O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Quando o Regime ordenou que queimassem em público
Os livros de saber nocivo, e por toda parte
Os bois foram forçados a puxar carroças
Carregadas de livros para a fogueira, um poeta
Expulso, um dos melhores, ao estudar a lista
Dos queimados, descobriu, horrorizado, que os seus
Livros tinham sido esquecidos. Correu para a secretária
Alado de cólera e escreveu uma carta aos do Poder
Queimai-me! escreveu com pena veloz, queimai-me!
Não me façais isso! Não me deixeis de lado! Não disse eu
Sempre a verdade nos meus livros? E agora
Tratais-me como um mentiroso! Ordeno-vos:
Queimai-me!
Em 10 de maio de 1940, Churchill chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico,
contando 65 anos de idade. Seus discursos memoráveis, chamando o
povo britânico à resistência e sua crescente aproximação com o então
presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos da América
ingressassem definitivamente na guerra, foram essenciais para o êxito
dos aliados. O exemplo de Churchill e sua incendiária oratória
permitiram-lhe manter a coesão do povo britânico nas horas de prova
suprema que significaram os bombardeamentos sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. Devido a estes bombardeamentos, em 20 de julho de 1944, mesmo dia em que Hitler sofreria um grave atentado contra sua vida, Churchill consideraria a possibilidade de utilizar gás venenoso
em civis alemães, contrariando as regras internacionais da guerra
moderna, sendo fortemente desencorajado pelos generais britânicos,
abandonando a ideia ao final.
Nessa época, ele comandava a Inglaterra de um prédio de escritórios
simples, que não fora projetado para seu conforto, passando as manhãs
deitado na cama, tomando banho numa casa-de-banho separado de seu quarto, de
forma tal que às vezes oficiais ingleses encontravam-no andando pelo
prédio seminu e molhado. A má alimentação de Churchill, que passava o dia fumando charutos e bebendo whiskies, apavorava o seu médico.
Bücherverbrennung significa, em alemão, literalmente, Queima de Livros. É um termo muitas vezes associado à ação propagandística dos nazis, organizada entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler.
Em várias cidades alemãs foram organizadas queimas de livros em
praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras
autoridades.
Tudo o que fosse crítico, ou se desviasse dos padrões impostos pelo
regime nazi, foi destruído. Centenas de milhares de livros foram
queimados no auge de uma campanha iniciada pelo diretório nacional de
estudantes (Verbindungen).
Os estudantes, em particular os estudantes membros das Verbindungen, membros das SA e SS participaram nestas queimas. A organização deste evento coube às associações de estudantes alemãs NSDStB e a ASTA,
que com grande zelo competiram entre si tentando cada uma provar que
era melhor do que a outra. Foram queimados milhares de cerca de 20.000
títulos de livros, a maioria dos quais pertencentes às bibliotecas
públicas, de autores oficialmente tidos como "pouco alemães" (undeutsch).
O poeta nazi Hanns Johst
foi um dos que justificou a queima, logo depois da ascensão dos nazis
ao poder, com a "necessidade de purificação radical da literatura
alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura alemã".
Oskar Maria Graf
não foi incluído na lista. Para seu espanto, os seus livros não foram
banidos como até foram recomendados pelos nazis. Em resposta, ele
publicou um artigo intitulado "Verbrennt mich! (Queimem-me!) no
jornal de Viena "Arbeiter-Zeitung" (Jornal dos Trabalhadores). Em 1934 o
seu desejo foi tornado realidade e os seus livros foram também banidos
pelos nazis.
Repercussão
A opinião pública e a intelectualidade alemãs ofereceram pouca
resistência à queima. Editoras e distribuidoras reagiram com
oportunismo, enquanto a burguesia nada fez, passando a responsabilidade
para os universitários. Também os outros países acompanharam a
destruição de forma distanciada, chegando a minimizar a queima como
resultado do "fanatismo estudantil".
Entre os poucos escritores que reconheceram o perigo e tomaram uma posição estava Thomas Mann, que havia recebido o Nobel de Literatura em 1929. Em 1933, ele emigrou para a Suíça e, em 1939, para os Estados Unidos. Quando a Faculdade de Filosofia da Universidade de Bona lhe retirou o título de Doutor Honoris Causa,
ele escreveu ao reitor: "Nestes quatro anos de exílio involuntário,
nunca parei de meditar sobre minha situação. Se tivesse ficado ou
retornado à Alemanha, talvez já estivesse morto. Jamais sonhei que no
fim da minha vida seria um emigrante, despojado da nacionalidade,
vivendo desta maneira!"
Também Ricarda Huch se retirou da Academia Prussiana de Artes.
Na carta ao seu presidente, em 9 de abril de 1933, a escritora
criticou os ditames culturais do regime nazi: "A centralização, a
opressão, os métodos brutais, a difamação dos que pensam diferente, os
auto-elogios, tudo isso não combina com meu modo de pensar",
justificou. Em 1934, a "lista negra" incluía mais de três mil obras
proibidas pelos nazis.
Como disse o poeta Heinrich Heine: "Onde se queimam livros, acaba por se queimar pessoas."
Maximilian Raoul Steiner (Vienna, Austria-Hungary, May 10, 1888 – Hollywood, California, December 28, 1971) was an Austrian-born American music composer
for theatre and films. He was a child prodigy who conducted his first
operetta when he was twelve and became a full-time professional, either
composing, arranging, or conducting, when he was fifteen.
Steiner worked in England, then Broadway, and in 1929 he moved to Hollywood,
where he became one of the first composers to write music scores for
films. He was referred to as "the father of film music". Steiner played a
major part in creating the tradition of writing music for films, along
with composers Dimitri Tiomkin, Franz Waxman, Erich Wolfgang Korngold, Alfred Newman, Bernard Herrmann, and Miklós Rózsa.
Fred Astaire, nome artístico de Frederick Austerlitz (Omaha, 10 de maio de 1899 - Los Angeles, 22 de junho de 1987) foi um ator, cantor e dançarino dos Estados Unidos
de origem judaica. Era filho de Frederic e Ann Austerlitz, ele
austríaco (chegou aos Estados Unidos em 1892) e ela descendente de
alemães, nascida nos Estados Unidos.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio
de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim
como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais. Encontram-se no mercado edições, em CD, do trabalho de Villaret como declamador.
Música
Na música é de destacar, pela sua originalidade:
Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata
em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas
ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o
melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francêsJean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
A 30 de abril de 1984, quando liderava a X Volta ao Algarve, na 5ª. etapa. A 300 metros da meta, um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fractura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete.
Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa com a
ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a
ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde agravou-se
drasticamente. Foi evacuado de emergência, de helicóptero,
para o hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas e
de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio, poucos minutos
antes das 11.00 horas. Foi enterrado na sua terra natal.
No jardim da Silveira também foi construído um monumento em homenagem ao atleta e foi inaugurado a 14 de maio de 1989.
Também em Silveira, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho à avenida onde se localizam a Junta de Freguesia bem como o cemitério onde o ciclista está sepultado.
Em França, na 14.ª curva do Alpe d'Huez. O busto é em bronze e em
alto-relevo, tendo 1,70 m de altura, 70 cm de largura, e pesando 70 kg.
Está apoiado num pedestal com três metros de altura, de granito verde. A
estátua é comemorativa da sua vitória na mítica etapa com chegada ao
Alpe d'Huez, em 1979, ano em que terminou o Tour em terceiro lugar pela
segunda vez. Nunca outro ciclista português venceu esta etapa.
Em Lisboa, tem uma rua com o seu nome, na zona do Lumiar.
Carreira e vitórias
Descoberto por Jean de Gribaldy, Joaquim Agostinho competiu como profissional entre 1968 e 1984, passando pelas seguintes equipas:
Artur Paredes (Coimbra, 10 de maio de 1899 - Lisboa, 20 de dezembro de 1980) foi um compositor e intérprete de guitarra portuguesa.
É por muitos considerado o criador de uma sonoridade própria para a
guitarra de Coimbra, distinguindo-a assim da guitarra de Lisboa. Ele
nasceu numa família de músicos, o seu pai era o também guitarrista Gonçalo Paredes, que também era um compositor. O seu filho foi Carlos Paredes, nascido em 1925, que também se tornou guitarrista. Artur Paredes revolucionou a afinação e o estilo de acompanhamento para o Fado de Coimbra, acrescentando o seu nome aos músicos mais progressistas e inovadores.
Carlton George Douglas (Kingston, 10 May 1942), also known by his stage name Carl Douglas, is a Jamaican recording artist who rose to prominence with his single "Kung Fu Fighting".
Paul David Hewson (Dublin, 10 de maio de 1960), mais conhecido por seu nome artístico Bono é um cantor e músico irlandês vocalista principal da banda de rock irlandesa U2. Bono nasceu e cresceu em Dublin, na Irlanda, onde conheceu a sua esposa, Alison Stewart,
e os membros dos U2. Bono escreve todas as letras da banda, muitas
vezes usando temas sociais, religiosos e políticos. Durante os seus
primeiros anos, as letras de Bono contribuíram para o tom espiritual e
rebeldia dos U2. Conforme a banda amadureceu, as suas letras
tornaram-se mais inspiradas por experiências pessoais, compartilhadas
com os restantes membros da banda.
Fora da banda, colaborou e gravou com vários artistas, faz parte da direção da Elevation Partners, e possui um hotel, o The Clarence Hotel, em Dublin, em conjunto com The Edge. Bono também é amplamente conhecido pelo seu ativismo relativos a África, para o qual co-fundou DATA, EDUN, a ONE Campaign e Product Red.
Organizou e tocou em vários shows beneficentes e se reuniu com
políticos influentes. Bono tem sido elogiado e criticado por seu
ativismo e envolvimento com o U2. Foi nomeado para o prémio Nobel da Paz, foi concedido um honorário cavaleiro pela rainha Rainha Elizabeth II, e foi nomeado como "Personalidade do Ano" pela revista Time, conquistando muitos outros prémios e nomeações.
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John
Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne
Randall, uma hippie,
o que o deixava à vontade. Alguns consideravam-no um pouco
problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo
para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu
pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza
(ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas
para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada
a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tiveram uma residência fixa e
a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses
depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia
conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também
varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi
estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos
temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.
O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten),
John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época,
ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos,
pois ele pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando
seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e
chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu
o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats"
(prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a
ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros
promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e a suas ideias anarquistas
começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash
e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid
impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi
criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a
vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de
baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e
aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que
ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de
"Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda)
gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e
eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de
comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem
ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram
novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas
regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram
proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num
barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles
começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no
encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias
por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e
Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente
acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie,
por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela,
então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao
apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em
que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem.
Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína,
afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína
(ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem).
Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que
afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou
sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De
qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a
turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel
Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em
que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia
muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka),
mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou
completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em
heroína.
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de
outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na
casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde
moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou.
Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e
conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no
apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se
matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de
suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar
várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e
músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi
libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas
na prisão nunca foram gravadas.
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith,
Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma
garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob
fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de
homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, ele fechou-se na casa
de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto,
deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã
de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína.
Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido
para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que
estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain.
Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and
motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha
parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha
jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada num cemitério
israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy.
Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte das suas cinzas
no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy,
contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
Em 1973 lançou a sua primeira música de sucesso, "Piano Man".
De acordo com o RIAA, Joel é o sexto artista que mais vendeu nos Estados Unidos, com 78,5 milhões de discos.
Joel tem 10 músicas de sucesso entre os anos 70, 80, e 90; ganhou o Grammy 6 vezes e teve 23 nomeações e já vendeu mais de 150 milhões de álbuns pelo mundo fora. Foi incluído no Songwriters Hall of Fame em 1992, no Rock and Roll Hall of Fame, e no Long Island Music Hall of Fame. Parou de gravar música pop em 1993 mas continuou com turnês (algumas vezes com Elton John). Em 2001 lançou Fantasies & Delusions, um CD com composições clássicas para piano. Em 2007 voltou a gravar um single intitulado "All My Life", seguido de uma extensa turnê (2006-2009) indo a muitas das maiores cidades do mundo.
A coletânea "Greatest Hits Volume I & Volume II" é o disco duplo mais vendido de todos os tempos, segundo lista da RIAA.
Em março de 2009, Joel voltou aos palcos com a popular turnê Face to Face com o amigo Elton John.
Os dois artistas apresentarem-se juntos pela primeira vez em 1994,
mas não tinham voltado com uma turnê desde maio de 2003. A turnê
terminou em março de 2010 e atualmente não há novas datas, embora Joel,
que firmou o desejo de descansar em 2010, ter dito à revista Rolling Stone: "Nós provavelmente vamos voltar. É sempre divertido tocar com ele."
Nascido no Bairro da Ajuda, ficou órfão de mãe precocemente, aos seis anos de idade. A profissão do pai, tipógrafo - viria a ser chefe de tipografia em O Século - despertará em Baptista-Bastos um interesse pela imprensa e,
reflexamente, pela literatura, que o acompanhará pela vida fora.
Contudo, na infância, Baptista-Bastos aspirava tornar-se arquiteto,
tendo frequentado com esse intuito a Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. Também estudou francês no Liceu Francês Charles Lepierre.
Aos 14 anos publicou os seus primeiros contos na secção infantil do Diário Popular. Aos 19 entrou como estagiário para a redação d' O Século, instituição conhecida à época no meio da imprensa por «universidade» do jornalismo. O chefe de redacção, Acúrsio Pereira
foi decisivo nos primeiros anos de Baptista-Bastos como jornalista,
fazendo-o trabalhar em rotatividade em todas as secções do jornal. Em 1953 tornou-se subchefe de redação da revista O Século Ilustrado, assinando uma coluna de crítica, comentário de cinema, e iniciando, assim, um estilo jornalístico próprio, inovador, mas frequentemente tido como controverso e polémico.
Baptista-Bastos participou na Revolta da Sé em 1959, e embora não tenha sido sequer julgado, foi despedido d'O Século em abril de 1960,
dada a inconveniência para o jornal em manter um opositor declarado do
regime salazarista na sua redação. Desempregado e sob o controlo da
polícia política, chegou a pensar exilar-se em Paris, mas conseguiu subsistir, na clandestinidade. Sob o pseudónimo de Manuel Trindade, redigiu notícias para a RTP e colaborou em diversos documentários da estação pública, realizados por Fernando Lopes (Cidade das Sete Colinas, Os Namorados de Lisboa, Este século em que vivemos) e Baptista Rosa (O Forcado, a que ficaria associada a imagem de Augusto Cabrita e a música Scketchs of Spain, de Miles Davies).
Em fevereiro de 1962, Baptista-Bastos vai com Fernando Lopes durante um mês para a Ericeira, para fazer a adaptação do romance Domingo à tarde, de Fernando Namora. Foi lá que escreveu a primeira versão do seu primeiro livro de ficção, O Secreto Adeus, uma crítica ao jornalismo que existia na altura. A associação a Fernando Lopes levaria ainda Baptista-Bastos a colaborar com o realizador no primeiro filme da autoria deste, Belarmino, obra-chave do Cinema Novo Português, como autor da entrevista a Belarmino Fragoso.
Proibido de colaborar na RTP por ordem direta do diretor do Secretariado Nacional de Informação, César Moreira Baptista, ficou mais uma vez no desemprego, passando sazonalmente pela redação da Agence France Press, em Lisboa. Pouco tempo depois, entrou para o jornal República. No entanto, resolveu aceitar o convite de Raúl Solnado, que então procurava lançar-se como ator no Brasil,
e que tinha sido contratado pela TV Rio, e acompanhá-lo na qualidade de
seu secretário. Por coincidência, quando o jornalista chegou ao Brasil
deu-se o golpe militar contra o presidente Goulart, fazendo
Batista-Bastos a cobertura dos acontecimentos subsequentes, redigindo
notícias para o jornal República, que nunca chegarão a ser publicadas, por impedimento da censura.
Volvidos oito meses, de regresso a Portugal, Baptista-Bastos regressa ao República, mas não por muito tempo, pois é convidado para integrar o Diário Popular. Neste matutino irá permanecer por cerca de duas décadas, mais precisamente, 23 anos, desde 1965 até 1988,
ficando para sempre associado a este jornal, onde assinou centenas de
peças, entre reportagens, entrevistas e crónicas. Foi também aí que teve
oportunidade de viajar e escrever sobre Portugal
e muitos outros países europeus, americanos, africanos, e contactar e
entrevistar inúmeras personalidades, da política, à cultura e ao
desporto, mas sem deixar de revelar a opinião e o sentimento do povo
anónimo.
Foi um dos fundadores do semanário O Ponto, periódico onde
registou uma série de entrevistas semanais, entre outros textos e
reportagens, posteriormente editadas no livro O Homem em Ponto.
Apresentou na televisão o programa de entrevistas Conversas Secretas, emitido na SIC. A convite do jornal Público, realizou também uma série de 16 célebres entrevistas, com o título «Onde é que você estava no 25 de Abril?»,
posteriormente editadas em CD-ROM, uma pergunta que se tornou icónica
da imagem de Baptista-Bastos e recorrente em entrevistas de caráter
biográfico, por outros jornalistas.
Faleceu a 9 de maio de 2017, aos 84 anos de idade, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se encontrava internado há várias semanas.
Obras
O Cinema na Polémica do Tempo (ensaio, 1959)
O Filme e o Realismo (ensaio, 1962)
O Secreto Adeus (romance 1963)
O Passo da Serpente (romance, 1965)
A Palavras dos Outros (crónicas e reportagens, 1969)
Cidade Diária (crónicas, 1972)
Cão Velho entre Flores (romance, 1974)
Capitão de Médio Curso (crónicas, 1979)
Viagem de um Pai e de Um Filho pelas Ruas da Amargura (romance, 1981)