quarta-feira, janeiro 28, 2015

António Feliciano de Castilho nasceu há 215 anos

António Feliciano de Castilho, 1.º Visconde de Castilho, (Lisboa, 28 de janeiro de 1800 - Lisboa, 18 de junho de 1875) foi um escritor romântico português, polemista e pedagogista, inventor do Método Castilho de leitura. Em consequência de sarampo perdeu a visão quase completamente aos 6 anos de idade. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Viveu alguns anos em Ponta Delgada, Açores, onde exerceu uma grande influência entre a intelectualidade local. Contra ele se rebelou Antero de Quental (entre outros jovens estudantes coimbrões) na célebre polémica do Bom-Senso e Bom-Gosto, vulgarmente chamada de Questão Coimbrã, que opôs os jovens representantes do realismo e do naturalismo aos vetustos defensores do ultra-romantismo.

A infância e a cegueira
Filho de D. Domícilia Máxima de Castilho e do seu marido, Dr. José Feliciano de Castilho, médico da Real Câmara e lente de prima da Universidade de Coimbra, que depois emigraria para o Brasil, apenas regressando com D. João VI.
Foi uma criança com dificuldades de saúde, incluindo sérios sintomas de tísica, as quais culminaram aos 6 anos de idade com um ataque de sarampo que o deixou cego. Apesar de nessa altura já saber ler e escrever, a cegueira impediu-o durante toda a vida de escrever e ler, tendo de estudar ouvindo a leitura de textos e sendo obrigado a ditar toda a sua obra literária.
Aprendendo somente pelo que ouvia ou lhe diziam, Castilho conseguiu alcançar razoável erudição no latim e nas humanidades clássicas, o conhecimento superficial de algumas línguas, e o conhecimento aprofundado da língua portuguesa, que lhe permitiu distinguir-se como poeta e prosador.

A Universidade de Coimbra e as primeiras obras
Acompanhado por seu irmão Augusto Frederico de Castilho, quase da mesma idade, com ele estudou humanidades, instruiu-se no conhecimento dos poetas latinos, que foram sempre os seus estudos predilectos, e com ele se matriculou na Universidade de Coimbra, na Faculdade de Cânones, em que ambos se formaram.
Foi discípulo do padre José Fernandes, latinista de primeira ordem e poeta muito apreciável, a quem deveu os elementos necessários para adquirir o conhecimento profundo da língua latina, que sempre o distinguiu.
O seu talento poético começou a desenvolver-se, sendo ainda criança; versejava com a máxima facilidade. Tinha 16 anos quando escreveu e publicou um Epicédio na morte da Augustíssima Senhora D. Maria I, Rainha Fidelíssima. Esta obra foi acolhida com surpresa, por ser firmada por um poeta de tão tenra idade e, sobretudo, cego. Em reconhecimento, foi-lhe concedida uma pequena pensão com carácter de incitamento.
Em 1818 publicou outro poemeto, intitulado À faustíssima acclamação de S. M. o S. D. João VI ao throno. Esta composição, e aquela que publicara a propósito do falecimento da rainha, granjearam-lhe a propriedade duma escrivaninha de ofício de escrivão chanceler e promotor do Juízo da Correição da cidade de Coimbra, cujo lugar, pelo impedimento imposto pela cegueira, foi exercido por seu tio António Barreto de Castilho.
Em 1820 publicou uma Ode à morte de Gomes Freire e seus Sócios. Nesse ano também imprimiu anonimamente o elogio dramático A Liberdade, para se representar num teatro particular.
No sarau realizado na Sala dos Capelos da Universidade, em 21 e 22 de Novembro de 1820, recitou várias composições, depois insertas na Collecção de poemas publicada em Coimbra.
Em 1821 imprimiu o seu poema pseudo clássico Cartas de Echo e Narciso, dedicadas à mocidade académica.

Os tempos de Castanheira do Vouga
O seu irmão Augusto, seu companheiro de estudos, optou pelo sacerdócio e em outubro de 1826 foi provido na paróquia de São Mamede de Castanheira do Vouga. António Feliciano, habituado à sua companhia, decidiu ir viver com ele, fixando-se naquela localidade até 1834.
Foram oito anos durante os quais Portugal viveu tempos difíceis, com as perseguições políticas e a violência generalizada, a que se seguiram as Guerras Liberais (1828-1834).
Apesar das naturais repercussões locais, Castanheira do Vouga foi para Castilho um local de refúgio, o que lhe permitiu atravessar aqueles tempos conturbados dedicando-se ao estudo dos clássicos. Foi nessa época que traduziu as Metamorfoses e os Amores de Ovídio, e que escreveu muitos dos versos que depois se incorporaram nas Escavações poéticas e que compôs os poemetos A noite do Castello e os Ciúmes do Bardo.
  
O casamento
A publicação das Cartas de Echo e Narciso motivou ao poeta uma aventura romântica. Uma dama reclusa no convento de Vairão, D. Maria Isabel Baena Coimbra Portugal, escreveu-lhe dando-se como uma nova Eco, e perguntando se ele procederia como Narciso. Esta intriga galante resultou numa série de quadras do Amor e Melancholia, que o poeta publicou em Coimbra no ano de 1828.
Concluída a guerra civil, e como resultado da extinção das ordens religiosas em Portugal levada a cabo pelos vencedores, esta senhora abandonou o convento e veio a casar com o poeta, realizando-se o casamento em 29 de julho de 1834.
Pouco durou este consórcio, pois Maria Isabel faleceu, sem filhos, a 1 de fevereiro de 1837.
Durante esse período, Castilho esteve empenhado num projecto visando divulgar a história de Portugal, iniciando uma publicação por fascículos intitulada Quadros históricos. Para tal, a Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, que fundara o jornal literário O Panorama, publicou em 1839 oito fascículos da obra, em que colaborou Alexandre Herculano, escrevendo o último quadro.

Ida à Madeira e novo consórcio
No ano de 1840 acompanhou seu irmão Augusto à ilha da Madeira, onde este, afectado por tuberculose, procurava alívio para a doença. Não resultando o tratamento, Augusto faleceu na Madeira a 31 de dezembro desse ano.
Nesse mesmo ano casou com Ana Carlota Xavier Vidal, natural da ilha da Madeira.
Deste casamento, que duraria até 1871, ano em que faleceu a esposa, resultarão sete filhos, entre os quais o memorialista e continuador da obra literária paterna Júlio de Castilho e o igualmente escritor e poeta Eugénio de Castilho.

Os tempos áureos e a invenção do Methodo Portuguez
Nos primeiros dias de 1841 voltou da ilha da Madeira, e a 1 de outubro publicava-se o primeiro número da Revista Universal Lisbonense, por ele fundada e dirigida, e à qual se dedicaria em quase exclusivo até 1845.
Por esta época inicia o período mais fecundo da sua produção literária, consolidando a sua reputação como o "escritor do regime" cuja aprovação era necessária para o sucesso literário em Portugal. Esta predominância de Castilho e a criação de uma intrincada teia de elogios mútuos e de empoladas críticas favoráveis, resultantes mais de cumplicidades pessoais de que de real mérito literário, está na origem da célebre Questão Coimbrã do Bom-Senso e Bom-Gosto.
Castilho deixou a direcção da Revista Universal Lisbonense em 17 de junho de 1845, e nesse ano e no seguinte, de colaboração com seu irmão, o conselheiro José Feliciano de Castilho, deu princípio à Livraria Clássica Portuguesa, onde escreveu as biografias do padre Manuel Bernardes e de Garcia de Resende.
Em 1846 fez uma passagem pela política activa, militando no Partido Cartista e escrevendo um panfleto intitulado Chronica certa muito verdadeira da Maria da Fonte, escrevida por mim mesmo que sou seu tio, o mestre Manuel da Fonte, sapateiro do Peso da Régua, dada à luz por um cidadão demitido que tem tempo para tudo.
Preocupado com o aterrador analfabetismo da população portuguesa, por esse tempo começou a luta em que Castilho empenhou uma grande parte da sua vida. Pretendia fazer adoptar um seu método de leitura repentina, que denominou o Methodo Portuguez (depois conhecido como o Methodo Portuguez de Castilho) de aprendizagem da leitura, contra o qual se levantaram grandes polémicas.
Depois de uma luta pertinaz pela adopção do seu método, e no meio de uma generalizada descrença dos pedagogos sobre a sua eficácia, o governo nomeou-o Comissário para a Propagação do Methodo Portuguez e deu-lhe um lugar no Conselho Superior de Instrução Pública. Contudo, nunca adoptou oficialmente o método para uso generalizado nas escolas públicas, recusa que seria o eterno pesar da vida de Castilho.

O exílio nos Açores
Sofrendo de crónicos problemas financeiros e desgostoso por ver a frieza com que fora acolhida em Portugal o seu Método Português, em 1847 partiu para os Açores, fixando-se em Ponta Delgada, cidade onde viveu até 1850.
Recebido em Ponta Delgada como um herói, rapidamente conquistou a simpatia da aristocracia local, em particular da próspera elite dos comerciantes da laranja. Vivia-se então na ilha de São Miguel um período de prosperidade económica, assente sobre a exportação de laranjas para Inglaterra, e de procura de novas culturas industriais que permitissem manter o forte sector de exportação de produtos agroalimentares que entretanto se criara.
Instalado em São Miguel, com o apoio de alguns magnatas locais, entre os quais José do Canto, Castilho dedicou-se à escrita e ao fomento cultural.
Nesse período, escreveu em Ponta Delgada o Estudo Histórico-Poético de Camões, enriquecido de curiosas notas, fundou uma tipografia, onde se imprimiu o jornal o Agricultor Michalense, a convite da Sociedade Promotora da Agricultura da ilha, que o tinha contratado. Castilho era o redator principal, dedicando-se, para além da escrita, à realização de conferências que despertaram o amor de estudo.
Fundou a Sociedade dos Amigos das Letras e Artes, escreveu a Felicidade pela Agricultura, o Tratado de Mnemónica, o Tratado de metrificação, as Noções rudimentares para uso das escolas e traduziu os Colóquios aldeãos de Timon. "Os Colloquios aldeões de Timon: vertidos em vulgar. Ponta Delgada: Typ. Castilho, 1850" assim referenciados no catálogo da Biblioteca Nacional de Portugal, são a tradução de "Entretiens de village" (1843) do Vicomte de Cormenin (Louis Marie de Lahaye de Cormenin; 1788 - 1868), que assinava frequentemente sob o pseudónimo de Timon.
Tentou consolidar na ilha a tipografia e a gravura em madeira. Também compôs, para aplicar a poesia à música, e torná-la por isso mais atractiva, o Hymno do Trabalho, que se tornou muito popular, o Hymno dos Lavradores e o Hymno da Infância no Estudo.
Com o apoio das autarquias, por sua iniciativa criaram-se escolas gratuitas, umas de instrução primária, outras de instrução secundária e aí se ensaiou pela primeira vez a leitura repentina pelo Método Castilho.

Os últimos anos - a luta pelo Methodo Portuguez de Castilho
Desencantado com a sua experiência açoriana, a 22 de fevereiro de 1850 regressou a Lisboa, e dedicou-se com renovada energia à luta contra os adversários do seu método de leitura, de que se publicaram duas edições em 1850, saindo a terceira em 1853, refundida e acompanhada de vinhetas, com o título de Methodo Portuguez Castilho.
A sua actividade motivou grandes polémicas, em que por vezes Castilho actuou com grande dureza, como quando publicou a Tosquia de um Camelo, Carta a Todos os Mestres das Aldeias e das Cidades, em 1853, O Ajuste de Contas, em 1854, e Resposta aos Novíssimos Impugnadores do Methodo Portuguez, também em 1854.
Em 1853 foi nomeado Comissário Geral de Instrução Primária, tendo de imediato fomentado a abertura de cursos públicos em Lisboa, Coimbra, Leiria e Porto para instruir os professores no seu método, do qual publicou em 1854 a quarta edição.
A partir desta data, Castilho dedicou a maior parte do seu tempo à propaganda do Methodo Portuguez, embora continuasse a sua actividade como escritor e polemista.
Pretendendo alargar o uso a todo o mundo lusófono, em 1865 foi ao Brasil com o intuito de propagar o seu Methodo, donde voltou nesse mesmo ano, sendo recebido pelo imperador D. Pedro II do Brasil, a quem dedicou o seu drama Camões, e de quem foi sempre amigo, até à morte.
Quando D. Pedro V criou em 1858 as cadeiras do Curso Superior de Letras de Lisboa, ofereceu a Castilho a cadeira de literatura portuguesa, que ele não aceitou.
Em 1861 publicou uma nova edição do Amor e Melancholia, complementada com a Chave do Enigma e com uma autobiografia até 1837. Em 1862 publicou-se a tradução dos Fastos de Ovídio, em 6 volumes, seguida de notas escritas a seu convite por diferentes escritores portugueses. Em 1863 publicou-se a colecção de poesias Outono.
Em 1866 foi a Paris em companhia de seu irmão, José Feliciano de Castilho, sendo ali apresentado a Alexandre Dumas, de quem era apaixonado admirador. Nesse ano publicou em Paris a Lyrica d'Anacreonte e em 1867, também em Paris, promoveu uma edição luxuosa da tradução das Geórgicas de Virgílio. Em 1868 saíram os Ciúmes do Bardo, com a tradução em italiano feita pelo próprio autor.
Embora não soubesse alemão, Castilho empreendeu a tradução do Fausto de Johann Wolfgang von Goethe, primeira parte, sobre uma tradução francesa. Também sem conhecer o inglês, tentou a tradução de algumas obras de William Shakespeare. Surgiu uma polémica violenta, chamada a Questão faustiana. Existe um grande número de cartas de Castilho publicadas em jornais e revistas a este respeito. Ainda na área da imprensa, participou como colaborador em diversas publicações periódicas, nomeadamente no O Panorama (1837-1868), Jornal da Sociedade dos Amigos das Letras (1836) e Arquivo Pitoresco (1857-1868). Também se encontra colaboração da sua autoria, publicada postumamente, na revista Contemporânea (1915-1926).
O título de Visconde de Castilho foi-lhe concedido em duas vidas, por decreto de 25 de maio de 1870.
Faleceu em Lisboa a 18 de junho de 1875. Dada a sua fama, no seu funeral viram-se representadas todas as classes da sociedade, os ministros, os seus colegas académicos da Academia das Ciências de Lisboa, os representantes das letras e do jornalismo e os homens mais ilustres da magistratura, do professorado e das forças armadas.
Para comemorar o centenário do nascimento do notável homem de letras, colocou-se em 28 de janeiro de 1900 uma lápide no prédio de São Pedro de Alcântara onde nasceu.


Cântico da Noite

Sumiu-se o sol esplêndido
Nas vagas rumorosas!
Em trevas o crepúsculo
Foi desfolhando as rosas!
Pela ampla terra alargar-se
Calada solidão!
Parece o mundo um túmulo
Sob estrelado manto!
Alabastrina lâmpada,
Lá sobe a lua! Entanto
Gemidos d’aves lúgubres
Soando a espaços vão!
Hora dos melancólicos,
Saudosos devaneios!
Hora que aos gostos íntimos
Abres os castos seios!
Infunde em nossos ânimos
Inspiração da fé!
De noite, se um revérbero
De Deus nos alumia,
Destila-se de lágrimas
A prece, a profecia!
A alma elevada em êxtase
Terrena já não é!
Antes que o sono tácito
Olhos nos cerre, e os sonhos
Nos tomem no seu vórtice,
Já rindo, e já medonhos,
Hora dos céus, conserva-me
No extinto e no porvir.
Onde os que amei? sumiram-se.
Onde o que eu fui? deixou-me.
Deles, só vãs memórias;
De mim, só resta um nome:
No abismo do pretérito
Desfez-se choro e rui
Desfez-se! e quantas lágrimas
Brotaram de alegrias! Desfez-se!
e quantos júbilos
Nasceram de agonias!
Teu curso, ó Providência,
Quem no previu jamais?
Que horas dest’hora tácita
Me irão desabrochando?
Quantos nos fêz cadáveres
Num leito o sono brando!
Vir-me-ão co’a aurora próxima
As saudações, os ais?
Se o penso, tremo, aterro-me;
Porém, se ao Pai Supremo
Remonto o meu espírito,
Exulto; já não tremo,
A alma lhe dou; reclino-me
No sono sem pavor. Chama-me?
Ascendo à pátria; Poupa-me?
Aspiro a ela.
Servir-te! ou ver-te e amarmo-nos!
Que sorte, ó Deus, tão bela!
Vem, cerra as minhas pálpebras,
Virgem do casto amor!


António Feliciano de Castilho

Há 30 anos a canção We Are The World foi acabada de gravar...

We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes, incluindo Michael JacksonLionel RichieHarry BelafonteTina TurnerBruce SpringsteenBilly JoelKenny RogersBob DylanCyndi LauperDiana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. A vendagem atingiu 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.

Maestro:

Vocalistas principais (por ordem de aparição):
Orquestra:

Há 29 anos o vaivém espacial Challenger explodiu

O Challenger foi um vaivém espacial da NASA, o terceiro a ser fabricado, após o Enterprise e o Columbia. Foi a primeira vez ao espaço em 4 de abril de 1983.
Em 28 de janeiro de 1986, na STS-51-L (a sua décima missão), um defeito numa anilha (espécime de borracha que vedava o propulsor, onde estava combustível) de um dos propulsores provocou um incêndio repentino no tanque externo de combustível, causando a explosão da Challenger, a anilha endureceu com a baixa temperatura do dia 28, e não ficou flexível suficiente, matando todos os seus ocupantes, inclusive a professora Christa McAuliffe, a primeira civil a participar num voo espacial.
Este desastre paralisou o programa espacial dos Estados Unidos durante meses, durante os quais foi feita uma extensa investigação que concluiu por defeito no equipamento e no processo de controle de qualidade da fabricação das peças da nave espacial, a anilha.
A investigação sobre o acidente com o vaivém espacial foi liderada pelo famoso físico novaiorquino Richard Philips Feynman, que descobriu uma falha nos anéis de borracha que serviam para a vedação das partes do tanque de combustíveis, que apresentava anomalias na expansão quando a temperatura chegava aos 0°C. Feynman foi a público explanar as causas do acidente que chocou os Estados Unidos e fez uma demonstração na rede nacional de televisões e ao vivo.



STS-51-L foi o 25º voo do programa do vaivém espacial norte-americano, realizado com a nave Challenger, e que marcaria o primeiro voo de um civil a bordo de um vaivém espacial, a professora Christa McAuliffe. Lançado em 28 de janeiro de 1986 de Cabo Canaveral, na Flórida, a nave explodiu 73 segundos após a descolagem, matando os sete tripulantes.
A tragédia, causada pelo rompimento de um anel de vedação no tanque externo de combustível sólido da nave, causando um incêndio seguido de explosão, foi o primeiro acidente fatal, em voo, de uma missão tripulada no programa espacial dos Estados Unidos.



terça-feira, janeiro 27, 2015

Pete Seeger morreu há um ano...

Peter "Pete" Seeger (Nova Iorque3 de maio de 1919 — Nova Iorque, 27 de janeiro de 2014) foi um músico dos Estados Unidos de música folk. A sua carreira teve início na década de 40, atingindo o auge como membro da banda The Weavers, que atingiu o primeiro lugar da lista dos LP's mais vendidos da Billboard durante 13 semanas, em 1950, com a canção "Goodnight, Irene", originalmente gravada por Leadbelly. Na década de 1960, reemergiu na cena pública como pioneiro da música de protesto contra a guerra e a favor dos direitos civis.
Como compositor, é mais conhecido como autor da canções "Where Have All the Flowers Gone?", "If I Had a Hammer" e "Turn! Turn! Turn!", que foram gravadas por vários artistas de todo o mundo. "Where Have All the Flowers Gone?" foi popularizada por Marlene Dietrich e Johnny Rivers; "If I Had a Hammer", por Trini Lopez e "Turn! Turn! Turn!", pelos Byrds. Também foi responsável pela popularização da canção espiritual "We Shall Overcome", que ficou conhecida como símbolo do Movimento pelos Direitos Civis da década de 1960.
O cantor morreu em Nova Iorque, de causas naturais.


Há 48 anos o programa espacial norte-americano fez as primeiras vítimas

A Apollo I (ou AS-204) foi o nome dado à nave Apollo/Saturno 204 (AS-204) que se incendiou durante um treino, a 27 de janeiro de 1967, em homenagem póstuma aos astronautas vitimados neste acidente. Foi o primeiro grande desastre do programa espacial norte-americano que custou a vida a seres humanos.

 Da esquerda para a direita: Grissom, White e Chafee
  
Tripulação

A Missão
A missão da Apollo I (que foi proposto para ultrapassar a URSS na Corrida Espacial), baseava-se em lançar o primeiro módulo de comando Apollo em órbita da Terra, através do foguete Saturno IB. Os astronautas, que participariam da missão, foram escolhidos secretamente e somente foram anunciados em 21 de março de 1966.
Ela seguiu os mesmos padrões dos projetos Mercury e Gemini, que consistia em missões de órbitas de módulos espaciais.
   
Detalhe do Módulo de Comando da Apollo I após o acidente

Acidente
Em 27 de janeiro de 1967, os astronautas 'Gus' Grissom, Ed White e Roger Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo num incêndio dentro da cabine de comando. O que ocorreu de facto foi um curto-circuito no interior da cabine, Grissom, via rádio, comunicava que havia fogo no "cockpit". Segundos mais tarde, podia-se ouvir Chaffee dizendo que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas não puderam, pois a escotilha de saída possuía apenas trancas mecânicas, e os esforços dos astronautas na tentativa de abrí-la mostraram-se inúteis. A equipa que trabalhava fora da nave espacial procurava, em vão, abrir a escotilha, no meio de um calor insuportável.
Quando, finalmente, conseguiu-se abrir o módulo de comando, os três astronautas já estavam mortos, ainda que a roupa espacial os tenha protegido do fogo, a inalação excessiva de fumo foi fatal. Como resultado desse acidente, toda programação do projeto Apollo foi atrasada em mais de vinte e um meses. Durante esse período, os engenheiros da NASA modificaram completamente a cabine do módulo de comando e cerca de 1.300 alterações foram feitas.
A primeira missão tripulada bem sucedida do projeto Apollo foi o voo da missão Apollo VII.

in Wikipédia

The names of the three astronauts on the Space Mirror at the Kennedy Space Center

Stars, landmarks on the Moon and Mars

  • Apollo astronauts frequently aligned their spacecraft inertial navigation platforms and determined their positions relative to the Earth and Moon by sighting sets of stars with optical instruments. As a practical joke, the Apollo I crew named three of the stars in the Apollo catalog after themselves and introduced them into NASA documentation. Gamma Cassiopeiae became Navi – Ivan (Gus Grissom's middle name) spelled backwards. Iota Ursae Majoris became Dnoces – "Second" spelled backwards, for Edward H. White II. And Gamma Velorum became Regor – Roger (Chaffee) spelled backwards. These names quickly stuck after the Apollo I accident and were regularly used by later Apollo crews.
  • Craters on the Moon and hills on Mars are named after the three Apollo I astronauts.

Verdi morreu há 114 anos

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 - Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.


Só a morte liberta...

(imagem daqui)

ARBEIT MACHT FREI

Punham o comboio em marcha quando a hora
chegava. Carruagens fechadas, vagões atrelados,
o caminho era em frente. Olhavam a paisagem,
quando se distraíam ; mas logo voltavam
a atenção para os carris, gracejando ao trocarem
de lugar quando chegava a hora das refeições.
Nas paragens, bebiam pela garrafa; e nem
davam pelo que se passava atrás deles: estava
longe o destino, as paragens eram muitas, e
tinham de as compensar com horas extraordinárias
para cumprir o horário: regulamentos são ordens,
estavam à sua espera, e só depois de feita
a entrega podiam mudar o sentido da máquina
e fazer o caminho de volta, vagões vazios
e limpos, e tudo a andar mais depressa porque
já não havia peso a atrasar a marcha. São
assim os bons profissionais, cumpridores,
e não há notícia de greves, desvios,
perguntas sobre o que enchia os vagões.

 

in Fórmulas de uma luz inexplicável (2012) - Nuno Júdice

Djavan - 66 anos

Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e guitarrista brasileiro. As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem nas suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada. Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Nem um Dia", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "Samurai", "Boa Noite" e "Acelerou".



Samurai - Djavan

Aaaaaiii...
Quanto querer
Cabe em meu coração..

Aaaaaiii...
Me faz sofrer
Faz que me mata
E se não mata fere...

Vaaaaiii...
Sem me dizer
Na casa da paixão...

Saaaaii...
Quando bem quer
Traz uma praga
E me afaga a pele..

Crescei, luar
Prá iluminar as trevas
Fundas da paixão...

Eu quis lutar
Contra o poder do amor
Cai nos pés do vencedor
Para ser o serviçal
De um samurai
Mas eu tô tão feliz!
Dizem que o amor
Atrai...

Francis Drake morreu há 419 anos

Sir Francis Drake, (Tavistock, circa 1540 - Portobelo, 27 de janeiro de 1596) foi um capitão inglês, vice-almirante do Reino Unido, corsário, navegador, um pirata famoso e um político da era elisabetana. Isabel I da Inglaterra condecorou Drake como cavaleiro em 1581. Ele foi o segundo em comando da frota inglesa contra a Invencível Armada em 1588, subordinado apenas a Charles Howard e à própria rainha. Morreu de disenteria em janeiro de 1595, depois de um ataque fracassado a San Juan, Porto Rico.
As suas façanhas eram lendárias, tornando-o um herói para os ingleses, mas um pirata para os espanhóis, a quem ele era conhecido como El Draque, 'Draque' sendo a pronúncia espanhola 'Drake'. O seu nome em latim era Franciscus Draco ("Francis the Dragon"). O rei Filipe II ofereceu uma recompensa por sua vida de 20.000 ducados, cerca de £4.000.000 (EUA $ 6,5 milhões) pelos padrões modernos. Entre outras coisas, é famoso por ter sido o primeiro inglês a realizar uma volta ao mundo, em 1577-1580.

Pirataria
Ficou conhecido por sua luta obstinada contra Filipe II da Espanha e por ter sido o primeiro dos grandes da marinha inglesa. Liderou a esquadra inglesa que derrotou a Invencível Armada, tida como a maior força naval da Europa à época, com desvantagem numérica e poucos mantimentos, assegurando a supremacia naval britânica. Fez pirataria no Caribe contra navios e possessões espanholas, viajou ao longo da América do Norte e foi o primeiro comandante inglês a circum-navegar o mundo.
Alguns historiadores afirmam que teria sido filho bastardo de Isabel I de Inglaterra. Chegou a capitão de navio aos vinte anos de idade. Dois anos mais tarde foi atacado e derrotado pela armada espanhola, perdendo o navio e quase perdendo a vida, o que lhe legou um ressentimento profundo aos espanhóis.
Em 1577, a rainha enviou Drake numa expedição para atacar os espanhóis ao longo da costa do Pacífico nas Américas. Drake partiu no Golden Hind (Corça Dourada), atravessou o estreito de Magalhães, devastou os territórios espanhóis das costas ocidentais da América, tomou posse da Califórnia (a que chamou "Nova Albion"), e regressou à Europa via Índias Orientais pela rota do cabo da Boa Esperança tendo completado a segunda circum-navegação do mundo (1580). O seu golpe mais famoso foi o ataque ao galeão espanhol Cacafuego (1579) ao largo da costa do Panamá.
Em 1588, liderou a armada inglesa na defesa ao ataque da Invencível Armada, da qual afundou vinte e três navios.
Às 04.00 horas do dia 28 de janeiro de 1596 a bordo do Defiance, Sir Francis Drake morreu de disenteria, com cerca de 55 anos. No dia seguinte (29), ele foi enterrado no mar, próximo de Portobelo, num caixão de chumbo, ao som de trombetas e canhões. Segundo uma lenda, o seu corpo foi lançado ao mar trajando uma armadura de ouro de dezoito quilates, com a sua espada, também de ouro.

Sir Francis Drake com o novo brasão, com o seu lema: Sic Parvis Magna, traduzido literalmente: "As grandes coisas de pequenas (vêm)" - a mão que sai das nuvens diz Auxilio Divino, traduzido "Com ajuda divina"

Mozart nasceu há 259 anos

Wolfgang Amadeus Mozart (batizado Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart; Salzburgo, 27 de janeiro de 1756Viena, 5 de dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico.
Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde a sua infância. Já excecional nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a apresentar-se para a realeza europeia, maravilhando a todos com o seu talento precoce. Chegando à adolescência, foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém as limitações da vida musical na cidade impeliram-no a buscar um novo cargo em outras cortes, mas sem sucesso. Ao visitar Viena em 1781 com o seu patrão, desentendeu-se com ele e solicitou demissão, optando por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Os seus últimos anos viram surgir algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidos, além de seu Requiem. As circunstâncias da sua morte prematura deram origem a diversas lendas. Deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.
Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfónica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. A sua produção foi louvada por todos os críticos da sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu a sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio, mesmo entre os leigos, e a sua imagem tornou-se um ícone popular.


Os campos de concentração de Auschwitz foram libertados há 70 anos...

Entrada para Auschwitz II-Birkenau, o campo de extermínio do complexo de Auschwitz

Auschwitz-Birkenau é o nome de uma rede de campos de concentração localizados no sul da Polónia operados pelo Terceiro Reich nas áreas polacas anexadas pela Alemanha Nazi, maior símbolo do Holocausto perpetrado pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de 1940, o governo de Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área. A razão direta para sua construção foi o facto de que as prisões em massa de judeus, especialmente polacos, por toda a Europa que ia sendo conquistada pelas tropas nazis, excediam em grande número a capacidade das prisões convencionais até então existentes. Ele foi o maior dos campos de concentração nazis, consistindo de Auschwitz I (campo principal e centro administrativo do complexo); Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio), Auschwitz III–Monowitz, e mais 45 campos satélites.
Por um longo tempo, Auschwitz era o nome alemão dado a Oświęcim, na Baixa Polónia, a cidade em volta da qual os campos eram localizados. Ele tornou-se novamente o nome oficial após a invasão da Polónia pela Alemanha em setembro de 1939. "Birkenau", a tradução alemã para Brzezinka (floresta de bétulas), referia-se originalmente a uma pequena vila polaca que foi destruída para que o campo pudesse ser construído.
Em 27 de abril de 1940, Heinrich Himmler, o Reichsführer da SS, deu ordens para que a área dos antigos alojamentos da artilharia do exército, no local agora oficialmente denominado Auschwitz, ex-Oświęcim, fosse transformada em campos de concentração. No complexo construído, Auschwitz II–Birkenau foi designado por ele como campo de extermínio e o lugar para a Solução final dos judeus. Entre o começo de 1942 e o fim de 1944, trens transportaram judeus de toda a Europa ocupada para as câmaras de gás do campo. O primeiro comandante, Rudolf Höss, testemunhou depois da guerra, no Julgamento de Nuremberga, que mais de três milhões de pessoas haviam morrido ali, 2.500.000 gaseificadas e 500.000 de fome e doenças. Hoje em dia os números mais aceites são em torno de 1,3 milhão, sendo 90% deles de judeus. Outros deportados para Auschwitz e executados foram 150 mil polacos, 23 mil ciganos romenos, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, cerca de 400 Testemunhas de Jeová e dezenas de milhares de pessoas de diversas nacionalidades. Aqueles que não eram executados nas câmaras de gás morriam de fome, doenças infecciosas, trabalhos forçados, execuções individuais ou experiências médicas. 
Em 27 de janeiro de 1945 os campos foram libertados pelas tropas soviéticas, dia este que é comemorado mundialmente como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, assim designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, resolução 60/7, em 1 de novembro de 2005, durante a 42º sessão plenária da Organização. Em 1947, a Polónia criou um museu no local de Auschwitz I e II, que desde então recebeu a visita de mais de 30 milhões de pessoas de todo mundo, que já passaram sob o portão de ferro que tem escrito em seu cimo o infame motto "Arbeit macht frei" (O Trabalho Liberta). Em 2002, a UNESCO declarou oficialmente as ruínas de Auschwitz-Birkenau como Património da Humanidade.

Arbeit macht frei, no topo do portão de entrada de Auschwitz

segunda-feira, janeiro 26, 2015

Douglas MacArthur nasceu há 135 anos

Douglas MacArthur (Little Rock, 26 de janeiro de 1880 - Washington D.C., 5 de abril de 1964) foi um comandante militar norte-americano, filho de um dos grandes heróis da Guerra da Secessão, formado na Academia Militar de West Point, em 1903.

História
Durante a Primeira Guerra Mundial lutou na França, tendo sido considerado um dos maiores heróis do Corpo Expedicionário do Exército Norte Americano, sob o comando do General Pershing, tendo recebido várias das mais altas condecorações Norte Americanas e Francesas.
Em 1930 foi o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos em 1932, tendo sido duramente criticado pela repressão a veteranos de guerra, saindo do exército em 1937.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, retornou para a frente de batalha, sendo nomeado chefe de operações no Sudeste Asiático, combatendo a expansão japonesa pelo Oceano Pacífico, onde comandou a reação americana.
O momento mais baixo deste período foi a retirada das Filipinas, na altura um protetorado do Estados Unidos, tendo fugido com a sua família, nos últimos dias de batalha. Os seus detractores nunca perdoaram esta fuga, enquanto os seus defensores argumentam que apenas por ordem direta do Presidente aceitou deixar as suas tropas. Em defesa destes, temos o facto de MacArthur ter sido posteriormente condecorado por Franklin Roosevelt com a mais alta condecoração militar de seu país, a Medalha de Honra do Congresso.
O seu nome ficará para sempre associado à reconquista das Filipinas por parte das tropas norte americanas, cumprindo a sua famosa promessa de regresso "I Shall Return" efectuada dois anos antes.
A sua actuação ao longo destes anos, concedeu-lhe um lugar ímpar na história da Segunda Guerra Mundial, sendo considerado um dos maiores comandantes militares do século XX e um dos maiores militares norte americanos de todos os tempos, tendo sido juntamente com o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, o General George Marshall, com o General Omar Bradley e com o General Dwight "Ike" Eisenhower os únicos generais de 5 estrelas do Exército dos Estados Unidos.
Em 1945, quando nomeado Chefe Supremo das Potências Aliadas, aceitou a rendição dos japoneses após a explosão das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Esta rendição teve um grande valor simbólico para os americanos, pois foi efectuada na baía de Tóquio a bordo do navio USS Missouri.
Foi nomeado Comandante Aliado no Japão após a guerra, ocupando o cargo até 1950. Quando a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 1950, os Estados Unidos entraram na guerra comandando a força militar das Nações Unidas. Foi nomeado comandante do Exército das Nações Unidas, tendo expulsado os invasores e atacada a Coreia do Norte, invadindo-a.
No entanto, a China passou a apoiar de forma veemente o Exército norte-coreano, permitindo ao mesmo suster a incursão das tropas aliadas conduzindo a guerra a uma situação de impasse, que conduziu a uma paz instável, que dura até aos dias de hoje.
Em 1951, como comandante das forças da ONU, foi demitido por Truman, devido a desobediência de ordens do Presidente dos Estados Unidos.
Regressando ao seu País, o Partido Republicano tentou fazê-lo aceitar a candidatura à presidência dos Estados Unidos, que foi recusada.
Faleceu em 5 de abril de 1964, aos 84 anos, vitima de uma cirrose biliar primária.
No cinema, foi representado pelo ator Gregory Peck no filme MacArthur, de 1977.