segunda-feira, maio 28, 2012
O sétimo Rei português morreu há 655 anos
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O astrónomo Frank Drake nasceu há 82 anos
Ele começou a estudar astronomia na Universidade de Cornell. Suas ideias sobre a possibilidade de haver vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico Otto Struve em 1951. Pouco depois, ele trabalhou brevemente como técnico de eletrónica da Marinha americana no USS Albany. Após o serviço militar, ele doutorou-se em radioastronomia em Harvard.
Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações extraterrestres, Drake começou a carreira como radioastrónomo no então recém-inaugurado National Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos), em Green Banks, Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no Laboratório de Jato-Propulsão da NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a ionosfera e a magnetosfera de Júpiter. Como pesquisador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os pulsares.
Nos anos 1960, Drake supervisionou a conversão do Observatório de Arecibo em radiotelescópio. Em 1972, Drake projetou, com Carl Sagan, a Placa Pioneer, a primeira mensagem enviada ao espaço para mostrar a eventuais extraterrestre inteligentes como somos e onde vivemos. Dois anos depois, ele escreveu a Mensagem de Arecibo, também dirigida a seres inteligentes extraterrestres. Mais tarde ele foi supervisor na produção do Disco de Ouro da Voyager.
Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell entre 1964 e 1984. Desde então, ele é Professor Emérito de Astronomia e Astrofísica na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
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O criador do mais famoso espião de sempre nasceu há 104 anos
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John Fogerty - 67 anos
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Kylie Minogue - 44 anos
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O Rei que abdicou por amor da coroa do Reino Unido morreu há 40 anos
Não ignorais as razões que me levaram a renunciar ao trono. Deveis crer em mim quando afirmo que cheguei à conclusão de que seria impossível suportar o pesado fardo de tantas responsabilidades, sem o auxílio e o apoio da mulher a quem amo. |
— Mensagem de Eduardo VIII ao povo britânico, em 10/12/1936
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(...)
Após a guerra, o casal, rejeitado pela Família Real, retornou à França e passou a residir na Rue du Champ d'Entraînement, em Paris. O governo francês isentou o casal de pagar impostos pela casa próxima do Bosque de Bolonha. Eduardo teve o apoio da Embaixada Britânica.
O Duque e a Duquesa assumiram o papel de celebridades e eram considerados como parte da sociedade francesa nas décadas de 1950 e 1960. O casal era conhecido pelas belas festas e viagens luxuosas a Nova Iorque. Em 1953, o Duque de Windsor foi convidado para a cerimónia de Coroação da sua sobrinha, a futura Rainha Elizabeth, mas o casal decidiu permanecer na França e acompanhar a cerimónia pela televisão.
A Família Real nunca aceitou o casamento de Eduardo com a Duquesa de Windsor e a Rainha Maria se recusou a receber o casal no Reino Unido. No entanto, o Duque de Windsor esteve presente no funeral de seu irmão, Jorge VI. Somente em 1965, o casal retornou a Londres e foram visitados pela Rainha, acompanhada da Princesa Real e da Duquesa de Kent.
Em 1960, a saúde do Duque deteriorou-se e em dezembro de 1964, Eduardo sofreu uma cirurgia para remover um aneurisma na aorta abdominal e, no ano seguinte, foi-lhe diagnosticado um descolamento de retina. No final de 1971 o Duque, que era fumador, descobriu que tinha cancro de garganta, sendo submetido a radioterapias. A Rainha Elizabeth esteve com ele em 1972, durante uma visita de Estado à França.
Em 28 de maio de 1972, o Duque veio a falecer em sua casa em Paris, aos 77 anos de idade. Seu corpo foi trasladado para a Grã-Bretanha, velado no Castelo de Windsor e sepultado na Frogmore House.
Durante sua vida, Eduardo tentou, em vão, obter para sua esposa o título de "Alteza Real".
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domingo, maio 27, 2012
Há 70 anos o Carniceiro de Praga foi alvo de um atentado
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Paganini morreu há 172 anos
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Em Angola, há 35 anos, uma tentativa de golpe de estado degenerou num banho de sangue
Virinha e Nandy, dirigentes do destacamento feminino das FAPLA (Forças Armadas Populares de Libertação de Angola), dirigem o assalto à cadeia de S. Paulo, onde se encontrava em visita de inspeção, Hélder Neto, chefe da INFANAL (serviço de Informação e Análise), órgão paralelo à DISA (Direcção de Informação e Segurança de Angola). Para tentar impedir o ataque, Helder Neto, liberta alguns presos e entrega-lhes armas para o ajudarem a defender a cadeia. No entanto, Sambala, um cantor popular detido por delito comum, prende-o pelos braços, quando ele abre as portas da cadeia para negociar com Virinha e Nandy, acabando, supostamente, por se suicidar.
Luís dos Passos, o actual secretário-geral do PRD, num jipe com seis militares, dirigia a tomada da Rádio Nacional, enquanto nos musseques Sita Vales e José Van-Dúnem, incitam os operários e os populares à revolta.
Saidy Mingas, um dos irmãos de Rui Mingas, fiel a Agostinho Neto, entra no quartel da Nona Brigada para tentar controlar as tropas, sendo preso pelos soldados e levado com Eugénio Costa e outros militares contrários à revolta para o musseque Sambizanga, onde são posteriormente queimados vivos.
Por volta do meio-dia o Governo, através de Onambwe, director-adjunto da DISA, reage com a ajuda das tropas cubanas. Os soldados retomam a cadeia e a rádio e abrem fogo sobre os manifestantes dispersando-os, abafando-se assim o golpe. Pelas 16.00 horas, a cidade já está controlada, e os manifestantes procuram refúgio. No musseque do Sambizanga são queimados vivos, os militares aprisionados, conseguindo escapar ileso o Comandante Gato. No começo da tarde, reinava o silêncio na cidade. Na Rádio Nacional Agostinho Neto resume os acontecimentos que por poucas horas abalaram Luanda: Hoje de manhã, pretendeu-se demonstrar que já não há revolução em Angola. Será assim? Eu penso que não... Alguns camaradas desnortearam-se e pensaram que a nossa opção era contra eles.
Com o poder governamental precariamente restabelecido em Luanda, foi imposto o recolher obrigatório com início ao pôr-do-sol e a terminar ao nascer-do-sol, realizado com a ajuda de barreiras de rua por toda a cidade. Cubanos, em tanques e blindados, guardavam os edifícios públicos.
Numa última tentativa de levar o golpe em frente, surge um atentado contra Agostinho Neto, levado a cabo pelo seu segurança particular e organizado por Nito Alves. Escapa ileso mas fica abalado emocionalmente e pouco tempo depois, num discurso empolgado, afirmou: "Não haverá contemplações". "Não perderemos muito tempo com julgamentos".
Logo nessa mesma noite a DISA, começou as buscas às casas à procura dos Nitistas. No rescaldo do golpe, imensas pessoas foram submetidas a prisões arbitrárias, tortura, condenações sem julgamento ou execuções sumárias, levadas a cabo pelo Tribunal Militar Especial vulgo Comissão Revolucionária, criado para substituir os julgamentos e que ficou conhecido por Comissão das Lágrimas.
Não se sabe a data exacta em que Nito Alves foi preso, mas sabe-se que foi fuzilado e que e se fez desaparecer o seu corpo, afundando-o no mar amarrado a pedras. Sita Valles e José Van-Dúnem foram aprisionados a 16 de junho de 1977. Em 1978, o escritor australiano Wilfred Burchett confirmou que Nito Alves fora executado, bem como Sita Valles, José Van-Dúnem, Ministro do Comércio Interno, David Aires Machado, e dois comandantes superiores do exército do MPLA, Jacob João Caetano (popularmente conhecido como Monstro Imortal) e Ernesto Eduardo Gomes da Silva (Bakalof).
Foram mortos muitos dos melhores quadros angolanos, combatentes experientes, mulheres combativas, jovens militantes, intelectuais e estudantes. Em julho de 1979, Agostinho Neto, levando em consideração os actos dos dois últimos anos, decide dissolver a DISA pelos "excessos" que havia cometido.
Ironicamente, o golpe acabou por reescrever a história, levando o MPLA a fazer o que os golpistas reivindicavam. Em dezembro de 1977, no seu primeiro congresso, mudam de nome para MPLA-PT (MPLA Partido do Trabalho) adoptando oficialmente a ideologia marxista-leninista, pedida por Nito Alves.
De acordo com várias fontes, o número de militantes do MPLA, depois das depurações, baixou de 110.000 para 32.000. Estas acções de depuração do partido provocaram milhares de mortos, não existindo um número oficial, oscilando segundo as fontes, entre os 15.000 e os 80.000.
Defendiam que, este grupo se apresentava com uma capa aparentemente revolucionária, a de uma linha "Marxista-Leninista pura", procurou desviar o povo dos objectivos da Reconstrução Nacional e da defesa da integridade territorial, tentando, dessa forma, controlar as estruturas do MPLA e do governo.
O Bureau Político acusou inclusive o "grupo de Nito", de ser um aliado do inimigo interno (UNITA e FNLA) e externo (Zaire, África do Sul e EUA), de manipular as dificuldades do povo, efectuar calúnias contra dirigentes e de estar afastado das massas populares recusando-se a com elas conviver. No plano ideológico, considerou que as acusações dos Fraccionistas, da existência nas cúpulas de manifestações Social-Democratas ou Maoístas, eram conceitos palavrosos, sem significado em Angola.
A direcção do MPLA, discordava claramente de que o Fraccionismo, fosse uma tomada de consciência da classe operária Angolana. Considerou ainda que, os conceitos de Anti-Sovietismo e Anti-Comunismo atribuídos a grande parte dos responsáveis políticos do MPLA, eram apenas uma tentativa dos golpista de atrair o apoio dos países amigos ou Socialistas.
Os apoiantes de Nito Alves, pelo seu lado, consideram que o golpe já estava a ser feito por uma ala Maoísta do partido, liderada pelo secretário administrativo do movimento, Lúcio Lara que terá instrumentalizado os principais centros de decisão do partido e os média, em especial o Jornal de Angola, pelo que consideravam que a manifestação convocada por Nito Alves não se tratou de um golpe de estado mas sim de "um contra-golpe".
Em abril de 1992, o governo angolano reconheceu que foram "julgados, condenados e executados" os principais "mentores e autores da intentona Fraccionista", que classificou como "uma acção militar de grande envergadura" que tinha por objectivo "a tomada do poder pela força e a destituição do presidente Neto".
Conclusão
Apesar de este período histórico ter ficado conhecido como Fraccionismo, a palavra em si já tinha sido usada para definir outras tentativas de rotura no MPLA, o próprio Agostinho Neto, refere isso no discurso proferido a 5 de fevereiro de 1977, na assembleia de militantes em N'dalatando.
A única conclusão óbvia é que o Fraccionismo, não passou de apenas mais uma etapa na história evolutiva do MPLA, a sua diferença em relação aos outros movimentos semelhantes, foi que graças ao aproveitamento das forças desestabilizadoras externas e à sua ajuda e organização, o golpe Fraccionista quase obteve sucesso, mas apesar do seu fracasso, levou a que fossem efectuadas alterações estruturais no seio do MPLA extremamente positivas.
"... Houve a certo momento em 1962 um fraccionismo, que foi conduzido por Viriato da Cruz, nome que não é desconhecido dos camaradas, mas que produziu a divisão do Movimento, por não querer submeter-se a essas regras de centralismo democrático. Quando se discutia um problema, no Comité Director, ele assumia, sempre uma atitude contra a maioria. Mais recentemente, (1965/66) um outro grande fraccionismo, que se baseou na tribo, que é o de Chipenda. Era membro dirigente do MPLA, estava connosco no Comité Director e, certa altura, foi mobilizar a gente da sua tribo – ele é natural do Lobito. Pensava ele que poderia ser o chefe dos Umbundos.
"Revolta Activa", chefiado por Gentil Viana. Da mesma maneira, dentro do movimento, formou um grupo para combater a Direcção do Movimento. Claro que hoje está preso.
Nós temos de combater, sempre e com firmeza, qualquer tentativa de fraccionismo. Isto não pode ser admitido numa organização democrática como a nossa em que há democracia, da base ao topo.
Se esse grupo não se convencer com a crítica, é necessário neutralizá-lo... No MPLA, nós somos um e temos regras para a vida da Organização. Não somos diversos. Somos um ou devemos ser um.
Portanto, quando nós dizemos fraccionismo, significa que alguém dentro da Organização, dentro do país, quis formar grupos que fossem diferentes do MPLA. Ora neste país, o único Movimento que existe é o MPLA e quem defender outro Movimento qualquer, não pode ser tolerado.
Devo dizer aos camaradas – agora já o posso dizer – que alguns deles, alguns que andam fugidos – ou os que estão sob investigação – chegavam às reuniões e, em vez de discutir os problemas que eram inscritos na ordem de trabalho, pegavam num livro e punham-se a ler à socapa. Muitas vezes, tinham sono, dormiam, talvez porque tivessem reuniões de mais.
Primeiramente foi o grupo que se chamava "Comités Herda". Foi eliminado. Depois eram os "Comités Amílcar Cabral". Foram eliminados. Apareceram depois alguns deles, indivíduos que pertenciam a esses dois grupos apareceram numa outra organização chamada "OCA – Organização Comunista de Angola" e também foram eliminados. …"— Agostinho Neto
Já Nito Alves dizia "Os que fazem a História nem sempre podem escreve-la".
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O Escutismo Católico surgiu em Portugal há 89 anos
Siouxsie Sioux - 55 anos!
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Neil Finn, o vocalista dos Crowded House, faz hoje 54 anos
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sábado, maio 26, 2012
Miles Davis nasceu há 87 anos
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Marian Gold, o vocalista dos Alphaville, faz hoje 58 anos
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Stevie Nicks - 64 anos
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