domingo, janeiro 27, 2019

O último Kaiser da Alemanha nasceu há 160 anos

Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio nos Países Baixos.
  

Hoje é o dia de recordar o Holocausto

Um sobrevivente do Holocausto mostra a marca no braço da tatuagem do campo de concentração
 
O Dia Internacional da Lembrança do Holocausto é um dia internacional da lembrança das vítimas do Holocausto, o genocídio cometido pelos nazis e seus adeptos que ceifou a vida de milhões de judeus durante a II Guerra Mundial. Ele foi assacado ao dia 27 de janeiro, pela resolução 60/7 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1 de novembro de 2005, durante a 42ª sessão plenária desta organização.
A resolução veio após a sessão especial realizada em 24 de janeiro de 2005, durante a qual a Assembleia Geral marcou o 60º aniversário da libertação dos campos de concentração e do fim do Holocausto. 27 de janeiro é a data, em 1945, que marca a libertação do maior campo de extermínio nazista, Auschwitz-Birkenau, pelas tropas soviéticas.
Antes de resolução 60/7, existiam vários dias nacionais de comemoração, como o Dia da Lembrança das Vítimas do Nacional-Socialismo, na Alemanha, criado através de um decreto do presidente Roman Herzog, em 3 de janeiro de 1996 e o Dia do Holocausto no Reino Unido, observado desde 2001 a 27 de janeiro. O Dia da Lembrança do Holocausto também é uma data nacional de comemoração na Itália.

  

Nick Mason, o baterista dos Pink Floyd, faz hoje 75 anos!

Nicholas Berkeley "Nick" Mason (Birmingham, 27 de janeiro de 1944) é um baterista e compositor inglês, mais conhecido por ser o único integrante da formação original do Pink Floyd. Ele foi o único membro que não saiu desde a formação da banda, em 1965. Apesar de escrever poucas músicas para os Pink Floyd, ele contribui com algumas das mais famosas músicas da banda, como "Interstellar Overdrive", "A Saucerful Of Secrets" e "Echoes". Ele também compete em eventos automobilísticos, como as 24 Horas de Le Mans. Ele é o único membro dos Pink Floyd que participou na gravação de todos os álbuns da banda.
   

Djavan faz hoje setenta anos!

Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro. As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada, Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Nem um Dia", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "Samurai", "Boa Noite" e "Acelerou".
   
1949 - 1973: o início
Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe negra e de um pai branco que trabalhava como ambulante. A sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide o seu tempo e a sua paixão entre o jogo de bola, nas várzeas de Maceió, e o equipamento de som quadrifónico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola. Da primeira paixão, despontava como meio-campo na equipa do CSA (Maceió), onde poderia ter feito até carreira profissional. Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de discotecas famosas - Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Mello, produtor da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar bandas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre Terra".
  
1975 - 1976: "Fato Consumado", o abre-alas
Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados géneros. Com uma delas, "Fato Consumado", ganha o segundo lugar no Festival Abertura, feito pela Rede Globo, e chega ao estúdio da Som Livre. De lá sai com o seu primeiro disco, das mãos do mítico (de Carmen Miranda a Tom Jobim) produtor Aloysio de Oliveira. "A voz, o violão, a música de Djavan", de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira. O seu primeiro álbum trouxe a sua "música-fetiche": "Flor de Lis", que se torna um grande hit nas rádios. Além dos sucessos: "Flor de Lis" e "Fato Consumado", o álbum mostra outras composições que ganharam reconhecimento entre críticos e fãs: "Maria das Mercedes", "Embola Bola", "Para-Raio", "E Que Deus Ajude", etc.
   
1977-1979: "Cara de Índio"
Depois de algum tempo fez shows a solo por durante três meses para a discoteca 706, posteriormente sairia da Somlivre, integrando-se na Odeon. Djavan grava o seu segundo disco, de nome homónimo: Djavan, lançado em 1978, que posteriormente recebe o subtítulo de "Cara de índio" (a primeira faixa do álbum). Além de "Cara de Índio", que retrata a cultura e a visão social dos índios brasileiros, o álbum possui a canção "Álibi" que, na mesma época, seria gravada por Maria Bethânia, tornando-se um enorme sucesso no país, o qual seria faixa-título do álbum de maior sucesso da cantora: Álibi (sendo este o primeiro álbum na história da música brasileira de uma intérprete feminina que ultrapassou 1 milhão de cópias), entre outras canções do mesmo álbum seriam regravadas: "Dupla Traição", por Nana Caymmi e "Samba Dobrado", por Elis Regina, no Montreux Jazz Festival. Djavan também grava um videoclipe da canção "Serrado", para o programa Fantástico da Rede Globo, que se tornou mais um sucesso do artista, entre outras canções significativas do álbum, havendo ainda "Nereci", estando em variadas coletâneas internacionais, sendo classificada na maioria como uma canção dançável.
   
1980: "Meu Bem Querer"
Empolgada com seu novo artista, a EMI-Odeon investe forte no segundo disco, "Djavan". Com uma orquestra dos melhores músicos brasileiros de 1978, o álbum, marcado pela descoberta das grandes canções de amor e desamor, consagra-o como um compositor completo. Dois anos depois, em 1980, Djavan lança "Alumbramento" e mostra que, além de completo, dialoga bem com os seus pares. O disco inaugura parcerias com Aldir Blanc, Cacasoem "Triste Baía de Guanabara" e Chico Buarque em "A Rosa", agora definitivamente colegas da primeira divisão da MPB. A esta altura, talento reconhecido por crítica e público, Djavan vê algumas das suas músicas ganharem outras vozes: Nana Caymmi grava "Dupla traição"; Maria Bethânia, “Álibi; Roberto Carlos, “A Ilha”; Gal Costa, “Açaí" e “Faltando um Pedaço”; e Caetano Veloso, retribuindo a homenagem do verbo "caetanear", substitui-o por "djavanear" em sua versão de "Sina". A canção "Meu Bem Querer" foi banda sonora de três telenovelas da Rede Globo: "Coração Alado", como tema da personagem Vívian, interpretada por Vera Fischer, "A Indomada", na versão original e ainda foi tema de abertura da novela "Meu Bem Querer", em nova versão. A música tornou-se um dos maiores sucessos da carreira do cantor.
   
1981: "Seduzir"
Em 81 e 82, Djavan ganha o prémio de melhor compositor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. O ciclo vitorioso de lançamentos pela EMI-Odeon encerra-se em 1981, com "Seduzir". Um disco de afirmação, como o próprio Djavan escreveria em seu encarte: "O pouco que aprendi está aqui. Pleno. Dos pés à cabeça". Depois de uma viagem de Djavan à cidade de Luanda na Angola, surgem as primeiras canções a falar da África e o início das turnês pelo Brasil, guiadas pela produtora Monique Gardenberg e o diretor Paulinho Albuquerque. O álbum "Seduzir" foi avaliado pela allmusic com nota máxima, onde o crítico Alex Henderson compara as composições e estilo musical de Djavan aos do Beatles e Stevie Wonder, além de citar como significantes faixas como "Seduzir", "Morena de Endoidecer", "Jogral" e "Faltando um Pedaço". Heranças de "Seduzir" são a primeira banda própria, Sururu de Capote, composta por Luiz Avellar no piano, Sizão Machado no baixo, Téo Lima como baterista e Zé Nogueira nos sopros.
   
1982-1983: "Luz" e o reconhecimento internacional
Em 1982, a música "Flor-de-lis", hit instantâneo do disco inaugural, torna-se o primeiro sucesso de Djavan no disputado mercado americano, na voz da diva Carmen McRae, com o título de "Upside Down". Chega o convite da gravadora CBS, futura Sony Music, e Djavan embarca para Los Angeles para gravar, sob a produção de Ronnie Foster, um dos principais nomes da soul música americana, "Luz" (1982), que tem a participação de Stevie Wonder na canção Samurai, além de outros imensos sucessos como Sina, Pétala, Açaí, Capim e Luz. O trabalho resulta em uma mescla da musicalidade brasileira típica de se exportar com a influência jazzy americana.
Em 1984, em Los Angeles, Djavan grava ainda um segundo disco, "Lilás". Seguem-se dois anos de viagens em turnê pelo mundo. Ainda nesta época, Djavan dedica-se a carreira de ator, no filme Para Viver um Grande Amor, filme de Miguel Faria Jr., no qual Djavan interpreta um mendigo apaixonado que se apaixona pela moça rica, interpretada por Patrícia Pillar. Djavan também produziu e compôs, juntamente com Chico Buarque, para a Para Viver um Grande Amor. Em 1983 participou do maior hit, "Superfantástico", do grupo infantil de grande sucesso "Turma do Balão Mágico".
   
1984-1990: "Lilás", "Meu Lado", "Não É Azul, mas É Mar" e "Oceano"
Djavan lança o álbum Lilás, com a faixa título: Lilás, que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras no seu dia de estreia. O álbum ainda produz outro grande sucesso para as rádios: Esquinas. Em 1985, é lançada uma compilação do repertório dos álbuns Luz e Lilás nos EUA. Em 1986, volta a gravar no Brasil. "Meu lado", além do retorno, é também um recomeço. Uma volta ao samba, já com estilo musical identificado pelo público, mas também um passeio por baiões, canções e baladas. Este é o Djavan em dez anos de carreira: explorador do som das palavras, das imagens inusitadas, da variedade rítmica, das brincadeiras com andamentos, melodias fora dos padrões e riqueza harmónica.
Presente em outras canções, a ancestralidade africana está impressa em "Meu lado", com a "Hino da Juventude Negra da África do Sul" e com ainda maior vigor em "Soweto", a sua primeira canção efetivamente de protesto, música que abre "Não é azul, mas é mar" (1987), gravado novamente em Los Angeles e lançado como Bird of Paradise, com canções em inglês de Djavan, Stephe's Kingdom (com participação de Stevie Wonder) Bird of Paradise e Miss Sussana. O disco seguinte, "Djavan" (1989), é lembrado como " aquele de 'Oceano' ", o clássico, uma daquelas raras canções perfeita em forma, conteúdo, música e letra. A faixa título, inclusa na banda sonora da novela Top Model torna-se um dos maiores sucessos do compositor. O álbum produz ainda outros sucessos como "Cigano", "Avião" e "Mal de Mim", esta inclusa na minissérie da TV Globo "O Sorriso do Lagarto". Assim como Bird of Paradise, Oceano também é lançado fora do Brasil, em 1990, com o título de Puzzle of Hearts contendo versões em inglês para as faixas "Avião" (Being Cool), "Oceano" (Puzzle of Hearts) e "Curumim" (Amazon Farewell).
   
Anos 90: diversificação com "Coisa de Acender", "Novena", "Malásia" e "Bicho Solto"
Djavan inicia os anos 90 com o aclamado álbum Coisa de Acender. Lançado em 1992, é um dos álbuns mais criativos e diversificados do cantor, onde se pode notar uma grande influência de estilos como jazz, soul, blues e funk norte-americano, aliados ao estilo inconfundível das suas composições. Merecem destaque as faixas "Linha do Equador" (parceria de Djavan e Caetano Veloso), "Se", "Boa Noite", "Alivio" e "Outono". Em 1992, na fusão de ritmos e harmonias inovadoras de "Coisa de Acender", voltam as parcerias, entre elas, com a filha, Flávia Virginia, nas vozes em várias faixas. Aos 45 anos de vida e 20 de carreira, em 1994, Djavan lança "Novena", obra que marca a sua maturidade. Inteiramente composto, produzido e arranjado por ele, o disco consolida o trabalho com a sua banda, composta, então, por Paulo Calazans no teclado, Marcelo Mariano ou Arthur Maia, baixo, Carlos Bala na bateria e Marcelo Martins, sopros.
Com "Malásia" (1996), a banda se expande e ganha a participação do naipe de metais: Marçalzinho na percussão, Walmir Gil no trompete e François Lima no trombone. O álbum traz, o que é raro no cantor, três faixas de outros compositores: “Coração leviano”, de Paulinho da Viola, “Sorri”, versão de Braguinha para “Smile”, de Chaplin e “Correnteza”, de Tom Jobim e Luiz Bonfá. No disco, Djavan está reflexivo e melódico. "Bicho Solto" (1998), dois anos depois, já traz o artista festivo e dançante, incendiando pistas ao ritmo do funk. Ambos os trabalhos comemoram os 20 de carreira, o primeiro com o seu estilo pessoal, o segundo, com o rejuvenescimento do artista. Entre as parcerias, a entrada definitiva do guitarrista Max Viana, o seu filho, na banda. A marca de dois milhões de cópias vendidas fica a cargo do duplo "Ao Vivo" (1999). Primeiro gravado fora dos estúdios, o disco traz quase uma antologia de sua obra, com 24 faixas, 22 grandes sucessos. O lançamento leva Djavan a três anos de turnê.
  
Anos 2000: "Milagreiro", "Vaidade", "Na Pista Etc"
A canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino. No ano 2000, Djavan recebeu os Prémios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD. "Milagreiro", de 2001, é uma dupla volta para casa. O primeiro gravado integralmente em seu estúdio caseiro, com a ajuda dos filhos Max e João Viana e Flávia Virginia e um retorno à casa original, Alagoas, com a omnipresente temática nordestina. Em 2004, o músico comemora independência total, com a criação de sua própria gravadora, a Luanda Records, que viria a lançar seus dois discos seguintes, "Vaidade" (2004) e "Matizes" (2007), além de um de suas canções remisturadas para dançar, "Na pista etc"(2005). É o surgimento do empresário Djavan Caetano Viana.
  
Anos 2010: Ária, Rua dos Amores e Vidas pra Contar
Em 2010, Ária é o primeiro em que Djavan exerce exclusivamente a arte de interpretar canções de outros compositores. Sempre rigoroso na condução de sua carreira, ele aguardou o auge da maturidade vocal para se debruçar sobre um repertório escolhido entre a sua memória afetiva e suas antenas sempre ligadas para o que é musical e interessante.
Em 2012 lança Rua dos Amores. Após quatro anos sem deliberadamente compor nada – além do intenso envolvimento com Ária – Djavan nos presenteia com este novo disco. Passeando pelos ritmos e sonoridades brasileiras como quem atravessa a rua onde nasceu, cresceu e se criou, o autor assina letras e melodias das 13 novas canções, fez todos os arranjos e é o produtor do CD. Rua dos amores é um disco de canções de amor, ponto. E canções as mais diversas possíveis, na forma e no conteúdo. Ouvi-las é passear por essa diversidade, sem perda de um estilo único jamais. A música "Vive", em parceria com Maria Bethânia, é tema da novela Salve Jorge.
No ano de 2014 é lançado o CD e DVD Rua dos Amores Ao Vivo. Neste estão presentes sucessos do cantor, além da música inédita "Maledeto".
Em 2015 Djavan recebe um Grammy Latino pelo conjunto da obra. Em 2016, foi indicado ao Grammy Latino de Gravação do Ano e ao Grammy Latino de Melhor Canção em Língua Portuguesa por sua canção "Vidas Pra Contar"; o álbum da faixa homônima, também foi indicado ao Grammy Latino de Álbum do Ano e ao Grammy Latino de Melhor Álbum Cantador.
Em 2018, ganhou um álbum tributo em ritmo de reggae intitulado Jah-Van – Djavan goes Jamaica produzido por BiD e Fernando Nunes.
 
  

Pete Seeger morreu há cinco anos

Peter "Pete" Seeger (Nova Iorque, 3 de maio de 1919 - Nova Iorque, 27 de janeiro de 2014) foi um músico dos Estados Unidos de música folk. A sua carreira teve início na década de 40, atingindo o auge como membro da banda The Weavers, que atingiu o primeiro lugar da lista dos LP's mais vendidos da Billboard durante 13 semanas, em 1950, com a canção "Goodnight, Irene", originalmente gravada por Leadbelly. Na década de 1960, reemergiu nos media como pioneiro da música de protesto contra a guerra e a favor dos direitos civis.
Como compositor, é mais conhecido como autor da canções "Where Have All the Flowers Gone?", "If I Had a Hammer" e "Turn! Turn! Turn!", que foram gravadas por vários artistas de todo o mundo. "Where Have All the Flowers Gone?" foi popularizada por Marlene Dietrich e Johnny Rivers; "If I Had a Hammer", por Trini Lopez e "Turn! Turn! Turn!", pelos Byrds. Também foi responsável pela popularização da canção espiritual "We Shall Overcome", que ficou conhecida como símbolo do Movimento pelos Direitos Civis da década de 1960.
O cantor morreu em Nova Iorque, de causas naturais.
   
    

Verdi morreu há 118 anos

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 - Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, tal como Richard Wagner o era na Alemanha.
Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. As suas obras são executadas com frequência nos teatros dedicados à ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do género, alguns de seus temas já estão há muito enraizados na cultura popular - como "La donna è mobile", de "Rigoletto", "Va, pensiero" (vulgo Coro dos Escravos Hebreus) de Nabucco , "Libiamo ne' lieti calici" (Valsa do Brinde) de La Traviata e a "Gloria al Egito e ad Iside" (Marcha Triunfal) de Aida. Embora a sua obra tenha sido algumas vezes criticada por usar de modo geral a expressão musical diatónica em vez de uma cromática e com uma tendência de melodrama, as obras-primas de Verdi dominam o reportório padrão da Ópera atual, um século e meio depois de suas composições terem sido apresentadas ao público pela primeira vez.
   
  

Mozart nasceu há 263 anos

Wolfgang Amadeus Mozart (batizado Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart; Salzburgo, 27 de janeiro de 1756Viena, 5 de dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico.
   
    

sábado, janeiro 26, 2019

Afonso Lopes Vieira nasceu há 141 anos

(imagem pessoal - daqui)

Afonso Lopes Vieira (Leiria, 26 de janeiro de 1878 - Lisboa, 25 de janeiro de 1946) foi um poeta português.
Natural de Leiria, bacharelou-se em Direito, pela Universidade de Coimbra, em 1900. No mesmo ano radicou-se em Lisboa, onde exerceria a função de redator na Câmara dos Deputados, até 1916. Deixaria a profissão para se dedicar exclusivamente à escrita literária. Residiu no antigo Convento da Rosa, no Largo da Rosa, nº6, que foi propriedade e residência do poeta entre 1927 e 1942. Em frente existe agora um seu busto.
Durante a juventude participou na redacção alguns jornais manuscritos, de que são exemplos A Vespa e O Estudante. Com a publicação do livro Para Quê? (1897) marca a sua estreia poética, iniciando um período de intensa actividade literária - Ar Livre (1906), O Pão e as Rosas (1908), Canções do Vento e do Sol (1911), Poesias sobre as Cenas Infantis de Shumann (1915), Ilhas de Bruma (1917), País Lilás, Desterro Azul (1922) - encerrando a sua actividade poética, assim julgava, com a antologia Versos de Afonso Lopes Vieira (1927). A obra poética culmina com o inovador e epigonal livro Onde a terra se acaba e o mar começa (1940).
O carácter activo e multifacetado do escritor tem expressão na sua colaboração em A Campanha Vicentina, na multiplicação de conferências em nome dos valores artísticos e culturais nacionais, recolhidas nos volumes Em demanda do Graal (1922) e Nova demanda do Graal (1942). A sua acção não se encerra, porém, aqui, sendo de considerar a dedicação à causa infantil, iniciada com Animais Nossos Amigos (1911), o filme infantil O Afilhado de Santo António (1928), entre outros. Por fim, assinale-se a sua demarcação face ao despontar do salazarismo, expressa no texto Éclogas de Agora (1935), sob a égide e em defesa do Integralismo lusitano.
Tem ainda colaboração em publicações periódicas, de que são exemplo as revistas Ave azul (1899-1900), Serões (1915-1920), Arte & vida (1904-1906) A republica portugueza (1910-1911) Alma Nova (1914-1930), Atlântida (1915-1920), Contemporânea (1915-1926) e Ordem Nova (1926-1927).
Cidadão do mundo, Afonso Lopes Vieira não esqueceu as suas origens, conservando as imagens de uma Leiria de paisagem bucólica e romântica, rodeada de maciços verdejantes, plantados de vinhedos e rasgados pelo rio Lis, mas, sobretudo, de São Pedro de Moel, paisagem de eleição do escritor, enquanto inspiração e génese da sua obra. O Mar e o Pinhal são os principais motivos da sua poética.
Nestas paisagens o poeta confessa sentir-se «[…] mais em família com o chão e com a gente», evidenciando no seu tratamento uma apetência para motivos líricos populares e nacionais. Essencialmente panteísta, leu e fixou as gentes, as crenças, os costumes, e as paisagens de uma Estremadura que interpretou como «o coração de Portugal, onde o próprio chão, o das praias, da floresta, da planície ou das serras, exala o fluido evocador da história pátria; província heróica, povoada de mosteiros e castelos…» (Nova demanda do Graal, 1942: 65).
Actualmente a Biblioteca Municipal em Leiria tem o seu nome, bem como uma Escola Secundária da cidade. A sua casa de São Pedro de Moel foi transformada em Museu. Lopes Vieira é considerado um eminente poeta, um dos primeiros representantes do neogarretismo e esteve ligado à corrente conhecida como Renascença Portuguesa.
  
  
Pinhal do Rei
 
 
Catedral verde e sussurrante, aonde
a luz se ameiga e se esconde
e aonde, ecoando a cantar,
se alonga e se prolonga a longa voz do mar:
ditoso o "Lavrador" que a seu contento
por suas mãos semeou este jardim;
ditoso o Poeta que lançou ao vento
esta canção sem fim...

Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
rei D. Dinis, bom poeta e mau marido,
lá vem as velidas bailar e cantar.


Encantado jardim da minha infância,
aonde a minh'alma aprendeu;
a música do Longe e o ritmo da Distância
que a tua voz marítima lhe deu;
místico órgão cujo além se esfuma
no além do Oceano, e onde a maresia
ameiga e dissolve em bruma,
e em penumbra de nave, a luz do dia.
Por estes fundos claustros gemem
os ais do Velho do Restelo...
Mas tu debruças-te no mar e, ao vê-lo,
teus velhos troncos de saudades fremem...

Ai flores, ai flores do Pinhal louvado,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal louvado,
são as caravelas, teu corpo cortado,
é lo verde pino no mar a boiar.

Pinhal de heróicas árvores tão belas,
foi do teu corpo e da tua alma também
que nasceram as nossas caravelas
ansiosas de todo o Além;
foste tu que lhe deste a tua carne em flor
e sobre os mares andaste navegando,
rodeando a terra e olhando os novos astros,
ó gótico Pinhal navegador,
em naus, erguida, levando
tua alma em flor na ponta alta dos mastros!...

Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que vedes no mar?
Ai flores, ai flores do Pinhal florido,
que grande saudade, que longo gemido
ondeia nos ramos, suspira no ar!

Na sussurrante e verde catedral
oiço rezar a alma de Portugal:
ela aí vem, dorida, e nos seus olhos
sonâmbulos de surda ansiedade,
no roxo da tardinha,
abre a flor da Saudade;
ela aí vem, sozinha,
dorida do naufrágio e dos escolhos,

viúva de seus bens
e pálida de amor,
arribada de todos os aléns
de este mundo de dor;
ela aí vem, sozinha,
e reza a ladainha
na sussurrante catedral aonde
toda se espalha e esconde,
e aonde, ecoando a cantar,
se alonga e se prolonga a longa voz do mar.


in
Onde a Terra se Acaba e o Mar Começa (1940) - Afonso Lopes Vieira

Paul Newman nasceu há 94 anos

(imagem daqui)
 
Filho de um bem sucedido comerciante de artigos desportivos, Newman começou a carreira em peças do colégio e, após obter dispensa da marinha americana em 1946, foi estudar no Kenyon College. Após a formatura, ele passou um ano na Yale Drama School, indo depois para Nova Iorque, onde entrou para a escola de renome Actors Studio, dirigida por Lee Strasberg.
   
(...)
  
Newman, ex-fumador inveterado, padeceu muito tempo de cancro do pulmão e, por causa disso, em maio de 2008, foi afastado da direção de uma versão de Ratos e homens, baseada no livro de John Steinbeck. A doença tinha sido diagnosticada no hospital Sloan-Kettering Cancer Centre, em Nova York.
Em março de 2008, Newman negou boatos de que estaria com cancro, depois de ter faltado a um evento beneficente da instituição infantil Hole in The Wall Gang, criada por ele. No mesmo mês, ele cancelou uma aparição no talk show The Late Show with David Letterman. O seu porta-voz, Warren Cowan, despistou a sua hospitalização, insistindo que o ator estava "recebendo tratamentos para pé-de-atleta e queda de cabelo". O jornal New York Post divulgou que um paciente de cancro disse ter visto Newman em março de 2008 no oncologista regularmente.
Em agosto, após encerrar as sessões de quimioterapia contra o cancro, o ator Paul Newman foi informado de que teria poucas semanas de vida e pediu aos médicos e aos seus familiares para deixar o hospital e ser levado para sua casa, em Westport, no estado americano de Connecticut, onde morreu em 26 de setembro de 2008.
   

O compositor Antonio Maria Abbatini nasceu provavelmente há 424 anos

Antonio Maria Abbatini (Città di Castello, 26 de janeiro de 1595 - depois de 15 março de 1679, provavelmente em agosto de 1679) foi um conhecido maestro e famoso compositor italiano. Deu a forma de canto gregoriano aos Hinos da Igreja Católica, no ano de 1634, e deixou grande número de composições de música religiosa.
  
     

Chico César faz hoje 55 anos!

Francisco César Gonçalves (Catolé do Rocha, 26 de janeiro de 1964) é um cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro.
  
Biografia
Nascido no município de Catolé do Rocha, no interior da Paraíba, aos dezasseis anos foi para João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba, ao mesmo tempo em que participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda.
Pouco depois, aos 21, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista e revisor de textos, aperfeiçoou-se simultaneamente na viola, multiplicou as sua composições e formou o seu público. A sua carreira artística tem repercussão internacional e a maioria de suas canções são poesias de alto poder de encanto linguístico.
Em 1991, foi convidado para fazer uma turnê pela Alemanha, e o sucesso animou-o a deixar o jornalismo para dedicar-se somente à música. Formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana, Blen Blen Club. Em 1995 lançou o seu primeiro disco, Aos Vivos, e o seu primeiro livro, Cantáteis, cantos elegíacos de amizade (Edições Garamond).
Chico César tomou posse na presidência da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) em maio de 2009. De janeiro 2011 a dezembro de 2014 foi Secretário de Cultura do estado da Paraíba.
 

  
  
    
À Primeira Vista - Chico César

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan....

Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...

Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...

Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia...

Mia Rose faz hoje 31 anos

Mia Rose (Londres, 26 de janeiro do 1988), nome artístico de Maria Antónia Teixeira Rosa, é uma cantora-compositora e atriz luso-inglesa que atingiu o sucesso através do sítio de partilha de vídeos YouTube, onde rapidamente subiu ao topo dos artistas mais visionados e se tornou a cantora mais inscrita do site de todos os tempos. Com mais de 255.000 assinantes, desde 30 de novembro de 2009, Mia Rose esteve entre os cinco artistas com maior número de subscrições de todos os tempos.
Desde 2007 até 2011 Mia Rose foi a artista com maior número de assinantes no Reino Unido, e, no mesmo país, tem o segundo canal de YouTube com maior número de visualizações. Os vídeos de Mia Rose já foram visionados mais de 125 milhões de vezes. Rose tem mais assinantes no seu canal YouTube, a nível mundial, que Beyoncé, U2, Justin Timberlake ou os Coldplay. Mia Rose já foi assunto de artigos na Rolling Stone, The Sun, , The Atlantic e no The Age, (publicado também no Sydney Morning Herald) foi também destacada na BBC Radio 5 Live podcast.
Em janeiro de 2007, Mia assinou contrato com a NextSelection/Universal através de Ryan Leslie. Mia Rose acabou por desistir da Universal Music, visto que os produtores e agentes desta produtora famosa queriam torná-la na nova "Rihanna", enquanto Mia queria ter um estilo musical próprio, então Mia fez justiça à sua honestidade e optou pela NextSelection. Passado um mês Rose estabeleceu contrato com Tommy Mottola da Mottola Company, para gestão de carreira. Ao longo do seu tempo nos EUA, Mia Rose trabalhou com produtores e compositores influentes como Brent Pashke, Uness e Kara DioGuardi. Mia gravou dois singles, "Hold Me Now" e "Hot Boy" para a editora NextSelection, que não chegaram a ser lançados. Devido às dificuldades que as grandes editoras estavam a atravessar devido à revolução digital, Mia decidiu regressar à Europa para focar os seus esforços em aumentar a sua base de fãs e seguir a sua carreira como artista DIY, sentindo que reter o controlo sobre a sua música seria o passo certo a tomar.
Mia Rose continuou a sua carreira na Europa, produziu alguns singles de sucesso, como "Let Go". Para além disso, Mia voltou para Portugal onde foi protagonista de uma série chamada "I Love It", isto, depois de ter participado numa série brasileira Acampamento de Férias II - A Árvore da Vida, para a Globo e, depois de ter regressado aos EUA, para Los Angeles para participar como protagonista na primeira série online interativa da famosa empresa Red Bull.
Em 2015, Mia Rose anunciou que o seu tão aguardado álbum de estreia sairia no fim do ano. Como primeiro single do álbum, Mia lançou o hit "Take My Hand" que logo na semana de estreia fez um sucesso estrondoso por todas as rádios nacionais, desde rádios locais até rádios muito prestigiadas como a Mega Hits ou a Rádio Comercial, sendo uma das músicas que promete animar o verão de 2015. Rose anunciou ainda que o seu álbum teria músicas em português, motivo de grande surpresa para os fãs portugueses.
  
 

sexta-feira, janeiro 25, 2019

A cidade de São Paulo fez hoje 465 anos!

Do topo, da esquerda para a direita: Catedral da Sé, vista das antenas da Avenida Paulista, Parque Ibirapuera, Ponte Octávio Frias de Oliveira, Museu de Arte de São Paulo (MASP) e vista do centro da cidade

São Paulo é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano e de todo o hemisfério sul, e a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é "Non ducor, duco", frase latina que significa "Não sou conduzido, conduzo".

Brasão da Cidade de São Paulo - Brasil
Fundada em 25 de janeiro de 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, económico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Ipiranga, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prémio do Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.
O município possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 11,5% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005. A cidade também é a sede da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado. São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os edifícios Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.
São Paulo é a sexta cidade mais populosa do planeta e a sua região metropolitana, com 19.223.897 habitantes, é a quarta maior aglomeração urbana do mundo. Regiões muito próximas de São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Expandido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

(...)

A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu em 25 de janeiro de 1554, com a construção de um colégio jesuíta por doze padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Tal colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha, por finalidade, a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de Piratininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de "Serra de Paranapiacaba".
O nome São Paulo foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, mesmo dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme disse o padre José de Anchieta em carta à Companhia de Jesus.

Miki Fehér morreu há quinze anos

(imagem daqui)
  
A carreira de Fehér começou no Győri ETO FC, tendo representado em Portugal o FC Porto, o Salgueiros e o Sporting de Braga, antes de se mudar para o Benfica. Fez a sua estreia na seleção húngara em outubro de 1998 contra o Azerbaijão, tendo marcado sete golos em 25 partidas. Fehér faleceu durante uma partida em que o Benfica defrontava o Vitória de Guimarães em Guimarães para a Liga, a 25 de janeiro de 2004.
  
(...)
  
No dia 25 de janeiro de 2004, o Benfica viajou até Guimarães. O jogo estava a ser transmitido em directo na televisão e o Benfica ganhava por 1-0. Após uma jogada mais dura (o cartão amarelo foi mostrado, porque Miki tentou impedir um lançamento lateral ao jogador adversário) Fehér recebeu um cartão amarelo, tendo de seguida sentindo-se mal, acabando por cair inanimado no campo. Os médicos e colegas aperceberam-se de imediato que tinha sofrido uma paragem cardíaca, e o seu colega Sokota tirou-lhe a língua da garganta com as suas próprias mãos, para que Miki não sufocasse imediatamente, tendo de seguida sido submetido a manobras de reanimação, nesta altura todo o estádio já se tinha apercebido da gravidade da situação. Uma ambulância entrou no campo para transportar o jogador para o hospital. A sua condição física foi acompanhada ao longo do dia pelos media portugueses, e antes da meia noite a morte de Fehér foi confirmada. O médico legista mais tarde anunciou que Fehér morreu devido a uma fibrilação ventricular devido a uma cardiomiopatia hipertrófica. Tinha apenas 24 anos.
Em sua memória, o Benfica retirou o número 29, usado por ele, decidindo que este nunca mais irá ser utilizado por um jogador do Benfica.
Apesar de Fehér ter deixado o FC Porto para os rivais de Lisboa, após a sua morte, Reinaldo Telles (director) e José Mourinho (treinador), prestaram a sua homenagem no Estádio da Luz, onde o seu corpo esteve.