O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Os responsáveis pelo evento foram Augusto de Castro (Comissário-Geral), Sá e Melo (Comissário-Geral-Adjunto), José Leitão de Barros (Secretário-Geral) e Cottinelli Telmo (Arquiteto-Chefe), que incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal, suas atividades económicas, cultura, regiões e territórios ultramarinos. Incluía ainda um pavilhão do Brasil, único país estrangeiro convidado.
O evento levou a uma completa renovação urbana da zona ocidental de Lisboa. A sua praça central deu origem à Praça do Império, uma das maiores da Europa. A maioria das edificações da exposição foi demolida no seu final, restando apenas algumas como o atual Museu de Arte Popular e o Monumento aos Descobrimentos
(reconstrução, com base no original, de madeira). A exposição levou
também à construção de outras infraestruturas de apoio, como o Aeroporto da Portela.
Situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiro dos Jerónimos,
ocupava cerca de 560 mil metros quadrados. Centrada no grande
quadrilátero da Praça do Império, esta era definida lateralmente por
dois grandes pavilhões, longitudinais e perpendiculares ao Mosteiro: o
Pavilhão de Honra e de Lisboa (de Luís Cristino da Silva), e do outro lado, o Pavilhão dos Portugueses no Mundo (do próprio Cottinelli Telmo).
Perto do rio, atravessando-se a linha férrea através de uma passarela
monumental de colossais cruzados (a Porta da Fundação), encontrava-se a
Secção Histórica, (Pavilhão da Formação e Conquista, da Independência, Pavilhão dos Descobrimentos
e a Esfera dos Descobrimentos). Do outro lado, situava-se o Pavilhão
da Fundação, o Pavilhão do Brasil – país convidado para tal efeito - e o
Pavilhão da Colonização. Atravessando o Bairro Comercial e Industrial,
chega-se perto do Mosteiro dos Jerónimos,
à entrada da Secção Colonial. No canto precisamente oposto, um Parque
de Atrações fazia a delícia dos mais novos. Descendo em direção ao
rio, e para além do Pavilhão dos Portugueses no Mundo, a Secção de Etnografia Metropolitana, com o seu Centro Regional, contendo representações das Aldeias Portuguesas e os Pavilhões de Arte Popular. Por trás deste último pavilhão, encontrava-se o Jardim dos Poetas e o Parque Infantil. À frente do Tejo, com as suas docas, um Espelho de Água com um restaurante abria o caminho para o Padrão dos Descobrimentos e para a Nau Portugal.
De todas estas obras, algumas se destacaram e perduram na memória da
atualidade. O Pavilhão da Honra e de Lisboa recebeu as melhores
opiniões da crítica. Com 150 metros de comprimento por 19 de altura, e
com a sua torre de 50 metros, este pavilhão demonstrava perfeitamente o
ideal arquitetónico que o Estado Novo tentava impor, tal como os
outros regimes totalitários impunham na Europa. Do Pavilhão dos
Portugueses no Mundo, com um risco “simples”, destacava-se sobretudo a
possante estátua da Soberania, esculpida por Leopoldo de Almeida
– a imagem de uma severa mulher couraçada, segurando a esfera armilar e
apoiada num litor legendado com as partes do Mundo, em caracteres
góticos.
O Padrão dos Descobrimentos, vindo dos esforços de Cottinelli e de
Leopoldo de Almeida, mostrava a verdadeira importância dos
descobrimentos na História portuguesa. Constituído por diversas figuras
históricas, o Infante D. Henrique destacava-se na sua proa, como
timoneiro de todo o projeto expansionista português. De facto, o padrão
original, construído em estafe sobre um esqueleto de madeira, teve um
triste fim. É de notar que a figura ficou tão presente no imaginário
nacional, que o monumento foi reconstruido em 1965, mas desta vez em
pedra, e ainda hoje se mantém nas margens do Tejo.
O exército inglês, de cerca de 25.000 homens, comandado por Eduardo II da Inglaterra, foi intercetado no vau de Bannockburn (ribeira de Bannock Burn, afluente do rio Forth) por um contingente escocês de cerca de 9.000 soldados, sob o comando de Robert Bruce.
Aos primeiros embates do dia 23, relativamente modestos, seguiu-se um
grande confronto no dia seguinte. O resultado pode ser atribuído à
desastrada disposição das forças inglesas, entre dois ribeiros e em solo
pantanoso. Eduardo II retirou-se do campo e fugiu de volta à
Inglaterra.
A vitória escocesa foi completa e, embora o reconhecimento inglês da
independência da Escócia ainda tardasse mais de dez anos (em 1328), ajudou Robert Bruce a reestabelecer um Estado soberano escocês.
No conhecido filme sobre o herói escocês William Wallace, que venceu a Batalha de Stirling Bridge, em 11 de setembro de 1297, as forças comandadas por Andrew Moray e William Wallace derrotaram as forças inglesas, a tática militar mostrada é a das tropas escocesas nesta batalha (de Bannockburn) e não a realmente usada.
Leslie McGregor "Leee" John (Hackney, London, 23 June 1957) is an English musician, singer and actor of St Lucian descent. He rose to fame as the lead singer of the soul band Imagination, which had three UK top 10 hits in the early 1980s. He is known for his falsetto voice and his flamboyant sense of fashion and outfits.
His mother is Jessie Stevens MBESLPM (born 1927), who moved with her then husband from St. Lucia to Britain in 1955. She is the first black woman to have worked at Companies House. Part of the Windrush Generation, she is a well-known figure in the St Lucian community and she received a MBE from Queen Elizabeth in 1982, after having worked in the Haringey Police Liaison Group, which helped facilitate relations between the police and the community.
John, then a young child, moved to New York City with his father,
after his parents’ divorce. Despite signing, aged 10 or 11, to a record
label and notably working as a background singer for The Delfonics, the Chairmen of the Board, The Velvelettes and The Elgins,
he moved back as a teenager to England to live with his mother. His
father didn’t really support his musical ambitions and rather wanted
John to continue studying. While in college, he recorded an album for EMI with family friend Russel Fraser (under the name Russ and Leee), but only had very little success.
Career
John was still working as a backing singer when he met Ashley Ingram (born 27 November 1957, Northampton, England) a guitarist/bassist. They formed a songwriting partnership, working in a short-lived band called Fizzz. Together with Ingram and Errol Kennedy (born 9 June 1953, Montego Bay, Jamaica) they formed Imagination, a three-piece soul music band, in the early 1980s. The band was named after Imagine, the John Lennon song, whom had died a year earlier. The band worked with Grammy-winning record producer Trevor Horn, which had them discovered by the production duo Jolley & Swain. The duo produced their hit "Body Talk" reached number 4 in the UK Singles Chart in May 1981. Their biggest hit, "Just an Illusion", peaked at number 2 in March 1982. The trio frequently appeared on Top of the Pops and other pop music programmes. Imagination released 7 albums in total, the most famous being first 3: Body Talk (1981), In the Heat of the Night (1982) and Scandalous (1983).
Despite not being an actor, John made a guest appearance in the Doctor Who story Enlightenment
in 1983, playing the character Mansell; he replaced actor David Rhule,
who had dropped out at short notice due to an industrial strike at the
BBC after the rehearsals had begun.
The group's fortunes waned but they continued to perform, tour and
record until the early 1990s. John went back to acting, but in 2003
resurfaced in the reality television show Reborn in the USA, alongside other singers such as Elkie Brooks and Tony Hadley.
He released a number of dance singles in the late 1990s and early 2000s, including the UK garage and house tracks "Your Mind, Your Body, Your Soul" on Locked On Records and "U Turn Me" with Ten City vocalist Byron Stingily (2000). Under the artist name Johnny X, he also co-wrote and performed vocals on "Call on Me" which was released on Higher State. In 2005, John released a jazz album, Feel My Soul, on Candid Records,
featuring a mixture of jazz standards and original compositions. Since
the album's release, John has been touring the UK and Europe with his
jazz quartet, as well as performing with Imagination.
John is an ambassador for SOS Children's Villages,
an international orphan charity providing homes and mothers for
orphaned and abandoned children. He supports the charity's annual World
Orphan Week campaign which takes place each February. In 2012, he performed at the Leicester Square Theatre. Special guests included Mike Lindup from Level 42.
Para além da sua veia literária, Vian foi também um membro muito
influente no Jazz francês, servido de elemento de ligação em Paris de Hoagy Carmichael, Duke Ellington e Miles Davis. Escreveu inúmeros artigos para as revistas de Jazz Le Jazz hot e Paris Jaz e até mesmo em revistas norte-americanas da especialidade.
Escreveu muitas canções que alcançaram e continuam a alcançar uma
grande notoriedade, fazendo hoje parte do património cultural francês
como Le Déserteur, La Java des bombes atomiques. Chegou a ter uma banda de jazz, formada por si e pelos seus dois irmãos, que tocava no famoso clube de jazz do Quartier LatinLe Tabou. Vian foi o responsável pelo lançamento de vários interpretes da canção francesa, nomeadamente Serge Reggiani e Juliette Gréco.
(...)
A 23 de junho de 1959, no cinema Marbeuf, Boris Vian morre, de enfarte do miocárdio, durante uma projeção privada do filme Irei cuspir-vos nos túmulos,
durante a qual Vian se exaltou com os desvios que o filme tinha em
relação à sua obra, recusando que o seu nome aparecesse no genérico.
Je mourrai d’un cancer de la colonne vertébrale Ça sera par un soir horrible Clair, chaud, parfumé, sensuel Je mourrai d’un pourrissement De certaines cellules peu connues Je mourrai d’une jambe arrachée Par un rat géant jailli d’un trou géant Je mourrai de cent coupures Le ciel sera tombé sur moi Ça se brise comme une vitre lourde Je mourrai d’un éclat de voix Crevant mes oreilles Je mourrai de blessures sourdes Infligées à deux heures du matin Par des tueurs indécis et chauves Je mourrai sans m’apercevoir Que je meurs, je mourrai Enseveli sous les ruines sèches De mille mètres de coton écroulé Je mourrai noyé dans l’huille de vidange Foulé aux pieds par des bêtes indifférentes Et, juste après, par des bêtes différentes Je mourrai nu, ou vêtu de toile rouge Ou cousu dans un sac avec des lames de rasoir Je mourrai peut-être sans m’en faire Du vernis à ongles aux doigts de pied Et des larmes plein les mains Et des larmes plein les mains Je mourrai quand on décollera Mes paupières sous un soleil enragé Quand on me dira lentement Des méchancetés à l’oreille Je mourrai de voir torturer des enfants Et des hommes étonnés et blêmes Je mourrai rongé vivant Par des vers, je mourrai les Mains attachées sous une cascade Je mourrai brûlé dans un incendie triste Je mourrai un peu, beaucoup, Sans passion, mais avec intérêt Et puis quand tout sera fini Je mourrai.
Boris Vian
Nota: para os que não sabem francês, uma tradução do poema:
Morrerei de um cancro na coluna vertebral
Morrerei de um cancro na coluna vertebral Será numa noite horrível Clara, quente, perfumada, sensual Morrerei de um apodrecimento De certas células pouco conhecidas Morrerei de uma perna arrancada Por um rato gigante surgido de um buraco gigante Morrerei de cem cortes O céu terá desabado sobre mim Estilhaçando-se como um vidro espesso Morrerei de uma explosão de voz Perfurando minhas orelhas Morrerei de feridas silenciosas Infligidas às duas da madrugada Por assassinos indecisos e calvos Morrerei sem perceber Que morro, morrerei Sepultado sob as ruínas secas De mil metros de algodão tombado Morrerei afogado em óleo de cárter Espezinhado por imbecis indiferentes E, logo a seguir, por imbecis diferentes Morrerei nu, ou vestido com tecido vermelho Ou costurado num saco com lâminas de barbear Morrerei quem sabe sem me importar Com o esmalte nos dedos do pé E com as mãos cheias de lágrimas E com as mãos cheias de lágrimas Morrerei quando descolarem Minhas pálpebras sob um sol raivoso Quando me disserem lentamente Maldades ao ouvido Morrerei de ver torturar crianças E homens pasmos e pálidos Morrerei roído vivo Por vermes, morrerei as Mãos amarradas sob uma cascata Morrerei queimado num incêndio triste Morrerei um pouco, muito, Sem paixão, mas com interesse E quando tudo estiver acabado Morrerei.
Os seus versos continham muitas vezes pedidos, pleiteando um cargo na
secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como
oficial de secretaria.
Foi um professor
durante quinze anos, mas esta vida desagradava-lhe, pois era
inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos
Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar
de deplorar uma suposta miséria.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos e odes, que reuniu em 1801 num volume chamado Obras Poéticas.
Ficou pela superfície, mas ilustrou bem os erros e ridículos da
época. O seu cómico consistia no agravamento das proporções,
hipertrofiando o exagero que encontrava.
Vai, mísero cavalo lazarento, Pastar longas campinas livremente; Não percas tempo, enquanto to consente De magros cães faminto ajuntamento. Esta sela, teu único ornamento, Para sinal da minha dor veemente, De torto prego ficará pendente, Despojo inútil do inconstante vento. Morre em paz, que, em havendo algum dinheiro, Hei-de mandar, em honra de teu nome, Abrir em negra pedra este letreiro: «Aqui piedoso entulho os ossos come Do mais fiel, mais rápido sendeiro, Que fora eterno, a não morrer de fome».
A obra mais conhecida de Reinecke é a sonata para flauta Ondina,
mas ele é também lembrado como um dos mais influentes e versáteis
músicos do seu tempo. Como professor, deu aulas a grandes nomes da
música.
Após a sua reforma dedicou o seu tempo à composição, inclusive de diversas óperas. Carl Reinecke morreu em Leipzig, aos 85 anos.
Começou a escrever poesia aos onze anos de idade, mas o pai, um
engenheiro naval, temia que Anna viesse a desonrar o nome da família,
convencido de estar a adivinhar hábitos decadentes associados à vida
artística. Assim, assinou os seus primeiros trabalhos com o primeiro
nome da sua bisavó, Tatar.
Apesar do seu pai ter abandonado a família, quando Anna contava apenas
dezasseis anos, conseguiu prosseguir os seus estudos. Portanto, não só
estudou no liceu feminino de Tsarskoe Selo e no célebre Instituto
Smolnyi de São Petersburgo, como também no Liceu Fundukleevskaia de Kiev e numa Faculdade de Direito, em 1907.
A obra de Akhmatova compõem-se tanto de pequenos poemas líricos como de grandes poemas, como o Requiem,
um grande poema acerca do terror estalinista. Os temas recorrentes são
o passar do tempo, as recordações, o destino da mulher criadora e as
dificuldades em viver e escrever na sombra do estalinismo.
Os seus pais separaram-se em 1905. Ela casou-se com o poeta Nikolaï Goumilev em 1910 e o filho deles, nascido em 1912, foi o historiador Lev Goumilev.
Akhmatova teve uma longa amizade com a poeta Marina Tsvetaeva, sua compatriota. Estas duas amigas trocaram uma correspondência poética.
Nikolaï Goumilev foi executado em 1921,
por causa de atividades consideradas anti-soviéticas; Akhmatova foi
forçada ao silêncio, não podendo a sua poesia ser publicada de 1925 a 1952 (excetuando-se o período de 1940 a 1946). Excluída da vida pública, vivendo de uma irrisória pensão e forçada a ir fazendo traduções de obras de escritores como Victor Hugo e Rabindranath Tagore, Akhmatova começou, após a morte de Estaline, em 1953, a ser reabilitada, tendo-lhe sido autorizada uma viagem a Itália, para receber o prémio literário Taormina, e a Oxford, para receber um título honorário, em 1965.
Na generalidade, a sua obra é caracterizada pela aparente simplicidade e naturalidade e pela precisão e clareza da sua escrita.
Eduardo tornou-se Rei com a morte de seu pai, no início de 1936. Ele
mostrava-se impaciente com os protocolos da corte e a sua aparente
indiferença para com as convenções constitucionais estabelecidas
preocupava os políticos. Com poucos meses de reinado, ele causou uma
crise constitucional ao propor casamento à socialite americana Wallis Simpson, divorciada do primeiro marido e em vias de se divorciar do segundo. Os primeiros-ministros do Reino Unido e dos domínios
eram contrários ao casamento, argumentando que o povo nunca aceitaria
uma mulher divorciada com dois ex-maridos vivos como rainha. Além
disso, tal casamento entraria em conflito com o status de Eduardo como Governador Supremo da Igreja de Inglaterra,
que proibia o casamento de pessoas divorciadas enquanto os seus
ex-cônjuges ainda estivessem vivos. Eduardo sabia que o governo liderado
pelo primeiro-ministro britânicoStanley Baldwin renunciaria se os planos de casamento fossem em frente, o que poderia arrastar o Rei pera uma eleição geral e arruinar o seu status de monarca constitucional politicamente neutro. Optando por não encerrar o seu relacionamento com Wallis Simpson, Eduardo acabou por abdicar, sendo sucedido pelo seu irmão Alberto, que escolheu o nome de reinado de Jorge VI. Ocupando o trono por apenas 326 dias, Eduardo foi um dos monarcas com o reinado mais curto em toda a história britânica e da Commonwealth, não chegando a ser coroado.
Após a sua abdicação, foi concedido-lhe o título de duque de Windsor.
Casou-se com Wallis Simpson na França, a 3 de junho de 1937, após a
confirmação do seu segundo divórcio. Nesse mesmo ano, o casal visitou a Alemanha. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele serviu inicialmente na missão militar britânica na França, mas, após acusações de que nutria simpatias pelos nazis, ele foi designado governador das Bahamas. Com o final da guerra, nunca mais desempenhou outra função oficial, passando o resto da sua vida retirado na França.
Aimée Ann Duffy (Bangor, 23 de junho de 1984), conhecida como Duffy, é uma cantora, compositora e, ocasionalmente, atrizgalesa. O seu álbum de estreia, Rockferry, lançado em 2008, entrou na UK Albums Chart em #1. Foi o álbum mais vendido na Grã-Bretanhanaquele ano, com 1,68 milhões de cópias vendidas. O álbum foi certificado diversas vezes como Disco de Platina
e vendeu mais de 7 milhões de cópias em todo o mundo, estabelecendo
"Mercy" e "Warwick Avenue" como hits. Com "Mercy", Duffy tornou-se a
primeira mulher galesa a alcançar o número um na UK Singles Chart desde Bonnie Tyler, com "Total Eclipse of the Heart", em 1983.
Em 2009, Duffy recebeu o Grammy de Melhor Álbum Pop Vocal por Rockferry, e também foi indicada para outras duas categorias. Também no mesmo ano venceu três Brit Awards: Melhor Novo Artista Britânico, Melhor Artista Feminina Solo e Melhor Álbum Britânico.
Em 2010, Duffy completou as gravações de seu segundo álbum, Endlessly, lançado em 29 de Novembro, e também estreou em sua carreira como atriz, no filme Patagonia.
Em fevereiro de 2011, Duffy anunciou que faria uma longa pausa na indústria musical antes de iniciar os trabalhos para gravar o seu terceiro álbum.
Em 2015 Duffy fez uma participação e colaborou com a banda sonora do filme Legend, interpretando a cantora Timi Yuro.
Dois
anos depois de aclamar, D. João IV, querendo fortificar e robustecer a
soberania e a independência, procurava alianças: um dos meios era
casar os filhos com príncipes e princesas estrangeiros. Catarina nem
tinha oito anos e já se tratava de a casar com D. João d'Áustria, bastardo de Filipe IV de Espanha; houve ideias de a casar com o duque de Beaufort, neto de Henrique IV de França por bastardia. As negociações ficaram sem resultado. Pensou-se no casamento com Luís XIV, laço habilmente preparado pelo cardeal Mazarino para conseguir, via Portugal, obrigar a Espanha a fazer a paz com a França.
Em
vida de D. João IV se trataram destas negociações com atividade,
chegando a vir a Lisboa o embaixador francês conde de Cominges.
Mazarino, servindo-se do engodo da promessa deste casamento, trouxe
Portugal iludido, abandonando-o depois, assinando a paz com a Espanha e o
contrato do casamento do rei com a infanta espanhola D. Maria Teresa de Áustria. Em 1661, sendo regente a rainha D. Luísa de Gusmão na menoridade de D. Afonso VI de Portugal, tratou-se novamente do casamento da infanta D. Catarina, sendo escolhido Carlos II da Inglaterra.
O contrato foi assinado por el-rei com todas as cerimónias legais da Inglaterra a 23 de Junho de 1661, e pelo embaixador Conde da Ponte e Marquês de Sande, Francisco de Melo e Torres,
que regressou a Portugal, onde foi recebido com muita satisfação pela
regente, e com muito desgosto da parte do povo, pela entrega de Tânger e
Bombaim.
Em 28 de Abril de 1662
recebeu-se em Lisboa a notícia da realização do contrato, e pouco
depois chegou a armada inglesa, que devia conduzir a seu bordo a nova
rainha. O general comandante era Eduardo de Montaigne, Conde de Sandwich, revestido com o carácter de embaixador extraordinário. Ela partiu acompanhada do Marquês de Sande, do Conde de Pontével, Nuno da Cunha, Francisco Correia da Silva, e pessoas da corte. Antes de embarcar todos se dirigiram à Sé, onde se celebrou missa solene e Te-Deum.
Houve salvas da artilharia, repiques de sinos, pomposos ornatos nas
ruas por onde passava o cortejo, o som das trombetas, charamela e
outros instrumentos, tudo contribuía pare abrilhantar a festa do
casamento real. Finalmente, a nova rainha entrou no bergantim real,
adornado com magnificência, e navegou para bordo da nau capitania
Grão-Carlos. Acompanharam as damas D. Elvira de Vilhena, condessa de Pontével, e D. Maria de Portugal, condessa de Penalva.
(...)
D.
Catarina não foi uma rainha popular na Inglaterra, por ser católica, o
que a impediu de ser coroada. Sem posteridade, diz-se que deixou, pelo menos, à
Inglaterra, a geleia de laranja, o hábito de beber chá à tarde, além de lá ter
introduzido o uso dos talheres e do tabaco.
Mamonas Assassinas é o álbum de estreia e único álbum de estúdio gravado pela banda brasileira de rock cómicoMamonas Assassinas. O álbum foi lançado em 23 de junho de 1995 e vendeu mais de 3 milhões de cópias só no Brasil, recebendo assim uma certificação de diamante triplo, segundo a ABPD.
É o 3º álbum mais vendido de todos os tempos no Brasil para artistas nacionais, e o 2° álbum mais vendido da década de 90.
O álbum quebrou diversos recordes até então nunca vistos antes no país,
permanece sendo até os dias atuais como o álbum de estreia mais vendido
da história no Brasil, igualmente como o álbum mais vendido num único
dia, somando 25.000 cópias vendidas em apenas 12 horas, e um período
chegou a vender 50.000 cópias por dia, 100.000 cópias a cada dois dias,
que era a certificação de disco de ouro na época, somando mais de
350.000 cópias vendidas em uma semana. Em menos de 100 dias, o álbum
alcançou a marca de 1 milhão de cópias, e dobrou esse numero até
dezembro de 1995, somando 2 milhões de cópias vendidas em apenas seis
meses, tornando-se o álbum vendido mais rapidamente em todos os tempos
no Brasil. Com esse disco e o seu estilo cómico, os Mamonas invadiram as
rádios brasileiras e caíram nas graças do público e da crítica,
eternizando sucessos de forma avassaladora.
Em relação ao mercado externo, o disco vendeu mais do que 20.000 cópias em Portugal, rendendo a certificação de ouro do país. Foi também o segundo disco mais vendido no ano de 1996 em Portugal.
No dia 15 de junho o cantor sofre uma paragem cardiorrespiratória
no seu apartamento, no Itaim Bibi (zona sudoeste de São Paulo) e é
levado à pressa para a UTI do Hospital São Luiz, onde permaneceu
sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. Leandro morreu à 00.10 horas de
23 de junho de 1998, com falência múltipla dos órgãos, segundo médicos do hospital São Luiz.
Nos seus últimos momentos, Leandro respirava com extrema dificuldade,
apesar da ajuda dos aparelhos. A onda de comoção teve início na capital
paulista. Na Assembleia Legislativa de São Paulo,
o corpo foi velado por uma multidão. Mais de 16.000 fãs apareceram
para dar o último adeus ao cantor. Políticos, como o então senador Eduardo Suplicy e o então prefeito Celso Pitta, apresentadores de TV, como Hebe Camargo,Serginho Groisman, Angélica e Ratinho,
além das duplas sertanejas Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo
& Luciano estiveram lá também para a despedida. Em Goiânia, onde
foi sepultado, o corpo de Leandro foi levado ao Cemitério Parque Jardim
das Palmeiras por um cortejo de 150.000 pessoas. Estima-se que 60.000
delas passaram em frente do caixão do cantor durante o velório em
Goiânia.
O armistício estabeleceu as condições oficiais da ocupação alemã da
França, que ficou dividida em duas grandes zonas, a zona ocupada, sob
controle alemão, e a chamada zona livre, sob a autoridade da França de Vichy.
Além das zonas citadas, distingue-se ainda o departamento do Norte que fica unido ao Governo Militar alemão na Bélgica, uma chamada «zona reservada» a leste (Alsácia e Lorena), a chamada «zona proibida» ao longo do litoral no Canal da Mancha e do Oceano Atlântico e uma pequena zona de ocupação italiana.
O avanço aliado depois do desembarque na Normandia permitiu desde junho de 1944 restabelecer a soberania francesa sobre o seu território nacional e pôr fim ao regime colaboracionista do marechal Philippe Pétain.
Mapa da França
resultante das cláusulas do Armistício: a vermelho, a costa proibida
sob jurisdição militar alemã; a amarelo, a zona de ocupação militar
alemã; a rosa a zona sob administração do Governo Militar alemão de
Bruxelas; a laranja a zona de acesso restringido no leste; a azul a
Alsácia e Lorena, incorporadas de facto a Alemanha; a verde, a zona de ocupação italiana; a branco, a chamada zona livre administrada pela França de Vichy