quarta-feira, dezembro 21, 2011

Ciência e Prendas de Natal - republicação de post anterior sobre o LIDL

Recordamos que, recentemente, colocámos neste blog um post a informar que o LIDL está a vender excelentes produtos científicos, a preços bastante módicos, desde 19.12.2011 (2ª) e que vale a pena aqui abordar:

1. Telescópio Skylux (89.99 €)

  • Buscador de 6x25
  • 3 oculares (20/12/4 mm)
  • Lente Barlow de 1,5x
  • Inclui: Software e tripé em alumínio regulável em altura e outros acessórios
Mais informação técnica:
  • Distância focal: 900 mm
  • Ampliação: 45x - 337,5x (com Barlow 1,5x)
  • Objectiva: 70 mm de diâmetro
  • Oculares: 31,7 mm (1,25 polegadas) de diâmetro
NOTA: uma excelente luneta, com um bom tripé e material de qualidade, boa para principiantes.


2. Microscópio Escolar (69.99 €)

Descrição
  • 3 objetivas rotativas de elevada qualidade (4x, 10x e 40x)
  • Lente de Barlow 2x e 2 oculares de ângulo de visão largo (5x/16x)
  • Ampliação: 20x/1280x
  • Disco de filtro com 6 cores
  • Iluminação regulável através de reóstato
  • Possibilidade de iluminação LED
  • Ocular para ligação ao PC através de USB e software
  • Inclui mala e uma vasta gama de preparados e instrumentos

NOTA: trata-se de um pequeno grande microscópio, que muitas escolas têm adquirido para os seus laboratórios, pois é excelente em qualidade e preço; a possibilidade de tirar fotografias e fazer filmes através do computador, de projetar para todos alunos de uma turma, torna-o ainda mais interessante...! Sugere-se ainda a observação do vídeo sobre o mesmo: ver AQUI.


3. Telescópio Terrestre (39.99 €)

Descrição
  • Ampliação: zoom de 20x - 60x
  • Campo de visão: 29 m/1000 m (a 20x)
  • Foco próximo: 12 m (a 20x)
  • Inclui tripé, saco com alça de transporte e capa de proteção anexada
  • Zoom 20-60x
  • Rotação 360°
NOTA: bom para observações terrestres (aves, objectos fixos, etc.) mas complicado para observar astros, dado o tripé ser fraquinho.



4. Binóculos (19.99 €)

Descrição
  • Reprodução de imagem nítida e de grande contraste
  • Campo de visão de 60 m de largura e 1000 m de distância
  • Prisma de vidro BK7 de alta qualidade
  • Distância interocular regulável de 59-73 mm
  • Ampliação 10x-30x
NOTA: uns excelentes binóculos, bons para observações terrestres e, se usados com tripé e adaptador de binóculos a tripé, em Astronomia.


5. Livro "Astronomia - uma introdução ao universo das estrelas" (11.99 €)

Descrição
  • Introdução ao universo das estrelas
  • Capa rígida
  • Mais de 500 ilustrações

NOTA: já comprei o livro e, pese embora o facto de ter pequenas imprecisões e estar desatualizado nalguns aspetos (poucos...) vale bem a pena!

Não se morre de saudade


Carlos do Carmo - Não se morre de saudade
Júlio de Sousa / Alberto Costa

Não se morre de saudade
De saudade eu não morri
Nem morro nesta ansiedade
De viver, morrendo em ti

Não sou a flor que tu beijas
Nem o Deus das tuas preces
Não serei o que desejas
Mas sou mais do que mereces

Sou pausa no teu recreio
Sou o brinquedo quebrado
És um livro que não leio
Porque está sempre fechado

No banco verde da esperança
Estou sentado á tua espera
Continuo a ser criança
No meu jardim de quimera

Traz a bola e vem brincar
Traz o arco e vem correr
Traz a corda e vem saltar
Meu amor, p'ra eu te ver

Notícia pouco esclarecedora sobre as tempestades geomagnéticas provocadas pelo Sol que se prevê que ocorram em 2013 ou 2014

Resultantes da actividade solar
UE preocupada com falhas tecnológicas resultantes de tempestades geomagnéticas

Este alerta da Comissão Europeia junta-se a outros dois já feitos há algum tempo pelos governos norte-americano e britânico Este alerta da Comissão Europeia junta-se a outros dois já feitos há algum tempo pelos governos norte-americano e britânico

A Comissão Europeia está preocupada com a eventualidade de se produzirem falhas tecnológicas de dimensões “catastróficas” causadas por tempestades geomagnéticas.

Essas tempestades geomagnéticas - resultantes de erupções solares - ocorrem quando um grande fluxo de radiação emitida pelo Sol atinge o campo magnético e a atmosfera da Terra. Em casos extremos estas tempestades podem causar interrupções nas redes de electricidade, interferências no funcionamento dos satélites de comunicações e dos instrumentos de navegação e até podem até ter efeitos imprevisíveis sobre o clima.

Todas estas falhas poderão ter consequências imprevistas na vida quotidiana dos cidadãos, muitos dos quais poderão até sofrer graves consequências a nível de segurança.

Este alerta da Comissão Europeia junta-se a outros dois já feitos há algum tempo pelos governos norte-americano e britânico.

Precisamente para debater estes problemas foi realizada em Bruxelas nos dias 25 e 26 de Outubro deste ano o evento The Space-Weather Awareness Dialogue: Findings and Outlook que teve por objectivo identificar os desafios de uma situação do género e apontar as respectivas soluções.

Para melhor afinar a forma de encarar este problema, a Comissão Europeia propõe a apresentação de um protocolo de resposta a uma crise deste género e a realização de simulacros que ajudem as pessoas a determinar quais são as debilidades dos procedimentos de emergência.

O relatório da Comissão destaca ainda que - dado que é esperada uma actividade solar máxima para 2013 - é necessário dar a conhecer nos próximos meses o possível impacto que semelhante situação terá na vida dos cidadãos.

A Comissão tem agora a tarefa de elaborar uma lista dos riscos que enfrenta a UE e os Estados-Membros comprometeram-se a levar a cabo a avaliação dos riscos nacionais com base em orientações fornecidas pela Comissão Europeia, indica o jornal espanhol “ABC”.

in Público - ler notícia

Por um Natal ecológico...

Quercus sugere um Natal com pinheiros em vasos e prendas “verdes”

 O azevinho é uma espécie protegida pela legislação desde 1989

Pinheiros em vasos, bacalhau, prendas sem demasiados embrulhos ou produzidas em Portugal e azevinho artificial para poupar o verdadeiro, que está em vias de extinção, fazem parte das 22 sugestões da Quercus para um Natal mais “verde” e económico.
Para um “Natal ambientalmente mais responsável e também económico, um factor fundamental na época de crise que vivemos”, a associação ambientalista sugere uma poupança de energia ao desligar a iluminação da árvore ou da varanda durante a noite ou quando não está ninguém em casa e a preferência por lâmpadas LED, mais eficientes.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector doméstico em Portugal consumiu em 2010 um total de 5.762.899 tep (tonelada equivalente de petróleo), sendo 51% da responsabilidade do consumo de energia nos veículos utilizados no transporte individual dos residentes no alojamento. O consumo global de energia por alojamento foi de 1,47 tep e a utilização de energia na cozinha teve o maior peso, cerca de 37%, informa também o INE.

A Quercus propõe ainda que se evitem resíduos e desperdícios. Para isso sugere a reutilização dos enfeites de Natal de ano para ano, fazer uma lista antes de comprar os alimentos para a ceia, de modo a evitar desperdícios, usar loiça lavável nas refeições e evitar os materiais descartáveis e produtos com excesso de embalagem, que são mais dispendiosos e de mais difícil reciclagem.

“A aplicação de alguns destes conselhos, relacionados maioritariamente com práticas de consumo sustentável, permitirá constatar que cuidar do ambiente é, muitas vezes, sinónimo de poupar no orçamento familiar”, escreve a Quercus, em comunicado nas vésperas de Natal.

A melhor opção para a árvore de Natal será uma artificial, “que pode ser sempre reutilizada”, ou uma árvore em vaso. Além disso, a Quercus aconselha a não comprar “azevinho [Ilex aquifolium] verdadeiro, pois é uma espécie em vias de extinção”. Esta espécie – que ocorre espontaneamente em bosques, sebes e regiões montanhosas de Trás-os-Montes, Minho, Beiras e serras de Sintra e Monchique – está protegida pelo Decreto-Lei 423/89, de 4 de Dezembro. A colheita de azevinho, “que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos de cada indivíduo (...) tem vindo a tornar-se cada vez mais intensa, praticando-se, sistematicamente e indiscriminadamente, uma desrama quase ou mesmo total, que provoca a morte das plantas, muitas vezes exemplares de grande beleza e raridade, com várias centenas de anos”, justifica o documento legislativo.

A Quercus propõe ainda uma lista de sugestões para “dar presentes sem gastar muito”, nomeadamente prendas no âmbito de campanhas de solidariedade, cheques-prenda em caso de dúvida sobre o presente a oferecer ou ainda optar pelo “truque do amigo secreto, estipulando um valor máximo para a troca de prendas”.

“Sempre que possível, utilizar os transportes públicos nas deslocações às compras” e “procurar levar sacos reutilizáveis ou utilizar o número mínimo de sacos possível” também estão entre as sugestões.

E depois do Natal, “resíduos no sítio certo”. O papel de embrulho e laços podem ser guardados e utilizados noutras ocasiões e as embalagens recicladas.

Quando há vontade e profissionalismo, até os motivos de força maior são menorizados

Justiça
Juíza sai de internamento para retomar processo Face Oculta por um dia

O julgamento está a decorrer no Palácio de Justiça de Aveiro O julgamento está a decorrer no Palácio de Justiça de Aveiro

A juíza Liliana Carvalho, internada há dias numa unidade de saúde, saiu do hospital especificamente para retomar o julgamento do processo Face Oculta, que decorre no Palácio de Justiça de Aveiro.
O juiz-presidente do colectivo explicou hoje no início da sessão, que começou pouco depois das 09.30 horas, que a juíza tem estado internada e que saiu exclusivamente para evitar que as provas deste processo e de um outro a decorrer nos Juízos Criminais de Ovar sejam invalidadas. Tal poderia acontecer se passassem mais de 30 dias entre duas audiências, uma regra da lei processual penal.

Liliana Carvalho apresentou-se hoje em tribunal visivelmente debilitada e com dificuldade em movimentar-se, estando previsto que o julgamento decorra apenas da parte da manhã. À tarde, a juíza segue para outro julgamento em Ovar.

O juiz-presidente do colectivo informou os advogados e os arguidos que a colega deverá regressar ao hospital, ficando entretanto o julgamento interrompido pelas férias judiciais. Por isso, os trabalhos só deverão ser retomados em Janeiro.

in Público - ler notícia
   
  
NOTA: é por estas e por outras que detesto generalizações (os professores são preguiçosos, os polícias não fazem nenhuma, os médicos demais, os juízes têm férias excessivas...). Enquanto as pessoas quiserem, muitas vezes mesmo à sua custa (e do seu bolso e da sua saúde...) o país funciona. Haja vontade e tudo se ultrapassa - mesmo seis anos de anarquia e roubalheira..!

O fadista Carlos do Carmo faz hoje 73 anos

Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos Alberto Ascenção do Carmo Almeida (Lisboa, 21 de Dezembro de 1939) é um cantor e intérprete de fado português.
Filho de Alfredo de Almeida, livreiro e proprietário da casa de fados O Faia, e de Lucília do Carmo, conhecida fadista, Carlos cresceu em Lisboa, onde frequentou a Escola Alemã e o Liceu Passos Manuel. Na Suíça fez estudos de Hotelaria e aprendeu línguas estrangeiras. Iniciou a sua carreira artística em 1964, embora tenha gravado o primeiro disco com nove anos.
Ainda em 1964 casou-se com Judite do Carmo, sua actual mulher e mãe dos seus três filhos, Cila, Alfredo e Gil.
Representou Portugal no XXI Festival Eurovisão da Canção em 1976, com o tema Flor de Verde Pinho, adaptado do poema de Manuel Alegre. No Festival RTP da Canção desse ano, foi o único intérprete. Nas últimas canções apresentadas estavam temas como Estrela da Tarde. De entre muitas outras, as suas canções mais conhecidas são Os Putos, Um Homem na Cidade, Canoas do Tejo, O Cacilheiro, Lisboa Menina e Moça, Duas Lágrimas de Orvalho e Bairro Alto.
Realizou numerosas digressões, tendo actuado no Olympia de Paris, na Ópera de Frankfurt, na Ópera de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro ou no Hotel Savoy de Helsínquia. Em Portugal tem sido apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, no Mosteiro dos Jerónimos, no Casino Estoril e Centro Cultural de Belém.
Em 2003 ganhou o Prémio José Afonso, então atribuído pela Câmara Municipal da Amadora, na sequência do qual foi publicado o livro Carlos do Carmo, do Fado e do Mundo, uma entrevista biográfica realizada por Viriato Teles. Entre numerosos galardões, foi-lhe ainda atribuído o Globo de Ouro de Mérito e da Excelência, o Prémio Consagração de Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores, a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique e o Prémio Goya para Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade, em 2008. A canção faz parte da banda sonora do filme Fados, que concorria à edição de 2008 daqueles que são considerados os óscares espanhóis. No entanto foram levantadas dúvidas sobre a verdadeira autoria deste fado (Público). É ainda cidadão honorário do Rio de Janeiro, membro de honra do Claustro Ibero-Americano das Artes, e recebeu um diploma do Senado de Rhode Island (Estados Unidos) pelo seu contributo para a divulgação da música portuguesa.
Figura também como pioneiro na nova discografia portuguesa devido ao seu disco Um Homem no País, que foi o primeiro CD editado por um artista em Portugal.

Seis anos de (des)governo de Sócrates dão nestas coisas...

Segurança Social: Dívidas prescritas automaticamente em 2010
Governo de Sócrates deixa escapar 1,4 mil milhões

Sócrates e Teixeira dos Santos responsáveis pela Conta de 2010

O governo de José Sócrates deixou prescrever dívidas de 1.435 milhões de euros à Segurança Social, maioritariamente através de procedimentos automáticos, "sem a formalização legalmente exigível e assentando em pressupostos inadequados", conclui o Parecer da Conta Geral do Estado relativo ao ano de 2010, entregue ontem pelo presidente do Tribunal de Contas na Assembleia da República. Os juízes do Tribunal de Contas têm grandes reservas quanto à legalidade dos procedimentos adoptados pela Segurança Social.

As dúvidas que suscita a Conta Geral do Estado de 2010 estendem-se a muitas outras matérias, nomeadamente, a utilização benefícios fiscais, contabilizações de operações imobiliárias e de dívidas a fornece-dores de forma incorrecta. A despesa fiscal, por exemplo, "enferma de deficiências de apuramento e de erros de contabilização, estando manifestamente subvalorizada", acusam os juízes do TC.
E no que diz respeito à receita obtida em resultado do combate à fraude e à evasão fiscais, programa lançado pelo antigo ministro das Finanças Teixeira dos Santos, não foi sequer reportada à Conta Geral do Estado.
Os juízes dizem, inclusivamente, que não conseguiram "confirmar os valores globais da receita e da despesa inscritos, devido ao desrespeito de princípios orçamentais, ao incumprimento de disposições legais que regulam a execução e a contabilização de receitas".
Situações que, alertam os responsáveis pelo documento, "continuam a afectar o rigor e a transparência das Contas Públicas".
O Estado chegou ao final de 2010 com dívidas por fornecimentos de bens e serviços no valor de 2,5 mil milhões de euros, com a área da Saúde a ser responsável por 87,2 por cento desse valor. 


SOBRETAXA 'TAPA' BURACO

A sobretaxa extraordinária aplicada pelo Governo aos subsídios de Natal deste ano (nos salários pagos em Novembro) ajudou a melhorar a cobrança da receita fiscal do Estado até ao mês passado. Os impostos cobrados aos trabalhadores dependentes (IRS) aumentaram 467,5 milhões de euros num mês. Também o IVA subiu ligeiramente, mas continua a dar sinais de abrandamento no consumo das famílias. A receita cresce 8,3% face ao mesmo período de 2010. O ISV, aplicado na compra dos carros novos, cai 21% em termos homólogos. A execução orçamental mostra que o défice do Estado se situa em 9,9 mil milhões, melhorando 3,4 mil milhões face a 2010. 


DÉFICE NOS 4% SEM MAIS AUSTERIDADE

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, confirmou ontem que o défice este ano ficará na casa dos 4%, mas que sem as medidas extraordinárias tomadas ficaria acima de 8%. "O défice orçamental ficará com toda a probabilidade na casa dos 4%, bem abaixo dos 5,9%" estipulados com a troika, disse o ministro no Parlamento, onde rejeitou mais austeridade. Gaspar anunciou ainda um Orçamento rectificativo para 2012 devido ao fundo de pensões da Banca.

in CM - ler notícia

O Global Stone Congress 2012 será no Alentejo!

 GLOBAL STONE CONGRESS 2012

16 a 20 de Julho de 2012

Alentejo

O GLOBAL STONE CONGRESS 2012 é um Evento que se realiza há cerca de 6 anos e que se caracteriza como um Encontro Mundial entre actores e especialistas que formam o Sector da Pedra Natural. Foi realizado pela 1ª vez em 2005 no Brasil e já passou por Itália e Espanha.

Portugal, através da Associação VALORPEDRA com a colaboração de diversas Empresas e Entidades, tem agora a oportunidade de assumir a organização e realização da 4ª Edição do GLOBAL STONE CONGRESS.

E este é o momento mais oportuno.

O Cluster da Pedra reconhecido em 2008 encontra-se a desenvolver uma Estratégia de Internacionalização, Sustentabilidade e Competitividade, enquadrada na mobilização e cooperação de todos os actores do Cluster em Portugal.

Os tempos são de dificuldade a nível Mundial, e de emergência na reunião de especialistas, de países e contextos diferentes, que possam contribuir para a disseminação de conhecimento, que permita o progresso na Industria da Pedra Natural.

E porque os responsáveis desta edição querem que se destaque pela originalidade, o GLOBAL STONE CONGRESS 2012 será itinerante entre Concelhos Históricos do Alentejo, envolvendo todos os que nele participarem nas tradições de uma região rica em recursos naturais, cultura, história, paisagem e gastronomia.

É sua ambição que os temas, salvaguardando a dimensão científica que funda o congresso, tenham uma componente forte de interesse para as empresas com temas e oradores propostos também por estas e embora, sediado em Borba, envolva outros concelhos do Alentejo, e que passe ainda pelo reconhecimento de outras realidades geográficas e industriais do sector noutros pontos do Pais.

É do interesse dos geólogos portugueses, das empresas do setor e do nosso país que este evento seja um palco de encontro entre todos aqueles que ambicionam o progresso e competitividade da Industria da Pedra Natural.

Estamos convictos que a mobilização de todos os actores nível Mundial para esta ambição, é a chave para o sucesso desta Edição, com a qual o blog Geopedrados se congratula e se associa.

O político e escritor Benjamin Disraeli nasceu há 207 anos

Benjamin Disraeli (21 de dezembro de 1804 - 19 de abril de 1881) foi um escritor e político britânico de origem judaica italiana (sefardita) e primeiro-ministro do Reino Unido. Filho de Isaac D'Israeli.
Começou a sua carreira profissional no escritório de um procurador, em 1821, a fim de se preparar para um lugar na administração pública, aí se mantendo até 1831. Entretanto, em 1826, inicia a sua carreira de escritor com a publicação de Vivian Grey (1826).
O começo da sua carreira política dá-se em 1837, com a sua eleição para deputado por Wycombe. Em 1848 torna-se líder do partido proteccionista. Nesse mesmo ano foi nomeado ministro do Tesouro e, constatando que a nação desejava uma política de livre-câmbio, abandonou a sua orientação proteccionista.
Entre 1852 e 1874 a sua carreira política caracteriza-se por demissões e regressos ao poder. É precisamente a partir de 1874 que a sua figura política se destaca pelas diversas reformas levadas a cabo (reformas internas sobre fábricas e habitações, emendou a lei dos pobres, etc.), principalmente no campo externo. Aderindo a uma política expansionista e imperialista, contribuiu para a grandeza e poderio do império britânico. Apoderou-se do controle da Companhia do Canal do Suez, anexou o Transvaal na África do Sul e o Chipre. Em 1877, aclamou a rainha Vitória imperatriz das Índias. Dois anos mais tarde entrava na Câmara dos Lordes com o título de Lord Beaconsfield.


Benjamin Disraeli, 1st Earl of Beaconsfield, KG, PC, FRS, (21 December 1804 – 19 April 1881) was a British Prime Minister, parliamentarian, Conservative statesman and literary figure. Starting from comparatively humble origins, he served in government for three decades, twice as Prime Minister of the United Kingdom. Although his father had him baptised to Anglicanism at age 12, he was nonetheless Britain's first and thus far only Prime Minister who was born into a Jewish family—originally from Italy. He played an instrumental role in the creation of the modern Conservative Party after the Corn Laws schism of 1846.

Disraeli's biographers believe he was descended from Italian Sephardic Jews. He claimed Portuguese ancestry, possibly referring to an earlier origin of his family heritage in Iberia prior to the expulsion of Jews in 1492. After this event many Jews emigrated, in two waves; some fled to the Muslim lands of the Ottoman Empire, but many also went to Christian Europe, first to northern Italy, then to the Netherlands, and later to England. One modern historian has seen him as essentially a marrano.
He was the second child and eldest son of Isaac D'Israeli, a literary critic and historian, and Maria Basevi. Benjamin changed the spelling in the 1820s by dropping the apostrophe. His siblings included Sarah (1802–1859), Naphtali (1807), Ralph (1809–1898), and James (1813–1868). Benjamin at first attended a small school, the Reverend John Potticary's school at Blackheath. His father had Benjamin baptised in July 1817 following a dispute with their synagogue. The elder D'Israeli was content to remain outside organised religion. From 1817, Benjamin attended a school at Higham Hill, in Walthamstow, under Eliezer Cogan. His younger brothers, in contrast, attended the superior Winchester College.

(...)
Disraeli turned towards literature after his financial disaster, motivated in part by a desperate need for money, and brought out his first novel, Vivian Grey, in 1826. Disraeli's biographers agree that Vivian Grey was a thinly veiled re-telling of the affair of The Representative, and it proved very popular on its release, although it also caused much offence within the Tory literary world when Disraeli's authorship was discovered. The book, initially anonymous, was purportedly written by a "man of fashion", perhaps Ross M. Brown – someone who moved in high society. Disraeli, then just twenty-three, did not move in high society, and the numerous solecisms present in his otherwise brilliant and daring work made this painfully obvious. Reviewers were sharply critical on these grounds of both the author and the book. Furthermore, John Murray believed that Disraeli had caricatured him and abused his confidence–an accusation denied at the time, and by the official biography, although subsequent biographers (notably Blake) have sided with Murray.

(...)
Disraeli was elevated to the House of Lords in 1876 when Queen Victoria made him Earl of Beaconsfield and Viscount Hughenden.
In the general election of 1880 Disraeli's Conservatives were defeated by Gladstone's Liberals, in large part owing to the uneven course of the Second Anglo-Afghan War. The Irish Home Rule vote in England contributed to his party's defeat. Disraeli became ill soon after and died in April 1881.
He is buried in a vault beneath St Michael's Church in the grounds of his home Hughenden Manor, accessed from the churchyard. Against the outside wall of the church is a memorial erected in his honour by Queen Victoria. His literary executor, and for all intents and purposes his heir, was his private secretary, Lord Rowton. The Disraeli vault also contains the body of Sarah Brydges Willyams, the wife of James Brydges Willyams of St Mawgan in Cornwall. Her wish to be buried there was granted after she left an estate sworn at under £40,000, of which Disraeli received over £30,000.
Disraeli has a memorial in Westminster Abbey. He is also remembered with a large statue in the market town of Ormskirk where he graces the centre of famous student town.

(...)
Although born of Jewish parents, Disraeli was baptised in the Christian faith at the age of twelve, and remained an observant Anglican for the rest of his life. Adam Kirsch, in his biography of Disraeli, states that his Jewishness was "both the greatest obstacle to his ambition and its greatest engine." Much of the criticism of his policies was couched in anti-Semitic terms. He was depicted in some antisemitic political cartoons with a big nose and curly black hair, called "Shylock" and "abominable Jew," and portrayed in the act of ritually murdering the infant Britannia. In response to a political taunt made by Daniel O'Connell in the British parliament, to which Disraeli replied with the statement, "Yes, I am a Jew, and when the ancestors of the Right Honourable Gentleman were brutal savages in an unknown island, mine were priests in the Temple of Solomon." One apocryphal story states that Disraeli reconverted to Judaism on his deathbed.

O poeta Bocage morreu há 206 anos

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de setembro de 1765 - Lisboa, 21 de dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.

Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de Dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era francês.
Teve cinco irmãos. O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o Sismo de Lisboa de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José I, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
A sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Anne-Marie Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso, quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em 22 de setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, surge nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Em 14 de abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.
Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" de A. Campos - Da Costa e Silva, pp. 48, que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei algumas poesias-canção cheias de bajulações, visando atingir seus objectivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios,e admoestado com algumas rimas de baixo calão, que originaram a famosa frase: "quem tem c... tem medo, e eu também posso errar", fê-lo prosseguir viagem para as Índias". Fez escala na Ilha de Moçambique (início de setembro) e chegou à Índia em 28 de outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras.
Ainda em 1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adoptou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Em 1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Aí ficou até 17 de fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redator e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De 1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de 1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa por ele arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da travessa André Valente.
O dia 15 de setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em Setúbal.

Autorretrato


Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;


Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;


Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades,


Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou mais pachorrento.

Bocage

O maior assassino de todos os tempos nasceu há 133 anos

Josef Vissarionovitch Stalin (Gori, 18 de dezembro de 1878 - Moscovo, 5 de março de 1953) foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comité Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder soberano da União Soviética. Seu nome de nascimento era Ioseb Besarionis Dze Djughashvili. Em português seu nome é referido algumas vezes como José Estaline.
Sob a liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na derrota da Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e passou a atingir o estatuto de superpotência, após rápida industrialização e melhoras nas condições sociais do povo soviético, durante esse período, o país também expandiu seu território para um tamanho semelhante ao do antigo Império Russo.
Durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 1956, o sucessor de Stalin, Nikita Khrushchov, apresentou seu Discurso secreto oficialmente chamado "Sobre o culto à personalidade e suas consequências", a partir do qual iniciou-se um processo de "desestalinização" da União Soviética. Ainda hoje existem diversas perspectivas ao redor de Stalin, alguns o vendo como tirano e outros como líder habilidoso.

Nascido em uma pequena cabana na cidade georgiana de Gori, filho da costureira Ketevan Geladze (1858-1937) e do sapateiro Besarion Jughashvili (1849 ou 1850 - 1909), o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz.
Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime tsarista.
Na juventude, adotou o nome Koba mas também era conhecido como David, Nijeradze, Chijikov, Ivanovitch e, antes da I Guerra Mundial, mudou seu nome definitivamente para Stalin (homem de aço). Era portador de defeitos físicos (seu pé esquerdo era defeituoso e o braço esquerdo era mais curto que o direito) por este motivo, foi dispensado do serviço militar, não lutando na guerra.
Passou anos na prisão (por organizar assaltos, num dos quais 40 pessoas foram mortas) e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e outros, que planejavam a Revolução Russa.
Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.
Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), e teve uma ascensão rápida, tornando-se em novembro de 1922 o Secretário-geral do Comité Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos" e "O Pai dos Povos".
De acordo com Alan Bullock, uma discordância com Stalin em qualquer assunto tornava-se não uma questão de oposição política, mas um crime capital, uma prova, ipso facto, de participação em uma conspiração criminosa envolvendo traição e a intenção de derrubar o regime Soviético.

Vítimas
Em 1991, com o colapso da União Soviética, parte dos arquivos soviéticos finalmente foi disponibilizada. Os relatórios do governo continham os seguintes registos - entre 1921–53 o número de condenações políticas foi de 4.060.306, divididas da seguinte maneira:

Quantidade de pessoas Tipo de condenação
799.473 Pena de morte
2.634.397 Trabalhos forçados
413.512 Exílio
215.942 Outras

Já quanto as condenações não-políticas, entre 1937–52, 34.228 pessoas foram executadas. Entretanto, esses números devem ser maiores, pois os arquivos soviéticos são omissos em vários aspectos: por exemplo, eles não abrangem as várias Transferências populacionais na União Soviética. Esta é uma omissão relevante, pois, de acordo com Eric D. Weitz, a taxa mortalidade das mais de 600.000 pessoas deportadas do Cáucaso entre 1943 e 1944 chegava a 25%, o que acrescentaria mais 150.000 vítimas mortas.
Outros dados que não constam dos arquivos da NKVD incluem o controverso e famoso Massacre de Katyn, bem como diversos outros de menor repercussão em áreas ocupadas. Também não constam as execuções de desertores pela NKVD durante a guerra, que se estima em 158.000 execuções.
Além disso, as estatísticas oficiais de mortalidade nos Gulags excluem as mortes ocorridas logo após a libertação dos prisioneiros, mas cuja morte estava ligada ao tratamento recebido naqueles campos de trabalho forçado.
A ideia de que os arquivos guardados pelas autoridades soviéticas são incompletos e não refletem a totalidades das vítimas é apoiada por diversos historiadores, a exemplo de Robert Gellately e Simon Sebag Montefiore. Segundo eles, além dos registos não serem abrangentes, é altamente provável, por exemplo, que suspeitos presos e torturados até a morte durante investigações não sejam contabilizados como execução (não são contados como vítimas de pena de morte).
Após a extinção do regime comunista na União Soviética, historiadores passaram a estimar que, excluindo os que morreram por fome, entre 4-10 milhões de pessoas morreram sob o regime de Stalin. O escritor russo Vadim Erlikman, por exemplo, faz as seguintes estimativas:

Quantidade de pessoas Razão da morte
1,5 milhão Execução
5 milhões Gulags
1,7 milhão Deportados¹
1 milhão Países ocupados²
¹ Erlikman estima um total de 7,5 milhões de deportados.
² Diz respeito aos mortos civis durante a ocupação russa.

Este total estimado de 9 milhões, para alguns pesquisadores, deve ainda ser somado a 6-8 milhões dos mortos na Fome soviética de 1932-1933, episódios também conhecidos como Holodomor. Existe controvérsia entre historiadores a respeito desta fome ter sido ou não provocada deliberadamente por Stalin para suprimir opositores de seu regime. Muitos argumentam que a fome ocorreu por questões circunstanciais não desejadas por Stalin ou que foi uma consequência acidental de uma tentativa de forçar a coletivização naquelas áreas afetadas pela fome. Todavia, também existem argumentos no sentido contrário, de que a fome foi sim provocada por Stalin. Para a última corrente, uma prova de que a fome foi provocada seria o fato de que a exportação de grãos da União Soviética para a Alemanha Nazi aumentou consideravelmente no ano de 1933, o que provaria que havia alimento disponível. Esta versão da história é retratada pelo documentário The Soviet Story.
Sendo assim, se o número de vítimas da fome for incluído, chega-se a um número mínimo de 10 milhões de mortes (mínimo de 4 milhões de mortos por fome e mínimo de 6 milhões de mortos pelas demais causas expostas). No entanto, Steven Rosefielde tem como mais provável o número de 20 milhões de mortos, Simon Sebag Montefiores sugere número um pouco acima de 20 milhões, no que é acompanhado por Dmitri Volkogonov (autor de Stalin: Triunfo e Tragédia), Alexander Nikolaevich Yakovlev, Stéphane Courtois e Norman Naimark. O pesquisador Robert Conquest recentemente reviu sua estimativa original de 30 milhões de vítimas para cerca de 20 milhões, afirmando ainda ser muitíssimo pouco provável qualquer número abaixo de 15 milhões de vidas ceifadas pelo regime de Stalin.
 
Pacto Ribbentrop-Molotov
em 23 de agosto de 1939 foi celebrado em Moscovo um pacto entre a União Soviética e a Alemanha Nazi, pelo qual os dois países se comprometeram a não se atacarem militarmente e não intervirem em caso de invasão a um terceiro. Este pacto de não-agressão ficou conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov, nome dos Ministros do Exterior alemão e soviético. O pacto incluía um "protocolo adicional secreto", hoje público, que traçava um esboço da divisão territorial posteriormente concretizada na Polónia (considerando os rios Vístula, San e Narew). Tendo a garantia de que a União Soviética não retaliaria, uma semana após a celebração do pacto, Adolf Hitler invadiu a Polónia e 16 dias depois ocorreu a Invasão Soviética da Polónia. Stalin esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas a um confronto com a Alemanha Nazi que para alguns sempre fora inevitável. E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos, pois naquele momento ocupar-se-ia de Reino Unido e França. O Pacto Molotov-Ribbentrop assegurou em setembro de 1939 a divisão do território polaco entre os nazis e os soviéticos.
 

Paco de Lucía - 64 anos

Paco de Lucía, nome artístico de Francisco Sánchez Gomes (Algeciras, 21 de dezembro de 1947) é um guitarrista espanhol de flamenco reconhecido internacionalmente.
Em 2004 foi distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias, como "um músico que transcendeu fronteiras e estilos".
As suas principais influências, para além do seu pai, foram os guitarristas de flamenco Nino Ricardo, Miguel Borrull, Mario Escudero e Sabicas.


Tanto su madre, Lucía Gomes "La Portuguesa", como su padre, Antonio Sánchez, influyeron mucho en su vocación. De su padre y de su hermano Ramón recibió las primeras clases de guitarra. Su padre hacía que Paco practicase muchas horas de guitarra diarias durante su niñez. El nombre "De Lucía" quedó ligado a él durante su niñez, ya que, como él mismo cuenta, en su barrio había muchos Pepes, Pacos, etc., y entonces se los identificaba por el nombre de la madre, por lo que él era conocido como "Paco, el de Lucía" en su barrio de Algeciras.
Es hermano de artistas flamencos: de Pepe de Lucía, cantaor profesional ya de niño, y del fallecido Ramón de Algeciras, guitarrista también profesional. Ambos han sido miembros de su banda. Durante muchos años le han acompañado en grabaciones y giras, han tenido ellos sus propias carreras en solitario y han trabajado con otros artistas.
A finales de los años 60, conoce a Camarón de la Isla, con quien crea una mítica unión musical, fruto de la cual son los primeros discos de ambos. Se muestran como excelentes intérpretes del flamenco más ortodoxo. Grabaron diez discos entre 1968 y 1977. Después, juntos y por separado, fueron precursores de un flamenco más popular y mestizo entrando en el terreno del pop, el rock y el jazz.

Influencias y características de su toque
Paco de Lucía ha recibido principalmente la influencia de dos escuelas: la del Niño Ricardo, considerado como una de las figuras más destacadas de la guitarra flamenca y el precursor más directo de Paco de Lucía, y la de Sabicas, a quien se considera como el máximo influyente en el desarrollo y perfeccionamiento de la guitarra flamenca como instrumento de concierto (antes, la guitarra era un instrumento de acompañamiento al cantaor).
La contribución de Sabicas en el flamenco es doble: Por un lado, amplía la técnica de la guitarra flamenca (inventó, por ejemplo, la alzapúa en una cuerda y el rasgueo de tres dedos), y por otro destaca como un compositor de categoría, ya que sus obras se caracterizan no por unir falsetas —frases líricas que toca el guitarrista cuando el cantaor deja de cantar—, sino por crear una estructura melódica, rítmica y armónica perfectamente coherente de principio a fin, como en cualquier obra clásica, cosa que en el flamenco nunca se había hecho a excepción de algunas figuras coetáneas (Esteban de Sanlúcar, por ejemplo, en magníficas creaciones como "Mantilla de feria" o "Panaderos flamencos"). Pocas cosas cabe objetar al toque de Sabicas, que gozaba de una extraordinaria técnica con una amplia sonoridad - muchas veces tocaba en los escenarios sin micrófono - debida a su fuerte pulsación y a la enorme calidad de sus composiciones.
La mejor contribución de Paco de Lucía al flamenco es la de haber conseguido popularizarlo e internacionalizarlo, aunque ello haya supuesto muchas veces una merma de la pureza en el toque. Está considerado como un espléndido intérprete por su virtuosismo y su personalísimo estilo, que se puede definir como vigoroso y rítmico. Este estilo se manifiesta en la calidad de numerosas obras del artista. Entre ellas, "Entre dos aguas" (rumba), "La Barrosa" (alegrías), "Barrio la Viña", "Homenaje al Niño Ricardo" (soleá), "Almoraima" (bulerías), "Guajiras de Lucía" y "Río Ancho" (rumba).
Es meritorio además el esfuerzo que ha realizado este artista por dar a conocer el flamenco al público de fuera de España y el haberse atrevido a "darle otro aire" mezclándolo con otros estilos, que, aunque de estructuras melódicas y rítmicas diferentes, pueden congeniar bien con él. Paco de Lucía ha abierto el camino para este tipo de experimentaciones y fusiones del flamenco con diversas músicas, lo cual es sin duda encomiable.
A todo esto, no hay que olvidar que su padre Antonio recibió clases de guitarra de la mano del primo hermano de Melchor de Marchena: Manuel Fernández "Titi de Marchena", un guitarrista que llegó a Algeciras en la década de los años 20, creó afición y escuela, y tal vez influyera en los principios de Paco.
Otro aporte de Paco de Lucía al arte Flamenco contemporáneo ha sido la inclusión del cajón. Este instrumento de la música afroperuana es conocido por Paco de Lucía en Perú a fines de los años 70, de manos de Carlos "Caitro" Soto de la Colina, cajonero y compositor peruano. Paco de Lucía intuye y entiende, al conocer este instrumento peruano, que puede ser una solución a la permanente necesidad de percusión que requiere el flamenco, y lo añade, en complicidad con Rubem Dantas, a los elementos percusivos utilizados en su sexteto de entonces, convirtiéndose el cajón desde ese momento y con el paso del tiempo en un instrumento imprescindible del arte flamenco contemporáneo y,luego, de otras corrientes musicales internacionale.


O atentado de Lockerbie foi há 23 anos


Destroços do nariz do avião

Memorial às vítimas do desástre aéreo, no cemitério de Lockerbie

O atentado de Lockerbie foi um ataque terrorista ao vôo 103 da Pan Am em 21 de dezembro de 1988. O avião Boeing 747-121 partira do Aeroporto de Londres Heathrow em Londres com destino a Nova Iorque, e explodiu no ar logo acima da cidade escocesa de Lockerbie, matando 270 pessoas (259 no avião e 11 na terra) de 21 nacionalidades diferentes. Deste total, 189 vítimas eram cidadãos dos Estados Unidos da América.
A explosão do Boeing 747 da Pan Am foi um dos vários atentados terroristas planeados pelo governo da Líbia. Em 2002, Muammar Kaddafi ofereceu 2,7 mil milhões de dólares americanos como indemnização para as famílias das vítimas norteamericanas, sendo 40% do dinheiro entregue quando as sanções da ONU fossem suspensas; 40% quando as sanções comerciais dos Estados Unidos fossem suspensas; e 20% quando a Líbia fosse removida da lista do Departamento de Estado de países patrocinadores de terrorismo. Um ano antes, o espião líbio Abdel Baset Ali Mohmed Al-Megrahi havia sido condenado à prisão perpétua, acusado de ser o responsável pela explosão.