sexta-feira, maio 26, 2023

Miles Davis nasceu há 97 anos

    
Miles Dewey Davis Jr (Alton, 26 de maio de 1926Santa Mónica, 28 de setembro de 1991) foi um trompetista, compositor e bandleader de jazz norte-americano.
Considerado um dos mais influentes músicos do século XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde a II Guerra Mundial até à década de 90. Ele participou de várias gravações do bebop e das primeiras gravações do cool jazz. Foi parte do desenvolvimento do jazz modal, e também do jazz fusion que originou-se do trabalho dele com outros músicos, no final da década de 60 e no começo da década de 70.
Miles Davis pertenceu a uma classe tradicional de trompetistas de jazz, que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe "King" Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge e Dizzy Gillespie. Ao contrário desses músicos ele nunca foi considerado com tendo um alto nível de habilidade técnica. O seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além do que ser influente e distinto no seu instrumento, e moldar estilos inteiros e maneiras de fazer música através dos seus trabalhos. Muitos dos mais importantes músicos de jazz fizeram o seu nome na segunda metade do século XX nos grupos de Miles Davis, incluindo Joe Zawinul, Chick Corea e Herbie Hancock, os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter, George Coleman e Kenny Garrett, o baterista Tony Williams e o guitarrista John McLaughlin.
Como trompetista Davis tinha um som puro e claro, mas também uma pouco comum liberdade de articulação e altura. Ele ficou conhecido por ter um registo baixo e minimalista de tocar, mas também era capaz de conseguir alta complexidade e técnica com o seu trompete.
Em 13 de março de 2006, Davis foi postumamente incluído no Rock and Roll Hall of Fame. Ele foi também incluído no St. Louis Walk of Fame, Big Band and Jazz Hall of Fame e no Down Beat's Jazz Hall of Fame.
      

 


Música da aniversariante de hoje...

Mick Ronson nasceu há 77 anos


Michael "Mick" Ronson (Kingston upon Hull, 26 de maio de 1946 - Londres, 29 de abril de 1993) foi um guitarrista, compositor, arranjador e produtor musicalinglês. É conhecido por seu trabalho com David Bowie, como um dos Spiders from Mars. Ronson era um músico de estúdio muito requisitado, que gravou com artistas tão variados quanto o próprio Bowie e Morrissey, bem como participou em turnês com as bandas de músicos como Van Morrison

Também gravou diversos álbuns solo, dos quais o mais célebre foi Slaughter on 10th Avenue, que chegou à nona posição na parada de sucessos UK Albums Chart. Ronson tocou com diversas outras bandas após seu período ao lado de Bowie, e foi considerado o 41º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.


Biografia

O guitarrista, arranjador, compositor, produtor e eterno sideman, Mick Ronson deixou sua marca durante o auge do glam rock do início dos anos 70, mas sempre trabalhou em freqüentes colaborações com David Bowie e Ian Hunter até sua morte em 1993.

De 1967 a 1968, ele tocava com um grupo de rock de garagem em sua cidade natal, The Rats, em Hull, Inglaterra. Em 1969, ele foi descoberto pelo cantor de folk e produtor inexperiente, Mike Chapman, que lhe pediu para gravar com sua banda. De lá ele foi para uma colaboração com a música Space Oddity de Bowie. Arranjou "Changes", entre outras músicas no Hunky Dory (1972) e foi o guitarrista de David Bowie durante a turnês de The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972).

Ronson morreu de cancro do fígado a 29 de abril de 1993, com 46 anos. O seu funeral teve uma cerimónia fúnebre numa capela mórmon em Londres, em 6 de maio.

Em sua memória, o Mick Ronson Memorial Stage foi construído em Queen's Garden, na cidade de Hull.

Em 2015, Steve Harley comprometeu-se a ajudar a obter fundos para um novo memorial para o seu falecido amigo.  Em abril de 2016, Harley tocou gratuitamente no Hull City Municipal para ajudar a lançar o apelo.

 

in Wikipédia

 


O cantor Black nasceu há 61 anos...

 

Colin Vearncombe, também conhecido como Black (Liverpool, 26 de maio de 1962 - Cork, 26 de janeiro de 2016), foi um cantor e compositor inglês.

Lançou seu primeiro disco em 1981 e alcançou o sucesso mundial com as músicas "Wonderful Life" e "Sweetest smile", na década de 80. Também era poeta, lançando alguns livros, e pintor, participando de algumas exposições no Reino Unido.

Faleceu depois de um acidente automobilístico, após 16 dias internado, em estado de coma. 
    
  
in Wikipédia
  

Marian Gold, vocalista dos Alphaville, nasceu há 69 anos

       
Hartwig Schierbaum (Herford, 26 de maio de 1954), mais conhecido pelo nome artístico de Marian Gold, é um músico alemão, vocalista da banda alemã de synthpop Alphaville.
Marian fez sucesso em meados dos anos 80, com as músicas "Big in Japan", "Forever Young", "Sounds Like A Melody" e "Dance With Me".
    

 


São Felipe Neri, padroeiro dos educadores (e dos comediantes...), morreu há 428 anos

 
Filipe Néri
, cognominado O Apóstolo de Roma e O Santo da Alegria (Florença, 21 de julho de 1515 - Roma, 26 de maio de 1595), foi um padre e santo católico.
Filho de Francesco e Lucrezia Neri, que faleceu quando Filipe ainda era criança, teve duas irmãs menores, Caterina, Elisabetta, e um irmão que morreu ainda muito pequeno.
O seu pai, que alternava a profissão liberal com a de notário, tinha grande amizade com os dominicanos, e os frades do Mosteiro de são Marcos seriam os que receberiam Filipe Néri para muitos de seus ensinamentos religiosos.
Filipe estudou humanidades e aos dezasseis anos foi enviado a ajudar nos negócios um primo de seu pai em San Germano, próximo de Monte Cassino. Habitualmente retirava-se para orar numa pequena capela na montanha, que pertencia aos beneditinos do Monte Cassino. Aqui definiu a sua vocação, e decidiu ir a Roma em 1533. De personalidade muito alegre e brincalhona, ficou conhecido como o Santo da Alegria, devido à sua famosa frase: "Longe de mim o pecado e a tristeza!" 
   
(...) 
  
Filipe foi sem dúvida um dos santos mais bizarros da história da Igreja, tanto que foi chamado de santo da alegria ou bobo da corte de Deus. Culto, criativo, ele adorava acompanhar os seus discursos com uma pitada de bom humor. Ele confessou com a mesma discrição e a mesma boa natureza, tanto pobres quanto ricos, príncipes e cardeais, às vezes dando penitências um tanto bizarras, certo de que, depois de o ter feito de tolo, o penitente não tentaria mais cometer esse pecado. Há, por exemplo, uma boa anedota que conta como uma mulher, que tinha o hábito de falar sobre os outros, foi ordenada pelo santo a arrancar uma galinha morta na rua e depois recolher todas as penas levadas para longe. Quando perguntada por que, por parte da mulher, ela respondeu que era como a sua boca má, as suas palavras  espalharam-se por toda parte, mas elas não podiam mais ser reunidas. Ele se ofereceu a todos generosamente e acima de tudo com um bom sorriso, tanto que foi definido pelos contemporâneos como Pippo il Buono. Esta é a imagem que seus contemporâneos lhe dão, os homens que o conheceram pessoalmente.
Filipe Néri também adorava viver ao ar livre para se sentir mais em contacto com Deus e suas criaturas. Ele adorava passar horas observando a paisagem romana no terraço de seu quartinho. Em San Girolamo, ele mantinha com ele um gatinho, um cachorro vermelho manchado de branco chamado pelo santo de "Capriccio", que havia decidido não voltar para casa para morar no Oratorio di "Pippo il buono". O santo também possuía alguns passarinhos que voavam pela cidade durante o dia; à noite, retornaram a Filipe, que cuidava deles e os alimentava, e pela manhã o acordaram com o seu canto.
Os ensinamentos de Filipe podem ser resumidos em quatro pontos: uma singular ternura para com os outros, a prevalência de mortificações espirituais, em particular mortificações contra a vaidade do corpo, alegria e bom humor para fortalecer as energias espirituais e psíquicas. e, finalmente, a simplicidade evangélica, da qual ele foi a primeira testemunha. Nas orações de seu oratório, Filipe Néri adorava fazer pequenos interlúdios cantados, de modo a tornar a leitura do evangelho mais agradável e, consequentemente, o encontro com Deus, ele próprio adorava cantar alguns sonetos escritos por ele. O Oratório também se tornou um laboratório musical, porque as laudes foram transformadas de monódicas em composições a várias vozes acompanhadas por um instrumento musical. Apenas por sua sensibilidade estética particular derivada direta e indiretamente, como emerge de um estudo realizado por Francesco Danieli, uma nova maneira de abordar Deus na  arte em suas diversas variantes e surgiram nova ferramentas de catequese e pedagogia católica pós-tridentina. 
    

Al Jolson nasceu há 137 anos

   
Al Jolson, nome artístico de Asa Yoelson, (Seredžius, Lituânia, 26 de maio de 1886 - San Francisco, 23 de outubro de 1950) foi um cantor e ator que se consagrou nos Estados Unidos, tanto no cinema como na música.
Nascido na Lituânia, tornou-se um dos grandes ícones da cultura popular dos Estados Unidos durante a primeira metade do século 20. A data de seu nascimento é até os dias de hoje tema de muitas discussões, no caso, se não sabendo ao certo o ano de seu nascimento - 1885 ou 1886 - embora, a segunda opção seja a mais aceite nos dias atuais. Também se notabilizou pelas suas performances em que aparecia pintado com a cor preta.
Nascido numa família judaica, emigrou para os Estados Unidos em 1893, mais precisamente para a capital Washington. A sua carreira teve início no ano de 1909, como ator, principalmente em comédias, e cantor; porém, o seu primeiro destaque na carreira ocorreu em 1911 na Broadway, quando conseguiu um papel no espetáculo "La Belle Paree". No cinema, a sua primeira aparição deu-se em 1923; no entanto, a sua carreira cinematográfica será sempre lembrada pela sua participação no primeiro filme falado da história - "O Cantor de Jazz" - de 1927.
Al Jolson foi o ator principal do filme O Cantor de Jazz (The Jazz Singer) considerado como o primeiro filme de grande duração com falas e canto sincronizado na película. É um filme musical norte-americano estreado em 6 de outubro de 1927. A partir daí os filmes mudos serão totalmente substituídos pelos filmes falados ou talkies, que passarão a ser a grande novidade.
Na verdade sempre existiu a fala e o canto no cinema, pois em muitas das primeiras projeções os atores e atrizes cantavam escondidos atrás da tela, como uma dobragem, assim como muitos pianistas ficavam a frente da tela, improvisando, enquanto a projeção dos primeiros curtas metragens seguia. Por isto O Cantor de Jazz é considerado o primeiro filme onde o som estava gravado ou registado na película.
The Jazz Singer foi produzido pela Warner Bros. com o sistema sonoro Vitaphone. Al Jolson, famoso cantor de jazz da época, canta várias canções no filme, dirigido por Alan Crosland. A história, baseada numa peça de mesmo nome, foi um grande sucesso da Broadway em 1925, remontada em 1927, com George Jessel no papel principal.
Foi um dos primeiros filmes a ganhar o Óscar, dividindo um prémio especial com o filme O Circo, de Charlie Chaplin.
    

 


Bram Stoker publicou o livro Drácula há 126 anos

  
Drácula (em inglês: Dracula) é um romance de ficção gótica lançado em 26 de maio de 1897, escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo como protagonista o vampiro Conde Drácula. Tornou-se a mais famosa história de vampiros da literatura. O aclamado autor de literatura de terror Stephen King considerou Drácula um dos três grandes clássicos do género, sendo os outros dois Frankenstein e Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde. A obra está no domínio público (sem direitos de autor) e pode ser obtida gratuitamente online, na íntegra, em língua inglesa.
Estruturalmente, é um romance epistolar, ou seja, contado como uma série de cartas, relatos em diário, jornais e registos de bordo. Drácula mistura ficção de terror, gótica e literatura de vampiros. Embora Stoker não tenha inventado os vampiros e tenha sido influenciado por contos anteriores, o seu romance foi responsável pela popularização dos vampiros, hoje observáveis em muitas peças de teatro, cinema e televisão. Drácula teve inúmeras interpretações artísticas ao longo dos séculos XX e XXI.
  
(...)
  
Quando foi publicado pela primeira vez, em 1897, Drácula não foi um bestseller imediato, embora as criticas fossem incansáveis em seu louvor. O contemporâneo Daily Mail classificou o livro de Stoker superior aos de Mary Shelley ou Edgar Allan Poe, bem como a Wuthering Heights de Emily Brontë.
O romance tornou-se mais significativa para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos vitorianos, que só atingiu o seu grande status lendário clássico no século XX, quando as versões cinematográficas apareceram. No entanto, alguns fãs da época vitoriana descreveram-no como "a sensação da temporada" e "o romance de gelar o sangue do século". Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, escreveu a Stoker, numa carta: "Escrevo-lhe para lhe dizer o quanto eu gostei de ler Drácula".
  


Bela Lugosi como Conde Dracula, no filme Dracula, de 1931
   

John Wayne nasceu há 116 anos

  
John Wayne, nome artístico de Marion Robert Morrison, (Winterset, 26 de maio de 1907 - Los Angeles, 11 de junho de 1979) foi um premiado ator dos Estados Unidos.
Filho de um farmacêutico, o  seu nome verdadeiro era Marion Michael Morrison. Ele detestava o nome e, ao entrar para o cinema, mudou-o para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1,92 metros de altura e campeão de futebol, pela University of Southern California.
Durante a juventude foi membro da Ordem Demolay.
Surgiu com destaque no cinema em 1930 em The Big Trail, filme do faroeste dirigido por Raoul Walsh. Permaneceu vários anos a fazer filmes de pequeno orçamento, até se consagrar no papel de Ringo Kid em Stagecoach, clássico de 1939 de John Ford. A carreira de Wayne foi assim agraciada com esse divisor de águas inestimável, que o lançou no estrelato. Esse filme tornou-se a obra que definiu todas as principais características da filmografia do faroeste norte-americano. A parceria entre Wayne e Ford continuou. Realizaram juntos uma série de grandes sucessos e filmes inesquecíveis (foram vinte e dois no total), como Three Godfathers (1948), The Quiet Man (1952), The Searchers (1956), The Wings of Eagles (1957), The Horse Soldiers (1959) e The Man Who Shot Liberty Valance (1962), além da chamada trilogia sobre a Cavalaria, composta por Fort Apache (1948), She Wore a Yellow Ribbon (1949) e Rio Grande (1950).
Outro diretor de renome com quem trabalhou foi Howard Hawks, um dos maiores realizadores do período clássico hollywoodiano. Juntos realizaram vários dos maiores sucessos, não apenas de suas carreiras, mas de todo o género do faroeste. Como bons exemplos temos: Red River (1948), El Dorado (1967) e, principalmente, aquele que é um dos mais irretocáveis exemplares do género, Rio Bravo (1959).
Além de John Ford e Howard Hawks, outros grandes diretores da época igualmente dirigiram Wayne. É o caso de Henry Hathaway, com quem fez, entre outros, o filme que lhe concedeu o Óscar de Melhor Ator, True Grit (1969); Otto Preminger, que o dirigiu no ótimo drama de guerra In Harm's Way (1965); Don Siegel, com quem fez o seu último trabalho, The Shootist (1976); Michael Curtiz, sob cujas ordens atuou três vezes, inclusive em The Comancheros (1961), um de seus grandes sucessos de bilheteira; e John Huston, com quem fez The Barbarian and the Geisha (1958).
Além dos diretores já mencionados podemos citar: William A. Wellman, Mark Rydell e John Farrow. Também trabalhou ao lado de vários astros de sua época: Henry Fonda, Katharine Hepburn, James Stewart, Maureen O'Hara, Sophia Loren, Elsa Martinelli, Kirk Douglas, William Holden, Marlene Dietrich, Rock Hudson, Robert Mitchum, Lee Marvin, Richard Widmark, de entre outros, em seus cinquenta anos de cinema.
Casou-se três vezes. A primeira em 1932 com Josephine Saenz, que lhe deu quatro filhos. Em 1946, o segundo casamento, agora com a atriz mexicana Esperanza Baur, de quem se divorciou sete anos depois para casar-se com Pilar Palette, com quem teve mais dois filhos.
Dirigiu os filmes The Alamo (1960) e The Green Berets (1968). Este último causou-lhe grandes problemas. O roteiro, pró-Guerra do Vietname, alimentou a fúria dos opositores a essa intervenção militar americana, que realizaram vários protestos contra a exibição do filme.
Fumador inveterado desde a juventude, Wayne foi-lhe diagnosticado, em 1964, cancro do pulmão, tendo passado por uma cirurgia para remoção de todo o pulmão esquerdo, além de quatro costelas. Apesar dos esforços de seus agentes para evitar que tornasse a doença pública, o ator anunciou o seu estado à imprensa e apelou para que a população fizesse mais exames preventivos. Cinco anos depois, determinou-se que ele estava livre da doença. Apesar da diminuição da capacidade pulmonar, pouco depois Wayne voltou a mascar tabaco e a fumar.
No final da década de 70, Wayne envolveu-se como voluntário nos estudos de uma vacina para a cura da doença que o assombrara anos antes. Contudo, veio a falecer, em 11 de junho de 1979, aos setenta e dois anos de idade, por causa, justamente, de um cancro de estômago. Encontra-se sepultado no Pacific View Memorial Park, Corona del Mar, Condado de Orange, Califórnia.
   

Ruben A. nasceu há 103 anos...

Busto de Ruben A. no Jardim Botânico do Porto

Ruben Alfredo Andresen Leitão (Lisboa, 26 de maio de 1920 - Londres, 23 de setembro de 1975) foi um escritor, romancista, ensaísta, historiador, crítico literário, e autor de textos autobiográficos, português, com o pseudónimo Ruben A.
    

Nasceu a 26 de maio de 1920 na então Praça do Rio de Janeiro (atual Príncipe Real), freguesia das Mercês, em Lisboa. Era o filho mais novo de Ruben da Silva Leitão e Gardina Andresen. Como primos do lado materno contam-se a escritora Sophia de Mello Breyner Andresen e o arquiteto João Andresen; do lado paterno o pintor Ruy Leitão.

A sua vida estudantil foi atribulada, com várias mudanças de liceu e reprovações. Aos 18 anos, em 1938, vai viajar sozinho a Berlim e Viena, ficando a conhecer a Alemanha de Hitler durante 2 meses.

Preparou-se para entrar no curso de Ciências Histórico-Filosóficas em Lisboa, tendo recebido explicações de Agostinho da Silva. Depois de ter sido reprovado na cadeira de Anatomia, desiste e muda-se para Coimbra.

Licenciou-se na Universidade de Coimbra em Ciências Histórico-Filosóficas em 1945, onde foi colega do pensador Eduardo Lourenço. Fez uma tese de licenciatura sobre os textos e correspondência inédita do rei D. Pedro V, temática que irá explorar ao longo da sua vida.

Torna-se professor de Francês num liceu. Em setembro de 1947, parte para Inglaterra para ser leitor no departamento de português no King's College de Londres, como bolseiro do Instituto para a Alta Cultura.

Foi professor no King's College, em Londres, de 1947 a 1952. Casou-se com Rosemary Bach, aluna do departamento no King's College, que será mãe dos seus 4 filhos: Alexandra, Catarina, Cristóvão e Nicolau.

Em setembro de 1950, investe o dinheiro da herança da venda da quinta do Campo Alegre, no Porto, na construção de uma casa de campo. Escolhe uma terra no Alto Minho, no lugar de Montedor, em Carreço, com o projeto de autoria do seu primo João Andresen.

A sua obra Páginas II escandaliza Salazar, resultando na demissão de Ruben Leitão no lugar de leitorado que ocupava em Londres e no seu regresso a Lisboa.

Foi funcionário da Embaixada do Brasil em Lisboa de 1954 a 1972. Nesta data, foi nomeado administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Foi igualmente diretor-geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura. A 9 de julho de 1973, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Nos anos 70, compra um monte perto de Estremoz, o Monte dos Pensamentos.

Divorcia-se de Rosemary e aceita o convite da Universidade de Oxford para ser docente no Saint Antony's College. Três dias depois de chegar a Londres, morre de ataque cardíaco. Foi enterrado em campa rasa no cemitério do Carreço; a sua campa tem um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Em 1976, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa alterou a designação da Travessa das Chagas, na freguesia das Mercês, onde tinha nascido Ruben A. e perto da qual, na Rua do Monte Olivete, tinha residência, para Rua Ruben A. Leitão, ficando assim consagrado na toponímia da cidade.

A 23 de Setembro de 2020 foi feito Grande-Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico a título póstumo.

 


O Amor é Inevitável 


(O Amor) É inevitável, faz parte da combustão da natureza, é força, mar, elemento, água, fogo, destruição, é atmosfera, respira-se, quando se morre abandona-se, o amor deixa, fica isolado, é um elemento, come-se, bebe-se, sustenta pão, pão diário para rico e pobre, pão que ilumina o forno do amassador, aparece nas condições mais estranhas, bicho que nasce, copula dentro de si mesmo, paira, espermatozóide e óvulo, as duas coisas ao mesmo tempo, amor é assim outro elemento fundamental da natureza, as pessoas vivem tanto com o amor, ou tão alheias do amor, que nem notam, raro percebem que o amor existe, raro percebem que respiram, que a água está, é indispensável, ninguém pode viver alheio aos elementos, ao amor.


in 'Silêncio para 4' - Ruben A.

Aurélia de Sousa morreu há cento e um anos...

Retrato fotográfico (1895) de Aurélia de Sousa diante do seu Auto-retrato do Laço Negro

       
Maria Aurélia Martins de Sousa (Valparaíso, 13 de junho de 1866 - Porto, 26 de maio de 1922) foi uma pintora portuguesa.
   

Auto-retrato de Aurélia de Sousa (circa 1900)
   
Vida
Filha de emigrantes portugueses no Brasil e no Chile, Aurélia de Sousa nasceu em Valparaíso, filha de António Martins de Sousa e de Olinda Peres. Era a quarta de sete filhos do casal. Mudou-se para Portugal, juntamente com os pais, com apenas três anos. Passou a habitar a Quinta da China, junto ao rio Douro, no Porto, comprada por seu pai, que veio a falecer em 1874, quando Aurélia tinha apenas oito anos.
Aos dezasseis anos começou a ter lições de desenho e pintura com António da Costa Lima e pintou o seu primeiro auto-retrato. Em 1893, entrou para a Academia de Belas-Artes do Porto, onde foi aluna de João Marques de Oliveira, o qual muito influenciou a sua obra. Em 1898, Aurélia mudou-se para Paris onde frequentou, na Academia Julian, os cursos de Jean-Paul Laurens e de Jean-Joseph Benjamin-Constant.
Realizou as primeiras exposições e, durante os três anos seguintes, viajou e visitou os museus de Bruxelas, Antuérpia, Berlim, Roma, Florença, Veneza, Madrid e Sevilha. Tendo regressado a Portugal em 1901, desenvolveu intensa atividade como ilustradora e participou regularmente na vida artística portuense, expondo na Sociedade de Belas-Artes do Porto, na Galeria da Misericórdia e, anualmente, na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa.
Passou a última fase de sua vida residindo na Quinta da China, onde faleceu em 1922, com cinquenta e cinco anos.
     

"Santo António" (1902), pintura a óleo de Aurélia de Sousa, Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, Porto
   
Obra
A sua obra denota influência dos estilos de pintura mais inovadores do seu tempo. Pintou num estilo naturalista muito pessoal, às vezes com influências realistas, impressionistas e pós-impressionistas.
Nas palavras da biógrafa Raquel Henriques da Silva, a obra de Aurélia de Sousa "regista a silenciosa narrativa da casa: a presença da velha mãe, os afazeres das mulheres e das crianças, os cantos escuros da cozinha e do atelier, as tardes em que a luz se confunde com os fatos de verão, os caminhos campestres ou as vistas do rio. Pratica uma pintura vigorosa, raramente volumétrica, detida na análise das sombras para nelas captar a luz".
Entre as suas principais obras, caracterizadas pela força da expressão técnica e artística, encontram-se "Santo António", "Cabeça de italiano", "Cena familiar", "Moinho-Granja", "Porcelanas antigas", "Cristo ressuscitando e a filha de Jairo", "Rio Douro-Areinho" e o seu "Auto-retrato" (c. 1900), uma das obras-primas da pintura portuguesa de todos os tempos.
Parte da sua obra encontra-se hoje no Museu Nacional de Soares dos Reis e na Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, ambos no Porto.
     
Cena familiar (1911) - Aurélia de Sousa
       

O baterista Alan White morreu há um ano...


Alan White (Pelton,14 June 1949 – Newcastle, Washington, 26 May 2022) was an English drummer, best known for his almost 50-year tenure in the progressive rock band Yes. He joined Yes in 1972 as a replacement for original drummer Bill Bruford. He was the longest-serving member of the band and the only member besides original bassist Chris Squire never to leave. He appeared on 43 albums with Yes, 17 of which were original studio albums. 

 


in Wikipédia

 


Lenny Kravitz - 59 anos

        
Leonard Albert "Lenny" Kravitz (Nova Iorque, 26 de maio de 1964) é um cantor, multi-instrumentista, produtor e arranjador norte-americano, cujo estilo retro incorpora elementos de rock, soul, funk, reggae, hard rock, psicadélico, folk e balada. É o autor de êxitos como "Let Love Rule" (1989), "It Ain't Over Till It's Over"(1991), "Are You Gonna Go My Way" (1993), "Fly Away" (1998) e "Again" (2000). Participou em alguns filmes como "The Hunger Games" "The Hunger Games: Catching Fire" e "Precious".
Lenny Kravitz nasceu em Nova Iorque em 1964. A sua mãe, Roxie Roker, era uma actriz nascida nas Bahamas conhecida pela série The Jeffersons, o seu pai, Sy Kravitz, russo-judeu, é um executivo de televisão. Foi casado com a atriz de The Cosby Show, Lisa Bonet, de quem se divorciou em 1991. Desta relação nasceu, em 1988, a sua filha Zoë Kravitz.
Além de ser vocalista e também fazer coros, muitas vezes toca todas as guitarras, baixo, bateria, teclados e percussão quando grava. Kravitz ganhou o Grammy Awards para "Melhor Performance Rock Vocal Masculino" durante quatro anos consecutivos, de 1999 a 2002. Foi classificado na nonagésima terceira posição no VH1's 100 Greatest Artists de Hard Rock.
  

 


O álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band foi lançado há 56 anos

  
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band is the eighth studio album by English rock band the Beatles. Released on 26 May 1967 in the United Kingdom and 2 June 1967 in the United States, it was an immediate commercial and critical success, spending 27 weeks at the top of the UK albums chart and 15 weeks at number one in the US. On release, the album was lauded by the vast majority of critics for its innovations in music production, songwriting and graphic design, for bridging a cultural divide between popular music and legitimate art, and for providing a musical representation of its generation and the contemporary counterculture. It won four Grammy Awards in 1968, including Album of the Year, the first rock LP to receive this honour.
  
(...)
  
   
Sgt. Pepper is regarded by musicologists as an early concept album that advanced the use of extended form in popular music while continuing the artistic maturation seen on the Beatles' preceding releases. It has been described as one of the first art rock LPs, aiding the development of progressive rock, and credited with marking the beginning of the Album Era. An important work of British psychedelia, the album incorporates a range of stylistic influences, including vaudeville, circus, music hall, avant-garde, and Western and Indian classical music. In 2003, the Library of Congress placed Sgt. Pepper in the National Recording Registry, honouring the work as "culturally, historically, or aesthetically significant. That same year, Rolling Stone magazine ranked it number one in its list of the "500 Greatest Albums of All Time". As of 2011, it has sold more than 32 million copies worldwide, making it one of the best-selling albums in history. Professor Kevin J. Dettmar, writing in the Oxford Encyclopedia of British Literature, described it as "the most important and influential rock and roll album ever recorded". It is the best selling album worldwide of the 1960s. 

  

 


A batalha de Montijo foi há 379 anos


A Batalha de Montijo foi travada em 26 de maio de 1644, em Montijo, município na província de Badajoz, na Estremadura de Espanha, entre exércitos portugueses e espanhóis.
Matias de Albuquerque (que recebeu pelo feito o título de Conde de Alegrete) sabia que as tropas filipinas eram comandadas pelo Marquês de Torrecusa, e estava desejoso de afirmar a sua própria presença. Ainda que com grandes dificuldades, juntou seis mil homens de infantaria, mil e cem de cavalaria e sete canhões, a fim de provocar uma batalha «a sério», e atravessando a fronteira, foi atacar Montijo, apoderando-se da praça.
Não havendo encontrado um exército na sua frente, decidiu voltar ao ponto de onde partira, sem no entanto descuidar as precauções necessárias para o caso de, durante a marcha, surgir o inimigo que procurava. Bem avisado andou o Matias de Albuquerque em se acautelar, pois o Marquês de Torrecusa, informado da incursão portuguesa, destacou um exército composto por seis mil infantes e dois mil e quinhentos cavaleiros, cujo comando confiou ao barão de Mollingen com a missão de dar batalha aos incursores. Matias de Albuquerque havia disposto da melhor maneira possível a sua gente e, ao deparar-se-lhe o inimigo - no dia 26 de maio de 1644 - viu finalmente a oportunidade que tanto desejara.
O primeiro embate no entanto, foi desastroso para as tropas de Albuquerque, cujo flanco esquerdo era o menos solidamente guarnecido. Foi nesse ponto que a cavalaria filipina atacou, provocando a debandada dos soldados de Matias de Albuquerque, entre os quais se encontrava, cerca de cento e cinquenta holandeses sob o comando de Piper. Conduzida pelo próprio barão de Mollingen, a cavalaria filipina abriu brecha no centro do dispositivo brigantino, já desorganizado pela fuga dos que debandavam sem ter sequer disparado um tiro. Um valente oficial francês ao serviço de João IV, Lamorlé, foi encontrar o fronteiro-mor combatendo a pé junto do seu cavalo abatido, e deu-lhe sem hesitar a sua própria montada. A esse gesto de abnegação deveria Matias de Albuquerque a reabilitação do seu exército e o resgate da sua honra de militar. Redobrando ânimo, relançou o olhar pelas hostes inimigas e notou imediatamente a falta de reservas. Então iniciaram-se as hostilidades, mas logo as primeiras tentativas demonstraram ao inimigo que os portugueses não seriam presa fácil. D. João da Costa colocou em bateria todas as peças de artilharia, no ponto mais propício, e metralhou vigorosamente o inimigo, impedindo-o de se reunir. O barão de Mollingen, que na verdade não dispunha de reservas, foi obrigado a procurar a salvação na fuga e só parou na outra margem do rio Guadiana, seguido pelos sobreviventes da inesperada derrota.
Além da derrota infligida às tropas espanholas, o efeito moral consequente da heroica proeza de Matias de Albuquerque teve grandes repercussões, causando júbilo em Lisboa e espantando as cortes estrangeiras ante a humilhação sofrida por Filipe IV de Espanha.
   

Sydney Pollack morreu há quinze anos...

     
Pollack teve os seus dois grandes sucessos de bilheteira, aclamados pela crítica, com Tootsie, com Dustin Hoffman, e África Minha, com Meryl Streep e Robert Redford, um de seus atores preferidos, que ganhou o Óscar de melhor filme de 1985 e deu a Pollack o de melhor diretor.
Ele dirigiu, além de outros inúmeros filmes, os episódios das séries de TV "O Fugitivo" e "The Alfred Hitchcock Hour".
Morreu de cancro, aos 73 anos, em maio de 2008, na sua casa de Pacific Palisades, distrito de Los Angeles, Califórnia.
  

Stevie Nicks - 75 anos...!

    
Stephanie Lynn "Stevie" Nicks (Phoenix, 26 de maio de 1948) é uma cantora e compositora norte-americana que, na sua carreira como cantora da banda de rock Fleetwood Mac e como cantora a solo, já vendeu mais de 140 milhões de discos em todo o mundo. Conhecida como "Rainha Reinante do Rock and Roll" em 1981 pela revista Rolling Stone, é considerada um dos "100 Maiores Cantores(as) de todos os Tempos" pela mesma revista. Colocada no Rock and Roll Hall of Fame em conjunto com seus companheiros dos Fleetwood Mac em 1998, ela tem treze nomeações para os Grammy, divididos entre a banda e como cantora a solo.
Nicks juntou-se aos Fleetwood Mac em 1974, juntamente com o seu companheiro Lindsey Buckingham. O segundo álbum da banda com a dupla, Rumours, lançado em 1977, foi aclamado pela crítica e tornou-se o álbum mais vendido de todos os tempos até ao ano de seu lançamento e, ainda hoje, ocupa a oitava posição nesta lista, com mais de 40 milhões de cópias vendidas. Rumours manteve-se em nº1 nas paradas norte-americanas por 31 semanas não consecutivas, alcançou a mesma posição em vários países do mundo e conquistou o Prémio Grammy de Álbum do Ano. Ele produziu quatro canções que fizeram parte do Top 10 da Billboard, com a canção Dreams, escrita e cantada por ela, atingindo o nº 1 na parada de singles.
Em 1981, ela começou uma carreira solo com o álbum Bella Donna, que alcançou o disco de platina três meses após lançado e hoje já acumula o certificado de 4 Platinas. Nicks já gravou mais sete álbuns solo de estúdio até hoje, e seu mais recente trabalho chama-se In Your Dreams, lançado em 2011. Superando o vício em cocaína e dependência de tranquilizantes, ela continua sendo uma das mais populares cantoras em seu país. É conhecida por sua voz característica, estilo visual místico e letras simbólicas, assim como por sua famosa (e tensa) química com seu ex-companheiro de vida e de banda, Lindsey Buckingham.
Teve uma participação especial, em 2013, na série American Horror Story: Coven. Uma de suas canções a solo, "Edge of Seventeen", figurou na banda sonora do jogo eletrónico Grand Theft Auto IV, mais precisamente na rádio Liberty Rock Radio 97.8 com Edge of Seventeen e em Grand Theft Auto V, mais precisamente na rádio Los Santos Rock Radio com "I Can't Wait". Também teve a sua banda sonora da música "Edge of Seventeen" no filme Escola de Rock em 2003.