Posicionamento na guerra anticolonial
Papel no processo de descolonização
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Políbio Gomes dos Santos (Ansião, 7 de agosto de 1911 - Ansião, 3 de agosto de 1939, foi um poeta português.
O mundo existe desde que eu fui nado.
Tudo o mais é um… era uma vez
- A história que se contou.
No princípio criou-se o leite que mamei
E eu vi que era bom e chorei
Quando a fonte materna secou.
A terra era sem forma
E vazia;
Havia trevas no abismo.
E formou-se o chão
E amassou-se o pão
Que eu comi.
(Era este aquela esponja que eu mordia,
Que eu babava,
Que eu sujava,
Que uma gente andrajosa pedia).
E então se fez
A geração remota dos papões:
Nascera a esmola, o medo, a prece
E o rosto que empalidece…
E a rosa criou-se,
Desejada,
E logo o espinho,
A lágrima,
O sangue.
Este era vermelho e doce,
A lágrima doce, brilhante, salgada;
No espinho havia o gosto
Da vingança perfumada.
E eu vi que tudo era bom.
E fizeram-se os luminares,
Porque eu tinha olhos,
E o som fez-se de cantares
E de gemidos,
Porque eu tinha ouvidos.
Nasceram as águas
E os peixes das águas
E alguns seres viventes da terra
E as aves dos céus.
O homem que então era vagamente feito,
Dominou o homem, comprimiu-lhe o peito,
E fizeram-se as mágoas
E o adeus,
E eu vi que tudo era bom.
A mulher só mais tarde se fez:
Foi duma vez
Em que eu e ela nos somámos
E ficamos três.
Nisto e no mais se gastaram
Sete longuíssimos dias,
O mundo era feito
E embora por tudo e nada imperfeito,
Eu vi que era bom.
Acaba o mundo
Quando eu morrer.
Sim… será o fim!
Também tu deixas de existir,
No mesmo dia.
E o resto que seguir
É profecia.
in As Três Pessoas (1938) - Políbio Gomes dos Santos
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John Landis (Chicago, 3 de agosto de 1950) é um cineasta, produtor e roteirista norte-americano.
Dirigiu "O Dueto da Corda", "Blues Brothers 2000 - O Mito Continua", "Um Lobisomem Americano em Londres" e alguns videoclipes famosos de Michael Jackson, como "Thriller" e "Black Or White".
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James Alan Hetfield (Downey, 3 de agosto de 1963) é um vocalista e guitarrista norte-americano. É o co-fundador e principal compositor da banda de metal Metallica. Em 2004 James foi considerado o segundo melhor guitarrista de heavy metal de todos os tempos pela revista Guitar World e em 2010 considerado pela MusicRadar o 12º melhor vocalista de todos os tempos.
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(imagem daqui)
Alexandre Maria Pinheiro Torres (Amarante, 27 de dezembro de 1921 – Cardiff, 3 de agosto de 1999) foi um escritor, historiador de literatura e crítico literário português do movimento neo-realista.
Filho de João Maria Pinheiro Torres e de Margarida Francisca da Silva Pinheiro Torres, estudou na Universidade do Porto, onde se bacharelou em Ciências Físico-Químicas. Mais tarde, na Universidade de Coimbra, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas.
Foi um dos fundadores da revista A Serpente.
Enquanto residia em Coimbra, conviveu em com diversos poetas da sua época. Esse grupo de poetas tiveram parte das suas obras poéticas reunidas no Novo Cancioneiro.
Foi professor do ensino secundário até ao momento em que foi obrigado a exilar-se no Brasil. A partir de 1965 esse exílio foi continuado em Cardiff (País de Gales), onde foi professor na Faculdade de Cardiff.
O exílio de Pinheiro Torres foi consequência de ter sido proibido de ensinar em Portugal, pelo regime salazarista. Essa proibição foi consequência de o escritor, quando convidado pela Sociedade Portuguesa de Escritores para fazer parte em 1965 do júri do Grande Prémio de Ficção, ter querido atribuir esse prémio à obra “Luuanda” de Luandino Vieira, que estava preso no Tarrafal, em Cabo Verde, pela prática de crimes políticos. Com efeito, Alexandre Pinheiro Torres chegou a ser detido e interrogado no Aljube, na sequência destes acontecimentos. Este exílio só seria quebrado quando regressava a Portugal em férias ou de passagem.
De acordo com Eunice Cabral, na recensão que fez ao romance «Vai Alta a Noite» em 1997 para o jornal Público, este momento terá marcado profundamente a obra de Pinheiro Torres, que terá passado a perfilhar abertamente uma posição crítica do Estado Novo e da sociedade portuguesa. Em todo o caso, a autora Agustina Bessa-Luís, conterrânea e conhecida de Pinheiro Torres, concordando com a autora, fez a obtemperação de que noutras obras de ficção, particularmente no «Adeus às Virgens», aquele não deixou de transparecer um saudosismo ternurento pela terra-natal.
Na Universidade de Cardiff, em 1970, criou a disciplina “Literatura Africana de Expressão Portuguesa”. Foi a primeira universidade inglesa a ter essa disciplina. Em 1976 fundou um departamento designado por “Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros”.
Ao longo da sua vida traduziu Hemingway e de D. H. Lawrence.
A Sociedade Portuguesa de Autores fez, em 27 de novembro de 1997, uma sessão solene de homenagem comemorando os 50 anos de vida literária do escritor.
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Convite para as trevas
Enchamos de vozes este túnel vazio
e sentemo-nos a uma mesa invisível
convidando os seres que nos falam, tímidos das trevas,
a tomarem lugar e a ganharem coragem.
Nós é que estamos sós nesta floresta de egoísmos,
nós é que estamos nas trevas, como espíritos,
crendo-nos, infantilmente, corpos palpáveis,
nós, balões garrados diluindo-se entre nuvens!...
Os outros, os que já pereceram, mas vivem algures,
não entre anjos ou diabos, ou anjos-diabos ou diabos-anjos,
mas entre a névoa criada pelo bafo da nossa respiração,
os outros é que conhecem o significado da palavra irmandade.
Esses é que fatigados do seu mundo se fazem adivinhar por vezes,
para que nós os chamemos e os convidemos, deste túnel de vazio,
a sentarem-se a uma mesa invisível,
e a ganharem coragem para estar entre os vivos.
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Lee Hazlewood e Nancy Sinatra em The Hollywood Palace, 1968
Barton Lee Hazlewood, mais conhecido como Lee Hazlewood (Oklahoma, 9 de julho de 1929 – Henderson, 4 de agosto de 2007) foi um cantor, compositor e produtor musical norte-americano, mais conhecido por seu trabalho com o guitarrista Duane Eddy no final dos anos 50 e a cantora Nancy Sinatra nos anos 60 e 70.
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