PolíciaArmando Vara acusado de três crimes de tráfico de influências
Armando Vara foi acusado de três crimes de tráfico de influência no âmbito do caso "Face oculta". Penedos, pai e filho, também acusados de crimes neste processo.
O ex-administrador do BCP é acusado de beneficiar o empresário Manuel Godinho. Segundo a acusação revelada hoje, quinta-feira, pelo Departamento de Investigação e Acção penal de Aveiro, "Armando Vara teria recebido 25 mil euros em 20 de Junho de 2009, das mãos de Manuel Godinho, na casa deste sucateiro, no Furadouro, em Ovar", diz o Expresso.
José Penedos, então presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), está acusado de dois crimes de corrupção passiva e dois delitos de participação económica em negócio.
Paulo Penedos, advogado e filho do ex-presidente da REN, foi acusado de um crime de tráfico de influência, confirmou o advogado do arguido.
Ricardo Sá Fernandes adiantou à agência Lusa que o seu constituinte lhe comunicou ter sido notificado pela Comarca do Baixo Vouga, em Aveiro, daquela acusação.
Duas empresas visadas e 34 arguidos
O processo ficou anteontem concluído e na acusação do Ministério Público da Comarca do Baixo-Vouga foram incluídos 34 arguidos e ainda duas empresas. Vão responder por crimes de associação criminosa, corrupção activa e passiva, tráfico de influências, burla agravada, furto qualificado, participação económica em negócio, corrupção activa e passiva no sector privado, falsificação de notação técnica e perturbação de arrematações.
Também no rol dos acusados estão vários administradores de empresas de capital público que efectuaram negócios com Godinho, em que o erário público terá ficado a perder. Fonte ligada ao processo explicou ao JN que o julgamento pode realizar-se em Lisboa, local da sede de empresas públicas lesadas.
quinta-feira, outubro 28, 2010
A ética republicana e socialista - versão peixe podre do PS
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Carta aberta ao Sr. José
Caro Sr. José Sócrates, primeiro ministro de Portugal e vendedor de computadores:
Há coisa de ano e meio, frequentavam os meus filhos respectivamente o 2º e 3º ano do 1º ciclo, foi-me dito que deveria adquirir 2 PC's Magalhães pois os mesmos passariam a ser usados nas escolas.Dado que:- Actualmente os meus filhos frequentam respectivamente o 4º ano do 1º ciclo e o 5º ano do 2º ciclo e até à data nenhum dos dois Magalhães teve o prazer de pôr os K's na escola;
- Apesar de ter pago 50€ (cinquenta euros) por cada um, ambos já sofreram avarias;
- Das três vezes que tive que proceder à reparação das avarias paguei mais do que os 50 euros do custo do computador (exemplo: avaria na fonte de alimentação: 70 euros);
- Não sou livre de escolher onde ou por quem quero que o(s) Magalhães sejam reparados, antes sou obrigado a recorrer aos serviços de uma empresa que não conheço e que amavelmente se oferece para fazer a recolha do Magalhães avariado em casa sem avisar que posteriormente cobrará 20 euros por essa deslocação;
- Por virem com dois sistemas operativos instalados (Windows e Linux) e respectivos inúteis programas, não têm espaço de memória livre em disco para guardar nem um documento de Word;
- Não me permitirem, pela mesma razão, desinstalar o Microsoft Office e instalar um programa alternativo como o Open Office (que como deverá saber não tem custos de licenças, nem para mim utilizador, nem teria para mim, contribuinte, se usado de raiz);
- Simplesmente não servem para nada.
Venho pelo acima exposto solicitar a V. Exa. que aceite de volta os dois inúteis Magalhães que tenho cá em casa, devolvendo-me os 100 euros que me custaram e respectivas despesas de reparações (que somam à data 240 euros) pois neste momento estes 340 euros fazem-me muito mais falta do que os ditos Magalhães que ademais V. Exa. não terá dificuldade em revender ao seu amigo Hugo Chávez.
Quanto à educação dos meus filhos não se apoquente V. Exa. pois cada um tem um PC (chama-lhes "torres", não sei se já ouviu falar) que com software livre (linux), apropriado espaço de memória e com o auxílio de um modem que fornece internet (em inglês diz-se "u-ái-re-lé-sse") a toda a casa não ficarão desamparados.
Certo da sua compreensão que desde já agradeço, fico a aguardar que me indique para onde devo enviar os 2 Magalhães. Após receber (em numerário, por favor) os referidos 340 euros.
Cordialmente
João Moreira de Sá
PS (é post scriptum, não um viva ao partido): por favor não mande buscar porque a empresa a quem o governo concedeu o exclusivo da recolha e reparação dos Magalhães cobra carote, conforme informado acima.
Postado por Fernando Martins às 18:49 0 bocas
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Indonésia a ferro e fogo
Música para uns políticos muitos infelizes e tristes
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Tango para um novo dia
Postado por Pedro Luna às 00:01 0 bocas
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quarta-feira, outubro 27, 2010
Acabou o tango - viva a margarina com 23% de IVA!
Postado por Pedro Luna às 22:55 0 bocas
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Acabou a negociação do orçamento do leite (achocolatado...)
All around me are familiar faces
Worn out places, worn out faces
Bright and early for their daily races
Going nowhere, going nowhere
And their tears are filling up their glasses
No expression, no expression
Hide my head I want to drown my sorrow
No tomorrow, no tomorrow
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you
'Cos I find it hard to take
When people run in circles
It's a very, very
Mad World
Children waiting for the day they feel good
Happy Birthday, Happy Birthday
Made to feel the way that every child should
Sit and listen, sit and listen
Went to school and I was very nervous
No one knew me, no one knew me
Hello teacher tell me what's my lesson
Look right through me, look right through me
Postado por Fernando Martins às 22:48 0 bocas
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E não é só o planeta...
O planeta pode estar a perder a coluna vertebral da biodiversidade
Postado por Adelaide Martins às 13:30 0 bocas
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A ética republicana e socialista - alguns (bons) exemplos governamentais
"Elevada complexidade técnica" é um dos argumentos oficiais
Governo pagou por um projecto de diploma de arbitragem que propõe justiça fiscal à parte
O Ministério das Finanças pagou 42 mil euros a um escritório de advogados por um projecto de diploma sobre arbitragem fiscal que, caso fosse promulgado, limitaria a acção da administração fiscal e autonomizaria o contencioso judicial de primeira instância, por pressupor que é difícil melhorar o funcionamento do Fisco ou dos tribunais tributários.
O Governo justificou esta encomenda por se tratar de um tema de "elevada complexidade técnica e necessidade de trazer ao texto experiência da advocacia em matéria de contencioso tributário". O processo iniciou-se em 2010 com a audição informal de juristas. E a escolha recaiu sobre Gonçalo Leite de Campos, advogado do escritório Sérvulo & Associados e filho de Diogo Leite de Campos, jurista que é actualmente vice-presidente do PSD e um dos defensores públicos da arbitragem.
Postado por Pedro Luna às 10:20 0 bocas
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Notícia sobre as catástrofes indonésias
Postado por Adelaide Martins às 10:10 0 bocas
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Música adequada às negociações de amanhã sobre o IVA da margarina e do leite (achocolatado...)
Postado por Pedro Luna às 00:20 0 bocas
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O orçamento do leite achocolatado - a visão de Mário Soares
Postado por Pedro Luna às 00:13 0 bocas
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A ética republicana e socialista - versão ex-deputado e actual chefe de gabinete de governador civil
Postado por Pedro Luna às 00:03 0 bocas
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Notícia sobre a mina de Aljustrel
terça-feira, outubro 26, 2010
Erupção na Indonésia
Postado por Fernando Martins às 19:05 0 bocas
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Espeleologia na Arrábida
Postado por Adelaide Martins às 19:00 0 bocas
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Mais mortos no sismo e tsunami na Indonésia
500 desaparecidos
Indonésia: Balanço do tsunami eleva-se a 108 mortos
O balanço provisório do 'tsunami' que atingiu várias ilhas isoladas da Indonésia eleva-se a 108 mortos e mais de 500 desaparecidos, disse hoje um deputado a uma televisão local.
Afinal houve tsunami em Samatra...
Poesia adequada à época
ABISMO
É negro o tempo
sobre o leito dos escravos
dos senhores do templo.
A água cala,
e no mar,
as ondas indignadas
recrudescem
sobre a areia amarrotada
(dá-me a tua mão!).
Há pássaros ao longe,
asas estagnadas de nada.
Só uma luz fugaz
ainda cintila
no negro silêncio
onde as pedras se agitam
nos sonhos dos escravos
dos senhores do templo
Postado por Fernando Martins às 15:54 1 bocas
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A ética republicana e socialista - versão amizade Sócrates-Chávez - II
Postado por Pedro Luna às 15:49 0 bocas
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A ética republicana e socialista - versão amizade Sócrates-Chávez
Notas sobre a visita de Chávez
1. Os textos embevecidos dos jornalistas. A crença destes na relevância económica deste tipo de relações meramente propagandísticas..2. A encenação. Alguém sabe se Chávez pagou portagem na A28 ou se foi pela E.N. 13?.3. A dívida da Venezuela tem um risco ainda maior que a nossa, pelo que não é certo que eles cumpram os contratos que assinam..4. Portugal é o segundo país em que o chavismo não funciona..5. Alguns daqueles contratos já foram anunciados 3 ou 4 vezes nos últimos 5 anos..6. Quando a democracia for restaurada na Venezuela, a diplomacia portuguesa vai ter muito trabalho a reparar os danos dos últimos 5 anos..7. Chávez é um ditador pouco recomendável. A relação personalizada entre ele e um PM português, misturando questões de estado com supostas amizades pessoais, só nos envergonha.
in Blasfémias - post de João Miranda
Postado por Pedro Luna às 15:40 0 bocas
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Novas Oportunidades - uma imagem vale mil palavras...
Postado por Pedro Luna às 15:32 0 bocas
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As capuchadas oportunamente desmascaradas
Um Operário Diligente, Digo, Dirigente
A INO é um ensino mais caro?
Não sei.Têm sido feitas muitas campanhas publicitárias. Gasta-se muito dinheiro?
Não sei.
"Sabemos que alunos de determinadas vias de ensino aprendem a fazer exames e a tirar notas, mas não sabemos se sabem alguma coisa quando acabam. Isso não acontece com os nosso alunos porque são obrigados a demonstrar competências". Ou seja, numa total inversão da realidade e lançando fumo, afirma que, no final dos estudos, os alunos das NO sabem alguma coisa e os do ensino Regular, nem por isso.
"A democratização de acesso implica verdadeira abertura social e de mobilidade, o que cria pressão junto de determinadas elites que não deixaram de reagir. Há uma democratização mal tolerada do acesso aos diplomas escolares". Ou seja, as elites toleram mal que o Estado português venda diplomas a pataco, sob a capa da "democratização" do sucesso.
Postado por Fernando Martins às 00:12 0 bocas
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A ética republicana e socialista - versão roupinhas do PM
CRÓNICA DA SEMANA - BIJAN E A IMORALIDADE
BIJAN. Pakzad. Um iraniano. Estudou têxteis na Suíça. Regressou ao seu país. Vestiu os mais poderosos homens daquela região, incluindo o Xá da Pérsia. Mas tinha maiores ambições. Universais. E mudou-se para os Estados Unidos há cerca de trinta e cinco anos. Para onde? Para onde havia dinheiro a rodos. Califórnia. Na zona mais chique, claro. Beverly Hills. E onde, aí? Em Rodeo Drive. Uma rua considerada a mais cara do mundo pela Time. Abriu as portas da sua loja… Não. Dizer assim está errado. Porque o estabelecimento BIJAN, na Rodeo Drive, em Beverly Hills, desde o primeiro dia que não tem as suas portas abertas. Só se pode ser atendido na BIJAN mediante marcação prévia. Porque, ali, o cliente é atendido em exclusividade. Claro que paga gordo por esse privilégio. Por isso e pela qualidade verdadeiramente excepcional do que ali é vendido. “Encontrei ali caxemiras cozidas à mão, artigos em pele de canguru, cabedais cuja macieza pode apenas ser suplantada pela da pele de um bebé”, disse uma entrevistadora de Pakzad, Susan Michals. E é o próprio dono que explica à entrevistadora:
“Os meus clientes são tão poderosos que merecem ser cuidados em exclusividade mediante marcação. Eles adoram isso. Adoram tanto a atenção que eu lhes dou como eu adoro a atenção ao pormenor”.
A entrevistadora conclui pela justeza do procedimento quando obtém a informação de que um cliente da BIJAN pode facilmente gastar na loja, numa tarde, qualquer coisa como 200.000 euros (quarenta mil contos). O que não se estranha, se se levar em conta que um frasco do perfume para homens, exclusivo da BIJAN, de 200 c.c., pode custar mais de 2.000 euros (quatrocentos contos), um par de peúgas 35 euros (sete contos) e um fato de corte impecável pode custar mais de 35.000 euros (mais de sete mil contos). Tudo a fazer da BIJAN, na opinião dos especialistas, a loja de moda mais cara do mundo!
A BIJAN vende essencialmente fatos, camisas, laços, sapatos, jóias, relógios, pastas e perfumes. Mas, cuidado! Não pense que pode chegar à BIJAN e pedir uma camisa colarinho 40. É o próprio dono que explica:
“O meu cliente adequado é alguém que ganhe pelo menos 75.000 euros por mês. Se alguém precisa de alguma coisa, a minha loja não é o sítio onde deve ir. Se alguém chegar aqui e quiser uma camisa, esse alguém não pertence a este mundo. Agora, se alguém chegar e disser que está a deitar fora 24 camisas e quer substitui-las, então esse é o meu cliente”.
E o negócio funciona. Pakzad Bijan gaba-se de ter feito, apenas com o seu nome, uma fortuna de quatro mil milhões de dólares. Algo que chegaria para cobrir o défice de Portugal em relação ao orçamentado.
Portugal é o que nós sabemos. Vivemos actualmente uma aflição dolorosa e uma asfixia financeira cuja cura não sabemos se existe. Sem dinheiro e com o crédito abalado, o Estado Português é obrigado a violentar os seus cidadãos. Espinhos dolorosos cravados sobretudo na carne dos mais necessitados mas a atingir, também e progressivamente, a carne dos remediados. Impostos a roçar o confisco. Ajudas sociais a diminuírem rapidamente. Benefícios fiscais a serem cortados a torto e a direito. Redução dos salários dos funcionários públicos. Empresas a fecharem. Em cada dia, novos recrutas a engrossar a legião do desemprego. As pessoas a contarem todos os magros tostões, tentando fazer aquilo que os desaustinados governantes que temos tido nunca se preocuparam em fazer, equilibrar o orçamento. Cortes em cascata, portanto. Numa espiral atordoadora que leva até a ter receio de abrir o jornal ou ver o telejornal, não vá vir por aí mais um novo apertão. Tudo sob a égide de um governante de percurso pessoal no mínimo sombrio, cheio de dúvidas a cada canto, na generalidade nunca devidamente esclarecidas. José Sócrates, de seu nome. Fixe esse nome, meu Caro Leitor. Já vai ver porquê.
As duas notas anteriores parecem nada ter a ver uma com a outra, não é assim, meu Caro Leitor? Mas têm. Muito. Dolorosamente muito. Tudo porque a BIJAN – como vimos, um estabelecimento que vende essencialmente vaidade – tem o hábito de imprimir no vidro da montra os nomes mais sonantes dos seus clientes. Lá estão, por exemplo, Larry King, o famoso locutor da CNN; os actores de cinema Al Pacino e Robert de Niro; o realizador de cinema Steven Spielberg; o presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan; e o da Rússia Vladimir Putin; o cantor Elton John; e, espanto dos espantos, o Primeiro-Ministro de Portugal José Sócrates.
Ao tomar conhecimento disto, senti uma vertigem. A minha primeira reacção foi a de reconhecer ao Primeiro-Ministro o direito de escolher quem muito bem quiser para seu fornecedor. Se os presidentes dos poderosíssimos e riquíssimos Estados Unidos e Rússia podiam abastecer-se na BIJAN, porque raio não havia o Primeiro-Ministro do humilíssimo Portugal ter o direito de fazer o mesmo? Cheguei mesmo a colocar a mim próprio uma dúvida de tomo. Quem sabe ele tivesse ido para os lados de Hollywood – não estou a insinuar que foi para fazer testes de actor de cinema – e, passando à porta da BIJAN numa altura em que não estava lá ninguém, entrou para comprar um par de peúgas. Mas logo me vieram à mente as palavras do dono: “se alguém quer comprar uma camisa, este não é o seu lugar”. Muito penos para um par de peúgas. Não podia ser. E, rapidamente, estes meus pensamentos generosos foram substituídos por outros nem tanto. Caramba! Haverá algum abono para compra de roupas, concedido pelo OGE aos representantes dos órgãos do Poder? E, se não há, vamos lá a ver as declarações do IRS, a ver se estão lá rendimentos compatíveis com o facto de se ser cliente da loja mais cara do mundo? E, numa ocasião em que se pedem aos Portugueses sacrifícios pesados e sem conta, vislumbra-se sequer um laivo de moralidade num comportamento tal?
Retenhamos os factos. O Primeiro-Ministro de Portugal José Sócrates (assim, com todas as letras escarrapachadas na montra) é cliente da BIJAN, a loja mais cara do mundo. Terá (tem, pelo menos declarados ao fisco) rendimentos compatíveis com essa posição? Admitamos que tem. E ressalta uma questão de igual modo embaraçosa. Porque é que ele não poupou aos seus concidadãos, que ele governa, a vergonha de uma situação destas, a remeter-nos para os piores tempos da idade média, quando os suseranos comiam os javalis cuja caça proibiam aos aldeãos e estes haviam de contentar-se com as couves do quintal? Aquele nome não poderia estar ali sem a autorização pessoal dele. Portanto, deu-a, tácita ou explícita. E só encontro uma boa razão para tal. A sua imensa vaidade. Uma qualidade mais que temos de apor ao seu brilhante currículo.
A imoralidade, de uma situação como a descrita, é de tal modo grande que a minha limitada inteligência não consegue intuir quais as virtudes da estabilidade política que justificam manter este espécimen no lugar que ocupa. Se temos de esgaravatar os últimos grãos de trigo na terra queimada do quintal, se temos de catar por aí o supermercado que mais barato vende o arroz, então façamo-lo com dignidade e moralidade.
Postado por Pedro Luna às 00:10 0 bocas
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Ontem houve um forte sismo na Indonésia
segunda-feira, outubro 25, 2010
As Novas Oportunidades e as aldrabices de Luís Capucha desmontadas
No Blog De Rerum Natura está uma crítica demolidora à propaganda a aldrabice chamada Novas Oportunidades e a um dos seus chefes:
Postado por Fernando Martins às 23:41 0 bocas
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Por mim pode guardá-las nos bolsos
Economia nacional vai ter o terceiro crescimento mais baixo do mundo até 2015.
NOTA: alguém me sabe dizer que mais países vai visitar o ditadorzinho?
Postado por Pedro Luna às 20:06 0 bocas
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Humor (so)cretino-chavesco
Postado por Pedro Luna às 19:51 0 bocas
Marcadores: aldrabices, aldrabões, Hugo Chávez, Humor, José Sócrates, mentiras, mentirosos
Música nova para geopedrados
I was walking, was living
My melody was acapella
There’s a beat I was missing
No tune, or a scale, I could play
The sound in the distance
No orchestra playing together
Like a boat out to sea,
The silence was too deafening
So come and revive me
I can’t feel my heartbeat
Just me surviving alone
Before you,
My whole life was acapella
Now a symphony’s
The only song to sing
Before you,
My whole life was acapella
Now a symphony’s
The only song to sing
Everything was the same
One color was just like the others
An assembly routine
My memories were all black and white
Till I stopped overthinking
Decided to draw back the curtains
And I cleared all the cobwebs
And began to let in the light
So come and revive me
I can’t feel my heartbeat
Just me surviving alone
Before you,
My whole life was acapella
Now a symphony’s
The only song to sing
Before you,
My whole life was acapella
Now a symphony’s
The only song to sing
You are the drum in my heart beat
Bass and guitar lead
Stuck on the notes you play
My heart that you play on
Red like a crayon
I can’t walk away
Before you,
My whole life was acapella
Now a symphony’s
The only song to sing
Before you,
My whole life was acapella
Now a symphony’s
The only song to sing
Apagada e vil tristeza
Pior que Portugal? (quase) Só o Haiti.
Postado por Pedro Luna às 10:00 0 bocas
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E depois admirem-se de haver deputados a passar fome ou a roubar...
Postado por Fernando Martins às 09:30 0 bocas
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Sismo na Galiza - IGN
Sismo na Galiza
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 25-10-2010 pelas 00:42 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 2.9 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 10 km a Sul-Sudeste de Pontevedra (ESP).
Até à elaboração deste comunicado não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt).
O Princípe Perfeito morreu há 515 anos
D. João II de Portugal (Lisboa, 3 de Maio de 1455 – Alvor, 25 de Outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão maritima portuguesa. Sucedeu ao seu pai após a sua abdicação em 1477, mas só ascendeu ao trono após a sua morte, em 1481. Concentrou então o poder em si, retirando-o à aristocracia. Nas conspirações que se seguiram suprimiu o poder da casa de Bragança e apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo Diogo, Duque de Viseu. Governando desde então sem oposição, João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique, dando prioridade à busca de um caminho marítimo para a Índia para o que ordenou as viagens de Bartolomeu Dias e de Pêro da Covilhã. O seu único herdeiro, o príncipe Afonso de Portugal estava prometido desde a infância a Isabel de Aragão e Castela, ameaçando herdar os tronos de Castela e Aragão. Contudo o príncipe morreu numa misteriosa queda em 1491 e durante o resto da sua vida D. João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo Jorge de Lancastre. Em 1494, na sequência da viagem de Cristóvão Colombo, que recusara, negociou o Tratado de Tordesilhas com os reis católicos, morrendo no ano seguinte sem herdeiros legítimos, tendo escolhido para sucessor o duque de Beja, seu primo direito e cunhado, que viria a ascender ao trono como D. Manuel I de Portugal.
(...)João II morreu em 1495, sem herdeiros legítimos. Dado o ódio que a nobreza portuguesa sempre lhe teve, a hipótese de envenenamento não é de excluir. Antes de morrer, João II escolheu Manuel de Viseu, duque de Beja, seu primo direito e cunhado (era irmão da rainha Leonor) para sucessor.
A rainha Isabel, a Católica, de Castela, por ocasião da sua morte, terá afirmado «Murió el Hombre!», referindo-se ao monarca português como o Homem por antonomásia, devido às posições de força que assumira durante o seu reinado.
Foi-lhe atribuído o cognome o Príncipe Perfeito pois foi graças às medidas por ele implantadas que emergiu triunfante o valor da sua obra, ou seja, a época de ouro de Portugal.
Jaz no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
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Postado por Pedro Luna às 00:01 0 bocas
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