sexta-feira, julho 26, 2013

Mais um grande fadista (e uma excelente guitarrista...) a despontarem

Prémios Amália escolhem disco de Rodrigo Costa Félix para álbum do ano
Nuno Pacheco - 26.07.2013

Fados de Amor, segundo disco de Rodrigo Costa Félix, foi escolhido pelo júri dos Prémios Amália como álbum de fado de 2012.

Rodrigo Costa Félix com a guitarrista Marta Pereira da Costa

O júri do Prémio Amália escolheu o disco Fados de Amor, de Rodrigo Costa Félix, como melhor álbum do ano.
Lançado em 2012, Fados de Amor, segundo disco do jovem fadista, é dedicado às mulheres e também o primeiro CD na história do Fado onde a guitarra portuguesa é entregue a uma mulher, Marta Pereira da Costa.
Justificando a escolha do disco, composto por 15 fados, o júri referiu à agência Lusa “a evolução do intérprete”, a “cuidadosa escola do repertório poético e musical” e também o facto de a revista norte-americana The Atlantic ter apontado o tema que serviu de apresentação ao disco, Amigo aprendiz, fado com música de Tiago Bettencourt sobre poema de Fernando Pessoa, como “uma das melhores baladas do ano de 2012”.
Presidido por Tiago Torres da Silva (escritor e autor de letras para canções, em particular para fado) e composto por Carlos Manuel Proença (músico e produtor discográfico), Ada de Castro (fadista), Francisco Simões (escultor) e Dina Isabel (locutora), o júri distinguiu outras personalidades e instituições em diversas áreas: Teresa Tarouca (carreira), Maria Bethânia (internacional, pela forma como tem divulgado a poesia portuguesa e a obra de Amália), Carlos Gonçalves, guitarrista que acompanhou Amália nos últimos (compositor), Gisela João (revelação), Maria da Nazaré (intérprete), Vasco Graça Moura (autor), Jaime Santos Jr (instrumentista) e a Rádio Alfa, de Paris na categoria de divulgação.
Nascido em Lisboa, a 20 de fevereiro de 1972, actuou em inúmeras casas de fado e espectáculos colectivos em Portugal, mas também no estrangeiro: Nova Iorque, Londres. Paris, Madrid, Luxemburgo, Estugarda, Toronto, Bolonha, Varsóvia, Baiona, Macau. Mas só em 2009, por ocasião do lançamento do seu disco de estreia (Fados d’Alma, gravado e lançado em 2007), teve um espectáculo inteiramente seu num palco lisboeta, a Sala Azul do Teatro Aberto, à Praça de Espanha, em Lisboa, a 12 de dezembro.
Nesse disco, podia ler-se esta frase: “Me encantei com Rodrigo Costa Félix quando o vi cantando no Clube de Fado, em Alfama, tempos atrás”. Assinava-a a compositora brasileira Adriana Calcanhotto, que no fado tem outras referências de eleição, como Amália e Camané. Ela viu-o cantar “para dentro” e concluiu: “Ainda nos vai emocionar muitíssimo”. O prémio que agora lhe foi atribuído confirma este pressentimento.
O agora premiado Fados de Amor foi lançado em maio de 2012 e estreado em palco a 11 de junho desse mesmo ano, no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a participação de Kátia Guerreiro e Aline Frazão, que gravaram com ele no disco os duetos Morena e Fado Sentido. Em palco estiveram também os músicos que participaram nas gravações: Marta Pereira da Costa, na guitarra portuguesa; Rodrigo Serrão (produtor do disco), no contrabaixo; e Pedro Pinhal na viola de fado.
Os prémios Amália Rodrigues serão entregues no dia 2 de outubro, durante a VIII Gala Amália, que se realizará no Teatro Municipal de S. Luiz, em Lisboa.
in Público - ler notícia
   

Amigo aprendiz

Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias.
NOTA: tive a informação de que Amigo aprendiz, fado com música de Tiago Bettencourt, não feito com um poema de Fernando Pessoa (embora isso não menorize o poema, que é excelente...) e que esse lapso já terá sido referido por Rodrigo Costa Félix...

Hoje é dia de dançar na rua...


Hoje é dia de ouvir The Rolling Stones e Mick Jagger...!


O FBI nasceu há 105 anos

A Agência Federal de Investigação (em inglês: Federal Bureau of Investigation - FBI) é uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, servindo tanto como uma polícia de investigação quanto serviço de inteligência interno (contra inteligência). O FBI tem jurisdição de investigação sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais. O seu lema é "Fidelidade, Bravura, Integridade" (em inglês: "Fidelity, Bravery, Integrity", correspondente às suas iniciais "FBI").
O quartel-general do FBI, o J. Edgar Hoover Building, está localizado em Washington, D.C. e cinquenta e seis escritórios locais estão localizados nas principais cidades de todo os Estados Unidos, bem como em mais de 400 agências residentes em cidades menores por todo o país, e mais de 50 escritórios internacionais estão localizadas em embaixadas americanas em todo o mundo.

Em 1886 a Suprema Corte dos Estados Unidos, no caso Wabash, St. Louis & Pacific Railroad Company v. Illinois, decidiu que os estados não tinham poder de regular o comércio interestatal. O Interstate Commerce Act ("Ato de Comércio Interestatal"), do ano seguinte, surgido como resultado desta conclusão, criou um organismo federal para a aplicação da lei interestadual. O Departamento de Justiça, que havia contratado poucos investigadores permanentes desde a sua fundação em 1870, pouco esforçou-se para suprir esta falta de funcionários até a virada do século, quando o Procurador-Geral dos Estados Unidos Charles Joseph Bonaparte intercedeu, junto a outras agências, incluindo o Serviço Secreto, por mais investigadores. O Congresso, no entanto, proibiu o uso de funcionários do Tesouro pelo Departamento de Justiça, e promulgou outra lei a este respeito em 1908; o Procurador-Geral então organizou formalmente um Escritório de Investigação (Bureau of Investigation, BOI), que contava com a sua própria equipa de agentes especiais. O Serviço Secreto forneceu ao Departamento de Justiça doze destes agentes especiais, que se tornaram os primeiros integrantes do novo BOI.  A sua jurisdição derivava diretamente do Ato de Comércio Interestatal de 1887. O FBI veio desta força de agentes especiais, criada em 26 de julho de 1908, durante a presidência de Theodore Roosevelt. A sua primeira tarefa oficial foi visitar e fazer estudos sobre as casas de prostituição (preparando-se para a aplicação do Mann Act, que visava combater a escravidão branca, aprovado em 25 de junho de 1910). Em 1932 passou a ser chamado de United States Bureau of Investigation. No ano seguinte passou a ser ligado ao Bureau of Prohibition, responsável pela aplicação da Lei Seca, e passou a ser chamado de Divisão de Investigação (Division of Investigation, DOI), antes de finalmente se tornar o FBI, em 1935.

Mick Jagger - 70 anos!

(imagem daqui)

Sir Mick Jagger CBE, nascido Michael Philip Jagger, (Dartford, 26 de Julho de 1943) é o vocalista dos Rolling Stones, uma das bandas inglesas de rock mais famosas do século XX.


 

Roger Taylor, o baterista dos Queen, faz hoje 64 anos

Roger Meddows-Taylor, mais conhecido como Roger Taylor, (King´s Lynn, Norfolk, 26 de julho de 1949) é um músico, multi-instrumentista e backing vocal britânico, foi baterista e membro da banda Queen. É considerado um dos melhores e mais influentes bateristas de rock da década de 1970 e 80. Como compositor, Taylor contribuiu com músicas de álbuns da banda, desde o começando a compor pelo menos uma faixa em cada álbum, geralmente cantou os vocais em suas próprias composições. Ele também escreveu quatro sucessos da banda, "Radio Ga Ga", "A Kind of Magic","The Invisible Man" e "These Are The Days of Our Lives".
Roger toca vários instrumentos, incluindo guitarra, baixo e teclado, como pode ser ouvido em seu álbum de estreia a solo, em que ele tocou todos os instrumentos e cantou todos os vocais. Ele já tocou com artistas como Eric Clapton, Roger Waters, Roger Daltrey, Slash, Robert Plant, Phil Collins, Genesis, Jimmy Nail, Elton John, Gary Numan, Shakin' Stevens, Foo Fighters, Al Stewart,Axl Rose, Steve Vai, Yoshiki Hayashi, Cher e Bon Jovi. Como produtor, ele produziu álbuns de Virginia Wolf, Jimmy Prego e Magnum. Ele atualmente reside em Guildford, Surrey.

A história musical de Roger inicia-se aos oito anos quando ganhou uma Ukelele, uma guitarra havaiana, onde aprendeu sozinho os primeiros acordes.
Em maio de 1960, em troca de uma bolsa de estudos, Roger começou a cantar no coro da escola. No natal de 1961 o pai ofereceu-lhe um bombo e um tambor. Depois de ter tocado em algumas bandas, em 1967, Roger foi para Londres estudar Biologia e conheceu Brian May e Tim Staffell, formando o grupo Smile.
Ele é mais conhecido como baterista/percussionista da banda de rock Queen. Ele escreveu músicas para os álbuns do grupo desde o princípio, contribuindo com pelo menos uma faixa em cada álbum como: "I'm In Love With My Car", "Radio Ga Ga", "A Kind Of Magic", "Innuendo","The invisible Man", entre outras famosas canções.
Roger foi o primeiro integrante dos Queen a desenvolver uma carreira a solo, em 1979, com o compacto "I Wanna Testify/Turn on the TV".
Após a morte de Freddie Mercury, em 1991 Roger gravou o single "Foreign Sand" com o ex-X Japonês Yoshiki, e regravou "Final Destination" dos The Cross.

Roger namorou com Dominique, com quem teve dois filhos: Félix e Rory Eleanor. Após o rompimento com Dominique, Roger namorou com a modelo Deborah Leng com quem teve três filhos: Rufus Tiger, Tiger Lilly e Lola Daise May. Depois do fim do namoro com Debbie, teve um pequeno caso com Sarina, teve um romance às escondidas com a atriz britânica Juanah O, que na época também tinha um caso com o ator Alan Rickman, e, com ela, Roger teve os dois filhos mais novos: Willy Taylor e Elizzie Taylor. Atualmente, Taylor está casado com a brasileira Valéria Sabrina.


Eva Perón morreu há 61 anos

Retrato oficial do Presidente Juan Domingo Perón com a sua esposa Eva

María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de maio de 1919 - Buenos Aires, 26 de julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.

(...)

Em janeiro de 1935, com apenas quinze anos de idade e acompanhada de Agustín Magaldi, cantor de tangos e amigo da família, considerado o Gardel do interior argentino, Eva partiu para a capital com uma malinha contendo suas poucas roupas, talvez apenas com um vestido "de sair" e mais uns trapinhos cuidadosamente lavados e engomados por Dona Juana. Com dezesseis anos, decidiu seguir a carreira artística em Buenos Aires. Em 1937 estreou no cinema no filme Segundos Afuera e, em seguida, foi contratada para fazer radionovelas.
Em 1944 conheceu Juan Domingo Perón, então vice-presidente da Argentina e ministro do Trabalho e da Guerra. No ano seguinte, Perón foi preso por militares descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores. Evita, então apenas a atriz Eva Duarte, organizou comícios populares que forçaram as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casou com Perón, que se elegeu presidente em 1946.
Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados".

(...)

O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho meteórico que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade ao mais absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a morte, tudo ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do anonimato para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo. Na breve existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos mistérios, muitos fatos obscuros mas há principalmente uma personalidade tragicamente marcante.

(...)

Às 20.25 horas de 26 de julho de 1952, morre aos 33 anos, de cancro do útero. Embalsamado, o seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, seu cadáver foi roubado e enterrado no Cemitério Monumental de Milão, Itália. Dezasseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madrid. O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho perfeito, uma vez que, Evita parecia "uma boneca" devido a sua baixa estatura, pele alva e vestido de cetim branco. Após a vinda do esquife da Espanha numa caixa de vidro...Evita parecia adormecida.
"Evita havia se diluído, estava em todos os lugares! A sua identificação à sua pátria fora tão completa e consumada que agora, morta enquanto integridade física coesa, ela vivia, enquanto mito, em todos os recantos da Argentina."
Perón voltou à Argentina em 1973 e foi reeleito presidente, tendo a terceira mulher, Isabelita Perón, como vice. Após sua morte, em 1974, Isabelita Perón trouxe o corpo de Evita para a Argentina onde foi exposto novamente por um breve período. Foi então enterrada novamente no mausoléu da família Duarte no cemitério da Recoleta, na cidade de Buenos Aires.
(...)
Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante no coração do povo pobre e trabalhador da Argentina; foi, para os miseráveis, a única referência confiável e capaz de unir, se quisesse, com um gesto apenas, todas as vontades em uma só, todas as vozes em uma só, a voz do povo explorado e espoliado pela classe rica e insensível às suas necessidades mais elementares. Para esses adoradores, este milagre, só Evita conseguiu operar.
Depois de transformar Jesus Cristo em "Superstar" do rock, num musical que faz sucesso em todo mundo, a dupla Andrew Lloyd Webber (música) e Tim Rice (libreto) revisitou o maior mito da Argentina - Maria Eva Duarte de Peron (1919-1952), para a opera-rock Evita

(imagem daqui)

Em 25 de julho de 2012 o governo argentino modificou a cédula de cem Pesos Argentinos e substituiu a efígie do ex-presidente Julio Argentino Roca que efetivou um genocídio contra povos indígenas pela efígie de Eva Perón.

Gary Cherone - 52 anos

Gary Cherone (26 de julho de 1961, Malden, Massachusetts) é um cantor norte-americano, melhor conhecido pelo seu trabalho na banda Extreme e por sua passagem pelos Van Halen. O seu nome completo é Gary Francis Caine Cherone.

Veterano do ambiente local de rock 'n' roll de Boston, Gary apareceu sob os holofotes como o vocalista da multi-premiada banda Extreme em 1989. Conhecidos pela sua música de arranjos trabalhados, Extreme teve vários hits, incluindo o top 5 "Hole Hearted" e o n.º 1 em vários países, "More Than Words". Com isso eles venderam 10 milhões de discos em todo o planeta (total aproximado da carreira).
Depois que os Extreme se dissolveram em 1996, Gary aceitou um convite para substituir Sammy Hagar como o vocalista da legendária banda de rock Van Halen. Com os Van Halen, Gary gravou o disco VH III, que não teve o sucesso de vendas que a gravadora esperava. A turnê nos EUA, em 1998, no entanto, foi muito boa para a banda e para o público, enchendo todas as casas onde tocaram. Devido a pressões da gravadora, Cherone eventualmente deixou os Van Halen para formar a banda moderna de hard rock Tribe of Judah.
A lista de pontos altos em sua carreira também inclui ter cantado à frente dos Queen no Tributo a Freddie Mercury em 1992 (uma performance que foi transmitida para mais de oitenta países e foi vista por mais de mil milhões de pessoas) e passagens pelo teatro musical, incluindo os papéis principais em produções de Jesus Christ Superstar.
No seu último trabalho inédito, um EP chamado "Need I say more", Cherone colaborou com a equipe de produção Nero. A nova música de Cherone é um híbrido de soul, pop, rock e folk.
Em 2006, Gary reuniu-se aos antigos companheiros dos Extreme para alguns shows no Nordeste dos Estados Unidos.
No mesmo ano Gary participou do Amazing Journey, tributo do baterista Mike Portnoy (Dream Theater) aos The Who, que contou com a participação de Billy Sheehan no baixo e Paul Gilbert na guitarra, ambos membros originais do Mr. Big. Desde então tem continuado a tocar covers dos The Who na banda Slipkid, juntamente com o seu irmão Markus Cherone, ao antigo baixista dos Extreme Paul Mangone e outros amigos.




Porque a Galiza está de luto...

(imagem daqui)

Morte

Sabemos que de todas as sementes
é a mais pesada. Havemos de esperar
por ela. Acolhemo-la e nada
podia ser tão nosso. Compreendemos
que no seu interior talvez exista
a última seiva, o rumor de outra
germinação para que fique
junto dela. Descai silenciosa
e devagar. A terra é o nosso corpo.


in Relâmpago - Revista de Poesia, 29-30 (2012) - Fernando Guimarães





Chove en Santiago - Luar na Lubre
Federico Garcia Lorca

Chove en Santiago
meu doce amor
camelia branca do ar
brila entebrecida ao sol.

Chove en Santiago
na noite escura.
Herbas de prata e sono
cobren a valeira lúa.

Olla a choiva pola rúa
laio de pedra e cristal.
Olla no vento esvaido
soma e cinza do teu mar.

Soma e cinza do teu mar
Santiago, lonxe do sol;
agoa da mañan anterga
trema no meu corazón.

Stanley Kubrick nasceu há 85 anos

Filmando Barry Lyndon, em 1975

Stanley Kubrick (Nova Iorque, 26 de julho de 1928 - Hertfordshire, 7 de março de 1999) foi um cineasta, argumentista, produtor de cinema e fotógrafo americano. Considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos, foi autor de grandes clássicos do cinema, como Spartacus (1960), Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (Dr. Estranho Amor ou apenas Dr. Strangelove), (1963), 2001 - Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971), Shining (1980), entre outros.

Em sua infância, o garoto do Bronx não era o que se podia chamar de "aluno exemplar". Raramente fazia os trbalhos de casa e as suas notas não eram das melhores. Mas apesar disso, tinha reconhecimento do pai da sua mente criativa. Foi este quem o encorajou a aprender Xadrez (tornou-se um especialista neste desporto) e deu-lhe a sua primeira máquina fotográfica. Ainda na adolescência, visando a carreira como fotógrafo, conseguiu emprego na conceituada revista Look, mas logo Kubrick descobriu que o seu futuro estava ligado a outro tipo de câmara.

Auto retrato na década de 50 para a revista Look

Estreou como cineasta de curta-metragens aos 22 anos. Aos 25, obteve uma grande ajuda financeira do pai, que penhorou a casa para a produção de Fear and Desire, de 1953, a sua primeiro longa-metragem. Considerou o trabalho amador e, mesmo com algumas boas críticas, logo tratou de retirá-lo de circulação. Até hoje o filme permanece fora de catálogo, tendo sido exibido poucas vezes em festivais ou distribuído ilegalmente. Logo após Kubrick realizaria outro longa, Killer's Kiss (no Brasil A Morte Passou Por Perto), de 1955, outro filme pouco divulgado e de difícil acesso. Mas é a partir de The Killing (no Brasil O Grande Golpe e em Portugal Um Roubo no Hipódromo), de 1956, que a sua carreira começa a melhorar. A trama sobre um plano de assalto ganhou a atenção de alguns produtores. Apesar disso, teve dificuldades com a adaptação da novela Paths of Glory. O filme homónimo foi estrelado pelo astro Kirk Douglas, que ajudou a levantar o projeto após ele ter sido rejeitado pelos estúdios. Kubrick fez um dos filmes antiguerra mais poderosos que o mundo do cinema já viu, focado não em heróis, mas sim em covardes. Apesar das excelentes críticas, Paths of Glory (no Brasil Glória Feita de Sangue e em Portugal Horizontes de Glória), de 1957, foi proibido em alguns países, incluindo a França.

Kirk Douglas gostou de trabalhar com Kubrick. Foi ele quem o chamou para dirigir o épico Spartacus (1960) após a tensa demissão do veterano diretor Anthony Mann. Mann já havia filmado boa parte da produção quando Kubrick, com apenas 29 anos, assumiu o seu lugar. A boa relação com Douglas viria por água abaixo quando as suas diferenças criativas se confrontaram. Kubrick perdeu a batalha e viu-se obrigado a filmar sem poder colocar algumas de suas ideias em prática. Mesmo com o sucesso do filme, ele decidiu que dali por diante só iria aceitar projetos que pudesse ter total liberdade criativa. E foi com esse pensamento que se mudou para a Inglaterra, em 1962. No mesmo ano começa as filmagens de Lolita (1962), clássico da literatura escrita por Vladimir Nabokov. A curiosidade sobre a adaptação da obra de Nabokov dá grande visibilidade ao filme, que mesmo imerso em polémicas (a relação entre um homem de meia-idade e uma adolescente era a principal delas) torna-se outro grande sucesso de crítica. Dois anos depois, o diretor lança outro clássico absoluto: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964) (Doutor Fantástico no Brasil e Doutor Estranhoamor em Portugal). Tendo como o tema a ameaça nuclear, o filme é uma comédia de humor negro com atuações e roteiro primorosos. Para atuar, Kubrick chamou o comediante inglês Peter Sellers, que se desdobra em três papéis, incluindo o de presidente dos Estados Unidos e George C. Scott (que alguns anos mais tarde se destacaria de vez em Patton, Rebelde ou Herói?). Entre os vários momentos clássicos está o final, com direito a um major cowboy montado sobre uma bomba atómica no ar. Esse trabalho rendeu a Kubrick a sua primeira nomeação para o Óscar de melhor diretor.

Cinco anos de produção foram necessários para o desenvolvimento de 2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço), de 1968, para muitos o melhor filme de ficção científica já filmado. Foi produzido ao mesmo tempo em que o livro homónimo de Arthur C. Clarke estava a ser escrito. Clarke, inclusive, deu assistência na criação do roteiro. 2001 teve uma recepção fria da crítica, mas obteve sucesso junto do público. Até hoje possui como força maior as músicas de Richard Strauss, Assim falou Zaratustra e Johann Strauss, Danúbio Azul. Os efeitos especiais, inovadores para a época, garantiram ao filme um Óscar da categoria.
Novamente indicado para melhor diretor, Kubrick vê o seu prémio escapar. Logo após, chateado com o cancelamento do filme sobre Napoleão Bonaparte, ele segue para mais uma adaptação. Dessa vez o livro é A Clockwork Orange (Laranja Mecânica), de 1971, de Anthony Burgess, focado na violência humana e, principalmente, na da juventude. Causou grande polémica na época de seu lançamento e foi acusado de incitar à barbárie. Na história, quatro jovens de classe trabalhadoras passam as noites cometendo as maiores atrocidades: lutar, roubar, violar… são apenas algumas delas. A vida de um deles, Alex, (Malcolm McDowell) toma um rumo diferente quando o mesmo vai para a cadeia. Disparado o trabalho mais controverso do diretor, que lhe rendeu outra indicação para o prémio da Academia e outra derrota.
Nos anos seguintes três filmes totalmente diferentes: um longuíssimo filme de época, um terror de gelar a espinha e a sua visão da Guerra do Vietname. O primeiro é Barry Lyndon (1975). Linda obra saída de uma novela de William Makepeace Thackeray. Apesar de ser pouco conhecido, o filme é considerado por muito dos fãs de Kubrick, entre eles Martin Scorsese, como o seu melhor trabalho, pois nele é perfeitamente visível o seu perfeccionismo, característica marcante em sua carreira. Barry Lyndon, interpretado magistralmente por Ryan O'Neal, é uma espécie de "talentosa fraude" que inevitavelmente é expulso de onde quer que se meta. A fotografia do filme, dirigida por John Alcott - trabalhando sob a orientação técnica de Kubrick - e vencedora do Óscar, é outro momento inesquecível. Kubrick usou lentes criadas pela NASA para poder filmar alguns interiores, com o requinte do detalhe de certas cenas serem iluminados apenas com velas. Mesmo com todo o cuidado da produção, Barry Lyndon fracassou nos Estados Unidos, mas fez relativo sucesso na Europa. Levou quatro estatuetas douradas, mas de novo o admirável trabalho de Stanley como diretor não foi reconhecido pela maioria votante. Um novo sucesso mundial ele voltaria a ter com o clássico The Shining (1980), adaptação da obra de Stephen King. A história de uma família que passa o inverno num hotel nas montanhas até hoje faz sucesso onde quer que seja exibida. Quase no final dos anos 80, Kubrick resurgiria dando ênfase a guerra, dessa vez a do Vietname. Saída do livro de Gustav Hasford, Full Metal Jacket (Nascido Para Matar), de 1987, quase que uma versão "kubrickiana" de Apocalypse Now.  O filme é praticamente dividido em duas partes: a preparação para a guerra e o ambiente de combate. Kubrick disse que ficou frustrado com o fato de que antes da estréia do filme dois outros longas sobre o tema já tinham sido lançados com sucesso: The Killing Fields (no Brasil Os Gritos do Silêncio e em Portugal Terra sangrenta), de 1984, e Platoon, de 1986. Ainda como destaque da produção está o imenso set erguido em Londres para a batalha final.

Do seu último longa-metragem até Eyes Wide Shut (De Olhos Bem Fechados), de 1999, passou-se um longo período sem nada assinado por Stanley. Lançado em 1999, o filme protagonizado pelo (até então) casal número um dos Estados Unidos, causou uma grande comoção entre os amantes da sétima arte. Tom Cruise e Nicole Kidman interpretam um casal em crise e foi adaptada de romance escrito por Arthur Schnitzler, chamado Traumnovelle. Dois anos foi o período de filmagem, tempo que o perfeccionismo de Kubrick achou necessário para a conclusão do filme, mas não o necessário para agradar à crítica e público. Kubrick faleceu enquanto dormia, devido a um ataque cardíaco, no dia 7 de março de 1999, não testemunhando a fria recepção que seu último trabalho obteve. O último projeto cinematográfico em que esteve envolvido, mas que por questões de saúde não dirigiu, foi AI:Inteligência Artificial, de Steven Spielberg. Encontra-se sepultado em Childwickbury Manor, Hertfordshire na Inglaterra.


Mick Jagger - 70 anos!

Sir Mick Jagger, nascido Michael Philip Jagger, (Dartford, 26 de julho de 1943) é o vocalista dos The Rolling Stones, uma das bandas inglesas de rock mais famosas do século XX.

Jagger não foi um sucesso imediato como vocalista dos The Rolling Stones. Para o guitarrista e fundador da banda Brian Jones, Mick apenas fazia o que qualquer um podia fazer, que era cantar. Com o passar do tempo, o rapaz que apenas balançava a cabeça enquanto cantava clássicos de Chuck Berry, foi ganhando cada vez mais espaço na banda. Jagger aprendeu com outros cantores como obter audiência e rapidamente desenvolveu o seu estilo único e pessoal. Abandonou a London School of Economics, para ser vocalista dos Stones, e é ele quem comanda os negócios da banda.
Os Stones são uma das maiores bandas de rock'n'roll do mundo e, há pouco tempo, ganharam US$ 414,3 milhões na turnê A Bigger Bang.
Ele foi uma das vozes mais expressivas do famoso 60's e uma das peças mais importantes da emblemática Swinging London. Em 1965, chegaram a dizer que ele era o ídolo de uma geração.
Mick Jagger também se tornou famoso pelos seus casos extra-conjugais e relacionamentos. Foi casado duas vezes e tem, até agora, sete filhos, de quatro mulheres: Karis (com Marsha Hunt, nascida em 1970); Jade, (com Bianca Jagger, nascida em 1971); com Jerry Hall: Elizabeth (1984), James (1985), Georgia (1992) e Gabriel (1997), e Lucas (com Luciana Gimenez, nascido em 1999), e atualmente namora L´wren Scott, estilista americana.
Ele já disse em entrevistas, que não acredita em monogamia. Suas famosas frases são: "Eu nunca saí com donas-de-casa, e nunca sairei." "Quando a minha filha (Jade) ficar mais velha, vou dizer-lhe para ela ter cuidado com homens como eu."
A filha mais velha de Jagger e Jerry Hall - Elizabeth (mais conhecida como Lizzy Jagger) é uma das modelos mais famosas da Inglaterra.
O seu pai morreu em 11 de novembro de 2006, aos 93 anos. Em 12 de dezembro de 2003, Jagger foi condecorado com o título de Cavaleiro do Império Britânico (Sir).


quinta-feira, julho 25, 2013

Rosalind Franklin, a mulher que permitiu a descoberta da forma do DNA, nasceu há 93 anos

Rosalind Franklin (Londres, 25 de julho de 1920 - Londres, 16 de abril de 1958) foi uma biofísica britânica.
Pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difração dos raios-X, concluiu que o DNA tinha forma helicoidal (1949).
Contrariando o desejo dos pais, aos 15 anos ela decidiu que queria ser uma cientista. Entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, licenciando-se em Físico-Química (1941). Iniciou-se como pesquisadora (1942) analisando a estrutura física de materiais carbonizados, utilizando raios-X. Trabalhando no British Coal Utilization Research Association, onde desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e do grafite, base do doutoramento em Físico-Química na Universidade de Cambridge (1945).
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofisica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração de raios-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Fisiologia/Medicina (1962), tendo nela a grande injustiçada, já que o Nobel não pode ser atribuído postumamente.
Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, ela provou então ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com seu trabalho sobre a estrutura mosaical do vírus do tabaco. Quando iniciou a sua pesquisa sobre o vírus da pólio (1956), ela veio a descobrir que estava com cancro. Foi no Birkbeck College que publicou o seu último trabalho, sobre as estrutura do carvão (1958). Morreu em Londres, ainda muito jovem, com 37 anos, de cancro nos ovários.

NOTA: o Google Doodle de hoje homenageia esta ilustre cientista:

93º Aniversário de Rosalind Franklin

O cantor sertanejo Leonardo nasceu há 50 anos

Emival Eterno da Costa, (Goianápolis, 25 de julho de 1963), mais conhecido como Leonardo, é um cantor brasileiro. Tornou-se Leonardo em 1981, quando ele e o irmão Leandro (Luís José Costa), decidiram tentar a carreira artística e formaram a dupla sertaneja Leandro & Leonardo. No dia 23 de junho de 1998, Leandro faleceu por causa de um cancro raro do pulmão e Leonardo começou uma carreira a solo. Já vendeu mais de 12 milhões de discos. Leonardo é considerado o maior cantor sertanejo romântico do Brasil.


Hoje é o Dia da Galiza...

O Día Nacional de Galicia, coñecido tamén popularmente como Día Nacional da Galiza, Día da Galiza, Día de Galicia, Día da Patria ou Día da Patria Galega, é a festa oficial do país galego, segundo decreto da Xunta de Galicia de 1979. Celébrase o día 25 de xullo, día da festividade do apóstolo Santiago o Maior.

As orixes desta celebración remóntanse a 1919, data na que se xunta en Santiago de Compostela a Asemblea das Irmandades da Fala, que acordan celebrar o Día Nacional de Galicia o 25 de xullo do ano seguinte.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigración continúan esta convocatoria, e na Galiza o galeguismo concéntrase ó redor da tradicional misa por Rosalía de Castro na igrexa de San Domingos de Bonaval. Amais, durante esta época o día institucionalízase como festa oficial en toda España, baixo o nome de Día do Patrón de España, cun marcado carácter relixioso, aínda que trala transición deixou de ser oficial en todo o país.

En 1968 volveuse celebrar de novo, cunha manifestación na Alameda de Compostela. Serán o Partido Socialista Galego (PSG) e a Unión do Povo Galego (UPG) os que se manifesten de forma clandestina para conmemorar o Día Nacional de Galicia que remataban con fortes enfrontamentos coa policía franquista, e coa entrada na democracia seguíronse a prohibir as manifestacións da AN-PG (Asemblea Nacional-Popular Galega) e BN-PG, xermes do actual Bloque Nacionalista Galego. Até mediados dos anos oitenta non foi permitida a manifestación do Día da Patria con normalidade democrática, sendo hoxe o acto máis multitudinario de todas as celebracións que teñen lugar o 25 de xullo na capital galega. Actualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguen a convocar manifestacións para ese día, baixo a denominación de Día da Patria, nas cales fan reflexións no tocante á situación política galega.


NOTA: começou mal o Dia da Galiza - veja-se esta notícia. A nossa solidariedade para com os irmãos galegos...

O SS Andrea Doria afundou-se há 57 anos

O SS Andrea Doria foi um navio transatlântico italiano lançado ao mar em 1951. Foi assim batizado em homenagem ao almirante genovês Andrea Doria. A embarcação foi construída em Génova, nos estaleiros Ansalto, em Sestri. A mesma levava o nome do príncipe e Almirante do século XVI e fora lançada ao mar no ano de 1951. A embarcação Andrea Dorea foi construída com acomodações para aproximadamente 1.241 passageiros e ainda 575 tripulantes, tinha 197 metros de comprimento, uma largura de 27 e com 29.083 toneladas. Em 26 de julho de 1956, quando navegava rumo a Nova Iorque, ao largo de Nantucket (Massachusetts, EUA), colidiu com o MS Stockholm, um navio de bandeira sueco-americana, vindo a naufragar. Transportando cerca de 1.200 passageiros e 500 tripulantes, foram resgatadas 1.670 pessoas. De 46 a 51 pessoas, de acordo com as diversas fontes, perderam a vida no desastre. Perderam-se ainda algumas obras de arte italianas. Este acontecimento serviu de inspiração para o filme "Navio Fantasma", com Gabriel Byrne, de 2002.

O primeiro bebé-proveta faz hoje 35 anos

(imagem daqui

Louise Joy Brown (born 25 July 1978) is the first person to have been conceived by in vitro fertilization, or IVF.

Louise Brown was born at Oldham General Hospital, Oldham, by planned caesarean section delivered by registrar John Webster. She weighed 5 pounds, 12 ounces (2.608 kg) at birth. Her parents, Lesley and John Brown, had been trying to conceive for nine years. They faced complications of blocked fallopian tubes.
On 10 November 1977, Lesley Brown underwent a procedure, later to become known as IVF, developed by Patrick Steptoe and Robert Edwards. Edwards was awarded the 2010 Nobel Prize in Medicine for this work. Although the media referred to Brown as a "test tube baby", her conception actually took place in a petri dish. Her younger sister, Natalie Brown, was also conceived through IVF four years later, and became the world's fortieth IVF baby. In May 1999, Natalie was the first IVF baby to give birth herself - naturally - to daughter Casey.
In 2004, Louise married nightclub doorman Wesley Mullinder. Dr. Edwards attended their wedding. Their son Cameron, conceived naturally, was born on 20 December 2006.
John, Louise's father, died in 2006. Her mother, Lesley, died on 6 June 2012 in Bristol Royal Infirmary at the age of 64 due to complications from a gallbladder infection".

A Batalha de Ourique foi há 874 anos

Estátua de D. Afonso Henriques comemorativa da vitória na batalha de Ourique

A Batalha de Ourique desenrolou-se muito provavelmente nos campos de Ourique, no actual Baixo Alentejo (sul de Portugal) em 25 de julho de 1139 - significativamente, de acordo com a tradição, no dia do provável aniversário D. Afonso Henriques e de São Tiago, que a lenda popular tinha tornado patrono da luta contra os mouros; um dos nomes populares do santo, era precisamente "Matamouros".
Foi travada numa das incursões que os cristãos faziam em terra de mouros para apreenderem gado, escravos e outros despojos. Nela se defrontaram as tropas cristãs, comandadas por D. Afonso Henriques, e as muçulmanas, em número bastante maior.
Inesperadamente, um exército mouro saiu-lhes ao encontro e, apesar da inferioridade numérica, os cristãos venceram. A vitória cristã foi tamanha que D. Afonso Henriques resolveu autoproclamar-se Rei de Portugal (ou foi aclamado pelas suas tropas ainda no campo de batalha), tendo a sua chancelaria começado a usar a intitulação Rex Portugallensis (Rei dos Portucalenses ou Rei dos Portugueses) a partir 1140 - tornando-o rei de facto, sendo o título de jure (e a independência de Portugal) reconhecido pelo rei de Leão em 1143 mediante o Tratado de Zamora e, posteriormente o reconhecimento formal pela Santa Sé em Maio de 1179, através da bula Manifestis probatum, do Papa Alexandre III.
A primeira referência conhecida ao milagre ligado a esta batalha é do século XIV, depois da batalha. Ourique serve, a partir daí, de argumento político para justificar a independência do Reino de Portugal: a intervenção pessoal de Deus era a prova da existência de um Portugal independente por vontade divina e, portanto, eterna.
A tradição narra que, naquele dia, consagrado a Santiago, o soberano português teve uma visão de Jesus Cristo rodeado de anjos na figura do Anjo Custódio de Portugal, garantindo-lhe a vitória em combate. Contudo, esse detalhe da narrativa, é semelhante ao da narrativa da Batalha da Ponte Mílvio, opondo Magêncio a Constantino, segundo a qual Deus teria aparecido a este último dizendo IN HOC SIGNO VINCES (latim, «Com este sinal vencerás!»).
Este evento histórico marcou de tal forma o imaginário português, que o referencia como um milagre e se encontra retratado no brasão de armas da nação de Portugal: cinco escudetes (cada qual com cinco besantes), representando as Cinco Chagas de Jesus e os cinco reis mouros vencidos na batalha.

Não há consenso entre os estudiosos acerca do local exato onde se travou a batalha de Ourique.
A mais antiga descrição da batalha figura na Crónica dos Godos sob a entrada dos acontecimentos da Era Hispânica de 1177 (1139 da Era Cristã).

(...)

De qualquer modo, como consequência, quando o Cardeal Guido de Vico, emissário do Papa, reuniu D. Afonso Henriques e Afonso VII em Zamora (1143), para tentar convencê-los que a animosidade entre ambos favorecia os infiéis, o soberano português escreveu ao Papa Inocêncio II, reclamando para si e para os seus descendentes, o status de «censual», isto é, dependente apenas de Roma, invocando para esse fim o «milagre de Ourique», o que ocorrerá apenas em 1179. Entretanto, naquele encontro, pelo tratado então firmado (Tratado de Zamora), Afonso VII considerou D. Afonso Henriques como igual: afirmava-se a independência de Portugal.


quarta-feira, julho 24, 2013

The Prince is a Boy - Boy George...!

Revelado nome de bebé real


(imagens daqui)

Kate e William escolheram o nome predileto da rainha Isabel II.

"O bebé será conhecido como George de Cambridge". Foi assim que se tomou conhecimento do nome do filho de Kate Middleton e do príncipe William.
Os duques de Cambridge revelaram finalmente o nome do seu primeiro filho. Dois dias após o nascimento, os pais anunciaram, em comunicado, que o bebé real vai chamar-se George Alexander Louis.
Após meses de segredo e de incertezas, durante os quais os britânicos apostaram em várias hipóteses, ficou a saber-se que o nome do filho de Kate e William é o preferido da sua bisavó:  George. A monarca britânica sempre preferiu esta opção por ser esse o nome do seu pai, o Rei George VI.
Caso George Alexander Louis venha a ser coroado rei de Inglaterra, o filho dos duques de Cambridge será conhecido como George VII. Recorde-se que o bebé é o terceiro na ordem de sucessão ao trono, a seguir ao avô, príncipe Carlos, e ao pai, William.

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