segunda-feira, junho 24, 2024

Benedictus...

  

Música para recordar um grande Português...



Santo Condestável

João Bettencourt / Pedro Rodrigues-Henrique Lourenço (Fado Cigana)

Repertório de António de Noronha

 


Estava o reino dividido
E o povo já rendido
À voragem do assalto
Sentiam-se as ameaças
E no coração das praças
A traição falava alto

Nun’Álvares o cavaleiro
Do Alentejo fronteiro
Com prontidão e ardor
Prepara os da sua guarda
Para a batalha que tarda
Nas hostes do seu senhor

Ele é a força que arrasa
O sentimento que abrasa
A coragem que inebria
Viessem nações inteiras
Desvairadas e guerreiras
Nada e ninguém o vencia

Conhece a voz que o chama
E responde, porque ama
A nobreza do seu estado
Reza entre espadas e adagas
Comanda mas cura as chagas
Dos que sofrem a seu lado
À Virgem pede um abrigo
Como se fosse um mendigo
Ou um pobre de pedir
A alma é o seu tesouro
Reparte terras e ouro
Como alguém que vai partir

E parte para o convento
A ouvir na voz do vento
O que Deus lhe quer dizer
No Carmo guarda portão
Com o burel da oração
É assim que vai viver

E é assim que o vemos
E é assim que o temos
No altar da Santidade
Condestável do que fomos
Condestável do que somos
À porta da eternidade

Música adequada à data...

Carlos Gardel morreu há 89 anos...


Carlos Gardel (Tacuarembó ou Toulouse, 11 de dezembro de 1890 - Medellín, 24 de junho de 1935) foi o mais famoso dos cantores de tango argentino, país ao qual chegou aos dois anos de idade.
O seu lugar de nascimento constitui uma questão controversa; alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai, no departamento de Tacuarembó, baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas de época, e seria filho do líder político local Carlos Escayola e de Maria Lelia Oliva, que tinha 13 anos; outros dizem que Gardel teria nascido na cidade francesa de Toulouse como Charles Romuald Gardès, filho de pai ignorado e de Berthe Gardès (1865-1943). Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".
Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango, iniciou-se como cantor ainda jovem, com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. A sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional da Avenida Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem formaria uma parceria durante vários anos. Pela sensualidade da sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – género precursor do tango – torna-se conhecido a partir da canção Mi noche triste, de 1917.
    
(...)
     
Morte
Gardel morreu, num desastre de avião, durante uma turnê, em Medellín, na Colômbia. Nesse acidente morreu também o seu parceiro musical Alfredo Le Pera. Os seus restos mortais encontram-se no cemitério de La Chacarita, na capital argentina. Em 2003, por proposta do governo uruguaio, a voz de Gardel foi gravada pela Unesco no Programa Memória do Mundo.
    
 

A Batalha de São Mamede foi há 896 anos...

(imagem daqui)
        
A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas fações confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.
   
Antecedentes
Quando o conde D. Henrique morreu, em 1 de novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava. A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.
   
Resultado 
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal.
     

O bloqueio de Estaline a Berlim-Ocidental começou há 76 anos...


(imagem daqui)

O Bloqueio de Berlim (de 24 de junho de 1948 a 11 de maio de 1949) tornou-se uma das maiores crises da Guerra Fria, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário à cidade de Berlim Ocidental. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros géneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 8 de maio de 1945, tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela Europa, aquelas a leste, estas a oeste, formando uma linha divisória arbitrária no centro do continente. Na Conferência de Potsdam, os aliados acordaram dividir a Alemanha derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na Conferência de Ialta), conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro sectores. Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a Alemanha Oriental), as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo Exército Vermelho. Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à dissolução da aliança sovieto-ocidental formada na Segunda Guerra.
A URSS encerrou o bloqueio às 00.01 horas de 12 de maio de 1949. Contudo, a ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro países ocidentais preferiram criar um stock de suprimentos em Berlim Ocidental, para o caso de novo bloqueio soviético.
   
Berlinenses assistindo a um C-54 aterrando no Aeroporto de Tempelhof (1948)

 

Curt Smith, dos Tears for Fears, nasceu há 63 anos

 
Curt Smith (Bath, Somerset, 24 de junho de 1961) é um músico inglês. É um dos principais integrantes da banda Tears for Fears, juntamente com Roland Orzabal, tocando baixo e sintetizador.
   
 
 

Luiz Caldas, o pai do Axé Music, celebra hoje 61 anos

  
Luiz César Pereira Caldas (Feira de Santana, 24 de junho de 1963) é um multi-instrumentista, arranjador, produtor, compositor e cantor brasileiro conhecido como "O Pai do Axé Music", por ter criado o género musical, que criou um novo movimento no circuito baiano na década de 80.
  
 

George Michael nasceu há sessenta e um anos...


George Michael
, nome artístico de Georgios Kyriacos Panayiotou (Londres, 25 de junho de 1963 - Oxfordshire, 25 de dezembro de 2016), foi um cantor britânico que vendeu mais de 100 milhões de discos no mundo todo.
   
(...)

No dia 25 de dezembro de 2016, George Michael foi encontrado já sem vida, na sua cama, por seu namorado Fadi Fawaz. Michael Lippman, representante e amigo de Michael, revelou que o cantor morreu por causa de insuficiência cardíaca.
Alguns dias depois, Fawaz comentou no Twitter que George Michael se havia suicidado, após várias tentativas de suicídio. Posteriormente, Fawaz negou os tweets, alegando que as postagens foram feitas por hackers.
Nas semanas que se seguiram, Fawaz foi interrogado e investigado pela polícia britânica. Concluiu-se que o cabeleireiro não teve qualquer envolvimento na morte do cantor.
Em 7 de março de 2017 foi finalizado o inquérito sobre a morte de George Michael. A equipa de legistas de Oxfordshire chegou à conclusão de que o cantor teve morte natural, devido à problemas no coração e no fígado.
Somente então o corpo do cantor foi entregue para a família realizar o velório e enterro. Após uma cerimónia fúnebre, privada e discreta, restrita a familiares e amigos próximos, o corpo de Michael finalmente foi sepultado em 29 de março, passados mais de três meses após a sua morte, no Cemitério Highgate, em Londres. No mesmo local estão os restos mortais da mãe do artista, que faleceu em 1997. Fadi Fawaz compareceu ao local, embora chegando atrasado. Por outro lado Kenny Goss, ex-companheiro do músico, esteve presente no enterro, assim como Andrew Ridgeley (ex-colega de Michael no duo Wham!).
 
 

Nuno Álvares Pereira, agora São Nuno de Santa Maria, nasceu há 664 anos

Estátua de Nuno Álvares Pereira, do escultor Leopoldo de Almeida, em frente ao Mosteiro da Batalha

D. Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, hoje São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun' Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa, 24 de junho de 1360Lisboa, 1 de novembro de 1431) foi um nobre e guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também 2.º Condestável de Portugal, 38.º Mordomo-Mor do Reino, 7.º conde de Barcelos, 3.º conde de Ourém e 2.º conde de Arraiolos.
Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em «Os Lusíadas», chamando-lhe o "forte Nuno" e logo no primeiro canto (12ª estrofe) é evocada a figura de São Nuno, ao dizer "por estes vos darei um Nuno fero, que fez ao Rei e ao Reino um tal serviço".
Uma escultura sua encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa, outra no castelo de Ourém e uma, equestre, no exterior do Mosteiro da Batalha. Tem também uma estátua em Flor da Rosa, um dos dois locais apontados como sua terra natal.
São Nuno foi canonizado pelo Papa Bento XVI, em 26 de abril de 2009, e a sua festa litúrgica é a 6 de novembro.
Segundo Fernão Lopes, D. Nuno Álvares Pereira foi um dos filhos naturais de D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do Hospital, e de Iria Gonçalves. D. Nuno Álvares Pereira cresceu na casa do seu pai até aos seus treze anos e foi lá que se iniciou "como bom cavalgante, torneador, justador e lançador" e sobretudo onde ganhou gosto pela leitura, lia nos "livros de cavallaria que a pureza era a virtude que tornara invenciveis os heroes da Tavola Redonda, e procurava que a sua alma e corpo se conservassem immaculados". Foi com essa idade que entrou para a corte de D. Fernando de Portugal, onde foi feito cavaleiro, com uma armadura emprestada por D. João, o Mestre de Avis. Decidido a manter-se virgem, foi profundamente contrariado (e praticamente obrigado pelo pai) que, aos 16 anos, o casou com Leonor de Alvim, em 1376, em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja. O nobre casal estabeleceu-se no Minho (supõe-se que em Pedraça, Cabeceiras de Basto), em propriedade de D. Leonor de Alvim.
Quando o Rei D. Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D. Beatriz, casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis, à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de D. Pedro I de Portugal, D. João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. Depois da primeira vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros, em que pela primeira vez se combateu a pé em Portugal, em abril de 1384, D. João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.
A 6 de abril de 1385, D. João é reconhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. D. João de Castela invade Portugal pela Beira Alta com vista a proteger os interesses de sua mulher D. Beatriz. D. Nuno Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no Norte do país.
A 14 de agosto, D. Nuno Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota. A batalha viria a ser decisiva no fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa. Finda a ameaça castelhana, D. Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de D. João de Castela, dedicou-se a realizar incursões contra a fronteira de Castela, com o objetivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques. Por essa altura, foi travada em terreno castelhano a célebre Batalha de Valverde. Conta-se que na fase mais crítica da batalha e quando já parecia que o exército português iria sofrer uma derrota completa, se deu pela falta de D. Nuno. Quando já se temia o pior, o seu escudeiro foi encontrá-lo em êxtase, ajoelhado a rezar entre dois penedos. Quando o escudeiro aflito lhe chamou a atenção para a batalha que se perdia, o Condestável fez um sinal com a mão a pedir silêncio. Novamente chamado à atenção pelo escudeiro, que lhe disse: "Nada de orações, que morremos todos! responde então D. Nuno, suavemente: "Amigo, ainda não é hora. Aguardai um pouco e acabarei de orar.". Quando acabou de rezar, ergue-se com o rosto iluminado e dando as suas ordens, consegue que se ganhe a batalha de uma forma considerada milagrosa.
Do seu casamento com D. Leonor de Alvim, o Condestável teve três filhos, mas apenas uma filha teve descendência, D. Beatriz Pereira de Alvim, que se tornou mulher de D. Afonso, o primeiro Duque de Bragança, dando origem à Casa de Bragança, que viria a reinar em Portugal três séculos mais tarde.   
     
Vida religiosa
Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita (entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que mandara construir como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece até à morte, ocorrida em 1 de novembro de 1431, com 71 anos.
Durante o seu último ano de vida, o Rei D. João I fez-lhe uma visita no Carmo. D. João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocara no trono e salvara a independência de Portugal.
O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no Terramoto de 1755. O seu epitáfio era: "Aqui jaz aquele famoso Nuno, o Condestável, fundador da Sereníssima Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo."
Há uma história apócrifa, em que o embaixador castelhano teria ido ao Convento do Carmo encontrar-se com Nun'Álvares, e ter-lhe-á perguntado qual seria a sua posição se Castela novamente invadisse Portugal. Nuno terá levantado o seu hábito, e mostrado, por baixo deste, a sua cota de malha, indicando a sua disponibilidade para servir o seu país sempre que necessário e declarando que "se el-rei de Castela outra vez movesse guerra a Portugal, serviria ao mesmo tempo a religião que professava e a terra que lhe dera o ser". Conta-se também que no inicio da sua vida monástica correra em Lisboa o boato de que Ceuta estaria em risco de ser apresada pelos Mouros. De imediato Frei Nuno manifesta a sua vontade em fazer parte da expedição que iria acudir a Ceuta. Quando o tentaram dissuadir, apontando a sua figura alquebrada pelos anos e por tantas canseiras, pegou numa lança e atirou-a do varandim do convento. A lança atravessou todo o Vale da Baixa de Lisboa, indo cravar-se numa porta do outro lado do Rossio e disse Nuno Álvares: "Em África a poderei meter, se tanto for mister!" (daqui nasceu a expressão "meter uma lança em África", no sentido de se vencer uma grande dificuldade).
   
Beatificação e canonização
Nuno Álvares Pereira foi beatificado aos 23 de janeiro de 1918, pelo Papa Bento XV, através do Decreto "Clementíssimus Deus" e foi consagrado o dia 6 de novembro ao, então, beato. Iniciado em 1921, em 1940 o processo de canonização foi interrompido por razões essencialmente políticas. O país festejava então os Centenários da Fundação de Portugal e da Restauração da Independência e Salazar desejava que a canonização do Beato Nuno se revestisse de uma pompa nunca vista e num ambiente de grande exaltação nacionalista, incluindo uma possível visita papal a Portugal, para que o próprio Sumo Pontífice presidisse às cerimónias da canonização. O Papa de então (Pio XII) recusou, profundamente incomodado com o significado altamente político em que o facto estava a descambar. O processo foi então suspenso e por assim dizer, caiu num "semi-esquecimento". Entretanto, em 1953, foi inaugurada a Igreja do Santo Condestável, sede da Paróquia do mesmo nome, em Campo de Ourique (Lisboa), que contou com a Procissão de Transladação das Relíquias desde o Largo do Carmo, no meio de honras militares e de um intenso entusiasmo popular (segundo testemunhos da época, mais de metade do povo de Lisboa esteve presente na consagração da Igreja e nas restantes cerimónias religiosas) e com a presença dos mais altos dignitários da Nação. Posteriormente, em 2004 o Processo foi reiniciado por vontade do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José da Cruz Policarpo.
No Consistório de 21 de fevereiro de 2009 - ato formal no qual o Papa ordenou aos Cardeais para confirmarem os processos de canonização já concluídos -, o Papa Bento XVI anunciou para 26 de abril de 2009 a canonização do Beato Nuno de Santa Maria, juntamente com quatro outros novos santos. O processo referente a Nuno Álvares Pereira encontrava-se concluído desde a Primavera de 2008, noventa anos após sua beatificação.
D. Nuno Álvares Pereira foi canonizado como São Nuno de Santa Maria pelo papa Bento XVI às 09.33 (hora de Portugal) de 26 de abril de 2009.
A Conferência Episcopal Portuguesa, em nota pastoral sobre a canonização de Nuno de Santa Maria, declarou: "(…) o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão de melhor humanismo ao serviço do bem comum.
Os Bispos de Portugal propõem, portanto, aos homens e mulheres de hoje o exemplo da vida de Nuno Álvares Pereira, pautada pelos valores evangélicos, orientada pelo maior bem de todos, disponível para lutar pelos superiores interesses da Pátria, solícita por servir os mais desprotegidos e pobres. Assim seremos parte ativa na construção de uma sociedade mais justa e fraterna que todos desejamos."
     


      

Música de aniversariante de hoje...

Lucrécia Bórgia morreu há 505 anos


Lucrécia Bórgia
(Subiaco, 18 de abril de 1480 - Ferrara, 24 de junho de 1519) foi a filha ilegítima de Rodrigo Bórgia, importante personagem italiano do Renascimento, que viria a se tornar o papa Alexandre VI. O irmão de Lucrécia foi o conhecido déspota César Bórgia.

(...)

Aos 39 anos de idade, Lucrécia estava prestes a enfrentar outro parto. Prevendo sua morte, ela enviou uma carta ao papa Leão X pedindo a bênção especial. Em 24 de junho de 1519, morreu Lucrécia Bórgia em Ferrara, devido a complicações após dar à luz o seu oitavo filho, depois de ter tido uma história ao longo da vida de gestações e de abortos complicados. A bênção papal não veio a tempo, mas Leão X escreveu ao viúvo que lamentava muito a morte da "boa duquesa", de quem o "inesquecível amigo César falava com tanto carinho". Foi sepultada no convento de Corpus Domini (do qual ela foi protetora em vida), em Ferrara, num hábito de freira.

Juan Manuel Fangio nasceu há 113 anos


 

 uan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia desse desporto.


Juan Manuel Fangio correu 51 Grandes Prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais quatro foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu por quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958) e é o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha a alcunha de "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou num carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "era romântica da Fórmula Um" estava a fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher, com a 6ª conquista em 2003.

Fred Hoyle nasceu há 109 anos

       
Sir Fred Hoyle (Bingley, Yorkshire, 24 de junho de 1915 - Bournemouth, Dorset, 20 de agosto de 2001) foi um astrónomo britânico famoso por algumas teorias que iam de encontro à opinião científica corrente e um escritor de ficção científica, incluindo alguns livros co-escritos pelo filho, Geoffrey Hoyle. Fred Hoyle passou a maior parte da carreira no Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, de que foi diretor vários anos.
Uma antiga publicação de Hoyle faz um uso interessante do princípio antrópico. Tentando descobrir o funcionamento da nucleossíntese estelar, ele observou que uma reação nuclear particular, o processo triplo-alfa, que gerou o carbono, requereria que o núcleo do carbono tivesse uma energia bem específica para ocorrer. A grande quantidade de carbono no universo, que torna a vida tal como a conhecemos possível, demonstrou que essa reação nuclear tinha que funcionar. Baseado nessa noção, ele previu os níveis de energia do núcleo do carbono, que foram mais tarde comprovados em laboratório.
O seu colaborador, William Alfred Fowler, foi laureado com o Nobel de Física de 1983 (com Subrahmanyan Chandrasekhar), mas, por alguma razão, a contribuição original de Hoyle não foi levada em conta, e muitos ficaram surpreendidos que um astrónomo tão notável jamais recebesse o prémio. O próprio Fowler, num esboço autobiográfico, ressaltou os esforços pioneiros de Hoyle:
O conceito de nucleossíntese nas estrelas foi estabelecido primeiramente por Hoyle em 1946. Isso forneceu uma explicação para a existência de elementos mais pesados que o hélio no universo, basicamente mostrando que elementos críticos como o carbono poderiam ser produzidos nas estrelas e mais tarde incorporados em outras estrelas e planetas quando a estrela "morre". As novas estrelas formadas recentemente já são formadas com esses elementos pesados, e elementos ainda mais pesados são formados a partir deles. Hoyle estabeleceu a teoria de que outros elementos raros podiam ser explicados por supernovas, as explosões gigantes que ocorrem ocasionalmente no universo, cujas temperaturas e pressões seriam requeridas para criar tais elementos.
Nos seus últimos anos, Hoyle tornou-se um feroz crítico de teorias de evolução química para explicar a origem da vida de maneira natural. Com Chandra Wickramasinghe, Hoyle promoveu a teoria de que a vida surgiu no espaço, espalhando-se pelo universo por panspermia, e que a evolução na Terra é dirigida por um fluxo constante de vírus que chegam via cometas.
      
Prémios
  
Nomeados em sua homenagem
  • Asteroide 8077 Hoyle
  • Janibacter hoylei, espécie de bactéria descobertas pelos cientistas da ISRO
   

Hope Sandoval - 58 anos

  

Hope Sandoval (Los Angeles, 24 de junho de 1966) é uma cantora norte-americana, que foi vocalista da banda Mazzy Star e mais tarde dos Hope Sandoval & the Warm Inventions. Sandoval participou de concertos, bem como colaborou com outros artistas, incluindo os Massive Attack, para quem ela cantou "Paradise Circus", no álbum de 2010 intitulado Heligoland e, em 2016, cantou "The Spoils", single da mesma banda.

 

in Wikipédia

 


Bernardo Sassetti nasceu há 54 anos...

(imagem daqui)

 

Bernardo da Costa Sassetti Pais, conhecido apenas por Bernardo Sassetti (Lisboa, 24 de junho de 1970 - Praia do Abano, Alcabideche, Cascais, 10 de maio de 2012), foi um compositor e pianista português

Era o filho mais novo de Sidónio de Freitas Branco Pais (Lisboa, Mercês, 11 de novembro de 1925 - Lisboa, São Mamede, 4 de dezembro de 2006) e de sua mulher e prima em 2.º e 3.º graus (casados a 8 de novembro de 1951) Maria de Lourdes da Costa de Sousa de Macedo Sassetti (15 de junho de 1929), de ascendência italiana. O seu pai era neto paterno de Sidónio Pais, sobrinho materno de Luís de Freitas Branco e Pedro de Freitas Branco, primo-irmão de João de Freitas Branco, bisneto do 1.º Conde de Vila Franca do Campo e sobrinho-trineto do 1.º Visconde das Nogueiras. A sua mãe era prima-sobrinha de Luís de Freitas Branco e Pedro de Freitas Branco, prima em 2.º grau de João de Freitas Branco, bisneta do 5.º Visconde de Mesquitela e 3.º Conde de Mesquitela e sobrinha-trineta do 1.º Visconde das Nogueiras.

Iniciou os seus estudos de piano clássico aos nove anos com a professora Maria Fernanda Costa e, mais tarde, com o professor António Menéres Barbosa, tendo frequentado também a Academia dos Amadores de Música. Dedicou-se ao jazz, estudando com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. Em 1987 começa a sua carreira profissional, em concertos e clubes locais, com o quarteto de Carlos Martins e o Moreiras Jazztet; participa em inúmeros festivais com músicos tais como Al Grey, John Stubblefield, Frank Lacy e Andy Sheppard. Desde então, nos primeiros quinze anos de carreira, apresenta-se por todo o mundo ao lado de Art Farmer, Kenny Wheeler, Freddie Hubbard, Paquito D'Rivera, Benny Golson, Curtis Fuller, Eddie Henderson, Charles McPherson, Steve Nelson, integrado na United Nations Orchestra e no quinteto de Guy Barker com o qual gravou o CD "Into the blue" (Verve), nomeado para os Mercury Awards 95- Ten álbuns of the year. Em novembro de 1997, também com Guy Barker, gravou "What Love is", acompanhado pela Orquestra Filarmónica de Londres e tendo como convidado especial o cantor Sting.

Como compositor destacam-se as suites "Ecos de África", "Sons do Brasil", "Mundos", "Fragments (Of Cinematic Illusion)", "Entropé" (para piano e orquestra) e "4 Movimentos Soltos" (para piano, vibrafone, marimba e orquestra). O seu primeiro trabalho discográfico como líder, Salsetti (Groove/Movieplay), foi gravado em abril de 1994 com a participação de Paquito D'Rivera, o segundo, Mundos (Emarcy/Polygram), em janeiro de 1996.

"Nocturno", lançado pela editora Clean Feed em 2002, foi distinguido com o 1.º Prémio Carlos Paredes. "Índigo" e "Livre" são outras das suas mais recentes gravações de piano solo para a mesma editora.

A 30 de janeiro de 2006 foi feito Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Bernardo Sassetti era casado com a atriz Beatriz Batarda, com a qual teve duas filhas, Maria e Leonor Batarda Fernandes Sassetti Pais, de 8 e 6 anos à data da sua morte.

Faleceu no dia 10 de maio de 2012, na sequência de uma queda de 20 metros duma falésia no Guincho. A Capitania do Porto de Cascais recebeu uma chamada às 15.15 de quinta-feira, 10 de maio, para socorrer “um indivíduo caído numas pedras a norte da Praia do Abano”.

 

Música para cinema

Dedicava-se regularmente à música para cinema, tendo realizado vários trabalhos, de entre os quais se destaca a sua participação no filme do realizador Anthony Minguella - "The Talented Mr. Ripley" (Paramount/Miramax). Para este projeto gravou "My Funny Valentine" com o ator Matt Damon, entre outros temas. Compôs igualmente, em parceria com o trompetista Guy Barker, uma série de temas para serem apresentados na estreia deste filme realizada em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago, Berlim, Paris Londres e Roma.

Os seus mais importantes trabalhos de composição para cinema são os seguintes: "Maria do Mar" de Leitão Barros, "Facas e Anjos" de Eduardo Guedes, "Quaresma" de José Álvaro Morais, "O Milagre Segundo Salomé" de Mário Barroso, "A Costa dos Murmúrios" de Margarida Cardoso, "Alice" de Marco Martins, o documentário "Noite em Branco" de Olivier Blanc e a curta-metragem "As Terças da Bailarina Gorda" de Jeanne Waltz. Como solista, participou também no filme "Pax" de Eduardo Guedes e na curta-metragem "Bloodcount" de Bernard McLoughlan.

 

 

in Wikipédia

São João da Cruz nasceu há 482 anos


São João da Cruz (Fontiveros, 24 de Junho de 1542 - Úbeda, 14 de Dezembro de 1591) foi um frade carmelita espanhol, famoso por suas poesias místicas.

São João da Cruz nasceu em 1542, provavelmente no dia 24 de Junho, em Fontiveros, província da cidade de Ávila, em Espanha. Os seus pais chamavam-se Gonzalo de Yepes e Catalina Alvarez. Gonzalo pertencia a uma família de posses da cidade de Toledo. Por ter-se casado com uma jovem de classe “inferior”, foi deserdado por seus pais e tornou-se tecelão de seda. Em 1548, a família muda-se para Arévalo. Em 1551 transfere-se para Medina del Campo, onde o futuro reformador do Carmelo estuda numa escola destinada a crianças pobres. Por suas aptidões, torna-se empregado do diretor do Hospital de Medina del Campo. Entre 1559 a 1563 estuda Humanidades com os Jesuítas. Ingressou na Ordem do Carmo aos vinte e um anos de idade, em 1563, quando recebe o nome de Frei João de São Matias, em Medina del Campo. Pensa em tornar-se irmão leigo, mas seus superiores não o permitiram. Entre 1564 e 1568 faz sua profissão religiosa e estuda em Salamanca. Tendo concluído com êxito seus estudos teológicos, em 1567 ordena-se sacerdote e celebra sua Primeira Missa.
No entanto, ficou muito desiludido pelo relaxamento da vida monástica em que viviam os Conventos Carmelitas. Dececionado, tenta passar para a Ordem dos Cartuxos, ordem muito austera, na qual poderia viver a severidade de vida religiosa à que se sentia chamado. Em setembro de 1567 encontra-se com Santa Teresa de Ávila, que lhe fala sobre o projeto de estender a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres, surgindo posteriormente os carmelitas descalços. O jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome para João da Cruz. No dia 28 de novembro de 1568, juntamente com Frei António de Jesús Heredia, inicia a Reforma. O desejo de voltar à mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações. Em 1577 foi preso por oito meses no cárcere de Toledo. Nessas trevas exteriores acendeu-se-lhe a chama de sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da "Noite Escura da alma", da "Subida do monte Carmelo", do "Cântico Espiritual" e da "Chama de amor viva".


Coplas de el alma que pena por ver a Dios


Vivo sin vivir en mí
y de tal manera espero
que muero porque no muero.


I


En mí yo no vivo ya
y sin Dios vivir no puedo
pues sin él y sin mí quedo
éste vivir qué será?
Mil muertes se me hará
pues mi misma vida espero
muriendo porque no muero.


II


Esta vida que yo vivo
es privación de vivir
y assí es contino morir
hasta que viva contigo.
Oye mi Dios lo que digo
que esta vida no la quiero
que muero porque no muero.


III


Estando ausente de ti
qué vida puedo tener
sino muerte padescer
la mayor que nunca vi?
Lástima tengo de mí
pues de suerte persevero
que muero porque no muero.


IV


El pez que del agua sale
aun de alibio no caresce
que en la muerte que padesce
al fin la muerte le vale.
Qué muerte abrá que se yguale
a mi vivir lastimero
pues si más vivo más muero?


V


Quando me pienso alibiar
de verte en el Sacramento
házeme más sentimiento
el no te poder gozar
todo es para más penar
por no verte como quiero
y muero porque no muero.


VI


Y si me gozo Señor
con esperança de verte
en ver que puedo perderte
se me dobla mi dolor
viviendo en tanto pabor
y esperando como espero
muérome porque no muero.


VII


Sácame de aquesta muerte
mi Dios y dame la vida
no me tengas impedida
en este lazo tan fuerte
mira que peno por verte,
y mi mal es tan entero
que muero porque no muero.


VIII


Lloraré mi muerte ya
y lamentaré mi vida
en tanto que detenida
por mis pecados está.
¡O mi Dios!, quándo será
quando yo diga de vero
vivo ya porque no muero?


San Juan de la Cruz

Jeff Beck nasceu há oitenta anos...

 
Jeff Beck, nascido Geoffrey Arnold Beck (Wallington, Surrey, atualmente London Borough of Sutton, Greater London, 24 de junho de 1944 – Wadhurst, 10 de janeiro de 2023) foi um guitarrista britânico que tocou em várias bandas influentes da década de 60, incluindo os The Yardbirds. Liderou ainda o Jeff Beck Group, responsável por lançar o cantor Rod Stewart no cenário musical, e teve destaque com o trio Beck, Bogert & Appice.

Os seus trabalhos abrangeram géneros e estilos que vão desde o blues rock, hard rock, jazz fusion e uma mistura de guitarra-rock e música eletrónica. Tinha uma técnica considerada revolucionária ao usar efeitos como feedback aliados à alavanca de distorção e botão de volume das guitarras para definir o timbre do instrumento.

Em 2011, foi eleito o 5.º melhor guitarrista da história pela revista norte-americana Rolling Stone.

  

 
Biografia

Assim como muitos músicos de sua época, Beck começou a carreira como guitarrista de estúdio. Em 1965 entrou para os The Yardbirds, depois de Eric Clapton sair do grupo. Dezoito meses depois, foi afastado do grupo por divergências, no meio de uma turnê nos Estados Unidos. Beck passou os anos seguintes com seu próprio grupo, o The Jeff Beck Group, cujos álbuns vendiam bem mas não eram muito comerciais. Conseguiu reconhecimento do grande público em 1975, a gravar o álbum Blow by Blow em carreira solo.

Depois disso mergulhou na fusão do rock com jazz contando com colaborações de músicos aclamados  como o teclista Jan Hammer da Mahavishnu Orchestra o baterista Terry Bozzio e o teclista Tony Hymas.

Uma característica marcante de seu trabalho é o facto de não se manter sempre no mesmo estilo musical, optando por uma fusão de estilos que vão desde o jazz ao rock n' roll com um toque pessoal.

Depois de se frustrar em negociações com gravadoras, decidiu dar uma guinada na carreira, passou dois anos sem gravar, dedicando-se a seu hobby de construção de hot rods.

Teve paixão pelos hot rods (carros antigos com motores potentes e outras alterações). O próprio Beck foi um habilidoso mecânico e restaurador, elogiado por grandes nomes desse meio pelos seus trabalhos com os carros.

Ele continuou esporadicamente a gravar e lançar os seus discos. Nos seus últimos três discos ele fez um trabalho de fusão com a música eletrónica.

Era admirado por colegas de profissão por sua destreza, técnica e inovação, como Jimmy Page, Eric Clapton, David Gilmour, Slash e Joe Perry.

Ao contrário da maior parte dos guitarristas do rock, Jeff costumava tocar sem palheta (o que podia ser visto ao vivo ou em vídeos das apresentações).

Foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame tanto como membro do The Yardbirds em 1992 quanto como músico solo em 2009. O seu último álbum foi "18", lançado em julho de 2022, com covers em colaboração com o ator e músico Johnny Depp.

Beck morreu a 10 de janeiro de 2023, aos 78 anos de idade após contrair repentinamente uma meningite bacteriana.


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