quinta-feira, agosto 13, 2015
Começaram a construir o Muro de Berlim há 54 anos...
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quarta-feira, agosto 12, 2015
Mark Knopfler - 66 anos
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Miguel Torga nasceu há 108 anos
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O submarino Kursk afundou-se há 15 anos
"Está escuro aqui para escrever, mas vou tentar pelo tato. Parece que não há hipóteses, 10-20%. Vamos torcer para que, pelo menos, alguém leia isto. Aqui está a lista de pessoal de outras seções, que estão agora no nono e tentarão sair. Cumprimentos a todos, sem necessidade de ficar desesperados."Capitão-Tenente Dmitri Kolesnikov
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terça-feira, agosto 11, 2015
Joe Jackson - 61 anos
segunda-feira, agosto 10, 2015
Né Ladeiras - 56 anos
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música. A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários projectos musicais, entre os quais um duo acústico formado com uma amiga da escola.
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O escritor Carlos de Oliveira nasceu há 94 anos
Carta a Ângela
Para ti, meu amor, é cada sonho
de todas as palavras que escrever,
cada imagem de luz e de futuro,
cada dia dos dias que viver.
Os abismos das coisas, quem os nega,
se em nós abertos inda em nós persistem?
Quantas vezes os versos que te dou
na água dos teus olhos é que existem!
Quantas vezes chorando te alcancei
e em lágrimas de sombra nos perdemos!
As mesmas que contigo regressei
ao ritmo da vida que escolhemos!
Mais humana da terra dos caminhos
e mais certa, dos erros cometidos,
foste de novo, e sempre, a mão da esperança
nos meus versos errantes e perdidos.
Transpondo os versos vieste à minha vida
e um rio abriu-se onde era areia e dor.
Porque chegaste à hora prometida
aqui te deixo tudo, meu amor!
in Poesias (1962) - Carlos de Oliveira
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Rui Knopfli nasceu há 83 anos
ARDE UM FULGOR EXTINTO
Arde um fulgor extinto
no longe da tarde agoniada.
Não me pesaria tanto
a caminhada se, em lugar do dia,
no seu extremo achasse a noite.
Exacta e concisa é a claridade.
Não mente à luz o que a noite
ilude. Terrível destino
o de quem é nocturno à luz solar.
Não vos ponha em cuidado,
porém, este meu penar:
são palavras e não sangram.
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Ian Anderson, dos Jethro Tull, faz hoje 68 anos!
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domingo, agosto 09, 2015
you are welcome to elsinore
you are welcome to elsinore
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
in Pena Capital (1982) - Mário Cesariny
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Mário Cesariny nasceu há 92 anos
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Dmitri Shostakovich morreu há 40 anos
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O massacre de Corumbiara, na Rondónia, foi há 20 anos
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sábado, agosto 08, 2015
The Edge - 54 anos
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sexta-feira, agosto 07, 2015
It's a long way...
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Caetano Veloso - 73 anos
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Bruce Dickinson - 57 anos
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quinta-feira, agosto 06, 2015
Música adequada à data...
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A primeira execução numa cadeira elétrica foi há 125 anos
Procedimento
O condenado à morte é colocado sentado e amarrado a uma cadeira especial. Colocam-se eletrodos em certas partes do corpo, normalmente uma parte do crânio, previamente rapada, e uma parte inferior do corpo. Uma melhor condutividade é obtida colocando-se esponjas molhadas numa solução condutora (eletrólitos) nos elétrodos; antigamente, os executores contentavam-se em molhar bastante a zona de contacto para uma melhor eficiência da emissão da eletricidade na área desejada, para a obtenção do resultado almejado.
Acidentes ocorreram, principalmente pela má colocação da solução condutora ou a contatos defeituosos nos eletrodos. Nestes casos, a agonia do condenado prolonga-se, e a pele e carne em contato com o eletrodo podem queimar e deitar fumo.
No estado da Flórida, as execuções fracassadas de 1990, 1997 e 1999 chamaram a atenção dos meios de comunicação. Por essas razões, o uso da cadeira elétrica, inicialmente inventada para ser um meio de execução moderno, eficaz e "humano", foi contestado e abandonado na grande maioria dos estados que o empregavam.
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