segunda-feira, novembro 14, 2022

O rei Carlos III, monarca do Reino Unido, faz hoje 74 anos

    

Carlos III (em inglês: Charles III, nascido Charles Philip Arthur George; Londres, 14 de novembro de 1948) é o atual rei do Reino Unido e de mais catorze estados independentes chamados de Reinos da Comunidade de Nações desde 2022, após a morte da sua mãe, a rainha Isabel II. É também o chefe da Commonwealth, uma grande organização intergovernamental composta por 53 países independentes. Ele foi herdeiro aparente, bem como Duque da Cornualha e Duque de Rothesay desde 1952 até 2022, sendo a pessoa que mais tempo ficou em primeiro lugar na linha de sucessão do trono britânico na história. Foi também o Príncipe de Gales durante mais tempo, tendo mantido o título desde julho de 1958. Após a morte de seu pai, o príncipe Filipe, em 9 de abril de 2021, Carlos também herdou o título de Duque de Edimburgo.

Carlos nasceu no Palácio de Buckingham como o primeiro neto do rei Jorge VI e da rainha Isabel. Ele foi educado nas escolas Cheam e Gordonstoun, ambas as quais seu pai frequentou quando criança. Mais tarde, ele passou um ano no campus Timbertop da Geelong Grammar School em Victoria, Austrália. Depois de se formar em Artes pela Universidade de Cambridge, Carlos serviu na Força Aérea Real e na Marinha Real de 1971 a 1976. Em 1981, casou-se com Diana Frances Spencer, com quem teve dois filhos: Guilherme e Henrique. Em 1996, o casal divorciou-se após casos extraconjugais bem divulgados por ambas as partes. Diana morreu em resultado de um acidente de carro em Paris no ano seguinte. Em 2005, Carlos se casou com a sua parceira de longa data, Camilla Parker Bowles.

Como príncipe de Gales, Carlos assumiu funções oficiais em nome da rainha. Ele fundou o The Prince's Trust em 1976, patrocina The Prince's Charities e é patrono, presidente ou membro de mais de 400 outras instituições de caridade e organizações. Como ambientalista, Carlos falou publicamente sobre questões como agricultura orgânica e mudanças climáticas, o que lhe rendeu prémios e reconhecimento de grupos ambientalistas. O seu apoio à medicina alternativa, incluindo a homeopatia, tem sido alvo de críticas. As suas opiniões sobre o papel da arquitetura na sociedade e a conservação de edifícios históricos receberam atenção significativa de arquitetos britânicos e críticos de design. Desde 1993, Carlos trabalhou na criação de "Poundbury", uma nova cidade experimental baseada nos seus gostos arquitetónicos. Ele também é autor ou co-autor de vários livros.


 

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Stephen Bishop faz hoje setenta e um anos

    
Earl Stephen Bishop (San Diego, 14 de novembro de 1951) é um cantor, compositor, guitarrista e ator dos Estados Unidos da América. Os seus maiores sucessos incluem On and On, It Might Be You e Save It for a Rainy Day. Ele contribuiu como ator e com música para o filme National Lampoon's Animal House.
  

 


O músico grego Yanni faz hoje 68 anos

        
Yanni, nascido Yiannis Chrysomallis (Kalamata, Grécia, 14 de novembro de 1954) é um músico, teclista e compositor.
Os pais de Yanni Chrysomallis eram artistas e fãs de música clássica. Filho de uma cantora e de um violonista, Yanni cresceu ouvindo Beethoven, Mozart, Chopin, Stravinsky e outros grandes nomes da música erudita. Estas acabaram se tornando as maiores influências de sua carreira como teclista e compositor de um estilo que ele prefere chamar de instrumental contemporânea.
Apesar de sempre ter sido um amante de música, Yanni passou a infância e adolescência dedicando-se à natação e, aos 14 anos, já havia batido recordes na Grécia como nadador.
Aos 18 anos, mudou-se para os Estados Unidos, onde estudou psicologia na Universidade de Minnesota por três anos e meio. No entanto, ao terminar a faculdade, decidiu abandonar a carreira de psicólogo antes mesmo de iniciá-la, resolvendo dedicar-se apenas à música. Aos 21 anos, Yanni aprendeu a tocar teclado sozinho e passou a fazer parte de uma banda de rock local, intitulada Chameleon.
Alguns anos depois, decidiu mudar-se para Los Angeles com o baterista Charlie Adams, que conhecera na época dos Chameleon, e começou a gravar as suas próprias composições pelo selo Private Music. Em 1986 lançou o seu segundo álbum, Keys to Imagination.
A partir daí, não demorou muito para que o teclista se afirmasse como um conceituado músico de estúdio, compositor de jingles e produtor. Pouco tempo depois tornou-se um dos artistas com mais vendas do selo Private Music.
Considerado um dos nomes de maior destaque na música instrumental, a fama de Yanni aumentou a partir de seu relacionamento com a atriz americana Linda Evans, no início da década de 90. Por ser muito popular nos Estados Unidos na época, Evans foi a maior responsável pelo grande interesse dos media pelo teclista. Eles tiveram um relacionamento amoroso de nove anos.
Por ser autodidata, Yanni não sabe ler ou escrever músicas do modo tradicional. Ao invés disso, inventou uma maneira própria de compor, ainda na infância, e continua criando as suas músicas usando a mesma técnica até hoje, depois de quase vinte anos de carreira e mais de vinte e dois discos. As composições de Yanni também ficaram famosas nos Estados Unidos após terem sido usadas em programas de televisão e na abertura dos Jogos Olímpicos.
   

 


Música adequada à data...

   

Tocando em Frente - Almir Sater

 

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Leibniz morreu há 306 anos


Gottfried Wilhelm Leibniz (Leipzig, 1 de julho de 1646 - Hanôver, 14 de novembro de 1716) foi um proeminente polímata e filósofo alemão e figura central na história da matemática e na história da filosofia. A sua realização mais notável foi conceber as ideias de cálculo diferencial e integral, independentemente dos desenvolvimentos contemporâneos de Isaac Newton. Trabalhos matemáticos sempre favoreceram a notação de Leibniz como a expressão convencional do cálculo, enquanto a notação de Newton ficou sem uso. Foi apenas no século XX que a lei de continuidade e a lei transcendental da homogeneidade de Leibniz encontraram implementação matemática (por meio da análise não padronizada). Ele tornou-se um dos inventores mais prolíficos no campo das calculadoras mecânicas, trabalhando para adicionar a multiplicação automática e a divisão à calculadora de Pascal e foi o primeiro a descrever uma calculadora cata-vento em 1685, além de inventar a roda de Leibniz, usada no aritmómetro - a primeira calculadora mecânica produzida em massa. Ele também refinou o sistema de números binários que se tornaria a base de trabalho de todos os computadores digitais. 

Em filosofia, Leibniz é mais conhecido por seu otimismo, por sua conclusão de que nosso universo é, num sentido restrito, o melhor de todos os mundos possíveis que Deus poderia ter criado. Essa ideia muitas vezes foi satirizada por outros filósofos, como Voltaire. Leibniz, juntamente com René Descartes e Baruch Spinoza, foi um dos três grandes defensores do racionalismo no século XVII. O trabalho de Leibniz antecipou a lógica moderna e a filosofia analítica, mas sua filosofia também remete para a tradição escolástica, na qual as conclusões são produzidas aplicando-se a razão aos primeiros princípios ou definições anteriores, e não à evidências empíricas.

Leibniz teve importantes contribuições para a física e para a tecnologia e antecipou noções que surgiram muito mais tarde na filosofia, na teoria das probabilidades, na biologia, na medicina, na geologia, na psicologia, na linguística e na informática. Ele escreveu obras sobre filosofia, política, direito, ética, teologia, história e filologia. Leibniz também contribuiu para o campo da biblioteconomia. Enquanto servia como superintendente da biblioteca Wolfenbüttel na Alemanha, ele desenvolveu um sistema de catalogação que serviria de guia para muitas das maiores bibliotecas da Europa. As contribuições de Leibniz para esta vasta gama de assuntos foram espalhadas em várias revistas científicas, em dezenas de milhares de cartas e em manuscritos inéditos.

   

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D. Miguel I morreu há 156 anos

  
D. Miguel I de Portugal, de nome completo: Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo de Bragança e Bourbon (Queluz, 26 de outubro de 1802 - Jagdschloss Karlshöhe, Esselbach, Grão-ducado de Baden, 14 de novembro de 1866) cognominado de "o Absolutista" e "o Tradicionalista", foi Regente do Reino de 1826 a 1828, em nome de sua sobrinha e noiva D. Maria II, e depois Rei de Portugal e dos Algarves entre 1828 e 1834. Foi o terceiro filho varão do Rei D. João VI de Portugal, e de sua esposa, a infanta Carlota Joaquina de Espanha, era irmão mais novo de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal.

Após o fim da Guerra Civil (1832–1834), com a Convenção de Évora Monte, seguiu para o exílio. Casou em 1851 em Kleinheubach, na Alemanha, com a Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, de quem teve um filho e seis filhas. Entre a sua descendência encontram-se diversos monarcas da Europa, como os atuais Rei dos Belgas, Grão-Duque do Luxemburgo e Príncipe do Liechtenstein.

Faleceu em Wertheim, na Alemanha, a 14 de novembro de 1866, e foi sepultado no Convento dos Franciscanos de Engelberg, em Grossheubach, tendo o seu corpo chegado a Lisboa, de avião, já durante a República, em 5 de abril de 1967, para ser solenemente trasladado, juntamente com a sua consorte, para o Panteão da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, da mesma cidade.
   
Brasão de armas do Rei D. Miguel I
 

O cientista que descobriu a insulina nasceu há 131 anos

   
Frederick Grant Banting (Alliston, 14 de novembro de 1891 - Terra Nova, 21 de fevereiro de 1941) foi um médico canadiano.
Estudou na Universidade de Toronto e foi médico militar durante a Primeira Guerra Mundial. Posteriormente foi ajudante de fisiologia na Universidade do Ontário Ocidental e, a partir de 1921, professor na Universidade de Toronto.
Recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1923. É considerado um dos descobridores da insulina.
Em 1930, o Parlamento do Canadá concedeu-lhe uma ajuda para a instalação de um laboratório de investigação (o Instituto Banting) e a sua universidade criou uma cátedra com o seu nome. Aí trabalhou em várias linhas: as suas últimas investigações no Instituto debruçavam-se sobre o cancro, o córtex adrenal e a silicose.
Durante a Segunda Guerra Mundial foi major do Corpo Médico e chefe da secção médica do Conselho Nacional de Investigação do Canadá.
Morreu, devido aos ferimentos sofridos, num acidente de aviação na Terra Nova.

Joseph McCarthy nasceu há 114 anos

 
Joseph Raymond McCarthy (Grand Chute, Wisconsin, 14 de novembro de 1908  - Bethesda, Maryland, 2 de maio de 1957) foi um político norte-americano, membro inicialmente do Partido Democrata, e mais tarde do Partido Republicano. McCarthy foi senador do Estado de Wisconsin entre 1947 e 1957.

Aos 14 anos deixou a escola para ir trabalhar numa quinta e, depois, para dirigir uma mercearia. Regressou à escola com vinte anos e foi estudar Direito na Universidade Marquette. Tornou-se advogado no Wisconsin, até 1939, ano em que foi eleito juiz. McCarthy concorreu a este lugar ligado ao Partido Republicano, depois de ter sido rejeitado pelo Partido Democrata. Durante a Segunda Guerra Mundial foi mobilizado para a tropa e serviu na Marinha dos Estados Unidos na Campanha do Pacífico, tendo chegado a capitão.
Em 1946 foi eleito para o Senado norte-americano após ter concorrido numa lista do Partido Republicano. No seu primeiro dia de trabalho propôs que, para acabar com uma greve de mineiros, estes fossem mobilizados para o exército. Se continuassem a recusar trabalhar deveriam ir a tribunal marcial.
Durante os seus dez anos no Senado dos Estados Unidos, McCarthy e a sua equipa tornaram-se célebres e infames pelas investigações agressivas contra o governo federal dos EUA e pela campanha contra todos que eles suspeitassem ser ou simpatizar com os comunistas.
Este período compreendido entre 1950 e 1956, conhecido como o "terror vermelho" (Red Scare), também ficou conhecido como Macartismo ou ainda "Caça às Bruxas", numa alusão aos simulacros de processos que sofreram as mulheres acusadas de bruxaria durante a Idade Média e parte da Idade Moderna. Eram comuns as delações, provocadas pelo clima de histeria causado por McCarthy e os seus esbirros.
Assim, durante esse período, todos aqueles que fossem meramente suspeitos de simpatia com o comunismo, tornaram-se objeto de investigações e invasão de privacidade. Pessoas dos media, do cinema, do governo e do exército foram acusadas de espionagem a soldo da URSS. Muitas pessoas tiveram as suas vidas destruídas pelos macartistas, inclusive algumas tendo sido levadas ao suicídio.
O termo "macartismo" é desde então sinónimo de atividades governamentais antidemocráticas, visando a reduzir significativamente a expressão de opiniões políticas ou sociais julgadas desfavoráveis, limitando para isso os direitos civis sob pretexto de "segurança nacional".
O primeiro repórter que teve coragem para confrontar e desmascarar McCarthy foi Edward R. Murrow. Após a sua série de reportagens sobre o senador, na rede CBS, a decadência de McCarthy não tardou a impor-se. McCarthy não chegou a ser expulso do Senado, mas sofreu uma moção de censura pública, e acabou desprestigiado, como um pária na política norte-americana, uma vez que as suas ações se tornaram uma mancha na história da democracia daquele país. O embate entre Morrow e McCarthy foi representado no cinema no filme Boa Noite, e Boa Sorte, dirigido por George Clooney.
McCarthy morreu em 2 de maio de 1957, aos 48 anos, depois de ter sido internado no National Naval Medical Center para tratar uma hepatite aguda. O seu corpo encontra-se sepultado em Saint Marys Cemetery, Appleton City, Condado de Outagamie, Wisconsin nos Estados Unidos.
     

A princesa imperial Isabel, bisavô do atual Duque de Bragança, morreu há cento e um anos

 
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 - Eu, França, 14 de novembro de 1921), popularmente conhecida como princesa Isabel, foi a última princesa imperial e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina. Foi a terceira chefe de Estado e chefe de governo brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Maria I.
Foi cognominada a Redentora, pois quando regente do Império brasileiro assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. Assim como, inclusivamente, escreveu que defendia a indemnização de ex-escravos, a reforma agrária e o sufrágio feminino.
Após seu casamento com Gastão de Orléans, conde d'Eu (neto do último rei da França, Luís Filipe I), em 1864, ocorreu uma junção matrimonial entre a Casa de Bragança e a de Orléans, originando o nome Orléans e Bragança, que foi passado, exclusivamente, aos descendentes do casal. Também, por a mesma ter sido a última herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes - os Orléans e Bragança - seriam os herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.

A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade conforme a Constituição de 1824, primeira carta constitucional do Brasil. Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se a chefe da Casa Imperial e a primeira na linha sucessória, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Imperatriz Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.
 
Brasão de Príncipe Imperial, com três flores-de-lis em referência aos Orléans, encimado pelo lambel do herdeiro presuntivo, usado a partir de 1864
   

O ator Josh Duhamel faz hoje cinquenta anos

   
Joshua David "Josh" Duhamel (Minot, 14 de novembro de 1972) é um ator e ex-modelo norte-americano, famoso pelos seus papeis como Danny McCoy em Las Vegas e Tenente-Coronel William Lennox em Transformers, Transformers: Revenge of the Fallen e Transformers: Dark of the Moon.

Os seus pais divorciaram-se quando ainda era criança, tendo este sido criado pela sua mãe e com as três irmãs: Ashley, Cassidy e Mckenzie. Duhamel frequentou o curso de Biologia na Universidade Estatal de Minot e fez parte da equipa de futebol americano da mesma.

Josh mudou-se para a Califórnia, onde começou a trabalhar como modelo para revistas de moda, ganhando o prémio de Modelo do Ano, em 1997. Em 1999 iniciou a sua carreira de ator, entrando em O Retrato de Dorian Gray como protagonista. A sua estreia em televisão deu-se na telenovela All My Children (da ABC) e, em 2003, entrou na série de sucesso Las Vegas, que era transmitida em horário nobre.

Em 2004 atingiu a notoriedade ao participar no filme Um encontro com seu ídolo e O retrato de Dorian Gray, em que contracenava com Kate Bosworth e Topher Grace.

Duhamel teve também uma participação no filme de terror Turistas (que estreou em dezembro de 2006), realizado por John Stockwell. Josh aparece no clipe "Genie in a Bottle" de 1999, da cantora Christina Aguilera.

Em 2007 atuou no filme Transformers de Michael Bay com Shia LaBeouf e Megan Fox, o filme teve mais duas continuações Transformers: Revenge of the Fallen e Transformers: Dark of the Moon (este sem Megan Fox no elenco) Transformers de Michael Bay tornou-se uma das franquias de maior sucesso e bilheteira mundial, com mais de US$ 2,6 mil milhões.

Em 2013, foi escalado para apresentar os maiores prémios infantis do mundo, o Kids Choice Awards, do canal infanto-juvenil Nick.

 
 
(...)
 
Josh vive atualmente em Brentwood, Los Angeles. Em 10 de janeiro de 2009 casou-se com a cantora Fergie na Church Estates Vineyard. Em Fevereiro de 2013, ele e Fergie anunciaram a espera de seu 1º filho. No dia 29 de agosto de 2013, nasceu em Los Angeles, Califórnia, Axl Jack Duhamel, primeiro filho de Josh com a sua então esposa, Fergie. No dia 14 de setembro de 2017 o casal Duhamel (Fergosh) anunciou a separação à revista People e disse: "Com absoluto amor e respeito, decidimos nos separar como um casal no começo desse ano".
   

Monet nasceu há 182 anos

     
Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 - Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha. A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, tendo consciência da revolução que estavam a iniciar na pintura.
   
Barcos vermelhos - 1875
   

 

A ponte Japonesa
   

Amadeo de Souza-Cardoso nasceu há 135 anos

      
Pertencente à primeira geração de pintores modernistas portugueses, Amadeo de Souza-Cardoso destaca-se entre todos eles pela qualidade excecional da sua obra e pelo diálogo que estabeleceu com as vanguardas históricas do início do século XX. "O artista desenvolveu, entre Paris e Manhufe, a mais séria possibilidade de arte moderna em Portugal num diálogo internacional, intenso mas pouco conhecido, com os artistas do seu tempo". A sua pintura articula-se de modo aberto com movimentos como o cubismo o futurismo ou o expressionismo, atingindo em muitos momentos – e de modo sustentado na produção dos últimos anos –, um nível em tudo equiparável à produção de topo da arte internacional sua contemporânea.
A morte, aos 30 anos de idade, irá ditar o fim abrupto de uma obra pictórica em plena maturidade e de uma carreira internacional promissora mas ainda em fase de afirmação. Amadeo ficaria longamente esquecido, dentro e, sobretudo, fora de Portugal: "O silêncio que durante longos anos cobriu com um espesso manto a visibilidade interpretativa da sua obra […], e que foi também o silêncio de Portugal como país, não permitiu a atualização histórica internacional do artista"; e "só muito recentemente Amadeo de Souza-Cardoso começou o seu caminho de reconhecimento historiográfico".
    
 
Amadeo no seu ateliê, Rue Ernest Cresson, 20, Paris, 1912
   
Biografia
Filho de Emília Cândida Ferreira Cardoso e José Emygdio de Sousa Cardoso, Amadeo de Souza-Cardoso nasce em Manhufe, Amarante, "numa família de boa burguesia rural, poderosa e de muita religião, entre nove irmãos […]. Seu pai era uma espécie de «gentleman farmer», vinhateiro rico, de espírito prático, desejando educar eficientemente os filhos".
Estuda no Liceu Nacional de Amarante e mais tarde em Coimbra. Em 1905 ingressa no curso preparatório de desenho na Academia Real de Belas-Artes, em Lisboa; e em Novembro do ano seguinte (no dia em que celebra o seu 19º aniversário), parte para Paris, instalando-se no bairro de Montparnasse, famoso ponto de encontro de intelectuais e artistas, onde irá viver todos os anos de permanência nessa cidade (1907 – 1914). Ao longo desses oito anos regressará, no entanto, diversas vezes a Portugal, para estadias mais ou menos breves.
Estabelece contacto com outros artistas portugueses a residir em Paris, entre os quais Francisco Smith, Eduardo Viana e Emmerico Nunes. Frequenta os ateliês de Godefroy e Freynet com o intuito de preparar a admissão ao curso de arquitetura, projeto que abraça, em parte para responder às expectativas familiares, mas que acaba por abandonar. Publica caricaturas em periódicos portugueses como O Primeiro de Janeiro (1907) e a Ilustração Popular (1908 – 1909).
O início da sua atividade como pintor data provavelmente de 1907. No ano seguinte conhece Lucie Meynardi Pecetto, com quem viria a casar-se sete anos mais tarde. Em 1909 frequenta as aulas do pintor Anglada-Camarasa na Académie Vitti e mais tarde as Academias Livres.
Em 1910 estabelece uma forte e duradoura ralação de amizade com Amedeo Modigliani, Constantin Brancusi e Alexander Archipenko. Na correspondência para Portugal Amadeo refere-se à sua fascinação por aquilo que denomina por "pintores primitivos" (e pela escultura e arquitetura da cristandade); por outro lado, revela um sentimento artístico já amadurecido, manifestando a sua oposição ao naturalismo em favor de opções plásticas exigentes, distanciadas de pressupostos académicos.
No dia 5 de março de 1911 Modigliani e Amadeo inauguram uma exposição no ateliê do pintor português, perto do Quai d'Orsay, cujo livro de honra é assinado por Picasso, Apollinaire, Max Jacob e Derain; e no mês seguinte Amadeo participa pela primeira vez numa grande mostra internacional, o XXVII Salon des Independents, exposição determinante e que dá grande visibilidade ao cubismo. Nesse mesmo ano conhece Sonia e Robert Delaunay e, através deles, Apollinaire, Picabia, Chagall, Boccioni, Klee, Franz Marc e Auguste Macke.
Em 1912 publica o álbum XX Dessins, onde reúne desenhos desse ano e do anterior que terão grande divulgação na imprensa francesa e portuguesa; participa no X Salon d’Automne (Grand Palais), encerrando o seu curto ciclo expositivo em Paris. É um dos artistas representados no famoso Armory Show (International Exhibition of Modern Art), Nova Iorque, 1913, exposição que marca a grande viragem modernista no meio artístico norte-americano: atento ao panorama artístico alemão, expõe também em Berlim, no Erster Deutscher Herbstsalon (Primeiro Salão de Outono Alemão), organizado pela Galeria Der Sturm, em conjunto com artistas maioritariamente associados à "novíssima pintura", dos futuristas italianos ao grupo do Blaue Reiter e ao casal Delaunay. Em 1914 tem trabalhos expostos em Londres e nos Estados Unidos da América (Exhibition of Painting and Sculpture in the "Modern Spirit", Milwaukee Art Society). O seu espírito instável fá-lo passar por "momentos torturantes de ansiedade".
Durante uma viagem a Barcelona toma conhecimento do início da 1ª Guerra Mundial (1914-1918). Regressa a Portugal e a 26 de setembro casa-se com Lucie Pecetto, fixando residência na Casa do Ribeiro, em Manhufe, que o seu pai mandara construir. No ano seguinte reencontra Sonia e Robert Delaunay, que entretanto haviam fixado residência em Vila do Conde. Amadeo ocupa o seu tempo entre a pintura, a caça, os passeios a cavalo, mas o seu isolamento começa a tornar-se difícil de suportar e faz planos para regressar a Paris. 1916 fica marcado por várias tentativas falhadas de participação em exposições internacionais; nesse mesmo ano publica o álbum 12 Reproductions e realiza exposições individuais no Porto (Salão de Festas do Jardim Passos Manuel) e em Lisboa (Liga Naval, Palácio do Calhariz). O acolhimento crítico, "num país pouco acostumado a exposições deste género, em que o modelo dos salons ainda vigorava, foi sobretudo marcado pela surpresa"; a articulação da montagem, "as obras exibidas e a internacionalização do artista português causaram espanto generalizado". Durante a estadia em Lisboa convive com Almada Negreiros e com membros do grupo Orpheu.
Em 1917 envolve-se em projetos editoriais com Almada Negreiros, publica dois trabalhos na revista Portugal Futurista (Farol; Cabeça Negra), mas acima de tudo trabalha intensamente, aprofundando o seu universo pictórico, que expande em novas direções. Anseia no entanto pelo regresso a Paris, o que não viria a acontecer. No ano seguinte contrai uma doença de pele que lhe afeta o rosto e as mãos e o impede de trabalhar. Abandona Manhufe e refugia-se em Espinho, na tentativa vã de escapar à epidemia de Gripe Espanhola que se espalha rapidamente e à qual viria a sucumbir, em 25 de outubro desse mesmo ano.
De personalidade algo paradoxal, Amadeo era "convictamente monárquico" e poderá ter pertencido – este facto não é mencionado nas publicações mais importantes sobre Amadeo –, a um movimento conhecido por Grupo do Tavares, que incluiria, entre outros, Eduardo Viana, Almada Negreiros e Santa Rita.
 
Obra
O ano seguinte à sua partida para Paris "terá sido um ano de choque", um ano de revelação, marcando o início da sua atividade como pintor, embora as suas primeiras pinturas conhecidas datem dos anos imediatos; trata-se ainda de exercícios, de escala reduzida, "pequenas «pochades» de impressão, como toda a gente fazia", onde representa interiores de cafés ou paisagens de forma mais ou menos convencional. Se muitas destas obras revelam hesitação, a lição de Cézanne informa já algumas das paisagens mais bem-sucedidas.
  
Maturidade
Em 1910 Amadeo estuda com Anglada Camarasa, "pintor espanhol de colorido vibrante mas também de algum simbolismo estilizado", que impulsiona esse momento de crescimento; no ano seguinte a sua obra começa a revelar verdadeiros sinais de maturidade, num "estilo precioso e mundano […], algo decorativo no seu grafismo estilizado e no seu colorido espetacular, onde se revela a influência […] do orientalismo luxuoso dos Ballets Russes de Diaghilev", esse "verdadeiro fenómeno pluridisciplinar que, com as suas danças exóticas e exuberantes […] transfigurou a paisagem mental de todos os artistas".
Marcado por uma multiplicidade de referências – da longa tradição erudita da arte Europeia à intensidade hierática da arte primitiva Africana; da linearidade sofisticada das gravuras e aguarelas japonesas às ruturas formais e concetuais do cubismo e do futurismo –, para Amadeo, neste momento de consolidação de ideias é igualmente determinante a amizade e conivência de artistas como Modigliani ou Brancusi. É neste quadro de referências que surgem pinturas como Saut du Lapin (Salto do Coelho) ou Os galgos, 1911, e o álbum de 20 desenhos que irá publicar no ano seguinte, com o seu pendor marcadamente decorativo "em que assomam ainda ecos do Jugenstil muniquense", e onde procura afirmar a sua identidade, gráfica e pessoal, revendo-se em memórias ou fantasias e projetando a "construção de alguns cenários mais adequados à sua mitologia pessoal. […] Amadeo é um cavaleiro veloz, um caçador com galgos e falcões, que atravessa a galope as suas montanhas em Manhufe […] até chegar a sua casa, que se perspetiva como um castelo no cimo de uma hierarquia de colinas" (ver, por exemplo, Les Faucons, 1912).
Em 1912 participa no Salon de Independents e no Salon d’Automne com um "conjunto de obras, sedutoras no tempo pelo uso de uma moderada técnica cubista, temperada com os arabescos decorativos de um imaginário singular, visualmente muito apelativo" (e onde se sente uma vontade de representar o movimento que poderá talvez relacionar-se com os princípios do manifesto futurista). Em obras como Avant la Corrida, 1912 – exposto no Salon d’Automne e no Armory Show –, Amadeo procura um caminho singular através de aspetos temáticos menos comuns e de soluções formais algo híbridas que o associam a movimentos artísticos díspares, "aproximando-se deliberadamente das margens alternativas dos respetivos programas". A sua participação com trabalhos deste tipo no Armory Show, 1913, irá ser um sucesso do ponto de vista comercial. Das 8 pinturas expostas, são vendidas 7, três das quais – Saut du Lapin, 1911; Chateau Fort, c. 1912; Paysage, 1912 -, a Jerome Eddy, autor do primeiro livro em inglês sobre o cubismo. A opinião deste importante colecionador fixará, por muitos anos, a análise interpretativa da obra de Amadeo "nesse período, brilhante e sofisticado, mas ainda distante de futuros desenvolvimentos".
Paralelamente, vemo-lo trabalhar a paisagem em obras onde o sentido predominantemente linear cede o lugar a um outro tipo de plasticidade, numa reaproximação à sensibilidade impressionista que evolui rapidamente para obras totalmente abstratas: "Entre um jogo geométrico de relevos (de lembranças cézanianas) e um ritmo colorido de massas de arvoredo, Amadeo avança para soluções de progressiva indiferenciação, como se essas massas densas perdessem a sua referência à realidade, para se transformarem em exclusivas soluções formais". Irá radicalizar a sua abordagem, aproximando-se de forma mais explícita da decomposição cubista (como na famosa Cozinha da Casa de Manhufe, 1913), que noutras pinturas será tratada através de um cromatismo aberto mais próximo de Delaunay (veja-se, por exemplo, Título desconhecido – Les Cavaliers, c. 1913); e tematicamente oscila entre caminhos diversos, com as alusões figurativas – à figura humana, à natureza-morta ou à paisagem –, a alternar com obras estritamente abstratas como, por exemplo, Sem título, 1913.
Em 1914 expõe trabalhos em Londres e Berlim, o que indicia um desejo de encontrar novas vias de internacionalização. A participação no 1º Salão de Outono (Herbstsalon) organizado pela Galeria Der Sturm, é particularmente significativa da sua ligação ao polo de difusão berlinense. "O dramatismo e a intensa espiritualidade que forma a personalidade do artista, não podem ser excluídos do seu envolvimento com o movimento expressionista e com as sensibilidades estéticas que com ele se cruzaram […]. Coincidindo sensivelmente com a cronologia da sua passagem expositiva pela Alemanha, Amadeo desenvolveu várias séries de trabalhos […] de intenso diálogo com os conteúdos, formais e teóricos, dos expressionismos do seu tempo" (é o que acontece de forma explícita com um conjunto de cabeças, ou máscaras, datado de 1914, que remete, também, para as explorações pioneiras de Picasso em torno das máscaras africanas). E será esta, afinal, uma das principais linhas unificadoras da sua obra plurifacetada. Mesmo quando os caminhos formais apontam noutras direções, "a sua alma de expressionista, esquiva a classificações e a modelos rígidos, individualista, inquieta e dissonante […] sustenta o desenvolvimento do seu trabalho", atravessando todas as fases, desde as primeiras paisagens até ao seu modo final.
O diálogo com as vanguardas do início do Século XX será o grande motor por detrás da obra de Amadeo, mas há fatores determinantes de outra de outra ordem e que se prendem com um universo temático marcado por referentes pessoais. Numa carta dirigida à sua mãe, em 1908, o pintor lamentava a ausência de "um forte meio da arte" na sua terra natal, mas queixava-se igualmente da "atmosfera parda" ou o "sol anémico" de Paris, que contrapunha ao seu "Portugal prodigioso, país supremo para artistas". Segundo Helena Freitas, "o alimento espiritual de Amadeo é também a iconografia da sua terra e das suas tipologias". Na sua pintura encontramos alusões a essa luz diferente; ao sol, às montanhas, às azenhas e moinhos; aos alvos das barracas de feira; às canções, bonecos e figuras populares… (veja-se, por exemplo, Canção Popular - a Russa e o Figaro, c. 1916).
    
Obras finais
Regressa a Portugal após tomar conhecimento da eclosão da 1ª Guerra Mundial (1914-1918): "este virar de página vai transtornar definitivamente os seus projetos e fechar para sempre o seu livro de viagens". Isolado no norte do país, remetido para uma zona periférica de um país já de si periférico, esse isolamento é apenas mitigado pelo intercâmbio com Eduardo Viana, com Sonia e Robert Delaunay (então a residir em Portugal), e por brevíssimos contactos com elementos do chamado grupo futurista português. Vive esses últimos anos – o seu período de "maior energia e criatividade individual" –, num frenesim criativo, sonhando com a participação em mostras internacionais (que nunca se concretizam) e com o regresso, sempre adiado, a Paris. "Neste trabalho, sabiamente manipulador de uma memória seletiva, estão presentes os sinais de maturidade do artista na escolha do seu caminho. Mas é um caminho solitário e desamparado". E essas obras notáveis, onde desenvolve pesquisas consonantes com a de autores máximos das vanguardas da época – dos cubistas aos membros da vanguarda russa –, ficarão praticamente esquecidas da historiografia internacional da arte.
Os últimos trabalhos de Amadeo, datáveis de 1917, "são o núcleo mais consistente e poderoso da sua afirmação como artista". Nestas obras reforçam-se as associações inesperadas, alógicas, "ao mesmo tempo que se adensam e complexificam os processos técnicos, na espessura e materialidade das tintas misturadas com areias e outros agregantes, nas colagens, nos trompe-l’oeils e suas simulações". Partindo de um princípio gerador baseado na fragmentação cubista, irá integrar na pintura elementos iconográficos típicos desse movimento (dos instrumentos musicais à palavra escrita), fragmentos apropriados da vida real (madeira, espelhos, ganchos de cabelo, etc.), representações de partes do corpo ou de produtos contemporâneos produzidos industrialmente (como uma máquina registadora), e formas totalmente abstratas… Essa diversidade aparentemente incongruente é gerida de forma magistral, "num jogo combinatório poderoso e de uma energia plástica rara" que coloca essas obras a par das pinturas mais notáveis suas contemporâneas.
Embora a "notoriedade do seu percurso expositivo e […] integração no contexto internacional dos diálogos de vanguarda" o coloquem no centro da revolução que atravessou o mundo das artes nas primeiras décadas do século XX, a origem de Amadeo num país pequeno e periférico, a sua morte prematura e inconstância estilística, "camaleónica", criaram sérias dificuldades ao seu reconhecimento. Mesmo em Portugal, depois da sua morte, ocorreu um longo hiato até que a sua obra merecesse a devida atenção; e apenas em 1983, com a inauguração do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, se tornou finalmente possível um acesso real e permanente a obras de referência como Título desconhecido (Entrada), ou Título desconhecido (Coty), 1917.
   
Título desconhecido (Entrada), circa 1917
 
  
Avant la Corrida, 1912
     

Almir Sater - 66 anos...!

   
Almir Eduardo Melke Sater (Campo Grande, 14 de novembro de 1956) é um violeiro, compositor, cantor e instrumentista
   

 


domingo, novembro 13, 2022

Música adequada à data...

Hoje é dia de recordar o início da agonia de Omayra Sánchez...

Porque é dia de recordar um Infante...

 

O INFANTE

 

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.

Deus quis que a terra fosse toda uma,

Que o mar unisse, já não separasse.

Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.

 

E a orla branca foi de ilha em continente,

Clareou, correndo, até ao fim do mundo,

E viu-se a terra inteira, de repente,

Surgir, redonda, do azul profundo.

 

Quem te sagrou criou-te português.

Do mar e nós em ti nos deu sinal.

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!



in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

 

O Abade de Baçal morreu há 75 anos...

     
   
Francisco Manuel Alves, mais conhecido como Abade de Baçal, (Baçal, 9 de abril de 1865 - Baçal, 13 de novembro de 1947) foi um arqueólogo, historiador e genealogista português.
Nascido numa aldeia do concelho de Bragança, onde nasceram também os seus pais, Francisco Alves Barnabé, e sua mulher, Francisca Vicente, foi ordenado sacerdote em 13 de junho de 1889, desde então, até a sua morte, tornou-se pároco da sua aldeia natal.
Dedicou a sua vida a recolher testemunhos arqueológicos, etnológicos e históricos respeitantes à região de Trás-os-Montes e, especialmente, ao distrito de Bragança. Autodidata erudito, rústico e pitoresco, os críticos apontam-lhe, contudo, a sua falta de sistematização e poder interpretativo.
A sua obra principal são as Memórias arqueológicas-históricas do distrito de Bragança (1909-1947), em onze volumes.
Em 1925 foi nomeado diretor-conservador do Museu Regional de Bragança, que, desde 1935, é designado por Museu do Abade de Baçal, em sua homenagem.
No quinto volume da sua obra-prima, dedicado aos Judeus, constam os seus títulos:  
Reitor de Baçal, Antigo Vereador da Câmara Municipal de Bragança, Antigo Vogal à Junta Geral do Distrito do mesmo nome, Sócio da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos, do Instituto de Coimbra, da Academia das Ciências de Lisboa, do Instituto Etnológico da Beira, do Instituto Histórico do Minho, Presidente Honorário do Instituto Científico-Literário de Trás os Montes, Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem de S. Tiago do Mérito Científico, Literário e Artístico, em atenção às suas qualidades de escritor reveladas na obra "Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança", distinguido pelo Clero Bragançano com a oferta dum cálix de valor artístico, com uma pena de ouro e um tinteiro no mesmo metal de alto valor artístico por oferta do Distrito de Bragança em reconhecimento dos seus trabalhos de investigação histórica em prol do mesmo, pedaço de asno se acredita que estas honrarias douram a sua muita ignorância, e ainda, ultimamente, Diretor-Conservador do Museu Regional de Bragança.
       

O ator Joe Mantegna faz hoje 75 anos...!

   
Joseph Anthony “Joe” Mantegna, Jr. (Chicago, 13 de novembro de 1947) é um ator, produtor, roteirista e diretor de cinema americano. É mais conhecido pelas suas atuações em diversos sucessos de bilheteira como Three Amigos!, de 1986, The Godfather Part III (O Padrinho: Parte III), de 1990, Airheads (Cabeças Ocas), de 1994, Forget Paris, de 1995, Up Close & Personal, de 1996, e The Simpsons Movie, de 2007.
Mantegna foi nomeado para o Emmy por participações em três produções televisivas diferentes, The Last Don (1997), The Rat Pack (1999) e The Starter Wife (2007). Trabalhou como produtor executivo de diversos filmes para o cinema e televisão, como Corduroy (1984), Hoods (1998) e Lakeboat (2000), que ele também dirigiu.
Na televisão participou de séries de curta duração, como First Monday (2002) e Joan of Arcadia (2003–2005). Desde o episódio "Bart the Murderer", de 1991, do desenho animado The Simpsons, Mantegna tem tido uma participação recorrente na comédia, no papel do chefe mafioso Fat Tony. Interpretou o detetive fictício "Spenser", de Robert B. Parker, em três filmes feitos para a televisão feitos entre 1999 e 2001. Em 2007 substituiu Mandy Patinkin como um dos principais atores da série de drama Criminal Minds (Mentes Criminosas).
Recebeu os prémios Tony e Joseph Jefferson pelo seu papel na peça vencedora do Prémio Pulitzer, Glengarry Glen Ross, de David Mamet. Mantegna trabalhou com Mamet em diversas outras produções, como o filme Things Change.
    

Hoje é dia de ouvir Ópera de Rossini...