O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis (Assis, 5 de julho de 1182 - 3 de outubro de 1226), foi um fradecatólico da Itália. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que renovaram o catolicismo do seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua crença de que o Evangelho devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo,
desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus
semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. A sua atitude foi
original também quando afirmou a bondade e a maravilha da Criação
num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se
dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas
chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva
da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade
de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da filosofia da Renascença.
Dante Alighieri disse que ele foi uma "luz que brilhou sobre o mundo", e para muitos ele foi a maior figura do Cristianismo desde Jesus,
mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de
hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas
em copioso folclore e darem origem a inumeráveis representações na arte,
a pesquisa académica moderna sugere que ainda há muito por elucidar
quanto aos aspetos políticos de sua atuação, e que devem ser mais
exploradas as conexões desses aspetos com o seu misticismo
pessoal. A sua vida é reconstituída a partir de biografias escritas
pouco após a sua morte mas, segundo alguns estudiosos, essas fontes
primitivas ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e
completas, pois apresentam contradições factuais e tendem a fazer uma
apologia de seu caráter e obras; assim, deveriam ser analisadas sob uma
ótica mais científica e mais isenta de apreciações emocionais do que
tem ocorrido até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como
figura histórica e social, e não apenas religiosa, se esclareça. De
qualquer forma, a sua posição como um dos grandes santos da Cristandade
afirmou-se enquanto ele ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi
canonizado pela Igreja Católica menos de dois anos após falecer, em 1228, e pelo seu apreço pela natureza é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente.
O sermão aos pássaros - Basílica de São Francisco de Assis
O leite puro O mundo devia ser refeito por alguns santos. São Francisco de Assis, a seu cargo as criaturas, não deixaria que se pervertessem e o sol poluísse os mortos. Santo António falaria aos peixes e dar-lhes-ia de comer multiplicando as águas com o canal dessalgado do abismo. São João da Cruz faria o amor exasperadamente sensual à semelhança do seu por Deus. E São João do Apocalipse simularia ressuscitar Nossa Senhora e seu pobre Filho. in Décima Aurora (1982) - António Osório
Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autónomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som
para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos
fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.
Jacques Cousteau conquistou o Óscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, nos seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a televisão.
Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina, onde seis pessoas viveram durante um mês, a cem metros de profundidade.
O Dia Mundial dos Oceanos (ou em inglês: World Ocean Day) começou a ser comemorado a 8 de junho de 1992 durante a Rio-92 (em inglês: Earth Summit) na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. No momento esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.
O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como o marisco.
Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado no dia 5 de junho e foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na resolução (XXVII) de 15 de dezembro de 1972 com a qual foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano.
Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil
lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da
necessidade de preservação do meio ambiente.
Que renda fez a tarde no jardim,
Que há cedros que parecem de enxoval?
Como é difícil ver o natural
Quando a hora não quer!
Ah! não digas que não ao que os teus olhos
Colham nos dias de irrealidade.
Tudo então é verdade,
Toda a rama parece
Um tecido que tece
A eternidade.
Foi contratada pelo governo americano para escrever boletins para a rádio durante a Depressão e também escrevia artigos sobre história natural para o Jornal Baltimore Sun.
Em 1936, torna-se editora–chefe de todas as publicações do renomeado U.S. Fish e Wildlife
(Departamento de Pesca e Vida Selvagem). As suas primeiras publicações
foram sobre os estudos das espécies e seres vivos que habitavam os
mares e oceanos como: Under The Sea Wind (Sob o Vento do Mar – 1941), The Sea Around Us (O Mar Que Nos Rodeia – 1951), que foi sucesso nacional e internacional e foi traduzido para 30 diferentes idiomas.
Livros publicados
Under the Sea Wind, 1941, Simon & Schuster, Penguin Group, 1996
Fishes of the Middle West, 1943, United States Government Printing Office (online pdf)
Fish and Shellfish of the Middle Atlantic Coast, 1945, United States Government Printing Office (online pdf)
Chincoteague: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
Mattamuskeet: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
Parker River: A National Wildlife Refuge, 1947, United States Government Printing Office (online pdf)
Bear River: A National Wildlife Refuge, 1950, United States Government Printing Office (com Vanez T. Wilson) (online pdf)
The Sea Around Us, 1951, Oxford University Press, 1991
Iniciou a sua vida profissional nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, ao mesmo tempo que lecionava no ISA, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal. Com este professor, publicará o livro A Árvore em Portugal, obra de referência sobre as espécies arbóreas existentes no nosso País.
Na Câmara de Lisboa integrou, desde 1951 até 1953, a Repartição
de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a arquiteto paisagista do
Gabinete de Estudos de Urbanização da CML, dirigido pelo engenheiro
Guimarães Lobato, onde permaneceu até 1960
De 1971 a 1974 dirigiu, igualmente enquanto arquiteto paisagista, o Setor de Planeamento Biofísico e de Espaços Verdes do Fundo de Fomento da Habitação.
Mas, também na capital, merece destaque o conjunto de projetos que concebeu, entre 1998 a 2002, por solicitação da Câmara Municipal, das estruturas verdes principal e secundária da Área Metropolitana de Lisboa, e que se encontram hoje em diferentes fases de implementação: o Vale de Alcântara e a Radial de Benfica, o Vale de Chelas, o Parque Periférico, o Corredor Verde de Monsanto e a Integração na Estrutura Verde Principal de Lisboa da Zona Ribeirinha Oriental e Ocidental.
Na qualidade de professor catedrático convidado, lecionou na Universidade de Évora, onde criou na década de 1990 as licenciaturas em Arquitetura Paisagista e em Engenharia Biofísica.
Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura,
da qual é hoje o associado número um, e ainda Presidente da Assembleia
Geral, em cujas sessões acentuou a sua oposição ao regime de Salazar.
Com Francisco Sousa Tavares, fundou, em 1957, o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares.
Enquanto deputado na Assembleia da Republica teve
responsabilidades nas propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da
Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei
dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.
Em 2010,
integrando a Plataforma Cidadania e Casamento, manifestou-se
publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo,
recentemente legalizado em Portugal.
Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura encabeçada por António Costa nas eleições autárquicas para o Município de Lisboa.
Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Teles, do realizador João Mário Grilo.
- 22 maio | Do acordo à ação: reconstruir a biodiversidade
A celebração de 2023 é especial em termos de conservação da biodiversidade.
O mundo tem agora o Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal (GBF),
um acordo histórico assinado em dezembro de 2022 que estabelece metas e
medidas concretas para parar e reverter a perda da natureza até 2050 e o
foco deve mudar rapidamente para a sua implementação (ação). Para
marcar essa incrível e histórica conquista, o tema de 2023 baseia-se nos
resultados da COP 15 e é Do acordo à ação: reconstruir a biodiversidade. Tal envolve respeitar, proteger e reconstruir a nossa riqueza biológica.
Todos(as)
são incentivados(as) a, caso ainda não tenham começado, lançarem, a 22
de maio, as suas ações para implementarem o GBF. Se as atividades já
estiverem em andamento, o Dia Internacional da Biodiversidade oferece
uma oportunidade para as divulgar e destacar ainda mais.
A
comunidade global é chamada, ainda, a reexaminar a relação com o mundo
natural, pois apesar de todos os avanços tecnológicos, continuamos a ser
completamente dependentes de ecossistemas saudáveis e vivos para obter
água, alimentos, remédios, roupas, combustível, abrigo e energia, só
para citar alguns dos recursos essenciais que obtemos da natureza.
É por isso que o tema do Dia Internacional da Diversidade Biológica é Do acordo à ação: reconstruir a biodiversidade,
promovendo a ideia de que, agora que temos um plano de ação acordado a
nível global, devemos implementar todas as medidas que o acordo
contempla antes de 2030. Só assim conseguiremos obter uma diversidade
biológica protegida e sustentável até 2050. Essa é a principal mensagem
da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), o principal instrumento internacional para o desenvolvimento sustentável.
Neste dia, comemora-se a adoção, a 22 de maio de 1992, do Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity.
Inicialmente, o dia da Biodiversidade comemorava-se a 29 de dezembro, data da entrada em vigor da Convenção sobre a Diversidade Biológica.
Todavia, em dezembro de 2000, a Assembleia-Geral das Nações Unidas
escolheu o dia 22 de maio como Dia da Diversidade Biológica, para
comemorar a adoção do texto da Convenção.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é uma área protegida de
Portugal, com autonomia administrativa, financeira e capacidade
jurídica, criada no ano de 1971, no meio ambiente da Peneda-Gerês. Único
Parque Nacional em território Português, situa-se no extremo noroeste de Portugal, na zona raiana entre Minho, Trás-os-Montes e a Galiza. E, o seu perímetro territorial abrange todo o vasto território florestal que se estende desde a Serra da Peneda até a Serra do Gerês
- daí a sua designação -, englobando ainda a Serra do Soajo e a Serra
Amarela. Sendo recortado por dois grandes rios, o Rio Lima e Cávado.
Abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelho de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre), numa área total de cerca de 70.290 hectares,
que afetam o território de 22 freguesias. Esta área protegida forma,
desde 1997, com o parque natural espanhol do Baixa Limia - Serra do
Xurés, o Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés e a Reserva da Biosfera
com o mesmo nome.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera de forma a possibilitar "a conservação do solo, da água, da flora, da fauna e da paisagem".
É uma das maiores atrações naturais de Portugal, pela rara e
impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e pela variedade de fauna (íbex-ibéricos, corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, teixos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.
A 4 de maio comemora-se o Dia do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros criado peloDecreto-Lei nº 118/79,
dessa data. As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante
repositório das formações calcárias existente em Portugal, sendo esta a
razão primeira da sua classificação como Parque Natural. Morfologia
cársica, natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água
subterrâneos, uma fauna específica, nomeadamente cavernícola, património
arquitetónico e cultural, bem como intensa atividade no domínio da
extração da pedra são outros tantos aspetos que o diploma
classificatório tenta preservar e disciplinar.
A secura, acentuada
pela ausência de cursos de água superficiais, marca uma paisagem a que
falhas, escarpas e afloramentos rochosos conferem um traço vigoroso.
A
água corre através de uma intrincada rede subterrânea. A erosão cársica
originou formações características - poldjes, campos de lapiás, lapas e
algares, uvalas e dolinas numa rara profusão de formas. As cavidades
são férteis em temas espeleológicos.
O coberto
vegetal é marcado pela presença de pequenas manchas de carvalho
cerquinho ou azinheira. Dentre as plantas autóctones destaca-se o
cortejo das plantas aromáticas, medicinais e melíferas repartidas por
algumas dezenas de espécies. A oliveira, a recordar o esforço dos
cistercienses, domina a vegetação não espontânea. A fauna destes
calcários inclui numerosas aves, nomeadamente a Gralha-de-bico-vermelho,
com hábitos de nidificação cavernícola. Uma dezena de espécies de
morcegos.
A presença humana é atestada desde o
paleolítico. A estrada romana de Alqueidão da Serra testemunha caminhos
antigos. Têxtil, curtumes, agricultura, criação intensiva de gado e
indústria extrativa de pedra e argila justificam, na atualidade, a
presença de numerosa população.
A jazida da
Pedreira do Galinha, na vertente oriental da serra de Aire (Jurássico
Médio - 175 MA) contém a mais antiga e longa (147 metros) pista de
dinossáurios saurópodes até hoje conhecida no mundo. Centenas de pegadas
organizam-se em cerca de duas dezenas de pistas constituídas pelas
impressões deixadas por grandes animais quadrúpedes.
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador
Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda
ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades,
dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A
pressão social teve seus sucessos e levou o governo dos Estados Unidos a criar a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
Em 1972 foi celebrada a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo,
cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude
dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias
para erradicá-los;
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está
regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está
relacionada com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou
ideológicas;
O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos
naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação
como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis;
No Dia da Terra todos estão convidados a participar em
atividades que promovam a saúde do nosso planeta. tanto em nível global
como regional e local;
"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra
mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros
de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de
formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e
compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser...".
Surgido como um movimento universitário, o Dia da Terra converteu-se
em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos
ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio
ambiente do planeta: a contaminação do ar, da água e dos solos, a
destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies
animais dizimadas e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se
esse dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os
efeitos negativos das atividades humanas. Essas soluções incluem a
reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais
como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos
danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas
tropicais e a proteção de espécies ameaçadas.
Esse Dia não era reconhecido pela ONU até 2009, quando reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrado em 22 de abril.
Quando eu me encontrava preso Na cela de uma cadeia Foi que eu vi pela primeira vez As tais fotografias Em que apareces inteira Porém lá não estavas nua E sim, coberta de nuvens
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Ninguém supõe a morena Dentro da estrela azulada Na vertigem do cinema Mando um abraço pra ti Pequenina Como se eu fosse o saudoso poeta E fosses à Paraíba
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Eu estou apaixonado Por uma menina, Terra Signo de elemento Terra Do mar se diz: Terra à vista Terra para o pé, firmeza Terra para a mão, carícia Outros astros lhe são guia
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Eu sou um leão de fogo Sem ti me consumiria A mim mesmo eternamente E de nada valeria Acontecer de eu ser gente E gente é outra alegria Diferente das estrelas
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
De onde nem tempo, nem espaço Que a força mande coragem Pra gente te dar carinho Durante toda a viagem Que realizas no nada Através do qual carregas O nome da tua carne
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Nas sacadas dos sobrados Da velha São Salvador Há lembranças de donzelas Do tempo do Imperador Tudo, tudo na Bahia Faz a gente querer bem A Bahia tem um jeito
Terra, Terra Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
-Partimos. Vamos. Somos.
in Pelo sonho é que vamos (1953) - Sebastião da Gama
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
Pequeno poema Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém... P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe...
Mário João de Oliveira Ruivo (Campo Maior, 3 de março de 1927 – Lisboa, 25 de janeiro de 2017), mais conhecido por Mário Ruivo, foi um cientista e político português, pioneiro na defesa do oceano
e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal. Deixa como legado
o compromisso com uma relação mais harmoniosa entre a sociedade e o
oceano, através das ciências oceânicas.
Vida
Mário Ruivo foi um cientista e humanista português, precursor na defesa dos oceanos, das questões ambientais e de cidadania.
Foi dirigente da Direção Universitária de Lisboa, do MUD Juvenil,
na década de 40, tendo estado preso em 1947 por atividades contra a
ditadura. Formado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa no ano de 1950, especializou-se em oceanografia biológica e gestão de recursos vivos na Universidade Paris-Sorbonne
(1951-54), tendo desenvolvido a sua investigação em Portugal e em
diversos países europeus. Regressado a Portugal, integrou o conselho
editorial da Revista Seara Nova.
Entre 1975 e 1979 foi Diretor-Geral dos Recursos Aquáticos e Ambiente do Ministério da Agricultura e Pescas
e Chefe da Delegação Portuguesa à Conferência das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar (1974-78). Foi Secretário da Comissão Oceanográfica
Intergovernamental da UNESCO
(1980-88), membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de
Investigação Científica e Tecnológica - SFCT (1986-95) e presidente da
Comissão de Avaliação e Controle Independente - Projeto COMBO, MEPAT
(1996-97). Foi também coordenador da Comissão Mundial Independente para
os Oceanos (1995-98) e membro da Comissão Estratégica dos Oceanos
(2003-2004), bem como conselheiro científico da Expo 98, dedicada ao tema “Os Oceanos, um Património para o Futuro”.
Foi membro do Board of Trustees do International Ocean
Institute e vice-presidente da Associação Europeia da Ciência e
Tecnologia do Mar.
Esteve na criação e presidiu à Eurocean – European Centre for
information on Marine Science and Technology, em 2002, organização que
procura promover a troca de informação na área das ciências e
tecnologias do mar, com sede em Lisboa.
Foi membro da Direção do Centro Nacional de Cultura, membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e membro vitalício do Conselho Geral da Fundação Mário Soares, entre outros cargos relevantes.
Foi, até ao seu falecimento, em 2017, presidente da Comissão Oceanográfica Intersetorial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,
presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento
Sustentável e presidente do Fórum Permanente para os Assuntos do Mar.
Morreu a 25 de janeiro de 2017, em Lisboa, aos 89 anos de idade.
Em 2012, a Eurocean lançou o Prémio Mário Ruivo com o objetivo de
chamar a atenção para a importância do oceano e dos serviços que presta
à humanidade.
Em 2018, o Ministério do Mar lançou o prémio “Mário Ruivo –
Gerações Oceânicas”, para promover o conhecimento sobre o oceano entre
os jovens, alertando para a sua importância no quotidiano e no futuro da
humanidade.
A Floresta Nacional de Shoshone (em inglês: Shoshone National Forest) tem uma superfície de cerca de 2,4 milhões de acres (9.700 km²) no estado norte-americano de Wyoming e foi a primeira floresta protegida a nível federal nos Estados Unidos. Originalmente parte da reserva da Área Florestal de Yellowstone, a floresta foi criada por um ato do Congresso dos Estados Unidos da América e assinada como lei pelo então presidente dos Estados Unidos, Benjamin Harrison, em
3 de março de 1891. Um total de quatro áreas de selva são localizadas dentro da floresta, protegendo mais da metade da área de terra dirigida ao desenvolvimento. De planícies de artemísia cobertas de densas florestas de abetos a picos de montanhas, a Floresta Nacional de Shoshone tem uma biodiversidade bastante elevada, raramente combinada em qualquer área protegida.
Três cadeias de montanhas principais são parcialmente localizadas na
floresta, as montanhas Absaroka, as Beartooth e as Wind River Range. O Parque Nacional de Yellowstone
é parte do limite florestal ao oeste, enquanto ao sul de Yellowstone, a
Divisão Continental separa a floresta da sua vizinha, a Floresta
Nacional Bridger-Teton. O limite oriental inclui propriedades privadas,
terras dirigidas pelo Escritório de Gestão de Terras dos Estados
Unidos (U.S Bureau of Land Management) e a Reserva Indígena Wind River (Wind River Indian Reservation), que pertence aos Índios Shoshone e aos Índios Arapahoe. A Floresta Nacional de Custer ao longo da fronteira de Montana é o limite ao norte.
Toda a floresta é parte do Grande Ecossistema de Yellowstone, uma expansão de terras protegidas a nível federal que abrangem aproximadamente 20 milhões de acres (80.937 km²).
Muito antes de haver presença humana em Yellowstone, uma grande erupção vulcânica ejetou um volume imenso de cinza vulcânica que cobriu todo o oeste dos Estados Unidos, a maioria do centro-oeste, o norte do México e algumas áreas da costa leste do Oceano Pacífico. Esta erupção foi muito maior que a famosa erupção do Monte Santa Helena, em 1980, e deixou uma enorme caldeira vulcânica (70 km por 30 km) assentada sobre uma câmara magmática.
Yellowstone registou três grandes eventos eruptivos nos últimos
2,2 milhões de anos, o último dos quais ocorreu há 640.000 anos. Estas
erupções são as de maiores proporções ocorridas na Terra durante esse período de tempo, provocando alterações no clima nos períodos posteriores à sua ocorrência.