quinta-feira, fevereiro 11, 2021

Whitney Houston morreu há nove anos...

   

Whitney Elizabeth Houston (Newark, 9 de agosto de 1963 - Los Angeles, 11 de fevereiro de 2012) foi uma consagrada cantora norte-americana de R&B, pop, gospel, além de atriz e modelo. Whitney Houston foi a artista mais premiada de todos os tempos, segundo o Guinness World Records, e a sua lista de prémios incluem dois Emmy Awards, sete Grammy Awards, trinta e um Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 425 prémios conquistados na sua carreira até 2013. Houston também foi uma das artistas mais bem sucedidas do mundo da música, tendo vendido mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo. Inspirada por vários cantores de soul de destaque da sua família, incluindo a mãe, Cissy Houston, as primas Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, bem como sua madrinha, Aretha Franklin, Houston começou a cantar no coro júnior de gospel da sua igreja, em Nova Jersey, aos 11 anos de idade. Depois que ela começou a atuar ao lado da sua mãe em casas noturnas na cidade de Nova York, ela foi descoberta por Clive Davis, empresário da Arista Records. Até à sua morte, Houston lançou seis álbuns de estúdio e três álbuns de bandas sonoras, todos eles certificados com diamante, multiplatina, platina e ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA).

O seu álbum de estreia autointitulado, lançado em 1985, tornou-se o álbum de estreia mais vendido de uma artista feminina, com 25 milhões de cópias comercializadas. O seu segundo álbum, Whitney (1987), tornou-se o primeiro álbum de uma artista feminina a estrear em primeiro lugar na Billboard 200. Whitney alcançou grandes sucessos nas paradas de música popular, bem com a sua proeminência na MTV, começando com o seu vídeo de How Will I Know, que permitiu que várias artistas femininas afro-americanas seguissem o seu sucesso. O primeiro papel de Houston no cinema foi no filme O Guarda-Costas (1992), no qual fez um enorme sucesso como protagonista. A banda sonora original do filme ganhou o Grammy de 1994 de Álbum do Ano. O seu primeiro single, I Will Always Love You, tornou-se o mais vendido por uma artista feminina na história da música. O álbum é o único de uma artista feminina entre os cinco mais vendidos de todos os tempos, ocupando o quarto lugar. Houston continuou como estrela de filmes e contribuiu com a banda sonora dos mesmos, inclusive com os filmes Waiting to Exhale (1995) e The Preacher's Wife (1996). Três anos após o lançamento do seu quarto álbum, My Love Is Your Love (1998), Whitney renovou seu contrato com a gravadora Arista Records. Ela lançou o seu quinto álbum de estúdio, Just Whitney, em 2002, e o álbum de Natal com o título One Wish: The Holiday Album em 2003. No meio à ampla cobertura dos media da sua turbulência pessoal e profissional, Houston terminou o seu casamento de 14 anos com o cantor Bobby Brown, em 2006. Em 2009, Houston lançou o seu sétimo e último álbum de estúdio, I Look to You.
Whitney foi reconhecida internacionalmente como uma das maiores artistas de todos os tempos, devido ao seu talento, legado e, principalmente, à sua voz marcante e lendária. Graças a esse talento vocal marcante, Whitney foi frequentemente chamada de The Voice (A Voz). Whitney é frequentemente comparada a grandes artistas do passado, como Frank Sinatra, Aretha Franklin e Elvis Presley e também está entre os 500 Maiores artistas de todos os tempos da Revista Rolling Stone. Whitney faleceu a 11 de fevereiro de 2012. O relatório do Instituto de Medicina Legal de Los Angeles disse que a morte de Whitney Houston foi acidental: a cantora afogou-se na banheira, mas, segundo os peritos, outros dois fatores contribuíram para a morte dela - uma doença nas artérias do coração e consumo de cocaína, encontrados durante a autópsia.

  
(...) 
   
Em 9 de fevereiro de 2012, Whitney visitou as cantoras Brandy e Monica, juntamente com Clive Davis, nos seus ensaios para a festa anual do pré-Grammy, no Beverly Hilton Hotel, em Beverly Hills. No mesmo dia, Whitney fez a sua última apresentação pública, juntamente com Kelly Price, numa casa noturna em Hollywood, Califórnia, com uma performance da música Jesus Loves Me.
A 11 de fevereiro de 2012, Whitney foi encontrada morta no hotel Beverly Hilton. Os paramédicos tentaram reanimá-la, sem sucesso. Foi declarada morta cerca das 15.55 horas UTC−8, hora local de Los Angeles. O Departamento de Medicina Legal de Los Angeles anunciou a 22 de março de 2012 que a causa oficial da morte da artista norte-americana foi afogamento acidental, apesar de revelar que existiam indícios de doença coronária e vestígios de cocaína, que teriam contribuído para o óbito.
Whitney teve o seu memorial realizado a 18 de fevereiro de 2012, na New Hope Baptist Church, em Newark, Nova Jersey, cidade natal da cantora. Inicialmente, o memorial foi programado para duas horas, mas durou quatro horas. Entre aqueles que homenagearam Whitney no funeral estavam Stevie Wonder, que cantou uma versão reescrita de Ribbon in the Sky e Love’s in Need of Love Today, CeCe Winans com Don’t Cry for Me e Jesus Loves Me, Alicia Keys com Send Me an Angel, Kim Burrell com uma versão reescrita de A Change Is Gonna Come e R. Kelly com I Look to You, intercalada com hinos do coral da igreja e depoimentos de Clive Davis, produtor de Whitney, Kevin Costner, Ricky Minor, o seu diretor musical;, a sua prima Dionne Warwick e Ray Watson, o seu guarda-costas durante os últimos onze anos.
Whitney foi enterrada no domingo, dia 19 de fevereiro, no cemitério Fairview, em Westfield, Nova Jersey, ao lado do seu pai, John Russell Houston, que morreu em 2003.
  
   

Simone de Oliveira - 83 anos

(imagem daqui)

    
Simone de Macedo e Oliveira (Lisboa, 11 de fevereiro de 1938) é uma cantora, actriz de teatro e de televisão portuguesa.
  
Vida
Filha de Guy de Macedo de Oliveira, falecido em Lisboa em 1970, e da sua mulher Maria do Carmo Tavares Lopes da Silva, neta paterna de Egídio de Macedo de Oliveira, nascido em São Tomé e falecido em Lisboa, de ascendência portuguesa e são-tomense (descendente do primeiro e único proclamado Rei de São Tomé e Príncipe), e de sua mulher Jeanette Prado Pluvier, nascida em Bruxelas e falecida em Lisboa em 1948, de ascendência belga e portuguesa, cresceu em Lisboa com sua irmã Olga Maria de Macedo de Oliveira. Na sequência de uma depressão, aos 19 anos, o médico aconselhou-a a distrair-se tendo optado por matricular-se no Centro de Preparação de Artistas da Emissora Nacional. Começou por se apresentar nos programas de Motta Pereira.
Casou primeira vez com o eng.º António José Coimbra Mano, nascido na Figueira da Foz, a 13 de janeiro de 1930, de quem teve uma filha e um filho.
A estreia da cantora em público ocorreu, em janeiro de 1958, no primeiro Festival da Canção Portuguesa, realizado no cinema Império, em Lisboa. Nos dois anos seguintes iria vencer esse mesmo Festival.
Em 1959, a editora Alvorada lança um EP com 4 artistas. Simone de Oliveira aparece com a canção "Sempre que Lisboa Canta". É lançado também um EP com os temas "Amor à Portuguesa" (La Portuguesa), "Tu", "Nos Teus Olhos Vejo o Céu" (Nel Blu Dipinto di Blu) e "Tu e Só Tu" (Love Me For Ever).
Estreia-se no teatro de revista em 1962. Vence também, nesse ano, o Festival da Canção da Figueira da Foz.
Recebe o Prémio de Imprensa do ano de 1963.
Em 1964 grava um EP com os temas "Canção Cigana", "Sempre Tu Amor", "Quero e Não Quero" e "Alguém Que Teve Coração".
Na 1ª edição do Grande Prémio TV da Canção Portuguesa Festival RTP da Canção fica em 3º lugar com "Olhos Nos Olhos". "Amar É Ressurgir", o outro tema apresentado, fica em 8º lugar.
António Calvário e Simone gravam um EP com versões do filme "My Fair Lady".
Em março de 1965 recebe o Prémio de Imprensa de 1964 para melhor cançonetista. Vence o Festival RTP da Canção de 1965 com o tema "Sol de Inverno", de Nóbrega e Sousa e Jerónimo Bragança, enquanto "Silhuetas Ao Luar" fica em 4º lugar. Representa Portugal no Festival da Eurovisão realizado em Nápoles. É eleita Rainha da Rádio.
É editado o EP "IV Festival da Canção Portuguesa" com os temas "Nem Eu Nem Vocês", "Se Tu Queres Saber Quem Sou", "Quando Será" e "Canção do Outono" e o EP "Praia de Outono" onde é acompanhada pelo Thilo's Combo e pela Orquestra de Jorge Costa Pinto. Lança também alguns discos com versões da banda sonora do filme "Música No Coração". Além do tema "Música No Coração" grava canções como "Onde Vais" (Edelweiss), "As Coisas De Que Eu Gosto" e "Dó-ré-mi".
Participa com "Começar de Novo", de David Mourão Ferreira e Nóbrega e Sousa, no primeiro Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro, realizado em 1966. Amália Rodrigues fez parte do júri e escolheu Simone de Oliveira como representante de Portugal.
Ainda em 1966, Simone grava uma versão de "A Banda" de Chico Buarque e faz parte do elenco do musical "Esta Lisboa Que Eu Amo" que esteve em cena no Teatro Monumental.
Lança um EP com "Marionette", uma versão de "Puppet On A String" de Sandie Shaw, e "Esta Lisboa Que Eu Amo". Lança também o disco "A Voz e os Êxitos" que inclui uma versão de "Yesterday" dos Beatles, entre outros temas.
Amália Rodrigues inicia uma temporada no Olympia, em França, como primeira figura do espectáculo Grand Gala du Music-Hall Portugais, inteiramente composto por um elenco português. Simone de Oliveira é um dos nomes convidados ao lado do Duo Ouro Negro, Carlos Paredes, entre outros.
Concorre ao Grande Prémio TV da Canção de 1968 com os temas "Canção Ao Meu Piano Velho" e "Dentro de Outro Mundo".
É editado um EP com os temas "Viva O Amor", "Nos Meus Braços Outra Vez", "Quando Me Enamoro" e "Para Cada Um Sua Canção" e outro com os temas "Cantiga de Amor", "Amanhã Serás O Sol" e "Não Te Peço Palavras".
Lança um disco com os temas "Aqueles Dias Felizes", "Pingos de Chuva" e "Fúria de Viver".
É em 1969 que Simone vence o Festival RTP da Canção, com o maior êxito da sua carreira - "Desfolhada Portuguesa", da autoria de José Carlos Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, com orquestração do maestro Joaquim Luís Gomes e direcção de orquestra por Ferrer Trindade.
Perde a voz, um incidente que se prolongará por cerca de dois anos. Nesta fase aceita tudo o que lhe oferecem para sobreviver. Desde o jornalismo, à rádio, à locução de continuidade ou à apresentação do concurso Miss Portugal e de espectáculos no casino da Figueira da Foz. Recupera do problema que lhe tinha afectado as cordas vocais: a voz era mais grave, mas podia continuar a cantar.
Grava um EP com temas de José Cid. O tema principal é "Glória, Glória Aleluia" que Tonicha levou ao 1º Festival da OTI.
Participa no Festival RTP da Canção de 1973 com "Apenas O Meu Povo", onde recebe o Prémio de Interpretação.
A sua carreira estava marcada por músicas e letras compostas por autores de qualidade, muitos deles antifascistas. Isso ajuda a que, após o 25 de Abril de 1974, continue a sua carreira e participe em revistas como "P'ra Trás Mija a Burra".
Em 1977 é convidada para participar no espectáculo do Jubileu de Isabel II do Reino Unido.
Vence o 1º prémio de interpretação do Festival da Nova Canção de Lisboa, de 1979, com "Sempre Que Tu Vens É Primavera".
Em 1980 representa Portugal no Festival da OTI, em Buenos Aires, com "À Tua Espera". Durante os ensaios a orquestra levantou-se para a aplaudir. Arrecadaria o prémio de interpretação do Festival Ibero-Americano da Canção.
O álbum Simone é editado em 1981. Para este disco grava "À Tua Espera" e "Quero-te Agradecer", da dupla Tozé Brito e Pedro Brito, e temas de António Sala ("Auto-retrato"), Paulo de Carvalho ("Canção") e Varela Silva ("Espectáculo"). Outros temas são as versões de "Pela Luz Dos Olhos Teus" de Vinícius de Morais e Tom Jobim e "Il S'en Va Mon Garçon" de Gilbert Bécaud. Anteriormente já gravara temas como "Reste" e "C'est Triste Venice".
No teatro faz de "Genoveva" na peça "Tragédia da Rua das Flores" baseada na obra homónima de Eça de Queirós. Participa também na série "Gente Fina É Outra Coisa" da RTP, onde contracena com nomes como Nicolau Breyner e Amélia Rey Colaço.
Comemora as bodas de prata da sua carreira com o programa televisivo "Meu Nome é Simone".
O disco Simone, Mulher, Guitarra, editado em 1984, é uma incursão da cantora no fado, com produção de Carlos do Carmo. Cinco dos temas pertencem a José Carlos Ary dos Santos e os restantes são de Luís de Camões ("Alma Minha Gentil Que Te partiste"), Fernando Pessoa ("Quadras"), Cecília Meireles ("Canção"), Florbela Espanca ("Amiga, Noiva, Irmã") e Miguel Torga ("Prece").
Em 1988 apresenta o programa de televisão "Piano Bar" da RTP.
Em 1988 ainda, Simone venceu um cancro de mama, passando a ser reconhecida também por tal, dado a ser uma doença ainda bastante dizimatória nesse tempo. É a viúva do actor Varela Silva.
Faz parte do elenco do musical "Passa por Mim no Rossio" (1991).
Em 1992 é editado o álbum Algumas Canções do Meu Caminho. Apresenta este espectáculo ao vivo no Teatro Nacional São João, TEC e no Funchal.
Filipe La Féria convida Simone para "Maldita Cocaína" de 1993.
Em 1997 celebra os seus 40 anos de carreira com um espectáculo na Aula Magna, de Lisboa. É lançado o duplo CD Simone Me Confesso. O espectáculo "Simone Me Confesso" é apresentado na Expo-98.
O álbum Mátria de Paulo de Carvalho, editado em 1999, com letras de várias mulheres portuguesas, inclui um tema com letra de Simone.
Em 2000, Simone de Oliveira participa no tema "Sem Plano" dos Cool Hipnoise. O convite surgiu após se terem conhecido em Beja, numa comemoração do dia mundial do livro.
"Kantigamente" é o nome do espectáculo apresentado no São Luiz, com produção de Fátima Bernardo (Casa das Artes). Os discos Simone e Simone, Mulher, Guitarra foram reeditados, em abril de 2003, pela Universal. Em julho de 2003 é editado o livro "Um País Chamado Simone" (Garrido Editores) do jornalista Nuno Trinta de Sá. Trata-se da segunda biografia depois de "Eu Simone Me Confesso" de Rita Olivais.
Em 2003 lança o livro "Nunca Ninguém Sabe" (Publicações D. Quixote) onde relata a sua luta contra o cancro da mama.
Simone grava um CD e um DVD, ambos com o nome Intimidades, que registam dois dias de espectáculos ao vivo, no Auditório do Fórum Cultural da Cidade do Seixal, acompanhada por José Marinho (piano) e Andrzej Michalczyk (violoncelo).
No ano 2008 Simone integra o elenco da nova versão de Vila Faia na RTP, onde vai encarnar Efigénia dos Santos Marques Vila, papel que na versão anterior era desempenhado pela actriz Mariana Rey Monteiro. No dia 25 de fevereiro Simone comemorou os 50 anos de carreira, num grandioso concerto no Coliseu de Lisboa.
Simone de Oliveira tem dois filhos, Maria Eduarda e António Pedro. Casou segunda vez com o ator Varela Silva. Recebeu vários prémios de que destaca os Prémios de Imprensa, Popularidade, Interpretação e ainda o Prémio Pozal Domingues. Foi condecorada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a 7 de Março de 1997.
Em 2007, Simone comemorou os seus 50 anos de carreira fazendo o seu primeiro Coliseu, já em 2008, com o espectáculo "Um País chamado Simone".
É editada a compilação Perfil com os seus maiores sucessos.
No Festival da Canção de 2010 subiu ao palco do Campo Pequeno onde interpretou a sua Desfolhada, vestindo inclusive o mesmo vestido que vestira 40 anos antes quando venceu o Festival da Canção de 1969, um momento único que emocionou a todos os que assistiram.
Em 2011, na XVI edição dos Globos de Ouro (Portugal), recebeu das mãos do Dr. Pinto Balsemão o Globo de Ouro Mérito e Excelência. Simone, visivelmente surpresa e emocionada, foi aplaudida de pé por todo o Coliseu de Lisboa durante vários minutos, toda uma carreira dedicada a cultura e ao seu país era assim de novo agraciada e reconhecida.
    
Atriz
A nível do teatro, Simone estreou-se nos anos 60 ainda como atracção de revista, posteriormente no início dos anos 70 deu início, na peça "O Contrato" (dirigida por Ribeirinho), ao desenvolvimento das suas características de actriz, tendo na peça A Tragédia da Rua das Flores, atingido um enorme sucesso de público e de crítica, revelando as suas potencialidades de actriz dramática. Participou no Teatro Nacional D. Maria II na peça "Passa por mim no Rossio" e no Teatro Politeama em Maldita Cocaína. Já nos primeiros anos do século XXI encarnou as personagens de Marlene Dietrich e Alma Mahler-Werfel (2003, Convento dos Inglesinhos, Lisboa). Actualmente, encontra-se com o seu espectáculo em digressão, "Conversas de Camarim", espectáculo de homenagem a poetas e a gente do teatro na companhia de Vítor de Sousa e Nuno Feist.
Em homenagem às cantoras da década de 60 (Madalena Iglésias e Simone de Oliveira), a sua personalidade foi retratada na peça musical What happened to Madalena Iglésias" de Filipe La Féria.
Simone de Oliveira participou em pelo menos seis filmes, mas num só como voz.Simone de Oliveira tem participação em várias telenovelas e em séries televisivas.
Na televisão apresentou nos anos oitenta do século XX o programa Piano Bar e fez vários programas da RTP Internacional. Foi ainda membro do júri da 1ª edição do concurso Chuva de Estrelas da SIC. Participou em 2009 no programa Fátima como comentadora e na SIC ao vivo como entrevistadora. No ano de 2011 participou na sitcom da RTP "A Sagrada Família".
Em homenagem às cantoras da década de 1960 (Madalena Iglésias e Simone de Oliveira), a sua personalidade foi retratada na peça musical What happened to Madalena Iglésias" de Filipe La Féria.
Em setembro de 2017 estreou o espetáculo Simone, o musical que conta com a própria Simone e outras cantoras e atrizes que fazem dela própria.
  

 


O Professor Moniz Pereira nasceu há um século!

Ilustração de Pedro Ribeiro Ferreira (imagem daqui)
     
Mário Alberto Freire Moniz Pereira (Lisboa, 11 de fevereiro de 1921 - Lisboa, 31 de julho de 2016) foi um professor, desportista, atleta, treinador e autor de canções. Foi praticante de andebol, basquetebol, futebol, hóquei em patins, ténis de mesa, voleibol e atletismo. Ele era conhecido em Portugal como "Senhor Atletismo" e é considerado o principal responsável pelas conquistas na modalidade depois da chegada da democracia ao país.
  
Biografia
Moniz Pereira nasceu a 11 de fevereiro de 1921, em Lisboa.
No atletismo sagrou-se campeão universitário de Portugal de triplo salto e recordista nacional, campeão regional e nacional de salto em altura, triplo e salto em comprimento, em veteranos, e recordista ibérico de salto em comprimento na mesma categoria.
No voleibol é campeão de Lisboa pelo Ginásio Clube de Lisboa, de Portugal pelo Sporting e da I Divisão ao serviço do CDUL. Desempenha funções de técnico nesta modalidade, nomeadamente no Sporting Clube de Portugal, Ginásio Clube de Lisboa, Centro Desportivo Universitário de Lisboa e do Ginásio Clube Português. Ganhou a medalha de bronze na prova de salto em comprimento e triplo salto, no Campeonato Mundial de Veteranos em 1977 (Gotemburgo) e também no triplo salto do Campeonato Europeu de 1982, em Estrasburgo.
Era licenciado em Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação Física de Lisboa, onde foi professor durante 27 anos. Como técnico de atletismo esteve presente em 12 Jogos Olímpicos, em 13 Campeonatos da Europa e em 21 Campeonatos do Mundo de Crosse.
Mário Moniz Pereira foi um "fazedor de campeões" que projectaram Portugal no desporto mundial, como Carlos Lopes, Fernando Mamede, Domingos Castro e Dionísio Castro.
De 1976 a 1983 foi director do Estádio Nacional e em 1982 presidiu à Comissão de Apoio à Alta Competição. Foi director técnico da Federação Portuguesa de Atletismo, Seleccionador Nacional de Atletismo e de Voleibol, Presidente da Comissão Central de Árbitros de Voleibol e Árbitro Internacional no Campeonato do Mundo de Paris, em 1956.
Era sócio honorário da Associação Internacional de Treinadores de Atletismo e foi nomeado Conselheiro da Universidade Técnica de Lisboa em 1985.
Em 2001 recebeu o Emblema de Ouro da Associação Europeia de Atletismo, a mais alta condecoração individual na modalidade. A pista de atletismo do antigo Estádio José Alvalade recebeu o seu nome, em homenagem ao homem que mais contribuiu para o desenvolvimento do atletismo "leonino". Foi vice-presidente do Conselho Directivo do Sporting para as modalidades Amadoras até 2011. Foi, até à sua morte, o sócio n.º 2 do Sporting Clube de Portugal.
Moniz Pereira foi ainda o autor dos livros Manual de Atletismo do Conselho Providencial de Educação Física de Angola (1961) e Carlos Lopes e a Escola Portuguesa do Meio-Fundo (1980).
Recebeu o Globo de Ouro 2013 na categoria de Mérito e Excelência.
Faleceu no dia 31 de julho de 2016, vítima de pneumonia, aos 95 anos de idade.
A 6 de março de 2018 foi homenageado no Museu Nacional do Desporto com a reconstituição fiel da sua sala de trabalho. 

Compositor musical
Compôs mais de 120 sucessos entre fados e canções, assim como algumas algumas letras, que têm sido interpretados por nomes grandes da panorama musical português, desde Amália Rodrigues, Lucília e Carlos do Carmo, passando por Carlos Ramos, Tony de Matos, Fernando Tordo, João Braga, Camané, Paulo de Carvalho, Maria da Fé, Rodrigo e Maria Armanda.
Em 2002 foi editada uma compilação denominada Moniz Pereira: 40 Anos de Música, onde assina a música na totalidade dos 22 temas e algumas letras, sendo as restantes da autoria de Rosa Lobato Faria, José Carlos Ary dos Santos, Júlio de Sousa, Vasco Lima Couto, João Dias, Emílio Vasco ou Fernando Tordo.
  
 
Prémios e condecorações
   
 

quarta-feira, fevereiro 10, 2021

Green Rocky Road... - Dave Van Ronk partiu há 19 anos....

 

Dave Van Ronk - Green, Green Rocky Road

 

When I go by Baltimore
Needin' no carpet on my floor
Come along and follow me
We'll go down to Galilee

Green green rocky road
Promenade in green
Tell me who ya'll love
Tell me who ya'll love


Little miss jane run to wall
Don't you stumble, don't you fall
Don't you sing, no don't you shout
When I sing come runnin' out

Green green rocky road
Promenade in green
Tell me who ya'll love
Tell me who ya'll love


See that crow up in the sky
He don't walk no he just fly
He don't walk no he don't run
Keep on flapping til' the sun

Green green rocky road
Promenade in green
Tell me who ya'll love
Tell me who ya'll love


When I go by Baltimore
Needin' no carpet on my floor
Come along and follow me
There's a man in Galilee

O ator José Lewgoy morreu há dezoito anos

  
De origem judaica, era filho de uma norte-americana e de um russo que se conheceram em Nova Iorque.
Começou a sua carreira artística no teatro e, graças a uma bolsa de estudos conseguida com a influência do escritor Érico Veríssimo, cursou artes cénicas na Universidade Yale.
José Lewgoy é referência quando se fala de cinema brasileiro, pois participou de mais de cem filmes. Era presença constante nas telas desde o final da década de 40 e sempre disputado pelos melhores diretores. Ao lado de Oscarito, Grande Otelo, Eliana Macedo, Cyll Farney e Anselmo Duarte brilhou nas chanchadas produzidas pela Atlântida, na década de 50. Ator com prestígio internacional, Lewgoy participou de várias produções estrangeiras e morou na França durante alguns anos.
Estreou nas telenovelas apenas em 1973, com Cavalo de Aço, na Rede Globo e, a partir daí, participou de mais de 30 produções na televisão, sendo a última delas, Esperança, em 2002, também na Globo.
Ganhou vários prémios como ator de cinema e televisão e consagrou-se com o personagem Edgar Dumont, da telenovela Louco Amor, de Gilberto Braga. Destaque também para as suas atuações em Nina, de Walter George Durst, Dancin' Days e Água Viva, ambas também de Gilberto Braga, O Rebu e Feijão Maravilha, de Bráulio Pedroso e nas minisséries O Tempo e o Vento, inspirada na obra de Érico Veríssimo e Anos Dourados, de Gilberto Braga.
   

Alice do Mónaco nasceu há 163 anos

  
Maria Alice Heine (Nova Orleães, 10 de fevereiro de 1858Paris, 22 de dezembro de 1925), por vezes referida simplesmente como Alice Heine, foi a segunda esposa de Alberto I, Príncipe de Mónaco, o trisavô do atual Príncipe de Mónaco, Alberto II.
Tendo usado os títulos de Princesa de Mónaco e de Duquesa de Richelieu, foi um influente membro da alta sociedade no final do século XIX e no início do século XX. Marcel Proust usou-a como inspiração para a figura da princesa de Luxemburgo na sua obra Em Busca do Tempo Perdido.
 
Biografia
Maria Alice Heine nasceu no nº 900 da Rue Royale, no Bairro Francês (French Quarter em inglês, Vieux Carré em francês) de Nova Orleães, Louisiana, nos Estados Unidos. Era filha de pais judeus, de origem alemã. O pai, Michael Heine, era o líder de uma proeminente família de banqueiros de Berlim e Paris, e sobrinho do poeta Heinrich Heine. Tinha emigrado da Alemanha para Paris em 1840, e partido para Nova Orleães em 1843, onde tinha casado e instalado como banqueiro e construtor civil de sucesso. A sua mãe, Amelie Miltenberger, era filha de um arquiteto cuja família tinha construído três grandes mansões interligadas na Rue Royale.
Devido à Guerra Civil Americana, a família Heine resolveu regressar a França, onde a beleza e riqueza da jovem herdeira a transformaram num dos pontos de interesse da alta sociedade parisiense. A&M Heine, a firma da sua família, ajudou a financiar o imperador Napoleão III no esforço de guerra contra a Prússia, na Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871.
Depois de se converter ao catolicismo, Alice casou-se, a 27 de fevereiro de 1875, com Jean-Marie Odet Armand Chapelle, marquês de Jumilhac e 7º duque de Richelieu. Este casamento gerou um filho, Armand Chapelle, que, com a morte do seu pai (a 28 de junho de 1880), foi o 8º e último duque de Richelieu. Com apenas vinte e um anos, Alice passou a ser a duquesa viúva de Richelieu.
A 30 de outubro de 1889, Alice Heine casou-se com Alberto I, Príncipe do Mónaco, que teve o seu primeiro casamento, com Maria Vitória Hamilton, anulado alguns anos antes, em 1880. O casamento foi, a princípio, aparentemente feliz, com Alice, devido à sua experiência e aptidão natural para os negócios, assumindo um importante papel na gestão do Principado. O seu papel foi determinante para transformar o Mónaco num dos grandes centros culturais da época e para aumentar substancialmente a afluência de turistas.
O príncipe batizou dois dos seus navios de investigação em honra da princesa (o Princesse Alice e o Princesse Alice II). Descoberto durante uma das expedições de Albert I aos Açores, a bordo do Princesse Alice II, o grande banco existente ao sul da ilha do Pico foi batizado de Banco Princesa Alice.
Albert I era um devotado oceanógrafo, passando grande parte do seu tempo no mar. Durante as ausências do marido, Alice mostrou grande interesse pela cultura, em especial pela ópera. Conheceu e acabou por se enamorar por Isidore de Lara, um compositor e galã de origem britânica então muito em voga na ópera monegasca. Em 1902 o romance foi descoberto pelo príncipe, que, à vista do público e em plena Salle Garnier, esbofeteou a princesa quando, na noite de 18 de fevereiro, se dirigiam para o camarote real, para assistir à estreia de Le Jongleur de Notre-Dame.
Albert I e a Pricesa Alice separaram-se judicialmente a 30 de maio de 1902, no Mónaco, e a 3 de junho de 1902, na França, mas nunca se divorciaram formalmente. Após o falecimento do príncipe, vinte anos mais tarde, Alice passou a usar o título de princesa viúva de Mónaco. Nunca mais voltou a casar.
  
    

(imagem daqui)

Arthur Miller morreu há dezasseis anos

  
Arthur Asher Miller (Nova Iorque, 17 de outubro de 1915 - Roxbury, Connecticut, 10 de fevereiro de 2005) foi um dramaturgo norte-americano. Era conhecido por ser o autor das peças A morte de um Caixeiro Viajante (Death of a Salesman) e de The Crucible (As Bruxas de Salem), e por se ter casado com a atriz Marilyn Monroe em 1956. Morreu de insuficiência cardíaca crónica, com 89 anos, em Roxbury, Connecticut.
  

Música adequada à data...

   

Hang Me Oh Hang Me - Dave Van Rock


Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Wouldn't mind the hanging
But the laying in the grave so long
Poor boy
I've been all around this world

I've been all around Cape Girardeau
Parts of Arkansas
All around Cape Girardeau
Parts of Arkansas
Got so goddamn hungry
I could hide behind a straw
I've been all around this world

Went up on a mountain
There I made my stand
Went up on a mountain
There I made my stand
Rifle on my shoulder
And a dagger in my hand
Poor boy
I've been all around this world

Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Wouldn't mind the hanging
But the laying in the grave so long
Poor boy
I've been all around this world

Put the rope around my neck
Hung me up so high
Put the rope around my neck
Hung me up so high
Last words I heard him say:
Won't be long now 'fore you die
Poor boy
I've been all around this world

Hang me oh hang me
And I'll be dead and gone
Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Wouldn't mind the hanging
But the laying in the grave so long
Poor boy
I've been all around this world

Roy Scheider morreu há treze anos

  
Roy Richard Scheider (Orange, 10 de novembro de 1932 - Little Rock, 10 de fevereiro de 2008) foi um ator norte-americano.
Estudou no Franklin & Marshall College, em Lancaster, na Pensilvânia. A sua carreira no cinema começou em 1964, no filme The Curse of the Living Corpse. A seguir fez Star! (1968), Paper Lion (1968), Stiletto (1969) e Puzzle of a Downfall Child (1970).
Foi casado com Cynthia Scheider de 1962 a 1989 e com ela teve uma filha. Desde 1989 era casado com Brenda King, com quem teve um casal de filhos.

Anos 70
Durante os anos 1970, Scheider atuou em diversos filmes famosos. Em 1971 chamou a atenção das plateias cinematográficas pelo seu papel no filme policial Klute - O passado condena, com Jane Fonda e Donald Sutherland. A seguir fez Operação França (1971) e O esquadrão implacável (1973). Em 1975 atuou em Tubarão, cujo roteiro foi baseado na novela best-seller de Peter Benchley, e que teve como diretor um iniciante, Steven Spielberg, escolhido pela Universal Pictures para dirigir a adaptação do livro para a tela. No filme, Scheider fez o papel do chefe de polícia Brody e contou com a companhia de Robert Shaw e Richard Dreyfuss. Jaws foi um sucesso e, por muitos anos, manteve o recorde de filme mais rentável de todos os tempos. Em 1978 ele regressou às telas no mesmo papel, em Tubarão 2. Antes de Jaws 2 fez Maratona da morte (1976), que teve Dustin Hoffman no papel principal, e Comboio do medo (1977), baseado no filme clássico francês O salário do medo (1953) e, depois, O abraço da morte (1979) e O show deve continuar (1979). Por este filme, Roy Scheider concorreu aos prémios Oscar, Globo de Ouro e BAFTA na categoria de melhor ator.
   
Anos 80
Nos anos 80, Scheider fez Na calada da noite (1982), com Meryl Streep; um piloto de helicóptero rebelde em Operação Thor (1983); um cientista em 2010: O ano do contacto (1984), a sequência de 2001: A Space Odyssey (1968); um marido aldrabão em A hora da brutalidade (1986); e um homem de sangue-frio em Cohen & Tate (1989).
  
Anos 90 e 2000
Em 90, atuou como um agente da CIA em A casa da Rússia, com Sean Connery e Michelle Pfeiffer. Fez também o capitão de um submarino futurístico na série para televisão SeaQuest DSV (1993), que durou três temporadas.
Inexplicavelmente, entretanto, Scheider não vinha participando de filmes campeões de audiência, embora continuasse representando predominantemente em papéis coadjuvantes, geralmente como presidentes dos Estados Unidos (que fez três vezes) ou oficiais militares, como em The Peacekeeper (1997), Alvo executivo (1997), Chain of Command (2000) e Serpente vermelha (2002).
  
Morte 
Em 2004, foi-lhe diagnosticado mieloma múltiplo, um cancro de células sanguíneas. Em junho de 2005 fez um transplante de medula óssea para tratar do cancro, que foi classificado como estando em recuo parcial. Scheider morreu a 10 de fevereiro de 2008, em Little Rock, no Arkansas, no Hospital de Ciências Médicas da Universidade de Arkansas, aos 75 anos de idade. Apesar de a causa da morte não ter sido divulgada imediatamente, a esposa de Scheider atribuiu a morte do marido a uma infecção de estafilococos.

Hoje é dia de Poesia...

 

 (imagem daqui)

  

Do rio que tudo arrasta

    
Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem

 


Bertolt Brecht  

O Tratado de Latrão foi aceite pela Igreja Católica há 92 anos - e assim surgiu o Estado do Vaticano

 
O Tratado de Latrão, "tratado de Santa Sé", "tratado de Roma-Santa Sé" é um dos pactos letaranenses de 1929 feito entre o Reino da Itália e a Santa Sé, ratificado em 7 de junho de 1929, dando fim à "Fronteira Ferroviaria".
Os pactos consistiam em três documentos:
  1. Um tratado político reconhecendo a total soberania da Santa Sé no estado da Cidade do Vaticano, doravante estabelecida.
  2. Uma concordata regulando a posição da Igreja Católica e a religião católica no Estado italiano.
  3. Uma convenção financeira acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas territoriais e de propriedade.
Em 756, Pepino, o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro de Itália. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram no Reino de Itália esta parte do território. Em 13 de março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indemnização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja. O papa porém, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se prisioneiro do poder laico, dando início assim à Questão Romana.
Embora tenha negado inicialmente a proposta do governo italiano, a Igreja aceita estas condições em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de São João de Latrão ou simplesmente Tratado de Latrão, que criou um novo estado, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé. Este Tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do papa, e os privilégios de extraterritorialidade do palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros. Por outro lado, a Santa Sé renunciou aos territórios que havia possuído desde a Idade Média e reconheceu Roma como capital da Itália.
  

Wilhelm Conrad Rontgen morreu há 98 anos

  
Wilhelm Conrad Röntgen (Lennep, 27 de março de 1845 - Munique, 10 de fevereiro de 1923) foi um físico alemão que, em 8 de novembro de 1895, produziu radiação electromagnética nos comprimentos de onda correspondentes aos atualmente chamados raios X. Por essa descoberta recebeu o primeiro Nobel de Física, em 1901. Em 2004, em reconhecido dos seus feitos científicos, a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) nomeou o elemento químico 111 de roentgénio.
  

Cauby Peixoto nasceu há noventa anos

  
Cauby Peixoto Barros (Niterói, 10 de fevereiro de 1931 - São Paulo, 15 de maio de 2016) foi um cantor brasileiro, considerado um dos maiores intérpretes da música brasileira.
Iniciou a sua carreira artística no final da década de 40. Estudou num Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava. Também trabalhou num comércio até que resolver participar em programas de novatos no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro.
A sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar e interpretar, além da extravagância e penteados excêntricos. Proveniente duma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava viola, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.
    
Morte
Cauby Peixoto morreu na noite do dia 15 de maio de 2016, aos 85 anos, em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23.50. Ele estava internado, devido a uma pneumonia, desde o dia 9 de maio no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
A última apresentação do artista ocorreu no dia 3 de maio de 2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cauby cantou ao lado de cantora Ângela Maria com quem estava em turnê de comemoração dos sessenta anos de carreira.
O velório de Cauby Peixoto aconteceu no hall da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo o seu corpo sepultado no Cemitério de Congonhas.
    

 


Roberta Flack - 84 anos

Roberta Flack, uma das vozes mais afinadas da década de 70, nasceu na Carolina do Norte em 1937, numa família de músicos. Começou a estudar piano desde cedo, assim como a desenvolver sua voz.
Formada em música pela Universidade de Howard, cantava nos "pubs" de Washington quando foi contratada pela Atlantic Records, em 1969. O seu primeiro LP, First Take, teve uma certa repercussão, mas o sucesso veio com os compactos "First Time Ever I Saw Your Face" e "Killing Me Softly With His Song". Em 1977, gravou ao lado de Donny Hathaway o sucesso "The Closer I Get To You". Considerada uma cantora soul, Roberta Flack revela influências jazzísticas e até clássicas no seu estilo pianístico. 
    

 


Kenny Rankin nasceu há 81 anos

(imagem daqui)
 
Kenny Rankin (Los Angeles, February 10, 1940 - June 7, 2009) was an American pop and jazz singer and songwriter, originally from the Washington Heights neighborhood of New York City, New York.

Rankin was raised in New York and was introduced to music by his mother, who sang at home and for friends. Early in his career he worked as a singer-songwriter, and developed a considerable following during the 70s with a steady flow of albums, three of which broke into the Top 100 of the Billboard Album Chart. His liking for jazz was evident from an early age, but the times were such that in order to survive his career had to take a more pop-oriented course. By the 90s, however, he was able to angle his repertoire to accommodate his own musical preferences and to please a new audience while still keeping faith with the faithful. Rankin's warm singing style and his soft, nylon-stringed guitar sound might suggest an artist more attuned to the supper-club circuit than the jazz arena, but his work contains many touches that appeal to the jazz audience.
Rankin appeared on The Tonight Show more than twenty times. Host Johnny Carson was so impressed by him that he wrote the liner notes to Rankin's 1967 debut album Mind Dusters, which featured the single "Peaceful." Kenny's friend Helen Reddy would reach #2 Adult Contemporary and #12 Pop in 1973 with a cover of it, released as her follow-up single to "I Am Woman". Georgie Fame also had a hit with this song in 1969, his only songwriting credit to hit the British charts reaching number sixteen and spending 9 weeks on the chart.
Rankin's accompanists from time to time included Alan Broadbent, Mike Wofford and Bill Watrous, and on such occasions the mood slips easily into a jazz groove. His compositions have been performed by artists such as Mel Tormé and Carmen McRae, while Stan Getz said of him that he was "a horn with a heartbeat". Rankin was deeply interested in Brazilian music and his Here In My Heart, on which he used jazz guests including Michael Brecker and Ernie Watts, was recorded mostly in Rio De Janeiro. More contemporary songs were given an airing following his move to Verve Records, including the Beatles' "I've Just Seen A Face" and Leon Russell's "A Song For You."
Rankin's own unique gift for reworking classic songs such as The Beatles' "Blackbird," which he recorded for his Silver Morning album, so impressed Paul McCartney that he asked Rankin to perform his interpretation of the song when McCartney and John Lennon were inducted into the Songwriters Hall of Fame.
He can be heard singing the song "Miles From Here" in the first episode of the television series Fame titled "Metamorphosis".
Rankin was diagnosed with terminal lung cancer, just three weeks before he died in Los Angeles, California - where he had resided for many years - from the disease on June 7, 2009. He was 69 years old.