
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Postado por
Fernando Martins
às
01:53
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Old Faithful, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário
Encontradas evidências ancestrais de uma série de erupções colossais em Itália
Uma equipa de investigadores descobriu evidências significativas de antigas supererupções vulcânicas subaquáticas perto de Itália.
A descoberta de grandes depósitos de sedimentos submarinos na bacia ocidental de Marsili, no Mar Tirreno, ocorreu próximo do Monte Marsili, um vulcão submarino de grandes dimensões.
O estudo, recentemente publicado na revista Geology, que combinou dados de um projeto de pesquisa espanhol com análises de núcleos de sedimentos de um programa de perfuração oceânica, permitiu identificar quatro camadas distintas de sedimentos vulcânicos.
Os resultados do estudo sugerem que estes depósitos de sedimentos, conhecidos como megacamadas, foram formados durante um período tumultuoso marcado pela atividade da caldeira dos Campos Flégreos e pelo evento Neapolitan Yellow Tuff, uma supererupção deste vulcão napolitano ocorrida há cerca de 15 mil anos.
Ao contrário do que inicialmente se pensava, os autores do estudo acreditam que estas megacamadas tenham origem numa área vulcânica a norte desta região, possivelmente ligada à supererupção Ignimbrita Campaniana dos Campos Flégreos, que ocorreu há cerca de 50.000 anos.
“Estas descobertas são importantes para compreender a história e os potenciais riscos futuros das atividades vulcânicas nesta região”, explica ao Phys o autor principal do estudo, Derek Sawyer, investigador da Universidade Estadual do Ohio.
Megacamadas de sedimentos vulcânicos na bacia de Marsili
A supererupção Ignimbrita Campaniana, uma das maiores na história da caldeira, teve um impacto substancial no clima da Terra, nos ecossistemas e na história humana.
A ampla dispersão de poeira e cinzas causada por este evento evento ajudou os investigadores a determinar a idade e a composição dos depósitos de sedimentos, apoiando a teoria de que tiveram origem na caldeira de Campi Flegrei.
O estudo permitiu ainda determinar que a deposição destas megacamadas na bacia de Marsili parece acontecer recorrentemente, a cada 10.000 a 15.000 anos. Os investigadores estimam que o último evento deste tipo terá ocorrido há 2.100 a 3.000 anos.
Estas descobertas têm implicações para a previsão de futuras atividades e perigos vulcânicos, especialmente considerando a contínua atividade vulcânica e hidrotermal no Mediterrâneo.
O Monte Marsili, que se eleva a 3.500 metros do fundo do mar, permanece um motivo de preocupação devido ao seu potencial para entrar em erupção, causando eventualmente tsunamis e outros desastres ecológicos.
in ZAP
Postado por
Fernando Martins
às
12:21
0
bocas
Marcadores: Itália, Monte Marsili, supervulcão, vulcanismo
Postado por
Fernando Martins
às
01:52
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário
Ontem (27.09.23) houve um sismo de magnitude 4.2 na escala Richter nos Campi Flegrei, nome do vulcão situado no golfo de Pozzuoli, e que foi sentido em Nápoles.
Sendo o maior tremor de terra dos últimos quarenta anos na região, não houve danos ou vítimas. Este ocorreu às 03.35 (hora local), com o hipocentro a cerca de três quilómetros de profundidade.
Recordamos que este supervulcão tem um potencial destrutivo superior à pior erupção histórica do Krakatoa ou do Tambora...
Postado por
Fernando Martins
às
15:17
0
bocas
Marcadores: Campi Flegrei, Itália, Nápoles, supervulcão
O supervulcão mais perigoso da Europa pode estar a preparar uma erupção
Os Campos Flégreos, na região de Nápoles, pintura de Michael Wutky, 1780
Campi Flegrei, o há longo tempo adormecido ‘supervulcão’ localizado perto de Nápoles, em Itália, está a mostrar sinais de que poderá estar a aproximar-se de uma erupção.
Um estudo recente sugere que a crosta do supervulcão Campi Flegrei, ou Campos Flégreos, está a tornar-se mais frágil e propensa a rupturas, o que poderia aumentar a possibilidade de uma erupção.
Esta é a primeira vez que tais condições são notadas desde a última erupção do vulcão, em 1538. O Campi Flegrei está ativo há 60 mil anos, tendo a caldeira sido formada durante duas grandes erupções explosivas.
“O nosso estudo confirma que o Campi Flegri está a aproximar-se da ruptura”, diz Christopher Kilburn, investigador da University College London e autor principal do estudo, publicado recentemente na Communications / Earth & Environment.
Com uma caldeira com a pouco habitual forma de uma suave depressão que se estende por 15 km, na qual vive meio milhão de pessoas, o vulcão Campi Flegrei é considerado um dos mais perigosos da Europa, realça o EurekAlert.
A sua maior erupção, há 39.000 anos, formou a atual caldeira. Se uma tal erupção voltasse a acontecer, poderia ter consequências globais devastadoras, incluindo tsunamis massivos, disseminação de enxofre e cinza tóxica, e um possível inverno global prolongado que resultaria em falhas de colheitas e extinções em massa.
Apesar destas conclusões, os cientistas, incluindo o autor principal do estudo, Christopher Kilburn, alertam que não é certo que aconteça uma erupção.
Embora o enfraquecimento da crosta aumente a possibilidade de rutura, a localização precisa do magma em ascensão também desempenha um papel crucial na determinação de se ocorrerá uma erupção.
Campi Flegrei, que significa “campos ardentes” ou “campos de fogo”, consiste numa vasta rede de 24 crateras e edifícios vulcânicos.
Apesar de muitas vezes ser rotulado como um supervulcão, ainda não foi definitivamente categorizado como tal. Um supervulcão é capaz de causar erupções da maior magnitude no Índice de Explosividade de Vulcões, emitindo mais de 1000 km3 de material.
O vulcão tem mostrado sinais de atividade desde meados do século XX, com aumentos de atividade nas décadas de 1950, 1970 e 1980.
Nos últimos anos, o terreno sob a cidade de Pozzuoli, situada no topo do vulcão, tem subido cerca de 10 centímetros anualmente. A área também tem vivenciado um aumento de pequenos sismos.
Os cientistas ligaram esta atividade subterrânea ao gás vulcânico que se infiltra na crosta abaixo de Campi Flegrei, fazendo com que a crosta se estique e escorregue. Se gás suficiente entrar na crosta, o calor e a pressão resultantes podem empurrar as rochas para além dos seus limites, potencialmente levando a ruturas e erupções.
No entanto, a probabilidade de uma erupção permanece incerta.
Postado por
Fernando Martins
às
17:41
0
bocas
Marcadores: Campi Flegrei, Itália, Nápoles, Pozzuoli, risco vulcânico, supervulcão, vulcanismo
Postado por
Fernando Martins
às
01:51
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário
Postado por
Fernando Martins
às
01:50
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário
Postado por
Fernando Martins
às
01:49
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário
Postado por
Fernando Martins
às
01:48
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário
Postado por
Fernando Martins
às
01:45
0
bocas
Marcadores: Hot Spot, Old Faithful, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo secundário
Postado por
Fernando Martins
às
14:30
0
bocas
Marcadores: caldeiras, campo hidrotermal, Ecologia, geyser, Parque Nacional de Yellowstone, supervulcão, vulcanismo, vulcanismo secundário