor e guitarrista de blues, mais conhecido por suas músicas "Hide Away", "Have You Ever Loved a Woman" e "Going Down". Foi considerado o 15º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
King nasceu como Frederick Christian em Gilmer, Texas. A sua mãe era Ella May King e o seu pai J.T. Christian. A sua mãe e o seu tio começaram a ensiná-lo a tocar guitarra aos seis anos. Ele gostou e imitou a música de Lightnin' Hopkins e do saxofonista Louis Jordan.
Em 1950, Freddie foi, com a sua família, para o sul de Chicago. Lá, aos 16 anos, costumava frequentar bares locais e ouvia músicos como Muddy Waters, Howlin' Wolf, T-Bone Walker, Elmore James, e Sonny Boy Williamson.
King tocava com uma palheta plástica de polegar e uma palheta de metal para o indicador. Ele atribuiu a Eddie Taylor os ensinamentos sobre o uso das palhetas. A maneira de King usar a alça da guitarra no ombro direito, sendo dextro, era única para sua época. Freddie King era um dos artistas principais da cena do chamado Chicago blues dos anos 50 e 60, que era o local e época principal no desenvolvimento do chamado blues elétrico.
Em 1976 Freddie King morre de problemas cardíacos, em Dallas aos 42 anos. Primeiro entre os três grandes "Kings" do blues a nos deixar, os outros dois sendo Albert King (falecido em 1992) e BB King (falecido em 2015). Eric Clapton, que fez um tour com ele entre 1974 e 1975, chegou a declarar: "Freddie King foi quem me ensinou como fazer amor com uma guitarra". 
 

 


Al Jardine, dos Beach Boys, nasceu há oitenta anos

  
Alan Charles "Al" Jardine (Lima, 3 de setembro de 1942) é um dos membros fundadores, guitarrista e um dos vocalistas da banda norte-americana The Beach Boys.
A sua família mudou-se de Ohio para San Francisco e mais tarde para Hawthorne, onde, na escola, o então colega de turma Brian Wilson o convidou para participar da banda The Beach Boys.
Após a sua saída precoce da banda, em 1962, trabalhou na indústria na aérea de Los Angeles e foi substituído por David Marks. Jardine regressou à banda em 1963 apenas como substituto, depois voltou a ser membro oficial da banda, com a saída de Marks.
Jardine cantou canções como "Help Me, Rhonda" "Vegetables" "Then I Kissed Her" e "Transcendental Meditation" e dividia os vocais com os outros membros noutras.
Começando com o LP "Friends", Jardine também escreveu ou co-escreveu uma série de músicas para a banda. A mais notável provavelmente foi "California Saga: California" do álbum Holland.
A canção "Lady Lynda", que foi uma versão de "Jesu, Joy of Man's Desiring", foi um dos maiores hits da banda fora dos EUA.
Jardine deixou de fazer shows com os The Beach Boys em 1998, quando Carl Wilson morreu de cancro no pulmão.
Em 2006, por ocasião do 40º aniversário do álbum Pet Sounds, ele apresentou-se com o grupo em turnê comemorativa. Em 2008, ele teve uma queixa na justiça por Mike Love, pelo uso não autorizado do nome Beach Boys, já que havia formado um grupo chamado Beach Boys Family & Friends, em seguida renomeado como Al Jardine, Family & Friends.
   

 


e. e. cummings morreu há sessenta anos...

   
Edward Estlin Cummings, usualmente abreviado como e. e. cummings, em minúsculas, como o poeta assinava e publicava, (Cambridge, Massachusetts, 14 de outubro de 1894 - North Conway, Nova Hampshire, 3 de setembro de 1962) foi poeta, pintor, ensaísta e dramaturgo norte-americano. Tendo sido, principalmente, poeta, é considerado um dos principais inovadores da linguagem da poesia e da literatura no século XX.

   
  
If

If freckles were lovely, and day was night,
And measles were nice and a lie warn’t a lie,
Life would be delight,—
But things couldn’t go right
For in such a sad plight
I wouldn’t be I.

If earth was heaven and now was hence,
And past was present, and false was true,
There might be some sense
But I’d be in suspense
For on such a pretense
You wouldn’t be you.

If fear was plucky, and globes were square,
And dirt was cleanly and tears were glee
Things would seem fair,—
Yet they’d all despair,
For if here was there
We wouldn’t be we.

O Qatar comemora hoje 51 anos de independência

  
O Catar ou Qatar é um país árabe, conhecido oficialmente como um emirado do Oriente Médio, ocupando a pequena Península do Catar na costa nordeste da Península Arábica. Faz fronteira com a Arábia Saudita ao sul, e o Golfo Pérsico envolve o resto do país. Um estreito do Golfo Pérsico separa o Catar da nação insular vizinha, o Bahrein.
O Catar é um emirado absolutista e hereditário governado pela Casa de Thani desde meados do século XIX. As posições mais importantes no país são ocupadas por membros ou grupos próximos da família al-Thani. Em 1995 o xeque Hamad bin Khalifa Al Thani tornou-se emir após depor o seu pai, Khalifa bin Hamad al Thani, num golpe de Estado​​.
Foi um protetorado britânico até obter a independência a 3 de setembro de 1971. Desde então, tornou-se um dos estados mais ricos da região, devido às receitas oriundas do petróleo e do gás natural (possui a terceira maior reserva mundial de gás). Antes da descoberta do petróleo a sua economia era baseada principalmente na apanha de pérolas e no comércio marítimo. Atualmente, lidera a lista dos países mais ricos do mundo da revista Forbes e de países com maior desenvolvimento humano no mundo árabe. Desde a primeira Guerra do Golfo, tem sido um importante aliado militar dos Estados Unidos da América e atualmente abriga a sede do Comando Central da superpotência na região.
Com uma população estimada em 1,9 milhões de habitantes, apenas 250 mil são nativos. Os demais são trabalhadores estrangeiros, especialmente de outras nações árabes (13%), do subcontinente indiano (Índia 24%, Nepal 16%, Bangladesh 5%, Paquistão 4%, Sri Lanka 2%), do Sudeste Asiático (Filipinas 11%) e demais países (7%). Também é um dos poucos países do mundo em que os seus cidadãos não pagam impostos.
    
 
 

O futebol é o desporto mais popular do Catar, o país sediou o Campeonato da Ásia de 1988 e a de 2011 pela segunda vez em sua história.

Em dezembro de 2010 o país foi escolhido como sede do Campeonato do Mundo FIFA de futebol em 2022. O país foi sede do Jogos Asiáticos de 2006, do Campeonato Mundial de Basquetebol 3x3 de 2014, e também do Campeonato Mundial de Andebol Masculino de 2015, onde foi vice-campeão.

 

Tomo Milicevic, guitarrista dos 30 Seconds to Mars, faz hoje 43 anos

  
Tomislav "Tomo" Miličević (Sarajevo, 3 de setembro de 1979) é o guitarrista principal da banda 30 Seconds to Mars.
      

 


Ferdinand Porsche nasceu há 147 anos

Ferdinand Porsche em 1940
  
Professor Doktor Ingenieur Honoris Causa Ferdinand Porsche (Maffersdorf, 3 de setembro de 1875 - Estugarda, 30 de janeiro de 1951) foi um engenheiro de automóveis austríaco, famoso durante a sua carreira pelos projetos inovadores, e famoso nos dias de hoje pelo desenvolvimento do Volkswagen Carocha. Juntamente com o seu filho e a sua equipa, foi responsável pela construção do primeiro Porsche 356 - e pela fundação da própria Porsche, por consequência.
   

O Volkswagen Carocha - primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen; o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T

Jennifer Paige - 49 anos

  
Jennifer Paige (Marietta, 3 de setembro de 1973) é uma cantora dos Estados Unidos da América que alcançou o sucesso com o hit pop de 1998, “Crush”.
   

 


A Viking 2 chegou a Marte há 46 anos

     
The Viking 2 mission was part of the American Viking program to Mars, and consisted of an orbiter and a lander essentially identical to that of the Viking 1 mission. The Viking 2 lander operated on the surface for 1316 days, or 1281 sols, and was turned off on April 11, 1980 when its batteries failed. The orbiter worked until July 25, 1978, returning almost 16,000 images in 706 orbits around Mars.
    
Mission profile
The craft was launched on September 9, 1975. Following launch using a Titan/Centaur launch vehicle and a 333-day cruise to Mars, the Viking 2 Orbiter began returning global images of Mars prior to orbit insertion. The orbiter was inserted into a 1500 x 33,000 km, 24.6 h Mars orbit on August 7, 1976 and trimmed to a 27.3 h site certification orbit with a periapsis of 1499 km and an inclination of 55.2 degrees on 9 August. Imaging of candidate sites was begun and the landing site was selected based on these pictures and the images returned by the Viking 1 Orbiter.
The lander separated from the orbiter on September 3, 1976 at 22:37:50 UT and landed at Utopia Planitia. Normal operations called for the structure connecting the orbiter and lander (the bioshield) to be ejected after separation, but because of problems with the separation the bioshield was left attached to the orbiter. The orbit inclination was raised to 75 degrees on 30 September 1976.
   
Orbiter
The orbiter primary mission ended at the beginning of solar conjunction on October 5, 1976. The extended mission commenced on 14 December 1976 after solar conjunction. On 20 December 1976 the periapsis was lowered to 778 km and the inclination raised to 80 degrees.
Operations included close approaches to Deimos in October 1977 and the periapsis was lowered to 300 km and the period changed to 24 hours on 23 October 1977. The orbiter developed a leak in its propulsion system that vented its attitude control gas. It was placed in a 302 × 33,176 km orbit and turned off on 25 July 1978 after returning almost 16,000 images in about 700–706 orbits around Mars.
   
Lander
The lander and its aeroshell separated from the orbiter on 3 September 19:39:59 UT. At the time of separation, the lander was orbiting at about 4 km/s. After separation, rockets fired to begin lander deorbit. After a few hours, at about 300 km attitude, the lander was reoriented for entry. The aeroshell with its ablative heat shield slowed the craft as it plunged through the atmosphere.
The Viking 2 Lander touched down about 200 km west of the crater Mie in Utopia Planitia.
Approximately 22 kg (49 lb) of propellants were left at landing. Due to radar misidentification of a rock or highly reflective surface, the thrusters fired an extra time 0.4 second before landing, cracking the surface and raising dust. The lander settled down with one leg on a rock, tilted at 8.2 degrees. The cameras began taking images immediately after landing.
The Viking 2 lander was powered by radioisotope generators and operated on the surface until April 11, 1980, when its batteries failed.
   
First color image (Viking Lander 2 Camera 2 sol 2, September 5, 1976) 14:36
   

O poeta Raul de Carvalho morreu há 38 anos


(imagem daqui)

 
Nome: Raul Maria Penedo de Carvalho
Nascimento: 04-09-1920, Alvito
Morte: 03-09-1984, Porto

Poeta português, nasceu a 4 de setembro de 1920, no Alvito, Alentejo, e morreu a 3 de setembro de 1984, no Porto. Colaborou, nos anos 40, em Cadernos de Poesia, revelando-se com a publicação de As Sombras e as Vozes, ainda próximo de uma poesia tradicional a que não é alheio o influxo neo-realista. Co-dirigiu, com os poetas António Luís Moita, António Ramos Rosa, José Terra e Luís Amaro, entre 1951 e 1953, a revista Árvore, subscrevendo, no n.° 1, em "A Necessidade da Poesia", como imperativos da escrita poética, a liberdade e a isenção ("Não pode haver razões de ordem social que limitem a altitude ou a profundidade dum universo poético, que se oponham à liberdade de pesquisa e apropriação dum conteúdo cuja complexidade exige novas formas, o ir-até-ao-fim das possibilidades criadoras e expressivas."). É durante esta década que Raul de Carvalho escreve ou publica alguns dos seus títulos mais significativos, recebendo, como reconhecimento da sua atividade, em 1956, o Prémio Simon Bolivar no Concurso Internacional de Poesia de Siena. Colaboraria ainda em Cadernos do Meio-Dia, num itinerário poético de cerca de quarenta anos, permeável por vezes a um imediatismo, herdado de Campos ou Whitman, e onde ecoam "os sinais de um doloroso percurso pessoal" (cf. FERREIRA, Serafim - "Nos Oitenta Anos do Nascimento de Raul de Carvalho", in A Página da Educação, n.° 94, Setembro de 2000). Para Eduardo Lourenço, "a outra metade da inesgotável imagem de Campos, recriação e aprofundamento original de uma similar sensibilidade, revive na obra de Raul de Carvalho, um dos mais autênticos e puros poetas do seu e nosso tempo. A torrente admirável do seu lirismo encobre um pouco o secreto gesto que nela está empurrando sem cessar a solidão do Homem para um ponto que fica algures no universo. Na sua poesia se unificam e resgatam até os bocados que havia a mais na jarra definitivamente partida de Pessoa." (LOURENÇO, Eduardo - Tempo e Poesia, Ed. Inova, Porto, 1974, p. 219).
   

 

Serenidade És Minha (À Memória de Fernando Pessoa)


Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.


Vem, serenidade!
Faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Carrega para a cama dos desempregados
todas as coisas verdes, todas as coisas vis
fechadas no cofre das águas:
os corais, as anémonas, os monstros sublunares,
as algas, porque um fio de prata lhes enfeita os cabelos.


Vem, serenidade,
com o país veloz e virginal das ondas,
com o martírio leve dos amantes sem Deus,
com o cheiro sensual das pernas no cinema,
com o vinho e as uvas e o frémito das virgens,
com o macio ventre das mulheres violadas,
com os filhos que os pais amaldiçoam,
com as lanternas postas à beira dos abismos,
e os segredos e os ninhos e o feno
e as procissões sem padre, sem anjos e, contudo
com Deus molhando os olhos
e as esperanças dos pobres.


Vem, serenidade,
com a paz e a guerra
derrubar as selvagens
florestas do instinto.


Vem, e levanta
palácios na sombra.
Tem a paciência de quem deixa entre os lábios
um espaço absoluto.


Vem, e desponta,
oriunda dos mares,
orquídea fresca das noites vagabundas,
serena espécie de contentamento,
surpresa, plenitude.


Vem dos prédios sem almas e sem luzes,
dos números irreais de todas as semanas,
dos caixeiros sem cor e sem família,
das flores que rebentam nas mãos dos namorados
dos bancos que os jardins afogam no silêncio,
das jarras que os marujos trazem sempre da China,
dos aventais vermelhos com que as mulheres esperam
a chegada da força e da vertigem.


Vem, serenidade,
e põe no peito sujo dos ladrões
a cruz dos crimes sem cadeia,
põe na boca dos pobres o pão que eles precisam,
põe nos olhos dos cegos a luz que lhes pertence.


Vem nos bicos dos pés para junto dos berços,
para junto das campas dos jovens que morreram,
para junto das artérias que servem
de campo para o trigo, de mar para os navios.


Vem, serenidade!
E do salgado bojo das tuas naus felizes
despeja a confiança,
a grande confiança.
Grande como os teus braços,
grande serenidade!


E põe teus pés na terra,
e deixa que outras vozes
se comovam contigo
no Outono, no Inverno,
no Verão, na Primavera.


Vem, serenidade,
para que se não fale
nem da paz nem da guerra nem de Deus,
porque foi tudo junto
e guardado e levado
para a casa dos homens.


Vem, serenidade,
vem com a madrugada,
vem com os anjos de ouro que fugiram da Lua,
com as nuvens que proíbem o céu,
vem com o nevoeiro.


Vem com as meretrizes que chamam da janela,
o volume dos corpos saciados na cama,
as mil aparições do amor nas esquinas,
as dívidas que os pais nos pagam em segredo,
as costas que os marinheiros levantam
quando arrastam o mar pelas ruas.


Vem, serenidade,
e lembra-te de nós,
que te esperamos há séculos sempre no mesmo sítio,
um sítio aonde a morte tem todos os direitos.


Lembra-te da miséria dourada dos meus versos,
desta roupa de imagens que me cobre
o corpo silencioso,
das noites que passei perseguindo uma estrela,
do hálito, da fome, da doença, do crime,
com que dou vida e morte
a mim próprio e aos outros.


Vem, serenidade,
e acaba com o vício
de plantar roseiras no duro chão dos dias,
vicio de beber água
com o copo do vinho milagroso do sangue.


Vem, serenidade,
não apagues ainda
a lâmpada que forra
os cantos do meu quarto,
o papel com que embrulho meus rios de aventura
em que vai navegando o futuro.


Vem, serenidade!
E pousa, mais serena que as mãos de minha Mãe,
mais húmida que a pele marítima do cais,
mais branca que o soluço, o silêncio, a origem,
mais livre que uma ave em seu vôo,
mais branda que a grávida brandura do papel em que escrevo,
mais humana e alegre que o sorriso das noivas,
do que a voz dos amigos, do que o sol nas searas.


Vem, serenidade,
para perto de mim e para nunca.


....................................... ................


De manhã, quando as carroças de hortaliça
chiam por dentro da lisa e sonolenta
tarefa terminada,
quando um ramo de flores matinais
é uma ofensa ao nosso limitado horizonte,
quando os astros entregam ao carteiro surpreendido
mais um postal da esperança enigmática,
quando os tacões furados pelos relógios podres,
pelas tardes por trás das grades e dos muros,
pelas convencionais visitas aos enfermos,
formam, em densos ângulos de humano desespero,
uma nuvem que aumenta a vã periferia
que rodeia a cidade,
é então que eu te peço como quem pede amor:
Vem, serenidade!


Com a medalha, os gestos e os teus olhos azuis,
vem, serenidade!


Com as horas maiúsculas do cio,
com os músculos inchados da preguiça,
vem, serenidade!


Vem, com o perturbante mistério dos cabelos,
o riso que não é da boca nem dos dentes
mas que se espalha, inteiro,
num corpo alucinado de bandeira.


Vem, serenidade,
antes que os passos da noite vigilante
arranquem as primeiras unhas da madrugada,
antes que as ruas cheias de corações de gás
se percam no fantástico cenário da cidade,
antes que, nos pés dormentes dos pedintes,
a cólera lhes acenda brasas nos cinco dedos,
a revolta semeie florestas de gritos
e a raiva vá partir as amarras diárias.


Vem, serenidade,
leva-me num vagão de mercadorias,
num convés de algodão e borracha e madeira,
na hélice emigrante, na tábua azul dos peixes,
na carnívora concha do sono.


Leva-me para longe
deste bíblico espaço,
desta confusão abúlica dos mitos,
deste enorme pulmão de silêncio e vergonha.
Longe das sentinelas de mármore
que exigem passaporte a quem passa.


A bordo, no porão,
conversando com velhos tripulantes descalços,
crianças criminosas fugidas à policia,
moços contrabandistas, negociantes mouros,
emigrados políticos que vão
em busca da perdida liberdade,
Vem, serenidade,
e leva-me contigo.
Com ciganos comendo amoras e limões,
e música de harmônio, e ciúme, e vinganças,
e subindo nos ares o livre e musical
facho rubro que une os seios da terra ao Sol.


Vem, serenidade!
Os comboios nos esperam.
Há famílias inteiras com o jantar na mesa,
aguardando que batam, que empurrem, que irrompam
pela porta levíssima,
e que a porta se abra e por ela se entornem
os frutos e a justiça.


Serenidade, eu rezo:
Acorda minha Mãe quando ela dorme,
quando ela tem no rosto a solidão completa
de quem passou a noite perguntando por mim,
de quem perdeu de vista o meu destino.


Ajuda-me a cumprir a missão de poeta,
a confundir, numa só e lúcida claridade,
a palavra esquecida no coração do homem.


Vem, serenidade,
e absolve os vencidos,
regulariza o trânsito cardíaco dos sonhos
e dá-lhes nomes novos,
novos ventos, novos portos, novos pulsos.


E recorda comigo o barulho das ondas,
as mentiras da fé, os amigos medrosos,
os assombros daÍndia imaginada,
o espanto aprendiz da nossa fala,
ainda nossa, ainda bela, ainda livre
destes montes altíssimos que tapam
as veias ao Oceano.


Vem, serenidade,
e faz que não fiquemos doentes, só de ver
que a beleza não nasce dia a dia na terra.


E reúne os pedaços dos espelhos partidos,
e não cedas demais ao vislumbre de vermos
a nossa idade exacta
outra vez paralela ao percurso dos pássaros.


E dá asas ao peso
da melancolia,
e põe ordem no caos e carne nos espectros,
e ensina aos suicidas a volúpia do baile,
e enfeitiça os dois corpos quando eles se apertarem,
e não apagues nunca o fogo que os consome.
o impulso que os coloca, nus e iluminados,
no topo das montanhas, no extremo dos mastros
na chaminé do sangue.


Serenidade, assiste
à multiplicação original do Mundo:
Um manto terníssimo de espuma,
um ninho de corais, de limos, de cabelos,
um universo de algas despidas e retrácteis,
um polvo de ternura deliciosa e fresca.


Vem, e compartilha
das mais simples paixões,
do jogo que jogamos sem parceiro,
dos humilhantes nós que a garganta irradia,
da suspeita violenta, do inesperado abrigo.


Vem, com teu frio de esquecimento,
com tua alucinante e alucinada mão,
e põe, no religioso ofício do poema,
a alegria, a fé, os milagres, a luz!


Vem, e defende-me
da traição dos encontros,
do engano na presença de Aquele
cuja palavra é silêncio,
cujo corpo é de ar,
cujo amor é demais
absoluto e eterno
para ser meu, que o amo.


Para sempre irreal,
para sempre obscena,
para sempre inocente,
Serenidade, és minha. 
   


Raul de Carvalho

El-Rei D. José I sofreu um atentado há 264 anos

   
Na noite de 3 de setembro de 1758, D. José I seguia incógnito, numa carruagem que percorria uma rua secundária, nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi intercetada, por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.
Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efetuou um julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.
Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: 
a) As confissões dos assassinos executados; 
b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro;
c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do Rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. 
Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.
A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de janeiro de 1759 num descampado, perto de Lisboa, próximo da Torre de Belém.
    

O duplamente infame massacre de Beslan foi há dezoito anos...

  
A Crise de reféns da escola de Beslan (conhecida também como Cerco à escola de Beslan ou Massacre de Beslan) teve início no dia 1 de setembro de 2004, quando terroristas armados fizeram mais de 1.200 reféns entre crianças e adultos, na Escola N.º 1, da cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.
Os terroristas chechenos colocaram explosivos no prédio da escola e mantiveram os reféns sob a mira de armas por três dias. Em 3 de setembro, no terceiro dia da crise, as forças de segurança russas terão entrado na escola e atacado os sequestradores, que detonaram explosivos e dispararam contra os reféns. O resultado foi a morte de 344 civis, sendo 186 deles crianças e centenas de feridos.
O grupo terrorista liderado por Shamil Bassaiev, denominado "Brigada Chechena de Reconhecimento e Sabotagem", ligado aos separatistas chechenos, assumiu a responsabilidade pelo atentado terrorista à escola, que foi liderado pelo seu principal subalterno inguche, Magomet Yevloyev.
Em 1 de setembro de 2004 o Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque em termos fortes e encorajou os Estados a cooperar ativamente com as autoridades russas para trazer à Justiça os perpetradores. O Secretário-geral Kofi Annan condenou o ocorrido como um "massacre de crianças brutal e sem sentido" e "terrorismo, puro e simples".
O presidente da Comissão Europeia Romano Prodi, em nome da Comissão, respondeu em 3 de setembro de 2004 dizendo que: "a matança dessas pessoas inocentes é um ato vil e maléfico de barbárie".
O presidente dos Estados Unidos George W. Bush, num discurso perante a Assembleia Geral da ONU em setembro de 2004 afirmou que os terroristas de Beslan "medem o seu sucesso [...] na morte de inocentes e na dor das famílias enlutadas". E em 2005 chamou-o de "massacre terrorista das crianças de Beslan".
No Vaticano, o papa João Paulo II condenou o ataque como uma "vil e impiedosa agressão contra crianças e famílias indefesas".
Nelson Mandela chamou o ataque "um bárbaro e violento ato de terrorismo", dizendo que "de nenhuma maneira pode a vitimização e morte de crianças inocentes ser justificada em qualquer circunstância, e especialmente não por razões políticas".
O primeiro-ministro britânico Tony Blair descreveu o ataque terrorista como "um ato bárbaro".
O governo de Israel ofereceu auxílio na reabilitação dos reféns libertos. Imediatamente após o ataque uma equipa israelita especializada em traumas foi enviada para Beslan e, posteriormente, psicólogos russos que trabalhavam com as vítimas receberam treino em Israel.
Um grupo de organizações de direitos humanos, inclusive a Amnistia Internacional, condenou a "ação [...] repugnante" e "demonstração cabal de desrespeito à vida de civis" e ainda afirmou que foi "um ataque ao mais fundamental direito - o direito à vida; nossas organizações denunciam este ato sem reservas".
        
in Wikipédia

Fernando Machado Soares nasceu há noventa e dois anos...

(imagem daqui)
     
Fernando Machado Soares (São Roque do Pico, 3 de setembro de 1930 – Almada, 7 de dezembro de 2014) foi um poeta, cantor, intérprete e compositor no âmbito da Canção de Coimbra, jurista e juiz jubilado, mais conhecido pela sua Balada da Despedida do 6.º ano Médico (1958), intitulada "Coimbra tem mais encanto".
   
Biografia
Nasceu em São Roque do Pico, Ilha do Pico, Açores, sendo descendente do último Capitão-Mor das Lajes do Pico. Licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, nos anos 50.
Participou no filme Rapsódia Portuguesa.
Após ter concluído o curso superior, suspendeu durante alguns anos a sua atividade artística. Porém, acompanhou o Orfeão Académico de Coimbra aos Estados Unidos (1962), onde cantou com êxito em Nova York (Lincoln Center), Boston, Chicago e Atlanta. Participou ainda num programa televisivo da NBC.
Autor de diversos temas célebres, entre eles a "Balada da Despedida do 6º Ano Médico" (1958); co-autoria de Francisco Bandeira Mateus.
Fernando Machado Soares, que foi juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, recebeu em 2006 o Prémio Tributo Amália Rodrigues “pela excelência da carreira artística e dedicação aos outros”.  Morreu aos 84 anos, em Almada, cidade onde se realizou o funeral.
     

 



Balada da Despedida do 6º Ano Médico de 1958 - Fernando Machado Soares




Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.


Que as lágrimas do meu pranto
São a luz que me dá vida.


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.


Quem me dera estar contente
Enganar minha dor
Mas a saudade não mente
Se é verdadeiro o amor.


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.


Não me tentes enganar
Com a tua formosura
Que para além do luar
Há sempre uma noite escura.


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.


Que as lágrimas do meu pranto
São a luz que lhe dá vida.


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.


Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.
Coimbra tem mais encanto
Na hora da despedida.

O Autódromo de Monza faz hoje um século...!


O Autódromo Nacional de Monza (em italiano: Autodromo Nazionale di Monza) é uma pista de automobilismo localizada próxima à cidade de Monza, na Itália, ao norte de Milão. É um dos circuitos mais tradicionais para a prática do automobilismo no mundo. É famoso principalmente por receber o Grande Prémio da Itália de Fórmula 1 quase anualmente, desde 3 de setembro de 1922, data da sua inauguração. Apenas em 1980 Monza não fez parte do calendário, porque estava a ser melhorado no momento, regressando em 1981. 

   

  

in Wikipédia