sexta-feira, abril 08, 2022

Margaret Thatcher morreu há nove anos

   
Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher (Grantham, 13 de outubro de 1925 - Londres, 8 de abril de 2013) foi uma política britânica, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990.
Nascida Margaret Roberts na localidade de Grantham, condado de Lincolnshire, Inglaterra, Thatcher estudou ciências químicas na Universidade de Oxford, antes de se qualificar como barrister. Nas eleições gerais de 1959 no Reino Unido foi eleita deputada pela região de Finchley. Edward Heath nomeou-a Ministra da Educação no seu governo conservador de 1970. Em 1975 ela foi eleita líder do Partido Conservador, sendo a primeira mulher a liderar um dos principais partidos do Reino Unido, e, em 1979, ela tornou-se a primeira mulher a ser primeira-ministra do Reino Unido.
Ao liderar o governo do Reino Unido, Thatcher estava determinada a reverter o que via como o declínio nacional do seu país. As suas políticas económicas foram centradas na desregulamentação do setor financeiro, na flexibilização do mercado de trabalho e na privatização das empresas estatais. A sua popularidade esteve baixa por causa da recessão económica iniciada com a Crise do petróleo de 1979; no entanto, uma rápida recuperação económica, além da vitória britânica na Guerra das Malvinas, fizeram ressurgir o apoio necessário para a sua reeleição em 1983.
Devido ao facto de Thatcher ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 1984, pelo IRA, da sua dura oposição aos sindicatos e de sua forte crítica à União Soviética, foi alcunhada de "Dama de Ferro". Thatcher foi reeleita para um terceiro mandato em 1987, mas a sua impopular visão crítica da criação da União Europeia fez-lhe perder o apoio do seu partido, renunciando aos cargos de primeira-ministra e líder do partido em 1990.
Thatcher foi agraciada pela Rainha com um título vitalício de pariato (de Baronesa Thatcher de Kesteven) o que lhe garantia um assento na Câmara dos Lordes.
   
Brasão da Baronesa Thatcher de Kesteven
    

Porque hoje é o Dia Mundial da Astronomia...

Uma região donde estão a a nascer estrelas na Grande Nuvem de Magalhães

    

A Astronomia é uma ciência natural que estuda corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas, galáxias) e fenómenos que se originam fora da atmosfera da Terra (como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas). Preocupada com a evolução, a física, a química e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo.

A astronomia é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registados vários construções com implicações astronómicas, como Stonehenge, os montes de Newgrange e os menires. As primeiras civilizações, como os babilónios, gregos, chineses, indianos, persas e maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No entanto, a invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronómica, astronomia observacional e a elaboração de calendários. Durante o período medieval, o seu estudo era obrigatório e estava incluído no Quadrivium que, junto com o Trivium, compunha a metodologia de ensino das sete Artes liberais.

Durante o século XX, o campo da astronomia profissional dividiu-se em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica. A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenómenos astronómicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.

Os astrónomos amadores têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronómicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenómenos transitórios.

A Astronomia não deve ser confundida com a astrologia, pseudo-ciência e sistema de crenças que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles são totalmente distintos.

 

in Wikipédia 

 

Estrela da Manhã

Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã

Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem?
Procurem por toda a parte

Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela da manhã

Três dias e três noites
Fui assassino e suicida
Ladrão, pulha, falsário

Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos

Pecai com os malandros
Pecai com os sargentos
Pecai com os fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras

Com os gregos e com os troianos
Com o padre e com o sacristão
Com o leproso de Pouso Alto

Depois comigo

Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás

Procurem por toda parte
Pura ou degradada até a última baixeza
Eu quero a estrela da manhã

 
Manuel Bandeira

Música adequada a uma data bonita...!

quinta-feira, abril 07, 2022

D. Pedro abdicou da coroa imperial do Brasil há 191 anos

    
A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, no Brasil, e uma série de disputas em Portugal e oferecimentos dos tronos da Grécia e de Espanha, na Europa.
  
Contexto histórico
Segundo Emília Viotti da Costa a estrutura construída na Independência fez com que fosse organizado um sistema político que colocava os municípios dependentes das províncias e estas, ao poder central; e ainda "adotaram um sistema de eleições indiretas baseado no voto qualificado (censitário), excluindo a maior parte da população do processo eleitoral. Disputaram avidamente títulos de nobreza e monopolizaram posições na Câmara, no Senado, no Conselho de Estado e nos Ministérios".
Tal "Conselho de Estado", implementava o Poder Moderador instituído por Pedro I, quando dissolvera a Constituinte: formado por membros vitalícios, nomeados pelo monarca, não mais que em número de dez, tinham por função ser ouvidos "em todos os negócios graves e medidas gerais de pública administração, principalmente sobre a declaração de guerra, ajuste de paz, negociações com as nações estrangeiras, assim como em todas as ocasiões em que o imperador se propunha exercer qualquer das atribuições do Poder Moderador" - e ao qual se opunham fortemente os liberais.
Ocorrera em 1830 em França uma revolta liberal que depusera o rei Carlos X, e influenciara os demais países com as ideias liberais. No Brasil surgem jornais como o Aurora Fluminense, no Rio, que fazem forte oposição ao ministério conservador imposto por Pedro I.
Evaristo da Veiga escrevera, no Aurora: "Se a vontade do povo for dominada pelo terror, a nossa liberdade será reduzida, necessariamente, a uma mera sombra". Em São Paulo Libero Badaró comandava o periódico Observador Constitucional, onde protestava contra autoridades, muitas delas ainda portuguesas. Badaró, um jornalista italiano radicado no Brasil, é assassinado numa emboscada, causando tal crime profunda impressão na opinião pública.
Procurando minimizar os ânimos liberais, empreende o imperador uma viagem a Minas Gerais, com intuito de minimizar as agitações liberais que eram capitaneadas por Bernardo Pereira de Vasconcelos; mas lá o recebem friamente.
Quando retorna à Corte, teria já o imperador pensado na abdicação. Os portugueses locais realizam uma manifestação em seu apoio, com luminárias, entrando em conflito com os nacionais, naquela que passou à história com o nome de Noite das Garrafadas.
A inabilidade de Pedro I faz com que, a um Ministério moderado, nomeie um absolutista, em substituição. O povo exige a volta da equipe anterior, ajuntando-se no Campo da Aclamação. O Imperador, sendo comunicado da exigência popular, responde que "Tudo farei para o povo, nada, porém, pelo povo".
As tropas aderem ao movimento, deixando o monarca sem o apoio das armas. Numa última tentativa de compor um novo ministério, desta feita de acordo com os anseios populares, procura o Senador Vergueiro. Mas este não é encontrado.
  
Abdicação e partida
  

Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que tenho muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o Senhor D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império.
"
 


Pedro

Após escrever sua abdicação, o agora ex-imperador entrega o papel da renúncia ao mesmo major Miguel de Frias e Vasconcelos (comandante da Fortaleza de São José da Ilha das Cobras) que lhe viera comunicar o estado de ânimo das tropas e do povo, dizendo-lhe então, com os olhos marejados: "Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes! Retiro-me para a Europa e deixo um país que amei e que ainda amo." Eram duas horas da madrugada do dia 7 de abril de 1831.
Viriato Correia fez a seguinte descrição dos momentos seguintes:
"As crónicas da época pintam de uma maneira emocionante o momento em que Pedro I, depois da abdicação, se foi despedir do filho imperador. É noite. O monarca menino dorme tranquilamente no seu leito de criança. D. Pedro entra no quarto e pára junto do menino. Não tem coragem de acordá-lo. Fita-o demoradamente. As lágrimas ensopam-lhe os olhos; os soluços vão sufocar-lhe a garganta e ele, temendo aquela fraqueza, sai do aposento, enxugando os olhos."
Na manhã do mesmo dia o ex-Imperador embarca no navio inglês Warspite, acompanhado da Imperatriz D. Amélia e da filha, D. Maria, deixando no Brasil, além de Pedro II, as meninas D. Januária (com 9 anos), D. Paula (8 anos) e D. Francisca (7 anos), filhos de seu primeiro casamento; D. Amélia estava, então, grávida de três meses.
A nau inglesa, contudo, não partiu para a Europa. Dias depois do embarque o ex-monarca transfere-se com a esposa para a fragata Volage, enquanto D. Maria segue na corveta francesa La Seine - estas sim partindo rumo à Europa. Como tutor do futuro imperador o monarca deixou José Bonifácio, com quem se reconciliara pouco tempo antes.

Na Europa, D. Pedro empreende uma luta contra seu irmão, D. Miguel, a fim de assegurar para a filha Maria a sucessão do trono português. No Brasil, dada a menoridade de Pedro II, tem início o conturbado e importante período regencial
 

Música para celebrar o Dia Nacional dos Moinhos...

 

O Mundo é um Moinho - Cartola

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Suzanne Valadon morreu há oitenta e quatro anos

Suzanne Valadon, Autoportrait (1898) - Musée des beaux-arts de Houston
 
Suzanne Valadon, pseudonyme de Marie-Clémentine Valadon, née le à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne) et morte le à Paris, est une artiste peintre française.
Elle est la mère du peintre Maurice Utrillo.
 
Biographie
Fille naturelle d’une blanchisseuse, Suzanne Valadon devient acrobate de cirque en 1880, jusqu’à ce qu’une chute mette fin prématurément à cette activité. Dans le quartier de Montmartre où elle habite avec sa mère, puis avec son fils, le futur peintre Maurice Utrillo, né en 1883, elle a la possibilité de s’initier à l’art.
Son genre de beauté solide attire le regard des artistes et, devenue leur modèle, elle les observe en posant, et apprend ainsi leurs techniques. Modèle de Pierre Puvis de Chavannes, Pierre-Auguste Renoir, de Henri de Toulouse-Lautrec, elle noue des relations avec certains. Habituée des bars de Montmartre où la bourgeoisie parisienne vient s’encanailler, Toulouse-Lautrec, durant cette période, fait d’elle le portrait intitulé Gueule de bois.
Edgar Degas (pour qui elle n'a jamais posé, malgré ce que l'on dit souvent), remarquant les lignes vives de ses dessins et de ses peintures, encourage ses efforts. Elle connaît de son vivant le succès et réussit à se mettre à l’abri des difficultés financières de sa jeunesse, pourvoyant aux besoins de son fils, appelé à sa naissance Maurice Valadon, et qui prend en 1891 le nom de famille de Miguel Utrillo, son père putatif, lorsque celui-ci le reconnait.
Suzanne Valadon peint des natures mortes, des bouquets et des paysages remarquables par la force de leur composition et leurs couleurs vibrantes. Elle est aussi connue pour ses nus. Ses premières expositions au début des années 1890 comportent principalement des portraits, dont celui d’Erik Satie avec qui elle a une relation en 1893. Il lui propose le mariage au matin de leur première nuit. Seule relation intime de celui-ci, elle le laisse, comme il dira, avec «rien, à part une froide solitude qui remplit la tête avec du vide et le cœur avec de la peine.»
En 1894, Suzanne Valadon est la première femme admise à la Société nationale des beaux-arts. Perfectionniste, elle peut travailler plusieurs années ses tableaux avant de les exposer.
La peintre trouve dans la galeriste Berthe Weill une alliée solide qui soutient son travail. La marchande fait ainsi participer l'artiste à près de dix-neuf expositions entre 1913 et 1932, dont trois rétrospectives personnelles.
Son mariage, en 1896, avec un agent de change, prend fin en 1909, Suzanne quitte son mari pour l'ami de son fils, le peintre André Utter (1886-1948), qu’elle épouse en 1914. Cette union, houleuse, dure près de trente ans. André Utter en Adam et elle-même en Ève figurent sur l’une de ses toiles les plus connues, Adam et Ève. En 1923 elle achète avec Utter le château de Saint-Bernard, au nord de Lyon, pour couper son fils de ses penchants pour l'alcool, Maurice Utrillo peint le château ainsi que l’église ou encore le restaurant du village.
À la fin de sa vie, Suzanne Valadon se lie d'amitié avec le peintre Gazi le Tatar (Gazi-Igna Ghirei dit, 1900-1973) et, poussée par cette rencontre, se remet à peindre.
Suzanne Valadon est morte le 7 avril 1938, entourée de ses amis peintres André Derain, Pablo Picasso et Georges Braque ; elle est enterrée au cimetière parisien de Saint-Ouen.
Ses œuvres sont conservées dans de nombreux musées, dont le Musée national d'art moderne à Paris, le Metropolitan Museum of Art à New York, le Musée de Grenoble, le Musée des beaux-arts de Lyon. Une exposition permanente lui est dédiée à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne), sa ville natale.
  
Le Lancement du filet (1914), Musée des beaux-arts de Nancy
    

Spencer Dryden, baterista dos Jefferson Airplane, nasceu há 84 anos

   
Spencer Dryden (Nova Iorque, 7 de abril de 1938Penngrove, 11 de janeiro de 2005) foi um músico dos Estados Unidos reconhecido por ter sido baterista da banda de rock Jefferson Airplane.
Dryden nasceu em Nova Iorque, filho de Alice Chapel e Wheeler Dryden, um meio irmão de Charlie Chaplin. Escondeu tal parentesco dos media e da própria banda muitos anos, por não querer ser reconhecido apenas como sobrinho do criador de Charlot, mas pelos seus próprios méritos.
Mudou-se para Los Angeles ainda na infância, quando o seu pai passou a trabalhar como diretor assistente de Chaplin. O seu pai era fã de jazz e levava-o aos clubes da região durante a década de 1950, o que inspirou suas ambições musicais.
Entre meados de 66 e 70, Dryden foi recrutado para substituir Skip Spence como baterista da banda de rock psicadélico, Jefferson Airplane. Anteriormente no jazz, juntamente com o baixista Jack Casady, aprimorou o lado rítmico da banda. Uma das características da banda em apresentações ao vivo eram as improvisações. Durante essa época teve um caso com Grace Slick, a vocalista dos Airplane.
Presente no álbum Crown of Creation (1968), a canção "Lather" foi escrita por Grace por ocasião do trigésimo aniversário de Dryden. O músico deixou a banda em fevereiro de 1970, motivado em parte por um triste acontecimento no Altamont Festival, em dezembro do ano interior, envolvendo o vocalista Marty Balin e um grupo dos Hells Angels, que resultou na morte do jovem negro Meredith Hunter, num incidente conhecido como Gimme Shelter.
Apesar de ter deixado a música por um curto período, regressou à bateria como membro da banda formada a partir dos Grateful Dead, The New Riders of the Purple Sage. Permanecendo nesta entre 72 e 77, chegou a tornar-se empresário do grupo. Após deixar a banda, reuniu-se com os The Dinosaurs e a banda de Barry Melton, antes de retirar-se em 1995. Spencer não participou da reunião de 1989 dos Jefferson Airplane, mas, em 1996 foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll, juntamente com o resto dos integrantes da banda.
Passou por algumas cirurgias nos seus últimos anos de vida, inclusive uma cardíaca. Em 2004, diversos músicos, liderados por Bob Weir (Grateful Dead) e Warren Haynes (Gov't Mule e The Allman Brothers Band) arrecadaram cerca de 36 mil dólares americanos para ajudar nas despesas médicas do músico. Finalmente Spencer faleceu, de cancro de cólon, em Peengrove, no dia 11 de janeiro de 2005.
  

 


A OMS faz hoje 74 anos

      
A Organização Mundial de Saúde (em inglês: World Health Organization - WHO) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas. A sua sede é em Genebra, na Suíça. O diretor-geral é, desde julho de 2017, o etíope Tedros Adhanom.
A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Crimeia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou o seu comité de higiene, que foi o embrião da OMS.
Segundo a sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade.»
      

Joaquim Agostinho nasceu há 79 anos

(imagem daqui)
       
Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu, depois de dez dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.
  
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
A 30 de abril de 1984, quando liderava a X Volta ao Algarve, na 5ª etapa. A 300 metros da meta um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fractura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa com a ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde se agravou drasticamente. Foi evacuado de emergência, fazendo 300 km de ambulância (na altura não havia helicópteros para transporte de doentes em Portugal, nem serviço de neurocirurgia no Algarve), para ser operado no hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas, de ser dado clinicamente morto 48 horas depois da queda e de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio de 1984, poucos minutos antes das 11.00 horas. Foi enterrado na sua terra natal.
       

O campeão Jim Clark morreu há 54 anos

   
James "Jim" Clark Jr. (Kilmany, 4 de março de 1936 - Hockenheim, 7 de abril de 1968) foi um automobilista britânico que nasceu na Escócia, sendo duas vezes Campeão Mundial de Fórmula 1.
Clark é reconhecido como um dos maiores talentos de desportos com motor e um piloto versátil, capaz de competir em categorias como os Stock Car (NASCAR), carros de turismo (BTCC), em ralis, em corridas de resistência (24 Horas de Le Mans) e nas 500 Milhas de Indianápolis, onde venceu a corrida de 1965. Ele teve que perder o prestigioso Grande Prémio de Mónaco a fim de competir em Indianápolis, mas fez história ao conduzir o primeiro carro de motor central para ganhar na legendária "Brickyard", assim como se tornar o único piloto até à data a ganhar tanto a 500 Milhas de Indianápolis como o título da Fórmula 1 no mesmo ano. Outros pilotos, incluindo Graham Hill, Mario Andretti, Emerson Fittipaldi e Jacques Villeneuve também ganharam ambas as coroas, mas não no mesmo ano. Ele foi particularmente associado com a marca  Lotus.
A sua última corrida viria a ser num automóvel de Fórmula 2 com que sofreu uma colisão fatal, em Hockenheim, em 1968. Naquele momento, ele tinha vencido mais Grandes Prémios de Fórmula 1 (25 vitórias) e alcançado mais pole-positions (33 poles) do que qualquer outro piloto na categoria.
   

São Francisco Xavier nasceu há 516 anos

     
São Francisco Xavier, nascido Francisco de Jaso y Azpilicueta, (Xavier, 7 de abril de 1506 - Sanchoão, 3 de dezembro de 1552) foi um missionário cristão do padroado português e apóstolo navarro. Pioneiro e co-fundador da Companhia de Jesus, a Igreja Católica Romana considera que tenha convertido mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo, merecendo o epíteto de "Apóstolo do Oriente". Ele exerceu a sua actividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão. É o padroeiro dos missionários, da Diocese de Registro (São Paulo) e também um dos padroeiros da Diocese de Macau.
    
Viagens de São Francisco Xavier
   

El Greco morreu há 408 anos...


Doménikos Theotokópoulos (em grego: Δομήνικος Θεοτοκόπουλος), mais conhecido como El Greco, "O Grego" (Fodele, Iráclio, 1541 - Toledo, 7 de abril de 1614), foi um pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha. Assinava as suas obras com o nome original, em grego, para realçar a sua origem.
Nasceu em Creta, que naquela época pertencia à República de Veneza, e era um centro artístico pós-bizantino. Treinou ali e tornou-se um mestre dentro dessa tradição artística, antes de viajar, aos vinte e seis anos, para Veneza, como já tinham feito outros artistas gregos. Em 1570 mudou-se para Roma, onde abriu um ateliê e executou algumas séries de trabalhos. Durante sua permanência na Itália, enriqueceu seu estilo com elementos do maneirismo e da renascença veneziana. Mudou-se finalmente em 1577 para Toledo, na Espanha, onde viveu e trabalhou até sua morte. Ali, El Greco recebeu diversas encomendas e produziu suas melhores pinturas conhecidas.
O estilo dramático e expressivo de El Greco foi considerado estranho por seus contemporâneos, mas encontrou grande apreciação no século XX, sendo considerado um precursor do expressionismo e do cubismo, ao mesmo tempo em que sua personalidade e trabalhos eram fonte de inspiração a poetas e escritores como Rainer Maria Rilke e Nikos Kazantzakis. El Greco é considerado pelo modernos estudiosos como um artista tão individual que não o consideram como pertencente a nenhuma das escolas convencionais. É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas e uso frequente de pigmentação fantástica ou mesmo fantasmagórica, unindo tradições bizantinas com a pintura ocidental.
Em sua época teve somente dois seguidores de seu estilo: o seu filho Jorge Manuel Theotokópoulos e Luis Tristán

El entierro del Conde de Orgaz - El Greco, 1587
         

Domenico Dragonetti nasceu há 259 anos


Domenico Dragonetti Carlo Maria (Veneza, 7 de abril de 1763 - Londres, 16 de abril de 1846) foi um grande músico e o primeiro compositor a introduzir o contrabaixo na música de câmara e orquestra. Permaneceu durante trinta anos na sua cidade natal de Veneza, na Itália e trabalhou na Ópera Buffa, na Capela de São Marcos e no Grand Opera, em Vicenza.
Nessa época ele havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas do Czar da Rússia.
Em 1794, finalmente foi para Londres, para tocar na orquestra do Teatro do Rei, e estabeleceu-se lá o resto da sua vida. Em cinquenta anos tornou-se uma figura proeminente nos eventos musicais da capital inglesa, realizando nos concertos da Sociedade Filarmónica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Príncipe Consorte e o duque de Leinster.
Estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven, a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, e a quem mostrou as possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras para contrabaixo na orquestra, separadas das do violoncelo, que era a regra comum na época. Também é lembrado ainda hoje pelo arco Dragonetti, que fez evoluir ao longo da sua vida.
  

  


Gabriela Mistral nasceu há 133 anos

   
Gabriela Mistral, pseudónimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 - Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena.
Foi agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.
Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias pessoais dolorosas e mágoa e recuperação. Lucíla nasceu na cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. O seu pai abandonou a família quando Lucíla completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no ano de 1929 e a escritora dedicou-lhe a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou: Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou nomeada ao vencer os Juegos Florales de Santiago (1914) com Sonetos de La muerte, sob o pseudónimo de Gabriela Mistral, cuja escolha foi uma homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral.
Em 1922 é convidada pelo Ministério da Educação do México a trabalhar nos planos de reforma educacional daquele país. O Prémio Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e a levou a viajar por todo o mundo e representar seu país em comissões culturais das Nações Unidas, até falecer em Hempstead, estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A notoriedade a obrigou a abandonar o ensino para desempenhar diversos cargos diplomáticos na Europa. Tida como um exemplo de honestidade moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a tragédia do suicídio do noivo (1907) marcou toda a sua poesia com um forte sentimento de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em relação às crianças. Em sua obra aparecem como temas recorrentes: o amor pelos humildes, um interesse mais amplo por toda a humanidade.
    

  

Miedo

Yo no quiero que a mi niña
golondrina me la vuelvan;
se hunde volando en el Cielo
y no baja hasta mi estera;
en el alero hace el nido
y mis manos no la peinan.
Yo no quiero que a mi niña
golondrina me la vuelvan.

Yo no quiero que a mi niña
la vayan a hacer princesa.
Con zapatitos de oro
¿cómo juega en las praderas?
Y cuando llegue la noche
a mi lado no se acuesta...
Yo no quiero que a mi niña
la vayan a hacer princesa.

Y menos quiero que un día
me la vayan a hacer reina.
La subirían al trono
a donde mis pies no llegan.
Cuando viniese la noche
yo no podría mecerla...
¡Yo no quiero que a mi niña
me la vayan a hacer reina!

Almada Negreiros nasceu há 129 anos

  
José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, 7 de abril de 1893 - Lisboa, 15 de junho de 1970) foi um artista multidisciplinar, pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo e romancista português ligado ao grupo modernista. Também foi um dos principais colaboradores da Revista Orpheu.
 
Retrato de Fernando Pessoa, 1954, óleo sobre tela
 
  
 
Canção da Saudade 
 

Se eu fosse cego amava toda a gente.

Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gémea que nasceu sem vida, e amo-a a fantasiá-la viva na minha idade.

Tu, meu amor, que nome é o teu? Diz onde vives, diz onde moras, dize se vives ou se já nasceste.

Eu amo aquela mão branca dependurada da amurada da galé que partia em busca de outras galés perdidas em mares longissimos.

Eu amo um sorriso que julgo ter visto em luz do fim-do-dia por entre as gentes apressadas.

Eu amo aquelas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas.

Eu amo os cemitérios - as lages são espessas vidraças transparentes, e eu vejo deitadas em leitos floridos virgens nuas, mulheres belas rindo-se para mim.

Eu amo a noite, porque na luz fugida as silhuetas indecisas das mulheres são como as silhuetas indecisas das mulheres que vivem em meus sonhos. Eu amo a lua do lado que eu nunca vi.

Se eu fosse cego amava toda a gente.
 

 
in Frisos - Revista Orpheu nº1 - Almada Negreiros

Billie Holiday nasceu há 107 anos


     
Billie Holiday (Filadélfia, 7 de abril de 1915 - Nova Iorque, 17 de julho de 1959), por vezes, mais conhecida como Lady Day, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
     

 


Ravi Shankar nasceu há 102 anos

   
Ravi Shankar (nascido Robindro Shaunkor Chowdhury; Varanasi, 7 de abril de 1920 - San Diego, 11 de dezembro de 2012) foi um compositor e músico indiano. Ravi Shankar ficou conhecido em todo o mundo a partir da década de 60, ao colaborar com astros do pop e rock como os Beatles. Ravi Shankar foi considerado como o "padrinho de música do mundo".
   
O mais novo de sete filhos de uma família brâmane bengali, o seu pai, V. Lakshinarayana, era professor de violino no seu país, o que contribuiu para que Shankar começasse a tocar esse instrumento quando tinha cinco anos. Uma década depois, deixou a Índia para viajar até Paris com a companhia de dança do seu irmão Uday. Em 1936, começou a estudar sitar, instrumento tradicional indiano, sob a direção de Ustad Allauddin Khan, e pouco depois começou a fazer excursões pela Europa e EUA.
Alcançou a fama no Ocidente graças à sua amizade com o guitarrista George Harrison, dos Beatles, de quem foi guru após conhecê-lo, em 1966. No ano seguinte, realizou o seu primeiro dueto com o violinista Yehudi Menuhin, com o qual posteriormente colaborou em várias ocasiões.
Em 1969, viajou aos EUA com a intenção de aprofundar-se na música do Ocidente e, ao mesmo tempo, popularizar sua música hindu. Dois anos mais tarde, a pedido do Orquestra Sinfónica de Londres, compôs um concerto que estreou no Royal Festival Hall, na capital inglesa. Em 1976, começou a colaborar com o guitarrista John McLaughlin, com quem fundou o grupo Shakti, trabalhou na One Truth Band e gravou o álbum 'Touch me there', sob a direção de Frank Zappa. Ravi Shankar participou do festival de Monterrey em 1967 e 1969 ao lado de Jimi Hendrix, Joe Cocker, Janis Joplin e outros no lendário Festival de Woodstock.
Shankar ensinou nas universidades de Nova York e Los Angeles, dirigiu a partir de 1970, o Departamento de Música Indiana no California Institute of the Arts. Compôs bandas sonoras de filmes, como o "Gandhi" de Richard Attenborough. Em 1986 foi nomeado pelo primeiro-ministro Rajiv Gandhi para a câmara superior do Parlamento indiano, onde atuou até 1992.
Apesar de já falecido, com seu álbum "The Living Room Sessions Parte 1" Ravi Shankar foi nomeada para os Grammy Awards de 2013 na categoria "Melhor Álbum de Música do Mundo".
O seu primeiro casamento em 1941, com a filha do músico Ustad Allauddin Khan, Annapurna Devi, terminou em 1982, após anos de separação, nos quais manteve relações com Kamala Chakravarty e Sue Jones, mãe da sua filha, a cantora de jazz Norah Jones. De um relacionamento com Sukanya Shankar nasce a proeminente sitarista Anoushka Shankar em 1981. Por fim, Shankar casou em 1989 com Sukanya Rajan, com quem viveu desde então, entre San Diego e Nova Deli. Ele também teve um filho, Shubhendra Shankar, que seguiu a carreira de sitarista até morrer, repentinamente, aos 50 anos, em 1992.
Ravi Shankar morreu em 11 de dezembro de 2012, em San Diego, aos 92 anos. Ele estava doente desde o ano anterior, por causa de problemas respiratórios e cardíacos, o que o levou a submeter-se, no dia 6 de dezembro, a uma intervenção cirúrgica para substituir uma válvula cardíaca, morrendo no período de recuperação.
   

 


O Massacre de Realengo foi há onze anos

Fachada da escola momentos depois do crime

  

O Massacre de Realengo refere-se à chacina ocorrida em 7 de abril de 2011, por volta das 08.30 horas da manhã (UTC-3), na Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, no município do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, tendo matado doze deles, com idade entre 13 e 15 anos, deixando mais 22 feridos. O assassino foi intercetado por polícias, mas cometeu suicídio antes de ser detido.

A motivação do crime figura incerta, porém a nota de suicídio de Wellington e o testemunho público de sua irmã adotiva e o de um colega próximo apontam que o atirador era reservado, sofria bullying e pesquisava muito sobre assuntos ligados a atentados terroristas e a grupos religiosos fundamentalistas. O crime causou comoção no país e teve ampla repercussão em noticiários internacionais.


Wellington Menezes de Oliveira matou a tiros doze adolescentes na Escola Municipal Tasso da Silveira
   

Conforme a lista divulgada pela polícia do Rio de Janeiro, as vítimas foram:

   

  • Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
  • Bianca Rocha Tavares, 14 anos
  • Géssica Guedes Pereira, 15 anos
  • Igor Moraes, 13 anos
  • Karine Chagas de Oliveira, 14 anos
  • Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos
  • Laryssa Silva Martins, 13 anos
  • Luiza Paula da Silveira Machado, 15 anos
  • Mariana Rocha de Souza, 13 anos
  • Milena dos Santos Nascimento, 15 anos
  • Rafael Pereira da Silva, 14 anos
  • Samira Pires Ribeiro, 14 anos
 
Famílias de quatro das vítimas decidiram doar os órgãos dos adolescentes. A prefeitura homenageou as vítimas dando seus nomes a doze creches da cidade. A primeira a receber esta homenagem foi Samira Pires Ribeiro, cujo nome foi dado a uma creche (Espaço de Desenvolvimento Infantil) no bairro de Guaratiba.
   

O trompetista Freddie Hubbard nasceu há 84 anos

     
Na juventude, Hubbard associou-se a vários músicos de Indianápolis, dentre eles Wes Montgomery e seus irmãos. Chet Baker foi uma das suas primeiras influências, embora Hubbard tenha se alinhado com a abordagem de Clifford Brown (e, claramente, Fats Navarro e Dizzy Gillespie).
Hubbard ingressou mais seriamente no jazz após mudar-se para Nova Iorque, em 1958. Ali, trabalhou com Sonny Rollins, Slide Hampton, J. J. Johnson, Bill Evans, Philly Joe Jones, Oliver Nelson e Quincy Jones, além de outros.
Em 1972 recebeu um Grammy para o melhor disco de jazz.
Durante a sua carreira, de quase 50 anos, Hubbard recebeu o Prémio dos Mestres do Jazz da Instituição Nacional das Artes, em 2006, e tocou com com figuras lendárias como John Coltrane, Ornette Coleman, McCoy Tyner, Art Blakey e Herbie Hancock.
Morreu num hospital de Sherman Oaks, no noroeste de Los Angeles, um mês depois de ter sofrido um ataque cardíaco.