segunda-feira, outubro 17, 2022
Música adequada à data...!
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Tarkan faz hoje cinquenta anos!
O sismo de Loma Prieta foi há trinta e três anos...
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Marcadores: Califórnia, falha de Santo André, Loma Prieta, São Francisco, sismo, sismologia, USA
Chopin morreu há 173 anos...
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Marcadores: Chopin, França, música, Nocturne Op.9 No.2, piano, Polónia, romantismo
Sylvia Kristel morreu há dez anos...
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Marcadores: actriz, Emmanuelle, Sylvia Kristel
António Ramos Rosa nasceu há 98 anos...
António Vítor Ramos Rosa (Faro, 17 de outubro de 1924 – Lisboa, 23 de setembro de 2013), foi um poeta, tradutor e desenhador português.
Biografia
António Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino
secundário por questões de saúde. Em 1958 publica no jornal «A Voz de
Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano sai o seu primeiro
livro «O Grito Claro», n.º 1 da colecção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo, e também poeta, Casimiro de Brito.
Ainda nesse ano inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia»,
que em 1960 encerra a edição, por ordem da polícia política.
Foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore existente entre 1951 e 1953 e fez parte do MUD Juvenil.
A 10 de junho de 1992 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 9 de junho de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro. Em 2003, a Universidade do Algarve, atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.
Imaginar a forma
doutro ser Na língua,
proferir o seu desejo
O toque inteiro
Não existir
Se o digo acendo os filamentos
desta nocturna lâmpada
A pedra toco do silêncio densa
Os veios de um sangue escuro
Um muro vivo preso a mil raízes
Mas não o vinho límpido
de um corpo
A lucidez da terra
E se respiro a boca não atinge
a nudez una
onde começo
Era com o sol E era
um corpo
Onde agora a mão se perde
E era o espaço
Onde não é
O que resta do corpo?
Uma matéria negra e fria?
Um hausto de desejo
retém ainda o calor de uma sílaba?
As palavras soçobram rente ao muro
A terra sopra outros vocábulos nus
Entre os ossos e as ervas,
uma outra mão ténue
refaz o rosto escuro
doutro poema
in A Nuvem Sobre a Página (1978) - António Ramos Rosa
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Eminem faz hoje cinquenta anos...!
Danielle Darrieux deixou-nos há cinco anos...
Desde a sua estreia, em 1931, trabalhou em mais de uma centena de filmes para cinema e televisão, como Mauvaise Graine, O Prazer ou 8 Mulheres, entre produções de Hollywood e francesas. Na década de 30, também atuou em produções para a Broadway. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou nos Estúdios Continental, empresa montado pelos alemães durante a ocupação nazi em Paris.
Foi a vencedora do César Honorário de 1985, como atriz, e foi indicada para o Prémio César em três ocasiões.
Darrieux foi casada com o cineasta Henri Decoin, o milionário Porfirio Rubirosa e o roteirista Georges Mitsinkidès.
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domingo, outubro 16, 2022
A Rainha Maria Pia nasceu há 175 anos...
D.ª Maria Pia de Saboia (Turim, 16 de outubro de 1847 - Turim, 5 de julho de 1911) foi uma princesa da Itália e rainha consorte de Portugal, durante o reinado do seu marido, o rei D. Luís I.
No dia de seu batismo, o Papa Pio IX, seu padrinho, concedeu-lhe a Rosa de Ouro.
Casamento e vida como Rainha de Portugal
No dia 6 de óutubro de 1862, um dia depois de chegar a Lisboa, D. Maria Pia casou-se com o rei D. Luís I, tornando-se assim rainha de Portugal. A cerimónia ocorreu na Igreja de São Domingos.
Rainha aos quinze anos, D. Maria Pia cumpriu rapidamente o seu principal papel, assegurando a sucessão ao trono, com o nascimento do Príncipe D. Carlos, em 28 de setembro de 1863, e do infante D. Afonso Henriques, em 31 de julho de 1865, titulado como Duque do Porto.
Mulher de temperamento meridional, ela foi mãe extremosa dos seus filhos e mulher atenta aos mais necessitados, tendo-se destacado pela sua solidariedade para com os parentes das vítimas do incêndio do Teatro Baquet, em 1888. Habituada aos luxos da corte de Turim, D. Maria Pia era amante da alta costura e de festas, como bailes de máscaras.
Manteve-se alheia aos assuntos políticos, exceto quando o Marechal Saldanha, que cercou o Palácio da Ajuda em 1870, obrigou o rei a nomeá-lo presidente do Conselho de Ministros. Reza a lenda que D. Maria Pia teria exclamado ao Marechal:
Se eu fosse o Rei, mandava-o fuzilar!
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Reinado do filho e neto
Após a subida ao trono português de seu filho, o rei D. Carlos I, D. Maria Pia cedeu o protagonismo à sua nora, a princesa Amélia de Orleães, continuando a residir oficialmente no Palácio da Ajuda (cuja decoração se deve ao seu gosto), utilizando como residências de recreio o Palácio da vila de Sintra e um chalé que adquiriu no Estoril. Serviu diversas vezes como regente do Reino durante as visitas oficiais do seu filho e da nora ao estrangeiro.
Na sequência do Regicídio de 1908, em que seu filho, D. Carlos I, e seu neto, o herdeiro do trono D. Luís Filipe, Duque de Bragança, foram assassinados, D. Maria Pia ficou abatida pelo desgosto e, durante o breve reinado do seu outro neto, D. Manuel II, a rainha manteve-se praticamente retirada do público e quase sempre estava acompanhada do segundo filho, D. Afonso, Duque do Porto.
Morte
Com a implantação da república, em 5 de outubro de 1910, D. Maria Pia seguiu então para o exílio, mas não com os restantes membros da família real; partiu para o seu Piemonte natal, onde viria a falecer no ano seguinte, a 5 de julho de 1911. Foi sepultada no Panteão Real dos Saboias, na Basílica de Superga, em Itália. Momentos antes de expirar, ela pediu que a voltassem no leito na direção de Portugal, país onde permaneceu durante quarenta e oito anos. Espera ainda hoje que seja cumprido o seu último desejo, o regresso a Portugal, onde possa descansar em paz junto do marido, dos seus filhos, dos seus netos e restante família. É o único membro da Família Real exilada que ainda não voltou para Portugal.
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Marcadores: Anjo da Caridade, D. Carlos I, D. Luís I, dinastia de Bragança, Maria Pia de Saboia, Rainha de Portugal, regicídio
Oscar Wilde nasceu há 168 anos
A imaginação como fruto do amor é uma das armas que Wilde utiliza para conseguir sobreviver nas condições terríveis da prisão. Apesar das críticas severas a Douglas, ele ainda alimenta o amor dentro de si como estratégia de sobrevivência. A imaginação, a beleza e a arte estão presentes na obra de Wilde.
Após a condenação a vida mudou radicalmente e o talentoso escritor viu, no cárcere, serem consumidas a sua saúde e reputação. No presídio, o autor de Salomé (1893) produziu, entre outros escritos, De Profundis, o clássico anarquista, A Alma do Homem sob o Socialismo e a célebre Balada do Cárcere de Reading.
- 1874 - Ganha a medalha de Ouro de Berkeley pelo seu trabalho em grego sobre os poetas helénicos no Trinity College.
- 1876 - Ganha o prémio em literatura grega e latina, no Magdalen College. Publica a primeira poesia, uma versão de uma passagem de As Nuvens, de Aristófanes, intitulada O coro das Virgens das Nuvens.
- 1878 - Ganha o prémio Newizgate, com o seu poema Ravenna, escrito em março desse ano.
- 1879 - Phèdre, sob o título A Sara Bernhardt, é publicado no The Word.
- 1880 - Escreve o drama em cinco atos Vera, ou Os Niilistas, sobre o niilismo na Rússia.
- 1881 - Publica em julho a primeira edição de Poemas, coligidos por David Bogue.
- 1883 - Em Paris termina a sua tragédia A Duquesa de Pádua.
- 1887–89 - Trabalha como editor de The Woman's World.
- 1888 - Publica O Príncipe Feliz e Outras Histórias, contos de fadas.
- 1889 - Publica O Retrato do Sr. W.H., baseado no mistério criado em torno do protagonista e do autor dos Sonetos de Shakespeare, sendo recebido de forma hostil pela crítica.
- 1890 - A primeira versão de O Retrato de Dorian Gray é publicada no Lippincott's Monthly Magazine.
- 1891 - O ensaio A Alma do Homem sob o Socialismo é publicado no The Fortnightly Review. Publica a versão revisada de O Retrato de Dorian Gray. Também publica Intentions, Lord Arthur Savile's Crime and Other Stories e A house of Pomegranates.
- 1892 - Estreia com grande sucesso no St. James Theatre, de Londres, O Leque de Lady Windermere. Sarah Bernhardt ensaia em Londres Salomé, peça em um ato escrita em francês, sobre a morte de São João Batista, cuja estreia, à última hora, é proibida por apresentar personagens bíblicos.
- 1893 - Salomé é bem recebida quando produzida em Paris e Berlim. Uma mulher sem importância é montada em Londres, também com êxito, e O Leque de Lady Windermere é publicado.
- 1894 - Edição de Salomé em Londres, com ilustrações do desenhista Audrey Bearsdley. Publica Uma Mulher sem importância e o poema A Esfinge que não obteve sucesso.
- 1895 - As peças Um marido ideal e A Importância de ser Prudente são montadas em Londres com êxito total. Em 27 de maio deste ano Oscar Wilde é preso, primeiro na Prisão de Pentoville, depois na de Wandsworth. Ainda em maio, o ensaio A Alma do Homem sob o Socialismo é publicado em livro. A 13 de novembro é transferido para a Prisão de Reading, na cidade do mesmo nome, onde ficará até o final da sentença.
- 1896 - Salomé é representada em Paris, tendo Sarah Bernhardt no papel principal. Em 7 de julho é executado na Prisão de Reading o ex-sargento Charles T. Woolridge, cuja morte inspira Oscar Wilde no seu maravilhoso poema A Balada do Cárcere de Reading.
- 1897 - Ainda na prisão, Oscar Wilde escreve De Profundis, uma longa carta a Lorde Douglas. Sai da prisão e, em 28 de maio, aparece no Daily Chronicle, a primeira carta sobre o regime penitenciário britânico, sob o título O Caso do Guarda Martin.
- 1898 - Publica A Balada do Cárcere de Reading e escreve outra longa carta ao Daily Chronicle sobre as condições carcerárias.
- 1899 - A Importância de Ser Prudente e Um marido ideal são publicados em livro.
- 1900 - Em 30 de novembro morre Oscar Wilde, vítima de meningite.
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Marcadores: dramaturgo, escritor, Esteticismo, homossexuais, Irlanda, Oscar Wilde, poesia
Saudades de Adriano...
Balada do Estudante · Adriano Correia de Oliveira
Capa negra rosa negra
Rosa negra sem roseira
Capa negra rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como ao vento uma bandeira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento na bandeira
Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
Quem canta por conta sua
Canta sempre com razão
Quem canta por conta sua
Canta sempre com razão
Mais vale ser pardal na rua
Que rouxinol na prisão
Mais vale ser pardal na rua
Que rouxinol na prisão
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Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Balada do Estudante, canção de intervenção, Capa Negra Rosa Negra, Fado de Coimbra, música
Günter Grass nasceu há 95 anos
Günter Wilhelm Grass (Danzigue, 16 de outubro de 1927 – Lübeck, 13 de abril de 2015) foi um autor, romancista, dramaturgo, poeta, intelectual, e artista plástico alemão. A sua obra alternou a atividade literária com a escultura, enquanto participava de forma ativa da vida pública de seu país. Recebeu o Nobel de Literatura de 1999. Também é reconhecido como um dos principais representantes do teatro do absurdo da Alemanha. O seu nome é por vezes grafado como Günter Graß.
Biografia
Günter Wilhelm Grass nasceu em Danzigue (hoje Gdańsk, Polónia), de pais católicos polaco-alemães e, aos dezassete anos, foi convocado a servir nas forças armadas da Alemanha nazi, nas Waffen-SS. Ferido na guerra em 1945, foi preso em Marienbad, então Checoslováquia, e libertado no ano seguinte. Trabalhou em minas e quintas e como aprendiz de pedreiro. Estudou desenho e escultura na Academia de Arte de Düsseldorf no final da década, frequentando a Academia de Artes de Berlim, de 1953 a 1955.
Já escrevia poemas, lidos para um grupo de escritores influentes, o Grupo 47, mas só depois de mudar para Paris, em 1956, passou a se dedicar à literatura e publicou seu primeiro êxito como escritor, o romance de crítica social Die Blechtrommel (O tambor, 1956). Seguiram-se Katz und Maus (1961) e Hundejahre (1963). Também escreveu poesias e peças de teatro, como em Noch zehn Minuten bis Buffalo (1957) e Die Plebejer proben den Aufstand (1965). De ideais políticos de esquerda, participou de forma ativa da vida pública de seu país e provocou polémica em torno da sua produção literária, renovou a literatura alemã do pós-guerra por meio de textos de ironia e do grotesco, especialmente satirizando a complacente atmosfera do milagre económico da reconstrução pós-nazi. Entre essas obras de produção mais recente está "Unkenrufe" (1992), traduzido no Brasil como Maus Presságios.
Com uma obra que contesta, desde o início, as ideias nazis que o atraíram na juventude, hoje é considerado o porta-voz literário da geração alemã que cresceu durante a época nazi, e que se descreve a si mesmo como um Spätaufklärer, um devoto da iluminação numa era cansada da razão. Ainda destacam-se as novelas "Der Butt" (O linguado) (1977), Das Treffen in Telgte (1979) e Die Rättin (A ratazana) (1986).
Grass casou-se com a dançarina Anna Margareta Schwarz em 1956, da qual se divorciou em 1978. Casou-se novamente em 1979, em Calcutá, com a organista Ute Grunert.
Morreu na manhã de 13 de abril de 2015, em Lübeck, por causa de uma infeção pulmonar.
in Wikipédia
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A atriz Fernanda Montenegro faz hoje noventa e três anos
Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Monteiro Torres (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929), é uma atriz e escritora brasileira. Ela é frequentemente referenciada como a grande dama do cinema e da dramaturgia do Brasil. Foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Óscar de Melhor Atriz. É também a única atriz indicada ao Óscar por uma atuação em língua portuguesa, sendo nomeada por seu trabalho em Central do Brasil (1998). Além disso, foi a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe (2013).
Dentre os inúmeros prémios nacionais e internacionais que recebeu em seus mais de setenta anos de carreira, em 1999, foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cénicas brasileiras", entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prémio Molière, ter recebido três vezes o Prémio Governador do Estado de São Paulo, ganhou ainda o Urso de Prata no Festival de Berlim de 1998 pela interpretação de "Dora" no filme Central do Brasil de Walter Salles, o que valeu uma indicação ao Óscar de melhor atriz em 1999 e ao Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. Recebeu também vários prémios da crítica americana, no mesmo ano. Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes. Durante a Cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Fernanda leu o poema "A flor e a náusea", de Carlos Drummond de Andrade, dobrado em inglês por Judi Dench.
Na televisão, foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, onde estrelou dezenas de teleteatros, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel. Estreou nas telenovelas em 1954 como protagonista de A Muralha, na RecordTV, onde estrelou outras produções. Realizou trabalhos na maioria das emissoras produtoras de teledramaturgia, como Band, TV Cultura, RecordTV e Rede Globo – onde permanece desde 1981 –, além das extintas TV Excelsior, TV Rio e Rede Tupi.
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Marcadores: actriz, Brasil, Fernanda Montenegro
Angela Lansbury nasceu há 97 anos...
Postado por Fernando Martins às 09:07 0 bocas
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Os nazis condenados à morte no Julgamento de Nuremberga foram enforcados há 76 anos...
O termo Jubiley (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) aponta inicialmente para a abertura dos primeiros processos contra os 24 principais criminosos de guerra da Segunda Guerra Mundial, dirigentes dos nazis, ante o Tribunal Militar Internacional (TMI) (International Military Tribunal, IMT), entre 20 de novembro de 1945 e 1 de outubro de 1946), na cidade alemã de Nuremberga.
Estatuto do Julgamento
Acusados e suas penasa) Será lida a acusação;
b) O tribunal interrogará cada um dos acusados sobre se se considera culpado ou inocente;
c) O acusador exporá a sua interpretação da acusação;
d) O tribunal perguntará à acusação e à defesa sobre as provas que desejem apresentar ao tribunal e decidirá sobre a conveniência da sua apresentação;
e) Serão ouvidas as testemunhas de acusação. A seguir as testemunhas de defesa;
f) O tribunal poderá dirigir a todo momento perguntas às testemunhas ou acusados;
g) A acusação e a defesa interrogarão todas as testemunhas e acusados que apresentem uma prova e estão autorizados a efetuar um contra-interrogatório;
h) A defesa tomará a seguir a palavra;
i) O acusado dirá a última palavra;
k) O tribunal anunciará a sentença..."
Execuções
- "o carrasco trabalhou mal na execução, e a corda estrangulou o ex-chanceler por 20 minutos antes que ele morresse."
Postado por Fernando Martins às 07:06 0 bocas
Marcadores: criminosos de guerra, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, julgamento de Nuremberga, nazis, pena de morte
Música adequada à data...!
Postado por Pedro Luna às 06:00 0 bocas
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E alegre se fez triste...
E alegre se fez triste - Adriano Correia de Oliveira
Poema de Manuel Alegre e música de José Niza
Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como
chuva que viesse em pleno Agosto.
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.
E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.
Postado por Geopedrados às 04:00 0 bocas
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Giovanni Arduino, um geólogo italiano famoso, nasceu há 308 anos
Giovanni Arduino ( Caprino Veronese, 16 de outubro de 1714 – Veneza, 21 de março de 1795) foi um geólogo italiano, fundador da estratigrafia e considerado como o "pai da geologia italiana". Era irmão do naturalista Pietro Arduino. Foi professor de química, mineralogia e metalurgia em Veneza.
Corte geológico feito por Arduino (1758)
Biografia
Arduino foi um especialista em mineração. Foi ele que possivelmente desenvolveu a primeira classificação de tempo geológico, baseado no estudo da geologia do norte da Itália, particularmente num penhasco de Recoaro Terme, uma região rica sob o ponto de vista geológico. Em 1735, dividiu a história da terra em quatro períodos: Primitivo (primário), secundário, terciário e vulcânico (quaternário).
A sua teoria considerava que todos estes períodos foram delimitados por fenómenos naturais como catástrofes, inundações, glaciações ou outros.
O seu maior trabalho foi "Due lettere sopra varie osservazioni naturali dirette al Prof. A. Vallisnieri", de 1759, onde propôs a divisão do período geológico da terra nas quatro ordens. Além disso dirigiu a exploração de algumas minas em Veneto e Toscana.
Em 1912, o geólogo Edoardo Billows dedicou-lhe um mineral, que pensou ser uma nova descoberta, com o nome de "arduinita". Porém, posteriormente foi verificado que este mineral se tratava da já famosa mordenita.
Em 1976, o cume Dorsum Arduino da Lua foi assim nomeado em sua homenagem.
Postado por Fernando Martins às 03:08 0 bocas
Marcadores: estratigrafia, Geologia, Giovanni Arduino, Itália
Maria Antonieta foi executada há 229 anos
Quarenta e uma testemunhas arroladas pela promotoria denegriram e insultaram Maria Antonieta, que foi acusada de conspiração de assassinato, falsificação de assinaturas e traiçoeira revelação de segredos aos inimigos da França. A rainha defendia-se com vigor e não constatou-se em seu depoimento nenhuma contradição. O deputado Jacques-René Hébert apresentou ao tribunal uma acusação de incesto contra Maria Antonieta que, à época, estava impedida de ver seu filho, de apenas oito anos. A ex-rainha permaneceu impassível, até que foi inquirida novamente. Visivelmente agitada, ela levantou-se e exclamou: "Se não respondo, é porque a própria natureza se recusa a responder a tal acusação feita contra uma mãe! Faço um apelo a todas as mães presentes." Maria Antonieta teve o apoio dos cidadãos da audiência e o julgamento foi interrompido durante dez minutos. Quando Robespierre soube do episódio, amaldiçoou Hebert, por ter dado à ex-rainha o seu "último triunfo público".
- "É a ti, minha irmã, que escrevo pela última vez. Acabo de ser condenada, não a uma morte vergonhosa, pois esta é tão somente para os criminosos, mas a que me juntará ao teu irmão. Inocente como ele, espero mostrar a mesma firmeza que ele em seus últimos momentos. Estou calma, como quando a consciência nada tem a condenar. Lamento profundamente deixar meus pobres filhos; sabes que eu só vivia para eles e para ti, minha boa e terna irmã. Tu, que por amizade, sacrificou tudo para estar connosco, em que posição te deixo!
- Eu soube, através dos advogados de defesa, que milha filha está separada de ti. Ai de mim! A pobre criança, não me atrevo a escrever-lhe, ela não receberá minha carta. Eu nem mesmo sei se esta chegará a ti. Recebas, pelas duas, minha bênção. Espero que um dia, quando forem mais velhos, eles possam reencontrar-te e desfrutar plenamente de teus ternos cuidados. Acredito que nunca deixei de inspirá-los, que os princípios e o estrito cumprimento de seus deveres são a base primária da vida, que sua amizade e confiança mútua os façam felizes.
- Minha filha, por sua idade, deve sempre ajudar o irmão, inspirando-o com os conselhos de sua maior experiência e sua amizade; que meu filho, por sua vez, tenha pela irmã todos os cuidados, os obséquios que a amizade possa inspirar; finalmente, que ambos sintam que, em qualquer posição em que se encontrem, estarão felizes por sua união. Que eles nos tomem como exemplo. Quanto consolo nos dão nossos amigos em nossos infortúnios e, na felicidade, como é dobrada quando podemos compartilhá-la com um amigo; e onde encontrar mais ternura, mais bem querer que em sua própria família?
- Que meu filho nunca esqueça as últimas palavras de seu pai, as quais eu repito expressamente: que ele nunca tente vingar nossas mortes! Tenho que te falar sobre algo muito doloroso para meu coração. Sei como esta criança deve te causar problemas; perdoa-o, minha querida irmã, pensa em sua idade e em como é fácil dizer a uma criança o que desejas, e mesmo assim ele não entende. Um dia virá, eu espero, em que ele se sentirá melhor e valorizará tua bondade e tua afeição por ambos. Ainda tenho alguns pensamentos para confiar-te. Eu queria escrever desde o início do julgamento, mas não me deixavam, as coisas aconteceram tão rápido que, na verdade, eu não teria tido tempo.
- Morro na religião Católica, Apostólica e Romana, a de meus pais, aquela em que fui criada e que sempre professei. Não tendo nenhum consolo espiritual a esperar, sem saber se aqui ainda existem sacerdotes dessa religião, e mesmo (se existissem ainda padres) o lugar (a prisão) onde eu estou os exporia a muito riscos, se eles me falassem, ainda que fosse só uma vez. Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Espero que em Sua bondade, Ele possa receber meus últimos votos, assim como tem feito a tanto tempo, porque desejo que Ele receba minha alma em Sua grande misericórdia e bondade. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a Vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem querer, poder-lhe-ia ter causado; eu perdoo todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Despeço-me de meus tios e de todos meus irmãos e irmãs. Eu tive amigos. A ideia de sermos separados para sempre e suas penas são os maiores arrependimentos que carrego ao morrer; que eles saibam, ao menos, que pensei neles até o último momento.
- Adeus, minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense sempre em mim. Eu te abraço de todo meu coração, assim como minhas pobres e queridas crianças. Meu Deus, quanto me corta o coração deixá-las para sempre! Adeus, adeus! Não vou mais me ocupar com meus deveres espirituais. Como não sou livre nas minhas ações, irão trazer-me, talvez, um padre, mas eu protestarei e não lhe direi uma palavra e irei tratá-lo como um completo estranho."
-
Chegando à Place de la Revolution, Maria Antonieta subiu rapidamente os degraus do cadafalso. Ao pisar acidentalmente no pé do carrasco, disse-lhe: "Perdão, senhor. Eu não fiz de propósito." Às 12.15 horas, a lâmina caiu sobre o seu pescoço. O carrasco pegou na sua cabeça ensanguentada e apresentou-a ao povo de Paris, que gritava: "Viva a República!"
Postado por Fernando Martins às 02:29 0 bocas
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