Quercus sugere um Natal com pinheiros em vasos e prendas “verdes”
O azevinho é uma espécie protegida pela legislação desde 1989
Pinheiros em vasos, bacalhau, prendas sem
demasiados embrulhos ou produzidas em Portugal e azevinho artificial
para poupar o verdadeiro, que está em vias de extinção, fazem parte das
22 sugestões da Quercus para um Natal mais “verde” e económico.
Para um “Natal ambientalmente mais responsável e
também económico, um factor fundamental na época de crise que vivemos”, a
associação ambientalista sugere uma poupança de energia ao desligar a
iluminação da árvore ou da varanda durante a noite ou quando não está
ninguém em casa e a preferência por lâmpadas LED, mais eficientes.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector doméstico em Portugal consumiu em 2010 um total de 5.762.899 tep (tonelada equivalente de petróleo), sendo 51% da responsabilidade do consumo de energia nos veículos utilizados no transporte individual dos residentes no alojamento. O consumo global de energia por alojamento foi de 1,47 tep e a utilização de energia na cozinha teve o maior peso, cerca de 37%, informa também o INE.
A Quercus propõe ainda que se evitem resíduos e desperdícios. Para isso sugere a reutilização dos enfeites de Natal de ano para ano, fazer uma lista antes de comprar os alimentos para a ceia, de modo a evitar desperdícios, usar loiça lavável nas refeições e evitar os materiais descartáveis e produtos com excesso de embalagem, que são mais dispendiosos e de mais difícil reciclagem.
“A aplicação de alguns destes conselhos, relacionados maioritariamente com práticas de consumo sustentável, permitirá constatar que cuidar do ambiente é, muitas vezes, sinónimo de poupar no orçamento familiar”, escreve a Quercus, em comunicado nas vésperas de Natal.
A melhor opção para a árvore de Natal será uma artificial, “que pode ser sempre reutilizada”, ou uma árvore em vaso. Além disso, a Quercus aconselha a não comprar “azevinho [Ilex aquifolium] verdadeiro, pois é uma espécie em vias de extinção”. Esta espécie – que ocorre espontaneamente em bosques, sebes e regiões montanhosas de Trás-os-Montes, Minho, Beiras e serras de Sintra e Monchique – está protegida pelo Decreto-Lei 423/89, de 4 de Dezembro. A colheita de azevinho, “que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos de cada indivíduo (...) tem vindo a tornar-se cada vez mais intensa, praticando-se, sistematicamente e indiscriminadamente, uma desrama quase ou mesmo total, que provoca a morte das plantas, muitas vezes exemplares de grande beleza e raridade, com várias centenas de anos”, justifica o documento legislativo.
A Quercus propõe ainda uma lista de sugestões para “dar presentes sem gastar muito”, nomeadamente prendas no âmbito de campanhas de solidariedade, cheques-prenda em caso de dúvida sobre o presente a oferecer ou ainda optar pelo “truque do amigo secreto, estipulando um valor máximo para a troca de prendas”.
“Sempre que possível, utilizar os transportes públicos nas deslocações às compras” e “procurar levar sacos reutilizáveis ou utilizar o número mínimo de sacos possível” também estão entre as sugestões.
E depois do Natal, “resíduos no sítio certo”. O papel de embrulho e laços podem ser guardados e utilizados noutras ocasiões e as embalagens recicladas.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector doméstico em Portugal consumiu em 2010 um total de 5.762.899 tep (tonelada equivalente de petróleo), sendo 51% da responsabilidade do consumo de energia nos veículos utilizados no transporte individual dos residentes no alojamento. O consumo global de energia por alojamento foi de 1,47 tep e a utilização de energia na cozinha teve o maior peso, cerca de 37%, informa também o INE.
A Quercus propõe ainda que se evitem resíduos e desperdícios. Para isso sugere a reutilização dos enfeites de Natal de ano para ano, fazer uma lista antes de comprar os alimentos para a ceia, de modo a evitar desperdícios, usar loiça lavável nas refeições e evitar os materiais descartáveis e produtos com excesso de embalagem, que são mais dispendiosos e de mais difícil reciclagem.
“A aplicação de alguns destes conselhos, relacionados maioritariamente com práticas de consumo sustentável, permitirá constatar que cuidar do ambiente é, muitas vezes, sinónimo de poupar no orçamento familiar”, escreve a Quercus, em comunicado nas vésperas de Natal.
A melhor opção para a árvore de Natal será uma artificial, “que pode ser sempre reutilizada”, ou uma árvore em vaso. Além disso, a Quercus aconselha a não comprar “azevinho [Ilex aquifolium] verdadeiro, pois é uma espécie em vias de extinção”. Esta espécie – que ocorre espontaneamente em bosques, sebes e regiões montanhosas de Trás-os-Montes, Minho, Beiras e serras de Sintra e Monchique – está protegida pelo Decreto-Lei 423/89, de 4 de Dezembro. A colheita de azevinho, “que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos de cada indivíduo (...) tem vindo a tornar-se cada vez mais intensa, praticando-se, sistematicamente e indiscriminadamente, uma desrama quase ou mesmo total, que provoca a morte das plantas, muitas vezes exemplares de grande beleza e raridade, com várias centenas de anos”, justifica o documento legislativo.
A Quercus propõe ainda uma lista de sugestões para “dar presentes sem gastar muito”, nomeadamente prendas no âmbito de campanhas de solidariedade, cheques-prenda em caso de dúvida sobre o presente a oferecer ou ainda optar pelo “truque do amigo secreto, estipulando um valor máximo para a troca de prendas”.
“Sempre que possível, utilizar os transportes públicos nas deslocações às compras” e “procurar levar sacos reutilizáveis ou utilizar o número mínimo de sacos possível” também estão entre as sugestões.
E depois do Natal, “resíduos no sítio certo”. O papel de embrulho e laços podem ser guardados e utilizados noutras ocasiões e as embalagens recicladas.