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quarta-feira, julho 05, 2023

Francisco de Assis nasceu há 841 anos

 Giotto: Estigmatização de São Francisco (detalhe), circa 1300 - Museu do Louvre
   
Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis, 5 de julho de 1182 - 3 de outubro de 1226), foi um frade católico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o catolicismo do seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. A sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.
Dante Alighieri disse que ele foi uma "luz que brilhou sobre o mundo", e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus, mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas em copioso folclore e darem origem a inumeráveis representações na arte, a pesquisa académica moderna sugere que ainda há muito por elucidar quanto aos aspetos políticos de sua atuação, e que devem ser mais exploradas as conexões desses aspetos com o seu misticismo pessoal. A sua vida é reconstituída a partir de biografias escritas pouco após a sua morte mas, segundo alguns estudiosos, essas fontes primitivas ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e completas, pois apresentam contradições factuais e tendem a fazer uma apologia de seu caráter e obras; assim, deveriam ser analisadas sob uma ótica mais científica e mais isenta de apreciações emocionais do que tem ocorrido até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como figura histórica e social, e não apenas religiosa, se esclareça. De qualquer forma, a sua posição como um dos grandes santos da Cristandade afirmou-se enquanto ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela Igreja Católica menos de dois anos após falecer, em 1228, e pelo seu apreço pela natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente.
 
O sermão aos pássaros - Basílica de São Francisco de Assis
 
     

 

Gaivota na Berlenga - foto FM

O leite puro

O mundo devia ser refeito
por alguns santos.
São Francisco de Assis,
a seu cargo as criaturas,
não deixaria que se pervertessem
e o sol poluísse os mortos.
Santo António
falaria aos peixes
e dar-lhes-ia de comer
multiplicando as águas
com o canal dessalgado do abismo.
São João da Cruz
faria o amor
exasperadamente sensual
à semelhança do seu por Deus.
E São João
do Apocalipse simularia
ressuscitar Nossa Senhora
e seu pobre Filho.


in Décima Aurora (1982) - António Osório

domingo, junho 11, 2023

Jacques-Yves Cousteau nasceu há 113 anos

  
Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de junho de 1910 - Paris, 25 de junho de 1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta e oceanógrafo, mundialmente conhecido pelas suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso.
Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autónomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.
Jacques Cousteau conquistou o Óscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, nos seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a televisão.
Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina, onde seis pessoas viveram durante um mês, a cem metros de profundidade.
Em 1990, o músico francês Jean Michel Jarre lançou um álbum em sua homenagem, para comemorar o seu 80º aniversário, com o título Waiting For Cousteau.
   

quinta-feira, junho 08, 2023

Hoje é o Dia Mundial dos Oceanos...

Pôr do sol no Mar Branco
   
O Dia Mundial dos Oceanos (ou em inglês: World Ocean Day) começou a ser comemorado a 8 de junho de 1992 durante a Rio-92 (em inglês: Earth Summit) na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. No momento esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.

O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como o marisco.

Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.

  

 

Mar Português

 

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Fernando Pessoa

segunda-feira, junho 05, 2023

Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente

Fórnea
       
O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado no dia 5 de junho e foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na resolução (XXVII) de 15 de dezembro de 1972 com a qual foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano. Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente.

 
  
 
 
 
Da Realidade

Que renda fez a tarde no jardim,
Que há cedros que parecem de enxoval?
Como é difícil ver o natural
Quando a hora não quer!
Ah! não digas que não ao que os teus olhos
Colham nos dias de irrealidade.
Tudo então é verdade,
Toda a rama parece
Um tecido que tece
A eternidade.
  

  
in Nihil Sibi
(1948) - Miguel Torga

sábado, maio 27, 2023

Rachel Carson nasceu há 116 anos



Rachel Louise Carson (Springdale, 27 de maio de 1907 - Silver Spring, 14 de abril de 1964) escritora, cientista bióloga e ecologista norte-americana que, através da publicação do livro Silent Spring (1962) ajudou a lançar a consciência ambiental moderna.
Desde a infância - influenciada pela mãe - mostrou-se interessada pela Natureza.
Foi contratada pelo governo americano para escrever boletins para a rádio durante a Depressão e também escrevia artigos sobre história natural para o Jornal Baltimore Sun.
Em 1936, torna-se editora–chefe de todas as publicações do renomeado U.S. Fish e Wildlife (Departamento de Pesca e Vida Selvagem). As suas primeiras publicações foram sobre os estudos das espécies e seres vivos que habitavam os mares e oceanos como: Under The Sea Wind (Sob o Vento do Mar1941), The Sea Around Us (O Mar Que Nos Rodeia1951), que foi sucesso nacional e internacional e foi traduzido para 30 diferentes idiomas.
   
     
Livros publicados
  • Under the Sea Wind, 1941, Simon & Schuster, Penguin Group, 1996
  • Fishes of the Middle West, 1943, United States Government Printing Office (online pdf)
  • Fish and Shellfish of the Middle Atlantic Coast, 1945, United States Government Printing Office (online pdf)
  • Chincoteague: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
  • Mattamuskeet: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
  • Parker River: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
  • Bear River: A National Wildlife Refuge, 1950, United States Government Printing Office (com Vanez T. Wilson) (online pdf)
  • The Sea Around Us, 1951, Oxford University Press, 1991
  • The Edge of the Sea, 1955, Mariner Books, 1998
  • Silent Spring, Houghton Mifflin, 1962, Mariner Books, 2002
  • The Sense of Wonder, 1965, HarperCollins, 1998
  • Always, Rachel: The Letters of Rachel Carson and Dorothy Freeman 1952–1964 An Intimate Portrait of a Remarkable Friendship, Beacon Press, 1995
  • Lost Woods: The Discovered Writing of Rachel Carson, Beacon Press
  

quinta-feira, maio 25, 2023

Gonçalo Ribeiro Telles nasceu há cento e um anos...

    
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles  (Lisboa, 25 de maio de 1922 - Lisboa, 11 de novembro de 2020), conhecido como Gonçalo Ribeiro Telles, foi um arquiteto paisagista, ecologista e político português.
Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I (Adelino da Palma Carlos), II e III (Vasco Gonçalves) Governos Provisórios. Foi Ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional (AD, Francisco Pinto Balsemão), de 1981 a 1983.
Criou as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional e as bases do Plano Diretor Municipal.
   
Biografia
Percurso académico e profissional
Iniciou a sua vida profissional nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, ao mesmo tempo que lecionava no ISA, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal. Com este professor, publicará o livro A Árvore em Portugal, obra de referência sobre as espécies arbóreas existentes no nosso País.
Na Câmara de Lisboa integrou, desde 1951 até 1953, a Repartição de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a arquiteto paisagista do Gabinete de Estudos de Urbanização da CML, dirigido pelo engenheiro Guimarães Lobato, onde permaneceu até 1960
De 1971 a 1974 dirigiu, igualmente enquanto arquiteto paisagista, o Setor de Planeamento Biofísico e de Espaços Verdes do Fundo de Fomento da Habitação.
O projeto mais marcante da sua carreira é, provavelmente, o jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, que assinou com António Viana Barreto e que lhe valeu, ex aequo, o Prémio Valmor de 1975.
Mas, também na capital, merece destaque o conjunto de projetos que concebeu, entre 1998 a 2002, por solicitação da Câmara Municipal, das estruturas verdes principal e secundária da Área Metropolitana de Lisboa, e que se encontram hoje em diferentes fases de implementação: o Vale de Alcântara e a Radial de Benfica, o Vale de Chelas, o Parque Periférico, o Corredor Verde de Monsanto e a Integração na Estrutura Verde Principal de Lisboa da Zona Ribeirinha Oriental e Ocidental.
Entre os seus restantes projetos, cabe ainda assinalar o espaço público do Bairro das Estacas, em Alvalade; os jardins da Capela de São Jerónimo, no Restelo; a cobertura vegetal da colina do Castelo de São Jorge; o Jardim Amália Rodrigues, junto ao Parque Eduardo VII, projetado em 1996.
Na qualidade de professor catedrático convidado, lecionou na Universidade de Évora, onde criou na década de 1990 as licenciaturas em Arquitetura Paisagista e em Engenharia Biofísica.
Em abril de 2013 foi galardoado com o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, a mais importante distinção internacional no âmbito da arquitetura paisagista.
  
Atividade política e pública 
Gonçalo Ribeiro Telles iniciou a sua intervenção pública como membro da Juventude Agrária e Rural Católica, estrutura juvenil ligada à Ação Católica Portuguesa.
Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura, da qual é hoje o associado número um, e ainda Presidente da Assembleia Geral, em cujas sessões acentuou a sua oposição ao regime de Salazar.
Com Francisco Sousa Tavares, fundou, em 1957, o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares.
Em 1958, manifestou o seu apoio à candidatura presidencial de Humberto Delgado.
Em 1959, encontra-se entre os signatários da Carta a Salazar sobre os serviços de repressão.
Em 1967, aquando das cheias de Lisboa, impôs-se publicamente contra as políticas de urbanização vigentes.
Em 1969, integra a Comissão Eleitoral Monárquica, que se junta às listas da Acção Socialista Portuguesa, de Mário Soares, na coligação Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD), liderada por Soares, para concorrer à Assembleia Nacional. Não seria eleito, tal como os restantes membros das listas da oposição democrática. Em 1971, ajudou a fundar o movimento Convergência Monárquica, reunião de três movimentos da resistência monárquica: o Movimento Monárquico Popular, a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com Francisco Rolão Preto, Henrique Barrilaro Ruas, João Camossa de Saldanha, Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra, entre outros, fundou o Partido Popular Monárquico, a cujo Diretório presidiu. Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I, II e III Governos Provisórios, e Secretário de Estado da mesma pasta, no I Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.
Em 1979, alia-se a Francisco Sá Carneiro na formação da Aliança Democrática, coligação através da qual foi eleito deputado à Assembleia da República, consecutivamente, nas legislativas de 1979, 1980 e 1983. Entre 1981 e 1983, integra o VIII Governo Constitucional, chefiado por Francisco Pinto Balsemão, como Ministro de Estado e da Qualidade de Vida. Durante o seu ministério, assume um papel preponderante no estabelecimento de um regime sobre o uso da terra e o ordenamento do território, ao criar as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional e as bases do Plano Diretor Municipal.
Enquanto deputado na Assembleia da Republica teve responsabilidades nas propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.
Em 1984, após sair do governo e já afastado do PPM, fundou o Movimento Alfacinha, com o qual se apresentou candidato à Câmara Municipal de Lisboa, conseguindo a eleição como vereador. Em 1985, regressa à Assembleia da República, agora como deputado independente, eleito nas listas do Partido Socialista (PS). Em 1993, fundou o Movimento o Partido da Terra, cuja presidência abandonou em 2007.
Em 2010, integrando a Plataforma Cidadania e Casamento, manifestou-se publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, recentemente legalizado em Portugal.
Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura encabeçada por António Costa nas eleições autárquicas para o Município de Lisboa.
Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Teles, do realizador João Mário Grilo.
   
Condecorações
   

segunda-feira, maio 22, 2023

Hoje é o Dia Internacional da Biodiversidade...!

 


 


Dia Internacional da Biodiversidade 2023
 
 
 - 22 maio | Do acordo à ação: reconstruir a biodiversidade

A celebração de 2023 é especial em termos de conservação da biodiversidade.

O mundo tem agora o Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal (GBF), um acordo histórico assinado em dezembro de 2022 que estabelece metas e medidas concretas para parar e reverter a perda da natureza até 2050 e o foco deve mudar rapidamente para a sua implementação (ação). Para marcar essa incrível e histórica conquista, o tema de 2023 baseia-se nos resultados da COP 15 e é Do acordo à ação: reconstruir a biodiversidade.

Tal envolve respeitar, proteger e reconstruir a nossa riqueza biológica.

Todos(as) são incentivados(as) a, caso ainda não tenham começado, lançarem, a 22 de maio, as suas ações para implementarem o GBF. Se as atividades já estiverem em andamento, o Dia Internacional da Biodiversidade oferece uma oportunidade para as divulgar e destacar ainda mais.

A comunidade global é chamada, ainda, a reexaminar a relação com o mundo natural, pois apesar de todos os avanços tecnológicos, continuamos a ser completamente dependentes de ecossistemas saudáveis e vivos para obter água, alimentos, remédios, roupas, combustível, abrigo e energia, só para citar alguns dos recursos essenciais que obtemos da natureza.

É por isso que o tema do Dia Internacional da Diversidade Biológica é Do acordo à ação: reconstruir a biodiversidade, promovendo a ideia de que, agora que temos um plano de ação acordado a nível global, devemos implementar todas as medidas que o acordo contempla antes de 2030. Só assim conseguiremos obter uma diversidade biológica protegida e sustentável até 2050. Essa é a principal mensagem da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), o principal instrumento internacional para o desenvolvimento sustentável.

Materiais e Guia 2023 | PT

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

Neste dia, comemora-se a adoção, a 22 de maio de 1992, do Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity.

Inicialmente, o dia da Biodiversidade comemorava-se a 29 de dezembro, data da entrada em vigor da Convenção sobre a Diversidade Biológica. Todavia, em dezembro de 2000, a Assembleia-Geral das Nações Unidas escolheu o dia 22 de maio como Dia da Diversidade Biológica, para comemorar a adoção do texto da Convenção.

segunda-feira, maio 08, 2023

A Peneda-Gerês, único Parque Nacional português, faz hoje 52 anos


O Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida de Portugal, com autonomia administrativa, financeira e capacidade jurídica, criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês. Único Parque Nacional em território Português, situa-se no extremo noroeste de Portugal, na zona raiana entre Minho, Trás-os-Montes e a Galiza. E, o seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até a Serra do Gerês - daí a sua designação -, englobando ainda a Serra do Soajo e a Serra Amarela. Sendo recortado por dois grandes rios, o Rio Lima e Cávado. Abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares, que afetam o território de 22 freguesias. Esta área protegida forma, desde 1997, com o parque natural espanhol do Baixa Limia - Serra do Xurés, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera com o mesmo nome.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera de forma a possibilitar "a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da paisagem".

É uma das maiores atrações naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (íbex-ibéricos, corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.

Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus de Braga, e o de São Bento da Porta Aberta, local de grande devoção popular.
  
  
in Wikipédia

quinta-feira, maio 04, 2023

O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) comemora hoje 44 anos...!

  
A 4 de maio comemora-se o Dia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros criado pelo Decreto-Lei nº 118/79, dessa data.  As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal, sendo esta a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, património arquitetónico e cultural, bem como intensa atividade no domínio da extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma classificatório tenta preservar e disciplinar.
A secura, acentuada pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades são férteis em temas espeleológicos.
O coberto vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho cerquinho ou azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho, com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de morcegos.
A presença humana é atestada desde o paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e indústria extrativa de pedra e argila justificam, na atualidade, a presença de numerosa população. 
A jazida da Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico Médio - 175 MA) contém a mais antiga e longa (147 metros) pista de dinossáurios saurópodes até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.
  
in ICNF

 

sábado, abril 22, 2023

Hoje foi o Dia Mundial da Terra...!

Bandeira semi-oficial do Dia da Terra: o Planeta sobre um fundo azul

 

O Dia da Terra, cuja finalidade é criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra, foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, no dia 22 de abril de 1970.

A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e levou o governo dos Estados Unidos a criar a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.

  • Em 1972 foi celebrada a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicá-los;
  • O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionada com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas;
  • O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis;
  • No Dia da Terra todos estão convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta. tanto em nível global como regional e local;
  • "A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser...".

Surgido como um movimento universitário, o Dia da Terra converteu-se em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, da água e dos solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se esse dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Essas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas.

Esse Dia não era reconhecido pela ONU até 2009, quando reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrado em 22 de abril.

 

 

 

Terra - Caetano Veloso

 

Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim, coberta de nuvens

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço pra ti
Pequenina
Como se eu fosse o saudoso poeta
E fosses à Paraíba

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

Eu estou apaixonado
Por uma menina, Terra
Signo de elemento Terra
Do mar se diz: Terra à vista
Terra para o pé, firmeza
Terra para a mão, carícia
Outros astros lhe são guia

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mande coragem
Pra gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas no nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito

Terra, Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

segunda-feira, abril 10, 2023

Poesia para recordar um Poeta...

(imagem daqui)

 

Pelo sonho é que vamos

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

-Partimos. Vamos. Somos.


in
Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama

Sebastião da Gama nasceu há 99 anos...

 (imagem daqui)
     
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     

 

Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

   

 

Sebastião da Gama

sexta-feira, março 03, 2023

Mário Ruivo nasceu há 96 anos


Mário João de Oliveira Ruivo (Campo Maior, 3 de março de 1927Lisboa, 25 de janeiro de 2017), mais conhecido por Mário Ruivo, foi um cientista e político português, pioneiro na defesa do oceano e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal. Deixa como legado o compromisso com uma relação mais harmoniosa entre a sociedade e o oceano, através das ciências oceânicas.

 

Vida

Mário Ruivo foi um cientista e humanista português, precursor na defesa dos oceanos, das questões ambientais e de cidadania.

Foi dirigente da Direção Universitária de Lisboa, do MUD Juvenil, na década de 40, tendo estado preso em 1947 por atividades contra a ditadura. Formado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no ano de 1950, especializou-se em oceanografia biológica e gestão de recursos vivos na Universidade Paris-Sorbonne (1951-54), tendo desenvolvido a sua investigação em Portugal e em diversos países europeus. Regressado a Portugal, integrou o conselho editorial da Revista Seara Nova.

Foi diretor da Divisão de Recursos Aquáticos e do Ambiente do Departamento de Pescas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (1961-74), sediado em Roma.

Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros no V Governo Provisório (1975) e Secretário de Estado das Pescas nos II, III e IV Governos Provisórios (1974-75).

Entre 1975 e 1979 foi Diretor-Geral dos Recursos Aquáticos e Ambiente do Ministério da Agricultura e Pescas e Chefe da Delegação Portuguesa à Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (1974-78). Foi Secretário da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (1980-88), membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica - SFCT (1986-95) e presidente da Comissão de Avaliação e Controle Independente - Projeto COMBO, MEPAT (1996-97). Foi também coordenador da Comissão Mundial Independente para os Oceanos (1995-98) e membro da Comissão Estratégica dos Oceanos (2003-2004), bem como conselheiro científico da Expo 98, dedicada ao tema “Os Oceanos, um Património para o Futuro”.

Foi membro do Board of Trustees do International Ocean Institute e vice-presidente da Associação Europeia da Ciência e Tecnologia do Mar.

Esteve na criação e presidiu à Eurocean – European Centre for information on Marine Science and Technology, em 2002, organização que procura promover a troca de informação na área das ciências e tecnologias do mar, com sede em Lisboa.

Foi membro da Direção do Centro Nacional de Cultura, membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e membro vitalício do Conselho Geral da Fundação Mário Soares, entre outros cargos relevantes.

Foi, até ao seu falecimento, em 2017, presidente da Comissão Oceanográfica Intersetorial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e presidente do Fórum Permanente para os Assuntos do Mar.

Morreu a 25 de janeiro de 2017, em Lisboa, aos 89 anos de idade.

Em 2012, a Eurocean lançou o Prémio Mário Ruivo com o objetivo de chamar a atenção para a importância do oceano e dos serviços que presta à humanidade. 

Em 2018, o Ministério do Mar lançou o prémio “Mário Ruivo – Gerações Oceânicas”, para promover o conhecimento sobre o oceano entre os jovens, alertando para a sua importância no quotidiano e no futuro da humanidade.

 

Os Estados Unidos deram proteção legal à Floresta Nacional de Shoshone há 132 anos

 
A Floresta Nacional de Shoshone (em inglês: Shoshone National Forest) tem uma superfície de cerca de 2,4 milhões de acres (9.700 km²) no estado norte-americano de Wyoming e foi a primeira floresta protegida a nível federal nos Estados Unidos. Originalmente parte da reserva da Área Florestal de Yellowstone, a floresta foi criada por um ato do Congresso dos Estados Unidos da América e assinada como lei pelo então presidente dos Estados Unidos, Benjamin Harrison, em  3 de março de 1891. Um total de quatro áreas de selva são localizadas dentro da floresta, protegendo mais da metade da área de terra dirigida ao desenvolvimento. De planícies de artemísia cobertas de densas florestas de abetos a picos de montanhas, a Floresta Nacional de Shoshone tem uma biodiversidade bastante elevada, raramente combinada em qualquer área protegida. 

Três cadeias de montanhas principais são parcialmente localizadas na floresta, as montanhas Absaroka, as Beartooth e as Wind River Range. O Parque Nacional de Yellowstone é parte do limite florestal ao oeste, enquanto ao sul de Yellowstone, a Divisão Continental separa a floresta da sua vizinha, a Floresta Nacional Bridger-Teton. O limite oriental inclui propriedades privadas, terras dirigidas pelo Escritório de Gestão de Terras dos Estados Unidos (U.S Bureau of Land Management) e a Reserva Indígena Wind River (Wind River Indian Reservation), que pertence aos Índios Shoshone e aos Índios Arapahoe. A Floresta Nacional de Custer ao longo da fronteira de Montana é o limite ao norte.

Toda a floresta é parte do Grande Ecossistema de Yellowstone, uma expansão de terras protegidas a nível federal que abrangem aproximadamente 20 milhões de acres (80.937 km²). 

 

in Wikipédia

quarta-feira, março 01, 2023

O Parque Nacional de Yellowstone foi criado há 151 anos

 

O Parque Nacional de Yellowstone é um parque nacional norte-americano localizado nos estados de Wyoming, Montana e Idaho. É o mais antigo parque nacional no mundo. Foi inaugurado a 1 de março de 1872 e cobre uma área de 8.980 km², estando a maior parte dele no condado de Park, no noroeste do Wyoming. O parque é famoso por ter, entre outras atrações, os seus geiseres, as suas fontes termais e pela sua variedade de vida selvagem, na qual se incluem ursos mansos, lobos, bisontes, alces e outros animais. É o centro do grande ecossistema de Yellowstone, que é um dos maiores ecossistemas de clima temperado ainda restantes no planeta. O geiser mais famoso do mundo, denominado Old Faithful, encontra-se neste parque. A cidade mais próxima do parque Yellowstone é Billings, Montana.
Muito antes de haver presença humana em Yellowstone, uma grande erupção vulcânica ejetou um volume imenso de cinza vulcânica que cobriu todo o oeste dos Estados Unidos, a maioria do centro-oeste, o norte do México e algumas áreas da costa leste do Oceano Pacífico. Esta erupção foi muito maior que a famosa erupção do Monte Santa Helena, em 1980, e deixou uma enorme caldeira vulcânica (70 km por 30 km) assentada sobre uma câmara magmática. Yellowstone registou três grandes eventos eruptivos nos últimos 2,2 milhões de anos, o último dos quais ocorreu há 640.000 anos. Estas erupções são as de maiores proporções ocorridas na Terra durante esse período de tempo, provocando alterações no clima nos períodos posteriores à sua ocorrência.