terça-feira, janeiro 31, 2012

O último Rei da dinastia de Avis nasceu e morreu neste dia

D. Henrique I de Portugal (31 de janeiro de 1512 - Almeirim, 31 de janeiro de 1580) foi o décimo-sétimo Rei de Portugal, tendo governado entre 1578 e a sua morte, 1580. Ocasionalmente é chamado de D. Henrique II por alguns autores, em virtude de ser o segundo chefe de estado de Portugal chamado Henrique, tendo-se em linha de conta o Conde D. Henrique, por aqueles chamado de D. Henrique I. É conhecido pelos cognomes de O Casto (devido à sua função eclesiástica, que o impediu de ter descendência legítima), O Cardeal-Rei (igualmente por ser eclesiástico) ou O Eborense / O de Évora (por ter sido também arcebispo daquela cidade e aí ter passado muito tempo, e inclusivamente fundado a primeira Universidade de Évora, entregue à guarda dos Jesuítas), transformando Évora num pólo cultural importante, acolhendo alguns vultos da cultura de então: Nicolau Clenardo, André de Resende, Pedro Nunes, António Barbosa, entre outros.

Vida religiosa
Henrique era o quinto filho varão de D. Manuel I e sua segunda mulher Maria de Aragão, e era irmão mais novo do Rei D. João III. Como se compreende, Henrique não tinha tido a esperança de subir ao trono.
Bem cedo na sua vida, Henrique recebeu o sacramento da ordenação, para promover os interesses portugueses na Igreja Católica, na altura dominada pela Espanha. Ele subiu cedo na hierarquia da Igreja, tendo sido rapidamente Arcebispo de Braga, primeiro Arcebispo de Évora, Arcebispo de Lisboa e ainda Inquisidor-mor antes de receber o título de Cardeal (sendo portanto um cardeal-infante), com o título dos Santos Quatro Coroados (1546).
Não pelas suas mãos, mas com sua autorização dada ao Frei Luís de Granada (dominicano)que editou em português uma obra sua, intitulada "Meditações e homilias sobre alguns mysterios da vida de nosso Redemptor, e sobre alguns logares do Santo Evangelho, que fez o Serenissimo e Reverendissimo Cardeal Infante D. Henrique por sua particular devoção" em Lisboa, editada por Antonio Ribeyro, em 1574. Esta obra, em português, visava substituir a palavra oral pela escrita, num esforço de chegar às recuadas aldeias onde dificilmente chegava, pela escassez de religiosos conhecedores do Latim. Foram publicadas em Latim pelos Jesuítas em 1576 e depois em 1581.
Participou do conclave de 1549-1550, que elegeu ao Papa Júlio III e dos conclaves de Abril e Maio de 1555, nestes chegou a ser apontado como um dos favoritos a suceder no trono de São Pedro. Inclusivamente, o seu irmão João III de Portugal pediu ao cunhado, o imperador Carlos V que favorecesse a ascensão do seu irmão ao sólio pontifício, através da compra dos votos do Colégio dos Cardeais. Porém, não participou dos conclaves de 1559, 1565-1566 e de 1572.
Henrique, mais do que ninguém, empenhou-se em trazer para Portugal a ordem dos Jesuítas, tendo utilizado os seus serviços no Império Colonial.

Regência e Reinado
Quando João III de Portugal morreu, muitos discordavam da atribuição do poder da regência a Catarina de Áustria, irmã de Carlos I de Espanha. Henrique sucedeu assim à sua cunhada, em 1562, servindo como regente para Sebastião, seu sobrinho de segundo grau.
Após a desastrosa Batalha de Alcácer-Quibir em 1578, depois de receber a confirmação da morte do rei, no Mosteiro de Alcobaça, acabou por suceder ao sobrinho-neto. Henrique renunciou então ao seu posto clerical e procurou imediatamente uma noiva por forma a poder dar continuidade à Dinastia de Avis, mas o Papa Gregório XIII, que era um familiar dos Habsburgos, não o libertou dos seus votos.
Foi aclamado rei na igreja do Hospital de Todos-os-Santos, no Rossio, sem grandes festejos. Caberia-lhe resolver o resgate dos muitos cativos em Marrocos. O reino, então jubilante pela juventude com que D. Sebastião liderava, perdia o ânimo com a notícia e exigia vingança ao rei que, entretanto, adoecia.

Morte e crise de 1580
Mesmo com o sério problema da sucessão em mãos, D. Henrique nunca aceitou a hipótese de nomear o Prior do Crato, outro seu sobrinho, herdeiro no trono, pois não reconhecia a legitimidade de D. António. Por consequência, após a sua morte, de facto D. António subiu ao trono mas não conseguiu mantê-lo, perdendo-o para seu primo Filipe II de Espanha, na batalha com o duque de Alba.
Em Novembro de 1580, Filipe I de Portugal enviou o Duque de Alba para reivindicar o Reino de Portugal pela força. Lisboa caiu rapidamente e o rei espanhol foi aclamado rei de Portugal, com a condição de que o reino e seus territórios ultramarinos não se tornassem províncias espanholas.
Foi sepultado inicialmente em Almeirim, mas em 1582 o seu sobrinho Filipe II de Espanha transladou o seu corpo para o transepto da igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Encontra-se junto ao túmulo construído para D. Sebastião, cuja sepultura foi também aí colocada por ordem de Filipe II.

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Give Ireland Back to the Irish

"Give Ireland Back to the Irish" is a Paul and Linda McCartney song written in response to the events of Bloody Sunday in Northern Ireland on 30 January 1972. The song was released on 25 February 1972 as the debut single by McCartney's new band Wings, and it was the first recorded song by Wings that included Northern Irish guitarist Henry McCullough.
It was completely barred from media exposure in the United Kingdom, being banned by the BBC, Radio Luxembourg and the Independent Television Authority. On the BBC Radio 1 chart show Pick of the Pops, Alan Freeman had to refer to it as "a record by the group Wings".
"From our point of view," said Paul McCartney, "it was the first time people questioned what we were doing in Ireland. It was so shocking. I wrote 'Give Ireland Back to the Irish', we recorded it and I was promptly 'phoned by the Chairman of EMI, Sir Joseph Lockwood, explaining that they wouldn't release it. He thought it was too inflammatory. I told him that I felt strongly about it and they had to release it. He said, 'Well it'll be banned', and of course it was. I knew 'Give Ireland Back to the Irish' wasn't an easy route, but it just seemed to me to be the time. All of us in Wings felt the same about it. But Henry McCullough's brother who lived in Northern Ireland was beaten up because of it. The thugs found out that Henry was in Wings."
The song reached number 1 in the singles charts not only in, inevitably, the Republic of Ireland but also in Spain, and despite the air-play ban still climbed to number 16 in the UK Singles Chart and number 21 in the US Billboard Hot 100.
The B-side of the single, "Give Ireland Back to the Irish (version)", is an instrumental version of the song. The A-side was reissued as a bonus track on the 1993 remastered CD of Wings' Wild Life album. It is believed to be Apple records' only single to feature a vocal version on one side and an instrumental version on the other.


Give Ireland Back To The Irish - Paul McCartney, Linda McCartney & Wings

Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish
Make Ireland Irish Today
Great Britain You Are Tremendous
And Nobody Knows Like Me
But Really What Are You Doin'
In The Land Across The Sea


Tell Me How Would You Like It
If On Your Way To Work
You Were Stopped By Irish Soldiers
Would You Lie Down Do Nothing
Would You Give In, or Go Berserk


Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish
Make Ireland Irish Today


Great Britain And All The People
Say That All People Must Be Free
Meanwhile Back In Ireland
There's A Man Who Looks Like Me


And He Dreams Of God And Country
And He's Feeling Really Bad
And He's Sitting In A Prison
Should He Lie Down Do Nothing
Should Give In Or Go Mad


Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish
Make Ireland Irish Today


Give Ireland Back To The Irish
Don't Make Them Have To Take It Away
Give Ireland Back To The Irish

Hoje somos irlandeses de Derry e estamos de luto...

(imagem daqui)


John Lennon & Yoko Ono - Luck of the Irish

If you had the luck of the Irish
You'd be sorry and wish you were dead
You should have the luck of the Irish
And you'd wish you was English instead!

A thousand years of torture and hunger
Drove the people away from their land
A land full of beauty and wonder
Was raped by the British brigands! Goddamn! Goddamn!

If you could keep voices like flowers
There'd be shamrock all over the world
If you could drink dreams like Irish streams
Then the world would be high as the mountain of morn

In the 'Pool they told us the story
How the English divided the land
Of the pain, the death and the glory
And the poets of auld Eireland

If we could make chains with the morning dew
The world would be like Galway Bay
Let's walk over rainbows like leprechauns
The world would be one big Blarney stone

Why the hell are the English there anyway?
As they kill with God on their side
Blame it all on the kids the IRA
As the bastards commit genocide! Aye! Aye! Genocide!

If you had the luck of the Irish
You'd be sorry and wish you was dead
You should have the luck of the Irish
And you'd wish you was English instead!
Yes you'd wish you was English instead!

John Lennon e Yoko Ono - Sunday Bloody Sunday


John & Yoko - Sunday Bloody Sunday


Well, it was sunday, bloody sunday when the shot the people there.
The cries of thirteen martyrs filled the free derry air.
Is there anyone amongst you dare to blame it on the kids?
Not a soldier boy was bleeding when they nailed the coffin lids!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Well, you claim to be majority, well, you know that it's a lie.
You're really a minority on this sweet emerald isle.
When stormont bans our marches, they've got a lot to learn,
Internment is no answer, it's those mothers' turn to burn.

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Hey! yeah! Yeah!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

All you anglo pigs and scotties sent to colonise the north,
You wave your bloody union jacks and you know what it's worth.
How dare you hold to ransom a people proud and free?
Keep Ireland to the Irish, put the english back to sea!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Hey, hey, hey!
Alright!
Ooh - Yeah!

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.

Well, it's always bloody sunday in the concentration camps.
Keep falls road free forever from the bloody british hands.
Repatriate to britain all of you who call it home,
Leave Ireland to the Irish not for london or for rome.

Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday, bloody sunday's the day.
Sunday, bloody sunday.

Bloody Sunday - o celtic metal da banda Cruachan



Bloody Sunday - Cruachan
Music & Words: KF

Remember well the 30th of January,
The feeling of dread that was in the air.
The people marched for their right to equality,
They only wanted to be treated fair.
Shots were fired my a mindless military,
The people ran they were unarmed
Across the world we will read of Derry
And those who died by oppressive hands.

13 people lost their lives that Sunday,
Women, children and innocent men.
Many wounded lay crying in agony,
The knights of Malta attended them.
And so began the government cover up.
And so began the lies and deceit.
Soldiers statement would be changed and torn up,
No reports would come from men on the street.

As the years went by the people began to talk,
The hidden crimes were now being told.
Innocent protestors - shot in back,
Left to die in the winter cold.
The bullets used had all been tampered,
Maximum injury would come from them.
This tyranny will not go un-noticed,
Our day will come again.

Olof Palme nasceu há 85 anos

Sven Olof Joachim Palme (Estocolmo, 30 de janeiro de 1927 - Estocolmo, 28 de fevereiro de 1986) foi um político sueco. Membro do Partido Social-Democrata (Sveriges socialdemokratiska arbetareparti) foi primeiro-ministro da Suécia entre 1969 e 1976 e de novo entre 1982 e 1986, ano em que foi assassinado à saída de um cinema em Estocolmo.
Olof Palme tornou-se conhecido como um dos maiores exemplos da Social-Democracia Escandinava, tendo levado mais longe que qualquer outro político a ideia de conciliar uma economia de mercado com um estado social. Durante o seu governo, a Suécia gozou de uma forte economia e dos níveis de assistência social mais altos no mundo. Ficou ainda conhecido como forte opositor do Apartheid e da Guerra do Vietname, o que lhe causou graves conflitos com Washington.
O álbum Trilogy do também sueco Yngwie J. Malmsteen foi-lhe dedicado.

Assassinato
Ainda hoje é desconhecida a identidade do seu homicida e as razões pelas quais o matou. Há teorias da conspiração para todos os gostos, desde serviços secretos sul-africanos ou americanos até movimentos curdos.
Cerca de 130 pessoas confessaram o homicídio. Há mais de 3600 dossiês sobre o caso, que ocupam 225 metros de prateleiras numa esquadra da polícia.
Christer Pettersson, um alcoólico e toxicodependente, foi identificado em 1986 por Lisbeth Palme como o autor dos disparos sobre Olof Palme e sobre ela própria, na esquina da rua Sveavägen com a rua Tunnelgatan, na noite de 28 de janeiro de 1986, pelas 23.21 horas.
Levado ao Tribunal de Primeira Instância de Estocolmo (Stockholms Tingsrätt) em 1989, Christer Petterrson foi condenado à prisão perpétua (livstids fängelse).
Na sequência de recurso, Christer Pettersson foi julgado pelo Tribunal de Segunda Instância da Svealand (Svea Hovrätt) em 1989, e ilibado do crime, por falta de provas suficientes e erros no processo policial, tendo sido posto em liberdade.
O Supremo Tribunal da Suécia (Högsta Domstolen) recusou em 1997 um novo julgamento, por falta de provas adicionais.
Até agora, não há mais ninguém processado ou julgado por este homicídio. Christer Pettersson faleceu em 2004.
 

Mahatma Gandhi foi assassinado há 64 anos

Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 - Nova Deli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

(...)
Gandhi teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costuma-se dizer que ele terminava rixas comunais apenas com sua presença. Gandhi posicionou-se veementemente contra qualquer plano que dividisse a Índia em dois estados, o que efetivamente aconteceu, criando a Índia - predominantemente hindu - e o Paquistão - predominantemente muçulmano.
No dia da transferência de poder, Gandhi não celebrou a independência com o restante da Índia, mas ao contrário, lamentou sozinho a partilha do país em Calcutá.
Gandhi havia iniciado um jejum no dia 13 de janeiro de 1948 em protesto contra as violências cometidas por indianos e paquistaneses. No dia 20 daquele mês, ele sofreu um atentado: uma bomba foi lançada em sua direção, mas ninguém ficou ferido.
Entretanto, no dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical, que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não-punição de seu assassino.
O corpo do Mahatma foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges.
É significativo, sobre a longa busca de Gandhi por seu deus, o facto de suas últimas palavras serem um mantra popular na concepção hindu, de um deus conhecido como Rama: "Hai Ram!" Este mantra é visto como um sinal de inspiração tanto para o espírito quanto para o idealismo político, relacionado a uma possibilidade de paz na unificação.

Francis Poulenc morreu há 49 anos

Francis Poulenc e Wanda Landowska

Francis Jean Marcel Poulenc (Paris, 7 de janeiro de 189930 de janeiro de 1963) foi um compositor e pianista francês, membro do grupo Les Six, autor de obras que abarcam a maior parte dos géneros musicais, incluindo canção, música de câmara, oratório, ópera, música para bailado e música orquestral. O crítico Claude Rostand, num artigo do Paris-Presse de Julho de 1950, descreveu Poulenc como "meio monge, meio mau rapaz" ("le moine et le voyou"), uma etiqueta que lhe ficou associada para o resto da vida.

Marcelo Bonfá, o baterista da Legião Urbana, faz hoje 47 anos

(imagem daqui)

 Marcelo Augusto Bonfá (Itapira, 30 de janeiro de 1965) é um baterista brasileiro.

Filho de um funcionário do Banco do Brasil, Marcelo Augusto Bonfá passou a infância no interior paulista até 1977 quando foi morar em Brasília.
Tocou em outras bandas como Blitz 64 e Dado e o Reino Animal antes de formar a Legião Urbana junto com Renato Russo em 1981.
No ano de 2000 Marcelo Bonfá lançou seu primeiro trabalho solo, O Barco Além do Sol, pela gravadora Trama, tendo vendagem superior a 30.000 cópias. Em 2004 lançou o seu segundo trabalho solo intitulado Bonfá + Videotracks distribuído pela EMI. O último álbum solo se chama Mobile e foi lançado em 2007 no formato digital. Em todos seus discos solos, Bonfá contou com a parceria do letrista Gian Fabra.
Tem dois filhos, Tiago Bonfá (nascido em 1991) fruto de seu casamento com sua atual esposa, Simone Bonfá e João Pedro Bonfá (nascido em 1988), também músico, fruto de seu relacionamento com a atriz Isabela Garcia. Sua primeira neta, Luisa, filha de João Pedro e Ana Glória, nasceu em outubro de 2011.

Phil Collins - 61 anos

Philip David Charles Collins (Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito na carreira solo. Também atuou em alguns filmes e programas de televisão.
Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como Paul McCartney, George Harrison, Eric Clapton, Roland Orzabal, Jethro Tull, Robert Plant, Ringo Starr, John Lennon,Elton John, Mike Oldfield, Sting, Anni-Frid Lyngstad do ABBA, Mark Knopfler, Peter Gabriel, Bee Gees e Ravi Shankar. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears, também participou do álbum Break Every Rule de Tina Turner, tocando bateria em músicas como Typical Male e Girls, e também colaborou com a banda Led Zeppelin no Live Aid, tocando bateria.
Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins tornou-se o vocalista do grupo. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira a solo.

O Príncipe das Astúrias faz hoje 44 anos

Dom Filipe João Paulo Afonso de Todos os Santos de Bourbon e Grécia, Príncipe de Astúrias (em espanhol: Don Felipe Juan Pablo Alfonso de Todos los Santos de Borbón y Grecia; nascido em Madrid, 30 de janeiro de 1968), é o terceiro filho, porém único varão, de Dom Juan Carlos I e de Dona Sofia da Grécia, os atuais Reis da Espanha.
Herdeiro da Coroa desde a proclamação de seu pai como rei, no dia 22 de novembro de 1975, Felipe recebeu em 1 de novembro de 1977 o título de príncipe das Astúrias, junto com os títulos de príncipe de Girona e príncipe de Viana; correspondentes aos herdeiros dos reinos de Castela, Aragão e Navarra, cuja união formou no século XVI a monarquia espanhola. Ostenta, assim sendo, os títulos de duque de Montblanc, conde de Cervera e senhor de Balaguer.
A 30 de Janeiro de 1986, aos dezoito anos, jurou perante as Cortes Gerais, fidelidade à Constituição e ao Rei, assumindo a plenitude do seu papel institucional como sucessor da Coroa. Quando vier a suceder a seu pai, terá o título de Rei Felipe VI de Espanha.

Bloody Sunday - há 40 anos tropas britânicas massacraram católicos desarmados em Derry, na Irlanda do Norte

Father Edward Daly waving a blood-stained white handkerchief while trying to escort the mortally wounded Jackie Duddy to safety

Bloody Sunday (Irish: Domhnach na Fola) - sometimes called the Bogside Massacre - was an incident on 30 January 1972 in the Bogside area of Derry, Northern Ireland, in which 26 unarmed civil-rights protesters and bystanders were shot by soldiers of the British Army. Thirteen males, seven of whom were teenagers, died immediately or soon after, while the death of another man four-and-a-half months later was attributed to the injuries he received on that day. Two protesters were also injured when they were run down by army vehicles. Five of those wounded were shot in the back. The incident occurred during a Northern Ireland Civil Rights Association march; the soldiers involved were members of the First Battalion of the Parachute Regiment (1 Para).
Two investigations have been held by the British government. The Widgery Tribunal, held in the immediate aftermath of the event, largely cleared the soldiers and British authorities of blame—Widgery described the soldiers' shooting as "bordering on the reckless"—but was criticised as a "whitewash", including by Jonathan Powell. The Saville Inquiry, chaired by Lord Saville of Newdigate, was established in 1998 to reinvestigate the events. Following a 12-year inquiry, Saville's report was made public on 15 June 2010, and contained findings of fault that could re-open the controversy, and potentially lead to criminal investigations for some soldiers involved in the killings.The report found that all of those shot were unarmed, and that the killings were both "unjustified and unjustifiable." On the publication of the Saville report the British prime minister, David Cameron, made a formal apology on behalf of the United Kingdom.
The Provisional Irish Republican Army's (IRA) campaign against the partition of Ireland had begun in the two years prior to Bloody Sunday, but public perceptions of the day boosted the status of, and recruitment into, the organisation enormously. Bloody Sunday remains among the most significant events in the Troubles of Northern Ireland, chiefly because it was carried out by the army and not paramilitaries, in full view of the public and the press.


Sunday, Bloody Sunday - U2

Yes...

I can't believe the news today
Oh, I can't close my eyes
And make it go away
How long...
How long must we sing this song
How long, how long...
'cause tonight...we can be as one
Tonight...

Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up
Puts my back up against the wall

Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday

And the battle's just begun
There's many lost, but tell me who has won
The trench is dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters
Torn apart

Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday

How long...
How long must we sing this song
How long, how long...
'cause tonight...we can be as one
Tonight...tonight...

Sunday, Bloody Sunday
Sunday, Bloody Sunday

Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
Oh, wipe your tears away
(Sunday, Bloody Sunday)
Oh, wipe your blood shot eyes
(Sunday, Bloody Sunday)

Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)
Sunday, Bloody Sunday (Sunday, Bloody Sunday)

And it's true we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die

(Sunday, Bloody Sunday)

The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On...

Sunday Bloody Sunday
Sunday Bloody Sunday...

domingo, janeiro 29, 2012

Sisley morreu há 113 anos

Retrato de Sisley feito por Renoir em 1874

Alfred Sisley (Paris, 30 de outubro de 1839 - Moret-sur-Loing, 29 de janeiro de 1899) foi um pintor francês de ascendência e nacionalidade britânica.
Sisley nasceu em Paris, filho de pais ingleses, tendo estudado comércio em Londres antes de entrar para a escola de Gleyre. No atelier de Paris, Sisley conheceu Renoir, Bazille e Monet, com os quais passava horas pintando no bosque de Fontainebleau. Em 1877 participou da terceira exposição do grupo impressionista. Junto com Pissarro, Sisley foi um dos mais representativos paisagistas do impressionismo.
Seus primeiros quadros revelaram uma certa influência da obra de Corot, mas pouco a pouco começou a se diferenciar dele, dando mais importância à cor do que à forma. Dono de uma capacidade surpreendente de observação, Sisley era capaz de captar os matizes mais subtis da luz, habilidade que demonstra em seus quadros das estações do ano.
Também é muito singular o modo como consegue homogeneizar água, terra e céu, inundando suas paisagens de uma paz transcendental. O galerista Durand-Ruel expôs seus quadros, sem sucesso, em Paris. Mais tarde, em 1890, Sisley foi indicado como académico da Sociedade Nacional de Belas-Artes, onde expôs suas obras pela última vez, no ano de 1898.

"A ponte e os Moinhos de Moret", obra de 1888

Há 43 anos os Beatles deram o seu último concerto

(imagem daqui)

Em janeiro de 1969, os Beatles iniciaram um projeto cinematográfico que documentaria a realização de sua próxima gravação, originalmente intitulado Get Back. Durante as sessões de gravação, a banda realizou sua última apresentação ao vivo no último andar do edifício da Apple, em Londres, na tarde fria de 30 de janeiro de 1969. A maior parte da apresentação foi filmada e, posteriormente, incluída no filme Let It Be. A ideia de tocar no telhado do prédio foi de Lennon. O concerto parou a rua inteira do prédio e, rapidamente, o lugar ficou lotado de pessoas; inclusive, os vizinhos da região logo espreitavam das varandas o concerto. Os Beatles tocaram durante quarenta minutos até a polícia local interferir, pedindo que baixassem o volume dos instrumentos; Mal Evans explicou que não era qualquer pessoa que estava tocando, e sim os Beatles. A apresentação terminou antes do previsto, e tornou-se famosa. Com o projeto Let It Be temporariamente suspenso, os Beatles gravaram seu penúltimo álbum, Abbey Road, no verão de 1969. A conclusão da canção "I Want You (She's So Heavy)" para o álbum em 20 de agosto de 1969 foi a última vez que o quarteto reuniu-se em mesmo estúdio. Lennon anunciou sua saída para o resto do grupo em 20 de setembro, 1969, embora tenha concordado em não anunciar isso publicamente até que determinadas questões jurídicas fossem resolvidas.


hyde, o vocalista dos L'Arc~en~Ciel, faz hoje 43 anos

Hideto Takarai, de nome artístico hyde (Wakayama, Osaka, 29 de janeiro de 1969) é cantor, compositor, multi-instrumentista, ator e empresário. Em 1991 tornou-se vocalista da banda japonesa L'Arc~en~Ciel, posto que ocupa até hoje, mesmo trabalhando em projetos paralelos, iniciados em 2001.

Willie Dixon morreu há 20 anos


Willie Dixon (1 de julho de 1915 - Vicksburg, Mississippi29 de Jjaneiro de 1992 - Burbank, Califórnia) foi um baixista, cantor, compositor e produtor musical norte-americano, sendo um dos nomes mais importantes do blues, foi uma das inspirações para uma nova geração da música, surgida com o rock and roll.
Suas canções foram interpretadas por bandas como: Led Zeppelin, Bob Dylan, Rolling Stones, The Doors, The Allman Brothers Band, Grateful Dead e Megadeth.
Sua mãe Daisy falava em rima, um hábito que Dixon imitou, fazendo rimas com suas palavras. Com apenas 7 anos, ele se tornou um admirador de uma banda que o pianista Little Brother Montgomery tocava. Dixon conheceu os Blues na adolescência, no Mississipi. Dixon era forte e alto, e lutando boxe ganhou o campeonato "Illinois State Golden Gloves Heavyweight Championship (Novice Division)" em 1937, aos 22 anos de idade.
A sua saúde piorou nos anos 70 e 80, devido a ter diabetes e, por causa da doença, uma das pernas foi-lhe amputada. Dixon esteve no show de abertura do "Blues Foundation's Ceremony" e no "Blues Hall of Fame" em 1980. Já em 1989 ganhou um "Grammy Award" pelo álbum Hidden Charms.
Ele escreveu muitas músicas de Blues que fizeram sucesso, normalmente tocando baixo e guitarra. Suas músicas foram re-gravadas por artistas de diversos estilos.

O Rei Jorge III do Reino Unido morreu há 192 anos

Jorge II - pintura de Allan Ramsay, 1762

Jorge III do Reino Unido (nome de batismo: George William Frederick; 4 de junho de 173829 de janeiro de 1820) foi Rei da Grã-Bretanha de 1760 até 1801. A partir do Ato de União de 1800, Jorge III passou a ser Rei do Reino Unido. Foi também Duque de Brunswick-Lüneburg e, a partir de 1814, Rei de Hanôver. Jorge III recebeu o cognome de o Louco devido à instabilidade mental causada pela doença crónica que sofria (porfíria). Era filho de Frederico, Príncipe de Gales e da princesa Augusta de Saxe-Gota. Sucedeu ao seu avô Jorge II. No reinado de Jorge III deu-se a independência dos Estados Unidos da América, até então treze colónias britânicas.

Armas de Jorge III com Rei do Reino Unido

in Wikipédia

O ex-campeão do mundo de Xadrez, Boris Spassky, nasceu há 75 anos

Boris Spassky em 1984

Boris Vasilievich Spassky, (Leninegrado, 30 de Janeiro de 1937) é um jogador de xadrez russo naturalizado francês e antigo campeão mundial.
Aprendeu a jogar xadrez aos cinco anos de idade e, aos 18 ganhou o Campeonato do Mundo de Xadrez de Juniores, disputado na cidade belga de Antuérpia, e tornou-se GMI (grandmaster - Grande Mestre Internacional, distinção atribuída no mundo do xadrez segundo critérios muito restritivos).
Spassky era considerado um jogador equilibrado, podendo adaptar o seu estilo de jogo ao adversário, o que lhe conferiu uma boa vantagem para levar de vencida muitos grandmasters de topo. Por exemplo, no match final do torneio dos candidatos (onde o vencedor será o contendor do campeão do mundo em título, disputando-lhe o título) contra Mikhail Tal, um táctico lendário (Tbilisi, 1965), Spassky consegui conduzir o jogo evitando a força da táctica de Tal. Esta vitória conduziu-o para o seu primeiro match pelo Campeonato do Mundo contra Tigran Petrosian em 1966. Spassky acabou por perder por 12,5 – 11,5, mas ganhou o direito a desafiar Petrosian novamente três anos depois. Mais uma vez, a flexibilidade do estilo de Spassky foi a chave para a vitória que acabou por celebrar contra Petrosian, por 12,5 – 10,5, no campeonato de 1969 – ao adaptar-se ao estilo de Petrosian.
O reinado de Boris Vasilievich Spassky como Campeão do Mundo durou apenas três anos, uma vez que perder o título para o americano Bobby Fischer em 1972. A disputa foi em Reykjavík, capital da Islândia, no auge da Guerra Fria e consequentemente foi vista como um símbolo da confrontação política existente. Fischer ganhou e Spassky voltou para a URSS em desgraça, apesar disso Spassky continuou a jogar ganhando vários campeonatos incluindo o Campeonato Soviético em 1973.
Em 1974, no apuramento dos candidatos, Spassky perdeu para a estrela em ascensão Anatoly Karpov em Leningrado, +1 -4. Karpov reconheceu publicamente a superioridade de Spassky, mas após uma série de jogos soberbos, Karpov conquistou os pontos suficientes para conquistar o match.
Nos anos seguintes Spassky mostrou-se relutante a dedicar-se totalmente ao xadrez. Confiando no seu talento natural soberbo para o jogo, e por vezes preferia jogar uma partida de ténis, em vez de trabalhar afincadamente no tabuleiro. Com efeito, o Campeonato Mundial de 1972 e o match dos candidatos contra Karpov em 1974 assinalaram o início duma fase descendente da carreira de Spassky. Spassky casou-se com uma senhora francesa na década de 1970, adquirindo a nacionalidade francesa em 1978.
Em 1992 Fischer, após um afastamento de 20 anos do xadrez, reapareceu para jogar contra Spassky em Belgrado e Montenegro, reeditando o Campeonato Mundial de 1972. Na altura, Boris Spassky ocupava a 106ª posição no ranking da FIDE, enquanto Fischer, devido à sua inactividade durante 20 anos, nem aparecia na lista. Este match foi basicamente o último grande desafio de Boris, infelizmente problemas de saúde não lhe permitiram apresentar uma performance credível exceptuando em algumas partidas – o resultado foi +5 -10 =1.
 

O sogro da Europa morreu há 106 anos


Cristiano IX (Gottorp, Schleswig, 8 de abril de 1818 - Copenhaga, 29 de janeiro de 1906) foi Rei da Dinamarca desde 1863 a 1906.

Era o quarto filho de Frederico Guilherme, Duque de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg e da Princesa Luísa Carolina de Hesse. Através da mãe, era bisneto do rei Frederico V da Dinamarca, trineto de Jorge II do Reino Unido e descendente de vários outros monarcas, embora sem pretensões directas a nenhum trono europeu.
Através do pai, Cristiano era um membro de um ramo menor da Casa de Oldenburg, descendente directo por via masculina de Cristiano III da Dinamarca e um descendente de Helwig de Schauenburg, condessa de Oldenburg, mãe de Cristiano I da Dinamarca, a herdeira (através da lei semi-sálica) do seu irmão Adolfo, o último Schauenburg Duque de Scheleswig e conde de Holstein. Portanto, Cristiano era passível de suceder nos ducados de Schleswig-Holstein, embora ocupasse um lugar remoto na sucessão.
Cristiano cresceu na Dinamarca e foi educado na Academia Militar de Copenhaga. Foi pretendente à mão da Rainha Vitória do Reino Unido, e em 1842 acabou por casar com Luísa de Hesse-Kassel, uma sobrinha do Rei Cristiano VIII da Dinamarca.
Em 1847 foi escolhido, com a bênção das grandes potências europeias, como herdeiro presuntivo do trono Dinamarquês ocupado por Cristiano VIII, já que o seu filho (o futuro Frederico VII da Dinamarca) parecia incapaz de produzir descendência. O seu casamento foi importante nesta escolha, já que a sua mulher, enquanto sobrinha do rei, estava mais próxima do trono do que o marido. Sucedeu no trono em 15 de Novembro de 1863, após a morte de Frederico VII.
Depois de se tornar rei, enfrentou uma crise sobre a posse e o estatuto de Schleswig e Holstein, duas províncias no sul da Dinamarca, quando assinou, sob pressão, a Constituição de Novembro, um tratado que fez de Schleswig parte da Dinamarca. Isto resultou numa breve guerra entre a Dinamarca e a aliança Austro-Prussiana em 1864. Esta guerra foi desfavorável à Dinamarca e levou à anexação de Schleswing e Holstein à Prússia em 1865.
Devido à Lei Sálica, a sucessão de Frederico VII, que não tinha filhos, tornou-se uma questão complicada que levou a vários conflitos.
As tendências nacionalistas na parte germanófona de Schleswig-Holstein fizeram com que nenhuma solução que mantivesse a união dos dois ducados com a Dinamarca fosse satisfatória para eles e para vários elementos na Alemanha. Estes ducados haviam sido herdados através da lei sálica por descendentes de Helwig de Schauenburg, sendo que a seguir a Frederico VII na linha de sucessão estava Frederico, Duque de Augustenburg (1829-1880). Este auto proclamou-se Frederico VIII de Schleswig-Holstein em 1863 e tornou-se o símbolo da independência pró-alemã nos ducados. No entanto, depois de o seu pai ter abdicado dos direitos sucessórios por dinheiro após o Protocolo de Londres em 1852, não era considerado elegível como rei pela a maioria dos Dinamarqueses.
Na Dinamarca também vigorava a Lei Sálica, mas apenas entre os descendentes de Frederico III da Dinamarca, o primeiro rei a suceder por via hereditária (anteriormente os monarcas eram oficialmente eleitos). A sua descendência por via masculina extinguiu-se após a morte de Frederico VII, a partir de quando passou a vigorar uma lei sucessória semi-sálica promulgada por Frederico III. Havia no entanto dúvidas de interpretação da lei relativamente a quem herdaria a coroa. O problema foi resolvido com uma eleição e uma nova lei a confirmar o sucessor.
As parentes femininas mais próximas de Frederico VII eram as descendentes da sua tia paterna, Luísa, que casara na família de Hesse. Contudo, não eram descendentes agnáticos da família real e eram portanto não elegíveis para a sucessão em Schleswig-Holstein.
A herdeira dinástica de acordo com a antiga primogenitura de Frederico III era Carolina da Dinamarca (1793-1881), a filha mais velha de Frederico VI da Dinamarca, e depois a sua irmã Guilhermina (1808-1891). Nenhuma tinha filhos. Ter-se-ia seguido Luísa, a irmã de Frederico VI, cujo descendente era o acima referido Frederico de Augustenborg.
Alguns direitos pertenciam ainda a um ramo menor da família real, descendentes de uma filha de Frederico V, elegíveis para suceder em Schleswig-Holstein. Entre estes estavam o próprio Cristiano e os seus dois irmãos mais velhos, um deles sem filhos e o outro com descendência masculina.
O Príncipe Cristiano tinha sido adoptado como "neto" pelo rei Frederico VI e Rainha Maria Sofia Frederica de Hesse, que não tinham filhos varões. Ele estava por tanto familiarizado com a corte e as tradições dos monarcas mais recentes. Cristiano era sobrinho-neto da rainha Maria e descendia de uma prima direita de Frederico VI. Fora criado Dinamarquês e não estava ligado ao nacionalismo alemão, o que fazia dele um bom candidato aos olhos dinamarqueses. No entanto, apesar de ser elegível para suceder, estava numa posição afastada na linha de sucessão.
Cristiano casou com Luísa de Hesse-Kassel, a filha mais velha do filho mais velho da parente feminina mais próxima de Frederico VII. O pai e os irmãos de Luísa renunciaram aos seus direitos sucessórios em favor dela e do seu marido. A mulher do príncipe Cristiano era agora a herdeira mais próxima de Frederico VII. Este casamento cimentou a sua posição como herdeiro do trono dinamarquês.

O sogro da Europa
Cristiano IX e Luísa de Hesse tiveram um casamento bem sucedido, e os seus seis filhos realizaram casamentos notáveis em várias casas reais europeias, sendo avós de cinco monarcas europeus. Hoje em dia, a maioria das casas reais reinantes e não reinantes descendem de Cristiano IX.
Os seus filhos foram: