sexta-feira, abril 09, 2010

Eugénia Cunha lança livro de divulgação científica

Lançado no dia 13, em Coimbra
Antropóloga portuguesa publica livro sobre como nos tornámos humanos

Eugénia Cunha é especialista em evolução humana da Universidade de Coimbra
(Paulo Ricca/PÚBLICO)


Eugénia Cunha, antropóloga forense e especialista em evolução humana. "Como nos Tornámos Humanos", publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, e que vai ser lançado no próximo dia 13 (no Museu da Ciência daquela universidade, às 17h30), cabe no bolso do casaco, ou não tivesse só 17 por 12 centímetros. Mas contém tudo o que é essencial para compreender o que se lê e ouve sobre evolução humana.


Tem as descobertas importantes de fósseis, numa espécie de "quem é quem" dos protagonistas da nossa história evolutiva, sistematiza os conhecimentos, traça o "estado da arte", tudo de forma concisa e simples. Inclui referências a alguns achados portugueses, como a criança do Lapedo, com 24 mil anos ("o mais importante fóssil humano alguma vez descoberto em Portugal").

Nesta história, já sabemos como tudo acaba: somos agora a única espécie de humanos ("Homo sapiens"), mas houve muitas outras, como o "Homo habilis", o "Homo erectus" ou o "Homo neanderthalensis", algumas coexistiram, e descobrir como chegámos até aqui faz-nos continuar a ler.

"O que nos torna humanos constitui uma incrível questão científica", lê-se no início. "O destaque da imprensa à nossa história natural fundamenta-se por se tratar das nossas origens, de saber quem foi o 'big daddy', enfim compreender por que somos como somos."

Eugénia Cunha leva-nos, assim, numa viagem com início há 55 milhões de anos, quando surgiram os primatas, e, com grande parte da acção em África, conta como nos fomos tornando no que somos: bípedes, com cérebros grandes, fabricantes de ferramentas, com uma linguagem articulada e produtores de símbolos.

in Público - ler notícia



Eugénia Cunha numa palestra em Leiria (Foto: Fernando Martins)

NOTA: é sempre um prazer divulgar aqui actividades de ex-professores dos Geopedrados - até porque a Professora Doutora Eugénia Cunha tem feito imenso pela Ciência, Antropologia e Divulgação Científica no nosso país e até fora dele...

Notícia no Público

Organismos habitam a base do mar rica em sal

Mediterrâneo revela primeiros animais que vivem sem oxigénio


Nova espécie de Loricifera que vive sem oxigénio

Está provado. Há animais em locais da Terra que vivem sem oxigénio. Cientistas italianos olharam para o fundo do Mediterrâneo e descobriram três espécies que respiram sem a nossa molécula vital.


A descoberta foi publicada na revista de acesso livre BMC Biology. As espécies pertencem a um dos filos do Reino animal menos conhecidos, os Loricifera. São seres que mal atingem um milímetro, têm um corpo mole protegido por uma concha especial e que foram descobertos há poucas décadas.

“É um mistério muito grande como é que estes seres vivem sem oxigénio porque até agora pensávamos que só as bactérias pudessem fazer isto”, disse à BBC News Roberto Donovaro, da Universidade de Ancona, em Itália.

O investigador fez parte de uma equipa que na última década realizou três expedições a L’Atalante, uma região na base do Mediterrâneo que fica a 3,5 quilómetros de profundidade e a 200 quilómetros da costa Oeste da ilha de Creta, na Grécia.

Aqui, a base do mar tem uma concentração de sal tão grande que não há espaço para o oxigénio. A molécula vital é necessária para as mitocôndrias - as baterias das nossas células que transformam os açúcares em moléculas energéticas essenciais para todas as funções.

A equipa retirou as três novas espécies de Loricifera da base salina. Apesar de estarem mortas os cientistas verificaram haver evidências de que os indivíduos tinham estado vivos há pouco tempo, para além disso, a outras profundidades com oxigénio estas espécies não existiam.

Um passado sem O2

Mas a prova definitiva apareceu quando os investigadores incubaram ovos de uma das espécies num ambiente anóxico (sem oxigénio) e a larva eclodiu normalmente. Segundo Donovaro, estas espécies representam “uma adaptação tremenda para animais que evoluírem em condições com oxigénio”.

No entanto há discórdia. Um comentário escrito sobre o artigo publicado na mesma revista, dos autores Marek Mentel, bioquímico da Eslováquia e William Martin, um botânico alemão, defende um passado sem oxigénio.

“A descoberta de vida animal em ambientes sem oxigénio dá o vislumbre do que foi boa parte do passado ecológico da Terra, antes do aumento dos níveis do oxigénio marinho em profundidade e do aparecimento dos primeiros grandes animais no registo fóssil, há cerca de 550-600 milhões de anos”, escrevem os autores.

O oxigénio só existe na atmosfera devido à fotossíntese das plantas e as grandes quantidades com que vivemos apareceram antes do início do Câmbrico, há 542 milhões de anos.

Música para preparar os professores para o regresso às aulas



Frankie Goes To Hollywood - Watching The Wildlife


I Passeio Pedestre - Nos Trilhos da Raposa


I PASSEIO PEDESTRE

11 de Abril de 2010


CAMINHAR PELA PROTECÇÃO DOS MOINHOS


O Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda comemora o Dia Mundial dos Moinhos.



O Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda, em parceria com o Grupo de Cantares do Planalto de S. Mamede, promove um passeio pedestre no próximo dia 11 de Abril, pelos trilhos do Planalto de S. Mamede, como forma de comemorar do Dia Mundial dos Moinhos que se assinala no dia 7 de Abril.

Será o I PASSEIO PEDESTRE "NOS TRILHOS DA RAPOSA” e, tal como o nome indica, consistirá num passeio a pé, cujo percurso inclui parte da já conhecida Rota dos Moinhos, passando ainda por um outro novo percurso denominado de Trilho das Raposas, com uma duração que rondará as duas horas e meia.

O programa prevê que os participantes se encontrem no largo das Grutas da Moeda pelas 09.00 horas, a partir de onde serão transportados de autocarro até à conhecida aldeia de Pia do Urso.

Aqui terá início o passeio pela serra, onde, para além de se poderem deslumbrar com as magnificas paisagens, os caminheiros farão uma visita aos Moinhos existentes ao longo do percurso. Este passeio pedestre conta com inúmeras surpresas, que a organização mantém nos segredos dos deuses, e termina no largo das Grutas da Moeda, onde será servido um almoço típico.

O programa do I PASSEIO PEDESTRE não fica por aqui. Inclui também uma visita guiada às belíssimas Grutas da Moeda e ao Centro de Interpretação Científico-Ambiental.

Com a realização deste passeio pedestre, os organizadores pretendem não apenas possibilitar um dia diferente a todos os amantes das caminhadas, mas também chamar a atenção da comunidade local para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais, de forma a motivar e coordenar vontades e esforços de proprietários, organizações associativas, Autarquias locais, Museus, investigadores, molinólogos, entusiastas e amigos dos moinhos.

Para participar nesta iniciativa basta inscrever-se através do e-mail info@grutasmoeda.com ou por telefone (244 703 838) ou telemóvel (919 741 212). O custo por pessoa é de 12,50 €, podendo ainda participar as crianças com mais de 8 anos, mediante o pagamento de 10 €.

Os pais que tenham crianças com idade inferior a 8 anos e queiram participar no evento, podem deixar as crianças no OFICINA DA CRIATIVIDADE. Este é um espaço onde as crianças mais pequenas ficarão em segurança, acompanhadas por animadoras e onde terão oportunidade de desenvolver inúmeras actividades lúdicas. Os interessados em usufruir deste serviço gratuito, devem fazê-lo no acto da sua inscrição.

Outras informações, contactar: mariete.ferreira@grutasmoeda.com

Inscrições até 09.04.2010 (hoje).

Link para o Cartaz - AQUI

Coisas boas para geopedrados




NOTA: quem é que não se lembra desta música, tão dançável e que já anteriormente publicámos aqui no Blog, que nos recorda os bons e velhos anos oitenta...?!? Penso que inclusive realizaram um anúncio com esta música, não me recordo de quê...

Workshop sobre Dendocronologia

I Workshop de Dendocronologia e Arqueologia da Paisagem

15 e 16 de Maio de 2010, entre as 10.00 e as 18.00 horas

LOCAIS: Biblioteca da Associação Leonel Trindade - Sociedade de História Natural e Visita de Campo

Formador: Gerardo Vidal

Preço: 45€ (sócios) / 65 € (não sócios) - 10 a 14 participantes



(clicar para aumentar)

A dendrocronologia representa, hoje em dia, uma área do saber que desfruta de uma ampla e vastíssima gama de aplicações nas mais variadas áreas do saber. A dendrocronologia ou ciência que estuda e analisa, de variadíssimas formas, os anéis de crescimento das árvores adquiriu, ao longo de quase 90 anos de aplicações, uma relevância importantíssima no panorama científico internacional. Com métodos e técnicas mais ou menos simples, a dendrocronologia fornece um conjunto de informações bastante relevantes nos domínios da investigação paleoambiental, arqueologia, climatologia, história dos incêndios, hidrologia, avalanches, etc.

Em Portugal as aplicações da dendrocronologia são bastante escassas. Contudo, as aplicações plausíveis são bastante elevadas. O estudo e análise do crescimento dos anéis das árvores permitem colocar em evidência um vastíssimo leque de informações que se encontram no interior das espécies e que, de maneira geral, foram acumuladas ao longo dos tempos. Alguns estudos mais recentes no Alentejo (Gonçalves, 2007/2008) colocaram em evidência algumas das aplicações desta área do saber.

O presente Workshop pretende dar a conhecer uma parte importante desta área do saber. A organização do curso compreende uma parte teórica, uma parte prática e uma apresentação sobre os resultados do workshop sob a forma de artigo. A abordagem dada ao workshop terá também uma componente mais teórica sobre a paisagem e as inúmeras abordagens realizadas pelo Homem, como refere o título do workshop - Dendocronologia e Arqueologia da Paisagem.

Inscrições aqui
Para mais informações contactar educacao@alt-shn.org


PROGRAMA


O curso comporta uma componente teórica, com 7 horas lectivas, e uma componente prática de 7 horas distribuídas em 3 horas de campo e 4 horas de laboratório. O programa do curso desenvolve-se da seguinte forma:

1.ª Parte (Componente Teórica)
  • O que é a dendrocronologia?
  • Resenha histórica
  • Fundamentos e leis
  • Métodos e materiais
  • Aplicações práticas
  • Metodologias de análise
  • Dendrocronologia e paisagem
  • O Homem, as árvores, a madeira e a paisagem
  • A paisagem e o Homem

2.ª Parte (Componente Prática)
  • Materiais e metodologia (Campo)
  • Como utilizar o trado de incremento (Campo)
  • Obtenção das amostras e acondicionamento (Campo)
  • Saída de campo e recolha de amostras em Pinus pinea L. (Campo)
  • Recolha de amostras e condicionamento (Campo)
  • Preparação das amostras (Laboratório)
  • Digitalização das amostras (Laboratório)
  • Utilização de Software e medição (Laboratório)
  • Análise dos dados (Laboratório)
  • Aplicações (Laboratório)
  • Resultados obtidos e Discussão (Laboratório)
  • Preparação de texto (e-mail) (Laboratório)

quinta-feira, abril 08, 2010

A propósito do novo Estatuto do Aluno que certas almas caridosas nos querem impingir


Hoje Sinto-Me Um Empedernido Conservador De Direita

Anote-se que subscrevi aquele documento que apelava a uma união dos partidos de esquerda para uma maioria governativa.

Mas depois dá-me um ataque de urticária dos grandes quando leio estas coisas que, se no plano dos princípios é difícil atacar, nas consequências práticas levou ao estado em que estamos.

Alguém informe o Bloco e o PCP que o fascismo já acabou e que este tipo de atitude complacente e benevolente resulta do pior dos preconceitos: a de que os pobrezinhos é que são perigosos. No fundo, pensam o mesmo que os vitorianos, só que em pleno século XXI, só que apontam o dedo aos outros. Parece que não percebem que o argumento é reversível.

E eu estou farto, mas mesmo farto, que certas medidas sejam recusadas, mitigadas ou transfiguradas só porque surgem do quadrante político oposto. peçam lá aos irmãos Portas para se entenderem a este respeito e, pelo caminho, respeitem as escolas, os alunos, os funcionários e, já agora, os professores.

A violência na escola e a cruzada da direita

Afinal, parece que as ocorrências de agressão em contexto escolar – a professores, funcionários, alunos – diminuíram: à volta de 1.000 e longe das 1.656 registadas em 2007-2008. Os números poderão esconder ainda o medo, o silêncio cúmplice ou a indiferença, mas não deixam de ser uma chapada no frenesim autoritário que tem tomado conta do discurso sobre a escola, e que só serve a direita.

O medo de retaliação de uma criança agredida por outra, o medo de um professor de ver o carro riscado, o silêncio de um professor ou professora, vítima de violência psicológica por outro/s professor/es, ou perante a agressão, física ou psicológica de um aluno a outro, que viu ou ouviu e fez de conta que não viu nem ouviu, a indiferença de quem devia ter punido e achou que a coisa passava. Tudo isto é intolerável. É contra o medo e o silêncio que se exige o máximo às escolas, que só podem ser espaços contra a violência, com tolerância zero à indiferença e à cumplicidade. É punição e identificação clara dos agressores, sejam eles quem forem, porque a comunidade deve saber o que fizeram.

Mas estas exigências são o contrário da verborreia autoritária, e a escola pública não pode ser indiferente nem cúmplice perante a cavalgada da paranóia securitária e do policiamento do CDS, que acha que a “indisciplina” é coisa de pobres – quando os estudos dizem que não tem classe social.

Intervir de forma integrada

O PCP discorda que os problemas da violência e do insucesso escolar sejam encarados a partir da estreita visão do «securitarismo e do autoritarismo», defendendo, pelo contrário, uma intervenção «estruturada e integrada» que tenha em conta a realidade económica e social.

Só esta perspectiva pode «construir uma escola mais democrática e inclusiva», sustentou a deputada comunista Rita Rato, distanciando-se de PS, PSD e CDS/PP, a quem acusou igualmente de serem protagonistas ou apoiantes de uma política de crescente desresponsabilização do Estado. O que, aliás, lembrou, ainda há bem pouco tempo voltou a ficar demonstrado no Orçamento do Estado, com a aprovação por aqueles partidos da quebra de investimento público na educação, do congelamento de prestações sociais ou da redução do número de trabalhadores da administração pública (regra da entrada de um pela saída de dois), em prejuízo da qualidade dos serviços prestados à população.

E o mais curioso é que esta posição fortemente ideológica, desligada do quotidiano das escolas, não é partilhada pela maior parte dos docentes que eu conheço serem destes partidos. O que significa que a posição dos deputados do Bloco e do PCP no Parlamento será ditada por tácticas políticas e preconceitos ideológicos, a que é estranho o interesse da Escola Pública que tanto dizem defender.

Que de uma vez por todas se entenda que sancionar comportamentos agressivos e de desrespeito evidente não é excluir, rejeitar.

in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote

Conferência - Litoral: Problemas e Potencialidades

A Oikos - Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria vai realizar, nos dias 16 e 17 de Abril de 2010, na Galeria Municipal da Marinha Grande, a Conferência "Litoral: Problemas e Potencialidades" cujo programa e cartaz colocámos neste post.


Tem um excelente programa, com nomes conhecidos, conteúdos muito actuais, uma saída de campo e, sobretudo, é de graça... É pena não ser toda ao fim-de-semana, pois há quem trabalhe à sexta (eu, por acaso, tenho o dia todo com aulas e no sábado estou de serviço nos Regionais de Xadrez do Desporto Escolar, que se realizam nesses mesmos dias na Marinha Grande...).

Se puderes, participa e divulga...!


(Clicar para aumentar)


NOTA: os dados principais da Conferência, para quem quiser ler ou imprimir:

OBJECTIVOS
  • Compreender a importância dos recursos do litoral, analisar as suas potencialidades e fragilidades, detectar disfunções no seu uso em geral e na região em particular;
  • Reflectir sobre a importância dos recursos do litoral e conhecer, analisar e divulgar as políticas e estratégias para o seu uso sustentado;
  • Discutir os instrumentos de planeamento e gestão do litoral, buscando uma maior responsabilização dos beneficiários e a recuperação dos ecossistemas que lhe estão associados;
  • Promover a cooperação entre entidades públicas e privadas na definição de novos modelos de desenvolvimento e estratégias de abordagem à problemática da conservação dos recursos associados ao litoral;
  • Sensibilizar e incentivar todos os agentes (poderes central, regional e local, agentes económicos, ONGA's e outras ONG's, estabelecimentos de todos os graus de ensino e população em geral) para as temáticas em análise, sua relevância estratégica, económica, social e ambiental.
PROGRAMA

Dia 16 de Abril, Sexta-Feira

MANHÃ
09.00 - Entrega de documentação
09.30 - SESSÃO DE ABERTURA
  • Presidente da Oikos
  • Presidente da C. M. Marinha Grande
  • Governador Civil do Distrito de Leiria
  • Secretário de Estado do Ambiente

10.00 - PAINEL A: CARACTERIZAÇÃO E PROBLEMAS DO LITORAL
“Litoral: Espelho da Sociedade - Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades” - Alveirinho Dias (CIMA - Centro de Investigação Marinha e Ambiental)
“Litoral Regional - Um Retrato Ambiental” - Mário Oliveira (OIKOS)

Intervalo para café

“Cetáceos no Litoral de Alcobaça: Dos Arrojamentos à Investigação” - Sofia Quaresma (Câmara Municipal de Alcobaça)
“Os Sistemas de Informação Aplicados à Gestão do Litoral” - António Mota Lopes (Instituto Geográfico Português)

12.30 - DEBATE
Moderador: Jorge Dinis (FCT - Universidade de Coimbra)


TARDE

14.30 - PAINEL B: POLÍTICAS, ESTRATÉGIAS E POTENCIALIDADES

“Estratégia Nacional para a Gestão Integrada da Zona Costeira” - Paulo Machado (Instituto Nacional da Água)
“Litoral e Áreas Protegidas” - Teresa Leonardo (Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade)
“Os Desafios do Turismo na Zona Costeira” - José Carlos Ferreira (FCT - Universidade Nova de Lisboa)

Intervalo para café

“Avaliação Ambiental Estratégica para a Gestão do Litoral: O Caso de Estudo de Tróia” - João Joanaz de Melo (FCT - Universidade Nova de Lisboa)
“Litoral de Gaia - Problemas e suas potencialidades” - Henrique Nepomuceno (Parque Biológico de Gaia)

DEBATE
Moderador: Nuno Carvalho (Oikos)


Dia 17 de Abril, Sábado

09.00 / 13.00 - SAÍDA DE CAMPO

Mais um sismo forte sem consequências



Indonésia: Levantado alerta de tsunami após sismo de magnitude 7,8 em Samatra

O alerta de tsunami depois do sismo de magnitude 7,8 que sacudiu hoje de madrugada a ilha de Samatra já foi levantado em toda a região, informaram as autoridades locais.

O alerta de tsunami depois do sismo de magnitude 7,8 que sacudiu hoje de madrugada a ilha de Samatra já foi levantado em toda a região, informaram as autoridades locais.

Relativamente ao sismo, as autoridades indonésias referiram não ter recebido informações de danos dignos de registo em Sinabang.

"Os nossos polícias nada viram digno de registo", disse o chefe da polícia local, Dedi Junaidi, à cadeia de televisão MetroTV.




NOTA: para saber mais podem consultar a página do USGS dedicada a este sismo, onde a magnitude foi entretanto revista para um valor de 7,7 - AQUI.

Egito Gonçalves nasceu há 90 anos

José Egito de Oliveira Gonçalves (Matosinhos, 8 de Abril de 1920 - Porto, 29 de Janeiro de 2001), mais conhecido por Egito Gonçalves, foi um poeta, editor e tradutor. Publicou os primeiros livros na década de 1950. Teve como actividade profissional a administração de uma editora. A sua intensa actividade de divulgação cultural e literária concretizou-se, a partir dos anos 50, na fundação e/ou direcção de diversas revistas literárias, como A Serpente (1951), Árvore (1952-54), Notícias do Bloqueio (1957-61), Plano (1965-68, publicada pelo Cineclube do Porto) e Limiar. Em 1977 foi-lhe atribuído o Prémio de Tradução Calouste Gulbenkian, da Academia das Ciências de Lisboa pela selecção de Poemas da Resistência Chilena e, em 1985, recebeu o Prémio Internacional Nicola Vaptzarov, da União de Escritores Búlgaros. Em 1995 obteve o Prémio de Poesia do Pen Clube, o Prémio Eça de Queirós e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com o livro E No Entanto Move-se. A sua obra encontra-se traduzida em francês, polaco, búlgaro, inglês, turco, romeno, catalão e castelhano.



Tudo Vai Bem, Amor!...

Tudo vai bem, amor! Aqui estamos longe!
Aqui malogra-se a abordagem dos terrores,
ninguém descarna o sonho ou a esperança,
não há fantasmas de espingarda ao ombro,
ninguém agoniza chicoteado pelas sombras...
Aqui não há ditadores nem guilhotinam os oráculos,
ninguém encobre estrelas com areia,
não cortam com navalhas os seios das mulheres,
não se incendeiam ghetos com corpos de crianças:
é tudo útil, simples, como um campo de trigo
- a Esfinge é um animal de pedra muito gasta.
Os poetas podem passear nas ruas; a paz
não é uma aranha sobre terra árida.
O sono não se povoa de estátuas de ameaça,
o amor não se faz de coração crispado:
o leito do amor é a simples terra nua.

in O Vagabundo Decepado - Egito Gonçalves

Música dos anos oitenta para geopedrados


quarta-feira, abril 07, 2010

Formação - Gruta do Carvão


No dia 17 de Abril de 2010 (sábado) decorrerá uma acção de formação para habilitação de novos guias e monitores de visitas à Gruta do Carvão.

Esta iniciativa decorrerá com formação teórica (09.30 às 12.30 horas) e formação prática (14.00 às 18.00 horas) com visita aos troços da Rua de Lisboa e da Rua do Paim da referida cavidade vulcânica.

Esta actividade é aberta a todos os interessados, que devem, no entanto, efectuar inscrição (grutadocarvao@amigosdosacores.pt).



NOTA: há que dar os parabéns ao Amigos dos Açores - Associação Ecológica por mais esta iniciativa...

Comboios e Dinossáurios


No trilho dos Dinossáurios – Castelo Branco

Os dinossáurios invadem o Geopark: Esqueletos, crânios de dinossauros, ovos, ninhos e ovos com embriões, garras e dentes vão invadir o Geopark Naturtejo, numa actividade que esta instituição promove em Castelo Branco e que é a maior exposição itinerante de Dinossáurios do Mundo.

A exposição decorre de 27 de Março a 30 de Outubro de 2010, estando aberta todos os dias entre as 10.00 e as 19.00 horas.

A CP tem um pacote especial para os fins-de-semana que inclui o transporte de comboio, o transfer entre a estação de Castelo Branco e o Centro de Exposições do Nercab e ainda a visita à exposição, à venda nas bilheteiras do serviço Longo Curso e Regional.

Este pacote é válido também durante a semana para grupos.

Consulte os horários dos comboios com transfer - AQUI.

Para pedidos de informação e preços envie um e-mail para gruposlbrj@cp.pt ou contacte através dos telefones 249 132 752 ou 919 558 443.

Para mais informações sobre a exposição sugere-se ainda a consulta ao site oficial.

Dia Nacional dos Moinhos

Uma velha música para celebrar a data...


Ravi Shankar - 90 anos!

Pandit Ravi Shankar (Ghazipur, 7 de Abril de 1920) é um famoso músico indiano.

Começou a sua carreira como bailarino na companhia do irmão Uday Shankar. Aos 18 anos iniciou os seus estudos de sitar, tendo sido discípulo de Baba Allauddin Khan. Famoso em todo o mundo, tocou no Woodstock junto com grandes mestres da música como Janis Joplin, e Jefferson Airplane. É também o pai de Norah Jones, famosa artista contemporânea de jazz e de Anoushka Shankar, a quem ensinou a arte do sitar. Teve grande influência na fase psicodélica dos Beatles, e após o fim da banda, gravou um disco produzido por George Harrison, o "Chants of India".

in Wikipédia



terça-feira, abril 06, 2010

Música actual para desanuviar



Owl City - Fireflies

You would not believe your eyes
If ten million fireflies
Lit up the world as I fell asleep

'Cause they'd fill the open air
And leave teardrops everywhere
You'd think me rude
But I would just stand and stare

I'd like to make myself believe
That planet Earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay
Awake when I'm asleep
'Cause everything is never as it seems

'Cause I'd get a thousand hugs
From ten thousand lightning bugs
As they tried to teach me how to dance

A foxtrot above my head
A sock hop beneath my bed
A disco ball is just hanging by a thread

I'd like to make myself believe
That planet Earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay
Awake when I'm asleep
'Cause everything is never as it seems
When I fall asleep

Leave my door open just a crack
(Please take me away from here)
'Cause I feel like such an insomniac
(Please take me away from here)
Why do I tire of counting sheep
(Please take me away from here)
When I'm far too tired to fall asleep

To ten million fireflies
I'm weird 'cause I hate goodbyes
I got misty eyes as they said farewell

But I'll know where several are
If my dreams get real bizarre
'Cause I saved a few and I keep them in a jar

I'd like to make myself believe
That planet Earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay
Awake when I'm asleep
'Cause everything is never as it seems
When I fall asleep

I'd like to make myself believe
That planet Earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay
Awake when I'm asleep
'Cause everything is never as it seems
When I fall asleep

I'd like to make myself believe
That planet earth turns slowly
It's hard to say that I'd rather stay
Awake when I'm asleep
Because my dreams are bursting at the seams

Dia Nacional dos Moinhos e Moinhos Abertos 2010 - locais abertos ao público


A pedido de diversos leitores, aqui fica um link para a listagem de actividades, datas e moinhos visitáveis em 07.04.2010 (quarta-feira) e 10/11.04.2010 (sábado e domingo próximos) - ver AQUI.

Há imensos locais, embora se note a ausência de certos distritos/regiões e de certos locais emblemáticos da molinologia. Por exemplo, nos Açores, há apenas actividades em S. Jorge e Santa Maria e este ano, no distrito da Guarda, não há nenhuma actividade...


Música dos anos oitenta para geopedrados


Andrada e Silva morreu há 172 anos

José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1763Niterói, 6 de Abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência".




NOTA: para os geólogos portugueses Andrada e Silva é um geólogo e mineralogista luso-brasileiro, o nosso mais famoso mineralogista, com imensas descoberta na área e a quem foi dedicado o livro que deu origem à ainda actual classificação dos minerais...

segunda-feira, abril 05, 2010

Petição - Ajustes Directos da Parque Escolar

Ajustes Directos da Parque Escolar

Ao Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República:

A Parque Escolar E.P.E. é uma empresa pública que “tem por objecto o planeamento, gestão, desenvolvimento e execução do programa de modernização da rede pública de escolas secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação.”. (cit.)

Desde a data da sua criação, a 21 de Fevereiro de 2007, beneficia de um regime de excepção na celebração de contratos de empreitada de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços; concedido pelos seus estatutos fundadores, DL 41/2007, prorrogado pelo DL 25/2008 de 20 de Fevereiro, posteriormente pelo DL 34/2009 de 6 de Fevereiro e já no decorrer do corrente ano de 2010 pelo DL aprovado em Conselho de Ministros a 21 de Janeiro.

O referido regime de excepção permite o recurso aos procedimentos de negociação, consulta prévia ou ajuste directo como possíveis na formação dos contratos, desde que esteja salvaguardado o “cumprimento dos princípios gerais da livre concorrência, transparência e boa gestão, designadamente a fundamentação das decisões tomadas” . (cit.)

Cumulativamente estipula a publicação obrigatória no portal da Internet dedicado aos Contratos Públicos, daqueles que forem realizados na sequência de ajuste directo ao abrigo deste regime de excepção; sendo esta, condição de eficácia do respectivo contrato. Refere ainda a necessidade de convite a pelo menos três entidades distintas para apresentação de propostas.

A Parque Escolar E.P.E., ao arrepio das mais elementares regras da transparência e da boa regulação profissional, tem ignorado estas disposições e subvertido a excepcionalidade concedida. A consecutiva repetição na escolha das equipas projectistas é flagrante, tendo vários gabinetes de arquitectura sido contemplados com projectos para 3, 4, 5 e 6 escolas.

Como exemplo extremo desta conduta a Parque Escolar E.P.E. entregou os projectos de 11 escolas à mesma equipa projectista.

O gasto discricionário dos dinheiros públicos, num programa de requalificação de 2500 milhões de euros envolvendo 332 escolas, não é próprio do recomendável acesso democrático à encomenda pública e a blindagem no acesso à informação sobre os vários procedimentos inviabiliza o necessário escrutínio público.

O obscurantismo com que tem sido governado o processo de obras públicas que mais verbas tem movimentado nos últimos anos, a total ausência de critérios públicos e transparentes nas escolhas das empresas objecto de adjudicações directas, a progressiva constatação de problemas nas obras concluídas e, sobretudo, a defesa do interesse público motiva os abaixo-assinado a solicitar à Assembleia da República que delibere:

1. A revogação do estatuto de excepcionalidade de contratação utilizado pela Parque Escolar E.P.E., passando todas as contratações a ser regidas pelas disposições constantes do Código dos Contratos Públicos, como as demais entidades públicas;

2. Propor ao governo a exoneração dos actuais membros do Conselho de Administração da Parque Escolar E.P.E., e a nomeação de novos membros de reconhecido mérito profissional e académico, como garante de condução de um processo transparente, participado e veloz;

3. Solicitar ao Tribunal de Contas a abertura de um procedimento de auditoria à Parque Escolar E.P.E. ao abrigo do Art. 55º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto (Lei de organização e processo do Tribunal de Contas).