quinta-feira, julho 15, 2021

Versace foi assassinado há vinte e quatro anos

   
Gianni Versace (Reggio Calabria, 2 de dezembro de 1946 - Miami, 15 de julho de 1997) foi um estilista de alta costura italiano e fundador da Versace, uma famosa marca italiana que produz acessórios, fragrâncias, maquiagem, artigos de decoração e roupas. Ele também projetou roupas para teatro e filmes. Como amigo de Eric Clapton, Diana, Princesa de Gales, Naomi Campbell, Duran Duran, Kate Moss, Madonna, Elton John, Cher, Sting, Tupac, The Notorious B.I.G. e muitas outras celebridades, ele foi um dos primeiros estilistas a ligar a moda ao mundo da música. Em 15 de julho de 1997, Versace foi baleado e morto por Andrew Cunanan fora de sua mansão em Miami Beach, Casa Casuarina, aos 50 anos.
     

Gregory Isaacs nasceu há setenta anos

   
Anthony Gregory Isaacs, mais conhecido como Gregory Isaacs (Kingston, 15 de julho de 1951 - Londres, 25 de outubro de 2010) foi um músico de reggae jamaicano, considerado uma das vozes mais sofisticadas do género.
As suas músicas tornaram-se grandes clássicos do reggae romântico e em uma lista com mais de 500 discos gravados, destacam-se alguns dos mais conhecidos álbuns da história da música jamaicana, entre eles: Mr. Isaacs, de 1977, Slum in Dub, de 1978, Soon Forward, de 1979, e Night Nurse, lançado em 1982.

Na sua juventude, Gregory tornou-se veterano em concursos de talento que faziam grande sucesso na época na Jamaica. Em 1968, fez a sua estreia num dueto com Winston Sinclair, "Another Heartache", gravada pelo produtor Byron Lee. O single vendeu pouco e Gregory juntou-se a dois outros cantores (Penroe e Bramwell) formando o trio The Concords que teve curta duração, gravando para Rupie Edwards e Prince Buster. O trio separou-se em 1970 e Gregory lança então a sua carreira a solo, a princípio produzindo sozinho os seus discos e também gravando para a Rupie Edwards.
Em 1973 juntou-se a outro jovem cantor, Errol Dunkley para começarem juntos o selo African Museum e uma loja. Rapidamente teve sucesso com o hit "My Only Lover". Ele gravou para outros produtores a fim de manter o seu próprio selo, criando uma série de sucessos nos três anos que se seguiram, incluindo desde baladas até reggae roots. Entre os sucessos estão: "All I Have Is Love", "Lonely Soldier", "Black a Kill Black", "Extra Classic" e o seu cover de Dobby Dobson "Loving Pauper".
Em 1974 começa a trabalhar com o produtor Alvin Ranglin, e neste ano conquista o primeiro single no topo das paradas jamaicanas com "Love Is Overdue". Isaacs gravou para os maiores produtores jamaicanos durante toda a década de 70, incluindo Winston "Niney" Holness, Gussie Clarke ("My Time"), Lloyd Campbell ("Slavemaster"), Glen Brown ("One One Cocoa Fill Basket"), Harry Mudie, Roy Cousins, Sidney Crooks e Lee "Scratch" Perry ("Mr. Cop").
No fim dos anos 70, Gregory já se consolidava como um dos maiores cantores de reggae do mundo, viajando regularmente para os EUA e Inglaterra, e seu sucesso era comparável apenas ao de Dennis Brown e Bob Marley.
Em 25 de outubro de 2010, após uma longa luta contra um cancro no pulmão, Isaacs morre na sua casa, em Londres.

 


Linda Ronstadt - 75 anos...!


  
Linda Maria Ronstadt (Tucson, 15 de julho de 1946) é uma cantora americana aposentada que atuou e gravou em diversos géneros, incluindo rock, country e latina.

Ronstadt lançou 24 álbuns de estúdio e 15 compilações ou álbuns de maiores sucessos. Ela alcançou 38 singles na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos. Vinte e um desses singles chegaram ao top 40, dez chegaram ao top 10 e um alcançou o número um ("You're No Good"). Seu sucesso, entretanto, não se traduziu no Atlântico até o Reino Unido. Embora os duetos de Ronstadt, "Somewhere Out There" com James Ingram e "Don't Know Much" com Aaron Neville, tenham chegado aos números 8 e 2 respectivamente em 1987 e 1989, o single "Blue Bayou" foi seu único single solo a alcançar o Top 40 do Reino Unido. Ela alcançou 36 álbuns, dez álbuns no top 10 e três álbuns número 1 na Billboard Pop Album Chartdos EUA.

Ronstadt tem colaborado com artistas de diversos géneros, incluindo Bette Midler, Billy Eckstine, Frank Zappa, Carla Bley (Escalator Over the Hill), Rosemary Clooney, Flaco Jiménez, Philip Glass, Warren Zevon, Emmylou Harris, Gram Parsons, Dolly Parton, Neil Young, Paul Simon, Earl Scruggs, Johnny Cash, e Nelson Riddle. Ela emprestou a sua voz para mais de 120 álbuns e vendeu mais de 100 milhões de discos, tornando-a uma das artistas mais vendidas do mundo de todos os tempos.

Ronstadt reduziu a sua atividade depois de 2000 quando sentiu a sua voz se deteriorando, lançando o seu último álbum completo em 2004 e realizando seu último show ao vivo em 2009. Ela anunciou a sua retirada em 2011 e revelou logo depois que ela não é mais capaz de cantar como resultado de uma condição degenerativa posteriormente determinada como paralisia supranuclear progressiva. Desde então, Ronstadt continuou a fazer aparições públicas, indo em uma série de turnês para falar em público nos anos 2010. Ela publicou uma autobiografia, Simple Dreams: A Musical Memoir, em setembro de 2013. Um documentário baseado nas suas memórias, Linda Ronstadt: The Sound of My Voice, foi lançado em 2019.


 


Ian Curtis nasceu há 65 anos...

   
Ian Kevin Curtis (Trafford, 15 de julho de 1956 - Macclesfield, 18 de maio de 1980) foi um músico britânico. Ele foi o vocalista, letrista e guitarrista ocasional da banda de pós-punk Joy Division, a qual ele ajudou a formar em 1976 na cidade de Manchester, Inglaterra.
     
Ian Curtis nasceu no Memorial Hospital, em Old Trafford, Manchester, em 1956, filho de Doreen Elizabeth Curtis e Kevin Curtis. Ele cresceu na área de Hurdsfield, em Macclesfield. Ainda muito jovem, Ian já demonstrava talento para a composição de músicas e poesia. Embora tenha se formado na King's School de Macclesfield aos 11 anos de idade, Ian nunca demonstrou interesse no sucesso académico, focando os seus interesses e ambições na área da indústria musical.
A sua paixão pela música levou-o a trabalhar numa loja de discos num curto período de tempo. Ian também trabalhou como funcionário público em Manchester e, mais tarde, em Macclesfield.
  
Ian Curtis decidiu seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde ele se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook. Ian tinha visto o cartaz dos dois rapazes que estavam tentando formar uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até aceitarem Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw por um curto período de tempo até mudar seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda: Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports - um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi-lhe mostrado pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e em particular Ian Curtis, tiveram seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã do Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J. G. Ballard e Joseph Conrad - os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respectivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.
  
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse a seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian  enforcou-se na sua cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americano Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já era conturbado em sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division.

      
Ian Curtis decidiu o seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook. Ian tinha visto o cartaz dos dois jovens que estavam tentando formar uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw durante um curto período de tempo até mudar o seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda, os Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e, em particular, Ian Curtis, tiveram o seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã dos Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J. G. Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respectivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.
     
Morte
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse aos seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian enforcou-se na cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americano Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já tinha uma mente conturbada desde a sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido pela sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield. As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não havia câmaras de segurança no local, não foi descoberto o autor.
      
Lápide do pequeno túmulo de Curtis
      
Legado
Os membros remanescentes dos Joy Division formaram a banda New Order após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o actor britânico Sam Riley (em seu primeiro filme como actor principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandês Anton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.
       
Vida 
Ian Curtis casou a 23 de agosto de 1975 com a colega de colégio, Deborah Woodruff. Ele tinha 19 anos e ela 18. A única filha do casal, Natalie, nasceu a 16 de abril de 1979. Ela é fotógrafa e revelou que Ian era adepto do Manchester City.
    

  


quarta-feira, julho 14, 2021

Começa amanhã a Ciência Viva no Verão - ou o que restou dela...

 

 

Começa amanhã um arremedo de Ciência Viva no Verão, apenas com alguns Centros Ciência Viva e uns poucos resistentes, que ainda insistem em tentar... Há distritos sem atividades, muitos locais totalmente esquecidos e instituições que deixaram de participar - uma pobreza franciscana... 


https://www.cienciaviva.pt/verao/2021/

 


This Land Is Your Land...!

O Rei do Iraque e a família real foram assassinados há 63 anos...

 
Faisal II (Baghdad, 2 May 1935 – Baghdad, 14 July 1958) was the last King of Iraq. He reigned from 4 April 1939 until July 1958, when he was murdered during the 14 July Revolution together with numerous members of his family. This regicide marked the end of the thirty-seven-year-old Hashemite monarchy in Iraq. Afterwards the country became a republic without any consent of the Iraqi people by democratic referendum.
 
(...)
 
In the summer of 1958, King Hussein of Jordan asked for Iraqi military assistance during the escalating Lebanon crisis. Units of the Iraqi Army under the command of Abd al-Karim Qasim, en route to Jordan, chose to march on Baghdad instead, where they mounted a coup d'état on 14 July 1958. During the 14 July Revolution, Faisal II ordered the royal guard to offer no resistance, and Faisal himself surrendered to the insurgents. Around 8 am, Captain Abdul Sattar Sabaa Al-Ibousi, leading the revolutionary assault group at the palace, ordered the King, Crown Prince 'Abd al-Ilah, Princess Hiyam ('Abd al-Ilah's wife), Princess Nafeesa ('Abd al-Ilah's mother), Princess Abadiya (Faisal's aunt) and several servants to gather in the palace courtyard. Here, they were told to turn towards the wall, where all were immediately machine-gunned by their captors. Faisal, who had not died during the initial fusillade, was transported to a hospital, but died en route. Princess Hiyam survived her injuries, caused during the massacre, and was able to escape the country.
Nuri as-Said, Faisal's Prime Minister, was killed by Qassim's supporters the following day. The monarchy was abolished without consent from the people, and control over the country passed to a tripartite "Sovereignty Council," composed of representatives of Iraq's three major ethnic groups. A lengthy period of political instability ensued, culminating in the ultimate triumph in 1968 of the Ba'ath Party, which in turn led to the eventual coming to power of Saddam Hussein.
  
   

Música adequada à data...

A Tomada da Bastilha foi há 232 anos

Prise de la Bastille - Jean-Pierre Houël
    
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, a sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos. A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Jogo da Pela.
A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentado rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo", mostrando amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular.
A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.
Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a multidão incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro de Santo António, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das dezoito horas.
A queda da Bastilha, no 14 de julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.
    
   
Gravure de 1789 dépeignant des miliciens portant les têtes de Jacques de Flesselles et du marquis de Launay sur des piques
     
La garnison de la Bastille rend les armes, sur promesse des assiégeants qu’aucune exécution n’aura lieu s’il y a reddition. Les émeutiers envahissent la forteresse, s’emparent de la poudre et des balles, puis libèrent les sept captifs qui y étaient emprisonnés: deux fous (Tavernier et De Whyte qui seront transférés à l'Asile de Charenton), un débauché (le comte Hubert de Solages victime des lettres de cachet durant l'Affaire Barrau - Solages depuis 1765 et non le légendaire comte de Lorge) et quatre faussaires (Béchade, Laroche, La Corrège et Pujade, qui avaient escroqué deux banquiers parisiens et furent remis aussitôt en prison). La garnison de la Bastille, prisonnière, est emmenée à l’Hôtel de Ville. Sur le chemin, M. de Launay est massacré, sa tête sera dit-on, découpée au canif par un garçon cuisinier nommé Desnot, avant d'être promenée au bout d'une pique dans les rues de la capitale. Plusieurs des invalides trouvent aussi la mort pendant le trajet.
        

Ni Dieu, ni maître...

Gustav Klimt nasceu há 159 anos

   
Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862 - Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco.
Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.
   
Der Kuss - 1907-08
  
    

O Matterhorn foi escalado pela primeira vez há 156 anos

O Matterhorn visto de Zermatt
   
O Matterhorn ou Cervino (em francês Cervin e em italiano Cervino) é talvez a montanha mais conhecida dos Alpes, a par do Monte Branco. Localizado na fronteira da Suíça com a Itália, com 4.478 metros  de altitude, a sua graciosa silhueta domina a cidade suíça de Zermatt e a cidade italiana de Breuil-Cervinia, no Valtournenche.
Foi a última grande montanha dos Alpes a ser escalada, talvez devido aos receios que provocava em muitos montanhistas. A sua primeira ascensão marca o final da idade de ouro do alpinismo de meados do século XIX. Apesar de se destacar com um desnível alto e forma triangular bem definida, não possui um valor elevado de proeminência topográfica pois muitos montes mais altos são próximos e unidos por tergos de altitude elevada (casos do Monte Rosa, Dom, Liskamm e Weisshorn). O seu cume-pai é o Weisshorn.
A sua vertente norte é uma das "grandes vertentes norte dos Alpes".
A sua forma inspirou a cultura ocidental em numerosas ocasiões, desde o formato dos chocolates Toblerone, ao batismo de outros montes de forma semelhante (como o Machapuchare, o Matterhorn do Nepal), à utilização em capas de álbuns dos grupos Depeche Mode e Goldfrapp.
    
A tragédia do Monte Cervino, em 14 de julho de 1865 - gravura de Gustave Doré
     
Primeira subida e acidente
Foi apenas em 14 de julho de 1865, que depois de muitas tentativas falhadas, que Edward Whymper e o guia Peter Taugwalder tentaram seguir a chamada rota Hörnli, e conseguir subir ao cume do Matterhorn/Cervino, tendo sido surpreendidos pela facilidade do percurso.
Na realidade a cordada que completa era formada pelo guia Michel Croz que acompanhava Charles Hudson, Lord Francis Douglas, Robert Hadow e pelo guia Peter Taugwalder pai, acompanhado pelo seu filho também chamado Peter, e por Edward Whymper, ganhou o cotovelo pela aresta de Hörnli. Mais acima dirigiram-se para a face norte. Edward Whymper foi o primeiro a atingir o cume e para esse fim cortou a corda e poder assim, quase correndo, ser o primeiro a lá chegar. Foi seguido pelo seu guia Michel Croz de Chamonix, que achou por bem não o deixar partir em solitário. Mais lentamente foram chegando os outros composto pelo reverendo Charles Hudson, Lord Francis Douglas, Douglas R. Hadow, o grupo dos ingleses, assim que Peter Taugwalder e o filho.
Na descida, os quatro primeiros da cordada (Croz, Hadow, Hudson e Douglas), fizeram uma queda mortal ao longo da face norte, acima do famoso "cotovelo".

Woody Guthrie nasceu há 109 anos

       
Woodrow Wilson "Woody" Guthrie (Okemah, 14 de julho de 1912 - Nova Iorque, 3 de outubro de 1967) foi um cantor e compositor americano de folk music. O seu legado musical é composto por centenas de músicas, baladas e obras improvisadas que abrangem desde temas políticos, músicas tradicionais até canções infantis. Guthrie tocava frequentemente com a sua guitarra que tinha inscrito o slogan "This machine kills fascists" ("Esta máquina mata fascistas"). É talvez mais bem conhecido pela sua canção "This Land Is Your Land", regularmente cantada nas escolas americanas. Muitas de suas músicas gravadas estão arquivadas na Biblioteca do Congresso, nos Estados Unidos.
Guthrie viajou com trabalhadores migrantes de Oklahoma para a Califórnia e aprendeu canções de folk e blues tradicionais. As suas canções contam as suas experiências na Dust Bowl durante a Grande Depressão, fazendo com que ele ganhasse o cognome de "O trovador do Dust Bowl." Guthrie foi associado a grupos comunistas nos Estados Unidos, mas nunca foi membro do partido comunista.
Foi casado três vezes e teve oito filhos, incluindo o músico de folk Arlo Guthrie. É avô da cantora Sarah Lee Guthrie. Guthrie morreu de uma doença neurológica degenerativa conhecida como Doença de Huntington. Apesar da sua doença, durante os seus últimos anos Guthrie serviu como uma figura a ser seguida na música folclórica, proporcionando inspiração para uma nova geração de músicos folk, incluindo as relações com o mentor Ramblin 'Jack Elliott e, em menor grau, Bob Dylan.
     

 


Poema alusivo à data...

 
Da verdade do amor


Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito

pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados

não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor

 
  
 

in Baldios (1999) - José Tolentino Mendonça

O Taboo dos Black Eyed Peas faz hoje 46 anos

       
Taboo, nome artístico de Jaime Luis Gomez, (Boyle Heights, Los Angeles, Califórnia, 14 de julho de 1975), é um cantor e rapper norte-americano, integrante do grupo de hip-hop Black Eyed Peas. Tem uma ascendência mista: o seu pai é mexicano e a mãe índia. Dança hip hop desde os 12 anos de idade, por influência dos amigos. Tem três filhos, Joshua, que nasceu em 1993, Jimmy em 2009 e Journey, em 2011. Foi o terceiro a entrar para os Black Eyed Peas, em 1995. Os seus hobbies são o breakdance, hip hop e artes marciais.
   

 


Léo Ferré morreu há vinte e oito anos...

     
Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscânia, onde terminou os seus dias.
    
Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor do pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contacto com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.
    
Caráter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma reflectir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.
    

 


A sonda New Horizons chegou a Plutão há seis anos

    
A New Horizons é uma sonda espacial da NASA lançada para estudar o planeta-anão Plutão e a Cintura de Kuiper. Ela foi a primeira sonda a sobrevoar Plutão e a fotografar as suas pequenas luas Caronte, Nix, Hydra, Cérbero e Estige, a 14 de julho de 2015, após cerca de nove anos e meio de viagem interplanetária e ainda sobrevoou o objeto 486958 Arrokoth.
O principal objetivo desta missão era caracterizar globalmente a geologia e a morfologia de Plutão e as suas luas, além de mapear as suas superfícies. Também ia procurar estudar a atmosfera de Plutão e a sua taxa de fuga. Outros objetivos secundários incluíam o estudo das variações da superfície e da atmosfera de Plutão e de Caronte ao longo do tempo. Foram obtidas imagens de alta-definição de determinadas áreas dos dois corpos celestes, para caracterizar a sua atmosfera superior, a ionosfera, as partículas energéticas do meio ambiente e a sua interação com o vento solar. Além disso, a sonda vai procurou determinar a existência de alguma atmosfera em torno de Caronte e caracterizar a ação das partículas energéticas entre Plutão e Caronte. Também ia procurar por satélites ainda não descobertos e por possíveis anéis que envolvam o planeta-anão e o seu satélite, antes de ser direcionado para a Cintura de Kuiper e de lá para o espaço interestelar.
Lançada a 19 de janeiro de 2006, diretamente numa trajetória de escape Terra-Sol com uma velocidade relativa de 16,26 km/s ou 58.536 km/h e usando uma combinação de foguete monopropulsor e assistência gravitacional, ela sobrevoou a órbita de Marte a 7 de abril de 2006, a de Júpiter a 28 de fevereiro de 2007, a de Saturno a 8 de junho de 2008 e a de Urano a 18 de março de 2011, a caminho da órbita de Neptuno, que cruzou a 25 de agosto de 2014, na sua jornada até Plutão.
Em dezembro de 2014, a nave encontrava-se a uma distância de 31,96 AU da Terra (4.781.148 000 km ou 4,26 horas-luz, o tempo que os sinais de rádio enviados da Terra demoram para chegar à sonda) e a 1,74 UA (260.300.000 km) de Plutão, com a frente virada para a Constelação de Sagitário, após sair do seu estado final de "hibernação" eletrónica às 01:53 UTC de 7 de dezembro. Desde o seu lançamento em 2006, a sonda passou 1.873 dias hibernando no espaço, com a quase totalidade dos seus equipamentos desligados, 2/3 do tempo total da sua jornada, divididos por 18 períodos diferentes de "hibernação" com duração variada entre 36 e 202 dias contínuos. Este período de desligamento foi o último antes da chegada ao planeta-anão. As primeiras observações de Plutão, mesmo que ainda à distância, iniciaram-se a 15 de janeiro de 2015.
A sonda sobrevoou Plutão a 14 de julho de 2015, após nove anos e meio de viagem interplanetária, alcançando o seu ponto mais próximo da superfície do planeta, cerca de 12.500 km de distância, às 12.49 horas UTC, a uma velocidade de 45.000 km/h.
Os cientistas esperam que ela se torne a quinta sonda interestelar já construída pelo Homem – após deixar o Sistema Solar em direção à heliosfera – e o segundo objeto artificial mais veloz da história de exploração espacial.
   

Fotos de Plutão, Caronte, Hidra e Nix feitas pela New Horizons